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Inclusão, Fundição, Soldagem e CAD-CAM

FUNDIÇÃO: é o processo pelo qual um padrão de cera de uma restauração é duplicado e


convertido em liga odontológica. Ou seja, a gente vai pegar um trabalho em cera e transformar
em metal.

Propriedades que uma liga deve ter para fundição:

 Biocompatibilidade.
 Resistência à Corrosão.
 Resistência ao Deslustre. O deslustre é formado por uma fina película de depósitos ou
por uma camada de interação que é aderente à superfície metálica .Essas películas são
geralmente encontradas em ligas de ouro com alto conteúdo de prata ou em ligas de
prata.
 Estética
 Propriedades Térmicas. Para as próteses metalocerâmicas, as ligas ou metais devem
apresentar expansão térmica compatível com a porcelana usada, além de tolerarem os
procedimentos de processamento a altas temperaturas.
 Faixa de Fusão. A faixa de fusão das ligas e metais para fundições deve ser baixa o
bastante para que se formem superfícies lisas com as paredes do molde de
revestimento.
 Compensação de Solidificação.**
 Fusibilidade. Para serem conseguidos detalhes precisos em uma fundição de infra-
estrutura ou restauração, o metal fundido deve ser capaz de molhar muito bem o
molde de revestimento (determinado por um baixo ângulo de contato) e fluir por
entre as regiões mais complexas do molde, sem nenhuma interação detectável com o
revestimento e sem formar porosidades na superfície e nas regiões subsuperficiais. A
fusibilidade de alguns metais básicos é extremamente desafiadora, já que as ligas
tendem imediatamente a formar óxidos e interagir com as paredes do molde, durante
o processo de fundição. Além disso, tendem a criar mais dificuldade para se separar do
molde de revestimento, após atingirem a temperatura ambiente.
 Acabamento do Metal Fundido. O corte, o desgaste, o acabamento e o polimento em
alguns metais são muito difíceis, e é requerido um tempo extra para se conseguir
produzir uma superfície satisfatória. A dureza, a ductilidade (percentual de
alongamento) e a resistência máxima são propriedades importantes a serem
consideradas.
 União à Porcelana. Para uma união confiável à cerâmica, o substrato metálico deve
ser capaz de formar uma fina película aderente de óxidos, de preferência uma camada
de óxido que tenha a cor clara para não interferir no potencial estético das cerâmicas.
O metal deve ter o coeficiente de expansão/contração próximo ao da porcelana
utilizada.

Técnica de fundição:

Vocês conseguem perceber que


aqui é o meu pino de acrílico?
Nós vamos pegar essa base de
borracha com uma abertura no
meio, preencher com cera e une
o pino a esse anel de borracha
com cera. Pincelamos um
material chamado de
revestimento nele. O
revestimento é um material refratário que suporta altas temperaturas e que se expande em
altas temperaturas. Aqui temos o chamado anel de fundição ou anel metálico, nós vamos
pegar esse anel e adaptar a esse anel de borracha. Aqui dentro do nosso anel de metal que
serve para xxxxx nós temos um revestimento interno de papel de amianto, que não usa mais
por causa da ação cancerígena. Vocês conseguem perceber que o núcleo está ali dentro certo?
Então o que nós vamos fazer? Nós vamos tirar esse anel de borracha da base e vai ficar essa
abertura aqui e a cera. Aqui no caso é uma fundição que tem 3 padrões de acrílico. O que nós
vamos fazer aqui agora? Pegar todo esse conjunto e levar ao forno. No forno vai aquecer, o
acrílico vai derreter e vai ficar o molde do núcleo. Agora será preenchido com metal, no caso
nós vamos fundir o metal e colocar ali dentro, que vai dar origem ao meu núcleo com o
mesmo formato do de acrílico. Mas o material não expande? Como vai ter o mesmo tamanho
e formato? Essa expansão é importante porque após a colocação do metal fundido e durante
a sua solidificação, esse metal contrai. Logo esse material expansor é utilizado para compensar
a contração do metal.**

O amianto é um material que também resiste a altas temperaturas e isso é importante por que
ele acaba não liberando produtos que contaminam o processo de fundição. Então quando a
gente colocar o revestimento, se ele expandir muito e se a gente não tivesse esse papel de
amianto dentro, ele poderia bater nas paredes internas do anel e retornar, então não iria ter
compensação de contração. Então é importante que tenha esse papel de amianto, porque a
medida que o revestimento vai expandindo, ele vai empurrando esse papel e aí então você
consegue uma expansão efetiva.

Alguns anéis hoje, já não são mais de metal, são de silicone. Depois que ele toma presa, você
retira do silicone e leva pro forno.

Atualmente nós temos alguns materiais que são utilizados na odontologia para confecção de
próteses. Hoje vamos falar basicamente de metais.

METAIS - Elementos químicos comuns que, no meio ambiente, apresentam-se como sólidos
cristalinos, a exceção do mercúrio e hidrogênio. Por que sólido cristalino? Porque existe um
retículo cristalino que une cada átomo para formar essa estrutura toda, e assim então formar
um metal.

“Metal: Substância química boa condutora de calor, eletricidade e quando polida, boa
refletora de luz.”

“ Com exceção do ouro puro em folha, Titânio CP e cones de prata endodônticos, todos são
ligas.”

Um exemplo de um sólido não cristalino é o vidro. Ele é um material amorfo, é um material


que está em constante modificação. Só que a sua modificação demora milhares de anos para
ser notada. Outro material amorfo é a godiva, que se você aquecer, percebe-se que ela
começa a se deformar pela ponta, ela não se dissolve totalmente como acontece com o metal.
Quando você coloca um metal para aquecer, quando ele chega ao seu ponto de fusão, ele todo
se desfaz/derrama, modifica sua estrutura, passa de um estado para outro.

Todo metal ele tem um arranjo e aquele arranjo pode ser modificado para determinado fim,
ou seja, você quer o mesmo metal com uma determinada propriedade, ou um mesmo
elemento com determinada propriedade, então o que você faz? Você modifica a estrutura***
dele. Isso é chamado de ALOTROPIA. A maior alotropia que nós conhecemos é o carbono,
você pode transformá-lo em grafiti ou diamante a depender da estruturação.
Você quer um metal que ele tenha uma resistência à força de tração, por exemplo as próteses
parciais removíveis, que são uma espécie de grampo de metal, é composto de CROMO-
COBALTO. Aquele grampo sofre constantemente uma deformação quando você mastiga e
quando você remove a prótese. Então ele tem uma certa dureza, mas também ele precisa ter
uma certa elasticidade. A deformação pode causar uma fratura, então é necessário que se
prepare o metal incorporando outros metais, outros elementos para dar resistência. O fio
ortodôntico por exemplo é preparado para que ele resista ao máximo às drobras as quais é
submetido. Se você fizer a mesma coisa com um clip, ele fratura logo.

Encruamento de metal, conformação de metal, trabalho mecânico do metal – Toda vez que
você pega um fio ortodôntico ou uma barra de metal, e você torce ele/ela, naquele ponto de
torção toda a sua estrutura fica deformada e se mantêm deformada, para que se retorne a
estrutura original, você tem que pegar aquele ponto de deformidade e aquecer bastante para
o metal poder se reorganizar. Se você só torce de um lado para o outro, deformação, após
deformação, o metal chega ao ponto de fratura. Lembrar dos filmes medievais e a confecção
das espadas.

Eu falei pra vocês do CROMO-COBALTO, mas também tem o COBALTO-CROMO. Quando você
inverte a ordem, você ta invertendo a quantidade de elementos, o que altera
significativamente a resistência da estrutura, nesse caso para mais. Sendo mais utilizada para
prótese fixa.

*** Cubo centrado e Corpo centrado são as estrutura do metal mais utilizadas em
odontologia.

LIGAS: Mistura sólida de 2 ou mais metais a fim de melhorar as propriedades do metal, sem
alterar seu comportamento metálico de forma significativa.

PONTOS DE FUSÕES DE METAIS FORMADORES DE LIGAS

CROMO 1875ºC
NÍQUEL 1453 ºC
OURO 1063 ºC
PALÁDIO 1552 ºC
PRATA 960 ºC
TITÂNIO 1668 ºC

CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAS:

 Quanto ao uso:
- INLAYS E ONLAYS
- COROAS E PONTES
- METALO CERÂMICAS
- PPR
- IMPLANTE
- OUTROS

 Componente principal:
- Ouro
- Níquel
- Paládio
- Prata
- Cobalto
- Cromo
- Titânio

 Nobreza:

- Altamente nobre

- Nobre: Em odontologia significa manter-se inerte à cavidade bucal . Ex: Au, Pt, Pd, Rh,
Ru, Os, Ir, Ag*.

- Predominantemente de metais básicos: Formados pó elementos não nobres, mas


exercem influência nas propriedades físicas da liga, como endurecimento e oxidação.
Passou a ser mais utilizada devido o aumento do valor do Ouro. Ex: Cr, Co.

*Na boca ela sofre sim, um pouco de corrosão.

 Número de elementos:

As ligas binárias, ternárias e quaternárias, ou seja, são ligas que tem:

- Binárias: 2 elementos principais, mas podem ter outros pequenos elementos (conhecidos
como impurezas)

- Ternárias: 3 elementos principais

- Quaternária: 4 elementos principais

Exs: Ouro, paládio, prata.Ouro, prata e paládio...

O elemento que vem na frente é o elemento que vem em maior quantidade e que determina
as características da liga, que são melhoradas através dos outros elementos.

Hilda e Mathias perguntando merda...

A Duracast, muitos dentistas pegaram essa liga, que é amarela, menos resistente a fratura e ao
processo de oxidação. Quando você remove uma prótese dessas, você vê a boca do paciente
toda escura, toda preta, por causa da oxidação, e aquilo é horrível.

Ligas Áureas, nós temos as dos tipos 1, 2, 3 e 4. A medida que você tem uma quantidade maior
de ouro na liga, ela é mais mole, a medida que diminui a quantidade de ouro e aumenta a
quantidade de cobre, prata, paládio a resistência aumenta, então cada tipo de liga, existe sua
serventia. Restaurações áureas, antigamente vinha a embalagem com várias folhinhas de ouro
(tipo aqueles ouros comestíveis que usam em programas de chef de cozinha), você botava na
cavidade e ia condensando e depois ia brunindo para fazer uma escultura, essa escultura não
saia perfeita, como a do amálgama. Depois da condensação você gerava um atrito que fazia
com que ouro endurece mais, como passar do tempo endurecia mais também, mas para tirar
aquela restauração de ouro era fácil, no entanto era uma restauração cara, umas eram feitas
em boca, outras em laboratório. A medida que você aumenta cobre, paládio e prata no ouro a
liga fica mais resistente e menos nobre. O nível de nobreza é de acordo a quantidade de ouro.
A quantidade de ouro na liga são os quilates (quantidade de ouro por cada parte da barra)

Ligas para metalocerâmicas

Requisitos:
Potencial para se unir a porcelana ( não adianta você fazer uma liga para uma infraestrura de
prótese se ela não pode se unir a porcelana)

Pergunta de prova: ponto de fusão mais alto que a porcelana.

A gente viu que o metal nível cromo está a mais de 1800 graus de ponto de fusão, a gente sabe
que primeiro vem a infraestrutura metálica , prova ela no paciente e depois de infraestrutura
metálica vai aplicar a cerâmica sobre a estrutura metálica, a cerâmica também é um material
de fundição, então isso significa que todo aquele conjunto, metal e cerâmica vão para o forno
a uma determinada temperatura. O ponto de fusão da cerâmica é menor ou maior que a do
metal?

Resposta: se botar o ponto de fusão da cerâmica maior que a do metal o que vai acontecer
com o metal? Ele vai fundir. Necessariamente o ponto de fusão do metal tem que ser maior
que o da cerâmica, e bem maior, para não ocorrer nenhuma alteração, pois se ocorrer alguma
alteração, vai ser uma desadaptação.

Quando eu falo em coeficiente de expansão .... compatível com a cerâmica não significa um
ponto de fusão, mas assim, você tem que expandir na mesma proporção o metal e a cerâmica
por que, se por exemplo, você tem uma prótese metalocerâmica na boca e vai tomar uma
sopa bem quente, aquele metal vai expandir, se a cerâmica também não expandir ela vai
trincar e fraturar.

Revestimento

No início da aula falei que o revestimento tem que ter alta resistência a temperatura e ao
mesmo tempo ter alta resistência a expansão para compensar a contração do metal durante o
processo de solidificação.

Na verdade o revestimento é um material de moldagem, o que é que o material de moldagem


faz? Reproduz um determinado objeto, ele vai reproduzir aquilo ali, obter um molde e você
tem que quando vazar aquele molde, ter justamente aquilo que foi moldado, uma réplica. Por
isso que o material de revestimento é nada mais, nada menos que um molde. Por isso que
quando a gente vai colocando a inclusão do padrão de acrílico naquele anel de fundição, a
gente pincela primeiro o padrão, para garantir que todo o revestimento ocupe, reproduza o
material que vai ser fundido. Então ele é um molde e tem as propriedades de resistência a
expansão e temperatura.

Se por acaso o material não tiver resistência a temperaturas ele vai começar a decompor, e ao
se decompor esse material vai se unir a liga, e se elementos começarem a entrar na liga,
começa a alterar a estrutura da liga e as propriedades também.

Nós temos revestimentos aglutinados por gesso e fosfato, mas não vamos falar de gesso pois
era para resistências de baixa temperatura, como ouro e titânio. Vamos falar sobre os
revestimentos aglutinados por fosfato.

Revestimentos aglutinatos por fosfato

Nós temos 3 tipos de expansão do revestimento. Vamos comparar com o gesso. 1ª expansão
normal de presa, que representa 0,4%de expansão, ou seja, muito pouco, mas que vai
compensar a expansão do metal. O que é uma expansão de presa? Quando vocês misturam
gesso e água para vazar um modelo, quando ele começa a cristalizar, ao final do processo de
cristalização, o que vocês conseguem observar que está acontecendo com aquela reação? Que
está acontecendo uma reação exotérmica, ou seja, que está liberando calor, isso daí é uma
presa, ele está tomando presa ao material e ao mesmo tempo que toma presa ao material ele
começar liberar calor ao meio, então o revestimento toda vez que recebe calor, ele se
expande, então normalmente ao misturar o revestimento, que é um pó, ao seu liquido, ele vai
formar uma reação, e durante a presa ele vai liberar calor e vai fazer sua expansão. Por que o
revestimento se expande? O revestimento não é nada mais, nada menos que um fosfato com
sílica, areia, quartzo, quartzo fundido... esses elementos de sílica que estão muitas vezes em
outros elementos, em outros produtos, eles fazem com haja uma expansão durante o seu
recebimento de calor, isso significa que se você pegar um revestimento que tiver muita sílica
ele vai expandir muito, se você der muito calor a sílica vai garantir aquela expansão, então a
sílica hoje presente nos revestimentos, ela é a maior responsável pela resistência e pela
expansão, então quanto mais sílica tiver na mistura, maior será a dilatação desse material.

Expansão hidroscópica

Eu quero que esse material expanda mais ainda, não quero 0,4%, eu quero que expanda muito
mais, se você quer que esse material expanda muito mais, é porque você vai usar um metal
que contrai muito depois do processo de fundição, ele vai fundir, e durante o processo de
solidificação ele vai contrair muito, se o metal vai contrair muito, você tem que expandir mais
ainda, se você expande mais, o que é que você faz? Depois que você misturou e o material
pegou presa, coloca ele em água quente a 38 graus durante um período, aquele calor da água
vai fazer com que o material expanda mais ainda. E quando é que você quer que o material
expanda? Quando o metal vai contrair muito. Quando é que o metal vai contrair muito?
Quando tem muita quantidade de metal. Exemplo: você vai fazer uma coroa de metal, uma
infraestrurura de metal só de um dente, é pequena, não precisa fazer expansão hidroscópica
(expandir muito), por que a contração está diretamente proporcional a quantidade de metal,
se vai usar tantas gramas de metal a contração vai aumentar. Daí que vem a origem dos tipos
de gesso, gesso tipo 1,2,3, 4 e 5. O gesso tipo 5 expande muito, é utilizado para infraestruturas
muito grandes, o ideal para fazer uma infraestrutura de metal de prótese removível é utilizar
gesso tipo 5, no mercado tem pouco. Uma prótese de orelha a orelha, que vai ter muito metal
(e eu falei que a quantidade de metal é diretamente proporcional a sua contração, ou seja,
quanto mais metal tiver, maior será a contração), então é bom usar o gesso na hora de vazar o
modelo, que ela possa expandir um pouco mais, para poder garantir um pouco essa contração
do metal, então o gesso tipo 5 é muito utilizado para isso. Existe um gesso (isso serve de dica,
para vocês não comprarem) o gesso da zhermack é muito bom, tem alta resistência, chamado
de Elite Rock é tipo 5, é um pouco mais caro, mais é muito resistente, quando utiliza esse
gesso para vazar moldes, obter modelo para pequenas fundições você vai ter erro em suas
fundições, vai ficar mais folgado, por que o metal não vai contrair tanto pois é pequeno.

Quando você utiliza uma estrutura muito grande é bom já vazar o molde com gesso tipo 5 e
ao mesmo tempo fazer a expansão hidroscópica para aumentar a quantidade de expansão
para garantir a quantidade de contração que está ligado diretamente a quantidade de metal

A expansão térmica ocorre dentro do forno, depois que tirou o anel de fundição, já tomou
preza, já passou do processo de expansão hidroscópica você coloca no forno para derreter a
resina ou a cera, daí já é uma expansão térmica, ou seja, está recebendo calor do meio.
Vamos fazer agora a fundição desse elemento aqui para vocês entenderem. Imagens... Nós
temos aqui um molde troquelizado e o enceramento. Essa prótese é constituída de quantos
elementos?5.quantos retentores? 2, quantos pônticos? 3. Quantos conectores? 4. Quantos
conectores primários? 2. Quantos secundários? 2. Vamos fundir esta estrutura.

1º passo: vocês lembram logo no início da fundição tinha um padrão de acrílico, que era o
núcleo, e aquele núcleo estava ligado a uma base de borracha através de um material de união
que também era gesso, vocês lembram que aquela união tinha uma bolinha (chamada de
câmara de ar, porque dois corpos não ocupam um mesmo lugar do espaço), aquilo ali é
utilizado para fundições unitárias ou pequeninas fundições por que no momento que o metal
está entrando, aquela bolinha forma uma câmara de ar que puxa o ar para fora e garante que
o metal chegue a toda estrutura e que não ocorra falha na fundição. No caso de uma ponte
fixa como essa, nós temos diversas entradas no metal e câmara de ar é muito maior. O metal
solidifica muito rápido, quando o metal é colocado ali, é através de um processo de
centrifugação. Então quando você coloca o metal aqui, ele injeta metal para chegar na
estrutura, se ele entra só por um lado, até ele chegar aqui, ele já endureceu, já solidificou,
então ele vai entrar por várias partes, e quando ele entra por várias partes, o ar também vai
sair por essa câmara de ar maior, aqui não é só um elo de ligação, aqui é uma câmara de ar
que vai garantir que o ar vai sair e toda a fundição vai ocupar todos os espaços do molde e do
revestimento.

Nós temos aqui o material de revestimento, nós temos o revestimento pó e o liquido que é
uma sílica coloidal, quando eu disse que a sílica que garante a resistência do material e ao
mesmo tempo garante a expansão, então você mistura o liquido com o pó, se for uma
fundição pequena pode misturar com água, mas o ideal é que sempre misture com o material
que é indicado. Aqui vamos colocar uma solução umectante, o que é umectante? É por que a
cera não é um material fácil de ser molhado, é aquela coisa, se colocar uma gota de água no
vidro e no papel o papel ira absorver melhor por ter uma superfície mais aderente, menos
polida, mais porosa, então ela absorve mais o liquido, a superfície da cera não é nada
aderente, é muito lisa, então se colocar o revestimento ali, forma um ângulo de contato, um
espaço, que não vai conseguir molhar devidamente. Faça uma experiência, pegue uma placa
de cera, misture o gesso e coloque encima, ela não molha a superfície, quando coloca esse
sprayzinho umectante, ele faz com que a cera fique com a superfície mais aderente e se torne
mais molhada e que o ângulo de contato entre o revestimento e a superfície da cera diminua,
ao diminuir esse ângulo de contato você consegue copiar todos os detalhes da estrutura. Esses
detalhes aqui, esse termino é muito fininho, menor que 1 mm, então é necessário reproduzir e
que o metal chegue ali, porque caso contrário vai formar um espaço no termino, fundição não
vai alcançar lá. Quando você pegar uma estrutura, na hora de provar, observe o termino, se
tiver um espaço aberto alguma coisa aconteceu na fundição ou no seu molde, mas tem que
está bem adaptada, se não for até o final é porque não completou a fundição, e se deixar
assim, é por ali onde a bactéria vai entrar e vai colonizar a prótese.

Esse espaço vocês já conhecem, só que de forma diferente, são várias fundições, você vê a
fundição principal, nosso padrão de cera, ligada a uma base de borracha, esse anel aqui é um
anel de silicone, por ser um anel de silicone, no momento da expansão do revestimento o anel
também vai expandir, então não precisa colocar o papelzinho de amianto interno, então nós
colocamos e vamos preencher com o revestimento, nosso revestimento não é nada mais, nada
menos que material de moldagem.
Se você mistura o revestimento na máquina própria para isso ele incorpora menos oxigênio,
manualmente incorpora muito oxigênio na mistura e que pode contaminar o metal, mas muito
pouco se você mistura vácuo é melhor pois incorpora menos oxigênio e consegue copiar
melhor a superfície do padrão de acrílico.

Falei que a expansão de presa libera o que durante a cristalização do revestimento, assim
como o gesso? Calor. Olha o calor que esse revestimento proporciona no processo de presa, o
calor é tão forte que parte da cera já derreteu, só com a presa desse material, então se pegar
esse material, quando começar a cristalizar, você não pode segurar pois irá queimar a mão.

Aqui ele recorta o fundo do anel de fundição para ficar poroso, para quando o metal entrar
expulsar as partículas de oxigênio. Quando esse anel de fundição vai para o forno ele tem que
ir inclinado, pois se for fechado assim (em pé), todos os componentes que vão ser queimados
pelo acrílico e pela cera não vão sair, vão ficar retidos, então ele fica inclinado para que
durante a queima saia todos os elementos e não contamine o material, ou seja, tem que ficar
livre lá dentro.

O processo da fundição em si

Quando consegue colocar o metal dentro da “bandeja” de revestimento. Falei pra vocês que o
metal solidifica muito rápido, é necessário que seja injetado o mais rápido possível para não
solidificar no meio do caminho, isso é feito através de centrifugação. A centrifugação utiliza um
centrifuga. A centrifugação trabalha por força e peso no centro, tem um peso girando para
fora e uma força no centro, então nós temos aqui uma base, que é uma mola de alta
resiliência, então colocamos no braço articulável o anel de fundição depois que eliminou toda
a cera , essa parte aqui é onde vai a liga, a gente aquece a liga e essa liga temque ser injetada
através da centrifugação. Como funciona a centrifugação? Nós temos o contra peso da
centrifuga e aqui temos uma maçaneta que estará girando no sentido contrário da resistência
da mola, essa base aqui tem uma mola de alta resiliência (isso significa que se der 4 voltas para
um lado, quando soltar a mola ela vai dar quase 100 voltas para o lado contrário), então o
protético dá muitas voltas, e quando a mola está sob uma tensão muito forte é liberada e gira
no sentido contrário com bastante força e injeta o material através de centrifugação. Preste
atenção nesse passo, eu peguei, girei muitas voltas, ela está querendo voltar para o outro
sentido, mas tem uma trava de segurança aqui, que fica travado, eu pego o anel de fundição
no forno, coloco aqui e coloco metal, ai eu começo a fundir o metal com o maçarico, quando o
metal entra no processo de fundição eu libero a trava, e aí ele gira para o sentido contrário e
entra todo o metal aqui.

O braço da centrifuga é articulado para diversos tamanhos de anel de fundição, você coloca o
anel de fundição aqui, entre ele tem um espaço aberto, e aqui temos o metal, vamos gerar
calor no metal e quando o metal já estiver liquido a gente libera a centrifugação.

O processo de fundição da liga pode ser através de oxigênio acetileno, ar ou gás natural,
quando são ligas pequenas, de baixa fusão (Mas não se usa mais essas ligas em odontologia)

Aquece o metal, quando ele fica rubro e desaba é o momento que tem que injetar o material,
pois se continuar jogando fogo, você tem oxigênio, pode contaminar a liga com oxigênio,
queima aliga, queima os produtos da liga... a liga não pode superfundir, pois caba dando
problema. Uma vez eu tive problema com a solda de meus materiais, todas as infraestruturas
estavam sendo soldadas no laboratório e fraturavam no ponto de solda, pois houve problema
no lote de materiais.

Nós temos diversos tipos de ligas, marcas e apresentações, e aqui começa o processo de
fundição

Esse anel de fundição que está aqui dentro já está pronto para ir para a fundição, só que
quando você pega o anel de fundição do revestimento você não pode colocar com o forno na
rubro, em alta temperatura, você tem que colocar no forno com temperatura baixa, porque
ele pode sofrer um choque e acabar fraturando o revestimento, você tem que colocar lá
dentro e ir aquecendo.

Como é que sabe que o anel já liberou toda a cera? No momento que coloca ele no forno ele
vai liberando fumaça e você consegue sentir o cheiro dos elementos sendo queimados ,
quando para de sair a fumaça e você para d sentir o cheiro, deixa só um pouquinho mais para
poder livrar do que não dá para sentir nem ver e tira, se deixar de mais passa a sentir outro
cheiro, que o da queima dos produtos do anel de fundição e esse produto vai contaminar a
liga. Logo após a retirada, já inicia o processo de fundição do metal, o metal está no processo
de fundição, ele tira o revestimento do anel e coloca para fundir. É uma coisa muito rápida.

O oxigênio não é bom para a liga, então ele regula o maçarico para que a chama que sai seja
uma chama de redução, com baixa oxidação, quando vai fazer a fundição, se pegar aquela
chama do maçarico, existem 4 zonas da chama, a primeira é uma zona fria onde o gás oxigênio
acetileno estão se misturando, a segunda zona é a zona de oxidação de cor esverdeada, a
terceira zona é uma cor azulada , uma zona de redução, ou seja tem menos oxigênio e mais
calor e a quarta zona é uma zona de queima que é com muito oxigênio. Você tem que fazer
com que libere mais acetileno que oxigênio, mas que gere o calor necessário e que o cone
maior seja o azul para que ocorra a queima do material e ao mesmo tempo baixa incorporação
de oxigênio na liga.

Não deve retirar o material e resfriar direto em água, pois pode formar um efeito galvânico, ou
seja, o material está em alta temperatura e é resfriado imediatamente por que a pesar de
estar em alta temperatura e já está solidificado, o processo de readaptação molecular está
acontecendo, se você resfriar imediatamente aquela reformação atômica dela do reticulo
cristalino para e o material sofre com isso, podendo formar uma pilha galvânica e ficar
gerando choque na boca do paciente.

O ponto de solda tem que está mais para a mesial para diminuir a resistência, pois o ponto de
solda é o ponto mais fraco da prótese pois o metal utilizado na soldagem é o mesmo da
prótese, no entanto, com ponto de fusão menor, por que se eu botar com o mesmo ponto de

fusão vai dissolver todo o metal. Por isso a solda não pode ser grande. FIM...

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