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1.

Sequências numéricas

1.1 Definição da sequência e exemplos


Definição 1.1.1 Se ao cado numero natural n corresponde um numero real xn , assim dizemos
que
x1 , x2 , x3 , . . . , xn . . .
formam uma sequência.

n
 Exemplo 1.1 Considere uma sequencia xn = . Neste caso temos
n+1
 ∞
n
,
n + 1 n=1
ou  
1 2 3
, , ,... .
2 3 4

 Exemplo 1.2 Ache uma formula para o termo geral xn da sequência


 
3 −4 5 −6
, , , ... .
5 25 125 625
an
Solução. Seja xn = . É obvio que bn = 5n e
bn
a1 = 1 + 2, a2 = −(2 + 2), a3 = 3 + 2, a4 = −(4 + 2), . . .
ou seja an = (−1)n+1 (n + 2). Assim temos
(−1)n+1 (n + 2)
xn = .
5n
;-)
10 Chapter 1. Sequências numéricas

 Exemplo 1.3 Seja {sn } com sn = ∑nk=0 bt k , onde t 6= 0, 1, b 6= 0. Mostre que

1 − t n+1
sn = b .
1−t
Solução. Termo geral sn tem forma

sn = b ( 1 + t + t 2 + · · · + t n ) ,

assim
sn · t = b(t + t 2 + t 3 + · · · + t n+1 ).
Ou seja
sn − sn · t = sn (1 − t ) = b(1 − t n+1 ).
1 − t n+1
Portanto sn = b . ;-)
1−t

1.2 Limites

1
 Exemplo 1.4 1) Seja xn = n . Olhando a posição geral dos elementos é obvio que o termo xn
2
aproxima 0 (tende ao 0) quando n é suficialmente grande.
(−1)n
2) Seja xn = 1 + . Assim, temos
n+1
1 1 1 4 1 3 1 6
x1 = 1 − = , x2 = 1 + = , x3 = 1 − = , x4 = 1 + = .
2 2 3 3 4 4 5 5
Continuando as contas conferimos que xn aproxima ou tende ao 1.

Definição 1.2.1 • Dizemos que uma sequência {xn } tem o limite L ∈ R se para todo ε > 0
existe n0 ∈ N tal que |xn − L| < ε para n > n0 . Neste caso escrevemos limn→∞ xn = L ou
xn → L.
• Se limn→∞ xn existe, {xn } é dita convergente, caso contrário divergente.
• limn→∞ xn = ±∞ se e só se para todo ε > 0 existe n0 ∈ N tal que xn > ε (ou xn < −ε) para
todo n > n0 . Neste caso diremos que {xn } diverge para ±∞.

Obs
1) limn→∞ xn = L se e só se xn ficam na ε-vizinhança do L a partir do numero n0 + 1.
2) limn→∞ xn = ∞ se e só se xn ficam ao lado direto do ε a partir do numero n0 + 1.

Teorema 1.2.1 Se o limite limn→∞ xn existe, ele é unico!


1.3 Propriedades dos limites 11
1
 Exemplo 1.5 1) Seja xn = . Mostremos que
5n
1
lim xn = lim = 0.
n→∞ n→∞ 5n

1 1
De fato, | n − 0| < ε ou n < ε para n > log 1 ε.
5 5 5
2) Se xn = en , assim limn→∞ xn = ∞, pois en > ε para n > ln ε.

Definição 1.2.2 Seja {xn } uma sequência. Uma subsequência de {xn } é uma nova sequência
{xnk }∞
k=1 , onde n1 ≥ 1 e nk+1 > nk .

(−1)n
 Exemplo 1.6 Seja xn = . Assim os elementos
n+1
1
x2k =
2k + 1

formam uma subsequência de {xn } de todos termos positivos. Por outro lado os elementos

−1
x2k−1 =
2k
formam uma subsequência de {xn } de todos termos negativos.

Teorema 1.2.2 Se limn→∞ xn = L assim limk→∞ xnk = L para qualquer subsequência {xnk } de
{xn }.

 Exemplo 1.7 Seja xn = cos(πn). Considerando os indices pares nk = 2k temos que xn =


k
cos(2πk) = 1, assim xnk → 1. Por outro lado considerando os indexes impares nk = 2k − 1 temos
que xnk = cos(2πk − π ) = −1, ou seja xnk → −1. Portanto tem duas subsequencias de {xn } que tem
limites diferentes. Assim, pelo Teorema 1.2.2, limn→∞ xn não existe.

1.3 Propriedades dos limites

Teorema 1.3.1 Seja f (x) : [q; ∞) → R uma função real (q ∈ N). Definamos uma sequência {xn }
com o termo geral dado por xn = f (n), n ≥ q. Se limx→∞ f (x) existe assim

lim xn = lim f (x).


n→∞ x→∞

(Isso vale no caso do limx→∞ f (x) = ∞ também).


12 Chapter 1. Sequências numéricas

Obs Contrario não vale!. Seja f (x) = sen(πx). Temos que sen(πn) → 0 (se n → ∞), mas o limite
1 π
limx→∞ f (x) não existe (pois f (2k + ) = sen(2π + ) = 1 → 1, se k → ∞).
2 2

 Exemplo 1.8 Calcule



n
lim n.
n→∞

Solução. Tem-se

n
1
lim n = lim n n .
n→∞ n→∞
1 1 √ 1
Seja f (x) = x x , assim xn = f (n) = n n . Pelo Teorema 1.3.1 obtemos limn→∞ n n = limx→∞ x x .
1 ln x
Observe que x x = e x . Pela Regra de L’Hopital:
1
ln x
lim = lim x = 0.
x→∞ x x→∞ 1

Assim,
1 ln x √
lim x x = lim e x = e0 = 1 = lim n
n.
x→∞ x→∞ n→∞

;-)

Obs Observe que não faz sentido aplicar regra de l’Hopital para as sequências numéricas!

Tem-se as seguintes propriedades dos limites.

Propriedades:
Sejam {xn } e {yn } duas sequências convergentes e c ∈ R. Assim:
1) limn→∞ (xn + yn ) = limn→∞ xn + limn→∞ yn ;
2) limn→∞ (c · xn ) = c · limn→∞ xn ;
3) limn→∞ (xn · yn ) = limn→∞ xn · limn→∞ yn ;
xn limn→∞ xn
4) limn→∞ = , se limn→∞ xn 6= 0.
yn limn→∞ yn

 Exemplo 1.9 1) Usando as propriedades acima obtemos:

1 3 1 3
2n5 + n3 − 3 2+ 2 − 5 limn→∞ (2 + 2 − 5 )
lim = lim n n = n n
n→∞ 8n5 − 2n4 + 1 n→∞ 2 1 2 1
8− + 5 limn→∞ (8 − + 5 )
n n n n
1 3
2 + limn→∞ 2 − limn→∞ 5
= n n = 1.
2 1 4
8 − limn→∞ + limn→∞ 5
n n
1.3 Propriedades dos limites 13

2)
√ √
2
p
4
(n2 − n4 − 1) · (n2 + n4 − 1) n4 − (n4 − 1)
lim (n − n − 1) = lim √ = lim √
n→∞ n→∞ (n2 + n4 − 1) n→∞ (n2 + n4 − 1)

1
= lim √ = 0.
n→∞ (n2 + n4 − 1)

3) Calcule limn→∞ ∑nk=1 bt k , se 0 < t < 1, b 6= 0.

Solução.
n n
1 − tn
∑ bt k = bt · ∑ t k = bt · 1−t
.
k =1 k =1

Como 0 < t < 1, limn→∞ tn = limx→∞ tx = 0, assim


n
1 − tn bt
lim
n→∞
∑ bt k = n→∞
lim (bt ·
1−t
)=
1−t
.
k =1

;-)

Teorema 1.3.2 — Teorema do Confronto. Se yn ≤ xn ≤ zn para n ≥ n0 e

lim yn = lim zn = L,
n→∞ n→∞

então
lim xn = L.
n→∞

Obs O Teorema 1.3.2 aplica-se quando o Teorema 1.3.1 não funciona.

Corolario 1.3.3 Se limn→∞ |xn | = 0, assim limn→∞ xn = 0.


Prova. De fato, −|xn | ≤ xn ≤ |xn |, assim pelo Teorema do Confronto, temos

lim |xn | = lim xn = 0.


n→∞ n→∞

(−1)n
 Exemplo 1.10 1) Calcule limn→∞ .
n
Solução. É facil ver que
(−1)n 1
lim |
| = lim = 0,
n→∞ n n→∞ n

(−1)n
assim, pelo Corolario 1.3.3, temos que limn→∞ = 0. ;-)
n
sen n
2) Calcule limn→∞ .
n
14 Chapter 1. Sequências numéricas

Solução. Temos
1 sen n 1
− ≤ ≤ .
n n n
1 sen n 1 1
Assim pensando yn = − , xn = − e zn = e observando que limn→∞ = 0 pelo
n n n n
Teorema 1.3.2 temos que
sen n
lim = 0.
n→∞ n
;-)
n!
3) Calcule limn→∞ n .
n
 
1·2·3·...·n 1 2·3·...·n 1
Solução. Seja xn = ≤ · ≤ , assim
n·n·n·...·n n n·n·...·n n
1
0 ≤ xn ≤ ,
n
e pelo Teorema 1.3.2
n!
lim = 0.
n→∞ nn
;-)

 Exemplo 1.11 Estude convergencia de {rn }, r ∈ R.

Solução. Vamos analizar todos casos possíveis:


a) Se r > 1, assim limn→∞ rn = limx→∞ rx = ∞.
b) Se 0 < r < 1, assim limn→∞ rn = limx→∞ rx = 0.
c) Se −1 < r < 0. Temos que
lim |rn | = lim |r|n = 0.
n→∞ n→∞
Assim pelo Corolario 1.3.3 lim rn
= 0 neste caso.
d) eja r < −1. Para indices pares n = 2k temos limk→∞ r2k = ∞. Para indices impares n = 2k + 1
temos limk→∞ r2k = −∞, assim {rn } diverge.
e) Seja r = 0, então limn→∞ rn = 0. Seja r = 1, então limn→∞ rn = 1. Se r = −1, assim {rn }
diverge (olhando termos com indices pares e ímpares).
Então: 

 ∞, r > 1,
1, r = 1,

lim rn =
n→∞ 
 0, |r| < 1,
diverge, r ≤ −1.

;-)

1.4 Video material complementar


Para aprofundar o conhecimento do tópico sugerimos assistir as seguintes aulas gravadas do prof.
Claudio Possani:
• Parte 1
• Parte 2
• Parte 3

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