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MONARQUIA EXÍLIO DO SUL

E o tempo que reinou Salomão em Jerusalém


Sobre todo o Israel foram 40 anos.
E adormeceu Salomão com seus pais
e foi sepultado na cidade de Davi, seu pai.
E Roboão, seu filho, reinou em seu lugar. (IRs 11,42-43).

Salomão foi um rei de obras grandiosas, gerando também grandes despesas em


seu reinado. Para pagamento destas despesas o povo teve de arcar com altos impostos.
Após sua morte, o povo se dirigiu ao príncipe herdeiro e sucessor, Roboão, pedindo
a redução dos pesados encargos colocados sobre eles dizendo: “teu pai agravou o nosso
jugo, agora, pois alivia a dura servidão de teu pai e seu pesado jugo que nos impôs, e
nós te serviremos” (IRs 12-4). Se Roboão tivesse cedido, é possível que o Estado
tivesse sido salvo, porém ele desconhecia ou desprezava completamente os verdadeiros
sentimentos de seus súditos. Rejeitando os conselhos de pessoas mais prudentes, os
anciãos, e agindo de acordo com o conselho de seus amigos jovens como ele, Roboão
“rejeitou com insolência as reinvindicações e disse que em seu reino o jugo seria mais
pesado que o de seu pai. Então os representantes de Israel, irritados, anunciaram o
cisma” (BRIGHT, 1978).
O Reino unido de Israel termina devido a uma errada opção política de Roboão
que não acolhe o pedido feito pelos filhos de Israel de redução dos trabalhos (I Rs 12,1-
16). Como desfecho desta história tem a criação dos reinos de Judá, governado por
Roboão (I Rs 12,17), e Israel, governado por Jeroboão1 (I Rs 12,20).

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Foi o primeiro rei de Israel após a divisão do Reino de Israel em dois novos reinos. Pertencia à Tribo de
Efraim, seu pai chamava-se Nebate e sua mãe Zeruá. Ainda jovem, serviu ao rei Salomão como chefe dos
servos da tribo de José.(I Reis 11:28) Durante o reinado de Salomão, Jeroboão se rebelou contra ele,
aconselhado pelo profeta Aías que lhe comunicou haver sido escolhido por Deus para reinar sobre dez das
doze tribos de Israel, tirando o poder de Salomão, como castigo por este ter adorado outros deuses.(I Reis
11:29-38). Sabendo disso, Salomão procurou matar Jeroboão, que fugiu e refugiou-se no Egito onde
permaneceu até a morte de Salomão.(I Reis 11:40).
O Reino de Judá limitava-se ao Norte com o Reino de Israel, a Oeste com a
inquieta região costeira da Filístia, ao Sul com o Deserto do Neguebe, e a Leste com o
Rio Jordão e o Mar Morto e o Reino de Moabe. Era uma região montanhosa, fértil,
relativamente protegida de invasões estrangeiras (o território da Tribo de Judá
manteve-se basicamente o mesmo durante os mais de 300 anos de sua existência)
Sua capital era Jerusalém, onde encontrava-se o Templo do Deus de Israel
mandado construir pelo rei Salomão para abrigar a Arca da Aliança. O Reino do Sul
sobreviveu ainda por cerca 350 anos aproximadamente, quando em 587 a capital foi
destruída e os moradores levados para o exílio em Babilônia. Segundo a Bíblia, quando
esses deportados voltaram do exílio e tentavam reconstruir o templo, os
Samaritanos queriam frear a construção. Também teriam se aliado contra os judeus na
época de Antíoco IV.
O Reino de Judá entrou em conflitos com os reinos de Moabe, Amom e os
filisteus. Entretanto, o principal adversário político e militar do Reino de Judá foi
o Reino de Israel. Inúmeras vezes travaram-se batalhas entre as dois reinos, com vitórias
pouco significativas para cada lado. Israel tornou-se fortemente influenciado pela
cultura cananéia e pela religião fenícia, enquanto Reino de Judá permaneceu, de
maneira geral, fiel à sua fé no Deus dos patriarcas hebreus.
O culto a Deus e a preservação da linhagem real davídica do qual deveria vir
o prometido Messias, de acordo com os profetas do Velho Testamento, é a justificativa
para a misericórdia de Deus sobre o Reino do Sul, ao passo que o politeísmo de Israel
teria sido responsável por sua ira sobre seus governantes.
O Reino de Judá viu o perigo das potências estrangeiras emergentes quando a
capital de Israel, Samaria foi tomada pelo rei assírio Sargão, em 722 a.C. Mais tarde, o
Rei Senaqueribe invade o Reino de Judá e sitia Jerusalém, mas sem a conquistar.
Segundo a Bíblia, o seu exército foi “subitamente destruído por obra de Deus“.
O Reino do Sul persistiu por muito tempo depois da destruição de Israel. Ao
contrário de Israel, os reinados dos dezenove reis e uma rainha em Judá, tiveram
duração média de mais de dezessete anos. A dinastia de Davi foi a única a reivindicar o
trono do Sul, realçando a estabilidade política. O reinado terrível da rainha Atália foi a
única interrupção da sucessão davídica. No entanto em Judá também ocorreram intrigas
políticas, pois cinco reis foram assassinados, dois foram feridos por Deus e três foram
exilados.
O historiador de Reis relatou que oito monarcas de Judá foram “bons” porque seguiram
o exemplo de Davi e obedeceram a Deus. Foram eles: Asa, Josafá, Joás, Amazias,
Uzias, Jotão, Ezequias, Josias. Os reis Ezequias e Josias são idealizados como
personagens semelhantes a Davi e Salomão porque purificaram o templo e restauraram
a adoração adequada em Jerusalém. Zedequias, o último rei de Judá foi levado preso
para a Babilônia. O Reino do Sul também foi levado cativo, por não obedecer aos
mandamentos do Senhor:

Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudos Plenitude, Barueri, São Paulo – 2001.ISBN: 978-85-311-1008-5
BRIGHT, John. História de Israel. Nova Coleção Bíblica, n°7, 3a edição, Paulinas, São
Paulo: 1978.
DONNER, Hebert. História de Israel e dos povos vizinhos. 2a edição, São Leopoldo:
Sinodel -1997. ISBN 85-233-0465-7
SAMUEL, J. SCHULTZ. A história de Israel no Antigo Testamento. Tradução:
Daniela Raffo. Vida Nova, 2008.
WILKINSON, Bruce. BOA, KENNETH. Descobrindo a Bíblia. Candeia, 2007. ISBN
85-7352-088-4.

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