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- Garantir que determinada pessoa não tenha que suportar o prejuízo do qual
não deu causa.
Direito Romano: o causador do dano era punido com a pena de Talião, prevista
na lei das XII tábuas. Ulpiano: haveria o dever de indenizar mesmo pela culpa
mais leve. É incorreto usar a expressão aquiliana para denotar a culpa atual,
contemporânea.
- Culpa
- Dano
2. Risco
4. Dano
Ação - ato positivo, agir de maneira a modificar o mundo externo por meio de
movimentos concretos.
Omissão - ato negativo, abstenção, não-fazer juridicamente relevante. Tal
relevância deve-se ao fato de haver um dever legal que foi inobservado.
Não é necessário que a conduta configure uma ilegalidade, basta que cause um
dano a outrem e que este não tenha o dever de suportá-lo.
CULPA
Para a responsabilidade civil, o conceito de culpa que será levado em
consideração é a culpa em sentido AMPLO - LATO SENSU - o que inclui o dolo
e culpa em sentido estrito, ou seja, abrange toda espécie de comportamento
contrário ao Direito, intencional ou não. É conduta voluntária contrária ao dever
de cuidado imposto pelo direito, com a produção de um evento danoso
involuntário, porém previsto ou previsível.
Para que haja obrigação de indenizar, não basta que o autor do fato danoso
tenha procedido ilicitamente, violando um direito (subjetivo) de outrem ou
infringindo uma norma jurídica tuteladora de interesses particulares. A obrigação
de indenizar não existe, em regra, só porque o agente causador do dano
procedeu objetivamente mal. É essencial que ele tenha agido com CULPA: por
ação ou omissão voluntária, por negligência ou imprudência - art. 186 do CC.
2. Culpa extracontratual: se o dever violado for o genérico, imposto pelo art. 186,
a culpa será extracontratual. Neste caso, a sua prova, a ser produzida pela
vítima, será imperiosa, ressalvadas as hipóteses de responsabilidades
independentemente de culpa.
1. Apreciação em concreto
2. Apreciação em abstrato
2. Culpa leve: quando a falta puder ser evitada com ação ordinária.
O CC não faz nenhuma distinção entre dolo e culpa, nem entre os graus de
culpa, para fins de reparação de dano. Tenha o agente agido com dolo ou culpa
levíssima, existirá sempre a obrigação de indenizar, obrigação esta que será
calculada EXCLUSIVAMENTE SOBRE A EXTENSÃO DO DANO. Mede-se a
indenização pela extensão do dano e não pelo grau de culpa. A culpa, ainda que
levíssima, obriga a indenizar.
Exceção: parágrafo único do art. 944, em que confere ao juiz o poder de agir
equitativamente, facultando-lhe reduzir a indenização quando excessiva se
mostrar a desproporção entre o seu valor e o grau da culpa do responsável.
CÓDIGO CIVIL Art. 933 - as pessoas mencionadas no art. 932, pais, tutores,
empregadores, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos
praticados por terceiros ali referidos.
5. In custodiendo: decorre de falta de cuidados na guarda de algum animal ou
objeto. O art. 936 presume a culpa in custodiendo do dono do animal, mas não
de forma absoluta, pois admite a inversão do ônus da prova, permitindo-lhe
provar a culpa da vítima ou força maior com objetivo de elidi-la.
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE
DANO
Não pode haver reparação sem a existência do prejuízo. Por isso, o conceito
clássico de dano é que ele constitui uma diminuição do patrimônio.
Deve ser atual e certo. A certeza do dano afasta a possibilidade de reparação do
dano meramente hipotético ou eventual, que não poderá se concretizar.
Probabilidade objetiva que resulte do curso normal das coisas.
Dano, em sentido amplo, vem a ser a lesão de qualquer bem jurídico, e aí se
inclui o dano moral. Em sentido estrito, dano é a lesão ao patrimônio.
Indenizar significa reparar o dano causado à vítima, integralmente. Se possível,
restaurando statu quo ante, isto é, devolvendo-a ao estado em que se
encontrava antes do ato ilícito. Todavia, como na maioria dos casos se torna
impossível tal desiderato, busca-se uma compensação em forma de pagamento
de uma indenização monetária.
Para que o dano seja indenizável, é necessário que haja uma diminuição ou
destruição de um bem jurídico, patrimonial ou moral, a certeza do dano, a
causalidade, a subsistência do dano no momento da reclamação pelo lesado, a
legitimidade, a ausência de causas excludentes de responsabilidade.
O dano há de abranger aquilo que efetivamente se perdeu e aquilo que se deixou
de lucrar: o dano emergente e o lucro cessante.
Dano emergente é o efetivo prejuízo, a diminuição patrimonial sofrida pela vítima.
Representa a diferença entre o patrimônio que a vítima tinha antes do ato ilícito
e o que passou a ter depois.
Lucro cessante: é a perda de um ganho esperado.
Embora possa haver responsabilidade sem culpa, não se pode falar em
responsabilidade civil ou em dever de indenizar se não houve dano.
Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos
só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e
imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.
Existem 2 tipos: o material e o moral.
Material: são mais fáceis de comprovar, com a possibilidade de diversos meios
de provas documentais.
- Tem legítimo interesse para pleitear indenização a pessoa que detinha a posse
do veículo sinistrado, independentemente de título de propriedade.
- Igual direito tem os herdeiros da vítima: transmitem-se com a herança.
- Ressalva-se que em caso de morte do chefe da família, a esposa e os filhos
menores têm legitimidade para pleitear a indenização não na condição de
herdeiros do falecido, mas na de vítimas, porque são as pessoas prejudicadas
com a perda do esposo e pai.
- Reconhecido o direito da companheira receber indenização.
Dano moral: tem uma acepção bem ampla, sendo uma agressão a um bem ou
atributo da personalidade. Não se restringe à dor, tristeza e sofrimento,
estendendo sua tutela a todos os bens personalíssimos. Em razão da natureza
imaterial, o dano moral é insusceptível de avaliação pecuniária, podendo apenas
ser compensado como a obrigação pecuniária imposta ao causador do dano,
sendo esta mais uma satisfação do que uma indenização. De comprovação mais
complexa e com alto grau de subjetividade, o arbitramento do dano moral
constitui um dos maiores desafios.
SÃO CUMULÁVEIS AS INDENIZAÇÕES POR DANO MATERIAL E DANO
MORAL ORIUNDOS DO MESMO FATO.
Ressarcimento - pagamento de todo o prejuízo material sofrido, abrangendo o
dano emergente e os lucros cessantes, o principal e os acréscimos que lhe
adviriam com o tempo e com o emprego da coisa.
Reparação: compensação pelo dano moral, a fim de minorar a dor sofrida pela
vítima.
Indenização: é reservada para a compensação do dano decorrente do ato lícito
do Estado, lesivo do particular, como ocorre nas desapropriações.
A CF usou como gênero, do qual ressarcimento e a reparação são espécies.
SÚMULA 387: É LÍCITA A CUMULAÇÃO DAS INDENIZAÇÕES DE DANO
ESTÉTICO E DANO MORAL.
O RISCO
- Risco proveito
- Risco profissional
- Risco excepcional
- Risco criado
- Risco integral
i - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua
companhia
Art. 936: o dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se
não provar CULPA DA VÍTIMA OU FORÇA MAIOR
Art. 938: aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano
proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
Art. 37. A adm pública direta e indireta de qualquer dos poderes da união,
estados e do DF e municípios obedecerá aos princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também ao seguinte:
A diferença está no fato de que não é ilícito utilizar os próprios direitos com a
intenção de lesar outra pessoa, sem ausência de um interesse sério e legítimo
ou exercê-lo fora da sua finalidade econômica e social. Nestas hipóteses, o
exercício do direito será considerado abuso e será tratado como se ilícito fosse.
Os maiores exemplos do exercício abusivo do Direito estão no direito de
vizinhança.
Ex: som em volume alto que toca na casa ou no bar após horário permitido;
poluição da água pelo lançamento de resíduos, recebimento de pessoas com
doenças contagiosas, deixar caixas de água abertas e depósitos que possam
acumular água, multiplicando a larva do inseto transmissor da dengue.
Agindo dentro dos limites legais, deixa de levar em conta a finalidade social e
econômica do direito subjetivo e, ao usá-lo desconsideradamente, prejudicar
alguém. Não há violação dos limites objetivos da norma, mas tão somente um
desvio dos fins sociais que ela visa atingir.
1. Pais sobre os filhos menores: é necessário que o filho seja menor, sob
autoridade e na companhia dos pais e que os pai estejam no exercício do poder
familiar.
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele
responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios
suficientes. (Caso o incapaz possua posses)
- A indenização aqui deve ser equitativa, não terá lugar se privar do necessário
o incapaz ou as pessoas que dele dependem.
- A vítima somente não será indenizada pelo curador se este não tiver patrimônio
suficiente para responder pela obrigação.
São requisitos:
- Dano causado pelo fato do empregado
Aqui vale ainda a regra do art. 934 que trata do direito de regresso e a regra do
art. 942 que dispõe sobre solidariedade, dispositivos que não se aplicam para as
previsões de responsabilidade causadas por atos danosos causados por
incapazes.
- Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver
pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano por descendente
seu, absoluta ou relativamente incapaz.