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L I DE R A N Ç A & CHEFIA

Profº Francisco J. C. Paes

LIDERANÇA DEPENDE DE VONTADE E INICIATIVA

Assunto/s | Liderança
Autor/es | Intermanagers, redação da Revista HSM Management
Publicado | 11/2001

Ao contrário do que muitos executivos imaginam, a liderança não é inata ou depende das
condições sociais, mas depende, fundamentalmente, da vontade individual. "O líder é líder
porque deseja essa posição". Esse pensamento sintetiza a palestra "Como vencer através das
pessoas na nova economia", proferida pelo renomado especialista em liderança.

Durante cerca de duas horas e meia, Covey mostrou que um dos principais equívocos dos
executivos é substituir a competência pelo gerenciamento, ou seja, adotar posturas pré-
estabelecidas e mecânicas em vez de tentar liberar a energia criativa das equipes que os
cercam. Quando o outro tem a possibilidade de aprender, crescer, tomar decisões e arcar com
as responsabilidades de seus atos, a qualidade e a eficiência emergem.

Todos os líderes legítimos, segundo o autor de "Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente
Eficazes", devem ser capazes de comunicar o valor e o potencial das pessoas com clareza, ou
seja, eles são descortinadores de talentos e potenciais. Mas esse estágio só é alcançado quando
o líder é guiado por três princípios que compõem e orientam o seu caráter: a integridade
(valores intrínsecos de nossa consciência); o significado (senso de contribuir com as pessoas e
causas); e a voz (alinhamento do trabalho com a vocação de cada um).

Essas características são plenamente desenvolvidas quando estão alinhadas a sete hábitos
fundamentais para o pleno desenvolvimento das capacidades do ser humano. O primeiro é a
pró -atividade, também traduzida como responsabilidade e iniciativa, o segundo, começar um
trabalho com um fim já em mente. O terceiro e o quarto hábitos são, respectivamente,
priorizar o mais importante e pensar em vitória coletiva (visar os benefícios mútuos).
Compreender para posteriormente ser compreendido, criar sinergia e buscar a renovação,
completam a lista de hábitos que devem ser adotados.

Para Covey, portanto, as pessoas podem ser proprietárias de seus destinos e fazer com que
suas quatro necessidades básicas - viver, amar, aprender e deixar um legado - também sejam
transportas ao seu universo de trabalho. "Assim como os seres humanos, as organizações
precisam sobreviver, fixar uma cultura de gentilezas e respeito, difundir a flexibilidade entre
os seus funcionários e deixar produzir bons produtos e serviços, de tal forma que isso
contribua para uma sociedade melhor".

"Os princípios podem ser adotados por todos, em qualquer situação, porque são universais e
atemporais, são eles que determinam a integridade de um elemento", exalta o especialista. E
completa: "vivemos numa época em que todos querem ganhar, quando, na verdade, o mais
vantajoso seria compartilhar a vitória".
Ensinar, enfatiza Covey, é uma ótima forma de aprender, desde que o aprendizado seja
colocado em prática e multiplicado para todas as esferas da empresa. A atitude de contribuir
para o aprimoramento do outro também motiva uma ligação emocional, o envolvimento
necessário para que a harmonia se converta em fonte de integração e entendimento. "Muitos
de vocês podem achar minhas palavras interessantes, mas ponderar que estão sendo passadas
para as pessoas erradas. Esse é um triste equívoco, pois não importa onde você trabalhe ou
sua chefia; você será um líder se for um agente de inovação, influenciando as pessoas à sua
volta, positivamente, se proporcionar uma mudança de atitude". É a consciência de que
alguém, não importa a hierarquia, o salário ou área de influência, precisa mudar.

Peter Drucker, "pai do management"

"A liderança centrada em princípios é o segredo para liberar o potencial humano individual.
Ela inspira as pessoas para que se comprometam com uma visão e um propósito comuns,
fornecendo assim uma direção clara. É a maneira mais segura de ter força e sucesso no
turbulento mundo atual."
Stephen Covey, especialista em liderança, co-fundador e vice-presidente da Franklin Covey
Company

"O conjunto de opções que se abrem diante de nós, como seres humanos, nos impõe decidir
como usar essa economia baseada no conhecimento para avançar em direção ao futuro.
Acredito que nos movemos em muitas direções diferentes, com a biotecnologia, a Internet, a
microeletrônica, que mudam paradigmas. No âmbito das empresas, uma das verdades desta
nova era é que não mais existem valores nem lucros estáveis. É preciso acostumar-se a operar
sem breakeven points (pontos de equilíbrio) para fundamentar os planos estratégicos."
Lester Thurow, especialista em globalização, professor de administração e economia do
Massachusetts Institute of Technology (MIT)

"Precisamos prestar atenção na nova fase evolutiva da Webeconomia, na nova fase do e-


business. Agora que o capital de risco e os investimentos do mercado de ações se tornaram
mais seletivos, a sobrevivência ficou muito mais difícil. Como se atinge a prosperidade neste
ambiente mais seletivo? Há oportunidades que não estão sendo identificadas claramente
nesses tempos difíceis do ponto de vista econômico. Sou otimista quanto à situação de longo
prazo."
Evan Schwartz, um dos mais influentes especialistas em e-business da atualidade

"Há uma nova e revolucionária abordagem de marketing que se focaliza na experiência do


cliente. Ela inclui vários conceitos e ferramentas-chave, como uma compreensão mais ampla
do consumo e os diferente tipos de experiência que podemos criar para o cliente: detectar,
sentir, pensar, agir e relacionar-se. A visão tem de mudar: agora devemos enxergar
publicidade, sites, embalagens e espaços de varejo, por exemplo, como fornecedores de
experiência."
Bernd Schmitt, especialista em marketing, diretor executivo e fundador do Center for Global
Brand Leadership

"A intensidade da concorrência mundial vem aumentando e fica cada vez mais claro que
recursos naturais e mão -de-obra barata já não servem de base para avanços sustentáveis.
Cresce a importância da especialização e da inovação, dois aspectos decorrentes do
posicionamento competitivo realmente único e diferenciado. Não se deve imitar outras
empresas; deve-se criar um posicionamento por meio da estratégia."
Michael Porter, mestre da estratégia, professor de Harvard e consultor

"Em 1981, a palavra que descrevia melhor nossas atividades na Harley-Davidson era
'sobrevivência'. Hoje o termo adequado seria 'renovação' e sabemos que a necessidade de
renovação constante muda a realidade. Estamos conscientes também de que o que nos
manterá vivos será nossa vantagem competitiva de longo prazo, ou seja, as pessoas que
trabalham conosco."
Richard Teerlink, presidente da Harley-Davidson

"A criatividade de uma empresa pode transformar produtos comuns em sonhos. Por exemplo,
os jeans Levi's de hoje estão muito longe das velhas calças de quem trabalhava nas minas de
carvão; os tênis Nike são uma declaração de estilo de vida; e o Viagra é muito mais do que
uma pílula contra a impotência. Estabelecer uma conexão com o imaginário do cliente,
conectar-se emocionalmente com ele, é caminho obrigatório para o sucesso do negócio."
Gian Luigi Longinotti-Buitoni, ex-presidente da Ferrari NorthAmerica

"A fórmula de sucesso do Walt Disney World é a soma da experiência de qualidade para o
elenco (funcionários), experiência de qualidade para os convidados (clientes) e práticas de
negócio de qualidade. Isso nos dá o futuro. Para chegar a esse ponto, utilizamos várias
ferramentas, como a 'guestology' -um conjunto de mecanismos que nos permite conhecer
melhor nossos convidados- e a matriz composta das 'linhas de latitude e longitude' -nossos
padrões de serviço em um eixo e nossa forma de integrar os sistemas de prestação de serviços
no outro."
Bruce Jones, executivo responsável pelas áreas de liderança e eficácia organizacional do
Disney Institute

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