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Parte 2 – Os viveiros
Diversas etapas preliminares devem ser O “lay out” da piscicultura e o design dos viveiros
cumpridas antes de iniciar a construção No estudo e definição do “lay out” de uma piscicultura deve
dos viveiros. A seleção da área (assun- prevalecer o bom senso, visto que uma piscicultura é projetada e
construída para atender os objetivos específicos de um empreen-
to discutido na Parte 1 deste artigo), as dimento e operar várias décadas e não apenas algumas safras. Os
principais fatores que influenciam no “lay out” da piscicultura e
consultas aos órgãos ambientais e re- no design dos viveiros são:
guladores, o levantamento topográfico • O tamanho e o formato da área disponível para a implantação
(planialtimétrico), o dimensionamento e do projeto;
• A topografia da área, o tipo de solo e algumas restrições à cons-
o estudo da distribuição (“lay out”) dos trução na área escolhida (por exemplo, algumas áreas com rochas
e terrenos encharcados);
viveiros e das estruturas hidráulicas e a • A possibilidade do aproveitamento da infra-estrutura já existente
obtenção das autorizações (ambientais na propriedade (canais, barragens, drenos, depósitos, estradas,
linhas de energia, etc);
e legais) para a implantação do projeto. • O sistema de cultivo e o grau de mecanização das principais
operações de rotina (alimentação, colheitas e transferências
Nesta segunda parte serão discutidos de peixes);
• As características dos peixes que serão cultivados. Por exemplo,
alguns aspectos relevantes na concep- a facilidade de captura, a tolerância ao frio, o número de fases de
ção do “lay out” das pisciculturas, do cultivo, entre outras;
• O clima local que pode exigir o uso de viveiros mais profundos de
design dos viveiros e dos trabalhos de forma a impedir que a temperatura da água oscile bruscamente;
• As restrições quanto à disponibilidade de água, obrigando a
construção. construção de estruturas como canais ou viveiros de recepção,
que possibilitem acumular a água de drenagem para o seu rea-
proveitamento no abastecimento dos viveiros;
Figura 1. Exemplos de distribuição dos viveiros em áreas de formato irregular (A) ou regular (B).
No arranjo B observe a existência de um dique central mais largo (6 a 8 metros) que possibilita
o acesso de caminhões aos viveiros maiores. Ao longo do dique central está a rede principal
de abastecimento, da qual derivam as redes secundárias que abastecem os viveiros menores.
Recomenda-se que os viveiros tenham um formato e dimensões o mais padronizado possível,
dentro de cada setor da piscicultura. Viveiros de formato irregular somente devem ser projetados
quando há a necessidade de um melhor aproveitamento da área.
O trabalho de construção
Limpeza da área
Trator de esteira
Foto 7 – Retroescavadeira sendo usada para reparo dos taludes Pás carregadeiras e escavadeiras hidráulicas não são nor-
de um viveiro. malmente utilizadas na construção de viveiros. Estes equipamentos