Sei sulla pagina 1di 21

1

ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL – ESAB

Redes de fibra ótica, mercado dos provedores de serviços, tecnologias,


implementação e regulamentação: o cenário atual no Brasil e perspectivas a
curto e médio prazo.

WALTON WILLIAM FERRAZ ROCHA1

Resumo
Este estudo teve o objetivo de analisar a tecnologia empregada em redes óticas pelos
provedores no Brasil, as perspectivas de mercado e as regulamentações
governamentais acerca do assunto. Dentre os autores pesquisados destacaram-se
Pinheiro(2010) , Ribeiro(2009) , Keiser(2016), Forouzhan(2012), Marin (2013) e
Farmer(2017). A metodologia utilizada foi a pesquisa exploratória e descritiva, tendo
como coleta de dados o levantamento bibliográfico e a experiência do autor. As
conclusões mais significativas são a tendência de crescimento do atendimento de
acesso à Internet pelos provedores regionais e a ampliação das regiões atendidas no
Brasil.

Palavras-chave: Rede. Fibra ótica. Provedores. Internet. Regulamentação.

1 Graduado em Sistemas de Informação pela Faculdade Anhanguera-Fabrai de Belo Horizonte,


Especialista em Gestão da Administração Pública pela UFF-Universidade Federal Fluminense e pós-
graduando em MBA Profissional em Telecomunicações e Engenharia de Sistemas na ESAB-Escola
Superior Aberta do Brasil. Profissional da área de comercialização de serviços de conectividade na
Cemig Telecomunicações S/A-MG. waltonferraz@gmail.com
2

1. Introdução

Com a contínua evolução das tecnologias utilizadas nas redes óticas, o


mercado tem se voltado à implementação de novos recursos, devido principalmente
à demanda crescente de banda, a qual tem se mostrado apta a transmitir dados nas
mais diversas formas, tais como streamings, jogos, aplicativos de troca de mensagens
de texto e voz em tempo real (on line), vídeos e outras aplicações.
Com o avanço da mobilidade, a velocidade e estabilidade de rede passou a ser
alguns dos principais pontos para os provedores de Internet se preocuparem mais de
como disponibilizar soluções para esse quesito, pois atender à crescente demanda
por banda conjugada à tecnologia disponível e aos custos inerentes, tornaram-se
imperiosas à evolução dos provedores como um negócio rentável e de larga
abrangência. Há de se certificar que o serviço prestado está atendendo às demandas
dos clientes e o nível de satisfação no uso de uma aplicação são pontos cruciais a
serem considerados nos serviços de um provedor, conhecido hoje pelo acrônimo QoE
(Quality of Experience-Qualidade de Experiência).
Apenas, citando o ‘Youtube’(plataforma estadunidense de compartilhamento
de vídeos), no Brasil e de acordo com o site Thinkwithgoogle, em 2 anos, a plataforma
cresceu 54% e ganhou 35 milhões de novos usuários. Hoje são 98 milhões de pessoas
conectadas e em torno de 95% da população brasileira acessa pelo menos 1 vez por
mês. Com essa demanda em franco crescimento, o número de provedores de Internet
também vem surgindo no mesmo ritmo nos últimos anos (figura 1).

Figura 1. Crescimento do número de provedores no Brasil


(fonte: http://www.pontoisp.com.br/banda-larga-fixa-base-dos-provedores-regionais-cresce-78-nos-
ultimos-12-meses/)
3

Em 2017, os provedores regionais representavam 13,5% dos acessos, isto é,


3.803.930 acessos dos provedores regionais contra 24.363.930 acessos de grandes
provedores, afirma Cavalcante (2017), também salientando que, das 12 mil empresas
que atuam no segmento, apenas 9.210 delas eram outorgadas. Esse número se reduz
ainda mais (3.200) se considerar apenas os ISPs brasileiros que enviam informações
de acesso para o Sistema de Coleta de Informações (Sici)2 do governo.
Os custos dos equipamentos e de infraestrutura têm sido reduzidos
substancialmente e, em se tratando de lançamento de cabos óticos e seus agregados,
estes têm o custo absoluto cada vez mais mitigados. As tecnologias PON (Passive
Optical Network -rede óptica passiva) e GPON (Gigabit Passive Optical Network
(redes ópticas passivas em gigabits) têm se tornado o âmago das implementações
em curso, notadamente entre os mais diversos provedores de Internet existentes e
em surgimento no Brasil, a despeito da concorrência e também parcerias com as
grandes operadoras de STFC e SCM.
Nos últimos anos, várias empresas de telecomunicações e provedores de
internet banda larga de pequeno porte, em cidades de interior, utilizam novas formas
de abordagem aos seus clientes. Esta abordagem tem por objetivo fazer com que
suas redes, em fibra ópticas, sejam mais otimizadas com uma redução de custos
significativa no ato da instalação dos equipamentos nos clientes (FILGUEIRAS &
PESSOA, 2015).
Para a implementação dessas redes, por parte de provedores, há todo um
processo, o qual envolve desde o tipo de fibra a ser utilizada, equipamentos de base
e de atendimento final, até os projetos de infraestrutura, tais como projetos físicos e
lógicos, além das autorizações de compartilhamento de postes (junto às
concessionárias de energia elétrica) e disponibilização de pessoal técnico
especializado.
O objetivo geral do trabalho foi o de apresentar um estudo das tecnologias
atualmente utilizadas pelos provedores de Internet, mais especificamente a GPON e
a técnica de multiplexação DWDM de sinais óticos, base para projetos de rede e sua
implementação, componentes, equipamentos e parâmetros básicos, assim como a

2Objetivo do Sici: manter um banco de dados com as informações fornecidas pelas empresas
prestadoras de serviços de telecomunicações em regime privado, relativas à prestação dos serviços
na sua área de atuação.
4

regulamentação, visão e tendências a médio prazo do mercado nacional,


principalmente no que tange a provedores regionais de acesso.
Os objetivos específicos do trabalho foram conhecer a atual situação da
tecnologia em redes óticas e regulamentações vigentes no Brasil, estudar a
implementação de projetos atualmente executados por provedores de acesso no que
diz respeito a redes de fibra ótica, apresentar os conceitos e técnicas de redes
PON(GPON), DWDM enfatizando a tecnologia derivada GPON (Gigabit Passive
Optical Network), o emprego dessas tecnologias pelos provedores nessas
implementações, assim como os vários processos envolvidos na atuação destes no
mercado nacional.
e concluir com as tendências mercadológicas para os próximos anos. Com a
demanda nacional crescente no acesso à rede mundial de computadores (Internet),
as operadoras e os provedores regionais que provêm este mesmo acesso ao público
em geral, seja ele individual, corporativo ou governamental, os projetos de
implantação de redes óticas se tornam mais complexos e profissionalizados, os quais
ainda se encontram em estágio de transição entre um pequeno negócio e a real
participação nas comunicações como um todo.

2. Metodologia

O trabalho elaborado foi um estudo de tecnologias existentes mais utilizadas


no mercado nacional pelos ISPs regionais, o qual apresenta um estudo detalhado,
dentro de uma linha de estudo das bibliografias disponíveis para o artigo,
levantamento de informações acerca das tecnologias de redes PON, GPON, DWDM,
seu funcionamento, equipamentos e aplicações, assim como as nuances de projeto
básico e regulamentação voltada aos provedores regionais, finalizando com as
conclusões pertinentes ao mercado nacional. Metodicamente, o artigo se concretiza
baseado em pesquisa bibliográfica e dados de fontes secundárias de informação
(periódicos de fabricantes e sites de empresas e organizações).

4. Revisão Bibliográfica

4.1. Categorias de Redes


5

Segundo Keiser (pgs. 511,512,513), as redes podem ser divididas nas


seguintes categorias, como a figura 2 ilustra:

Figura 2. Categorias de redes


Fonte: Keiser,2016

 Rede de área Local (LAN)


 Rede de campus
 Rede de área metropolitana (MAN)
 Rede de acesso
 Rede de área ampla (WAN)
 Redes corporativas ou públicas
Como mostrado na figura 2, estes termos incluem os seguintes:
 Escritório Central
 Backbone
 Redes de longa distância
 Rede ótica passiva

4.2. Cabeamento Ótico

Conforme Keiser(2016), as duas estruturas básicas de cabo de fibra ótica são


os cabos de buffer tight(Tight-buffered) e a configuração de tubo solto(loose-tube
cable).Os primeiros nominalmente são usados internamente, enquanto a segunda
estrutura é destinada para aplicações ao ar livre.
6

Figura 3. Construção de um módulo de fibra simplex de tampão firme(tight)


Fonte: Keiser, 2016

Figura 4. Cabo tight


Fonte: https://fibracem.com/produto/cabo-optico-access-cfoi/

Na configuração de tubo solto (loose), uma ou mais fibras padrão revestidas


são colocadas em um tubo termoplástico que tem um diâmetro interno muito maior
que o diâmetro da fibra. As fibras do tubo são ligeiramente maiores do que a do próprio
cabo. O objetivo dessa construção é isolar a fibra a partir de qualquer estiramento da
estrutura em torno do cabo causado por fatores como alterações de temperatura,
impulso do ventou acúmulo de gelo. O tubo é preenchido com um gel ou um material
hidrofóbico que atua como um tampão, permitindo que as fibras se movam livremente
dentro do tubo e impedindo a entrada de umidade no tubo.

Figura 5. Cabo tipo loose


Fonte:http://www.barpa.eu/fotos/produtos/b43_multitubecablewithglassyarns_15701733855846f8e602
832.pdf
7

Outros autores e fabricantes ainda designam mais dois tipos, além dos citados. Há o
tipo groove e o tipo ribbon. Estes são menos utilizados em redes óticas.

4.3. Cabos óticos quanto ao tipo de aplicação- drop

Segundo Marin (2013, p.141), “cabos drop (drop cable) são cabos que são
usados para conectar um equipamento de um provedor de serviços a um equipamento
terminal do edifício, devem suportar uma força de tração mínima de 1355N para cabos
puxados (cabos instalados em conduítes, por exemplo) e 400 N para cabos enterrados
diretamente no solo. Um cabo drop deve suportar um raio mínimo de curvatura de dez
vezes o seu diâmetro externo em repouso, e 20 vezes seu diâmetro externo quando
sujeito à tração durante a instalação”.
Recomendado para utilização em redes FTTH para acesso final ao cliente em
redes FTTH, em conformidade com a norma ABNT NBR 14772. Sua construção visa
grande facilidade de instalação e confiabilidade da rede acrescidos do baixo custo de
instalação e manutenção. O ambiente de instalação pode ser tanto interno quanto
externo e o ambiente de operação aéreo espinado, subterrâneo em dutos, eletrodutos
e caixas de passagem subterrâneas.

Figura 5. Cabo Drop Tubo Loose FTTH e Secção transversal


Fonte: http://portal.furukawa.com.br/br/produtos/cabo-optico/cabo-optico-drop-fig.-8-ftth-326.html

Características principais:
Nomenclatura básica (designação): CFOT-UT (não cilíndrico), monomodo ou
multimodo, comportando de 2 a 12 fibras normalmente, raio de curvatura mínimo entre
160(na instalação) e 80 mm (após a instalação).

 Autossustentado e alta resistência mecânica;


 Ganho de tempo na instalação;
 Ótima relação custo-benefício;
 Dimensões compactas;
8

 Facilidade para acesso ao usuário final através da capilaridade das


redes de distribuição de energia elétrica.
Os cabos do tipo ‘autossustentado’ aéreo e subterrâneo são indicados para
lançamentos externos em redes de transporte em entroncamentos urbanos e nas
instalações aéreas em vãos com até 200 metros. As características de confecção do
tipo “loose”, núcleo geleado e dielétrico são constituídas por materiais que garantem
proteção contra intempéries. Os cabos, para serem identificados, acompanham um
padrão, conforme exemplo (Figura 6), de acordo com as normas da ABNT NBR
14566:2004.

Figura 6. Identificação de cabos óticos


Fonte: http://www.stconsulting.com.br/telecom/fibras-opticas-%E2%80%93-do-conceito-a-
aplicacao-%E2%80%93-parte-2-tipos-fibras-e-cabos#.WrHjJmrwYdU

4.4. Técnicas de Multiplexação Ótica - WDM e DWDM

Uma característica operacional preponderante de fibras óticas é a existência


de uma região espectral muito ampla na qual os sinais óticos podem ser transmitidos
eficientemente. Essa região inclui vários tipos de banda (1260nm a 1675 nm).
A tecnologia de combinar uma série de comprimentos de onda que carregam
informações independentes na mesma fibra é conhecida como multiplexação por
divisão de comprimento de onda ou WDM (Keiser, pag 388).
A implementação deste tipo de multiplexação em redes óticas, requer uma
gama variada de dispositivos ativos e passivos para combinar, distribuir, isolar, e
amplificar a potência ótica em diferentes comprimentos de onda. Os dispositivos
passivos são empregados na divisão, combinação e controle dos sinais óticos em sua
9

intensidade. Por outro lado, os componentes ativos proporcionam flexibilidade na


rede, pois são controlados eletrônica ou oticamente.
Um novo método, denominado WDM Denso (DWDM) é capaz de multiplexar
um número muito grande de canais, espaçando-os muito próximos entre si. Dessa
forma, obtém-se uma eficiência muito maior (FOROUZAN, pag 168).

4.5. Redes Óticas Passivas- Arquiteturas Pon e Gepon

Na concepção e implementação de um sistema de telecomunicações, a


expressão ‘arquitetura de rede’ é usada para descrever o arranjo físico geral e as
características operacionais dos equipamentos de comunicação, juntamente com um
conjunto comum de protocolos de comunicação (Keiser,G.pg 513). A rede PON
(Passive Optical Network ou Rede Ótica Passiva) é baseada no uso de comprimentos
de onda CWDM e transmissão bidirecional em uma única fibra ótica. Em uma PON
não há componentes ativos entre o escritório central e as instalações do cliente. Em
vez disso, apenas componentes óticos passivos são inseridos no caminho de
transmissão da rede para orientar o trânsito de sinais contidos em comprimentos de
onda óticos específicos para os terminais de usuário e de volta ao escritório central
(Keiser, p.560).

Figura 7. Rede PON


Fonte: Keiser,2013
10

A tecnologia EPON é conhecida por vários outros termos, incluindo GE-PON e


EFM (Ethernet at the First Mile). O grupo 802.3ah original vê a rede mais próxima dos
assinantes como a primeira milha, enquanto muitos autores tendem a pensar nisso
como a última milha - depende de onde analisamos onde se inicia o sistema. O padrão
PON, 802.3ah definiu Ethernet P2P para o usuário final, seja em fibra ou par trançado
(FARMER, 2016).
Entretanto, atualmente, as arquiteturas mais utilizadas pelos provedores de
Internet são as GPON e GEPON. As redes GPON possuem largura de banda
assimétrica de 2,5 Gbps para downstream e 1,25 Gbps para upstream. Sua plataforma
é desenvolvida para operar multisserviços com diferentes protocolos sendo estes
encapsulados em protocolos GEM (GPON Encapsulation Method) para transporte, o
que garante maior confiabilidade de sinal, atingindo até 93% de eficiência na
transmissão. Seu alcance físico é o mesmo da GEPON (20 km) e seu nível de
derivação é o dobro, ou seja, 128 ONTs por porta PON.

Figura 8. Topologia Rede GEPON


Fonte: http://br.nec.com/pt_BR/global/solutions/nsp/fixed/fttx.html

A rede GEPON (Gigabit Ethernet Passive Optical Network) é a denominação


comercial do padrão Ethernet (EPON). A GEPON, no momento opera com taxas
simétricas de 1,25 Gbps e emprega originalmente o protocolo Ethernet, suportando
transmissões full-duplex na mesma fibra. Para viabilizar o modo full-duplex, os
sistemas GEPON multiplexam os sinais de transmissão do OLT para os ONUs
(downstream), e também dos ONU’s para o OLT (upstream) por meio de diferentes
11

comprimentos de onda de luz: 1490nm para downstream e 1310nm para


upstream(Tabela 1).
CARACTERÍSTICAS EPON GPON
Padrões IEEE 802.3ah ITU-T G.984
Protocolo Ethernet e TDM ATM, TDM e Ethernet
1,25 Gbps - Upstream
Velocidades de Transmissão 1,25 Gbps-Downstream/Upstream
2,5 Gbps-Downstream
1490nm -Downstream 1490nm -Downstream
Comprimento de Onda
1310nm-Upstream 1310nm-Upstream
Distância(km) 10 20
Número de derivações 16 ou 32 32 ou 64
Extensão Pacote de Dados 1518 bytes Entre 53 até 1518 bytes
Padronização entre fabricantes Sim Não

Tabela 1. Características EPON e GPON


Fonte: Elaboração própria 2017

4.6. Elementos para Redes Pon e Gepon

Nesta categoria, os requisitos de captação para todos os aspectos da parte de


acesso fttx da rede, para apoiar os serviços que serão fornecidos aos assinantes do
netork. Isso inclui os requisitos do terminal de rede óptica (OLT) e do terminal de rede
óptica (ONT) acrescentando os fatores de forma e colocação dos equipamentos com
base nos requisitos obtidos para operação ou escala interna ou externa com base no
número de assinantes na rede e nos tipos de serviços implantados (.
Um terminal de linha ótica (OLT) é o dispositivo concentrador em uma rede
óptica passiva (PON), no lado do provedor. Um OLT tem duas funções principais, as
quais são converter os sinais padrão usados por um provedor de serviços para a
freqüência e enquadramento utilizados pelo sistema PON e coordenar a multiplexação
entre os dispositivos de conversão nos terminais de rede óptica (ONTs) localizados
nas instalações dos clientes.Sintetizando, o OLT possui função principal de
gerenciamento.

Figura 9. OLT 8 portas GEPON IEEE 802.3ah down/upstream máx.1,25 Gbps -Dist.máx.20km
Fonte: https://www.cianet.com.br/produto/olt-gepon/
12

O OLT (Figura 9) normalmente é instalada, nos casos de provedores de


Internet, na central de operações ou em pontos de presença (POPs) espalhados pela
região atendida. Este terminal contém uma unidade de processamento central (CPU),
cartões de rede óptica passiva, um roteador de gateway (GWR) e cartões de uplink
de gateway de voz (VGW), podendo transmitir dados para usuários em 1490
nanômetros. Esse sinal pode alimentar até 128 ONTs em distâncias de até 20
quilometros usando divisores ópticos passivos(splitters).
Para os assinantes receberem o sinal, é instalado um equipamento chamado
ONU (Optical Network Unit, também chamado de ONT, Optical Network Terminal), o
qual converte sinais ópticos em elétricos. Dependendo das demandas de
comunicação, pode incluir portas Ethernet e telefônicas, Wi-Fi3 e saída de vídeo,
dentre outras funcionalidades. O ONT, normalmente, fica no usuário final como
também pode ser instalada em postes(ONU) próximo aos usuários finais (FTTc) ou
ainda, em centrais de apartamentos (FTTa).
Uma ONU (figura 10) é semelhante ao ONT, porém instalado em ambiente
externo, no interior de armários, bastidores ou pedestais, em vias públicas, com
alimentação elétrica autônoma e proteção contra a intempéries e vandalismo. As
ONUs convencionais possuem, geralmente, uma interface WAN tipo 802.3ah e uma
ou mais interfaces tipo 802.3 para a conexão com o usuário final. Para abranger vários
clientes, utilizam-se diversos divisores ópticos (splitter’s), que são elementos
passivos, pequenos e de baixo custo. Como afirma Pinheiro (2010), o fator
determinante do alcance físico máximo de uma rede PON é o número de divisores
ópticos usados no segmento da rede de acesso.

Figura 10. ONU


Fonte: http://www.e1-converter.com/onu/gigabit_ethernet_gepon_onu.html

Há também outros dispositivos os quais fazem parte da implantação de uma


rede PON/GPON tais como, os DIOs (Distribuidores Internos Ópticos), que são pontos
concentradores dentro da central, os splitters(divisores), os quais permitem a divisão

3 Wi-Fi é marca registrada da Wi-Fi Alliance. Fonte: https://www.wi-fi.org/who-we-are .


13

da rede PON aumentando a capilaridade da rede, caixas de emenda, para que a


derivação da rede seja possível e as caixas de terminação, que atendem os cabos
"drop", direcionados às casas dos usuários finais, onde também há pontos de
terminação óptica e é realizada a conversão da rede de terminação para a rede
doméstica.
Os módulos SFPs (Small Form Factor Pluggable) é um ativo de rede (Figura
11) utilizado para conexão a switches, conversores de mídia, dentre outros para fibra
ótica ou cabos UTP. Há também os módulos XFP e SFP+ (10 Gigabit Small Form
Factor Pluggable) que são conversores para velocidades de transmissão superior aos
modelos SFPs básicos. Podem operar sobre um comprimento de onda ou utilizando
multiplexação DWDM.

Figura 11. SFP 1.25G com conector LC 1310nm Dual LC para até 20 km fibra monomodo
Fonte: https://mikrotik.com/product/S-31DLC20D-181

5. Redes FTTx

Uma rede FTTx pode apresentar várias soluções, conforme segue:


 Fiber to the home (FTTh), ou fibra até a residência do usuário final é uma das
várias topologias FTTx (Fiber to the “X” – termo genérico), escolhidas para efetuar
atendimento de clientes com a utilização de fibras ópticas diretamente no cliente final,
possibilitando acesso a vários serviços utilizando apenas um equipamento, de acordo
com SILVA(2013). Neste tipo de topologia, na continuidade da rede de distribuição,
temos uma caixa de terminação óptica que fará a transição entre cabos de distribuição
e cabos de terminação ou "drops", sendo estes os últimos encaminhados aos pontos
de terminação óptica dentro do ambiente do usuário final. O último elemento é então
o cordão óptico que conectará o equipamento final (ONU), através de cabeamento
metálico(UTP) com o ponto de terminação. Na composição e distribuição das redes
passivas do tipo FTTH, é empregada uma grande variedade de cabos, para diferentes
aplicações (aérea, autossustentada, subterrânea, etc);
14

 Fiber to the building (FTTb), onde a fibra vai até o prédio e a distribuição para
os assinantes são feitas através de uma rede Ethernet tendo como meio o cabo
coaxial ou o par de cobre.
 Fibre to the curb (FTTc) – onde a fibra vai até um armário na rua e a distribuição
para os assinantes naquela vizinhança é através deVDSL2 ou Ethernet tendo como
meio o cabo coaxial ou o par trançado.
 Fiber to The Desk (FTTd) – A fibra chega até o equipamento do usuário.
 Fiber To The Node(FTTn) – Neste tipo de solução as ONUs ficam,
aproximadamente, a 1000 m do usuário final. São, em geral, instaladas em um
distribuidor intermediário fixado a um poste (caixa hermética) e disponibilizam o sinal
por meios de cabos coaxiais, metálicos, de fibra ou outro meio para a transmissão (e
recepção) dos sinais.
Existem também ainda as soluções Híbridas de Fibra e Cabo (HFC), cuja
solução é utilizada pelas operadoras de TV a Cabo e não faz parte de nosso estudo.
Assim, podemos afirmar que as redes baseadas em fibras óticas atendem a crescente
demanda de banda dos usuários residenciais, suporta Triple Play (Dados, Voz e
Vídeo), possui facilidade de instalação da rede e de ativação de novos clientes, conta
com baixa atenuação, permitindo uma distância maior entre o provedor e o cliente
final, apresentando atualmente custos de implantação em declínio.
Em termos gerais e comparada à tecnologia GPON, a GEPON tem uma menor
capacidade de banda e de quantidade de assinantes sendo, portanto, a mais indicada
para os ISPs (provedores de serviços) que estão no início de suas operações
baseadas em fibra ótica ou ofereçam menor variedade de serviços.
O GEPON trabalha originalmente com protocolos Ethernet, o que torna seu uso mais
viável em aplicações corriqueiras de transporte de dados. Além disso, é ideal para
aplicações de nicho de mercado, como, por exemplo, em condomínios, prédios e
centros comerciais. Nestes casos, o GEPON pode substituir a utilização de
conversores de mídia, proporcionando mais abrangência da rede com a agregação
de novos serviços, além de maior qualidade, velocidade e tráfego de dados com
menor latência. Entretanto, as redes GPON são as mais indicadas para provedores
de Internet com alto número de usuários e serviços. Além disso, a tendência de oferta
de serviços com o uso intensivo de banda, como vídeos e serviços de streaming, torna
a rede GPON mais indicada principalmente devido à alta performance, velocidade e
qualidade nas conexões. Consequentemente, o custo de implementação se torna um
15

pouco mais elevado em comparação com as redes GEPON, por exemplo. As


redes GPON possuem largura de banda assimétrica, de 2,5 Gbps para downstream e
1,25 Gbps para upstream. Sua plataforma é desenvolvida para operar multisserviços
com diferentes protocolos sendo encapsulados em protocolos GEM
(GPON Encapsulation Method) para transporte, o que garante maior confiabilidade de
sinal, atingindo até 93% de eficiência na transmissão. Seu alcance físico se mantém
igual ao GEPON (20 km) e seu nível de derivação é o dobro, ou seja, 128 ONTs por
porta PON. Além disso, essas redes suportam o backhaul de redes móveis, tendência
natural de mercado. O sucesso das redes GPON, amplamente utilizadas em redes de
acesso FTTH para a entrega de serviços triple play (dados, voz e vídeo) a assinantes
residenciais, utiliza-se de fibra óptica que sai do escritório central do provedor de
serviços e chega às residências dos assinantes.
Em termos de segurança e proteções, o GPON se apresenta mais eficiente,
disponibilizando criptografia AES-128 para os dados que são enviados dos ONTs para
o OLT, além de proteções do Tipo B, Tipo C e Dual Parented que, quando
implementadas, garantem redundâncias eficientes aos pontos a que estão
conectados. A escolha do modelo de rede é um fator crucial para os provedores. É
preciso especificar os aspectos da rede, os prováveis usuários e os serviços que serão
ofertados para que se elabore um projeto de acordo com a demanda da região
pesquisada para a implementação. Alguns casos que requerem redes GPON:

 ISPs com maior variedade de serviços;


 ISPs que pretendem agregar serviços diferenciados no futuro;
 ISPs que possuem assinantes com nível de SLA mais restrito;
 Exigências de QoS e controle mais avançados

5.1. Projetos, Uso de Dados e Cálculos de Viabilidade

Para uma implantação confiável, rentável e perene, é preciso embasar a


decisão com dados concretos e factíveis. Com todas essas informações é possível
planilhar, analisar e entender como o mercado está se comportando e se é o momento
certo de se investir numa possível expansão ou se é preferível incrementar melhorias
na rede existente. Dessa forma, haverá um patamar real para o cálculo de viabilidade
16

para expansões, mantendo-se a operação existente rentável, estratégica e com


alguma inovação.

Figura 11. Diagrama Lógico


Fonte: https://www.efurukawa.com/storefront/monte-sua-rede/resultado-preconf?solutionId=300001#

A topologia do projeto FTTH PON é uma das informações mais importantes a


se analisar e definir durante a fase de planejamento e projeto. Primeiramente, elege-
se a razão de divisão da porta do equipamento OLT (1:32, 1:64, 1:128). A topologia
definirá quais splitters serão utilizados para se chegar à razão de divisão proposta e
onde serão instalados esses splitters. Uma das topologias mais empregadas nos
projetos FTTH é chamada de “Distribuída” que, basicamente, consiste em uma
montagem tipo cascata, onde as saídas de um splitter alimentam um segundo nível
de splitter, se estes podem ou não alimentar um terceiro nível de splitter e assim
adiante. Considera-se topologias distribuídas em cascatas de 2 níveis de splitters
(1x8/1x8; 1x4/1x16 ou 1x4/1x8). O diagrama lógico é basicamente um diagrama
unifilar onde os blocos e conexões registram a topologia definida no planejamento
(Furukawa, 2017). É recomendável que se atenha as informações pertinentes às
tecnologias antes de efetuar qualquer projeto.
O lançamento de cabos, na maior parte dos projetos, há de ser considerado,
em função dos custos envolvidos e distribuição pela região a ser abordada. O
compartilhamento pode ser de torres, postes, dutos subterrâneos ou outro meio já
utilizado por outros provedores ou operadoras de telefonia e concessionárias de
17

energia elétrica. A Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel e a Agência Nacional


de Telecomunicações-Anatel, através de resolução conjunta, estabeleceram regras
de utilização de postes pelas empresas de telecomunicações em geral, o que gerou
segurança por parte dos provedores e usuários finais, em função de normalização das
instalações. Também, de acordo com a mesma Anatel, o registro no sistema eletrônico
da Agência é suficiente para garantir o acesso dos prestadores Dispensados de
Autorização à infraestrutura das concessionárias de energia, uma vez que a
Resolução Conjunta ANATEL/ANEEL/ANP nº 01/99 estabelece em seu art. 2º que
têm direito ao compartilhamento “prestadores de serviços de telecomunicações de
interesse coletivo”, conforme segue: “Art. 2º As diretrizes dispostas neste
Regulamento aplicam-se ao compartilhamento de infraestrutura associada ao objeto
da outorga expedida pelo Poder Concedente, entre os seguintes agentes: I -
exploradores de serviços públicos de energia elétrica; II - prestadores de serviços de
telecomunicações de interesse coletivo; e (...)”

5.2. Redes GPON e o futuro desta tecnologia

Já há no mercado tendências de implementação baseadas no padrão ITU-T


G.987, que recomenda a tecnologia GPON em 10 Gbps, desenvolvido em duas vias:
XG-PON (10 Gbps downstream e 2,5 Gbps upstream) e XGS-PON (10 Gbps
simétricos). Este padrão se expande generalizadamente, sendo uma tendência para
escalabilidade das atuais redes GPON, operando concomitantemente com o próprio
GPON e tornando a plataforma mais escalável para os provedores. Além disso, com
visão mercadológica futurista, o ITU-T já definiu o padrão G.989 para redes NG-PON2
que versa sobre o uso dos comprimentos de onda, alcançando throughput de até 40
Gbps (ITU-T, 2016).
Em 2004 foi lançado o primeiro protocolo comercial do EPON, o IEEE 802.3ah,
comumente conhecido e utilizado hoje em dia. Esse protocolo foi amplamente
implantado entre 2005 e 2009 em toda Ásia e Oceania, e atualmente predomina seu
uso no Brasil em provedores que trabalham com plataforma FTTx. Por outro lado, no
Brasil, nos Estados Unidos e em vários países da Europa, foi adotado o GPON como
rede de acesso padrão, para prover serviços de banda larga através de rede em fibra
óptica. A tecnologia GEPON-Gigabit Ethernet Passive Optical Network(nome
comercial do padrão Ethernet (EPON)) está em constante evolução e a norma
18

IEEE802.3av já se encontra em fase final recomendando que redes 10G-EPON sejam


disponibilizadas para entrar em operação. É um meio de distribuição de acesso que
tem crescido substancialmente no Brasil e em alguns outros países em
desenvolvimento. Hoje, no Brasil são oferecidos, por exemplo, conjuntos GPON
baseados em OLT de 8 portas, com splliter 1:128, o qual pode atender até 1024
usuários, com 24 Gbps de uplink, 4 portas de 1 Gbps, duas portas de 10 Gbps e
switching de 160 Gbps com grande desempenho. A ideia é que sejam lançados dois
modelos simétricos 10Gbps (upstream e downstream) e o assimétrico 10
Gbps(downstream) e 1 Gbps(upstream). A tecnologia também terá operação paralela
com o GEPON, pois trafegam em comprimentos de onda diferentes, facilitando assim
a atualização da rede do provedor.

5.3. GPON no contexto brasileiro e os provedores regionais

Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações


(ANATEL), apenas no primeiro trimestre de 2017, A crescente demanda por Internet
em áreas menos populosas e notadamente não abrangida pelas grandes operadoras,
tornou os provedores regionais responsáveis por cerca de 80% dos novos acessos à
banda larga no Brasil, alavancando a banda larga no país e se destacando fortemente
no mercado de telecomunicações. Assim, os provedores regionais chegam em locais
nos quais as operadoras tradicionais e originárias basicamente do setor de telefonia
não atuam, ou seja, quanto menor o município como também em regiões mais
remotas, maior é a participação dos provedores.
Para tornar os ISP’s (provedores) ainda mais competitivos no mercado, deve-
se assegurar que a expansão da Internet continue avançando com o aumento da
qualidade e das bandas das conexões. Porém, questões que ajudam a fomentar o
crescimento do setor, muitas vezes, dependem da criação de novas políticas públicas
e privadas de regulamentação, competição e inovação direcionadas a universalizar o
acesso à banda larga.

5.4. Regulamentação e compliance

A Internet, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), já


está presente em mais de 50% das casas do País e as taxas(velocidades) da banda
19

ofertada estão se aproximando da média global. A 11ª edição da pesquisa TIC


Domicílios 2015, que mede a posse, o uso, o acesso e os hábitos da população
brasileira em relação às tecnologias de informação e de comunicação, mostra que
58% da população brasileira usam a internet – o que representa 102 milhões de
internautas sendo que a proporção se tornou 5% superior à registrada no
levantamento de 2014. Todos esses avanços e o aumento da demanda do acesso à
Internet fez com que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) buscasse a
legalização dos provedores regionais e estes pudessem fazer parte do Diagnóstico
das Redes no Brasil. O interesse do órgão, pautado em políticas e metas de governo
é que elas contribuam para a inclusão digital, incrementando o acesso a bens e
serviços públicos de qualidade, como também ampliar a competitividade econômica.

5.3. Licenciamento e formas de prestação de SCM (Serviço de Comunicação


Multimídia)

A Anatel aprovou, em 2017, o novo Regulamento sobre Equipamentos de


Radiocomunicação de Radiação Restrita e a alteração do Regulamento dos Serviços
de Telecomunicações. Segundo a mesma Anatel, as alterações normativas
recentemente aprovadas têm o condão diminuir os entraves burocráticos e reduzir
irregularidades na prestação de serviços de telecomunicações, facilitando o acesso
dos interessados em tornarem-se prestadores do Serviço de Comunicação Multimídia.
Existem, atualmente, duas maneiras de ser um prestador de SCM:
1. Dispensados de Autorização: Prestadores que possuem menos de 5 (cinco)
mil usuários e que se valem de acessos cabeados ou por radiação restrita. Esses
precisam realizar uma comunicação prévia junto à Anatel, devendo manter as
informações cadastradas atualizadas anualmente;
2. Autorizado: Prestadores que utilizem radiofrequências licenciadas
(radiofrequências que não se enquadrem como radiação restrita) ou aqueles que, com
qualquer número de usuários, obtenham a outorga da Anatel, a qual é mandatória
para os prestadores com mais de 5.000 acessos em serviço. Somente os Autorizados
do serviço poderão obter de autorização de uso de radiofrequências.
20

6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Com base nos resultados do trabalho realizado, conclui-se que


o estudo permitiu uma apresentação acerca das tecnologias em voga em redes de
fibra ótica, suas características básicas, mostrando algumas tecnologias empregadas
e serviços oferecidos através dela e a sua importância para o acesso a regiões
remotas não atendidas por operadoras tradicionais abrangidas pela plena expansão
do número de provedores regionais.
Mostrou sequencialmente a tecnologia PON englobando suas tecnologias,
EPON, GEPON e GPON, topologias e flexibilidade, características e implementação
de projetos básicos dessas tecnologias. Também o trabalho mostrou a importância
que as tecnologias atualmente utilizadas por provedores regionais de acesso à
Internet oferecem, a regulamentação básica em vigor e as tendências da atuação
destes no cenário nacional.

REFERÊNCIAS

ANATEL , Manual do Sici, disponível em :


<https://cloud.anatel.gov.br/index.php/s/bwE3PAh6xbak9cH?SISQSmodulo=19105#
pdfviewer >, acesso em 10/02/2018.

CAVALCANTE, Karla Banda Larga e Políticas Públicas- A Pauta Regulatória e as


Demandas das Pequenas Prestadoras, disponível em
http://www.eventos.momentoeditorial.com.br/wp-content/uploads/2017/09/karla-
cavalcante.pdf, acesso em 20/01/2018.

CETIC, TIC Domicílios 2016, disponível em:


<http://www.cetic.br/pesquisa/domicilios/indicadores>, acesso em 13/02/2018.

FARMER, James at al, FTTx Networks: Technology Implementation and


Operation, First Edition, USA, Elsevier Inc, 2017.

FILGUEIRAS, Gustavo M. e PESSOA, Claudio FTTH em Redes Opticas Passivas,


disponível em: <http://www.fumec.br/revistas/eol/article/view/3366/1909>, acesso em
22/02/2018.

FOROUZAN, Behrouz A. Comunicação de Dados e Redes de Computadores,


Quarta Edição, São Paulo, AMGH Editora, 2008.
21

FURUKAWA, Monte sua Rede, disponível em <


https://www.efurukawa.com/storefront/monte-sua-rede/resultado-
preconf?solutionId=300001#modal-diagram-img>, acesso em 11/02/2018.

KEISER, Gerd Comunicações Por Fibras Ópticas. Quinta Edição. Brasil. Editora
McGraw Hill Brasil, 2016.

MARIN, Paulo S. Cabeamento Estruturado: desvendando cada passo: do


projeto à instalação, Quinta edição, São Paulo, Editora Érica, 2013.

PINHEIRO, José M. S. "Redes Ópticas de Alto Desempenho" Disponível em: <


http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_redes_opticas_alto_desempenho.ph
p> Acesso em 20/01/2018.

RIBEIRO, José Antonio Justino Comunicações Ópticas. 4ª edição, São Paulo,


2009.

SILVA, André Felipe Rodrigues Redes PON I: Novas Tecnologias e Tendências,


2013, disponível em: < http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialpontec1/default.asp>
,acesso em 20/01/2018.

ZARKI, Magda QoS and QoE, disponível em <


http://www.ics.uci.edu/~magda/cs620/ch8.pdf >, acesso em 20/01/2018.

Potrebbero piacerti anche