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RETENTORES

INTRARRADICULARES
DE FIBRA DE VIDRO:
QUANDO, POR QUE E
COMO UTILIZÁ-LOS
Weider de Oliveira Silva
Raquel Francis Almeida
Pollyanna Santana
Gil Montenegro
Tarcisio Pinto

INTRODUÇÃO
Restaurações em dentes tratados endodonticamente, geralmente, quando comparadas a
dentes vitalizados, são procedimentos mais complexos. Isso ocorre por causa do grande
desgaste dentário, necessário para acessar a câmara pulpar. Nesses casos, é necessário rea-
lizar tratamentos buscando uma ancoragem intrarradicular com o objetivo de reter as peças
restauradoras.

| PRO-ODONTO PRÓTESE E DENTÍSTICA | CICLO 6 | VOLUME 3 | 9


OBJETIVOS
Ao final da leitura deste artigo, o leitor poderá:
§ avaliar o desuso atual dos retentores metálicos fundidos;
§ reconhecer subsídios para indicações e limitações dos retentores intrarradiculares de
fibra de vidro;
§ identificar e executar a técnica de preparo de conduto, assim como a cimentação dos
retentores intrarradiculares de fibra de vidro.

ESQUEMA CONCEITUAL
Histórico

Influência do remanescente dentário coronal

Retentor metálico fundido (personalizado)


Retentores intrarradiculares
Retentor de fibra de vidro

Diâmetro
Preparo do conduto
Comprimento

Tipos de sistemas adesivos

Tipos de cimentos

Técnica de cimentação

Caso clínico

Conclusão

10 RETENTORES INTRARRADICULARES DE FIBRA DE VIDRO: QUANDO, POR QUE E COMO TILIZÁ-LOS


HISTÓRICO
Durante anos, o retentor intrarradicular metálico fundido foi utilizado em reconstruções de
dentes tratados endodonticamente. A possibilidade de oxidação, a falta de estética e o alto
índice de fraturas radiculares, por causa de sua alta rigidez e do preparo não conservador,
motivaram a busca por novos materiais.

Na década de 1980, com o avanço revolucionário da fibra de carbono introduzida na área de


automobilística e da aeronáutica, surgem também, na Odontologia, os retentores intrar-
radiculares pré-fabricados de fibra de carbono, que, apesar de suas limitações estéticas
e de adesão à superfície dental, impediam as fraturas radiculares, tão frequentes nos dentes
reabilitados com núcleos metálicos fundidos.1

Em busca de estética, após o descobrimento das fibras de carbono, as indústrias introduzi-


ram as fibras de vidro, que, além de terem melhor adesão e módulo de elasticidade próxi-
mo ao da dentina, possibilitam a transmissão de luz por toda a superfície radicular.

A constante evolução de técnicas de condicionamento ácido e o surgimento


dos sistemas adesivos e dos cimentos resinosos têm possibilitado reconstruções
dentárias em dentes tratados endodonticamente com destruição coronária sig-
nificante, em uma única sessão, com o emprego de retentores intrarradiculares
pré-fabricados não metálicos.

Com o advento da adesão da fibra de vidro, houve uma mudança no perfil operatório dos
profissionais, surgindo a Odontologia conservadora, com foco de preservação máxima da
estrutura dental e descartando os preparos que antes deveriam ser retentivos e, consequen-
temente, realizavam grandes desgastes no remanescente dental sadio.2

A retenção à reconstrução coronária através de retentores intrarradiculares de fibra de vidro


possibilita menor desgaste de estrutura dental, biocompatibilidade e módulo de elasticidade
semelhante ao elemento dental,3 porém os retentores intrarradiculares de fibra de vidro
também possuem desvantagens, como dificuldade de remoção por causa da adesão quími-
ca ao remanescente radicular, falhas de cimentação, entre outros.

Para o sucesso clínico do tratamento com retentores intrarradiculares de fibra de


vidro, uma série de requisitos deve ser analisada no momento da escolha do reten-
tor intrarradicular.

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INFLUÊNCIA DO REMANESCENTE DENTÁRIO CORONAL
Quando os dentes tratados endodonticamente necessitam de retentores intrarradiculares, é
sugerido o abraçamento (efeito férula) da restauração protética de 2mm cervical do núcleo
pelo remanescente dentário.4

A necessidade da férula para os dentes tratados endodonticamente com retentores


intrarradiculares se justifica porque, em média, 2mm abaixo da junção cemen-
to-esmalte é encontrada a crista alveolar, que é o ponto de apoio frente às cargas
horizontais e oblíquas aplicadas sobre a coroa protética.

O efeito férula tem como função aumentar a resistência frente às cargas dinâmicas da
mastigação, preservar a integridade do selamento e reduzir o potencial de estresse na jun-
ção retentor/núcleo, protegendo contra fraturas radiculares. Logo, o efeito de cunha que o
retentor exerce sobre a raiz é praticamente anulado quando se consegue o abraçamento do
núcleo por estrutura dentária saudável.

Quando não existe a férula, os retentores de fibra de vidro estão sujeitos à soltura,
por causa das falhas na cimentação com sistemas adesivos na interface retentor/
remanescente. Esse é o único caso em que os retentores metálicos fundidos estão
mais indicados do que os retentores de fibra de vidro.5

RETENTORES INTRARRADICULARES
Acesso para tratamento endodôntico, preparos cavitários e desvitalização pulpar levam a
mudanças das propriedades físicas da estrutura dental. A distribuição de forças em um den-
te hígido ocorre de forma harmoniosa entre a coroa, a raiz e os tecidos de suporte.

Com o tratamento endodôntico, o dente sofre modificações estruturais. Essas modi-


ficações, juntamente com as forças laterais, podem causar tensões em determinados
locais da estrutura dental, podendo levar à fratura na estrutura dental, principalmente
a fraturas radiculares.6 Isso mostra a importância de usar materiais com módulo de
elasticidade o mais próximo da estrutura dentária.

Os retentores intrarradiculares têm como função primária reter o núcleo e, consequente-


mente, a coroa protética. Secundariamente, os retentores intrarradiculares exercem a fun-
ção de distribuição de cargas mastigatórias ao longo da raiz.

12 RETENTORES INTRARRADICULARES DE FIBRA DE VIDRO: QUANDO, POR QUE E COMO TILIZÁ-LOS


Ao contrário do que se pensava, a presença de retentores intrarradiculares não re-
força dentes, e sim, em alguns casos, pode até enfraquecer o remanescente dental
quando são executados preparos não conservadores.

Existem três grupos de retentores intrarradiculares:


§ fundidos (personalizados) – fabricados em laboratório com metais fundidos ou cerâ-
micos a partir de moldagem prévia do conduto;
§ pré-fabricados metálicos:
– metálicos passivos – possuem as mesmas desvantagens dos retentores metálico
fundidos, acrescidas da baixa retenção, motivo pelo qual esses retentores entra-
ram em desuso;
– metálicos ativos – pela baixa retenção dos retentores metálicos passivos, foram
criados os retentores ativos, que possuem roscas em seu comprimento. Indicados
para raízes curtas, em que não há grande retenção, também entraram em desuso
por causa do alto risco de fratura radicular;
§ pré-fabricados não metálicos:
– cerâmica – apesar de serem estéticos, entraram em desuso por causa do seu alto
módulo de elasticidade, favorecendo fraturas radiculares, além do seu custo ele-
vado;
– fibra de carbono – considerada como não rígida, apresenta ótimo módulo de
elasticidade comparado ao da dentina e possui baixo custo. Porém, sua cor não
favorece a estética, não permite a passagem de luz e possui baixa adesão;
– fibra de vidro – também considerada como não rígida, possui todas as vantagens
dos retentores de fibra de carbono; além disso, apresenta estética favorável e a
matriz resinosa que envolve as fibras e favorece a adesão.

Os retentores pré-fabricados metálicos, os pré-fabricados de cerâmica e de fibra de carbono


entraram em desuso e não serão aprofundados neste artigo. A seguir, serão abordados os
retentores fundidos, que, apesar de estarem em desuso, possuem suas indicações clássicas,
e os pré-fabricados de fibra de vidro.

RETENTOR METÁLICO FUNDIDO (PERSONALIZADO)


Apesar de os retentores intrarradiculares metálicos fundidos ainda serem utilizados, estudos
em longo prazo mostram um maior número de fraturas radiculares quando comparados
aos retentores pré-fabricados.7 O módulo de elasticidade dos retentores intrarradiculares
metálicos fundidos é muito superior ao da dentina, o que causa uma alta concentração de
estresse ao longo da interface retentor/dentina,8 predispondo a incidência de fratura longi-
tudinal na raiz.

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São vantagens do retentor metálico fundido:
§ não necessita de cimentos especiais para fixação;
§ possui radiopacidade;
§ larga experiência clínica relatada na literatura;
§ em dentes sem, no mínimo, 2mm de férula, não sofrem micromovimentações;
§ são confeccionados conforme a configuração do canal;
§ menor espessura de cimento.

São desvantagens do retentor metálico fundido:


§ módulo de elasticidade maior do que a dentina;9
§ necessidade de maior desgaste na estrutura dental;
§ necessidade de etapa laboratorial;
§ possibilidade de erros de fundição;
§ falta de adesão com a estrutura dental;
§ necessidade de retenção física;
§ oxidação;
§ estética desfavorável;
§ maior tempo clínico;
§ maior custo.

São indicações do retentor metálico fundido:


§ grande mudança de ângulo raiz/coroa;
§ quando não existe férula cervical de, no mínimo, 2mm.

São contraindicações do retentor metálico fundido:


§ áreas de alta exigência estética;
§ canais excessivamente amplos, com paredes dentárias delgadas;
§ canais muito estreitos, em que seria necessário grande desgaste no remanescente
dental;
§ raízes muito curtas, em que não se consegue retenção adequada.

RETENTOR DE FIBRA DE VIDRO


Os retentores de fibra de vidro são formados por conjuntos de fibras de vidro envolvidos
uniformemente por uma matriz de resina. Com o intuito de obter uma melhor distribuição
de forças pelo retentor, a interação entre as fibras de vidro e a matriz de resina é me-
lhorada pela silanização das fibras previamente à incorporação pela matriz resinosa.

14 RETENTORES INTRARRADICULARES DE FIBRA DE VIDRO: QUANDO, POR QUE E COMO TILIZÁ-LOS


Para saber mais:

A adição de fibras aumenta a rigidez dos retentores, então, quanto maior a densidade
de fibras, maior será a resistência à fratura dos retentores. O ideal é que essas fibras
tenham o mesmo diâmetro, pois uma variação muito grande dos diâmetros das fibras
pode enfraquecer a estrutura do retentor, aumentando a possibilidade de fratura.10

Os retentores de fibra de vidro são encontrados em formatos cilíndricos, cônicos e de dupla


conicidade; esses últimos são cilíndricos até a metade do retentor e a outra metade é cônica,
para acompanhar a anatomia radicular.

São vantagens do retentor de fibra de vidro:


§ módulo de elasticidade semelhante ao da dentina;
§ biocompatível;
§ preparo conservador;
§ dispensa etapa laboratorial;
§ adesão à estrutura dental;
§ refração e transmissão de cor;11
§ menor custo;
§ estética favorável;
§ tratamento em sessão única.

São desvantagens do retentor de fibra de vidro:


§ é o mais frágil dentre todos os retentores;
§ seu tamanho é universal;
§ dificuldade de remoção;
§ possíveis falhas de cimentação;
§ poucos estudos longitudinais.

São indicações do retentor de fibra de vidro:


§ dentes com perda coronária maior que 50%;
§ áreas estéticas;
§ necessidade de tratamento imediato;
§ raízes fragilizadas (condutos extremamente alargados).

A contraindicação dos retentores de fibra de vidro é para dentes que não possuem, no
mínimo, 2mm de férula cervical.

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Para saber mais:

Vários estudos foram realizados comparando a resistência à fratura de retentores me-


tálicos fundidos e retentores de fibra de vidro. Os resultados revelaram que retentores
metálicos, quando submetidos a estresse e a compressão oblíqua, não absorvem a
energia, transmitindo-a para dentina, e, consequentemente, ocorrendo fraturas radi-
culares irreversíveis.

Já os retentores de fibra de vidro conseguem absorver o estresse quando submetidos


à carga de compressão, e, quando uma carga acima do limite suportado é recebida, o
retentor se solta, evitando a fratura radicular.12,13,14

PREPARO DO CONDUTO
A seguir, será apresentada a preparação do conduto radicular para receber retentor de fibra
de vidro.

DIÂMETRO
O preparo ideal do conduto radicular para receber retentor de fibra de vidro consiste na
desobturação parcial do conduto, removendo apenas a guta-percha. Assim, o diâmetro dos
retentores deve ser compatível com o diâmetro do conduto já tratado endodonticamente,
de forma a não desgastar a estrutura dental.

Nos retentores metálicos fundidos, o conduto é alargado até obter 1/3 do diâmetro
da raiz; essa remoção de dentina radicular fragiliza a raiz, favorecendo a fratura
radicular.

COMPRIMENTO
A desobturação pode ser realizada com instrumentos rotatórios, Gates e Largo, ou instru-
mento aquecido, sendo que o comprimento desobturado deverá:
§ ser 2/3 do comprimento do remanescente radicular;
§ ser metade da inserção óssea da raiz;
§ ser no mínimo, igual ao comprimento da coroa protética;
§ preservar de 3 a 5mm de material obturador apical.

As Figuras 1A e B mostram o procedimento de desobturação.

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A B

Figura 1 – Preparo do conduto. A) Comprimento total do conduto obturado. B) Conduto desobturado 2/3
do comprimento, preservando 4mm apical de material obturador.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

Na desobturação, os 3 a 5mm de material obturador apical são necessários para manter a


vedação apical e evitar contaminação do conduto pelos canais acessórios não tratados. Estu-
do mostra que o momento de desobturação para colocação de retentores intrarradiculares
preservando, em média, 4mm de guta-percha não afeta o selamento apical.15

Nos retentores intrarradiculares de fibra de vidro, além de seguir os princípios de preparo, é


imprescindível que os profissionais saibam escolher os materiais corretos para a cimentação,
pois eles são fixados no remanescente dental por adesão, e não por retenção friccional,
como ocorre nos retentores metálicos fundidos.

TIPOS DE SISTEMAS ADESIVOS


O mercado disponibiliza grande variedade de sistemas adesivos para cimentação de reten-
tores intrarradiculares de fibra de vidro, porém alguns sistemas possuem melhores proprie-
dades para serem utilizados dentro do conduto intrarradicular. Os adesivos são classificados
quanto a sua polimerização em:
§ quimicamente ativados;
§ fotoativados;
§ polimerização dual.

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Uma adequada polimerização do adesivo dentro do conduto é essencial para o
sucesso da cimentação do retentor; no entanto, existe uma dificuldade de con-
dução da luz até a região apical por causa da distância do fotopolimerizador que é
colocado na região cervical. Para contornar essa dificuldade de condução de luz, o
indicado é utilizar os adesivos de polimerização dual, que possuem polimerização
química (sem luz) e fotoativada (com luz).

Estudo foi realizado para avaliar a resistência dos sistemas adesivos para cimentação de
retentores intrarradiculares de fibra com 30 dentes divididos em três grupos: quimicamente
ativados, fotoativados e polimerização dual, utilizando o mesmo cimento nos três grupos.

Os resultados desse estudo mostraram que o fator “adesivo” influenciou significantemente


na resistência de união dos retentores de fibra de vidro na dentina radicular, apresentando
valores de resistência inferiores para os adesivos fotoativados. Os valores de resistência fo-
ram superiores para os adesivos quimicamente ativados e de polimerização dual.16

TIPOS DE CIMENTOS
A escolha do agente cimentante dos retentores intrarradiculares de fibra de vidro é um dos
passos mais importantes para o sucesso do tratamento reabilitador, lembrando que o cimen-
to não compensa erros relacionados à seleção do retentor e à preparação do conduto.5 Os
cimentos são classificados quanto sua polimerização em:
§ quimicamente ativados: apresentados em duas pastas, uma base e um catalisador;
quando manipulados, tomam presa após determinado tempo. Apresentam como
desvantagem o descontrole do tempo de presa e a falta de estabilidade de cor;
§ fotoativados: apresentados em uma única bisnaga, possibilitam ao profissional adap-
tar e remover os excessos da peça com cuidado, pois só será ativado com aplicação
de luz; apresentam estabilidade de cor;
§ polimerização dual: une as vantagens dos químicos e dos fotoativados, porém não
apresenta estabilidade de cor.

Para cimentação dos retentores intrarradiculares de fibra de vidro, o cimento ideal é o de


polimerização dual, pois terá as propriedades de resistência de união dos fotoativados; e,
na região apical, na qual chega pouca luz, terá o reforço da polimerização química.

Em estudo realizado para avaliar a resistência de união do cimento quimicamente ativado


e do cimento de polimerização dual para cimentação de retentores de fibra de vidro, os
resultados mostraram que o sistema de polimerização dual promoveu maior resistência de
união entre o retentor e as três porções do canal radicular do que o quimicamente ativado.14

18 RETENTORES INTRARRADICULARES DE FIBRA DE VIDRO: QUANDO, POR QUE E COMO TILIZÁ-LOS


TÉCNICA DE CIMENTAÇÃO
A seguir, será apresentado o passo a passo da técnica de cimentação dos retentores intrar-
radiculares de fibra de vidro.

Preparo do retentor:
§ condicionamento com ácido fosfórico a 37% por 30 segundos;
§ lavagem com água corrente pelo dobro do tempo;
§ secagem;
§ aplicação de silano por 1 minuto;
§ aplicação de adesivo e remoção de excesso com jatos de ar;
§ fotopolimerização por 40 segundos.

Preparo do dente:
§ remoção do material obturador, respeitando os princípios de 2/3 do comprimento e
preservação de 4mm de material obturador;
§ condicionamento com ácido fosfórico a 37% por 15 segundos;
§ lavagem abundante pelo dobro de tempo;
§ secagem com cones de papel absorvente;
§ aplicação do adesivo com microbrush;
§ remoção de excesso do adesivo com cones de papel absorvente;
§ fotopolimerização por 40 segundos;
§ inserção do cimento com lentulo;
§ inserção do retentor de fibra de vidro embebido com cimento;
§ remoção do excesso do cimento, deixando livres as reentrâncias entre o retentor e a
dentina para contato direto do material restaurador;
§ fotopolimerização por 1 minuto em cada face;
§ construção do núcleo de preenchimento com resina composta.

ATIVIDADE

1. O efeito férula tem como função aumentar a resistência frente às cargas dinâmicas da
mastigação, preservar a integridade do selamento e reduzir o potencial de estresse na
junção retentor/núcleo, protegendo contra fraturas radiculares. Quando não se conse-
gue esse efeito férula, qual retentor deverá ser indicado?
A) Retentor metálico passivo.
B) Retentor pré-fabricado de fibra de carbono.
C) Retentor metálico fundido.
D) Retentor pré-fabricado de fibra de vidro.
Resposta no final do artigo

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2. A necessidade da férula se justifica porque, em média, a ...... abaixo da junção cemen-
to-esmalte é encontrada a crista alveolar, que é o ponto de apoio frente às cargas hori-
zontais e oblíquas aplicadas sobre a coroa protética.
A) 1mm.
B) 2mm.
C) 3mm.
D) 4mm.
Resposta no final do artigo

3. Qual é a função primária dos retentores intrarradiculares?


A) Reforçar dente.
B) Absorver estresse.
C) Distribuir forças.
D) Retenção.
Resposta no final do artigo

4. Qual NÃO é característica dos retentores metálicos fundidos?


A) Módulo de elasticidade próximo ao da dentina.
B) São confeccionados conforme a configuração do canal.
C) Módulo de elasticidade maior que o da dentina.
D) Radiopacidade.
Resposta no final do artigo

5. Qual alternativa apresenta uma contraindicação do retentor metálico fundido?


A) Áreas de baixa exigência estética.
B) Canais pouco amplos com paredes dentárias delgadas.
C) Canais muito estreitos.
D) Raízes longas.
Resposta no final do artigo

6. Qual das alternativas apresenta características que NÃO se referem aos retentores de
vibra de vidro?
A) Preparo conservador, refração e transmissão de cor.
B) Necessita de etapa laboratorial e de alto módulo de elasticidade.
C) Adesão à estrutura dental e estética favorável.
D) Custo baixo e biocompatível.
Resposta no final do artigo

20 RETENTORES INTRARRADICULARES DE FIBRA DE VIDRO: QUANDO, POR QUE E COMO TILIZÁ-LOS


7. A desobturação do conduto radicular pode ser realizada com instrumentos rotatórios,
Gates e Largo, ou instrumento aquecido, e deve seguir os princípios de preparo preconi-
zados. Dessa forma, qual alternativa NÃO apresenta um dos princípios de preparo para
retentores intrarradiculares de fibra de vidro?
A) 2/3 do comprimento do remanescente radicular.
B) Metade da inserção óssea da raiz.
C) O conduto deve ser alargado até obter 1/3 do diâmetro da raiz.
D) Preservar de 3 a 5mm de material obturador apical.
Resposta no final do artigo

8. Quais são os sistemas adesivos indicados para cimentação de retentores de fibra de


vidro?
A) Fotoativados e quimicamente ativados.
B) Fotoativados e polimerização dual.
C) Fotoativados de dois passos e fotoativados autocondicionantes.
D) Quimicamente ativados e polimerização dual.
Resposta no final do artigo

9. Na técnica de cimentação, ordene as etapas do preparo do retentor:


( ) Secagem.
( ) Fotopolimerização por 40 segundos.
( ) Aplicação de silano por 1 minuto.
( ) Lavagem com água corrente pelo dobro do tempo.
( ) Aplicação de adesivo e remoção de excesso com jatos de ar.
( ) Condicionamento com ácido fosfórico a 37% por 30 segundos.
Qual é a sequência correta?
A) 1 – 5 – 3 – 2 – 4 – 6.
B) 3 – 6 – 1 – 2 – 5 – 4.
C) 1 – 4 – 3 – 2 – 6 – 5.
D) 3 – 6 – 4 – 2 – 5 – 1.
Resposta no final do artigo

| PRO-ODONTO PRÓTESE E DENTÍSTICA | CICLO 6 | VOLUME 3 | 21


CASO CLÍNICO 1

Paciente gênero masculino, 43 anos, buscava um tratamento que melhorasse sua es-
tética dental. O paciente apresentava tratamento endodôntico nos elementos 12, 21
e 22, já facetados com resina composta, incluindo o elemento 11. Os elementos 15,
14, 13, 23, 24 e 25 apresentavam restaurações de resina composta (Figuras 2A-C).

A B

Figura 2 – A) Aspecto inicial lateral direito. B)


Aspecto inicial frontal. C) Aspecto inicial lateral
­esquerdo.
C
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

22 RETENTORES INTRARRADICULARES DE FIBRA DE VIDRO: QUANDO, POR QUE E COMO TILIZÁ-LOS


Diante da estética desfavorável e da grande alteração de cor dentária existente, foram
propostos ao paciente retentores intrarradiculares de fibra de vidro nos elementos 12,
21 e 22 e coroas em cerâmica pura (Figuras 3A-I).

A B C

D E F

G H I

Figura 3 – A) Condutos dos elementos 12, 21 e 22 previamente preparados e desobturados. B)


Condicionamento dos retentores com ácido fosfórico a 37%. C) Aplicação do silano nos retentores.
D) Aplicação do adesivo nos retentores. E) Condicionamento dos condutos com ácido fosfórico 37%.
F)
Secagem com cones de papel absorvente. G) Aplicação do adesivo nos condutos. H) Remoção dos
excessos de adesivo dos condutos com cones de papel absorvente. I) Inserção do retentor com cimento
resinoso dual no conduto.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

| PRO-ODONTO PRÓTESE E DENTÍSTICA | CICLO 6 | VOLUME 3 | 23


Os elementos 12, 21 e 22 foram desobturados com brocas Gates 2 e 3, Largo Peeso
1 e 2, seguindo os princípios de desobturação de remoção da guta-percha de 2/3 do
comprimento do remanescente radicular e preservando 4mm de material obturador
apical.

Os retentores foram condicionados com ácido fosfórico a 37% por 30 segundos, la-
vando com água corrente e secando com jatos de ar. Foi aplicado silano, aguardando
1 minuto para sua secagem; em seguida, foi aplicado o sistema adesivo e fotopolime-
rizado.

Os retentores dos condutos dos elementos 12, 21 e 22 foram condicionados com


ácido fosfórico a 37% por 15 segundos, em seguida lavando abundantemente. As
secagens dos condutos foram feitas com cones de papéis absorventes. O retentor foi
aplicado dentro do conduto adesivo de polimerização dual com microbrush e o exces-
so foi removido com cones de papéis absorventes.

A cimentação dos retentores intrarradiculares de fibra de vidro foi realizada com ci-
mento resinoso dual, que, após manipulação, foi inserido dentro do conduto com
broca lentulo; também foi colocado o cimento sobre a superfície do retentor e levado
dentro do conduto. Após toda remoção de excesso do cimento resinoso dual com
microbrush, cada face do remanescente foi fotopolimerizada por 1 minuto.

Após a cimentação do retentor, foram realizados o núcleo de preenchimento com


resina composta e preparos para coroas totais. Foram propostas também facetas em
cerâmica nos elementos 15, 14, 13, 23, 24 e 25 (Figuras 4A-H).

24 RETENTORES INTRARRADICULARES DE FIBRA DE VIDRO: QUANDO, POR QUE E COMO TILIZÁ-LOS


A B

C D

G H

Figura 4 – A) Núcleos de preenchimento finalizado e preparos dos dentes. B) Moldagem. C) Con-


dicionamento com ácido fluorídrico das peças de porcelana. D) Aplicação do silano na porcelana. E)
Aplicação de adesivo na porcelana. F) Condicionamento com ácido fosfórico a 37% nos dentes. G)
Aplicação de adesivo nos dentes. H) Inserção do cimento na porcelana.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

| PRO-ODONTO PRÓTESE E DENTÍSTICA | CICLO 6 | VOLUME 3 | 25


Nos elementos 15, 14, 13, 23, 24 e 25, foram realizados preparos para facetas. Após
todos os dentes preparados, foram inseridos no sulco gengival dois fios retratores, o
primeiro de menor diâmetro (000) e o segundo de maior diâmetro (00).

A moldagem nos elementos 15, 14, 13, 23, 24 e 25 foi realizada com silicone de
adição, em passo único, sendo que o primeiro fio foi sendo retirado à medida que o
material leve do silicone de adição foi sendo injetado; em seguida, o material pesado
do silicone de adição foi levado em moldeira sobre o material leve.

Todas as peças foram feitas em porcelana pura. Após a prova das peças e confirmada
a perfeita adaptação das peças sobre os dentes, iniciou-se a cimentação. Todos os ele-
mentos foram condicionados com ácido fosfórico a 37% por 15 segundos e lavados
abundantemente. Os elementos foram secados com jatos de ar e, posteriormente, o
sistema adesivo e fotopolimerizado foi aplicado por 20 segundos.

As peças cerâmicas foram condicionadas com ácido fluorídrico a 10% por 20 segun-
dos, com lavagem abundante, com secagem com jatos de ar e, posteriormente, o
silano foi aplicado por 60 segundos. Aplicou-se o sistema adesivo nas peças e, em
seguida, colocou-se sobre todas as peças o cimento resinoso fotoativado.

As peças foram colocadas sobre os dentes e todos os excessos foram removidos com
microbrush e fio dental. Após confirmado o correto assentamento das peças, foi feita
a fotopolimerização por 60 segundos cada face. A Figura 5 (A-C) apresenta o aspecto
final do tratamento.

A B

Figura 4 – A) Aspecto final lateral direito. B)


As­pecto frontal final. C) Aspecto final lateral es-
querdo.
C
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.

26 RETENTORES INTRARRADICULARES DE FIBRA DE VIDRO: QUANDO, POR QUE E COMO TILIZÁ-LOS


CONCLUSÃO
Os retentores intrarradiculares metálico fundidos, apesar de transmitirem elevadas tensões
aos remanescentes dentários e favorecerem fraturas radiculares pela sua rigidez, ainda pos-
suem suas indicações clássicas, como dentes que não possuem férula quando se necessita
de grandes mudanças de ângulos de raiz/coroa.

A técnica de reconstrução de dentes tratados endodonticamente sofreu grandes mudanças


com a introdução dos retentores intrarradiculares pré-fabricados de fibra de vidro. O conjun-
to raiz-retentor-cimento-reconstrução coronária consegue obter, com os retentores de fibra
de vidro, respostas às necessidades mecânicas próximas às de dentes hígidos.

Qualquer que seja o retentor utilizado, a preservação da estrutura remanescente deve ser o
objetivo primário na escolha do retentor. É importante lembrar que retentores intrarradicu-
lares não reforçam dentes; é aconselhável não mudar a anatomia radicular com desgastes
excessivos; e a função primordial dos retentores é reter o núcleo.

Para os profissionais, o ideal seria que existisse um sistema de retentores intrarradiculares


que apresentasse características ideais para todos os casos clínicos, porém, nenhum dos
sistemas existentes fornece essa solução.

A compreensão dos critérios de seleção e a utilização dos diferentes sistemas de retentores


intrarradiculares disponíveis permitem ao profissional selecionar adequadamente o sistema
de retentores para alcançar os resultados desejados.

RESPOSTAS ÀS ATIVIDADES E COMENTÁRIOS


Atividade 1
Resposta: C
Comentário: O único retentor indicado para esse caso é o retentor metálico fundido. Todos
os outros retentores estão contraindicados, os metálicos passivos, pela sua baixa retenção, e
os pré-fabricados não metálicos estão sujeitos à soltura, por causa de falhas na cimentação
com sistemas adesivos na interface retentor/remanescente.

Atividade 2
Resposta: B

Atividade 3
Resposta: D
Comentário: A função primária dos retentores é a retenção do núcleo. A distribuição das
forças da mastigação é função secundária; já a característica de absorver estresse é exclusiva

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dos retentores com módulos de elasticidade próximos ao da dentina. Retentores intrarradi-
culares não reforçam dentes.

Atividade 4
Resposta: A
Comentário: Os retentores metálicos fundidos possuem alto módulo de elasticidade, carac-
terística que está intimamente ligada às fraturas radiculares.

Atividade 5
Resposta: C
Comentário: São contraindicações do retentor metálico fundido: áreas de alta exigência
estética; canais excessivamente amplos, com paredes dentárias delgadas; canais muito es-
treitos, em que seria necessário grande desgaste no remanescente dental; e raízes muito
curtas, em que não se consegue retenção adequada.

Atividade 6
Resposta: B
Comentário: Os retentores pré-fabricados de fibra de vidro dispensam etapa laboratorial,
pois são realizados em sessão única, e seu módulo de elasticidade é próximo ao da dentina,
evitando fraturas radiculares.

Atividade 7
Resposta: C
Comentário: O princípio de preparo que preconiza alargar 1/3 do diâmetro da raiz é especí-
fico para os retentores metálicos fundidos, princípio esse que é realizado para dar retenção
a esse tipo de retentor, já que não possui adesão.

Atividade 8
Resposta: D
Comentário: Uma adequada polimerização do adesivo dentro do conduto é essencial para
o sucesso da cimentação do retentor; no entanto, existe uma dificuldade de condução da
luz até a região apical por causa da distância do fotopolimerizador que é colocado na região
cervical. Para contornar essa dificuldade de condução de luz, o indicado é utilizar os adesivos
de polimerização dual ou química.

Atividade 9
Resposta: D

28 RETENTORES INTRARRADICULARES DE FIBRA DE VIDRO: QUANDO, POR QUE E COMO TILIZÁ-LOS


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30 RETENTORES INTRARRADICULARES DE FIBRA DE VIDRO: QUANDO, POR QUE E COMO TILIZÁ-LOS

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