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Fernando Haddad (PT)

Lançado candidato a menos de um mês das eleições, Fernando Haddad, de 55 anos, assume a
cabeça da chapa no lugar de Luiz Inácio Lula da Silva. O TSE negou o pedido de registro de
candidatura do ex-presidente por entender que Lula está enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

O ex-presidente está preso desde maio na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde cumpre
pena de 12 anos por corrupção e lavagem de dinheiro.

Além de ter que defender o partido das acusações de corrupção, Haddad tem pouco tempo de
campanha para se tornar conhecido e se projetar como a "voz de Lula".

O principal desafio dele é, de fato, herdar as intenções de votos em Lula, que contava com o
voto declarado de quase 40% do eleitorado até ser oficialmente impedido de concorrer às
eleições. Há dúvidas se outros candidatos, em especial os da esquerda, podem se beneficiar com
a ausência de Lula na disputa.

Mas, antes mesmo de ter sido lançado oficialmente candidato, pesquisas de intenção de voto
indicava que Haddad havia crescido de 4% para 9% na preferência do eleitorado.

Haddad tem trajetória acadêmica e passagem pelo sistema financeiro, onde trabalhou como
analista de investimentos do Unibanco. É formado em Direito, tem mestrado em Economia e
doutorado em Filosofia. Ascendeu no PT ocupando cargos de gestão a partir. Ele assumiu o
ministério da Educação em julho de 2005.

O presidenciável petista tem pouca experiência nas urnas. Tem duas eleições no currículo,
ambas para prefeito de São Paulo - venceu a primeira em 2012, ungido por Lula, e perdeu a
segunda no primeiro turno para João Dória (PSDB), em 2016, quando o PT vivia o auge de seu
desgaste com as denúncias de corrupção na Petrobras e o impeachment de Dilma Rousseff.

Propostas:

Educação e Saúde
Revogar a emenda do teto de gastos. Retomar os recursos dos royalties do petróleo e do Fundo
Social do Pré-Sal para saúde e educação.

Expandir as matrículas no Ensino Superior e nos ensinos técnico e profissional.

Priorizar o Ensino Médio. Nesse quesito, criar o Programa Ensino Médio Federal, ampliando a
participação da União nesse nível de ensino — algumas das propostas são fazer convênio com
Estados para assumir escolas situadas em regiões de alta vulnerabilidade e criar um programa de
permanência para jovens em situação de pobreza. Além disso, revogar a reforma do Ensino
Médio do governo Michel Temer.

Realizar anualmente uma Prova Nacional para Ingresso na Carreira Docente na rede pública de
educação básica.

Em contraponto à Escola Sem Partido, criar a Escola com Ciência e Cultura, para valorizar a
diversidade.

Criar Rede de Especialidades Multiprofissional (REM), em parceria com Estados e municípios,


com polos em cada região de saúde.

Investir na implantação do prontuário eletrônico, que reúne o histórico de atendimento de


saúde dos pacientes no SUS.

Implementar um Plano Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável.

Segurança
Criar um Plano Nacional de Redução de Homicídios.

Aprimorar a política de controle de armas e munições, reforçando seu rastreamento.

Alterar a política de drogas. Ao mesmo tempo, prevenir o uso de drogas.

Propor uma reforma na legislação para que a privação de liberdade seja adotada apenas em
condutas violentas. Prevê criar um Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária, que
estabeleça uma Política Nacional de Alternativas Penais.

Retomar investimentos nas Forças Armadas.

Ministério da Defesa voltará a ser ocupado por um civil.

Criar um Plano Nacional de Redução de Homicídios.

Aprimorar a política de controle de armas e munições, reforçando seu rastreamento.

Alterar a política de drogas. Ao mesmo tempo, prevenir o uso de drogas.

Propor uma reforma na legislação para que a privação de liberdade seja adotada apenas em
condutas violentas. Prevê criar um Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária, que
estabeleça uma Política Nacional de Alternativas Penais.

Retomar investimentos nas Forças Armadas.

Ministério da Defesa voltará a ser ocupado por um civil.


Politicas sociais e direitos humanos

Combater a desnutrição infantil.

Criar um Sistema Nacional de Direitos Humanos.

Recriar com status de ministério as pastas de Direitos Humanos, Políticas para Mulheres e para
Promoção da Igualdade Racial.

Impulsionar ações afirmativas nos serviços públicos.

Propor o Plano Nacional de Redução da Mortalidade da Juventude Negra e Periférica.

Criminalizar a LGBTIfobia, implementar programas de educação para a diversidade e criar


nacionalmente o Programa Transcidadania — concessão de bolsas de estudo no Ensino
Fundamental e Médio para travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade, lançado na
gestão de Fernando Haddad na Prefeitura de São Paulo.

Promover reforma agrária, titular terras quilombolas e demarcar áreas indígenas.

Emprego e Economia
Emprego Revogar medidas do governo Michel Temer, como a emenda do teto de gastos, a
reforma trabalhista e mudanças no marco regulatório do Pré-Sal. A revogação se dará por ato do
presidente ou por encaminhamento ao Congresso. “Referendos revogatórios poderão ser
necessários para dirimir democraticamente as divergências entre os poderes”.

Implementar medidas emergenciais para sair da crise, como redução dos juros, criação de linhas
de crédito com juros e prazo acessíveis com foco nas famílias, criação de um Plano Emergencial
de Empregos com foco na juventude e retomada de obras paralisadas e do Programa Minha
Casa Minha Vida.

Criar a Política Nacional de Desenvolvimento Regional e Territorial, para interiorizar atividade


econômica.

Isentar do Imposto de Renda de Pessoa Física quem ganha até 5 salários mínimos e criar faixas
de contribuição maiores para os mais ricos.

Criar o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), substituindo a atual estrutura de impostos indiretos
(ICMS, IOF, IPI, ISS...).

Tributar grandes movimentações financeiras, distribuição de lucros e dividendo e grandes


patrimônios.
Adotar regras para controlar a entrada de capital especulativo no Brasil e inibir a volatilidade do
câmbio.

Adotar uma tributação progressiva sobre os bancos, com alíquotas reduzidas para os que
oferecerem crédito a custo menor e com prazos mais longos.

Estimular a reindustrialização. Para isso, bancos públicos devem assumir papel importante no
financiamento.

Desonerar tributos sobre investimentos verdes, reduzindo o custo tributário em 46,5%. e


Economia

Politica e Corrupção
Deflagrar um novo processo Constituinte (para elaborar uma nova constituição). Logo no início
do governo, preparar um roteiro de debates sobre os temas e formato da Constituinte.

Promover uma ampla reforma política, com financiamento público exclusivo de campanhas,
fidelidade partidária, sistema eleitoral proporcional com cláusula de barreira, fim de coligações
proporcionais, adoção do voto em lista com paridade de gênero e cotas de representatividade
étnico-racial, eleição para Legislativo em data diferente da eleição para Executivo.

Reformar os tribunais de contas, visando a estabilidade das decisões, alterar critérios de


nomeação e instituir tempo de mandatos.

Aperfeiçoar transparência e prevenção à corrupção e enfrentar apropriação do público por


interesses privados. "No entanto, a pauta do combate à corrupção não pode servir à
criminalização da política: ela não legitima a adoção de julgamentos de exceção, o
atropelamento dos direitos e garantias fundamentais".

Reformar o Poder Judiciário e o Sistema de Justiça. Para isso, eliminar o auxílio moradia para
quem morar em casa própria ou usar imóvel funcional, reduzir as férias de 60 para 30 dias e
aplicar o teto do funcionalismo. Além disso, favorecer ingresso nas carreiras de todos os
segmentos da população e conferir transparência e controle social da administração da Justiça.
Também instituir tempo de mandatos para membros do STF e das Cortes Superiores de Justiça,
que não coincidam com a troca de governos e legislativas.

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