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4.1 Generalidades
b) Estado limite de abertura de fissuras (ELS-W): estado em que as fissuras se apresentam com
aberturas iguais aos máximos especificados no item 4.5.3.
c) Estado limite de deformações excessivas (ELS-DEF): estado em que as deformações atingem
os limites estabelecidos para a utilização normal, dados no item 4.6.
d) Estado limite de descompressão (ELS-D): estado no qual, em um ou mais pontos da seção
transversal, a tensão normal é nula, não havendo tração no restante da seção. Verificação
usual no caso do concreto protendido.
135
e) Estado limite de descompressão parcial (ELS-DP): estado no qual garante-se a compressão na
seção transversal, na região onde existem armaduras ativas.
f) Estado limite de compressão excessiva (ELS-CE): estado em que as tensões de compressão
atingem o limite convencional estabelecido. Usual no caso do concreto protendido na ocasião
da aplicação da protensão.
g) Estado limite de vibrações excessivas (ELS-VE): estado em que as vibrações atingem os
limites estabelecidos para a utilização normal da construção.
4.2.2 Estádio Ia
No Estádio Ia temos:
Comportamento elástico-linear, na compressão e na tração.
Surgimento da primeira fissura para M=M ro, onde Mro é o Momento de Fissuração.
4.2.3 Estádio Ib
137
No Estádio Ib temos:
Armadura compensa a resultante das tensões de tração.
Fissuração progressiva até estabilização para M=Mrn, onde Mrn é o Momento de
estabilização da fissuração.
4.2.4 Estádio II
No Estádio II temos:
Comportamento próximo ao elástico-linear.
Aberturas crescentes das fissuras já existentes.
Início da plastificação por compressão para M=Muo, onde Muo é o Momento de
plastificação por compressão.
138
4.3 Estádio II Puro
Hipóteses:
Manutenção da seção plana;
Aderência perfeita entre concreto e armadura;
Validade da lei de Hooke;
Resistência do concreto à tração igual à zero.
Adota-se:
139
4.3.2 Cálculo dos parâmetros do Estádio II puro
σ =E ∙ε =E ∙ x ∙ε
c) Equações de equilíbrio
Onde
z=d
140
R =R → b∙x ∙E2 ∙ε =A ∙E ∙ dxx ∙ε → b∙x2 = AE∙E ∙dx
d) Posição da linha neutra
1r = dxε = E ∙dx
σ
Conforme a figura, tem-se
141
σ =E ∙ε dx
b) Equações constitutivas:
1r = dxε = E ∙dx
σ
Conforme a figura, tem-se
142
Por outro lado,
x ≤y
I = b∙x3 A ∙α ∙dx A′ ∙α ∙x d′
144
Linha neutra na alma y ≤x ≤y h
I = b∙x3 2∙b ∙ x y3 A ∙α ∙dx A′ ∙α ∙x d′
Linha neutra na mesa inferior
y h ≤x
I = b∙x3 2∙ b12∙h2∙b ∙h ∙[x y h2] A ∙α ∙dx A′ ∙α
∙x d′
3º Passo: Deformações e tensões atuantes
Tendo, então, disponíveis os valores de x II e III e, para um dado momento aplicado sobre
a seção, pode-se recorrer às seguintes relações para o cálculo das tensões e deformações atuantes
ao longo da mesma:
x
ε = r 1
r = E ε = x ∙ε σ=E∙ε′ε = x xd′ ∙ε
M∙I dx
σ =E ∙ε σ =E ∙ε σ′ =E ∙ε′
145
4.3.3 Exemplo
146
2ª hipótese: x >h
x x h
b ∙x2 ∙ 2∙5012
50∙x 2 b b∙x∙x h7
2 ∙ 1,52∙8,69∙Ax ∙α5=6∙
∙x d8,6=A ∙α ∙dx
9∙ 45x
13∙x 8, 86cm597,>h175∙hix p ot4273,
ese 2 4veri75=0ficada
x ={37,06cm
2º Passo: Momento de inércia da seção fissurada de concreto no Estádio II puro
I = b ∙x3 b b∙ x h3 A ∙α ∙dx A′ ∙α ∙x d′
I = 50∙8,86 5012 ∙ 8,867 6∙8,69∙ 458,86 1,5∙8,69
I =79804,3 5cm∙8, 865 3
3º Passo: Deformações e tensões atuantes
1r = EM∙I = 2415∙7000
7 9804, 5 =3,63 x 10− cm−
ε = xr =8,86∙ 3,63 x 10 − =3,22 x 10− cm/cm
ε = dxx ∙ε = dxr =458,86∙ 3,63 x 10 − =1,31 x 10− cm/cm
147
ε′ = x xd′ ∙ε = x dr =8,865∙ 3,63 x 10 − =1,40 x 10− cm/cm
σσ =E=E∙ε∙ε=21000∙1,
=2415∙3,2321xx1010−− =0,=27,7581kN/cm²
kN/cm²
σ′ =E ∙ε =21000∙1,40 x 10 =2,94 kN/cm²
−
4.4 Fórmula de Branson
Em vigas submetidas à flexão ocorre variação do valor do momento fletor entre seções
adjacentes ao longo do vão, srcinando também variação na altura da linha neutra e,
consequentemente, na profundidade das fissuras.
148
Antes da publicação da versão da NBR 6118:2003, era usual a aplicação do momento de
inércia no Estádio II puro (III), que não considera esta variação do momento fletor, baseando seu
cálculo na seção mais crítica, desprezando a menor solicitação sobre as demais seções. Há
também uma parcela não considerada, que se refere à contribuição da resistência à tração das
seções de concreto ainda íntegro entre fissuras.
O objetivo da utilização do momento de inércia efetivo (Ie), conforme calculado pela
fórmula de Branson, é incluir estas parcelas e conduzir à estimativas mais precisas do
comportamento dos deslocamentos e fissuras consequentes do carregamento.
Figura 4.14
M = α∙fy ∙I
yt é distância do centro de gravidade da seção à fibra mais tracionada
Observações
Figura 4.15
Em vigas onde ocorre inversão no sentido dos momentos fletores, como em vigas
hiperestáticas e contínuas, ocorre variação nas regiões de concreto ainda resistente (onde f ctm
ainda não foi atingida), representadas em azul nas seções em corte A-A até E-E.
Como resultado, há necessidade de verificação do ELS em diferentes seções.
Pode-se utilizar apenas um momento de inércia equivalente ou efetivo (I e) para todo o
vão.
Para tal, calcula-se um momento de inércia para cada região do gráfico de momentos
fletores, baseando-se na seção mais crítica de cada região, e aplica-se uma média ponderada
entre estes valores:
150
Para obter a taxa equivalente para todo o vão, calcula-se a média ponderada dos
diferentes valores de ’ para cada região dos momentos fletores e aplica -se este valor resultante
nos cálculos das verificações do ELS-DEF.
4.4.3 Exemplo
h∙b ∙ h
2 h ∙b b ∙h h2
Iy =b= 12∙hh∙bb h∙h∙y∙b h b2b b12=31,∙h6cm b b∙h ∙h h2 y
=211277cm
=0,3∙f =0,3∙25 =2,56MPa=0,256kN/cm²
fα=1, 2 seção T
M = α∙fy ∙I = 1,2∙0,256∙31,2611277 =2054kN.cm
151
I =MMá ∙I 1 MMá ∙I =2054
7000 ∙2112771 2054∙79804,5
7000
=83126,05cm ≤I =211277cm
Tabela 4.6 Comparação dos resultados
A fim de evitar a ruptura frágil da seção ao se formar a primeira fissura, deve-se sempre
estar presente uma armadura tracionada com área igual ou superior a um valor mínimo.
152
Nas Tabela 4.8 e Tabela 4.9 veja a comparação de comportamento entre ausência e
presença da armadura de aço em uma seção de concreto.
A área mínima de armadura tracionada deve ser determinada a partir do carregamento
que gera o momento iminente de ser atingida a tensão de ruptura à tração na borda tracionada.
Tabela 4.7 Valores de min para seção retangular (fonte NBR 6118:2014)
153
Tabela 4.8 Comportamento da seção sem armadura
Aumento do
carregamento =
aumento de
tensões
Formação da 1ª
fissura ao se
atingir fct
(resistência do
concreto à
tração)
Ruptura frágil
da seção
154
Tabela 4.9 Comportamento da seção com armadura
Aumento do
carregamento =
aumento de
tensões
Formação da 1ª
fissura ao se
atingir fct
(resistência do
concreto à
tração)
Formação de
novas fissuras
(transferência
de tensões da
região fissurada
de concreto
para a
armadura)
Aberturas das
fissuras
estabilizadas
(escoamento da
armadura -
ruptura dúctil)
155
Observação: devido à grande variabilidade dos fatores de influência envolvidos e da
necessidade de estudos mais aprofundados sobre o assunto, a própria norma reconhece que esta
verificação se trata de uma estimativa do comportamento da fissuração e não do cálculo preciso
da abertura real das fissuras.
η =1,1,2,4025para
para barras
barras entlisasalhadas
para barras de alta aderência
- Tensão sobre a armadura de tração, calculada no estádio II, sob ação do momento da
combinação frequente:
4.5.4 Exemplo
158
A =20∙8 19,4=388cm²
ρ = 388 =0,0206=2,06%
3º Passo: Abertura das fissuras e verificação do ELS
Figura 4.21
á
160
3º Passo: Coeficiente Multiplicador dos Deslocamentos Imediatos
O coeficiente multiplicador é uma simplificação, com a finalidade de obter o valor dos
deslocamentos diferidos a partir dos deslocamentos imediatos, dado por:
ξt
α = ξt150ρ′
ρ = b∙dA′
,
ξt =2=0,68∙0,996 ∙t , paraparatt≥70
<70 meses
meses
Tabela 4.11 Tabela do coeficiente ξ em função do tempo (fonte: NBR6118:2014)
Tempo t
0 0,5 1 2 3 4 5 10 20 40 ≥ 70
(meses)
ξ (t) 0 0,54 0,68 0,84 0,95 1,04 1,12 1,36 1,64 1,89 2
Observações: para ações aplicadas em idades diferentes, t 0 deve ser tomado com:
4.6.3 Exemplo
165