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A UNIÃO DA IGREJA

Fp 2.1-5 “Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há
entranhados afetos e misericórdias, completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor,
sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade,
considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também
cada qual o que é dos outros. Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,”
INTRODUÇÃO
Há duas verdades essenciais sobre a unidade da Igreja:
1. Primeiro, a unidade espiritual da igreja é produzida por Deus. Esta é uma obra exclusiva de Deus.
A produção da unidade não podemos faze-la, mas podemos mantê-la.
Todos os creem em cristo fazem parte da família de Cristo, do corpo de Cristo, ligados espiritualmente.
A unidade da igreja não é uma unidade denominacional, mas espiritual. Só existe uma igreja, um corpo de Cristo, uma noiva.
Todos os que foram regenerados, que foram lavados e remidos no sangue do Cordeiro fazem parte dessa família.
Unidade é construída sobre o fundamento da verdade.
2. Segundo, a unidade espiritual da igreja deve ser preservada com zelo.
O grande perigo da igreja de Filipos era a desunião, assim como as de hoje em dia.
Paulo exorta a igreja de Filipos para que a desunião acabe.
Todos nós que fomos batizados, formos adotados na família de Deus, nascemos do Espírito, somos um em Cristo.
No entanto, as pessoas que foram batizadas, que fazem parte da família de Deus podem quebrar essa comunhão como os
membros de uma família.
Em vez de viver em amor, vivem brigando entre si, deixando de viver a alegria de uma convivência harmoniosa.
Quando os crentes vivem brigando, há falatórios maldosos sobre os outros, isso é um verdadeiro espetáculo lamentável e
vergonhoso diante do mundo.
Esse tipo de atitude desonra a Cristo e a própria igreja.
Paulo alerta que a igreja dividida é uma presa fácil no caso de um ataque direto da sociedade má e perversa.
Paulo nos ensina nestes versículos como andar em unidade.

1. OS FUNDAMENTOS DA UNIÃO (2.1 “Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor,
alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias,”).
Paulo antes de exortar a igreja ele nos dá a base doutrinária.
Há quatro pilares que sustentam a unidade cristã. Esses pilares são presentes de Deus.
Esses pilares já existem e eles precisão fazer parte dos fundamentos da unidade da igreja.
1.1. O primeiro pilar, a exortação em Cristo (2.1).
Paulo está convidando os filipenses a lembrar-se de seu estado como comunidade amada por Cristo.
Todo crente deve receber encorajamento, exortação e conforto de Cristo.
Nós não podemos andar desunido com o seu semelhante e ao mesmo tempo estar unido a Cristo.
Ninguém pode viver próximo de Cristo e viver ao mesmo tempo odiando os seus semelhantes.
1.2. Segundo pilar, a consolação de amor (2.1).
A palavra "consolação" aqui deveria ser traduzida por encorajamento e consolação.
A consolação do amor, é o amor de Cristo pela igreja.
Ao convocar os irmãos para a vida em união e em harmonia, Paulo apela para os mais altos motivos:
O amor de Cristo pela sua igreja, que nutre o seu povo deve impedi-los de viver desunidos.
O amor nos leva a amar como Cristo nos amou (1Jo 3.16 "Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e
devemos dar nossa vida pelos irmãos").
O amor nos leva suportar uns aos outros.
O amor nos leva a perdoar uns aos outros.
Não é apenas amar aos que nos amam, aos que agradam ou aos que são dignos de ser amados.
Significa ter boa vontade invencível para aqueles que nos odeiam.
É o poder de amar aos que não nos agradam, é a capacidade semelhante à capacidade de Jesus Cristo de amar o que não é
amável nem digno de amor.
1.3. O terceiro pilar, a comunhão do Espírito (2.1).
Viver em comunhão com Espírito, pelo qual os crentes são batizados em um só corpo, deveria acabar com toda desavença e
espírito de partidarismo.
O Espírito Santo trouxe aos cristãos de Filipos à comunhão uns com os outros.
Aquele que nos uniu em Cristo, também nos uniu uns aos outros.
É o Espírito Santo que produz a nossa comunhão com Deus e ao próximo de tal maneira que todo aquele que vive em desunião
com seus semelhantes dá provas de não possuir o dom do Espírito.
"Porque só há um Espírito, há um só corpo" (Ef 4.4); os partidos ou divisões não têm lugar no corpo de Cristo.
O Espírito Santo é o princípio unificador na igreja local.
Somente o Espírito pode preservar a harmonia no corpo de Cristo, colocar ordem ao caos.
Mas se não houver o Espírito Santo, haverá confusão na igreja.
Sem o Espírito Santo, não há vida e nem poder na igreja.
Onde reina o Espírito Santo, existe amor, porque o amor é fruto do Espírito.
1.4. O quarto pilar, são os estranhos afetos e misericórdias (2.1).
A palavra usada grega usada para "afetos", significa literalmente "entranhas humanas", consideradas como a sede da vida
emocional.
É costume do grego daquela época crer que o centro das emoções vinha das tripas, das entranhas.
O primeiro capítulo de Filipenses, Paulo demonstra seu amor pelos filipenses, e aqui ele se refere ao amor de Cristo por eles.
Já a palavra grega usada aqui em "misericórdias" é a palavra de descreve a emoção humana de piedade, ou de simpatia.
A irmandade na igreja não se limita a simples "sentimentos" nem se resume em atividades de ajuda, ou frias ações.
Precisamos mover nossas "entranhas", colocar em prática o afeto, e nas aflições dos irmãos precisamos despertar em nós uma
viva compaixão.
Quando o Espírito Santo trabalha na vida do crente, o fruto do Espírito é produzido e fica evidente.
Paulo destaca dois dos frutos que fortifica a unidade entre os crentes.
O "Afeto" está ligado com a sensibilidade para com as necessidades e os sentimentos dos outros.
Enquanto "compaixão" significa o sentimento de dor que alguém sente ao ver o outro sofrer e o desejo de aliviá-lo desse
sofrimento.
Essa preocupação uni os crentes.
Toda desunião na igreja de Deus é falta dos entranhados afetos. É ausência de misericórdia.
2. A UNIÃO É UMA ORDEM (2.2 completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo
amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento).
Apesar de Paulo está esperando sua morte, esperando seu martírio, ele não deixa de pensar nos irmãos, a atenção dele não está
voltada para ele.
Paulo tinha alegria no seu coração, mas ainda não estava completa.
Tinha que ter mais um grau de unidade, de humildade para completar o cálice de alegria de Paulo.
Seu principal anseio não era sair da prisão, mas sim o progresso espiritual dos filipenses.
Sua alegria não vem de suas condições pessoais, mas da condição da igreja de Deus.
Mesmo preso a alegria de Paulo era a igreja de Filipos. Suas orações em prol dos cristãos filipenses eram orações alegres.
Por isso, ele deseja que o cálice de sua alegria transborde, e então ordena: "completai a minha alegria, de modo que penseis a
mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento (2.2).
Paulo não pode estar alegre enquanto o espírito de divisão ainda existir nessa igreja.
Essa era a igreja que estava comprometida com Paulo no apoio missionário, dando a ele conforto e sustento financeiro, ela
estava sendo ameaçada por divisões internas, e isso entristecia o coração de Paulo.
Como a Igreja poderia completar a alegria de Paulo?
2.1. Em primeiro lugar, demonstrando unidade de pensamento (2.2).
A unidade de pensamento não é uma coisa fácil de alcançar.
O pensamento que deve ser unanime é o fato da morte de Cristo pelos pecadores, e que por isso não poderão se separar.
Ter uma só mente não significa que os crentes têm que concordar em tudo, mas cada crente tem que ter a mesma atitude de
Cristo.
2.2. Em segundo lugar, demonstrando unidade nos relacionamentos (2.2).
Os irmãos da igreja de Filipos precisam ter o mesmo amor uns pelos outros, igual ao que Cristo tem por eles.
Os crentes eles não podem fazer o que Cristo fez, eles podem seguir seu exemplo, quando expressam o mesmo amor na maneira
de lidar uns com os outros.
2.3. Em terceiro lugar, demonstrando unidade espiritual (2.2).
A igreja precisa ser unida de alma. Jesus orou para que todos aqueles que creem possam ser um como Ele e o Pai são um (Jo
17.22-24).
Na igreja de Deus não há espaço para disputas pessoais. A igreja não é um concurso de melhores do ano, nem um campeonato
de melhor crente.
A igreja é um corpo onde cada membro coopera com o outro, almejando a edificação de todos.
2.4. Em quarto lugar, demonstrando unidade de sentimento (2.2).
A igreja precisa ter o mesmo sentimento. A igreja é como um coro que deve cantar no mesmo tom.
Os crentes não são competidores, mas cooperadores. Eles não são rivais, mas parceiros.
Eles não estão lutando por causas pessoais, mas todos buscam a glória de Deus.
Na igreja de Deus, não devem existir disputas políticas, brigas por cargos, ciúmes e invejas.
3. A HUMILDADE, VIRTUDE DA UNIÃO (2.3-5 Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade,
considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão
também cada qual o que é dos outros. Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,).
A humildade é o remédio para os males que atacam a unidade da igreja.
Humildade para o pensamento clássico grego tinha o mesmo valor que ser servo, ou seja, era uma vergonha ser chamado de
humilde.
Tinha essa conotação de servilismo. Quase todos os escritores gregos, o sigficado de humildade tinha um sentido negativo.
Entre o povo de Deus, a hulmidade é um mandamento, uma ordem, pois "Deus escarnece dos escarnecedores, mas dá graça aos
humildes" (Pv 3.34).
Tiago diz que Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 4.6).
E o apóstolo Pedro ordena: "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte"
(1Pe 5.6).
A humildade deve ser a marca do cristão, pois seu Senhor e Mestre foi "... manso e humilde de coração" (Mt 11.29).
Os discipulos de Cristo demoraram para aprenderem a ser humildes, eles discutiam sobre quem deveria ser o mais privilegiado,
o mais querido por Cristo.
Nessas ocasiões, Jesus lhes dizia que maior é o que serve e que Ele mesmo veio não para ser servido, mas para servir (Mc
10.45).
Vamos ver três fatos importantes para o entendimento desse tema:
3.1. Em primeiro lugar, o que é humildade? (2.3).
A humildade vem do conhecimento de Deus e de um correto autoconhecimento.
Enquanto a ambição e o preconceito arruínam a unidade da igreja, a genuína humildade a edifica.
Ser humilde envolve ter um bom testemunho diante de Deus e diante dos homens.
O apóstolo Paulo deu seu próprio testemunho em suas cartas.
Ele se considerava "... o menor dos apóstolos" (1Co 15.9), ele se intitulava como o menor dos menores de todos os santos (Ef
3.8), e com muitas humildade, se disignava como o principal dos pecadores (1Tm 1.15).
Jamais orgulho prevalece no coração de alguém que conhece a Deus e a si mesmo.
3.2. Em segundo lugar, como a humildade se manifesta? (2.3,4).
O apóstolo Paulo menciona duas manifestações da humildade:
3.2.1. A humildade olha para o outro com honra (2.3).
No capitúlo 1, Paulo colocou Cristo em primeiro lugar (1.21).
Agora, ele coloca o outro acima do eu (2.3).
Uma pessoa humilde não tem sede de fama, projeção de aplausos.
Não busca os holofotes do palco. Uma pessoa humilde não canta "quão grande és tu" diante do espelho.
Uma pessoa humilde tem prazer em realizar o serviço que menos aparece, o trabalho nos bastidores, a obra insignificante.
ELe deixa com alegria aos outros aquilo que parece mais importante e obtém maior reconhecimento.
3.2.2. A humildade busca o interesse do outro com delicadeza (2.4).
No mundo, cada um cuida de primeiro de si, pensa somente em si, e seu olhar estar atento paenas aos seus próprios interesses.
Os interesses ds outros estão fora de seu verdadeiro campo de visão.
No mundo é dificil haver uma verdadeira comunhão.
Paulo não exige que nós devemos neglegenicar as nossas próprias coisas e somente nos engajar a favor dos outros.
Contudo, Paulo espera que o nosso olhar deve haver amor em preocupação sobre as necessidades, dificuldades e aflições do
irmão.
3.3. Em terceiro lugar, o supremo exemplo da humildade (2.5).
No capítulo 2, Paulo cita quatro exemplos de humildade, ou seja, colocar o "outro" na frente do "eu".
Entretanto, o argumento decisivo de Paulo é o exemplo de Cristo (2.5).
Se o exemplo de Cristo deve ser seguido, então, é melhor lutar pelos direito dos outros e fazer nossos deveres, do que cuidar dos
nossos interesses primeiro e apontar para os deveres dos outros.

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