Algoritmos e Programação

Algoritmos e
Programação
Prof. Dr. Paulo Caetano da Silva

paulo.caetano@unifacs.br
Aula 1
Conteúdo
1 – Introdução a Algoritmos
2 – Introdução à Informática
1.1 História e evolução
1.2 Esquema básico de hardware
1.3 Linguagens de Programação (alto e baixo nível);
Algoritmos
Princípios da Resolução de Problemas
“Problema é uma questão que foge a uma

determinada regra, ou melhor, é o desvio de um
percurso, o qual impede de atingir com sucesso
um determinado objetivo com eficiência e eficácia.”
3
Algoritmos
 Um algoritmo é uma seqüência finita de ações que
devem ser executadas para que se possa resolver
um determinado problema. Quando a forma de se
expressar essas ações obedecem às regras de
alguma linguagem de programação, passamos a
chamá-lo de programa.
4
Algoritmos
“Ação é um acontecimento que, a partir de um estado
inicial, após um período de tempo finito, produz um
estado final previsível e bem definido”
Uma ação é um evento que ocorre numdeperíodo
A Sucessão Fibonaccide
tempo finito, estabelecendo um efeitoconhecida
(também intencionado
como e
Sequência de Fibonacci), é uma
bem definido. Exemplos de sequência
ações: de números inteiros,
começando normalmente por 0
• Caminhar até a porta. e 1, na qual, cada termo
• Colocar um livro em cima da mesa.
subsequente (número
de Fibonacci) corresponde a
• Andar . soma dos dois anteriores
Ex1: Algoritmo
Escreva os termos de Fibonacci inferiores a L
Fim Algoritmo
5
Algoritmos
Para se ter um algoritmo, é necessário:
 Que se tenha um número finito de passos

 Que cada passo esteja precisamente definido, sem
possíveis ambiguidades
 Que existam zero ou mais entradas a partir de conjuntos

bem definidos
 Que existam uma ou mais saídas

 Que exista uma condição de fim sempre atingida para
quaisquer entradas e num tempo finito
6
- Estrutura Seqüencial ( exemplo abaixo)
Ex: Escreva os termos de Fibonacci inferiores a L
Algoritmo
Receba o valor L
Processe os dois primeiros termos
Processe os termos restantes
Fim Algoritmo
7
- Estrutura Condicional
Ex: Se condição
então instrução
Fim Se
- Estrutura de Repetição
Ex: Repita
calcule novo termo somando os dois anteriores
Se novo termo for maior ou igual a L
então interrompa
Fim Se
Escreva novo termo
Fim repita 8
Inicio Algoritmo_com_refinamentos
Receba o valor L
Atribua o valor 1 ao primeiro termo
se for menor que L
então escreva-o - Refinamentos Sucessivos:
fim se
Atribua o valor 1 ao segundo termo
se for menor que L
então escreva-o
fim se
Repita
Calcule novo termo somando os dois anteriores
Se novo termo for maior ou igual a L
então interrompa
Fim Se
Escreva novo termo
Fim repita
Fim Algoritmo_com _refinamentos 9
- Algoritmos Estruturados
• Evolução dos computadores X Aumento de
Complexidade dos Algoritmos
• Objetivos:
* Facilitar o desenvolvimento
* Facilitar o entendimento
* Auxiliar a correção de erros
* Agilizar a manutenção
* Permitir o desenvolvimento em equipe
10
• Para atingir os objetivos:
* Desenvolvimento Top Down
* Utilização de Módulos
- Linguagens de Programação
• Linguagem de Máquina
• Linguagem Assembler e o programa montador
• Surgimento das linguagens de alto nível : Fortran,
Cobol, PL/1, Basic, Algol, Pascal, C
• Compilador X Interpretador
11
- Necessidade do uso da Lógica
“Lógica é a ciência que estuda as leis e
critérios de validade que regem o pensamento
e a demonstração, ou seja, é a ciência dos
princípios formais do raciocínio”
12
Formas de representação de
algoritmos
- Aplicabilidade da lógica no desenvolvimento de programas
 Descrição Narrativa
 Fluxograma (Diagrama de Blocos)
 Diagrama de Chapin
 Pseudocódigo, também conhecido como Português
Estruturado
13
Descrição Narrativa
Algoritmo Fritar Ovo
1 -- pegar frigideira , ovo , óleo e sal
2 -- colocar óleo na frigideira
3 -- acender fogo
4 -- colocar a frigideira no fogo
5 -- esperar o óleo esquentar
6 -- colocar o ovo
7 -- retirar quando pronto
14
Fluxograma
 É uma representação gráfica de algorítmos onde formas

geométricas diferentes implicam ações (instruções,
comandos) distintos.
15
- Nomenclatura dos Diagramas de Blocos (simbologia
básica)
Terminal - Inicio e/ou fim do programa
Seta de Fluxo de Dados
Processamento de Dados
Entrada de Dados manual
16
Entrada e Saída de Dados
Saída de Dados em Vídeo
Saída de dados em impressora
Decisão
17
Conector
Conector
18
19
Diagrama de Chapin
 O diagrama foi criado por Ned Chapin a partir de trabalhos
de Nassi-Shneiderman, os quais resolveram substituir o
fluxograma tradicional por um diagrama que apresenta
uma visão hierárquica estruturada da lógica do
programa.
 A grande vantagem de usar este tipo de diagrama é a

representação das estruturas que tem um ponto de
entrada e um ponto de saída e são compostas pelas
estruturas básicas de controle de sequência, seleção e
repartição.
20
Diagrama de Chapin
21
Pseudocódigo
 Esta forma de representação de algoritmos é bastante rica
em detalhes e, por assemelhar-se bastante à forma em que
os programas são escritos, encontra muita aceitação
Algoritmo < nome_do_algoritmo >
<declaração_de_variáveis >
<subalgoritmos >
Início
<corpo_do_algoritmo >
Fim.
22
Afinal, o que é um
algoritmo?
 Sequência de instruções finitas e ordenadas de
forma lógica para a resolução de uma determinada
tarefa ou problema;
 Não necessariamente envolve aspectos

computacionais. Ex.: Uma receita de bolo, trocar
um pneu de carro, trocar uma lâmpada, manual de
instruções;
Exemplo
 Sequência para fritar um ovo:
1. Retirar o ovo da geladeira
2. Colocar a frigideira no fogo
3. Colocar óleo
4. Esperar até o óleo ficar quente
5. Quebrar o ovo separando a casca
6. Colocar o conteúdo do ovo na frigideira
7. Esperar um minuto
8. Retirar o ovo da frigideira
9. Apagar o fogo
Exemplo
 Tal sequência é um algoritmo? Vejamos...
 Possui uma sequência de instruções finitas e

ordenadas?
 R.: SIM. Instruções de 1 a 9.
 O objetivo da sequência foi atingido?

 R.: SIM. O ovo foi frito.
 Logo, é um algoritmo!
O que podemos concluir sobre algoritmos?
 Algoritmo é uma espécie de passo a passo;
 Algoritmos realizam uma saída (ex.: Um ovo frito) a partir de uma

determinada entrada (um ovo) através de uma sequência de passos;
 Os passos tem que ser executados um após o outro;
 Um algoritmo está correto quando sua sequência de instruções

resulta em uma saída esperada.
 Podem existir um ou mais algoritmos para atingir um resultado,

desde que o resultado (a saída) seja o mesmo!
Observação
 O algoritmo não é a solução do problema, mas o

caminho que leva a solução!
Exercícios
1. Escrever um algoritmo que, partindo de diferentes
estados iniciais, produza os valores abaixo.
a) 2 4 6 8 10 12 14
b) 1 3 5 7 9 11 13
2) Escreva um algoritmo que calcule o fatorial de um

número.
O fatorial de um número
natural n, representado
por n!, é o produto de
todos os inteiros
positivos menores ou
iguais a n.
28
3) Escrever um algoritmo que calcule o máximo divisor comum
(mdc) de dois inteiros positivos m e n utilizando o método de
Euclides.
4) Elabore um algoritmo que mova três discos de uma Torre de

Hanói, que consiste em três hastes (a,b,c), uma das quais serve de
suporte para três discos de tamanho diferentes (1,2,3), os menores
sobre os maiores. Pode-se mover um disco de cada vez para qualquer
haste (sem pular hastes), contanto que nunca seja colocado um disco
maior sobre um menor. O objetivo é transferir os três discos da haste
a para a haste b.
OBS.: Pesquisar na Internet o jogo Torre de Hanói e jogar com cinco discos com objetivo de
passar todos para a haste b.
29
3) Escrever um algoritmo que calcule o máximo divisor
comum (mdc) de dois inteiros positivos m e n utilizando o
método de Euclides.
Obtendo o mdc entre dois números naturais X e Y onde X>Y.
1) Divida X por Y e obtenha o resto R1. Se R1 for zero, o mdc entre X e Y é Y.
2) Se R1 não for zero, divida Y por R1 e obtenha o resto R2. Se R2 for zero, o
mdc entre X e Y é R1.
3) R2 não for zero, divida R1 por R2 e obtenha o resto R3. Se R3 for zero, o mdc
entre X e Y é R2.
...
Se Rn ão for zero, divida Rn−1 por Rn e obtenha o resto Rn+1. Se Rn+1 for zero, o
mdc entre X e Y é Rn
30
Conteúdo
1 – Introdução a Algoritmos
2 – Introdução à Informática
1.1 História e evolução
1.2 Esquema básico de hardware
1.3 Linguagens de Programação (alto e baixo nível);
Introdução à Computação
Paulo Caetano
paulo.caetano@unifacs.br
Conceitos - parte 1
32
1) O que é um COMPUTAÇÃO?
DADOS PROCESSAMENTO INFORMAÇÃO
2) O que é INFORMÁTICA?
INFORmação autoMÁTICA
Introdução à Informática
3) Componentes de um Sistema de
Computação
Pessoas
Software
Hardware
A finalidade da
Computação é facilitar
a vida das pessoas
Tecnologia de Informação
 Conjunto de tecnologias com suporte em
meios eletrônicos como os sistemas
computorizados, em que é processada,
armazenada ou transmitida de forma
automatizada a informação gerada por
esses sistemas
36
Tecnologias de Informação
 Suportes físicos associados
 Diferentes áreas de aplicação:
 Informática
 Burocrática (escritório eletrônico)
 Telemática (informática e telecomunicações)
 Controle e Automação (sistemas computacionais no
controle de processos industriais)
37
Dados versus Informação
 Dados: Representação  Informação: Significado

de fatos, conceitos ou atribuído aos dados
instruções de um modo através de convenções
convencional e a eles aplicadas,
adequado à portanto articulados
comunicação, entre si
interpretação ou
tratamento por meios
humanos ou
automáticos
38
Dados versus Informação
 Um fato ou um dado suscetível de transportar
conhecimento é informação
 Toda a informação capaz de ser reduzida a um conjunto

de dados sujeitos a operações repetitivas é
automatizável (por contraponto com a informação não
automatizável)
Informação Operações sobre dados Resultados

automatizável PROCESSAMENTO
INFORMAÇÃO
DADOS
39
Informática
 Ramo científico-tecnológico que engloba os
métodos e técnicas de processamento de
informação usando meios automáticos
 Abrange análise, concepção, criação

implementação e operação de meios
computacionais
 Cruza-se com outras áreas tecnológicas (tecnologia

eletrônica)
40
Informática versus Informação
Papel da informática para com a informação:

 Processamento: tratamento ou cruzamento de dados
com vista à obtenção de resultados
 Armazenamento: garantir a persistência dos dados de

modo a que não se degradem e que possam futuramente
ser acessados de um modo eficiente
 Transmissão: troca de dados entre agentes (ex.

computadores) que processam ou interpretam a
informação. Pode ser de âmbito local, regional ou
mesmo inter-continental (ex. através da Internet)
41
O que é um computador?
 O computador é basicamente uma máquina,
eletrônica automática.
 Lê dados, efetua cálculos e fornece resultados.
 Máquina que recebe dados, compara valores,

armazena dados e move dados; portanto trabalha
com dados e estes interpretados tornam-se uma
informação.
42
CARACTERÍSTICAS
(que difere das demais máquinas de
cálculos)
Alta velocidade na execução de suas

operações.
Grande capacidade de armazenar

informações (memória).
Capacidade de executar longa seqüência
alternativa de operações (programa).
43
SERVIÇOS: (APLICAÇÕES)
1 CIENTÍFICOS - cálculos.
2 COMERCIAIS - folhas de pagamento,

contabilidade.
3 SIMULAÇÃO - tráfegos.
4 CONTROLE DE PROCESSOS - usinas

nucleares, Petrobrás. 44
Computador
 Surge da necessidade do homem se libertar de
tarefas repetitivas
 Evolução de sistemas de cálculo, inicialmente
mecânicos - Ábaco
 Computadores atuais têm um potencial de cálculo
muito elevado
 ..No entanto não conseguem resolver sozinhos os
problemas se não forem devidamente instruídos
 Para que o homem consiga resolver um problema
através de um computador tem que tornar esse
problema computável
45
DEFINIÇÕES
 HARDWARE
 Conjunto de circuitos eletrônicos “inalteráveis” -
máquina em si.
 SOFTWARE 46
Computador
 Hardware
 Sistema Operacional
 Linguagens
( Basic , Cobol , Pascal , C , Java ... )
 Ferramentas para o usuário final :

(Ex.: CAD , Word , Excel , ... )
47
Sistemas computacionais
constituído por:
Hardware + Software
 Hardware: É todo o  Software: Criação
equipamento físico que intelectual que
faz parte do sistema compreende os
computacional. Podem programas,
ser usadas diversas procedimentos, regras
tecnologias para sua e qualquer
fabricação (eletrônica documentação
analógica, eletrônica associada, relativos ao
digital, mecânica,...) funcionamento de um
sistema de
processamento de
dados
48
Divisão habitual do
Software
 Software de sistemas:  Software de aplicação:
Camada de software Todo o software
adaptada à arquitetura de concebido para
hardware em questão e resolução de problemas
que oferece a outros de aplicação, genéricos
softwares, assim como ao ou específicos, de vários
usuário, a possibilidade domínios (ex.
de explorar recursos processamento de texto,
disponibilizados pelo folhas de cálculo,
sistema computacional representação gráfica
...)
49
Software de aplicação
Software de sistema
•Processadores de texto
•Sistemas Operacionais •Folhas de cálculo
(englobam diversos •Gerenciadores de bases de dados
módulos como: gerência do •Programas de desenho
sistema de arquivos, controle •Programas de Cad
dos periféricos, interface de •Programas de contabilidade,
comandos com o usuário, salários, gestão comercial
gerência do uso da capacidade de •Tratamento estatístico
processamento,... ) •...
Browsers :
software de navegação para Internet suportando vários serviços 50
Estrutura de um Sistema
Computacional
(conjunto de partes dependentes e inter-relacionadas
entre si, que realizam determinados objetivos)
Unidade Central de
input output
Processamento (CPU)
Dispositivos de Dispositivos de
barramento
entrada de dados saída de dados
Dispositivos de
armazenamento
(memória) 51
4) Histórico e evolução
Primeiro ser humano a CALCULAR foi um pastor, que
se utilizou de uma técnica de empilhamento de
pedras para controlar a quantidade de ovelhas de
seu rebanho.
Calculus = pedra, em latim
4) Histórico e evolução (cont´)
Primeira maneira que os seres humanos encontraram
para identificar uma determinada quantidade foi
através dos dedos da mão.
Digitus = dedo, em latim
A primeira tentativa bem-sucedida de criar uma

máquina de contar foi o ÁBACO, capaz de efetuar
operações algébricas elementares.
Teve origem provavelmente na Mesopotâmia,
há mais de 5.500 anos.
Histórico
 Século XVII — Primórdios da Computação
 Computadores de geração “zero”
 Blaise Pascal (1642) — Máquina de Calcular
Mecânica
 Charles Babbage (séc. XIX) — Calculadora mecânica
que permitia realizar cálculos na forma de tabelas
matemáticas
 Herman Hollerith (1880) — Inventou a introdução de
dados nos computadores na forma de cartões
perfurados (aplicação alvo foi o cálculo do senso
americano que de 8 anos baixou para 3 o tempo de
processamento). 55
Histórico Evolução
 Primórdios da Computação
Máquina de Calcular
Blaise Pascal, 1642
56
Histórico Evolução
Máquina de Diferenças
Charles Babbage, Séc. XIX
57
O primeiro instrumento moderno de calcular –
na verdade, uma somadora – foi construído
pelo físico, matemático e filósofo francês
Blaise PASCAL, em 1642.
JACQUARD desenvolveu os cartões
perfurados para entrada de dados
– tear mecânico (1801).
Guerra e Computação: o que tem a ver?
- As guerras trouxeram para a computação

um enorme desenvolvimento.
- Os governos incentivaram o
desenvolvimento de equipamentos que
pudessem calcular trajetórias precisas,
construir mísseis, etc.
Alan TURING cria o
Colossus (1943), máquina
que, uma vez plugada,
programada e
alimentada, resolvia
qualquer questão de
criptografia em poucos
minutos.
ENIAC (Eletronic Numerical Integrator And Computer)
O computador mais famoso desta época. Foi
construído em 1946.
 17.840 válvulas
 Pesava 4 toneladas
 30 metros de comprimento e
3 metros de altura
 Ocupava área de 180 m2
 Capacidade de 5.000 somas
por segundo
Histórico - Evolução
 Computação Eletrônica
Computador Bell
1940
63
 Eniac
 1946
64
 Edvac
 1952
65
ENI
AC
MARK (1944)
O Mark também reivindica o
título de primeiro computador eletromecânico.
 Computadores de 2a. Geração (1955-1965)

IBM 7090
1956
Curiosidade... IBM 7090 foi utilizado num sistema de defesa

anti-aérea da Força Aérea Americana!!!
68
Perfuradora de Cartões
Anos 60
69
1876 Telefone Graham Bell EUA
1877 Fonógrafo Thomas Edison EUA
1895 Cinema Louis Lumière França
1915 Rádio Guglieno Marconi Itália
1920 Cinema falado Itália
1926 Televisão John Baird Inglaterra
1947 Transistor Laboratórios Bell EUA
1954 Transistor
Silício Texas Instrumentos EUA
1956 FAX Asahi Shimbum Japão
1956 Videocassete Ampex EUA
1958 Laser Townes EUA
1958 Modem Bell CompanyEUA
1960 Chip Texas Instrum. EUA
1970 Microprocessador Intel EUA
1973 Disquete EUA EUA
1980 Walkman Sony Japão
1983 Tel. Celular At&T EUA
1984 CD-ROM Philips e Sony Hol/Jap
1984 Videogame Nintendo Japão
1988 Primeiro Vírus EUA EUA

1989 WWW Tim Berner-Lee Inglaterra
1991 Foto CD Philips e Kodak Holanda
1993 Pentium Intel EUA
1995 Reconhecimento IBM, Dragon
de voz e Philips EUA
Gerações de Computadores
1. Computadores Mecânicos (1642-1945)
2. Computadores com Tubos a Vácuo ou Válvulas
Eletrônicas (1945-1955)
3. Computadores com Transistores (1955-1965)
4. Computadores com Circuitos Integrados (1965-
1980)
5. Computadores com Integração em Escala Muito
Grande - VLSI (1980-??)
Geração Pioneira (1642-1945):
Computadores Mecânicos
 Blaise Pascal (1623-1662, França) construiu em
1642 a primeira máquina de calcular, baseada em
engrenagens e alavancas, e que permitia fazer
adições e subtrações.
 Baron Gottfried Wilhelm von Leibniz (1646-1716,
Alemanha) construiu outra máquina no mesmo
estilo, e que permitia também fazer multiplicações e
divisões.
 Charles Babbage (1792-1871, Inglaterra) construiu
na Universidade de Cambridge duas máquinas:
 Difference Engine: executava sempre o mesmo algoritmo
(tratava tabelas de números para fins de navegação naval,
aplicando o método de diferenças finitas usando
polinômios); a saída era gravada em pratos de cobre e aço.
 Analytical Engine:
 Quatro componentes: store (memória), mill (unidade de
computação), input section (leitora de cartões perfurados) e
output section (saída impressa e com perfuração);
 A unidade de computação lia números da memória, fazia
cálculos (adição, subtração, multiplicação e divisão) e podia
retornar o resultado para a memória.
 Máquina de propósito geral: lia instruções (de tratamento
aritmético e de desvio condicional) através de cartões
perfurados e as executava.
 Primeira pessoa a escrever programas: Ada Augusta Lovelace
 Konrad Zuse (Alemanha) construiu durante a década de 1930
uma série de máquinas de calcular baseadas em relays
eletromagnéticos, mas a Segunda Guerra Mundial impediu o
seu avanço e ainda causou a sua destruição.
 John Atanasoff (Estados Unidos da América, Iowa State
University) e George Stibbitz (Estados Unidos da América,
Bell Labs) construíram no final da década de 1930
calculadoras que já usavam aritmética binária e possuíam
memória baseada em capacitores.
 Howard Aiken (Estados Unidos da América, Harvard
University) construiu em 1944 uma máquina de propósito
geral chamada Mark I, baseada no trabalho de Babbage, mas
que usava relays eletromagnéticos no lugar de engrenagens.
Primeira Geração (1945-1955):
Computadores com Tubos a Vácuo*
 Governo Britânico construiu em 1943 o primeiro computador digital eletrônico,
o COLOSSUS, para fins de decodificar as mensagens trocadas pelos alemães
durante a Segunda Guerra Mundial, que eram criptografadas por uma máquina
chamada ENIGMA.
 O projeto foi mantido em segredo por 30 anos, por isso, não houve evolução.
 Alan Turing participou do projeto.
 John Mauchley e J. Presper Eckert (Estados Unidos da América) construíram

em 1946 para fins militares um computador eletrônico chamado ENIAC
(Electronic Numerical Integrator and Computer):
 18.000 tubos a vácuo
 1.500 relays
 30 toneladas
 140 kilowats
 20 registradores de números decimais de 10 dígitos
 Programação feita através de 6.000 switches e de milhares de jumpers (cabos de
conexão)
 John von Neumann participou do projeto.
* “Um tubo de vácuo é um dispositivo usado para ampliar , mudar , modificar ou criar um sinal elétrico controlando o movimento de elétrons em
um espaço de baixa pressão.” (Wikipedia)
Computadores com Tubos a Vácuo
 Vários computadores surgiram na seqüência:
 JOHNIAC: Rand Corporation
 ILLIAC: Universidade de Illinois
 MANIAC: Laboratório de Los Alamos
 WEIZAC: Instituto Weizmann, Israel
 EDSAC (1949): Universidade de Cambridge; foi o
primeiro a armazenar programas em memória.
 John von Neumann (Estados Unidos da América,
Instituto de Estudos Avançados de Princeton)
construiu em 1952 o computador IAS:
 Programas e dados representados

de forma digital em memória
 Processamento baseado em
aritmética binária, ao invés de
decimal
Máquina de von Neumann
Memória: 4096 palavras de 40 bits (2 instruções de 20 bits ou um inteiro)

Instrução: 8 bits para indicar o tipo, 12 tipos para endereçar a memória
Acumulador: registrador especial de 40 bits
 IBM começou a construir computadores:
 1953: IBM 701
 2048 palavras de 36 bits
 Duas instruções por palavra
 Máquina para aplicações científicas (numéricas)
 1956: IBM 704
 4K de memória
 Instruções de 36 bits
 Hardware para floating-point (números reais)
 1958: IBM 709
Segunda Geração (1955-1965):
Computadores com Transistores*
 Invenção do transistor
 1948, Bell Labs, EUA
 John Bardeen, Walter Brattain e William Shockley
 TX-0 (Transistorized eXperimental computer 0)

 M.I.T., Lincoln Laboratory
 Primeiro computador com transistor
 PDP-1
 1961, DEC (Digital Equipment Corporation)
 Primeiro computador comercializado
 Kenneth Olsen (participante do projeto do TX-2) fundou a DEC em 1957.
 Memória: 4K palavras de 18 bits
 Ciclo: 5 microsegundos
 Primeiro computador com display visual: tela de 512x512 pontos
 Preço: US$120,000
 Unidades vendidas: algumas dezenas
 Nascimento da indústria de minicomputadores
* Responsáveis pela revolução da eletrônica na década de 1960, são utilizados principalmente como amplificadores e
interruptores de sinais elétricos
Computadores com Transistores
 PDP-8
 DEC, 1965
 Preço: US$16,000
 Unidades vendidas: 50.000
 Máquina de 12 bits
 Barramento único: omnibus (FIGURA)
 7090
 IBM (Industry of Business Machine)
 Versão transistorizada do IBM 709
 7094
 1962, IBM
 Memória: 32K palavras de 36 bits
 Ciclo: 2 microsegundos
 1401
 1961, IBM
 Memória: 4K bytes
 Máquina orientada a negócios:
 Fitas magnéticas (leitura e escrita)
 Cartões (leitura e perfuração)
 Impressão relativamente rápida e barata
Barramento único do
PDP-8
- omnibus -
console paper
CPU memory terminal tape I/O other I/O
Omnibus
Computadores com Transistores
 6600
 1964, CDC (Control Data Corporation)
 Projetista: Seymour Cray
 Alto grau de paralelismo dentro da CPU:
 Várias unidades para adição, multiplicação e divisão trabalhando
simultaneamente
 Muito mais rápido que o 7094 !
 Pequenos computadores auxiliares para tratamento de entrada e
saída
 Sucessores: 7600, Cray-1
 B5000
 Burroughs
 Projeto orientado para a execução de programas em Algol-60,
linguagem precursora do Pascal
 Maior prioridade para o software
 Menor prioridade para velocidade de processamento e preço
Terceira Geração (1965-1980):
Computadores com Circuitos Integrados*
 Invenção do circuito integrado de silício

 1958, Robert Noyce
 Dezenas de transistores em um único chip
 Possibilitou construir computadores menores, mais
rápidos e mais baratos
• Um circuito integrado (chip de silício) é um circuito eletrônico miniaturizado composto por dispositivos semicondutores.
Terceira Geração (1965-1980):
Computadores com Circuitos Integrados
 System/360
 IBM, 1965
 Família de computadores, com diferentes capacidades de processamento e
armazenamento: modelos 30, 40, 50 e 65 (tabela)
 Visava substituir o 1401 (comercial) e o 7094 (científico) ao mesmo tempo
 Permitia multiprogramação: vários programas em memória em execução
simultânea (quando um aguardava uma operação de entrada ou saída se
completar, outro podia executar)
 Emulava outros computadores (1401, 7094), devido à sua capacidade de
microprogramação
 Endereçamento máximo: 16 megabytes (24 bits)
 PDP-11
 DEC, 1970
 Sucessor de 16 bits do PDP-8
 Grande sucesso, especialmente nas universidades
Família IBM System/360
Propriedade Modelo 30 Modelo 40 Modelo 50 Modelo 65
Desempenho 1 3,5 10 21
relativo
Ciclo (nsec) 1000 625 500 250
Memória 64 256 256 512

(KB)
Bytes lidos 1 2 4 16
por ciclo
Canais para 3 3 4 6
dados
Quarta Geração (1980-??):
Computadores com Integração em Escala Muito
Grande – Very Large Scale Integration (VLSI)
 Década de 80: grande compactação dos circuitos integrados

 Dezenas de milhares, depois centenas de milhares e
finalmente milhões de transistores em um chip
 Desempenho aumentou muito
 Preços caíram muito
 Computadores deixaram de ser privilégio de grandes
corporações
 Início da era do computador pessoal
Primeiros computadores pessoais
 Vendidos em kits para o próprio consumidor montar

 Placa de circuito impresso
 Conjunto de chips (tipicamente Intel 8080)
 Alguns cabos
 Fonte de alimentação
 Floppy disk de 8 polegadas
 Software não era fornecido:

 o consumidor tinha que escrever seu próprio software
 Sistema operacional CP/M

 Gary Kildall
 Processadores Intel 8080
 Floppy disk operating system
 Sistema de arquivos
 Comandos por teclado
 Apple, Apple II
 Steve Jobs e Steve Wozniak
 Muito popular para uso doméstico e em escolas
Primeiros computadores pessoais
 IBM Personal Computer

 IBM, 1981
 Intel 8088
 Projeto de circuitos público:
 Objetivo: permitir que outros
fabricassem componentes facilmente
acopláveis ao PC (plug-in boards)
 Conseqüência: indústria de clones
 Sistema operacional:
 Inicialmente, MS-DOS (criação da
Microsoft)
 Mais tarde, com CPUs mais poderosas,
OS/2, que possui interface gráfica
semelhante ao Apple Macintosh
 Mais tarde ainda, MS-Windows
Lei de Moore
 Gordon Moore, 1965, Intel
 Número de transistores em um chip dobra a cada 18 meses.
 Círculo Virtuoso:
 Avanço tecnológico propicia melhores produtos a preços mais baixos.
 Preços mais baixos induz ao
surgimento de novas
aplicações (exemplo, video
games)
 Novas aplicações aumentam
as possibilidades de mercado
e fazem surgir novas
empresas.
 Novas empresas leva a
competição, criando demanda
econômica para o avanço
tecnológico.
Lei de Nathan
 Nathan Myhrvold, Microsoft
 “Software é como gás: expande até preencher todo o

container.”
 Exemplo: editores de texto

 Troff (década de 80) ocupava alguns milhares de kilobytes
de memória
 Editores atuais ocupam dezenas de megabytes
Categorias de computadores
Tipo Preço ($) Exemplos de aplicação
Descartável 1 Cartões de mensagens
Embutido 10 Relógios, carros, equipamentos
Game 100 Vídeo games
Computadores 1K Desktops e portáteis
pessoais
Servidores 10K Servidores de rede
Coleção de 100K Minisupercomputador
workstations departamental
Mainframe 1M Processamento batch em
bancos
Supercomputador 10M Previsão de tempo, prospecção
de petróleo
Intel
 1968: Fundação
 Robert Noyce ( inventor do circuito integrado de silício )
 Gordon Moore ( Moore’s law )
 Arthur Rock ( investidor )
 Tabela de processadores (próximo slide)
Intel
Chip Data MHz Transistores Memória Nota
4004 4/1971 0,108 2.300 640 Primeiro microprocessador em um único chip
8008 4/1972 0,108 3.500 16 KB Primeiro microprocessador de 8 bits
8080 4/1974 2 6.000 64 KB Primeira CPU de propósito geral em um chip
8086 6/1978 5-10 29.000 1 MB Primeira CPU de 16 bits em um chip
8088 6/1979 5-8 29.000 1 MB Usado no IBM PC
80286 2/1982 8-12 134.000 16 MB Esquema de proteção de memória
80386 10/1985 16-33 275.000 4 GB Primeira CPU de 32 bits
80486 4/1989 25-100 1,2M 4 GB Cache interno de 8K
Pentium 3/1993 60-233 3,1M 4 GB 2 pipelines; MMX
Pentium Pro 3/1995 150-200 5,5M 4 GB Cache interno em dois níveis
Pentium II 5/1997 233-400 7,5M 4 GB Pentium Pro com MMX
SUN
 SUN: Stanford University Network
 1981, Andy Bechtolsheim, alemão, estudante de graduação
de Stanford, montou seu próprio computador (SUN-1) para
executar Unix, usando CPU Motorola 68020.
 “workstation”: Ethernet e TCP/IP para conectar a ARPANET
(precursora da Internet)
 1987: SPARC (Scalable Processor ARChitecture)

 RISC: Reduced Instruction Set
 1995: UltraSPARC I
 Orientada a multimídia
 VIS: Visual Instruction Set
BUG
É a palavra em inglês que significa mariposa.
Ela é usada em computação como significado de erro, falha,

problema, pois uma mariposa conseguiu entrar num Mark
II e travou todo o sistema.
O cérebro humano tem 100 bilhões de neurônios.
Para conter o mesmo número de elementos do
cérebro, um computador dos anos:
40 teria o tamanho de São Paulo;
50 teria o tamanho do Cristo Redentor;
60 teria o tamanho de um ônibus.
E hoje ???
 Primeiras tentativas de interconexão
 Interconexão entre tele-impressoras e
computador utilizando a técnica “time-sharing”
 Ponto de partida para o estabelecimento das

necessidades de interconexão: problemas
surgidos na interconexão entre terminais e
computadores
 Grande problema deste esquema de

interconexão era a existência de um único
computador que ia ficando impotente à medida
que as aplicações tornavam-se exigentes 100
 Aparecimento dos circuitos integrados (milhares

de transistores num chip de silício)
 Maior poder de processamento num menor
espaço e um menor consumo de energia
 Máquinas mais rápidas e de menor custo
 Máquinas típicas da época: IBM 360 (NPD da
UFSC) e PDP 11/40 (Departamento de
Engenharia Elétrica da UFSC)
 Aparecimento dos microprocessadores num
único chip, produzidos pela Intel Corporation
101
 Computadores de 3a. geração
Família IBM 360

1968
102
 Redes
 Surgimento dos minicomputadores permitiu
introduzir a noção de sistema distribuído
 Repartição das capacidades de processamento

e armazenamento de dados entre vários
equipamentos
 Compartilhamento de dados e outros recursos
 Adaptação das estruturas de interconexão à

estrutura das atividades empresariais:
diversos minicomputa-dores distribuídos nos
diversos setores (departamentos) da empresa 103
 Computadores de 4a. Geração
 Integração em larga escala (milhares e milhões

de transistores num mesmo chip)
 Aparecimento dos computadores pessoais (PCs)

e estações de trabalho, que revolucionaram o
mundo da computação, por tornar possível a um
indivíduo adquirir, a custos reduzidos, um
computador de “alto” desempenho
104
Ficha Técnica: IBM PC
CPU: Intel 8088, com clock de 8 MHz

Memória: 640 Kb de RAM
Disco rígido: ausente
Mouse: ausente
Monitor: fósforo verde (não gráfico)
2 Drivers de disquete: 5,25” (360 Kb)
Sistema Operacional: MS-DOS
Preço: US$ 5,000.00
IBM PC
1980
105
Apple
1976
106
PENTIUM
 PC XT
 PC AT
 PC 386
 PC 486
 Pentium
107
 Computadores de 5a. Geração
 Pentium P55C ou MMX

Sexta Geração ???
 Pentium II
108
 Linha Macintosh e Pentium
109
Revisando
 Hardware: físico ( a máquina)
 Software: lógico (
programas, sistema
operacional)
 Periféricos: dispositivo de
comunicação com o meio
externo
 Peopleware: pessoas que
trabalham ligados a
informática 110
Revisando
 Mainframes ( grandes processadores)
 Super computadores
 Microcomputadores ( desk-top)
 Lap Top ( tipo pasta 007 )
 Note Book ( tipo livro )
 Palm Top (palma da mão )
 PDA ( assistente pessoal digital )
 Workstation ( computação gráfica,
CAD/CAM )
111
Básico
PROCESSAMENTO
ENTRADA SAÍDA
UC ULA
R
MEMÓRIA
E
PRINCIPAL
G
ROM I
S
T
R
A
RAM D
O
R
E
S
MEMÓRIA SECUNDÁRIA
112
Básico
113
Processo de inicialização
 Ao ligar o computador, a UC assume o
comando, busca na memória ROM os
programas de inicialização (BOOT) da
máquina. A máquina entra no ar e a bola é
devolvida para a unidade de controle. A UC
busca na memória secundária (permanente,
HD) o programa que é para ser executado
(SO), e carrega este programa nas primeiras
posições da memória RAM (volátil) e começa
a executá-lo instrução por instrução.
114
Arquitetura do
Computador
 UNIDADE DE ENTRADA: responsável pela
entrada de dados no sistema
 UNIDADE DE SAÍDA: responsável pela emissão
dos resultados
 UNIDADE DE PROCESSAMENTO: responsável
pelo tratamento das informações
 UC: UNIDADE DE CONTROLE: controla todas as
operações realizadas pela máquina
 ULA: UNIDADE LOGICA E ARITMÉTICA:
responsável por cálculos e operações lógicas
115
Unidade Central de Processamento
(Processador)
Unidade funcional que, num computador, interpreta
e executa instruções. Um processador é constituído,
pelo menos, por uma unidade de controle de instruções
e uma unidade aritmética e lógica.
CPU
Controle
Descodificação (Registos)
Buffer de
Aquisição instruções
bus ou barramento unidade aritmética e lógica - ALU

116
Funcionamento genérico de um
microprocessador - CPU
 Um registro especial do CPU contém o endereço de
memória da próxima instrução a ser executada
 É feita a aquisição da instrução a ser executada pela CPU,

sendo esta enviada para o buffer de instruções
 A unidade de controle descodifica a instrução que poderá

ser de entrada/saída ou uma operação que será executada
na ALU
 A ALU utiliza um registo especial (Acumulador) para aí

colocar o resultado das operações
117
Conceitos de Hardware e eletrônica
 Arquitetura: Conjunto de regras de
estrutura/organização geral de um computador
 Transístor: dispositivo semicondutor utilizado

essencialmente para comutação (a corrente passa/a
corrente não passa). Comporta-se, portanto como um
interruptor
 Circuito integrado: associação de transístores,

resistências,.. ligados entre si de modo a produzirem
circuitos lógicos com uma quantidade muito reduzida e
que possuem funções específicas
118
Memória de um
computador
 Primária: onde são carregados os programas antes de
serem executados pela CPU; CPU tem acesso direto a
ela através do barramento; muito rápida no acesso e na
escrita
 Secundária: acesso e manipulação mais lenta através de

software e hardware de controle; maior capacidade que
memória primária; persistência para além de uma
sessão
Memória: Constituída por um número finito de posições.

Cada posição tem associado um endereço e armazena um valor
119
Dispositivos de armazenamento - Memórias
primárias
(atuam diretamente com a CPU)
 Memória RAM (“Random Access
 Memória ROM (“Read Memory”)
Only Memory”):
 Tecnologias de fabricação:
-PROM (“Programmable -DRAM (“Dynamic RAM”), FTP
Read Only Memory”) (“Fast Page Mode”) ou EDO
(“Extended Data Out”), até
-EPROM, EEPROM 1Gbit!
(memórias -SRAM, + rápida, usada
reprogramáveis - geralmente em memórias cache
“Erasable”, “Electronic (“Static RAM”)
Erasable”) -VRAM, memória DRAM específica
para placas gráficas
120
Dispositivos de armazenamento - Memórias
secundárias
(persistentes, maior capacidade de
armazenamento)
 Discos rígidos (hard disk): capacidade > 1Gbyte
 Disquetes (floppy disks): 720KB, 1.44MB
 Discos compactos - CDs: 650 MB
 DVDs (Digital Video Disc): vários biliões de bytes
 Bandas magnéticas (tape streamer) -acesso sequencial:
60MB (média)
 DATs (Digital Audio Tape): alguns Gygabytes 121

Placa principal típica de um PC
(“motherboard”)
bateria controlador
Memória Memória
teclado
RAM cache
ROM BIOS
bus
controladores
de barramento CPU
Slots de expansão
122
Arquiteturas de barramento
 ISA (“Industry Standard Architecture”) - 16 bits
 MCA (“Micro Channel Architecture”) - 32 bits
 EISA (“Enhanced ISA”) - 32 bits
 VLB (“Vesa Local Bus”) - 32 bits
 PCI (“Peripheral Component Interconnect”) - 32 ou 64
bits (PCI 2.1 permite até: 64 bits dados e endereçamento
; 66 MHz de frequência de funcionamento ; 264 Mb/s
taxa de transferência)
123
Componentes eletrônicos geralmente presentes
numa board de PC (seu “chipset”)
A motherboard contém toda a lógica que complementa o
processador (e coprocessador) e memória.
Funções/Componentes:
-Descodificação de endereços e mapeamento de memória
-Controlador de teclado
-Canais DMA (“Direct Memory Access”)
-Controlador de interrupções
-Controladore(s) de barramento
-Relógio/calendário alimentados por bateria interna
-Oscilador controlado por cristal 124

Componentes eletrônicos geralmente presentes numa
board de PC (seu “chipset”)
A motherboard contém toda a lógica que complementa o
processador (e coprocessador) e memória.
Funções/Componentes:
-Controlador da cache externa a CPU
-Lógica para comutação para "turbo"
-Lógica de programação de "wait state"
-BIOS ROM
poderá ainda incluir:
-Controladore(s) para “slots” PCMCIA
-Gestão de consumo ("green" power-conservation logic )
-Lógica para sinal de vídeo para CRT, LCD, ou ambos
125
-Controladores para portas série, portas paralelas, “floppy”, SCSI
Periféricos - dispositivos só de entrada, só de saída ou de
entrada e saída
 Qualquer equipamento que, em relação a uma
unidade de processamento específica, permite
que esta mantenha comunicações com o exterior.
Permitem, por exemplo, suportar a interface entre
o utilizador e o computador.
 Interface : Fronteira partilhada entre duas unidades
funcionais, definidas pelas suas características
físicas comuns de interligação, características dos
sinais e outras características apropriadas. Este
conceito implica que os dois dispositivos tenham
funções diferentes.
126
Arquitetura do
Computador
 DISPOSITIVOS DE ENTRADA:
 Teclado
 Mouse
 Drives (leitura)
 Scanner
 Leitores óticos
 Fax modem
 Microfone
 Câmera
 Vídeo (TOUCH SCREEN) 127
Arquitetura do Computador
 DISPOSITIVOS DE SAÍDA:
 Vídeo (CGA/EGA/VGA/SVGA)
 Impressora ( matricial, jato de tinta,
laser, térmica)
 Fax modem
 Drives (gravação)
 Plotter (traçador gráfico)
 Speaker (caixa de som) 128
Dispositivos de
input/output
 Drives de discos, disquetes, CDs, ...
 Modems, modem-fax (modems internos ou
externos)
 Adatadores de rede (cabo coaxial, par entrançado,
fibra óptica) - existem vários padrões para redes
de dados
Algumas interfaces conhecidas:

-IDE, SCSI, RS-232,... 129
Arquitetura do Computador
 DISPOSITIVOS DE
ARMAZENAMENTO:
 Disquetes (discos flexíveis de

1.44 Mb 31/2 )
 Discos rígidos (HDD)
 Fitas (STREAMER, DAT)
 CD-ROM, DVD 130
Periféricos
Unidade de Fita DAT
CD ROM
Modem Externo
HD/Winchester
Notebook
Monitor de Vídeo
Placa de Rede/NIC
131
Histórico das Redes
 Situação Atual
 Redes de Computadores: solução emergente
para a informatização das empresas e outros
setores
 Aparecimento de novas aplicações:
 Automação de escritórios
 Gerenciamento bancário
 Reserva de passagens
 Correio eletrônico
 Multimídia
 Automação fabril
 etc...
132
Importância das Redes
 A otimização e o compartilhamento dos
recursos
 Diversos equipamentos (impressoras, ploters,

etc...) interconectados ao sistema
 Informação processada nos diferentes
computadores da empresa
 Otimização no uso dos equipamentos é possível
via rede
 Exemplo:
 Usuário do setor de projetos pode lançar impressão na
impressora do departamento de vendas
 Possibilidade de intercâmbio de dados úteis para
diversos setores da empresa
133
 Aumento na confiabilidade do sistema
 Sistemas computacionals não estão isentos de
falhas
 Diversos problemas advindos de falhas no
sistema
 Exemplo:
 Interrupção de energia elétrica (perda base de dados,
parada numa linha de produção, etc...)
 Redes possibilitam o aumento da confiabilidade:

 Duplicação de bases de dados e processos
 Redundância de processadores
 etc... 134
 Novas aplicações...possíveis apenas via rede
 sistemas de reserva de passagens aéreas
 sistemas de gerenciamento bancário (terminais de
extrato, terminais de saque, etc...)
 correio eletrônico (implementado na grande maioria das
universidades e grandes empresas em todo o mundo)
 videofone (uma realidade nos países desenvolvidos e no
Brasil)
 aplicações multimídia em geral (teleconferência,
telemanutenção, ensino à distância, aplicações médicas,
etc...)
 automação de residências (gerenciamento local ou a
distância de eletrodomésticos, como fornos de
microondas, sistemas de aquecimento, iluminação,
sistemas de som, aparelhos de vídeo e TV, etc...)
135
Classificação das Redes
 Quanto à extensão
Redes Locais (Local Area Networks)
caracterizadas pela existência de um número limitado de
computadores
pequenas distâncias separando os equipamentos
aplicações:
gerenciamento de produção,
automação de escritórios,
informatização de laboratórios de pesquisas e salas
de aula,
etc...
136
Sistema Operacional
USUÁRIO
PROGRAMAS
S.O.
HARDWARE
 Conjunto de programas responsáveis pelo gerenciamento de

recursos básicos do computador (Hardware, Software e
Periféricos) 137
Sistema Operacional LINUX
Trabalhando com Diretórios:
Criar esta estrutura de F:\

diretórios:
INFORMATICA1 CALCULO1 FISICA
SO WORD EXCEL
arq1..txt word1..txt exe1..txt

arq2. txt word2. txt exe2. txt
arq3. txt word3. txt
138
 Criar diretório:
 mkdir /caminho/nome_dir
 Exemplo: mkdir /informatica/so
 ps: o diretório informatica precisa estar criado
 Navegar entre diretórios:

 cd /caminho/nome_dir
 Exemplo: cd /informatica/ini
 Eliminar diretório:
 rmdir /caminho/nome_dir
 Exemplo: rmdir /informatica/ini 139
 Mostrar a estrutura de diretórios:
 tree drive:\caminho\nome_dir
 Exemplo: tree f:\informatica1
 Mostrar a estrutura de diretórios com

arquivos:
 tree /f drive:\caminho\nome_dir
 Exemplo: tree /f f:\informatica1
 Diretórios “.” e “..”:

 . - indica o diretório onde me encontro 140
Sistema Operacional
DOS (versão NT 4)
 Trabalhando com Arquivos:
 Nome e extensão:
 nome - nome do arquivo (até 255 caracteres);
 extensão - indica o aplicativo que gerou o
 arquivo (até 3 caracteres);
 O uso dos caracteres “*” e “?”:

 * - indica qualquer combinação de caracteres
 ? - indica qualquer caractere onde aparecer a
 interrogação.
 Exemplo: *.doc, *.*, doc*.*, system.*
 arq??.doc, contrato.nr?, 141
Classificação de sistemas
computacionais
 Alguns critérios de classificação:
 número de utilizadores e tarefas com que o
sistema pode trabalhar simultaneamente;
 capacidade do sistema em termos de velocidade
de processamento;
 capacidade de armazenamento;
 capacidades gráficas;
 número de processadores;
 arquitectura de hardware e software.
142
Sistema Monotarefa
monousuário: Multitarefa
(standalone)
Sistema
Multiusuário(centralizado)
multi-usuário: Rede de computadores:
cliente/servidor
Sistema distribuído
143
Classificação tradicional dos computadores
-Grande porte: Supercomputadores
Mainframes
-Médio porte: Minis
Workstations
-Pequeno porte: Micros
Micros da família de PCs IBM-compatível:
- Processador x86, sistema operativo DOS ou MS-Windows
- Grande concorrente: Apple/Macintosh
Micros, outra distinção importante:
-Desktop, Notebook 144

Evolução da linha de Processadores
x86
Desempenho (MIPS - milhões de instruções por
segundo )
Nº de transistores (x10.000)
350
300
250
200
150
100
50
0
8086 286 386 486 Pentium
145
 Democratização do IBM-compatível;
 Predominância da dupla Intel/Micosoft;
 Outros fabricantes de processadores: AMD, Cyrix
 Nova plataforma RISC - Power PC (IBM e Apple)
 Avanços na tecnologia de miniaturização - VLSI
 Mercado em grande crescimento e de grande
dimensão (Mundial)
...Grandes batalhas comerciais (políticas de

preços com margens muito pequenas) 146
HARDWARE E SOFTWARE
 Hardware: todo o
equipamento, suas peças,
isto é, tudo o que “pode ser
tocado”, denomina-se
hardware. Alguns
equipamentos como monitor,
teclado e mouse são também
chamados de periféricos.
Outros exemplos de
hardware: memórias,
processadores, gabinetes,
disco rígido, etc.
 Software: consiste na parte

que “não se pode tocar”, ou
seja, toda a parte virtual,
onde estão incluídos as
aplicações, os programas e o
sistema operacional.
Mas o que é um COMPUTADOR?
• Um computador é uma máquina eletrônica lógica
• Programável
– Programa
• Instruções
• Representável por uma hierarquia

de níveis de abstração
– Microeletrônica (mais baixo)
– Sistema Operacional (mais alto)
Referências
1. Alexandra Kapusinski. “Histórico e Evolução dos
Computadores”. (disponível na web)
2. Alcides Calsavara. “Histórico e Evolução dos Computadores”.
(disponível na web)
3. Ivan Saraiva Silva & Milano Gadelha. “Organização e
Arquitetura de Computadores I – Introdução”. (disponível na
web)

Algoritmos e Programação

Caricato da

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Algoritmos e

Prof. Dr. Paulo Caetano da Silva

“Problema é uma questão que foge a uma

 Que se tenha um número finito de passos

 Que existam zero ou mais entradas a partir de conjuntos

 Que existam uma ou mais saídas

Ex: Escreva os termos de Fibonacci inferiores a L

1 -- pegar frigideira , ovo , óleo e sal

2 -- colocar óleo na frigideira

4 -- colocar a frigideira no fogo

5 -- esperar o óleo esquentar

7 -- retirar quando pronto

 É uma representação gráfica de algorítmos onde formas

Seta de Fluxo de Dados

Entrada de Dados manual

Saída de Dados em Vídeo

Saída de dados em impressora

 A grande vantagem de usar este tipo de diagrama é a

 Não necessariamente envolve aspectos

 Possui uma sequência de instruções finitas e

 O objetivo da sequência foi atingido?

 Algoritmo é uma espécie de passo a passo;

 Algoritmos realizam uma saída (ex.: Um ovo frito) a partir de uma

 Os passos tem que ser executados um após o outro;

 Um algoritmo está correto quando sua sequência de instruções

 Podem existir um ou mais algoritmos para atingir um resultado,

 O algoritmo não é a solução do problema, mas o

2) Escreva um algoritmo que calcule o fatorial de um

4) Elabore um algoritmo que mova três discos de uma Torre de

1) Divida X por Y e obtenha o resto R1. Se R1 for zero, o mdc entre X e Y é Y.

DADOS PROCESSAMENTO INFORMAÇÃO

 Dados: Representação  Informação: Significado

 Toda a informação capaz de ser reduzida a um conjunto

Informação Operações sobre dados Resultados

 Abrange análise, concepção, criação

 Cruza-se com outras áreas tecnológicas (tecnologia

Papel da informática para com a informação:

 Armazenamento: garantir a persistência dos dados de

 Transmissão: troca de dados entre agentes (ex.

 Lê dados, efetua cálculos e fornece resultados.

 Máquina que recebe dados, compara valores,

Alta velocidade na execução de suas

Grande capacidade de armazenar

2 COMERCIAIS - folhas de pagamento,

4 CONTROLE DE PROCESSOS - usinas

 Ferramentas para o usuário final :

Calculus = pedra, em latim

Digitus = dedo, em latim

A primeira tentativa bem-sucedida de criar uma

- As guerras trouxeram para a computação

 Computadores de 2a. Geração (1955-1965)

Curiosidade... IBM 7090 foi utilizado num sistema de defesa

 Computadores de 2a. Geração (1955-1965)

1988 Primeiro Vírus EUA EUA

 John Mauchley e J. Presper Eckert (Estados Unidos da América) construíram

 Programas e dados representados

Memória: 4096 palavras de 40 bits (2 instruções de 20 bits ou um inteiro)

 TX-0 (Transistorized eXperimental computer 0)

 Invenção do circuito integrado de silício

Ciclo (nsec) 1000 625 500 250

Memória 64 256 256 512

 Década de 80: grande compactação dos circuitos integrados