Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Segundo Claude Raffestin (“Por uma Geografia do Poder”), brigas por território são, na verdade,
brigas por recursos. Às vezes, domina-se um território sem saber que tem um recurso, ou antes
de que esse recurso venha a ser um recurso, de fato. Por vezes, o contrário também ocorre.
Tem-se um determinado recurso e ele deixa de ser importante. A biodiversidade passa a ser
considerada um recurso valioso, com os avanços biotecnológicos que passam a tê-la como fonte
de invenções. Quem desenvolve as tecnologias são os países da faixa temperada,
O Brasil assinou, mas não ratificou o Protocolo de Nagoia. Na COP 16, em Cancun México, no
ano de 2010, países tentam normatizar o “Protocolo ABS” – acesso e repartição de recursos –
países iriam se comprometer a conservar (proteger oficialmente) 17% de seus biomas terrestres
e 10% de seus biomas marítimos. O Brasil tinha 1,5% de área marítima e litorânea protegida.
Numa canetada, o presidente Temer fez com que o país passasse a atingir a meta. Em algum
momento, o Senado brasileiro terá que ratificar o protocolo de Nagoia (país com tanta
biodiversidade não poderia estar tanto tempo de fora).
(...)
Gabarito: CERTO.
Gabarito: CERTO.
ORDENAMENTO TERRITORIAL NO BRASIL
No Edital:
3. Geografia Econômica.
3.4. Disparidades regionais e planejamento no Brasil.
(...)
6 - Geografia Política.
6.2. Temas clássicos da Geografia Política: as fronteiras e as formas de apropriação política do
espaço → o Estado como grande produtor de espaço geográfico.
6.3. Relações Estado e território.
6.4. Formação territorial do Brasil.
“O Brasil não será concebido como um povo e sim como uma porção do espaço terrestre, não
uma comunidade de indivíduos mas como um âmbito espacial.”
(MORAES, A. C. Robert. Território e História no Brasil. 2. ed. São Paulo: Annablume, 2005)
Se o Brasil nasce como território, então há uma enorme diferença entre espaço geográfico e
território, neste caso. Existe o corpo da pátria e não existe esse espaço integrado. Em 1822, o
país como espaço geográfico brasileiro era meramente jurídico, não havia perspectiva
nacional.
CONCEITOS GEOGRÁFICOS:
Espaço:
“O espaço é um conjunto de objetos e um conjunto de ações. É ao mesmo tempo forma (como
as estruturas de uma cidade) e função (o processo de ações humanas que constroem a
paisagem). É indivisível dos seres humanos que o habitam e que o modificam todos os dias,
através de sua tecnologia.”
Território:
Porção do espaço definida pelas relações de poder, passando assim da delimitação natural e
econômica para a de divisa social. O grupo que se apropria de um território ou se organiza sobre
ele cria relação de territorialidade, que se constitui em outro importante conceito da Geografia.
Ela se define como a relação entre os agentes sociais políticos e econômicos, interferindo na
gestão do espaço.
Região:
“O símbolo da geografia unitária- aquela que não separa o físico do social, o natural do humano,
o ecológico do cultural- é a região. Ora, o conceito de região foi vendido como sendo um edifício
estável. Só que não é.” (Milton Santos)
Ordenamento Territorial é a expressão da organização territorial, que se caracteriza pelas
múltiplas dimensões (física, cultural, política, econômica e social), nas várias escalas
geográficas. Reflete as múltiplas facetas do “viver” das pessoas no espaço físico”. Abrange
todas as áreas de planejamento que têm impacto sobre a organização do território. Pela
Constituição brasileira, artigo 21, inciso IX, é competência da União “elaborar e executar
planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e
social”.