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DIREITO CIVIL

Professor Brunno P.

Parte geral: Pessoas, Bens e Fatos jurídicos

I) PESSOAS
• PERSONALIDADE JURÍDICA: garante ao indivíduo a qualidade
de pessoa, possibilidade de titularizar direitos e contrair
obrigações, participar do comércio jurídico constitucional a
personalidade de uma progressão da pessoa humana, artigo 1, III
CF.

II) Inicio da personalidade jurídica – É o marco constitutivo deste


atributo, 02 teorias majoritárias.

1 – Teoria Natalista: (teoria majoritária na doutrina – art. 2 CC )


• ATO DE NASCER, NASCIMENTO COM VIDA.

Direitos do nascituro – sujeito de direito


1) Direito a vida (tem direito a gestação segura, sadia)
2) É sujeito de sucessão – tem direito a sucessão
3) Direitos da personalidade
• Direito a sepultamento
• Nascimorto – direito a nome e sepultamento
STJ – Nascituro tem direito a alimentos, tem legitimidade
processual ativa (ele em nome próprio, representado pela
Mãe)

2 – Teoria Concepcionista: O início da personalidade está na


concepção
o Sobre o embrião – A Lei da biosegurança dá forte ênfase
concepcionista, permite a manipulação genética do
embrião em duas situações:
 Embriões congelados
 Embriões inviáveis

Hot! hot! Apenas os embriões ex-sedentários (viabilidade),


resultantes de fecundação artificial – Lei da Bio-segurança
nr. 11.105/05 art. 5, protege a manipulação genética de
embriões

III) CAPACIDADE jurídica: Dois conceitos: capacidade do exercício e


de fato, possibilidade de titularizar.

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• Quando a pessoa tem personalidade jurídica (concreto) também
possui capacidade jurídica.

• É um desdobramento completo da personalidade de todo


indivíduo que possui personalidade também possui capacidade.

• TODO INDIVIDUO POSSUI CAPACIDADE JURÍDICA, MAS NEM


TODO UNDIVIDUO POSSUI CAPACIDADE DE FATO

Trata – se de uma capacidade de compreensão a Lei cria dois


estágios nesta situação:
A) Os Incapazes: aqueles que dependem de um auxilio
para o exercício da capacidade de direito.
B) Capazes: exercitam capacidade de forma autônoma.
Artigo 3, CC.

• Critérios para a capacidade de fato ou de exercício


1 – Critério Objetivo: etário
0 – 16(incompletos) = ABSOLUTAMENTE INCAPAZES art. 3 CC.
16 – 18(incompletos) = RELATIVAMENTE CAPAZES art.4 CC.
Maiores 18 = CAPAZES art. 5, CC.

Criança menos de 0 – 12 = crianças - ECA


Mais de 12 – 18 = adolescentes, relativamente capaz.

2 – Critério Subjetivo: patológicas


A utilização do critério subjetivo decorre necessariamente de uma
sentença, uma ação de interdição, sem está sentença os maiores
de 18 anos se presumem capazes.

Artigo 4 CC, o código civil não trás elencado nenhuma patologia


específica no que diz respeito a incapacidade absoluta, contudo o
artigo 4 nos apresenta 4 hipóteses patológicas especificas que
geram incapacidade relativa.
• Ébrios habituais: alcoólatras
• tóxicomos: dependência química da droga
• Deficiência mental: síndrome down
• Excepcionais
• Pródigos: tipo de uma compulsão, é uma patologia
que tem por objetivo a proteção do patrimônio
particular, restringe a capacidade do individuo
apenas para atos patrimoniais.

IV) Emancipação: hipótese de adiantamento da maioridade civil,


espécies:
1 – Voluntária: realizadas pelos pais exige escritura pública, sem
homologação judicial.

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2 – Judicial : feita pelo juiz quendo menor imposto sob tutela, apos
oitiva do tutor.
3 – Legal: não depende de ato de vontade, decorre de lei.
• Casamento - idade mínima 16 anos
• Colação de grau em ensino superior
• Emprego público efetivo.
• Estabelecimento civil ou comercial desde que o menor
tenha economia própria.

• OBS: EMANCIPAÇÃO, APENAS O MENOR


RELATIVAMENTE INCAPAZ PODE SER EMANCIPADO, A
EMANCIPAÇÃO TEM APENAS DOIS EFEITOS CIVIS.

V) Término / Extinção da personalidade Jurídica: se da através da


morte encefálica, ÓBITO documento ou instrumento feito por um
médico ou por duas testemunhas.

a) Morte Presumida de forma Autônoma: artigo 7 CC, hot! hot!


 1- hipótese: inciso 1, acidente da TAM eu sei que fulano
estava no avião, permite o seu reconhecimento diante 2
requisitos: probabilidade extrema de falecimento e
situação de perigo de vida.

 2 – hipótese: prisioneiros de guerra - 2 anos contados do


término da guerra.

• ASSENTAMENTO DE ÓBITO hot! hot! A lei dos Registros


Públicos - LEI 6.015/73 prevê uma hipótese específica de
morte presumida conhecida como assentamento de óbito,
artigo 88 da Lei de Registros Públicos o assentamento só
pode ser utilizado quando a morte ocorrer de uma
catástrofe natural, ex: tissuname.

b) AUSÊNCIA DE AUSENTE: é aquele que desaparece sem deixar


notícias do domicílio. Depende de reconhecimento jurídico por
sentença judicial.

• DOMICÍLIO – art. 70 CC – São 02 elementos: residência


(elemento material com ânimo definitivo – Vontade) e
relacionamento (mais intenso é o domicílio depois a
residência e por último morada).

RELACIONAMENTO
Domicílio Residência Morada
Relacionamento É uma relação Relacionamento
duradouro com duradoura de um pouco duradouro.
vontade / intenção de indivíduo em Ex. Hotel
permanência no local. determinado lugar.
Ex. faculdade

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• Regra Geral: o domicílio é voluntário, porém existem
situações em que a Lei vai determinar um domicílio para
indivíduos

o Domicilio necessário para o indivíduo - art. 76 CC


 Incapaz – domicílio do seu representante
legal.
 Servidor Público na lotação do servidor. Ex.
Juiz.
 Militar: onde servir
 Marítimo: é o indivíduo que desenvolve a
atividade marítima ou comercial em águas
oceânicas ou fluviais. Tem domicilio
necessário onde o navio tiver matrícula
 Preso: onde estiver cumprindo pena.

o Teoria do domicílio aparente – art. 73, CC – onde a


pessoa estiver lá estará seu domicílio – Ex. Cigano.

03 fases do Instituto da ausência

1) Curadoria dos bens do ausente – primeira fase

• ESTAGIO DE AUSENCIA: O inicio ocorre com a


propositura da ação declaratória de ausência.
o Efeitos: declaração de ausência e nomeação de um
curador.
o Artigo 25 CC: ordem de nomeação da curatela
Regra Geral.
 Cônjuge ou companheiro
 Pais
 Descendentes
 Qualquer pessoa nomeada pelo magistrado

Inicio da sucessão provisória: 01 ano após arrecadação, se ausente


deixa um mandatário ou procurador, prazo de 3 anos para abrir a
sucessão provisória.

2) Na sucessão Provisória – 10 anos nesta fase


o Inicia-se a partir da arrecadação dos bens na fase da curadoria.
Ocorre a abertura do inventário do ausente “de cujus” .

o Prazo legal do pedido - 01 ano

o Características:
o O desaparecido pode voltar

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o Nesta sucessão os herdeiros são emitidos na posse dos
bens.
o Na sucessão provisória os herdeiros não necessários são
obrigados a caucionar os seus respectivos quinhões, artigo
5 do CC.

o Da sentença - depois de 10 anos haverá a sucessão


definitiva, e a decretação da morte presumida do ausente.

 Exceção se em 5 anos de desaparecimento o


desaparecido completa 80 anos é sucessão
definitiva direta.

Retorno do ausente na fase da curadoria: devolvo patrimônio


acrescidos com os frutos e rendimentos

Fase da sucessão provisória


Efeitos patrimoniais em relação
Herdeiro necessário Herdeiro não necessário ou
testamentário
O patrimônio vai para o O patrimônio vai para o ausente
ausente
Frutos e rendimentos serão divididos:
Frutos e rendimentos ficam 50% capitalizados guardados em
com o herdeiro poupança e 50% não capitalizados vão
ficar com o herdeiro não necessários

3) Na sucessão definitiva: Decretação da morte presumida – art. 25,


CC

Retorno na fase de sucessão definitiva: O patrimônio é devolvido


no estado que se encontrar. E os frutos ficam com o herdeiro

PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO

o Artigo 44 CC – rol exemplificativo


o Justificativa da autonomia dos partidos políticos e organizações
religiosas.

PARTIDOS POLÍTICOS: em função da autonomia constitucional do parágrafo


1 do art. 17 da CF, para definir sua estrutura interna. Os partidos políticos não

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se submetem a disciplina do CC. Contudo serão regulados pela lei de Partidos
Políticos ( LEI 9.096/95).

• Partidos políticos adquirem personalidade jurídica após o


registro de seus atos constitutivos ( cartório de registros
de pessoas jurídicas )

ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS: artigo 19 CF a autonomia das organizações


religiosas é garantida no inciso I do art. 19 CF não há qualquer limitação para
criação destas entidades SALVO se seus objetivos forem ilícitos .
• O Estado não pode negar registro aos atos constitutivos de
órgão religioso, parágrafo 1 artigo 44.

ASSOCIAÇÕES – art. 44, I


o Pessoa jurídica de direito privado, não possuem finalidade
econômica (é diferente de lucrativa que entra dinheiro)

o As associações podem lucrar no sentido contábil, mas


jamais no sentido econômico, ou seja, partilha de
resultados financeiros entre os associados, pois esta é
exclusive das sociedades.

o Principais características das associações:


o Não existem entre os associados direitos e deveres
recíprocos.
o A condição de associado é personalíssima, não é
passível de transação
o O associado só pode ser afastado quando houver justa
causa – art. 57, CC – Lei 11.127/05 – A lei não define o
que é justa causa, deve estar presente no estatuto da
associação. Se o estatuto for omisso, deve-se deliberar
na Assembléia Geral.
 Hot! hot! – definição de justa causa – cespe
pegadinha

o Todos os associados possuem os mesmos direitos e as


mesmas prerrogativas, mas o estatuto pode criar
categorias com vantagem especial.
 VOTO – Direito de voto
 Corrente minoritária – o direito de voto deve ser
estendido a todos os associados.
 Corrente majoritária – é exclusivo de categorias
específicas definidas no estatuto, porém, pode
participar da assembléia, mas não votar.

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o A Assembléia Geral é a reunião de todos os
associados, é órgão obrigatório de caráter deliberativo.

o Art 59, CC – Prerrogativas exclusivas da Assembléia


Geral.
 Destituir administradores
 Alterar o estatuto

FUNDAÇÕES – art. 44, III, CC

o É uma entidade que nasce a partir de um conjunto de bens


(massa) personalizados, os quais perseguem uma finalidade
social, logo não tem finalidade econômica / lucrativa.

o Fases de criação da FUNDAÇÃO


o Dotação patrimonial
o Elaboração dos Estatutos
o Aprovação dos Estatutos
o Registro Civil

o Dotação: Conceito: Trata-se de um ato de transferência


patrimonial do patrimônio individual do fundador ou instituidor
para a criação de entidade.

o Características da dotação:
o É um ato unilateral de vontade.
o FORMA: A dotação é realizada por instrumento público
ou testamento público.
o OBJETO DA DOTAÇÃO: Os bens, objeto da dotação
devem ser bens livres, não podem estar penhorados,
hipotecados e nem ter encargos tributários.

o Elaboração do Estatuto Social


o O Estatuto é um documento que disciplina o
funcionamento da entidade e a sua estrutura interna.
o É feita pelo pró[rio instituidor / criador.

o Espécies de elaboração do Estatuto.


o Elaboração direta – pelo próprio fundador.
o Elaboração indireta – realizada por um terceiro de
confiança do criador (art. 65, CC). Possui natureza de
encargo, em 180 dias se não fizer o MP será incumbido.
o Elaboração fiduciária – confiança – sinônimo de indireta.

o Aprovação dos Estatutos – art. 1200 e ss. CPC


o Ação voluntária, a outra parte será o MP.
o Bases da Fundação – é a sua finalidade.
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o A suficiência dos bens – conforme o tamanho do problema
(quantidade de bens, não adianta doar só um carro). Ex.
Acabar a pobreza na África

o REGISTRO CIVIL – Objetivo – é a aquisição de


personalidade.

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE

• Art. 50, CC – aplicação mais restrita – Caso de abuso da


personalidade jurídica ou seja, desvio de personalidade e
confusão patrimonial.

• Art. 28, CPC – aplicação mais ampla

• A desconsideração é restrita a um ATO praticado pela


pessoa jurídica, cujo objetivo é responsabilizar as pessoas,
os sócios.

REGISTRO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

• Regra geral registro no Cartório de Registro de Pessoas


Jurídicas.

o Exceção: Junta comercial – Sociedade Empresária e OAB,


os advogados

• Existe pessoa jurídica sem personalidade? SIM

• 03 TEORIAS:

o Teoria da ficção – SAVINY – É uma abstração legal a


pessoa jurídica

o Teoria da realidade Material – Pessoa jurídica é o


resultado das somatórias individuais.

o PJ existe, de fato é uma entidade social, mas a vontade


resulta da lei. (a lei dá, mas também tira em caso de
abuso).

BENS

a) Os bens considerados em si mesmos – analisa a natureza do bem, o que


ele é e como ele é:

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BENS
Móvel – hot! Imóvel – hot!
Cavalo, art. 82,CC – Solo, art. 79,CC – Tudo que se
semovente incorpora ao solo
Divisível Indivisível
Consumível – hot! Inconsumível – hot!
É o que seu uso importa no São os grupos de bens, cujo uso
desaparecimento da reiterado, o bem persiste.
essência da coisa, do bem
inteiro. Ex. Caneta – Ex. eletrodomésticos
essência tinta
Fungível Infungível
Duráveis – SEMPRE Não duráveis
INCONSUMÍVEIS Ex. Podem ser:
Laptop INCONSUMÍVEIS – Ex. Carro
Não tem depreciação CONSUMÍVEIS – Ex. Alimentos
econômica acentuada Tem depreciação econômica
acentuada

b) Os bens reciprocamente considerados – bem principal e acessório.

o Acessórios: (seguem o principal salvo as pertenças).

o FRUTOS – são produzidos pela coisa principal, produção periódica.


Sua percepção não destrói a essência da coisa principal.

o PRODUTOS – Resultado de uma produção não periódica, a


percepção destrói a coisa principal, diminui sua .... Ex. Exploração de
minérios.

o BENFEITORIAS – são acessórios que agregam a coisa principal.

 Acessão: é modo originário de aquisição de propriedade


imóvel.

o PARTES INTEGRANTES – As partes integrantes são bens com


unidade econômica própria, mas que somadas dão origem a um
novo bem com existência diferenciada.

o PERTENÇAS – São bens móveis destinados ao uso, serviço e


aformoziamento da coisa principal, de modo duradouro sem que se
faça parte integrante desta última. Não seguem o destino da coisa
principal.
 As pertenças não abrabgem em negócio realizado para
alienação da coisa principal – art. 94, CC.

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c) Os bens públicos - São 03 espécies
• Bens de uso comum do povo – Não podem ser alienados. Qualquer
cidadão pode utilizar. Ex. Praças

• Bens de uso especial – São os bens públicos destinados a uma função


específica, uma finalidade/uso da administração.

• Bens dominiais – São os bens que representam o patrimônio do Estado,


são disponíveis e alienáveis. Ex. Plataforma.

• Hot!hot! ler art.79, CC

NEGÓCIOS JURÍDICOS
• FATOS JURÍDICOS (gênero de NJ de várias espécies)
• É um acontecimento qualquer, natural ou humano que existe norma
regulamentadora.

• A) Fatos Jurídicos em sentido estrito (strito sensu) – São


acontecimentos naturais, sua ocorrência independente da vontade do
homem. Ex. nascimento e morte, e divide-se em:

o Fato jurídico ordinário – freqüente. ex. morte


o Fato jurídico extraordinário – não muito freqüente. Ex. força
maior (imprevisível), caso fortuito (inevitável).

• B) Atos- fatos jurídicos


o Para a doutrina tradicional são incluídos na categoria dos atos
jurídicos.
o São comportamentos humanos AVOLITIVOS, vão produzir
efeitos independentemente da vontade.
 Pagamento direto é ato fato jurídico
 Achado de tesouro
 Especificação – é a transformação de MP em outro
produto.
 Indenização por estrada de ferro

• C) Os atos jurídicos – São comportamentos humanos voluntários e se


dividem em:

o Atos jurídicos em sentido estrito – A vontade atua para sua


criação do ato. Ex. Direito de família; reconhecimento de
paternidade; União Estável; Ocupação domiciliar. Os efeitos
decorrem de lei.

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o Negócios jurídicos – A vontade atua na criação e nos efeitos –
autonomia de vontade. Ex. contratos
Princípio da Boa-fé hot! hot! – estabelece os deveres gerais de conduta,
também chamados de deveres conexos. Resultam de lei

• Estrutura dos negócios jurídicos:


o São analisados em 03 planos estruturais que são: plano
de existência, plano de validade e plano de eficácia.

o Elementos do NJ

Negócio Jurídico Ato jurídico stricto sensu


Art. 104 ao 184, CC Art. 185, CC
Eficácia – EX VOLUTARE Eficácia – EX LEGE
Efeitos - VOLUNTÄRIOS Efeitos: INVOLUNTÁRIOS

PLANO DE EXISTENCIA e PLANO DE VALIDADE – Elementos essenciais do


NJ e PLANO DE EFICÁCIA – Elementos essenciais

NJ na visão de PONTES DE MIRANDA


Escada Ponteada
Plano de
Eficácia
Plano de
Validade
Plano de
Existência

A) PLANO DE EXISTÊNCIA – O operador do direito examina os elementos


SUBSTANTIVOS e não adjetivos.

Partes - têm Forma Vontade - tem que haver a Objeto - lícito é


que ser manifestação da vontade para que aquele que
capazes e o negócio exista. está de acordo
legitimadas. com
Vontade expressa – se dá através ordenamento
Capazes e de sinais lingüísticos. Ex. fala, jurídico (lei,
aptidão (para escrita... moral, ordem
realizar atos da pública e bons
vida civil) de Vontade tácita: Se opera através costumes).
contrair de um comportamento positivo.
contratos. Ex. Recebeu um cartão de crédito
e começa a usa.

RESERVA LEGAL: Não gera efeitos no negócio jurídico. Não surte efeitos. É a
ausência de manifestação de vontade. Art. 110, CC (pegadinha)

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É diferente do silêncio, art. 111, CC, que é a ausência de manifestação,
é manifestação tácita. É a manifestação presumida. Só irá gerar efeitos
quando a lei admitir.

SUPORTE JURÍDICO – Ausência de previsão legal do negócio. É o somatório


do objeto e da forma.
• Ex. Penhor (se faço penhor de imóvel, não será nulo, porque o negócio
não existe, ausência de previsão legal).

B) PLANO DE VALIDADE – É a extensão do plano de existência.

PARTE - CAPAZ (capacidade civil plena) e LETIGIMADAS (capacidade


específica cuja aplicação é muito ampla – é requisito misto tem que analisar
as partes e o objeto).

OBJETO LÍCITO (EX. contrato de locação), OBJETO POSSÍVEL


(possibilidade do objeto)
Possibilidade jurídica – é lícita.
Possibilidade física – É do objeto que foi impossível fisicamente o
contrato é NULO.

o Não olha quem irá realizar, olha apenas o objeto.. Hot! hot!

P.: Alguém do mundo consegue realizar?


R.: Se a resposta for positiva, há
possibilidade jurídica

OBJETO DETERMINADO ou DETERMINÁVEL


É o objeto que será individualizado no futuro, tem que ter indicação de
GENERO E QUANTIDADE.

VONTADE – Tem que ser sempre LIVRE, não está sob ameaça, pressão.

FORMA descrita ou não defesa (não proibida) em lei


REGRA: FORMA LEI
EXCEÇÃO: SOLENIDADE (não será nula, nem inexistente), é vista
como:

Ad solemnitaten – Exigida a validade do ato. Ex. Bem móvel, compra e venda.


Pena: NULO, art. 166, IV. Requisito: Art. 108, CC

Ad probationem – É aquela exigida apenas para a prova do ato. Forma


escrita. Ex. art.227, CC

PLANO DA EFICÁCIA (verificamos elementos acidentais)

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Em regra: O NEGÓCIO JURÍDICO que existe e é válido tem eficácia
IMEDIATA. Se o NJ preencheu o plano de existência e validade terá eficácia
imediata.
• Excepcionalmente: Poderá ser inserida no contrato uma
cláusula (elemento acidental) que poderá alterar a eficácia no
NJ.
a) CONDIÇÃO: é a cláusula que subordina a eficácia do negócio jurídico
a um evento FUTURO E INCERTO.
Pode ser:

o Cláusula suspensiva – É INÍCIO – é aquela que quando verificada


da INÍCIO dos efeitos do NJ.

o Cláusula resolutiva – É aquela que quando verificada põe FIM aos


efeitos do NJ.

HOJE
AMANHÃ

1 MOMENTO 2
MOMENTO
EXISTE
CHUVA
VÁLIDO
CONDIÇÃO SUSPENSIVA

Ex. Empréstimo carro para o filho,


mas se chover devolva o carro
1 MOMENTO
2 MOMENTO

Contrato de Comodato
CHUVA
EXISTE
VÁLIDO
DEVOLVE O CARRO
CO
NDIÇÃO RESOLUTIVA

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B) TERMO: É a cláusula que subordina a eficácia do NJ a evento FUTURO E
CERTO.
Toda data futura é TERMO.
Ex. Contrato de locação, inicia 20.10 – termo inicial e termina 20.11
termo final.
o O TERMO pode ser:
• Termo suspensivo: Início “ries a quo” – (dá início aos
NJ)
• Termo resolutivo: Final “ries ad quem”

Ex. Empréstimo carro para o


filho, mas se chover devolva o carro
25.10
27.10 29.10
1 MOMENTO
2 MOMENTO 3 MOMENTO

Contrato de Comodato
UTILIZA O CARRO DEVOLVE O CARRO
EXISTE
TERMO SUSPENSIVO TERMO RESOLUTIVO
VÁLIDO
Classificação do termo:
Termo CERTO – ocorrerá o que você sabe que ocorrerá. Ex. Data
futura.
Termo INCERTO - É aquele certo que ocorrerá, mas não se sabe
quando. Ex. morte
• Ex. CHUVA é condição ou termo?
• Sem limitação temporal – TERMO
• Quando chover – com limitação temporal – CONDIÇÃO... se
chover amanhã...
C) MODO OU ENCARGO
Consiste na prática de uma liberalidade, subordinada a um bônus. Ex.
Doação onerosa, doação moral – é uma doação feita a encargo.
Se o ônus não for cumprido a parte prejudicada poderá pedir a
revogação da liberalidade.

Resumo:
NJ na visão de PONTES DE MIRANDA – Escada Ponteada
Elementos essenciais Elem. acidentais
PLANO DE PLANO DE VALIDADE PLANO DE EFICÁCIA
EXISTENCIA
Regra:
Capazes Existe e é válido
e Eficácia imediata
PARTES Legitimadas Exceção:
Ter cláusula que altere
a eficácia

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OBJETO Lícito e possível A) Condição
(possibilidade jurídica • Suspensiva
e possibilidade física) (início)
Determinado ou • Resolutiva (fim)
determinável B) Termo (certo e
( quantidade e incerto)
gênero) • Suspensivo
• Resolutivo
FORMA Descrita ou não
proibida por lei
Exceção: Solenidade C) Modo ou encargo
• Ad solemnitaten –
NULO – art. 166, IX
• Ad probationem –
art. 227, CC
VONTADE LIVRE

VÍCIOS OU DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO – hot! hot!

• A doutrina divide em 2 tipos: Vícios de vontade ou


consentimento (são 5) e vícios sociais.

• Vícios de vontade ou consentimento (são 5) – porque o prejudicado é


sempre uma das partes contratantes.

o ERRO (é a falsa percepção da realidade) / IGNORANCIA (é o


completo desconhecimento da realidade, é anulável, 4 anos a contar
da celebração)

 Conseqüência: ANULÁVEL
 Prazo: 4 anos a contar da celebração
o DOLO
 É o induzimento malicioso a erro.
 Conseqüência: ANULÁVEL (Ação anulatória)
 Prazo: 4 anos a contar da celebração

DOLUS
MALUS BONUS
Intenção de Intenção de
prejudicar, é ajudar, o
anulável negativo não é
anulável

 Dolo positivo: Consiste numa conduta COMISSIVA (ação).


 Dolo negativo: Consiste numa conduta OMISSIVA, sabia que
não é... mas não diz.

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 Dolo recíproco ou bilateral – Não é ANULÁVEL, nem pode
pedir a reparação pelas perdas e danos. Hot! hot!

o COAÇÃO
• É a pressão ou ameaça exercida sobre uma pessoa para que
esta realize determinado negócio.

 Conseqüência: ANULÁVEL
 Prazo: 4 anos a contar da celebração
 Termo inicial: a partir do dia que CESSAR A COAÇÃO.

 A) COAÇÃO RELATIVA, MORAL ou VIS COMPULSIVA – art.


178, CC – hot! hot!
• Deixa a opção, deixa o NJ, é anulável – 4 anos.

 B) COAÇÃO ABSOLUTA, FÍSICA ou VIS ABSOLUTA – hot!


hot!
• É aquela que não deixa opção. Ex. Ou assina ou morre.

• Se a vontade não é livre – ATO MECÂNICO, FÍSICO –


O ato jurídico é INEXISTENTE (a vontade não existe)

• Ação declaratória de inexistência, não tem prazo, e é


imprescritível.

o ESTADO DE PERIGO
 Ex. Filho seqüestrado, preciso de R$ 10.000 para o
pagamento do resgate. Tenho um carro que vale R$ 20.000,
vendo por 10.000 (quem co está se aproveitando da situação)

 Conseqüência: ANULÁVEL
• Dolo de aproveitamento: Para que o NJ seja anulado
deve ser provado que a outra parte sabia da situação
de perigo e se aproveitou.

 Quem pode: A própria pessoa, parente próximo, cônjuge,


terceiro, amigo íntimo.
• Estar em situação de perigo, realizar um NJ assumindo
prestação excessivamente onerosa.

 Prazo: 4 anos a contar da celebração

o LESÃO
 Na lesão, realiza NJ assumindo prestação excessivamente
onerosa. Requisitos:

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 A) Premente necessidade – É a situação da pessoa que deve
muito, está desempregado e vende o bem que tiver. Vende por
preço muito mais baixo que o mercado porque está necessitado.

 B) Inexperiência – Não entende daquele negócio e alguém se


aproveitou.

• Conseqüência: ANULÁVEL, 4 anos a contar da celebração.

• Att.: Na lesão não precisa ser provado o dolo de


aproveitamento para que o negócio seja anulado.

VÍCIOS SOCIAIS

A) FRAUDE CONTRA CREDORES – É atuação maliciosa do devedor


insolvente ou na iminência de assim se tornar que se desfaz de seu
patrimônio procurando não responder pelas obrigações anteriormente
resolvidas. – art. 178, CC.
 Conseqüência: ANULÁVEL
 Prazo: 4 anos a contar da celebração

B) SIMULAÇÃO – É o desacordo entre a vontade interna (intenção) e a


vontade externa (manifestação) da pessoa.
 Absoluta: é aquela em que há aparência de um NJ, mas a essência a
parte não deseja realizar qualquer NJ. É a mentira.

 Relativa: Aparência de um NJ, mas na essência as partes desejam


outro negócio. Nem tudo é mentira, nem tudo é nulo – art. 167CC
• Ex. Co e vê de um imóvel, declara valor menor.

PRESCRIÇÃO

• É a perda da pretensão de reparação de um direito violado em virtude da


inércia de seu titular em prazo previsto em lei.

• O direito de ação é público, abstrato e indisponível (direito de peticionar no


judiciário).

• A prescrição esta relacionada ao direito subjetivo obriga a outra parte a


realizar deveres jurídicos. Ex. Direito ao crédito, de receber de alguém é um
dever subjetivo jurídico de cumprir uma obrigação, de dar, fazer ou não
fazer.

• Pretensão – prescrição põe fim a pretensão – Se tinha uma obrigação, tem


o dever jurídico de cumprir, caso não cumpra sofre prescrição

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DECADÊNCIA

• É a perda efetiva de um direito potestativo pela falta de seu exercício no


prazo previsto em lei ou pelas partes.

• Direitos potestativos são aqueles que conferem ao seu titular o poder de


provocar mudanças na esfera jurídica de outrem de forma unilateral, sem
que exista um dever jurídico correspondente, mas tão somente um estado
de sujeição (não é um dever).

PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA
O sujeito perde a pretensão O sujeito perde o direito
Relacionada aos direitos
Está relacionado aos direitos
subjetivos, impõe a outra parte
potestativos, que gera para a outra
um dever jurídico. parte, apenas estado de sujeição.
Prevista: Em lei
Prevista somente em Lei No contrato convencional
Deve ser declarada de ofício, Decadência Legal é irrenunciável e
art. 194, CC foi revogado e deve se declarada de ofício
alterado para o 219, CPC
Decadência convencional é
Pode ser renunciada irrenunciável e não pode ser
declarada de ofício.

DIREITO DAS OBRIGAÇÕES

• É a relação jurídica que confere ao credor (sujeito ativo) o direito de


exigir do devedor o cumprimento de determinada prestação.

• É visto na Teoria Dualista ou Binária.

• Dever jurídico – a pessoa espontaneamente tem o dever de cumprir uma


prestação de dar, fazer e não fazer.

• Responsabilidade civil – É a conseqüência jurídica e patrimonial do


descumprimento da obrigação (dever jurídico).
o Obrigação civil é aquela que pode ser cobrada em juízo.

SCHULD HAFTUNG
Dever jurídico - obrigação Responsabilidade civil

ESPÉCIES DE OBRIGAÇÃO – de acordo com sua natureza


18
A) OBRIGAÇÃO MORAL - É aquela fruto de nossa consciência.
B) OBRIGAÇÃO CIVIL – Pode se celebrada em juízo é o SCHULD +
HAFTUNG = dever jurídico +
responsabilidade civil.
C) OBRIGAÇÃO NATURAL – É aquela que não pode ser celebrada em
juízo. Gera o SCHULD e não gera o HAFTUNG. Ex. Dívida de jogo.

ESPÉCIES DE OBRIGAÇÃO – de acordo com seus elementos

A) OBRIGAÇÃO SIMPLES – Um credor, um devedor e uma prestação.

B) OBRIGAÇÃO PLURAL, ou COMPOSTA ou COMPLEXA - Temos


elementos objetivos e subjetivos.

 Obrigação plural OBJETIVA – mais de uma prestação, pode


ser:
• Cumulativa / conjuntiva “E” (tem que entregar as
duas)

• Alternativa / disjuntiva “OU” (tem que entregar esta ou


aquela)

• Facultativa / de faculdade alternativa (vai haver


diferença entre as prestações, distinção jurídica).
o Nunca pode se celebrada pelo credor, porque se
comprometeu apenas com a obrigação principal.

 Obrigação plural SUBJETIVA – credores e devedores –


Solidariedade
• Nunca se presume a solidariedade (resulta da lei ou da
vontade das partes), art. 265, CC
• Não solidária ou fracionária – É a REGRA, deve ser
observado se a prestação é divisível ou indivisível.

• EXCEÇÃO: Obrigação subjetiva solidária


o Se a obrigação for solidária ativa – Ocorre entre credores, mais de
um credor.
 Qualquer um dos credores pode exigir sozinho o cumprimento
da prestação, não importando se é divisível ou indivisível. Ex.
Lei do inquilinato (entre locadores)

 Se a obrigação for solidária passiva – é aquela que ocorre


entre devedores. Qualquer um dos devedores pode ser
cobrado sozinho da totalidade da prestação, não importando
se é divisível ou indivisível. Ex. entre locadores, entre fiadores.

19
o Se a obrigação for solidária mista – qualquer dos credores pode
exigir de qualquer dos devedores a totalidade das prestações, tanto
divisível quanto indivisível.

Prestação divisível Prestação indivisível


É aquela que se for fracionada Cada credor/ devedor poderá
não perderá sua utilidade, cobrar / ser cobrado da
substancia ou valor. totalidade da prestação.

Cada credor / devedor somente Ex. Touro reprodutor, não pode


poderá cobrar / ser cobrado de ser fracionado.
sua parte da prestação. Ex.
Prestação pecuniária.

• CLASSIFICAÇÃO DA OBRIGAÇÃO – de acordo a prestação.

o A) OBRIGAÇÃO DE DAR
 É aquela que consiste na entrega de uma coisa. Ex. Contrato de
compra e venda, tem objetivo determinado, individualizado.

 Na obrigação de DAR COISA CERTA é aquela que tem objeto


determinado.

• REGRA: O credor não esta obrigado a receber coisa diversa,


ainda que muito mais valiosa.
• Se o credor aceitar ocorrerá DAÇÃO EM
PAGAMENTO (pagamento indireto).

• REGRA: O acessório segue o principal.


 Na obrigação de DAR COISA INCERTA – indeterminado o objeto -
gênero e quantidade.

o B) OBRIGAÇÃO DE FAZER
 Consiste em uma atividade que não seja a entrega de uma coisa.
Pode ser: Fungível, Infungível / intuito personae.

 Obrigação de fazer - coisa infungível – É aquela personalíssima,


“intuito personae”. Ex. Show de um artista. Cabe ação de execução,
cumulado com multa diária

 Obrigação de fazer - coisa fungível – substituível

o C) OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER


 É a obrigação negativa, é aquela que consiste no dever de
abstenção. Ex. Obrigação de não causar dano (art. 186, CC).

20
Questão Cespe

4- Assinale a opção correta acerca do direito das obrigações e do


direito das coisas.
a) Mora accipiendi é a mora do devedor de obrigação líquida, certa e
exigível.
b) Nas obrigações provenientes de ato ilícito, em sede de ação
reparatória ou indenizatória, contam-se os juros moratórios a partir da
citação.
c) Juros remuneratórios ou compensatórios são devidos pelo atraso no
cumprimento da prestação por parte do devedor.
d) A aluvião é forma de aquisição da propriedade por acessão
decorrente de fenômenos naturais. Será própria quando os
acréscimos se formarem pelos depósitos ou aterros naturais nos
terrenos marginais do rio. De outra parte, será imprópria se o
acréscimo se formar pelo afastamento das águas que descobrem
parte do álveo. Aquele que se beneficia pela aluvião não tem de
pagar indenização.

RESPONSABILIDADE CIVIL

 Elementos essenciais
o CONDUTA DO AGENTE –
o DANO –
o NEXO CAUSAL
 Culpa – responsabilidade subjetiva (não são elementos
essenciais.
 Ato ilícito. Ex. desapropriação; passagem forçada.

CONDUTA DO AGENTE
o É uma ação ou omissão voluntária.

 Muita embora a caracterização da conduta exija consciência do


agente, existe situações em que ela será dispensada. Ex. Atos
mecânicos (ato de dirigir).

 REGRA: Conduta por ato próprio. Se estiver dirigindo, respondo


mecanicamente.

 EXCEÇÃO: Responsabilidade por atos de terceiro, este não agiu,


nem se omitiu: sempre deve estar prevista no art. 932, direito de
família ou relação contratual (do inciso I ao IV, são vínculos de
subordinação e o V é crime)

• O terceiro responde de forma objetiva (art. 933) e solidária.

Responsabilidade pelo fato da coisa:

21
• Art. 936 –
o Dono ou detentor vai responder por dano causado por animal.
Ex. Sujeito leva pitbull para passear, quem responde é o
detentor ou o proprietário.

o Culpa da vítima ou força maior (inevitável) é excludente, caso


fortuito não.

• Art. 937 – Danos de ruína – ocorre exclusivamente por falta de


reparo, quem responde é o proprietário, desde que a situação
danosa decorra desta falta.

• Art. 938 – Danos provocados por lançamento ou queda de objeto

DANO
o Conceito: É uma lesão ao bem jurídico.

o Pode ser:
 PATRIMONIAL – ressarcimento
 NÃO PATRIMONIAL – (dano moral) não é ressarcido e sim
COMPENSADO, será feito por arbitramento.

Requisitos do dano indenizável – art. 403, CC, o dano deve ser:


 Dano deve ser concreto – tem que ocorrer, dano imaginário não é
passível de indenização.

• Teoria da perda da chance – dano de probabilidade – A


chance é uma probabilidade de ganho de um indivíduo, mas
apenas as chances concretas podem ser indenizadas.

 Dano deve ser direto - a conduta do agente é a responsável pela


causa direta do dano.

• Dano reflexo é direto (dano ricochete) é indenizável porque


atinge uma pessoa e a segunda sem querer.

• Dano indireto não é passível de indenização.

NEXO CAUSAL
o É uma relação de causa e efeito entre a conduta do agente e o dano
experimentado pela vítima.

Teorias majoritárias sobre o nexo causal

22
o A) Teoria das condições equivalentes ou Teoria Sine qua non – Não
há distinção entre as causas do dano, todas geram o dever de
indenizar.

o B) Teoria da causalidade direta aplicada, art. 403, CC (+ aplicada) –


Mais próxima do evento/dano, é a que determina a ocorrência do
evento danoso.

o C) Teoria da causa eficiente – por esta teoria o magistrado seleciona


a causa adequada da ocorrência do dano (ocorre um juízo de valor).
 O STF adota a teoria da causa eficiente.

CULPA – O grau da culpa é irrelevante para a caracterização da


responsabilidade civil.

o A valoração da culpa não influencia na caracterização da


responsabilidade civil, mas faz com que o valor a ser arbitrado possa
ser modificado (art. 945, CC).

EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE CIVIL

o Mesmo com a ocorrência do dano impedem a responsabilidade civil:


 Legítima defesa
 Estado de necessidade
 Exercício regular do direito

Legitima defesa - A legitima defesa putativa (imagina) não é excludente do


direito civil.

o O CDC não prevê o caso fortuito ou força maior como excludente.


Contudo a doutrina e a jurisprudência reconhecem a excludente.

Caso fortuito é um evento imprevisível, é relativo. Art. 393,CC


Força maior: é um evento inevitável, absoluto, ninguém pode evitar,
ocorre da natureza.

Culpa exclusiva da vítima – para ser excludente a culpa tem que ser exclusiva
da vítima.

 A culpa exclusiva da vítima é um deslocamento de nexo causal para


a própria vítima (da causa danosa do agente para a vítima).
• Tem que ser culpa exclusiva, quando for concorrente (gera
responsabilidade) não teremos uma excludente do nexo
causal, porém ela permite a diminuição do quanto
indenizatório.

23
 Ato de terceiro – Deslocamento de nexo causal (da causa) para um
terceiro. Dá origem a um fato danoso

 Cláusula de não indenizar – só é utilizado nos contratos paritários,


todas as partes estão em pé de igualdade. Em contrato de consumo
não posso utilizar esta cláusula.
• Hipótese admitida pela jurisprudência - CONDOMÍNIO

Questão CESPE
1- No que concerne à responsabilidade civil, assinale a opção
correta.
a) Para o reconhecimento da responsabilidade civil, exige-se a plena
capacidade de discernimento da pessoa a quem se imputa a prática
do ato danoso. Quem não pode entender o caráter ilícito de sua
conduta não incorre em culpa e não pode ser responsabilizado
civilmente. Portanto, pelos absolutamente incapazes respondem
subsidiariamente os seus representantes legais.
b) A responsabilidade objetiva funda-se na idéia de culpa que deve
ser provada pela vítima ou na teoria do risco, isto é, orienta-se para o
fato de que a criação de risco é fonte de lucro ou de comodidade para
os seus criadores.
c) Quando se compromete a conduzir um passageiro a
determinado lugar sem qualquer imprevisto, o transportador
assume uma obrigação de resultado e responde
objetivamente pelos danos a ele causados, bem como à sua
bagagem, exceto se o evento resultar de força maior.
d) Se o credor demandar o devedor antes do vencimento da dívida ou
por dívida já paga fica obrigado à repetição do indébito por valor igual
ao dobro do que recebeu, mais os acréscimos legais. Nesse caso,
configura-se na conduta do credor a prática de ato abusivo de direito,
e ele responderá objetivamente pelos danos materiais e morais
sofridos pelo devedor.

TEORIA GERAL DOS CONTRATOS

A) Compra e venda – Cláusulas especiais – hot! hot!

B) Locação – Lei 8245/91 – 03 modalidades


o Residencial –
 prazo superior a 30 meses – art. 46
 Contrato verbal ou prazo inferior a 30 meses – art. 47
(denúncia cheia)

24
o Por temporada – prazo de 90 dias, arts. 48,49 e 50. Se for
prorrogado aplica a regra residencial

o Locação não residencial – art. 51

C) Doação – Envolve a aceitação (regra geral)

o Exceção – Ocorre nas doações puras feitas a pessoas


capazes. Ex. Nascituro, o representante legal tem que aceitar.

o Cláusula de reversão – É a condição resolutiva, gera a


devolução do bem doado ao patrimônio do doador.

TEORIA GERAL DOS CONTRATOS


o A) Formação Contratual
o B) Extinção contratual

Formação Contratual – decorre de uma fusão de vontades.


A) NEGOCIAÇÕES PRELIMINARES (fase de pontuação)
 Existe uma aproximação das partes, não gera efeitos
contratuais.

B) PROPOSTA (oferta ou solicitação)


 É um ato unilateral de vontade, a proposta é vinculante, pode
ter prazo determinado.

 Exceções a força vinculante:


• Expiração do prazo de duração.
• Violação a boa-fé objetiva

Boa-fé objetiva é um padrão de conduta contratual Boa-fé subjetiva


(ética e moral) a todos imposta. Em razão deste
princípio surgem os chamados deveres laterais, É a noção de
conexos, gerais ou padrão de conduta geral. ausência de
Dever de informação vícios
Dever de cooperação – Dever pós contratuais.
contratual

assistência.

25
C) ACEITAÇÃO ou OBLATO
• É ato unilateral da proposta mais o ato unilateral do aceitante.
No momento da aceitação o contrato se forma e é celebrado.

EXTINÇÃO CONTRATUAL

A) Extinção Natural

B) Formas irregulares de extinção


 Rescisão – é uma extinção contratual que decorre da intervenção do
poder judiciário. Ex. despejo (rescinde a locação).

 Resolução – Ocorre diante de inadimplemento.

 Resilição – É a falta de interesse na manutenção do contrato, dois tipos:

o Unilateral – Uma vontade faz com que se extingue contrato, tem


que comunicar a outra parte.

o Bilateral – É um desinteresse de ambos, distrato, modalidade de


extinção.

DIREITOS REAIS - hot! hot!

Direitos reais – rol taxativo previsto art. 1225, CC

I –A propriedade
II –A superfície
III – As servidões
IV – O Usufruto
V – O Uso
VI – A habitação
VII – O direito do promitente comprador do imóvel
VIII – O Penhor
IX – A hipoteca
X – A anticrese

Classificação dos Direitos Reais


QUANTO AO OBJETO
Direito real Direitos reais sobre coisa alheia
sobre coisa todos os demais direitos reais. São

26
própria chamados de direitos reais limitados:
PROPRIEDADE - Direitos reais de gozo e de fruição:
(é direito mais • Superfície, Servidão, usufruto, Uso,
amplo), e é o Habitação
único que recai - Direitos reais garantia:
sobre • Penhor Hipoteca, Anticrese e Propriedade
coisa
própria. É fiduciária
direito real - Direito real de aquisição:
pleno, • O direito do promitente comprador do
por
excelência. imóvel

DE POSSE - arts. 1196 a 1223, CC

o Posse é a exteriorização da propriedade, no conceito oferecido pela


teoria objetivista de Ihering.

 Possuidor é aquele que tem de fato o exercício, pleno ou


não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.

 Detentor ou fâmulo da posse – não tem a posse, mas


apenas conserva em nome de outrem, cumprindo suas
ordens e instruções. Ex. Caseiro, motorista particular.

Classificação da Posse

Posse de Boa-fé - 1201 Posse de Má-fé


Será de boa-fé a posse quando o Será de boa-fé a posse quando o
possuidor ignora os vícios sobre a posse. possuidor ignora os vícios sobre a
posse.
Posse Justa Posse Injusta
É aquela que não é violenta, clandestina É aquela que é violenta,
nem precária. clandestina nem precária.
• Violenta – Obtida pelo uso .
da força
• Clandestina – Obtida por
um processo de
ocultamento.
• Precária – Obtida por abuso
de confiança.
Posse Direta Posse Indireta
É a posse de quem tem a coisa em seu
poder, o que não afeta a condição
jurídica do proprietário que mantêm

27
a posse indireta.
Posse Nova Posse velha
É nova a posse de até UM ANO E UM DIAÉ velha a posse superior a UM
ANO E UM DIA
Posse “ad interdicta” Posse “ad usucapionem
É a posse que se pode amparar nos É a posse que permite a
interditos, na hipótese de turbação, aquisição da propriedade por
esbulho, ameaça ou perda. usucapião.

Efeitos da Posse

São as conseqüências jurídicas por ela produzidas, ou seja, todas as


conseqüências que a lei lhe atribuir:

• Autotutela (autodefesa ou defesa direta) - A autotutela é exceção, posso


usar dentro dos limites moderados

• Legítima defesa (art. 188, I, CC)

• Desforço físico (art. 1210, parágrafo I, CC)

• Interditos Possessórios - (ações tipicamente possessórias, art. 920 a


933, CPC)
• Ação de reintegração de posse – perda da posse – ESBULHO –
discuto a posse.
• Ação de manutenção da posse – Alguém esta atrapalhando o
exercício da posse – TURBACÃO da posse / prejuízo da posse
• Ação de interdito proibitório – AMEAÇA a posse

Interditos Possessórios

O uso dos interditos é a possibilidade o uso da ação, de provocar o Estado


quando estiver sendo lesado de um direito, para assegurar minha posse direta
ou indireta.

• A ação de reintegração de posse é utilizada nos casos em que o


possuidor foi esbulhado por terceiro. Inicialmente o autor deve provar que
tinha a posse e a perdeu para o réu, e além disso, demonstrar em que data
que ocorreu o esbulho.

• A ação de manutenção de posse é apropriada ao possuidor que visa


manter-se em sua posse, visto que está sendo ela turbada por terceiros.
Deve o autor desta ação provar que tem a posse, ou seja, não a perdeu,
mas está sendo turbada. Depois, deve-se provar a data deste fato.

28
• A ação de interdito proibitório pode ser utilizada pelo possuidor que se
encontre na iminência de ter sua posse turbada ou esbulhada. Tem caráter
preventivo, e deve o autor provar que tem a posse e além disso, provar a
ameaça e o justo receio da concretização.

Constituto Possessório – ocorre quando o possuidor aliena o bem de sua


propriedade, mas nele permanece a outro título, como, por exemplo, é o caso de
um proprietário de um imóvel que resolve vendê-lo, mas nele permanece como
locatário.

Questões Cespe
2- Tendo em vista o que dispõe o Código Civil a respeito de posse,
julgue os itens seguintes.
I – Dá-se o constituto possessório quando o possuidor transfere a
posse a outrem, mas mantém-se como detentor direto da coisa.
II – Constitui efeito da posse a autodefesa do possuidor no caso de
turbação ou esbulho.
III – O possuidor de má-fé deve indenizar o reivindicante pelos
prejuízos decorrentes de perda ou deterioração do bem, ainda que
acidentais, salvo se provar que a perda ou deterioração ocorreria
de qualquer modo, mesmo que estivesse o bem em poder do
reivindicante.
IV – É admissível a oposição de embargos de terceiro fundados em
alegação de posse advinda do compromisso de compra e venda de
imóvel, ainda que desprovido do registro.
Assinale a opção correta.
a) Apenas os itens I e II estão certos.
b) Apenas os itens I e III estão certos.
c) Apenas os itens II e IV estão certos.
d) Todos os itens estão certos.

3- Quanto à posse e à propriedade, assinale a opção correta.


a) Ao possuidor de má-fé são assegurados os interditos possessórios, bem
como o direito de retenção do bem possuído até a completa indenização
pelo proprietário das benfeitorias necessárias e das úteis feitas na coisa
possuída.
b) Adquire-se a propriedade de bem móvel ou imóvel pela tradição da coisa
negociada pelas partes, exigindo-se para a validade dessa aquisição que a
coisa seja de propriedade do vendedor ou de terceiro por ele representado.
c) Acessão natural é o direito em razão do qual o proprietário de
um bem passa a adquirir à propriedade de tudo aquilo que nele
adere. Por se tratar de modo originário de aquisição, não há
transmissão e, para todos os efeitos, o histórico da propriedade
inicia-se com o adquirente; portanto, esse fato jurídico não é
gerador do imposto de transmissão.

29
d) Na aquisição derivada da propriedade por causa mortis, seja bem móvel
ou imóvel, a título singular ou universal, ocorre a transferência da
integralidade do patrimônio que pertencia à pessoa falecida, assumindo o
sucessor todas as obrigações e as dívidas pessoais do de cujus.

DIREITO REAL SOBRE COISA PRÓPRIA - DE


PROPRIEDADE: USAR; GOZAR, e DISPOR DA COISA.
• Direito de uso – (jus utendi) – consiste no direito de se servir das
utilidades da coisa.
• Direito de gozo (jus fruendi) se refere ao poder de perceber os frutos
produzidos pela coisa.
• Direito de dispor da coisa (jus abutendi ou jus disponendi) equivale o
direito de aliená-la, a título gratuito (doação) ou oneroso (venda), gravá-
la de ônus real (penhor, hipoteca, etc..) ou consumi-la.

Co-propriedade – Condomínio – Quando a mesma pessoa reunir os 4


requisitos acima da propriedade.

o Condomínio Edílico – Duas partes, uma parte comum do


prédio e uma parte exclusiva, hoje é regulado pelo CC, é o
mais importante dos condomínios, onde várias pessoas
usam, frui...
Aquisição da PROPRIEDADE
ORIGINÁRIA DERIVADA
Não existe um proprietário é uma sucessão de proprietários
anterior ou a propriedade
anterior é irrelevante
MÓVEL IMÓVEL hot! MÓVEL IMÓVEL hot!
hot! hot!
Usucapião Usucapião *** Tradição – Registro
Ocupação 05 transferência Imobiliário na
modalidades corpórea da matrícula do
Tesouro ACESSÃO coisa imóvel – art.
Misturas - Naturais 1245, CC
Invenção hot! - Artificiais
hot!

**USUCAPIÃO – O objetivo é adquirir a posse de um determinado bem


(propriedade através de sentença declaratória registrada).
São 05 modalidades::
I) Usucapião Coletivo – art. 1228, CC -
II) Usucapião Extraordinário - tem como característica:

O possuído não possui justo título

30
O possuído não possui boa-fé, (aqui irrelevante)

Prazo regular: 15 anos, e pode ser reduzido para 10 anos, se o possuidor


mora onde desenvolve suas atividades produtivas.
III) Usucapião ordinário
O possuído possui justo título
O possuído possui boa-fé

Prazo regular: 10 anos, e pode ser reduzido para 5 anos, se o possuidor


mora onde desenvolve suas atividades produtivas.
IV) Usucapião urbano e rural – a diferença está na localização.

URBANO – Moradia, área de 250m2

RURAL – está definido no plano diretor, todas as áreas


afastadas nesses perímetros diretores, moradia e plantio –
50 hectares – o objetivo é garantir a função social da
sociedade.

Requisitos do usucapião urbano e rural:


• Prazo: 5 anos, rural e urbano, sem fator de redução, porém o
possuidor não pode ser proprietário de outro imóvel.
o Sem justo título
o Sem boa-fé

Área – A área do imóvel é diferente, a máxima a ser usucapida (urbana) é


de 250m2 e, a área rural é de 50 hectares.
 Os 50 hectares definidos no CC podem ou não representar um
imóvel rural, segundo o INCRA os módulos rurais oscilam entre 2 a
120 hectares conforme a região.

Questão Cespe
5- Quanto à usucapião, assinale a opção correta.
a) Caso uma pessoa exerça com ânimo de dono a posse mansa,
pacífica e ininterrupta do imóvel há 11 anos, adquirirá a sua
propriedade por meio da usucapião extraordinária.
b) Usucapião é modo originário de aquisição da propriedade e
ocorre quando uma pessoa mantém a posse mansa e pacífica,
por determinado espaço de tempo, de um bem, gerando,
assim, a chamada prescrição aquisitiva, que lhe permite
buscar, por meio de uma ação judicial, a declaração de seu
domínio sobre aquele bem.
c) A usucapião especial de imóvel localizado em área urbana possui
como um dos requisitos o justo título, assim considerado o documento
hábil à aquisição do domínio e a boa-fé, isto é, o desconhecimento do
vício que lhe impede a aquisição do bem.
d) Na usucapião rural, o possuidor deve ser pessoa física ou jurídica
que houver estabelecido no imóvel sua moradia habitual, ou nele
realizado obras ou serviços de caráter produtivo, ou seja, que retire

31
da terra a sua subsistência ou que torne a terra produtiva com
atividade agrícola, extrativa ou agroindustrial.

ACESSÕES – art. 79, CC – Tudo que se incorpora ao solo são


acessões.
A acessão não gera imposto de transmissão, mas gera IPTU e
ITR - hot! hot!
Acessões artificiais – Aquelas introduzidas por uma atividade
humana – CONTRUÇÕES, PLANTAÇÕES.

Acessões naturais – São:

A) Aluvião – é uma incorporação natural, lenta, gradual,


imperceptível, NÃO gera indenizações

B) Avulsão – é uma incorporação rápida, abrupta – Permite, gera


indenização se for reclamada no prazo decadencial de 01 ano
(art. 1251)

C) Alveo abandonado -

D) Formação de ilhas – ao invés de secar o rio, forma um banco


de areia cercada de águas por todos os lados

Forma Originária da PROPRIEDADE MÓVEL


A) Usucapião de coisas móveis
Extraordinário – Sem justo título, sem boa-fé e prazo de 5 anos
Ordinário - Com justo título, com boa-fé e prazo de 3 anos
B) Ocupação – se dá com as coisas móveis sem dono. Ex. caça e
pesca.
Descoberta não é forma de aquisição, coisas perdidas.
C) Achado de tesouro – Trata-se de um bem móvel a muito tempo
depositado com valor econômico, cujo dono é impossível de identificar.
D) Misturas: Tipos:
 CONFUSÃO – Mistura de coisa líquida.
 COMISTÃO – Mistura de coisa sólida.
 ADJUNÇÃO – Mistura por camadas
E) Especificação INVENÇÃO(?)– É a transformação de matéria-prima
em um novo produto. Ex. Transforma argila em vaso.
Parte da matéria-prima deve ser alheia para ocorrer a
especificação

Forma derivada da PROPRIEDADE MÓVEL


TRADIÇÃO – transferência há duas modalidades:
• Tradição fictea – (simbólica) Ocorre mediante a
transferência que representa a coisa. Ex. Entregar a
chave de carro.

32
• Tradição REAL - Efetiva transferência, efetiva entrega
da coisa.

DIREITOS REAIS SOBRE COISA ALHEIA – ART. 1225, CC

São chamados de direitos reais limitados:

Direitos reais de Direitos reais Direito real de


gozo e de fruição: garantia: aquisição:
• Superfície, • Penhor
Servidão, Hipoteca, O direito do
usufruto, Anticrese e promitente
Uso, Propriedad comprador do
Habitação e fiduciária imóvel

 Lei 11481 alterou em maio o art. 1225, incluiu 02 incisos, imprimir e


ler a lei – hot! hot!

Inciso XI – Concessão de uso especial para fins de moradia. recai


sobre bens imóveis (terras devolutas) de propriedade da União.

o 2001 surge o estatuto da cidade – Lei 10257/01.


o Características:
 Objeto recai sobre bens imóveis da União
 Sua eficácia depende de registro/matrícula – Bens da
União não tem registro.
 Direito real transmissível
 Autoriza hipoteca

Inciso XII – Concessão de Direito Real de uso

A) Direitos reais de gozo e de fruição - CONCESSÃO DO DIREITO


DE USO

 Concessão especial – uso para fins de moradia

 Concessão do direito de uso


Tem as mesmas características da concessão especial, porém a
destinação é comercial.

33
 Usufruto
Posso usar e fruir totalmente, muito embora o usufrutuário não possa
dispor da coisa ele poderá alugar e arrendar o bem.

 Hipóteses de extinção – art. 1410, CC


• Pela renúncia ou morte do usufrutuário
• Pela demolição, pela reunião de faculdades.

 Uso
No uso o usuário tem a faculdade de usar a coisa e fruir uma parcela
suficiente para garantir a sua subsistência e a de sua família.

 Habitação
O uso consiste em morar num determinado imóvel para fins residenciais

 Obs. O direito real de habitação é garantido ao cônjuge


sobrevivente, independente di regime de bens. O direito
existe relativamente ao imóvel destinado a residência da
família.

 Súmula – O direito de habitação não foi garantido


expressamente ao companheiro sobrevivente, muito
embora a doutrina e jurisprudência o assegurem.

B) Direitos reais de gozo e de fruição - SERVIDÃO - art.


1378, CC

Conceito: As servidões consistem em restrições ao direito de uso e


gozo de um imóvel, em benefício do imóvel vizinho.

Características:
I) Utilidade / ônus – Trás para determinado prédio uma
utilidade e ônus para o outro.
II) Decorre de acordo entre os proprietários
III) Registro no Cartório de Registro de Imóveis

Servidão de passagem Servidão forçada


Direito real sobre coisa alheia Direito de vizinhança
Acordo de vontades Decorre de lei
Os imóveis não possuem Um dos imóveis está
características peculiares encravado (Não tem
acesso a vias públicas)
Tem usucapião autorizado, art.
1379 Gera indenização
• Usucapião ordinário – 10
anos
• Usucapião extraordinário

34
– 20 anos

DIREITO DE FAMÍLIA

• hot! hot! Ler código: Parte geral


Direito das obrigações
Família

 Entidades familiares – É o que a lei entende por família, não é


rol taxativo e sim explicativo, art. 226, CF/88
• Casamento
• União estável
• Famílias monoparentais

 Entendimento Jurisprudencial - Parcerias homoafetivas – São


reconhecidas através de Sentença Judicial de atureza
Constitutiva, mas esta entidade não está previstas no CC.
• Ler resolução do INSS

CASAMENTO – hot! hot!

 É a entidade familiar mais importante, é modalidade de negócio


jurídico. O casamento é um ato civil.

 Planos estruturais dos NJ – Existência; validade e eficácia

 O casamento religioso tem efeitos civis? SIM, mas precisa levar


a ata que gerou a Certidão de Casamento Religioso para ser
registrada em Cartório (Ato formal), tem como conseqüência a
mudança do estado civil;

 03 requisitos do casamento (NJ)

I) Existência – 03 requisitos, se faltar um deles se tornará inexistente, e


não surtirá efeitos:
o Diversidade de sexos – casamento homoafetivo não existe o que
existe são parcerias homoafetivas.

o Manifestação de vontade – é expressa e formal - “SIM”


 A lei autoriza o casamento por procuração, instrumentos
públicos com poderes especiais, caso não possa formalizar o
SIM.

o Autoridade competente – Juiz de Paz é a autoridade competente.

35
 Competência absoluta (sobre a matéria) – Torna o casamento
inexistente.
 Competência relativa - Torna o casamento anulável, está
relacionado a jurisdição,
II) Validade / Habilitação – É a regularidade de um casamento pretendido,
feito no registro cível de pessoas naturais. Sempre no domicílio de um dos
nubentes.

o Documentos necessários
o Assinar um requerimento com 02 testemunhas para entrar com o
pedido de habilitação.
o Publicação – Publica-se em EDITAL (15 dias e 01 vez no jornal).

o Se os nubentes tiverem domicílio diferente seá enviado uma


cópia para o respectivo cartório e também será publicado em
edital.

o Se não houver nenhum contratempo, em 90 dias será emitida a


Certidão de Habilitação, assim os nubentes estarão autorizados a
se casar.

o Objetivos da habilitação:
 Verificar a capacidade matrimonial dos nubentes.
 Idade dos nubentes
 16 anos para ambos
 18 anos ou mais não precisa de autorização
 16 ou 17, precisa da autorização dos pais, caso de discórdia
ou recusa injusta destes, o menor poderá recorrer ao
judiciário.
 Menor de 16, art. 1520, CC, caso de gravidez precisa da
autorização do juiz.

Verificar a inexistência de causas suspensivas art. 1523

o Não impedem a celebração do casamento nem geram a sua nulidade o


anulabilidade.

o A expressão impedimento / impediente é tratada no Novo Código Civil


como causas suspensivas que visam apenas coibir o encontro com uma
sanção de NATUREZA PATRIMONIAL, impõem o regime da separação
obrigatória de bens.

o Objetivo é evitar a confusão de patrimônio (incisos I,III,IV) e sangue


(inciso II)

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 Att.: Em todas as hipóteses de causas suspensiva, as partes
podem solicitar ao juiz que deixe de aplicar a sanção provando
a inexistência ou impossibilidade de presunção.

III) Verificar a ausência de impedimentos ou inexistência de causas


impeditivas, art. 1521, CC – decorar, hot! hot!

NÃO PODEM CASAR


 Inciso I – os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco
natural ou civil.

 Os parentes consangüíneos em linha reta (ascendente)

Bisavô Avós Pais EU Filho Neto Bisnet


s s os
3 2 1 1 2 3
Ascendentes
Descendentes

 Inciso II – Os afins em linha reta - Sogra


o Não gera impedimento os parentes afins da linha colateral
CUNHADOS.

 Inciso III – O adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado


com quem foi do adotante.

 Inciso IV – Os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o


terceiro grau inclusive.

 Os parentes por afinidade na linha colateral até TERCEIRO


GRAU -

Ascendentes
Descendentes
Bisav A Pais CONJUG Filh N Bisne
ós vós ES os eto tos
s
1 1 2 3
Irmão/Cun Parente Parentes por
hado s por afinidades linha
2 afinida reta
Sobrinho des
3 linha
colater
al

37
 Hot! hot! O Decreto 3.200/1941 – permite o casamento entre
parentes colaterais de 3 grau, mas depende de decisão judicial
autorizatória, o juiz só não autoriza qundo há incompatibilidade
genética.

 Inciso V -Adotado com filho de adotante, não são parentes mas estão
impedidos.

 Inciso VI – as pessoas casadas

 Inciso VII hot! hot! – Hipótese de homicídio DOLOSO – O cônjuge


sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio
contra o seu consorte.

Observação: Os impedimentos podem ser opostos até o momento da


celebração do casamento. E será declarado por um juiz.

Dissolução do casamento

Sociedade Conjugal
Casamento Dissolução se dá pela
SEPARAÇÃO

Vínculo matrimonial
Dissolução se dá pelo
DIVÓRCIO

Sociedade conjugal termina Casamento válido


só se dissolve
• Pela morte de um dos • Pela morte de um
cônjuges dos cônjuges
• Pela nulidade ou anulação do
casamento • Pelo Divórcio
• Pela Separação Judicial
• Pelo Divórcio

SEPARAÇÃO e DIVÓRCIO

• A separação põe fim a sociedade conjugal fazendo cessar o


regime de bens e os deveres de co-habitação e fidelidade.

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• A separação não cessa todos os direitos, permanecem os
deveres de respeito e consideração recíproca. E mútua
assistência solvente e material.

TIPOS DE SEPARAÇÃO
SEPARAÇÃO LITIGIOSA SEPARAÇÃO AMIGÁVEL
Determina a CULPA em alguns Consensual
pontos, como quebra do dever de
conjugar
Prazo: 01 ano de
Separação sanção – Só pode ser feita casamento
através de procuração judicial.
Pode ser:
Separação remédio – É aquela em que Judicial – Obrigatória
um cônjuge acusa outro de estar quando tiver filhos menores
acometido de grave doença mental de incapazes
cura improvável.

Separação falência – É aquela Extrajudicial – (sempre


decorrente da ruptura da vida comum. facultativa) por escritura
Prazo mínimo de 01 ano, separados pública
de fato.

DIVÓRCIO

• Põe fim ao vínculo matrimonial permitindo novo casamento.

• Hot! hot! A Lei do Divórcio não permite o divórcio SEM a prévia


partilha. Diferentemente do que ocorre no art. 1581, CC

Pode ser:

DIVÓRCIO
Direto: é aquele que Indireto / Conversão – parte da idéia que
independe de prévia houve uma prévia separação.
separação judicial.
Após 01 ano após o transito em julgado
da sentença de separação judicial.
Requisito: 02 anos
de separação de fato. Após 0 ano da escritura pública de
separação.
Nunca se discute
culpa no divórcio. Após 01 ano da liminar de separação de
corpos.

39
SEPARAÇÃO CONSENSUAL e DIVÓRCIO CONSENSUAL ambos
EXTRAJUDICIAIS

DA INVALIDADE DO CASAMENTO

Casamento é É ANULÁVEL o casamento


NULO
De quem não completou a idade mínima
Infringência de
impedimentospara casar
Do menor em idade núbil, quando não
autorizado por seu representante legal.
Por vício da vontade – hot! hot!
- Erro essencial sobre a pessoa do outro
cônjuge
- Coação
Por enfermo Do incapaz de consentir ou manifestar,
mental de modo inequívoco, o consentimento.
sem o Realizado pelo mandatário, sem que ele
necessário ou o outro contraente soubesse da
discerniment revogação do mandato, e não sobrevindo
o para os coabitação entre os cônjuges.
atos da vida Por incompetência da autoridade
social. celebrante.
EFEITOS DO CASAMENTO

São deveres de ambos os cônjuges


• Fidelidade recíproca
• Vida em comum, no domicílio conjugal
• Mútua assistência
• Sustento guarda e educação dos filhos
• Respeito e consideração mútuos

UNIÃO ESTÁVEL

• Deveres dos companheiros


o Lealdade
o Respeito e assistência
o Guarda sustento e educação dos filhos

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• Regime de bens: Comunhão Parcial de Bens, salvo contrato escrito
entre os companheiros.

REGIME DE BENS

• Casamento pode ser feito pacto anti-nupcial, opcional e solene,


através de escritura pública.

• UNIÃO ESTÁVEL
o Contrato de convivência é opcional, e não solene.
o Na omissão dos nubentes será Comunhão parcial de bens.
o Para alterar o regime de bens na EU, basta um novo contrato
de convivência.
o Exceção – Separação obrigatória – art. 1641, CC

• Pode ser alterado o regime de bens, se dentro do casamento, precisa


de procedimento judicial.
o Absoluto consenso entre os cônjuges
o Inexistência de prejuízo para terceiro.

ALIMENTOS
• Os alimentos são irrenunciáveis na UE
• Parentesco

• Direito a alimentos é imprescritível, pode pedir a qualquer


momento.

• A ação de execução alimentícia (art. 206, parágrafo II, CC),


prescreve em 02 anos.

• Execução de alimentos – sob pena de prisão


o A prisão só poderá ser requerida devido a falta de
pagamento das 03 últimas prestações anteriores a
propositura da ação. Art. 732, CPC
o O restante pode ser pedido sob pena de penhora, art.
733, CPC

• Para quem pode pedir alimentos:


o 1 os ascendentes – pais, avós e bisavós
o 2 os descendentes – Filhos, netos e bisnetos
o 3 os colaterais de 2 grau – irmão.

DIREITO DAS SUCESSÕES


ÚLTIMA AULA DO CURSO REGULAR

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1) SUCESSÃO – É a transferência da herança ou do legado ao herdeiro ou
legatário em razão da morte de uma pessoa.

2) TIPOS DE SUCESSÃO

a. A título universal – Nesta temos a transferência de herança

• Herança – É o conjunto de relações patrimoniais deixado pelo


“de cujus”. Compreende bens, direitos, ações, créditos,
débitos, deveres, etc...

A HERANÇA NÃO compreende direitos da personalidade (que começa da


concepção e vai até a morte). Só compreende os direitos patrimoniais.

Dano moral reflexo ou dano moral em ricochete


• Aquele que se revoltou contra o morto, e
se refletiu nos filhos – art. 12, parágrafo
único, CC Ex. Garrincha

• Hot! hot! A herança é considerada um bem imóvel e indivisível (não


importa do que é composta a herança) até o momento da partilha.

• É a universalidade de direito.
• A herança pode ser de fato (são os coletivos / uma coletividade) e de
direito, é regida sobre regras de um condomínio forçado, os herdeiros
são condôminos entre si.

 Se um herdeiro desejar alienar a sua parte, deverá respeitar o


direito de preferência dos demais.
• Só existe este direito na alienação onerosa

 Se o direito não for respeitado o herdeiro preterido pode


reivindicar a fração alienada para si, depositando o preço no
prazo de 180 dias (entra com Ação Judicial)

HERDEIRO, quem recebe a herança e pode ser


o Único herdeiro – recebe a TOTALIDADE

o MAIS DE UM herdeiro – Pode receber FRAÇÃO / PARTE IDEAL.

o Se o de cujus deixou determinada a fração faz-se desta forma, ou

o O juiz determina a partilha, divide entre os herdeiros a fração


correspondente de bens.

42
o Pode haver partilha amigável – acordo com absoluto consenso dos
herdeiros.

FORMAL DE PARTILHA
o Mais de um herdeiro, porque se for somente um herdeiro
será expedido uma CARTA DE ADJUDICAÇÃO, sobre a
totalidade da herança, reconhecida pelo Juiz.

o Único herdeiro – é o herdeiro universal, é quem recebe a


título universal uma herança na sua totalidade sozinho.

b. Sucessão a título singular – legado


• É aquela que temos a transferência de legado.

• LEGADO – é um bem específico e determinado que foi


individualizado do restante da herança pelo seu autor.

• LEGATÁRIO – Especifica a pessoa.

• TESTAMENTO – Para que tenha sucessão a título singular é


preciso que o “de cujus” tenha deixado um testamento.

o Testamento é o instrumento, e nele pode estar


especificado alguns bens, não todos.

o Alguém pode receber como legatário o bem especificado e


o resto como herdeiro.

o Assim pode um só indivíduo receber a herança a título


universal e a título singular.

3) SUCESSÃO – ABERTURA – MORTE – “PRINCÍPIO DA SAISINA”

• É uma ficção jurídica – é a transmissão automática

• Lei aplicável – CIVIL e TRIBUTÁRIA – DO MOMENTO DA MORTE.

CIVIL
Faleceu
Abriu o inventário
Em 01.01.99 CC 2002
em 01.01.04

CC 1916
CC 2002 / Lei 11.441/02

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Direito Material – vigora a lei da data da morte, CC 1916

TRIBUTÁRIA
ITCM - Imposto de transmissão “causa mortis”- Fato gerador
Faleceu LEI
Abriu o inventário
Em 01.01.84 01.01.90
01.01.94

No instante da morte
Não paga imposto de 4% alíq.
Paga 2% alíq. – FG
Transmissão patrimonial

Paga o ITCM de 2% inst morte

4) INVENTÁRIO
• É o procedimento judicial ou extrajudicial que tem por objetivo
verificar a regularidade de uma transmissão e oficializá-la.

• Pode ser JUDICIAL ou EXTRAJUDICIAL

Inventário Judicial - IJ Inventário Extrajudicial - IEx


Competência no último domicílio É feito no Tabelionato / Cartório de
do “de cujus”em vida. Notas, por escritura pública.

Se tiver mais de um domicílio – Não existe regra de competência


abrir o inventário no local dos bens para fazer a escritura pública,
depois da escritura tem que fazer o
Bem espalhado deve abrir no local registro no Cartório de Imóveis
do óbito
Se for menor ou incapaz tem que Menor ou incapaz NÃO pode ser
ser IJ IEx
Testamento – Obrigatório IJ .x.

5) ACEITAÇÃO DA HERANÇA

• Ato irrevogável e irretratável (não existe direito ao


arrependimento).

• Posso anular o ato por vício de vontade (erro, dolo, coação...)

• Aceitação pode ser: EXPRESSA, TÁCITA ou PRESUMIDA

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o Expressa é aquela manifestada por escrito, “eu aceito...”

o Tácita é aquela que decorre da prática de ato de herdeiros.


Ex. Propositura do Inventário

o Exceções da aceitação tácita – não caracterizam:


 Atos oficiosos – São todos aqueles relativos ao
funeral, quem paga as despesas...

 Administração e guarda provisória da herança

 Renúncia pura ou abdicativa – É a verdadeira


renúncia, não importa a aceitação, abre mão...

o Presumida – É aquela que decorre do silêncio do herdeiro


citado para dizer se aceita ou não a herança.

6) RENÚNCIA

• RENÚNCIA – é um ato abdicativo de direito, por ser assim, deve


ser sempre EXPRESSA E SOLENE (por escritura pública ou
termo judicial), nunca será presumida.

i. Renúncia Impura ou translativa – É a falsa renúncia, abro mão


de minha parte, quero que esta vá para meu irmão (ainda não
recebi a herança).

 Aceitação + cessão de direito – paga duas vezes o


ITCM, porque são dois fatos geradores.

ii. Renúncia pura ou abdicativa – É a verdadeira renúncia, o


herdeiro diz “não quero...”
• A parte do herdeiro renunciante volta AP monte mor,
monte partilha, para todos os outros herdeiros.

• Não existe direito de Representação por parte dos


descendentes do herdeiro renunciante.

• Qdo temos direito de representação a sucessão ocorre


por estirpe

• Agora se todos os descendentes renunciantes, 1 grau,


os filhos destes recebem por direito próprio não de
representação – ocorre por cabeça.

45
• Herdeiro deserdado ou excluído por indignidade é
considerado PRÉ-MORTO, portanto há direito de
representação por parte dos descendentes.

• Hot! hot! - Artigos 1790 e 1829 – LER, DECORAR

.x.x

46

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