Sei sulla pagina 1di 20

Engenharia Eléctrica

Trabalho Electrónica Complementar

2oAno – 4oSemestre

2o Grupo

Rectificadores Controlados de Meia Onda

Discentes: Docente:

Daniel Rafael Dzucule Eng.º Emílio Marra

Edna Vitorino Chivale Eng.º António Nhampule

Felipe Patrício Pawandiua

Roque Simão Tomé

Songo, Outubro de 2015


Engenharia Eléctrica

Trabalho Electrónica Complementar

2oAno – 4oSemestre

2o Grupo

Rectificadores Controlados de Meia Onda

Discentes: Docente:

Daniel Rafael Dzucule Eng.º Emílio Marra

Edna Vitorino Chivale Eng.º António Nhampule

Felipe Patrício Pawandiua

Roque Simão Tomé

Trabalho elaborado pelos estudantes da


Engenharia Eléctrica do Instituto
Superior Politécnico de Songo no âmbito
da disciplina de Electrónica
Complementar para fim de avaliação.

Songo, Outubro de 2015


Índice

Conteúdo: Página:
1. Introdução.................................................................................................................. 1
2. Objectivos e metodologia .......................................................................................... 2
2.1. Objectivo Geral .................................................................................................. 2
2.2. Objectivos específicos ....................................................................................... 2
2.3. Metodologia ....................................................................................................... 2
3. Rectificador Monofásico Controlado de Meia Onda ................................................ 3
3.1. Conceitos Gerais ................................................................................................ 3
3.2. Rectificador controlado de meia onda com carga resistiva ............................... 3
3.3. Rectificador controlado de meia onda com carga indutiva (RL) ....................... 7
3.4. Rectificador controlado de meia onda com díodo de retorno ........................... 8
4. Rectificador Trifásico Controlado de Meia Onda ................................................... 10
4.1. Com carga resistiva .......................................................................................... 10
4.2. Com carga indutiva e sem díodo de retorno .................................................... 12
4.3. Com carga indutiva e sem díodo de retorno .................................................... 14
5. Conclusão ................................................................................................................ 16
6. Bibliografia.............................................................................................................. 17
Rectificadores Controlados de Meia Onda

1. Introdução
Em muitos casos, existe necessidade de se transformar energia eléctrica sob forma de
corrente continua em corrente alternada, isso só é possível mediante o uso de
rectificadores. Quando se pretende controlar a tensão na saída do rectificador, usam-se
os rectificadores controlados. O presente trabalho aborda sobre rectificadores
controlados, especificamente os de meia onda.

O trabalho é composto por três partes, a parte pré-textual, textual e pós textual; a parte
textual está disposta da seguinte maneira: No capítulo 3 debruça-se sobre os
rectificadores monofásicos controlados de meia onda e no capitulo 4 sobre
rectificadores trifásicos controlados de meia onda, em ambos capítulos são apresentadas
os circuitos e formas de ondas desses rectificadores.

2o Grupo 2015 1
Rectificadores Controlados de Meia Onda

2. Objectivos e metodologia

2.1. Objectivo Geral


Em geral, o presente trabalho foi elaborado com o objectivo de falar a cerca dos
rectificadores controlados de meia onda;

2.2. Objectivos específicos


De modo a alcançar os objectivos gerais, presente trabalho apresenta os seguintes
objectivos específicos:

 Definir os rectificadores;
 Apresentar os seus tipos;
 Descrever o funcionamento de cada tipo de rectificador;
 Apresentar os circuitos e formas de onda correspondentes a cada tipo;
 Aduzir as equações das tensões e correntes para cada tipo de rectificador.

2.3. Metodologia
O presente trabalho foi elaborado principalmente na base de pesquisas bibliográficas,
porem, embora pouco, elaborou-se também mediante pesquisas online.

2o Grupo 2015 2
Rectificadores Controlados de Meia Onda

3. Rectificador Monofásico Controlado de Meia Onda

3.1. Conceitos Gerais


AHMED, Ashfaq define rectificação como sendo “o processo de converter tensão e
corrente alternada em tensão e corrente continua”.

Existem dois tipos de rectificadores, nomeadamente: os rectificadores controlados e os


não controlados; os controlados podem ser completamente controlados e semi-
controlados (híbridos).

Os rectificadores não controlados são aqueles que usam apenas díodos rectificadores
para rectificação e a tensão de saída de corrente continua é fixa e o seu valor depende da
amplitude da tensão alternada de alimentação.

O projecto de um rectificador controlado é feito mediante a substituição dos díodos


rectificadores por SCRs (rectificador controladores de silício) ou tirístores. Esse
rectificador produz uma tensão continua de saída variável, cuja amplitude é obtida por
meio de controle de fase, isto é, variando o ângulo de disparo do SCR.

Para que o SCR comece a conduzir, diferente dos díodos não é suficiente que estejam
directamente polarizado, é necessário igualmente que se aplique um pulso ao gate.

Os rectificadores controlados são muito usados nas seguintes aplicações:

 Controle de velocidade para motores DC;


 Em carregadores de baterias;
 Em transmissão de corrente continua em alta potência.

3.2. Rectificador controlado de meia onda com carga resistiva


A figura 1 apresenta o esquema de um rectificador controlado de meia onda.

Figura 1 – Rectificador controlado de meia onda.

Fonte: AHMED, Ashfaq

2o Grupo 2015 3
Rectificadores Controlados de Meia Onda

AHMED, Ashfaq descreve o funcionamento do rectificador controlado de meia onda da


seguinte maneira:

“Durante o semiciclo positivo da tensão de alimentação, o SCR estará directamente


polarizado e conduzirá se o pulso de accionamento for aplicado à porta. Se o SCR passar
para o estado ligado em , uma corrente fluirá na carga e a tensão de saída será igual à
tensão de entrada. No tempo , a corrente cai naturalmente a zero, uma vez que o SCR
estará inversamente polarizado. Durante o semiciclo negativo, o dispositivo bloqueará o
fluxo de corrente e não haverá tensão na carga. O SCR ficará fora até que o sinal seja
aplicado novamente na porta em . O período vai de 0 a , na figura 2, representa o
tempo no semiciclo positivo quando o SCR está desligado. Esse ângulo (medido em graus)
é denominado ângulo de disparo ou ângulo de retardo ( ). O SCR conduz de a , esse
ângulo é denominado ângulo de condução ( ).”

Enquanto que RASHID, Muhammad explica o funcionamento do rectificador


controlado de meia onda da seguinte maneira:

“Durante o semiciclo positivo da tensão de entrada, o ânodo do tirístor está positivo em


relação ao seu cátodo e diz-se que ele está em polarização directa. Quando o tirístor é
disparado, em , ele conduz e a tensão da entrada aparece sobre a carga. Quando a
tensão da entrada começa a ficar negativa, em , o ânodo do tirístor fica negativo em
relação a seu cátodo e diz-se que esta em polarização reversa e ele é desligado. O intervalo
de tempo entre o qual a tensão de entrada começa a ficar positiva e o tirístor é disparado em
é chamado ângulo de disparo ou de retardo ”.

O valore médio da tensão na carga é dado por:

∫ ( ) ( )|

( )

Onde:

– valor máximo da fonte de tensão AC √

– valor RMS da fonte de tensão AC.

De modo semelhante, a corrente media de saída é:

2o Grupo 2015 4
Rectificadores Controlados de Meia Onda

( )

O valor RMS da corrente na carga é dado por:

( )√

De acordo com essas equacoes, a amplitude da tensão de saida varia de acordo com o
ângulo de disparo. A tensão é máxima quando e o seu valor é

Normalizando a tensão de saída, a tensão normalizada é:

é função de , conhecida como característica de controle do rectificador.

Figura 2 – Formas de onda do rectificador controlado de meia onda.

Fonte: RASHID, Muhammad

2o Grupo 2015 5
Rectificadores Controlados de Meia Onda

Exemplo 1. Um rectificador controlado de meia onda ligado a uma fonte de 150V,


60Hz, está alimentado a uma carga resistiva de . Se o ângulo de retardo ,
determine:

a) A corrente mima na carga;


b) A tensão média na carga;
c) A corrente média na carga;
d) A corrente RMS na carga;
e) A potência fornecida à carga;
f) O ângulo de condução;
g) A frequência de ondulação;
h) O factor de potência;

Resolução:

Tensão de pico na carga = √ √

a) Corrente máxima na carga

b) Tensão média na carga

( ) ( )

c) Corrente média na carga


( ) ( )

d) Corrente RMS na carga

( )√ ( )√

e) Potência fornecida à carga


f) Ângulo de ondulação
g) Frequencia de ondulação = 60Hz
h)

2o Grupo 2015 6
Rectificadores Controlados de Meia Onda

3.3. Rectificador controlado de meia onda com carga indutiva (RL)


A figura 3 mostra um rectificador controlado de meia onda com uma carga RL.

Figura 3 –(a) Rectificador controlado de meia onda com carga RL; (b)Formas de onda.

Fonte: AHMED, Ashfaq

Se o SCR for activado por um ângulo de disparo , a corrente na carga aumentará


lentamente, uma vez que na indutância a corrente não varia bruscamente, e forçará a
corrente a atrasar em relação a tensão. A tensão na carga será positiva e o indutor
estará armazenando energia no seu campo magnético. Quando a tensão aplicada se
tornar negativa, o SCR ficará inversamente polarizado, entretanto a energia armazenada
no campo magnético do indutor retornará e manterá uma corrente directa através da
carga. A corrente continuará a fluir até (ângulo de avanço), quando então o SCR
passara para o estado desligado. A tensão no indutor mudará de polaridade e a tensão
ma carga ficará negativa. Como consequência, a tensão média na carga RL é menor do
que a tensão numa carga puramente óhmica.

A tensão e corrente na carga apresentam pequenas ondulações e o valor médio da tensão


é dado por:

2o Grupo 2015 7
Rectificadores Controlados de Meia Onda

( )

A tensão na indutância é dada por

A corrente do circuita será dada por

( ) ∫

3.4. Rectificador controlado de meia onda com díodo de retorno


De modo a eliminar a componente negativa da tensão de saída instantânea e suavizar a
ondulação da corrente de saída, usa-se o díodo de retorno.

Figura 3 –(a) Rectificador controlado de meia onda com díodo de retorno; (b)Formas de onda.

Fonte: AHMED, Ashfaq

2o Grupo 2015 8
Rectificadores Controlados de Meia Onda

“Quando a tensão na carga tender à inversão, o díodo de retorno ficará directamente


polarizado e passará para o estado ligado. O SCR então ficará inversamente polarizado e
passará para o estado desligado. Portanto, a corrente que fluía da fonte para a carga, pelo
SCR, fica agora entre a carga e o díodo de retorno. Observe que a corrente continua a fluir
na carga após o SCR ter passado para o estado desligado. Isso se deve à energia
armazenada no indutor. A tensão de saída é a mesma que no circuito com carga resistiva”
(AHMED, Ashfaq).

2o Grupo 2015 9
Rectificadores Controlados de Meia Onda

4. Rectificador Trifásico Controlado de Meia Onda

4.1. Com carga resistiva


Na figura abaixo, está ilustrado um rectificador trifásico de meia onda com uma carga
resistiva, denominado por circuito de três pulsos pois o pulso da tensão DC é três vezes
a frequência de entrada.

Figura 4 – (a) Rectificador controlado de meia onda; (b)Formas de onda para tensão e corrente
com . (c) Forma de onda com um pequeno ângulo de retardo.

Fonte: AHMED, Ashfaq

Cada SCR recebe um pulso de disparo relativo à própria tensão de fase. Os três pulso na
porta são desfasados em 120o entre si e resultam no mesmo ângulo de retardo para cada
SCR.

RASHID, Muhammad descreve o funcionamento desse rectificador da seguinte


maneira:

2o Grupo 2015 10
Rectificadores Controlados de Meia Onda

“Quando o SCR1 é disparado em , a tensão de fase aparece sobre a carga

até que o SCR2 seja disparado em . Quando o SCR2 é disparado, o SCR1 é

reversamente polarizado, porque a tensão de linha é negativa e SCR1 é desligado. A tensão


de fase aparece sobre a carga até que o SCR3 seja disparado em . Quando

o SCR3 é disparado, SCR2 é desligado e aparece sobre a carga até que o SCR1 seja
disparado novamente no início do próximo ciclo”.

Enquanto que AHMED, Ashfaq descreve o funcionamento desse rectificador da


seguinte maneira:

“Durante o intervalo de , a tensão mais positiva é . Portanto o SCR1


estará directamente polarizado e conduzirá quando accionado, enquanto os outros dois
estarão inversamente polarizados. SCR1 continuará a conduzir até , ponto em
que a tensão começa a se tornar mais positiva do que . SCR2 agora ficará
directamente polarizado e passará para o estado ligado se for aplicado o sinal de disparo.
Quando o SCR2 passar para o estado ligado, fará automaticamente com que o SCR1 passe
para o estado desligado por comutação natural. O mesmo processo é repetido em
. Cada SCR conduz por um período de 120o e bloqueia a tensão inversa por 240o.
Quando um SCR estiver ligado, conectará o terminal de tensão de entrada ao terminal de
saída. Portanto, a tensão de saída será igual á correspondente tensão de fase AC. Assim, a
forma de onda da tensão de saída coincide na forma de onda de porções de tensão de
entrada AC. Se o ângulo de retardo for zero, a tensão de saída consistirá em picos de
tensão de fase e ficará em seu valor máximo.

O ângulo de disparo é medido a partir dos pontos de intersecção ou cruzamento das


tensões de fase correspondentes, e não do cruzamento com o zero das ondas da tensão. Se
cada passagem de SCR para o estado ligado for atrasado por um ângulo , os segmentos da
forma de onda da tensão de saída também serão atrasados pelo ângulo , mas a saída ainda
terá três pulsos”.

Seja , a tensão de fase, então a tensão média de saída DC é

∫ ( )

2o Grupo 2015 11
Rectificadores Controlados de Meia Onda

Onde é a tensão máxima por fase.

A corrente média de saída é

A corrente média do SCR é

A corrente RMS do SCR é

( )

Quando a corrente de saída diminui até zero em algum instante e então


tende a se tornar negativa. Isso não é possível com a carga resistiva. Portanto a corrente
e tensão de saída permanecem iguais a zero até que o próximo SCR passe para o estado
ligado.

* ( )+

Para , a tensão de saída média é nula.

4.2. Com carga indutiva e sem díodo de retorno


Quando a corrente é contínua e constante, a componente indutiva da carga é muito
grande e a forma de onda da tensão na saída pode ser negativa para alguns valores de .
Se o ângulo de disparo for menor que , a tensão de saída será sempre positiva.
Entretanto, para um ângulo de disparo maior do que , a tensão de saída de torna
negativa durante uma parte de cada ciclo. A tensão de saída é dada por

A máxima tensão média ocorre quando eé

2o Grupo 2015 12
Rectificadores Controlados de Meia Onda

A tensão média normalizada é

Figura 5 – Forma de onda com uma carga indutiva a um agulo de disparo de .

Fonte: AHMED, Ashfaq

2o Grupo 2015 13
Rectificadores Controlados de Meia Onda

4.3. Com carga indutiva e sem díodo de retorno


A figura 6 ilustra um rectificador controlado de meia onda com díodo de retorno. O
díodo de retorno é ligado em paralelo com a carga de modo à corrente um caminho
alternativo que não inclua os SCRs. Assim sendo, a tensão de saída não pode ter um
valor negativo e o seu valor médio é o mesmo para o caso de carga resistiva.

Figura 6 – (a) Rectificador controlado com díodo de retorno ; (b) Forma de onda de tensão e de
corrente a um ângulo de disparo de 75 .

Fonte: AHMED, Ashfaq

2o Grupo 2015 14
Rectificadores Controlados de Meia Onda

Para , a tensão de saída instantânea nunca se torna negativa. Portanto, o


díodo de retorno está sempre inversamente polarizado e não actua. Para ângulos de
disparo maiores do que 30°, a tensão de saída tende a se tomar negativa durante partes
do ciclo, mas o díodo de retorno evita que isso aconteça ao transportar, de maneira
periódica a corrente da carga, que de outro modo teria de fluir pelo rectificador.

Para o díodo de retorno fornece caminho para a corrente de saída


durante três intervalos em cada ciclo. De acordo com a Figura 6b para Na fase
A, SCR1 conduz desde o ângulo de 105° (75° + 300) até o de 180°. O díodo de retorno
conduz desde 180° até o momento em que SCR conduz no ângulo de 225° (750 + 150°).

Um ângulo de retardo maior do que 150° sugeriria uma tensão de saída negativa, o que
não é possível com um díodo.

2o Grupo 2015 15
Rectificadores Controlados de Meia Onda

5. Conclusão
Chagado ao final do trabalho conclui-se que os rectificadores controlados são ideais no
caso em que se pretende controle de tensão e de corrente na carga, porem, nem sempre
esses rectificadores podem substituir os rectificadores não controlados. Conclui-se
igualmente que nos casos em que se pretende potência elevada na carga, o uso de
rectificadores trifásicos são a melhor opção porque a tensão média na carga é √ vezes
maior que a tensão obtida usando rectificadores monofásicos. São igualmente
vantajosos porque na saída dos rectificadores monofásicos controlados aprecem muitas
ondulações quando comparados com os trifásicos.

2o Grupo 2015 16
Rectificadores Controlados de Meia Onda

6. Bibliografia
[1]. AHMED, Ashfaq. Electrónica de Potência. São Paulo: Prentice Hall. 2000;

[2]. RASHID, Muhammad. Electrónica de Potência: Circuitos, dispositivos e aplicação.


São Paulo: Makron Books. 1999.

[3]. SIMAS, Eduardo. Conversores CA –CC Monofásicos Controlados. Brasil.


Disponível em: www.dee.eng.ufba.br/home/simas/05-EletPot-convAC-DC-mono-
contr.pdf. Acesso em 23/10/2015.

2o Grupo 2015 17

Potrebbero piacerti anche