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O processo de industrialização argentino começou no início do século XX, seus principais

produtos eram o óleos vegetais, carne e couro e eram voltados para a exportação. Segundo
a graduanda em ciências econômicas Aline Juchem Bermúdez, com a Primeira Guerra
Mundial e a depressão de 30 o país se viu obrigado a diminuir suas importações e começar
a desenvolver sua indústria de bens de consumo não-alimentícios voltada para o mercado
interno, isso se dá pois os países envolvidos na guera, que eram os maiores exportadores,
não tinham condição de produzir para exportação.
Logo após a Segunda Guerra Mundial grandes corporações de países da Europa, além de
Estados Unidos e Japão, foram em busca de expansão nesses países menos desenvolvidos,
ali seria possível que encontrassem mão de obra abundante e barata, mercado consumidor
em grande escala, além de infraestrutura oferecida pelos países.
A expansão do mercado argentino começou a partir dos anos 90, principalmente graças a
consolidação do Mercosul. O Mercosul nasceu da aproximação entre Argentina e Brasil
em meados dos anos 1980. Segundo, Maurício Santoro do Ibase o Mercosul representa
mais de um terço das exportações da Argentina, e é o principal destino das manufaturas
industriais.
Segundo a autora Thais Pacievitch, a economia argentina é basicamente composta pela
agricultura e pecuária e seus principais produtos são:trigo, milho, soja, sorgo, bovinos,
ovinos, caprinos e aves. Sua produtividade está entre as mais altas do mundo, além de
que suas técnicas de processamento e refrigeração são exemplos positivos no setor. Além
da produção agrícola e da pecuária, a indústria argentina é responsável por cerca de 35%
do PIB do país, indústrias alimentícias, têxtil, química, petroquímica, de veículos,
metalúrgicas e de aço são as principais.
As fontes de energia utilizadas pela Argentina são compostas por 30 centrais hidrelétricas,
2 centrais nucleares e 62 centrais termoelétricas, que juntas formam o Sistema
Interconectado Nacional (SIN). O país conta com cerca de 17,3 milhões de trabalhadores
ativos, seus principaisparceiros de exportação são: Brasil, China, Chile e Estados Unidos,
e de importação são: Brasil, Estados Unidos, China e Alemanha.
O país passa por uma grave crise econômica, que segundo especialistas ainda é reflexo
da crise de 2001, "De certa forma, a crise de 2001 nunca foi resolvida totalmente, pois
parte dos credores não aceitou o calote e foi para a Justiça, o que impede até hoje o país
de levantar fundos internacionais de ajuda", afirma Carlos Stempniewski, economista e
professor de Comércio Exterior das Faculdades Rio Branco. Um dos maiores problemas
que o país enfrenta é a inflação. Desde 2007, o índice inflacionário argentino está acima
de 20% anual e nada indica que cairá. A Folha de São Paulo ainda ressalta que apesar do
governo continuar dizendo que o índice é de cerca de 10% por ano, a população prefere
recorrer a consulta privada já que o governo Kirchner é acusado de manipulação de dados.
Segundo o jornalista Bruno Lima, “os funcionários do Indec (Instituto Nacional de
Estatística e Censos), em carta aberta à população argentina, acusaram o presidente
Néstor Kirchner de manipular o cálculo do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) para
exibir uma taxa de inflação inferior à verdadeiramente registrada.”
Com tudo isso pode-se concluir que a Argentina não está em um bom momento
econômico devido a todos os fatores apresentados acima, a crise, a inflação altíssima, a
falta de credibilidade e apoio externo fazem com que o país passe por grandes
dificuldades e os economistas veem poucas alternativas para reverter a situação, uma
delas seria a substituição do Peso, moeda nacional, pelo Dólar, a medida poderia
restabelecer a credibilidade da Argentina no cenário internacional e permitiria a entrada
de novos investimentos estrangeiros.

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