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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

COLEGIADO DE ENGENHARIA MECÂNICA

GUSTAVO XAVIER DOS SANTOS MARTINS

Dimensionamento de um trem de engrenagens para um bajaa


JUAZEIRO-BA
2018
Neste trabalho foi proposto que cada aluno fizesse um dimensionamento de um
sistema de transmissão para um veículo bajaa, sendo que o modelo apresenta um
motor cuja potência é 9 hp e rotação de trabalho variando de 2100 rpm 3600 rpm.
Os pneus disponíveis no mercado são do tipo 23x7-10 e 21x7-10. A CVT
apresenta uma relação de transmissão de velocidade de 0,69:1. O sistema
projetado deve ter a capacidade de levar o veículo até 70 km/h.
Hipóteses assumidas para o dimensionamento do trem de engrenagens.
 Os pinhões terão os mesmos números de dentes, assim como as
coroas
 O material das 4 engrenagens será o mesmo
 O rendimento do engrenamento é próximo de 1
 Os ângulos de hélice e de pressão serão ambos iguais a 20°
 O módulo utilizado será igual a 3mm
 O pneu escolhido foi o 23x7-10
Primeiramente, calcularemos as relações necessárias para o equacionamento e
cálculos das tensões, bem como dos coeficientes de segurança relativos ao
projeto.

Os dados acima representam as velocidades de rotação de entrada e saída do


eixo, o que nos dará a relação de engrenamento R.
Sabemos que não podemos ter uma razão muito grande devido a motivos de
grande desgaste do pinhão e devido a interferências, logo, propus que o trem de
engrenagem a ser projetado terá 4 engrenagens e que cada uma terá uma relação
de transmissão X cujo valor será igual a raiz de 8.

Alguns dados que serão usados para o cálculo das tensões de flexão e contato,
tais como:

Os torques nas engrenagens que será usado para cálculo das forças tangenciais
são calculados por meio da relação abaixo, sendo 6711,3 a potência do motor.

Primeiramente foi escolhido o conjunto pinhão-engrenagem, sendo que o pinhão


consta de 17 dentes e devido a relação de transmissão de 2,865, a engrenagem
terá 49 dentes e segundo o NORTON, para os ângulos de hélice e pressão de
20°, a configuração não irá ter interferência.
Os diâmetros primitivos foram encontrados multiplicado o módulo em (in) pelo
número de dentes das respectivas engrenagens.
Zp1= 17 Zg1=49 Zp2=17 Zg2=49
Dp1= 2,008 in Dg1=5,787 in Dp2= 2,008 in Dg2=5,787 in
pd=8,467 [Z/in] F= 1,417 in Wt1=108,3 lb Wt2= 310,3 lb

Dp e Dg = diâmetros primitivos dos pinhões e engrenagens, respectivamente, em


(in)
Zp e Zg = número de dentes dos pinhões e engrenagens, respectivamente
pd = passo diametral em dentes/in
F = largura de face achada pela relação F=12/pd
Wt = força tangencial dos pares 1 e 2 do tem de engrenagens

Fatores de correção para cálculo das tensões de flexão:


ka = 2,25 ks = 1 ki = 1 Jp = 0,44
km = 1,6 kb = 1 kv = 0,88 Jg = 0,53

Ka = Fator de aplicação (choque severo- motor de um cilindro)


Kb = Fator de espessura de borda (engrenagem de disco sólido)
Ks = Fator de tamanho
Ki = Fator de ciclo de carga (engrenagens não soltas)
Kv = fator dinâmico (Qv= 11, fator de qualidade usado para transmissão em
automóveis)
Km = fator de distribuição de carga (F < 2 in)
Jp = fator de forma igual para ambos os pinhões
Jg = fator de forma igual para ambas as coroas

Tensões de flexão

Esses são os valores da tensão de flexão encontrado para os pinhões e coroas:


Para o cálculo das tensões de contato usaremos diversas equações que serão
apresentadas nas páginas seguintes, juntos com seus respectivos valores para o
trem de engrenagens proposto anteriormente.

Comprimento de ação

Rp1 e Rg1 = raio primitivo do pinhão e da coroa, respectivamente


ad = adendo do pinhão, sendo este igual a m (módulo).
C = distância de centros (Rp1+Rg1)

Razão de contato transversal

Razão de contato axial

Passo axial

Ângulo de pressão normal


Ângulo de hélice da base

Comprimento mínimo de linhas de contato

Caso 1: se (na > 1 – nr.pg1)

Caso 2: se (na < 1 – nr.pg1)

Temos o caso 1 no dimensionamento, ou seja:

Razão de compartilhamento de carga

Raio de curvatura para os dentes

Fator de geometria da superfície


Coeficiente elástico

Ep e Eg = módulo de elasticidade do pinhão e da coroa, respectivamente


vp e vg = coeficiente de poison do pinhão e da coroa, respectivamente
Nesta etapa é que definimos o material, pois será levado em consideração o
módulo de elasticidade e de poison que são característicos de cada material. No
caso, escolhi o aço 4340 nitretato como material, pois este é um material
resistente e leve.
vp = vg = 0,3
Ep = Eg = 275 Mpa
Cp = 2195
Tensões de contato dos pares 1 e 2

Obs: os valores de Ca,Cm,Cs,Cf,Cv são equivalentes aos valores de Ka,Km,Ks,Kf,Kv


mostrados anteriormente.
Para calcularmos os fatores de segurança precisamos determinar a resistência de
fadiga a flexão e resistência de fadiga de contato por meio das equações
apresentadas abaixo.
Resistência de fadiga a flexão

Fatores de correção para cálculo da resistência de fadiga e contato


KL = 0,9 KR = 1 CR = 1 CH = 1
Kt = 1 CT = 1 CL = 0,9

HB = 217 (Dureza Brinell do material)


Kv = fator de vida (retirados das curvas da figura 12.24 NORTON 4.ed)
Kt = fator de temperatura (vale 1 para temperaturas de trabalho abaixo de 250 F)
KR = fator de confiabilidade (99%)
CL = fator de vida da superfície (retirados das curvas da figura 12.25 NORTON
4.ed)
CH = fator de razão de dureza (vale 1 já que os materiais do pinhão e coroa são
iguais)
Obs: CT,CR,CL são equivalentes a Kt,KR,KL.

Resistência de fadiga de contato

Fator de segurança de flexão


Estamos analisando o pinhão 2 somente, pois é o que sofre maior tensão, devido a maior
força tangencial a que está submetida.

Fator de segurança de contato

Estamos analisando o par 2 somente, pois é o que sofre maior tensão, devido a maior
força tangencial a que está submetida.
Podemos ver que na análise feita até agora, o fator de segurança da menor que 1 para a
configuração de 17 dentes do pinhão, 49 dentes da coroa, módulo 3mm e largura de face
F= 1,147 in, logo através de variações nesses parâmetros, temos a tabela abaixo, que
nos mostrará uma melhor configuração de trem:

Agora, fixando o valor do módulo igual a 3mm e variando a largura de face,


acharemos a melhor configuração, sendo esta a mais leve possível, para o
proposto trem de engrenagens, utilizando 3 valores diferente de números de
dentes para o pinhão.

TABELA PARA LARGURA DE FACE F = 12/pd = 1,417 in


Z Z Comprimen Fator de Fator de Mass Mass Mass
p c to total do p p seguranç seguranç a a a
trem(mm) si si a de a de pinhã coroa total
flexão contato o (kg) (kg) (kg)
1 4 224,4 17232 10761 1,505 0,8109 0,578 4,803 10,76
7 9 7 1
2 6 278,6 12276 85170 2,112 1,025 0,882 7,443 16,65
1 1
2 7 343,3 9534 82533 2,719 1,291 1,352 11,25 25,21
6 5

TABELA PARA LARGURA DE FACE F = 16/pd = 1,89 in


Z Z Comprimen Fator de Fator de Mass Mass Mass
p c to total do p p seguranç seguranç a a a
trem(mm) si si a de a de pinhã coroa total
flexão contato o (kg) (kg) (kg)
1 4 224,4 12924 89282 2,006 0,9774 0,771 6,404 14,35
7 9
2 6 278,6 9207 71130 2,816 1,227 1,176 9,925 22,2
1 1
2 7 343,3 7150 56751 3,626 1,538 1,803 15 33,61
6 5

TABELA PARA LARGURA DE FACE F = 18/pd = 2,126 in


Z Z Comprimen Fator de Fator de Mass Mass Mass
p c to total do p p seguran seguran a a a
trem(mm) si si ça de ça de pinhã coroa total
flexão contato o (kg) (kg) (kg)
1 4 224,4 11488 83044 2,257 1,051 0,867 7,204 16,14
7 9 2
2 6 278,6 8184 66293 3,168 1,136 1,323 11,17 24,98
1 1
2 7 343,3 6356 52982 4,079 1,647 2,028 16,88 37,81
6 5

A melhor configuração encontrada foi para Zp = 17, Zc = 49 e largura de face F = 2,126 in


cuja massa m=16,14 kg, pois fornece a menor massa e um fator de segurança de flexão e
contato suficiente para que o material resista às tensões a que está exposto.

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