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INTRODUÇÃO:
1 - Método – VODDER
2 – Sistema Imunológico – Sistema Linfático
3 – Elementos da Drenagem Linfática:
a)Linfa
b)Capilares linfáticos
c)Nodos (gânglios) linfáticos
d)Movimento da linfa
e)Estiramento e contração
f)Pressão externa e interna
g)Ação manipuladora
h)Ação reflexa
i)Peristaltismo
j)Sucção
k)Pressão
l)Direção (trajeto) – condução
m)Velocidade
n)Tempo-benefício
o)Indicações e contra-indicações
p)Manobras
q)Conclusão final
Dr. Emil Vodder nasceu na Dinamarca em 20 de fevereiro de 1886. Estudou quatro anos de
medicina, sociologia e fez doutorado de filosofia na faculdade de Filosofia e Letras de
Bruxelas em 1928.
Dr. Emil Vodder(1886 – 1986) atribuía à linfa a função de nutrição e regeneração dos
tecidos do corpo.
O método da Drenagem Linfática Manual Vodder foi difundindo pela Europa conseguindo
muitos adeptos da técnica.
Albert Leduc ficou curioso pelo assunto abordado no curso, porém achou um pouco
empírico sem bases científicas e fundamentação de pesquisas clínicas e apoio acadêmico.
Leduc Doutor Instrutor Físico (Physique Docteur Agrege = PhD) da Universidade de
Bruxelas (Universite Libre de Bruxelles), passou a estudar o método.
Bibliografia:
Depoimento do Profº Albert Leduc traduzido por: Anne Marie Vaillant – Newman
Serviço Nuclear da Medicina - CHJ Brascops Bruxelas-Bélgica.
Asociación Para La Promoción Del Linfodrenaje Manual Vodder
www.vodder.com
SISTEMA IMUNOLÓGICO
Os linfócitos B e T tem uma célula –mãe – comum célula primitiva da medula óssea
vermelha. A diferenciação da célula T, isto é, a transformação de células precursoras em
células T maduras é realizada no timo. Ocorre durante o desenvolvimento embriológico e
na primeira infância. O local de diferenciação da célula B é desconhecido em humanos,
porém presume-se que ocorra no equivalente à bolsa de Fabricius - célula B dos pássaros
As células B e T são encontradas na linfa em variadas regiões, tecido linfóide difuso,
especialmente nos tratos digestivos e respiratórios. Os linfócitos estão presente em maior
número nos linfonodos. O papel do Timo na imunidade termina quando a maturação de
células T é completada.
SISTEMA LINFÁTICO
LINFA
Líquido intersticial considerada similar ao plasma sangüíneo, proveniente do trânsito
realizado, através das paredes dos capilares sangüíneos. Circula pelos vasos linfáticos,
mistura-se no sangue no nível da união da veia jugular interna com a veia subclávia
esquerda em nível da confluência das veias subclávia e jugular interna direita. Sua
composição é similar ao plasma, variando de acordo com a procedência. Composta de
produtos do catabolismo celular e intersticial, às vezes hemácias, microrganismos vivos,
linfócitos, gases (CO2 e O2), células, gorduras e proteínas em diferentes quantidades,
dependo da região do organismo.
A linfa altera sua cor à medida que vai subindo via membros inferiores, na região
abdominal mistura-se com o quimo intestinal, aumentando sua quantidade de gordura e
mudando de coloração.
A linfa contém fibriogênio e protombina, é capaz de coagular, ainda que com maior
lentidão que o sangue, carecendo de substâncias tromboplásticas de origem plaquetária.
Produz a coagulação intravascular, quando a linfa entra em contato com células necrosadas
ou quando coexistem as estases linfáticas e uma infecção bacteriana. O trombo linfático
provoca uma vasodilatação dos capilares sangüíneo circulantes, que é característica da
trombose infecciosa intracelular, dando lugar a uma congestão em forma linear das
linfagites tronculares ou extensa placa na erisipela.
CAPILARES LINFÁTICOS
As paredes dos capilares linfáticos são formadas por células endoteliais, sobrepostas em
forma de escamas, o que possibilita a formação de inúmeras válvulas. Suas extremidades
são afuniladas semelhantes a dedos de luvas. As válvulas se abrem devido à pressão
exercida pelas proteínas no interstício. O aumento do conteúdo da linfa dentro dos capilares
provoca distensão dos mesmos e fechamento das válvulas. Estes pequenos vasos recolhem
a linfa por osmose.
O linfedema, obstrução generalizada dos vasos linfáticos provoca alterações nos vasos,
ocasionada pela celulite (lipodistrofia ginóide), erisipela, estase venosa crônica e lesão
tecidual local.
A drenagem linfática natural inadequada pode levar a um acúmulo excessivo de líquido no
espaço intersticial, uma condição chamada edema. Alguns linfedemas (edemas resultantes
de drenagem linfática deficiente) podem causar grandes deformidades. Um exemplo é a
elefantíase, um linfedema específico resultante de bloqueio dos vasos linfáticos; o bloqueio
segue a invasão por parasita nematódeo (filaria).
São formações que se dispõem ao longo dos vasos do sistema linfático, existem
aproximadamente 600 a 700 nodos no organismo, com tamanhos variados, desde uma
cabeça de alfinete até de uma azeitona, agrupados em cadeias no corpo. As principais
cadeias são: cervical, axilar, fossa oli-craniana, ducto torácico, pré-aórtico, inguinal e
losango poplíteo. Tem por função purificar a linfa, formar linfócitos, também aprisiona
agentes patogênicos ou células estranhas (processo pode formar ínguas) e são verdadeiros
laboratórios produzindo defesas na forma de linfócitos e anti-corpos.
Os germes e resíduos sólidos são destruídos pelas células dos gânglios. Os nodos exercem
função protetora ao reterem temporariamente células cancerosas.
Os gânglios possuem em seu interior septos conjuntivos que os dividem em lobos, porção
cortical localizada na periferia como uma casca e porção medular que fica centralizada em
seu interior.
Os vasos aferentes entram no interior do gânglio, são mais numerosos e finos do que os que
saem (vasos eferentes). A linfa ao chegar ao gânglio percorre os seios linfáticos, cavidades
preenchidas por fibras reticulares, que retiram as impurezas e adicionam a linfa os
linfócitos recém produzidos no linfonodo.
MOVIMENTO DA LINFA
O trajeto da linfa é realizado de forma lenta se comparado com o sangue, seu trânsito
venoso realiza-se como conseqüência de diversos fatores:
MECANISMOS DE AÇÃO
A formação da linfa nova por pressão interna ou externa nos interstícios celulares empurra
a linfa anterior para frente.
A linfa que vem ao coração procede de todas as partes do corpo, desde as mais profundas as
periféricas (camadas da pele e tecido adiposo). Na drenagem linfática manual procura-se
atuar nos tecidos mais periféricos forçando, por pressão, seus líquidos, intracelular e
intersticial, ao tornarem-se linfa acabaram impulsionando a linfa dos vasos mais profundos.
Sendo assim, a drenagem deverá de ser "suave" o suficiente para não interferir no tecido
muscular e sistema venoso, mas com pressão suficiente para manipular os líquidos dos
tecidos superficiais, espremendo-os para que se forme linfa que será recolhida pelos
capilares e conduzida para os vasos profundos. Observem que a linfa formada pela pressão
nos tecidos superficiais é recolhida e levada para os vasos mais profundos. Isto significa
que a direção da linfa superficial é a de "aprofundamento". Se considerarmos as vias
linfáticas como componentes da circulação de retorno usadas para "esvaziar" o interstício
celular de "macro-moléculas" que não conseguiram sair pelas vênulas, deveríamos fazê-la
no sentido de colaborar com esta circulação.
VELOCIDADE E REABSORÇÃO
Velocidade deve ser lenta, porém, há ocasiões em que a linfa se movimenta com maior
rapidez (uma pessoa em atividade física deve processar mais linfa do que em repouso).
MANOBRAS
Rotação
Bombeamento
Efleuragem
Concha
Passo de ganso
Rotação em fuso
Pinçar a pele com o dedo polegar e os quatro dedos restantes. O movimento nasce no
punho, os dedos permanecem relaxados sobre a pele. O deslocamento acontece em
movimentos elípticos.
Ritmo – deve ser monótono (lento), cada círculo deve completa-se em um minuto
totalizando cinco movimentos no mesmo local.
OBS: Realizar a manobra na região proximal, passando após seu término integral para a
região distal.
TEMPO-BENEFÍCIO
Atuação de maneira minuciosa, no tecido cutâneo onde estão as glândulas sudoríparas que
tem por função, além de resfriar o corpo, livrá-lo de impurezas, as manobras de pressão
fazem com que estas impurezas que sairiam na forma de sudorese retornem à circulação,
primeiro linfática e depois sangüínea.
A força da gravidade pode ser usada para auxiliar o mecanismo da drenagem linfática
manual, os pés elevados e apoiados em um rolinho.
CONTRA INDICAÇÕES
1 - Tumores malignos
2 – Distúrbios e afecções imunitárias
3 – Infecções agudas e febre
4 – Flebites, trombose e tromboflebites
5 – Acidentes cardíacos recentes, angina e infarto
6 – Distúrbios tireoidianos ( hipertireoidismo) e outros
CONCLUSÃO FINAL
A drenagem linfática deverá ser lenta para influenciar o sistema nervoso autônomo
parassimpático (atividades autônomas de distensão). Na manobra por respiração profunda,
pressionar na expiração. Ao iniciar e finalizar a drenagem o cliente deverá beber um copo
de água de 200ml. A utilização da água antes e depois agiliza a limpeza do sangue pelos
rins, favorecendo o sistema urinário.
A respiração profunda tem boa atuação na cisterna de quilo – ampola de Pequet, sugando a
linfa abdominal para o ângulo venoso, através do ducto torácico, possibilitando a força da
gravidade.
Os movimentos de contrações “rítmicas” dos vasos linfáticos são regulados pelo sistema
nervoso autônomo e ocorrem de 5 a 10 vezes por minuto.