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CAPÍTULO 4

ELS – ESTADO LIMITE DE SERVIÇO

4.1 Generalidades

Em projetos de estruturas de concreto armado, todos os elementos são dimensionados no


estado limite último (ELU), e depois verificados em cada um dos estados limites de serviço
(ELS).
O ELU é sempre caracterizado pela ruína ou esgotamento da capacidade resistente
última. Trata-se de uma situação na qual espera-se que uma estrutura nunca atinja, tanto é que se
faz o uso de diversos coeficientes de segurança. As resistências dos materiais são minoradas e os
esforços solicitantes majorados. Felizmente, dificilmente presenciamos estruturas que atingem o
ELU.
Os Estados Limites de Serviço, por sua vez, procuram retratar o “dia-a-dia” de uma
estrutura, isto é, seu comportamento perante a utilização da obra. Tratam-se de situações mais
suscetíveis, que muitas vezes nos deparamos no cotidiano. Quem nunca presenciou uma
estrutura que possui fissuras, flechas ou vibrações que deixam uma sensação desagradável?
Através das diversas verificações dos ELS, procura-se assegurar, em média, que o
comportamento real das peças que compõe a estrutura seja adequado, isto é, dentro de limites
sensoriais e funcionais aceitáveis. Muito embora não implique numa ruína como no ELU,
quando um ELS é atingido, pode-se inviabilizar totalmente a utilização de uma construção da
mesma forma.
A NBR 6118:2014 estabelece os seguintes estados limites de serviço:
a) Estado limite de formação de fissuras (ELS-F): estado em que se inicia a formação de
fissuras. Admite-se que este estado limite é atingido quando a tensão de tração máxima na
seção transversal for igual a fct,f.

b) Estado limite de abertura de fissuras (ELS-W): estado em que as fissuras se apresentam com
aberturas iguais aos máximos especificados no item 4.5.3.
c) Estado limite de deformações excessivas (ELS-DEF): estado em que as deformações atingem
os limites estabelecidos para a utilização normal, dados no item 4.6.
d) Estado limite de descompressão (ELS-D): estado no qual, em um ou mais pontos da seção
transversal, a tensão normal é nula, não havendo tração no restante da seção. Verificação
usual no caso do concreto protendido.
135
e) Estado limite de descompressão parcial (ELS-DP): estado no qual garante-se a compressão na
seção transversal, na região onde existem armaduras ativas.
f) Estado limite de compressão excessiva (ELS-CE): estado em que as tensões de compressão
atingem o limite convencional estabelecido. Usual no caso do concreto protendido na ocasião
da aplicação da protensão.
g) Estado limite de vibrações excessivas (ELS-VE): estado em que as vibrações atingem os
limites estabelecidos para a utilização normal da construção.

4.1.1 Combinação de ações em serviço

Para a verificação dos Estados Limites de Serviço, é necessária a utilização de


combinações simultâneas das cargas permanentes com as variáveis (acidentais), aplicando os
coeficientes de redução ψ1 e ψ2, de acordo com a verificação desejada.
Portanto, serão necessárias as combinações Permanente, Quase Permanente, Frequente e
Rara de ações.

Tabela 4.1 Combinações dos carregamentos (fonte: NBR 6118:2014)


Combinações de Serviço Cálculo
Permanente (Perm)
Quase Permanente (CQP)
Frequente (CF)
FF=ΣF=ΣF,,Fψψ=ΣF∙F∙(F,,, ψ ΣF ∙ΣF,,)
Rara (CR) F =ΣF, F, ψ ∙ΣF,
Por simplificação, adotaremos neste estudo apenas uma carga permanente (g) e uma
carga variável (q). Além disso, os valores dos coeficientes ψ 1 e ψ2 serão iguais a 0,4 e 0,3,
respectivamente, aplicados em “locais em que não há predominância de pesos de equipamentos
que permanecem fixos por longos períodos de tempo, nem de elevadas concentrações de
pessoas” (edifícios residenciais, por exemplo).

Tabela 4.2 Simplificação das combinações dos carregamentos


Combinações de Serviço Cálculo
Permanente (Perm)
Quase Permanente (CQP) FFF=g0,
 =g3∙q
Frequente (CF)
Rara (CR) F=g0,=gq4∙q
136
4.2 Estádios de Solicitação

Figura 4.1 Estádios de Solicitação

4.2.2 Estádio Ia

Figura 4.2 Estádio Ia de solicitação

No Estádio Ia temos:
 Comportamento elástico-linear, na compressão e na tração.
 Surgimento da primeira fissura para M=M ro, onde Mro é o Momento de Fissuração.

4.2.3 Estádio Ib

Figura 4.3 Estádio Ib de solicitação

137
No Estádio Ib temos:
 Armadura compensa a resultante das tensões de tração.
 Fissuração progressiva até estabilização para M=Mrn, onde Mrn é o Momento de
estabilização da fissuração.

4.2.4 Estádio II

Figura 4.4 Estádio II de solicitação

No Estádio II temos:
 Comportamento próximo ao elástico-linear.
 Aberturas crescentes das fissuras já existentes.
 Início da plastificação por compressão para M=Muo, onde Muo é o Momento de
plastificação por compressão.

4.2.5 Estádio III

Figura 4.5 Estádio III de solicitação

No Estádio III temos:


 Plastificação progressiva
 Ruptura para M=Mun, onde Mun é o Momento último da seção por compressão.

Observação: a linha tracejada nos gráficos indica o Estádio II puro.

138
4.3 Estádio II Puro

Figura 4.6 Estádio de solicitação II puro

Hipóteses:
 Manutenção da seção plana;
 Aderência perfeita entre concreto e armadura;
 Validade da lei de Hooke;
 Resistência do concreto à tração igual à zero.

Adota-se:

E =α=0,E 8=210000MPa


∙0,5600∙2∙ f f/≤1,MPa0
 80
A norma NBR 6118:2014 apresenta a seguinte tabela com valores estimados arredondados que
podem ser usados no projeto estrutural.

Tabela 4.3 Valores estimados de módulo de elasticidade em função da resistência característica à


compressão do concreto (considerando o uso de granito como agregado graúdo) (fonte: NBR 6118:2014)
Classe de
C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50 C60 C70 C80 C90
resistência
(GPa)
Eci 25 28 31 33 35 38 40 42 43 45 47
Ecs αi
(GPa) 21
0,85 24
0,86 27
0,88 29
0,89 32
0,90 34
0,91 37
0,93 40
0,95 42
0,98 45
1,00 47
1,00

139
4.3.2 Cálculo dos parâmetros do Estádio II puro

4.3.2.1 Seção retangular com armadura simples

Figura 4.7 Seção retangular com armadura simples

εx = dxε  → ε = dxx  ∙ε


a) Equações de compatibilidade

σ =E ∙ε dx


b) Equações constitutivas:

     
σ =E ∙ε =E ∙ x ∙ε
c) Equações de equilíbrio

R = b∙x2 ∙σ = b∙x ∙E2  ∙ε


 Forças

R =A ∙σ =A ∙E ∙ dxx  ∙ε


R =R
M=R ∙z=R  ∙z
 Momento

Onde
z=d 

140
R =R → b∙x ∙E2  ∙ε =A ∙E ∙ dxx  ∙ε → b∙x2  = AE∙E  ∙dx 
d) Posição da linha neutra

→ b∙x2  =A ∙α ∙dx  → x   2∙A ∙αb∙dx  =0


→ x   2∙A ∙αb  ∙x  2∙Ab∙α ∙d =0
 E
onde α= E
e) Produto de rigidez à flexão no Estádio II

1r = dxε  = E ∙dx
σ  
Conforme a figura, tem-se

Por outro lado,


1r = EM∙I = AE∙σ∙I ∙z
σ   = AE∙σ∙I ∙z → E ∙I =A ∙E ∙dx ∙z →
logo E ∙dx
I =A ∙ E ∙dx ∙d x 
I =b∙x3E A ∙α ∙dx 3
4.3.2.2 Seção retangular com armadura dupla

Figura 4.8 Seção retangular com armadura dupla

xε = dxε  = x ε′d′ → ε = dxx  ∙ε e ε′ = x xd′ ∙ε


a) Equações de compatibilidade

141
σ =E ∙ε dx
b) Equações constitutivas:

σ =E ∙ε =E ∙ x  ∙ε


σ′ =E ∙ε′ =E ∙ x xd′ ∙ε
c) Equações de equilíbrio

R = b∙x2 ∙σ = b∙x ∙E2  ∙ε


 Forças

R =A ∙σ =A ∙E ∙ dxx  ∙ε


R′ =A′ ∙σ′ =A′ ∙E ∙ x xd′ ∙ε
R R′ =R
M=R ∙d x R′  ∙x d′
 Momento

3 b∙x3 ∙E ∙ε x d


R R′ =R → 2 A′ ∙E ∙ x ∙ε =A ∙E ∙ dxx  ∙ε
d) Posição da linha neutra

→ b∙x2   AE ∙E ∙x d= AE∙E  ∙dx 


→ b∙x2  A ∙α ∙x  d=A ∙α ∙dx 
→ x   2∙A  ∙αb∙x d   2∙A ∙αb∙dx  =0
→ x   2∙α ∙A ∙x dA ∙x d=0
onde α = E b
e) Produto de rigidez à flexão no Estádio II

1r = dxε  = E ∙dx
σ  
Conforme a figura, tem-se

142
Por outro lado,

1r = EM∙I = R ∙d x3 ER′ ∙I ∙x3 d′


σ R 
logo E ∙dx  = E ∙I
 ∙d x3 R′  ∙x3 d′

E ∙I =A ∙E ∙dx d x3 A ∙E ∙dx x3 d
I =b∙x3  A ∙α ∙dx  A′ ∙α ∙x d′
4.3.2.3 Seção genérica
Um procedimento para o cálculo dos parâmetros para uma seção genérica, que possa ser
decomposta em figuras retangulares (como as seções em “T”, “I”, “L”, por exemplo, e as
próprias seções retangulares), será descrito a seguir.

Figura 4.9 Seção genérica

1º Passo: Posição da linha neutra


A posição da linha neutra (xII) coincide com o centro de gravidade da figura formada pela
área comprimida do concreto e pelas armaduras fictícias comprimida e tracionada.
Pode-se obter xII igualando-se os momentos produzidos pelas regiões comprimida e
tracionada, subtraindo-se os vazios internos.
Deve-se proceder a uma das três hipóteses acerca da posição relativa da linha neutra
dentro da seção.
Observação: em situações extremas, onde ambas as armaduras estejam tracionadas (x II <
d’) ou comprimidas (h - d’ < xII < h), deve-se rearranjar os termos igualando os momentos das
regiões tracionadas com as comprimidas.
143
Tabela 4.4 Posição da linha neutra

Linha neutra na mesa superior x ≤y


b∙x ∙ x2 A′ ∙α ∙x d′ =A ∙α ∙dx 
Linha neutra na alma y ≤x ≤y h
b∙x ∙ x2 2∙b  ∙x y∙ x y2  A ∙α ∙x d=A ∙α ∙dx 
Linha neutra na mesa inferior y h ≤x
 x     h          
b∙x ∙ 2 2∙b ∙h ∙[x y  2]A′ ∙α ∙ x d′ =A ∙α ∙ dx
2º Passo: Momento de inércia da seção fissurada de concreto no Estádio II puro
O valor do momento de inércia da seção fissurada e homogeneizada no Estádio II puro
(III) obtém-se a partir da somatória dos momentos de inércia, em relação à linha neutra
anteriormente calculada, da região comprimida do concreto e das armaduras fictícias, também
subtraindo os vazios, se houverem.

Tabela 4.5 Momento de inércia no Estádio II puro

Linha neutra na mesa superior

x  ≤y
I = b∙x3 A ∙α ∙dx  A′ ∙α ∙x d′

144
Linha neutra na alma y ≤x ≤y h
I = b∙x3  2∙b  ∙ x y3  A ∙α ∙dx  A′ ∙α ∙x d′
Linha neutra na mesa inferior
y h ≤x
I = b∙x3  2∙ b12∙h2∙b  ∙h ∙[x y  h2] A ∙α ∙dx  A′ ∙α
∙x d′
3º Passo: Deformações e tensões atuantes
Tendo, então, disponíveis os valores de x II e III e, para um dado momento aplicado sobre
a seção, pode-se recorrer às seguintes relações para o cálculo das tensões e deformações atuantes
ao longo da mesma:

x
ε = r 1
r = E ε = x ∙ε σ=E∙ε′ε = x xd′ ∙ε
M∙I dx
σ =E ∙ε σ =E ∙ε σ′ =E ∙ε′

Figura 4.10 Deformações e tensões

145
4.3.3 Exemplo

Seção T com armadura dupla

Figura 4.11 Exemplo

1º Passo: Posição da linha neutra


Observação: Para esta seção, existem apenas duas hipóteses possíveis ( x  ≤h e h ≤x ≤h )

 =0,80,2∙ f80 =0,80,2∙ 2580 =0,8625≤1,0



E =α ∙5600∙f  =0,α8625∙= 5E600∙
 =21000
5 /=8,=24150MPa=2415kN/cm²
22415 69
1ª hipótese: x ≤h

b∙x ∙ x2 A′ ∙α ∙x d′ =A ∙α ∙dx 



25∙50∙x x={ 8,∙x665,20cm1,175∙>h5∙8x,6 9∙hi2411,
xote5=6∙
p 475=0
se 1 não 8veri,69∙ficada45x  
 11,21cmdescartado

146
2ª hipótese: x >h

x x h  
b ∙x2 ∙ 2∙5012
50∙x 2 b b∙x∙x  h7
2 ∙ 1,52∙8,69∙Ax ∙α5=6∙
 ∙x d8,6=A  ∙α ∙dx
9∙ 45x  
13∙x 8, 86cm597,>h175∙hix p ot4273,
ese 2 4veri75=0ficada
x ={37,06cm 
2º Passo: Momento de inércia da seção fissurada de concreto no Estádio II puro

I = b ∙x3   b b∙ x h3  A ∙α ∙dx  A′ ∙α ∙x d′
I = 50∙8,86  5012 ∙ 8,867  6∙8,69∙ 458,86  1,5∙8,69
I =79804,3 5cm∙8, 865  3
3º Passo: Deformações e tensões atuantes

Figura 4.12 Deformações

1r = EM∙I = 2415∙7000
7 9804, 5 =3,63 x 10− cm−
ε = xr =8,86∙ 3,63 x 10 − =3,22 x 10− cm/cm
ε = dxx  ∙ε = dxr  =458,86∙ 3,63 x 10 − =1,31 x 10− cm/cm
147
ε′ = x xd′ ∙ε = x dr  =8,865∙ 3,63 x 10 − =1,40 x 10− cm/cm

Figura 4.13 Tensões

σσ =E=E∙ε∙ε=21000∙1,
=2415∙3,2321xx1010−− =0,=27,7581kN/cm²
kN/cm²
  
σ′ =E ∙ε  =21000∙1,40 x 10 =2,94 kN/cm²
−
4.4 Fórmula de Branson

4.4.1 Considerações iniciais

A norma NBR 6118:2014 prescreve a utilização do momento de inércia da seção


homogeneizada* e fissurada** (o momento de inércia efetivo ou equivalente) nas verificaçãoes
dos Estados Limites de Serviço de Deformações Excessivas (ELS-DEF) e de Abertura de
Fissuras (ELS-W).
*homogeneizada: substituição da área real do aço por uma área equivalente de concreto,
multiplicando-se as áreas das armaduras tracionada e comprimida pelo coeficiente αe
**fissurada: a abertura e profundidade das fissuras se encontram estabilizadas.
A aplicação do momento de inércia efetivo (Ie) em lugar do momento de inércia no
Estádio II puro (III) conduz a estimativas mais realistas dos deslocamentos (flechas) e da
fissuração sob as condições assumidas nas verificações.

4.4.2 Momento de Inércia Efetivo (Ie)

Em vigas submetidas à flexão ocorre variação do valor do momento fletor entre seções
adjacentes ao longo do vão, srcinando também variação na altura da linha neutra e,
consequentemente, na profundidade das fissuras.

148
Antes da publicação da versão da NBR 6118:2003, era usual a aplicação do momento de
inércia no Estádio II puro (III), que não considera esta variação do momento fletor, baseando seu
cálculo na seção mais crítica, desprezando a menor solicitação sobre as demais seções. Há
também uma parcela não considerada, que se refere à contribuição da resistência à tração das
seções de concreto ainda íntegro entre fissuras.
O objetivo da utilização do momento de inércia efetivo (Ie), conforme calculado pela
fórmula de Branson, é incluir estas parcelas e conduzir à estimativas mais precisas do
comportamento dos deslocamentos e fissuras consequentes do carregamento.

Figura 4.14

Para a verificação dos ELS-DEF e ELS-W, a NBR 6118:2014 recomenda a aplicação do


momento de inercia efetivo, calculado pela expressão sugerida por Branson:

I =MMá  ∙I 1 MMá ∙I ≤I


I0 é o momento de inércia da seção bruta de concreto

I = bh12 para seção retangular


Mr é o momento de fissuração do elemento estrutural, cujo valor deve ser reduzido à metade no
caso de utilização de barras lisas; e é dado por:

M = α∙fy ∙I
yt é distância do centro de gravidade da seção à fibra mais tracionada

 f →deformação excessiva


f,={=0, f=0,,3∙f7∙f/→formação
em MPade fissura
α=1,1,1,325 →seção →seção TIououduplT inverto T ido
→seções retangular
149
Mmáx é o momento fletor na seção crítica do vão considerado, ou seja, o momento máximo no
vão para vigas biapoiadas ou contínuas e momento no apoio para balanços, para a combinação
de ações considerada nessa avaliação.

Observações

Figura 4.15

Em vigas onde ocorre inversão no sentido dos momentos fletores, como em vigas
hiperestáticas e contínuas, ocorre variação nas regiões de concreto ainda resistente (onde f ctm
ainda não foi atingida), representadas em azul nas seções em corte A-A até E-E.
Como resultado, há necessidade de verificação do ELS em diferentes seções.
Pode-se utilizar apenas um momento de inércia equivalente ou efetivo (I e) para todo o
vão.
Para tal, calcula-se um momento de inércia para cada região do gráfico de momentos
fletores, baseando-se na seção mais crítica de cada região, e aplica-se uma média ponderada
entre estes valores:

I = I ∙L LI LCC∙LL I  ∙L


Taxa de Armadura de compressão (’)
Uma ponderação análoga pode ser feita para a taxa de armadura de compressão’).
(

150
Para obter a taxa equivalente para todo o vão, calcula-se a média ponderada dos
diferentes valores de ’ para cada região dos momentos fletores e aplica -se este valor resultante
nos cálculos das verificações do ELS-DEF.

ρ′= ρ′ ∙LLρ′ L ∙L L ρ′  ∙L


Sendo ρ = ∙ , onde os índices i pretendem ressaltar a alteração dos valores de As e d nas
diferentes seções ao longo do vão da viga.

4.4.3 Exemplo

Figura 4.16 Exemplo

Todos os cálculos que se utilizavam do momento de inércia no Estádio II puro (I II)


sofrem apenas a substituição de III pelo momento de inércia efetivo (Ie), específico para a
combinação de ações desejada.
Como intuito de exemplificar e comparar a aplicação de ambos, aplicando Ie em lugar de
III, adotando-se os mesmos dados do exemplo srcinal.

 h∙b  ∙ h
2 h  ∙b  b  ∙h h2
Iy =b= 12∙hh∙bb h∙h∙y∙b h b2b  b12=31,∙h6cm b b∙h ∙h h2 y
=211277cm
 =0,3∙f  =0,3∙25  =2,56MPa=0,256kN/cm²
fα=1, 2 seção T
M = α∙fy ∙I = 1,2∙0,256∙31,2611277 =2054kN.cm
151
I =MMá  ∙I 1 MMá ∙I =2054
7000  ∙2112771 2054∙79804,5
7000
=83126,05cm  ≤I =211277cm 
Tabela 4.6 Comparação dos resultados

1r = EM∙I = 2415∙7000 83126,05 =3,48∙10 − cm− 1r = EM∙I =3,63∙10 − cm−


Branson Estádio II Puro

ε =xε=dx 10 −8=3,6∙30,8∙48∙1010 − cm/cm


∙1r =8,86∙∙3,1r48∙=458, −  =x ∙1r =3,1 22∙10 − cm/cm
εε =dx  ∙ r =1,31∙10 − cm/cm
=1,1 26∙10 − cm/cm −
ε′ =x d′∙ =1,r =8,34∙18065∙− cm/cm
3,48∙10 ε′ =x d∙ 1r =1,40∙10 − cm/cm
σσ=E=E∙ε∙ε =21000∙
 =2415∙13,,206∙8∙1100 −− =26,
=0,744kN/cm² σ =E=E∙ε∙ε=27,=0,758kN/cm²
σ′ =E ∙ε =21000∙1,34∙10 − =2,81kN/cm² σ′ =E ∙ε =2,91kN/cm²
6kN/cm² σ 4kN/cm²
4.5 Estado Limite de Formação de Fissuras (ELS-F)

4.5.1 Considerações inicias

Devido à fragilidade do concreto perante esforços normais de tração, o surgimento de


fissuras na borda tracionada de vigas de concreto armado é praticamente inevitável.
Devido ao emprego das armaduras de aço, que recebem as tensões não mais resistidas
pelo concreto nas regiões da fissuração, não há maiores perdas da capacidade portante da
estrutura.
Entretanto, o controle da abertura média das fissuras torna-se importante para a sensação
de conforto, estética e segurança do usuário da edificação, além de estar intimamente relacionada
à proteção da armadura contra corrosão (e, por consequência, a resistência de sua seção),
também podendo afetar a funcionalidade específica de alguns elementos, como a estanqueidade
em piscinas, por exemplo.

4.5.2 Armadura mínima de tração

A fim de evitar a ruptura frágil da seção ao se formar a primeira fissura, deve-se sempre
estar presente uma armadura tracionada com área igual ou superior a um valor mínimo.

152
Nas Tabela 4.8 e Tabela 4.9 veja a comparação de comportamento entre ausência e
presença da armadura de aço em uma seção de concreto.
A área mínima de armadura tracionada deve ser determinada a partir do carregamento
que gera o momento iminente de ser atingida a tensão de ruptura à tração na borda tracionada.

σ= MI ∙y =f, → M= yI ∙f, =W ∙f,


onde:
yt – é a distância do centro de gravidade à fibra mais tracionada da seção
fct,f – é a resistência do concreto à tração na flexão
A NBR 6118:2014 propõe a seguinte expressão para este momento mínimo:
M,í =0,8∙W  ∙f,
Onde W0 é o módulo de resistência da seção transversal bruta de concreto, relativo à
fibra mais tracionada.
O cálculo de As,mín é baseado no dimensionamento para ELU da seção para a situação
acima referida:

x=1,25∙d∙1 √1 0,425∙Mb,∙dí ∙f → A,í = f ∙d0,


M,í4∙x 
O dimensionamento de As,mín segundo Md,mín será considerado válido se respeitar as taxas
mínimas de armadura da Tabela 4.7.

Tabela 4.7 Valores de min para seção retangular (fonte NBR 6118:2014)

153
Tabela 4.8 Comportamento da seção sem armadura

Aumento do
carregamento =
aumento de
tensões

Formação da 1ª
fissura ao se
atingir fct
(resistência do
concreto à
tração)

Ruptura frágil
da seção

154
Tabela 4.9 Comportamento da seção com armadura

Aumento do
carregamento =
aumento de
tensões

Formação da 1ª
fissura ao se
atingir fct
(resistência do
concreto à
tração)

Formação de
novas fissuras
(transferência
de tensões da
região fissurada
de concreto
para a
armadura)

Aberturas das
fissuras
estabilizadas
(escoamento da
armadura -
ruptura dúctil)

4.5.3 Cálculo e verificação da fissuração

Deve-se calcular o momento de inercia efetivo da seção para a combinação frequente de


ações.
Para a verificação do Estado Limite de Abertura de Fissuras, deve-se utilizar a
combinação frequente de ações (CF).

155
Observação: devido à grande variabilidade dos fatores de influência envolvidos e da
necessidade de estudos mais aprofundados sobre o assunto, a própria norma reconhece que esta
verificação se trata de uma estimativa do comportamento da fissuração e não do cálculo preciso
da abertura real das fissuras.

1º Passo: Determinação dos parâmetros envolvidos


Para os objetivos deste estudo, serão consideradas apenas uma carga permanente (g) e
uma variável (q).
- momento decorrente da combinação frequente de ações: M F = M (g + 0,4q)
- resistência à tração média do concreto: f =0,3∙f /
- diâmetros das barras utilizadas nas armaduras de tração:  ( ’ também é necessário em
condições de apoio que resultem em inversão do sentido dos momentos fletores, como em vigas
contínuas e bi-engastadas, por exemplo)
- Módulo de deformação do aço: Es = 210GPa
- Coeficiente de conformação superficial das barras:

η =1,1,2,4025para
para barras
barras entlisasalhadas
para barras de alta aderência
- Tensão sobre a armadura de tração, calculada no estádio II, sob ação do momento da
combinação frequente:

σ = EM∙I  ∙dx ∙E


2º Passo: área do concreto de envolvimento e Classes de Agressividade Ambiental
Para cada barra da armadura passiva de tração deve ser considerada uma área do concreto
de envolvimento (Acr), constituída por retângulos não maiores do que 15 , concêntricos a cada
barra.

Figura 4.17 Determinação da Acr


156
ρ = AcrAs
As classes de agressividade ambiental são caracterizações aproximadas do ambiente ao
qual estarão expostos os elementos de concreto armado e que afetam sua durabilidade e,
consequentemente, a vida útil do elemento e da estrutura.

3º Passo: Estimativa da abertura das Fissuras e Verificação do ELS


A abertura das fissuras a ser verificada será a menor dentre as duas calculadas pelas
fórmulas abaixo:

w = 12,3ϕ5η ∙ Eσf w = 12,ϕ5η ∙ σE ∙ρ4 45


Atenção: o diâmetro  da armadura de tração deve ser aplicado necessariamente em mm.
Para a verificação ser atendida basta que a abertura seja inferior ao limite aceitável para a
classe de agressividade ambiental em questão.

Tabela 4.10 Exigências de durabilidade relacionados à fissuração e à proteção da armadura, em função


das classes de agressividade ambiental, para concreto armado (fonte: NBR 6118:2014)
Classe de agressividade ambiental Exigência relativa à fissuração
CAA I w ≤ 0,4mm
CAA II / CAA III w ≤ 0,3mm
CAA IV w ≤ 0,2mm

4.5.4 Exemplo

Figura 4.18 Exemplo.

1º Passo: Parâmetros envolvidos


Combinação frequente: p=g 0,4q=150,4∙ 5=17 kN ⁄m =0,17kNcm⁄
157
Má = p∙L2  = 0,17∙2400  =13600kN.cm viga engastada
Eη=2,=0,2855∙5600∙20  =21287MPa=2128,7kN/cm²

α = EE = 2128,
210007 =9,86
x   2∙A ∙α ∙x  2∙A ∙α ∙d =0 → x    2∙8∙9,86∙x   2∙8∙9,86∙54,4 =0
b∙x  b → x   7,888∙b x  429,1072=0 → x={20 17,25,14cm
20∙ 1 7, 1 4  03cm descart
20 ado
I = 3 A ∙α ∙dx  = 3 8∙9,86∙ 54,417,14 
 
=143078, 9 cm 
I = bh12 = 20∙1260  =360000cm 
ff =0,=0,3∙f7∙f/ =0,=0,37∙∙220,2=1,/5=2,4MPa2MPa=0,22kN/cm²
, 
M = α∙fy ∙I = 1,5∙0,154∙30360000 =2772.
I =MMá =3048,
∙I 135141867,
MMá 3∙I5=144915,
 =2772136007cm ∙3600001
≤I 13600
2772
 =360000cm 
∙143078,9
σ = EM∙I  ∙dx ∙E = 2128,713600 ∙144915,7 ∙54,417,14 ∙21000=34,5kN/cm²
2º Passo: Área de Envolvimento e Classes de Agressividade
CAA II  w ≤ 0,3mm

Figura 4.19 Exemplo: Acr

158
A =20∙8 19,4=388cm²
ρ = 388 =0,0206=2,06%
3º Passo: Abertura das fissuras e verificação do ELS

w = 12,3ϕ5η ∙ Eσf = 12,3∙51∙26,25 ∙ 21000∙34,50,22 =0,439mm


w = ϕ  ∙ σ ∙ 4 45= 16 ∙ 34,5 ∙ 4 45=0,223mm
12,5η E ρ w=0,12,223mm≤0, 5∙2,25 21000
OK, portanto, a verificação do ELS-W foi atendida. 3mm 0,0206
4.6 Estado Limite de Deformações Excessivas (ELS-DEF)

O ELS-DEF é a limitação dos deslocamentos em elementos estruturais sujeitos à flexão,


a fim de garantir boas condições estéticas e de conforto aos usuários, além de garantir a
funcionalidade de outros elementos relacionados, como a abertura de janelas e portas ou
vibrações em lajes de piso, por exemplo.
Maiores deslocamentos decorrentes do uso de concretos com resistências mais elevadas e
aço para armaduras com maiores tensões de escoamento, o que levou à possibilidade de
estruturas mais esbeltas e, portanto, sujeitas a maiores deformações.
Para vigas de concreto armado, o objetivo deste estudo, todos os cálculos dos
deslocamentos (flechas) se baseiam na Teoria da Resistência dos Materiais.

Parcelas dos Deslocamentos


Há duas parcelas a serem consideradas no valor dos deslocamentos finais:
1. Deslocamentos Imediatos: ocorrem logo após a aplicação do carregamento;
2. Deslocamentos Diferidos: ocorrem ao longo do tempo de utilização da estrutura; derivam
da ação da retração e da fluência do concreto.

Figura 4.20 Flechas: imediata, diferida e final


159
4.6.2 Cálculo e Verificação dos Deslocamentos

Deve-se possuir, já calculado o momento de inércia da seção no Estádio II puro (III).


Para a verificação do Estado Limite de Deformações Excessivas, deve-se utilizar as
combinações quase permanente e rara de ações, além da ação isolada das ações permanentes.

1º Passo: Momentos Fletores decorrentes das Combinações de Ações


Para os objetivos deste estudo, serão considerados apenas uma crga permanente (g) e
uma variável (q).
O fator de redução de combinação Quase Permanente para o ELS adotado será de
ψ2=0,3.

Figura 4.21

2º Passo: Propriedades geométricas da seção


Devem ser utilizados os momentos de inércia efetivos de cada combinação de ações
utilizada na verificação do ELS-DEF: permanente, quase permanente e rara.
Permanente p=g;
I =Mág ∙I 1 MáMg∙I ≤I
M

I =Quase M 4q;e p=g0,


MRarap=gq
ág0,
Permanent ∙I 14q M;ág0,
M 4q ∙I ≤I
I =MáMgq
  ∙I 1 M Mgq  ∙I ≤I

á

160
3º Passo: Coeficiente Multiplicador dos Deslocamentos Imediatos
O coeficiente multiplicador é uma simplificação, com a finalidade de obter o valor dos
deslocamentos diferidos a partir dos deslocamentos imediatos, dado por:
 ξt
α = ξt150ρ′
ρ = b∙dA′
 ,
ξt =2=0,68∙0,996 ∙t , paraparatt≥70
<70 meses
meses
Tabela 4.11 Tabela do coeficiente ξ em função do tempo (fonte: NBR6118:2014)
Tempo t
0 0,5 1 2 3 4 5 10 20 40 ≥ 70
(meses)
ξ (t) 0 0,54 0,68 0,84 0,95 1,04 1,12 1,36 1,64 1,89 2

Observações: para ações aplicadas em idades diferentes, t 0 deve ser tomado com:

t = ΣFΣF ∙t ,


Onde: Fi representa as parcelas de carga;
t0,i – é a idade em que se aplicou cada parcela Fi, em meses.
Para condições de apoio que impliquem em inversão do sentido do momento fletor, como
em vigas bi-engastadas e contínuas, ’ deve sofrer uma ponderação idêntica à de Ie.

4º Passo: Cálculo dos Deslocamentos e Verificação do ELS de Deformações Excessivas


Serão verificados os dois limites mais comuns, relacionados à aceitabilidade sensorial:

Tabela 4.12 Limites para deslocamentos (fonte: NBR 6118:2014)

∆,+,= 5g0, 3 qL 5gL


Visual Vibrações
 ∆ = 
384EI   ,  384EI
∆,+,=∆∆,+,,+,=α ∆ ∙∆,,+,+,≤ L250⁄ ∆,=∆∆,,++=5gqL
∆384E,I≤ L350⁄
Se as duas condições estiverem atendidas, OK!
Observações:
No caso de balanços, o vão a ser considerado para a verificação deverá ser o dobro do
comprimento L.
161
Ambas as condições acima enunciadas devem ser satisfeitas simultaneamente, caso
contrário, esta verificação não estará atendida.
Utilizar Ecs no cálculo dos deslocamentos.

Tabela 4.13 Outros limites para deslocamentos (fonte: NBR 6118:2014)


Efeitos estruturais em serviço
Superfícies que devem drenar água (coberturas e
varandas)
Pavimentos que devem permanecer planos (ginásios e
∆≤L250⁄
pistas de boliche)
∆∆≤L∆⁄≤L250
350cont
≤L600
⁄ouraf10mm
lechas
∆ou∆θ≤0,
Efeitos em elementos não estruturais
(alvenarias, caixilhos e revestimentos)
⁄ 0ou01725mm
rad
Paredes
≤L250 ⁄
≤L175⁄⁄
∆≤L350
(divisórias leves e caixilhos telescópicos)
(revestimentos colados)
Forros
(revestimentos pendurados ou com junta)

4.6.3 Exemplo

Figura 4.22 Exemplo.

1º Passo: Momentos Fletores decorrentes das Combinações de Ações

M= pL8 viga biapoiada


Permanent
Quase Permanente: Má = 8 590 22kN. =57,m=5222kN.
e: M á =12∙58
120,90
3 ∙4∙=52, cm cm
44kN.m=5744kN.
Rara: Má = 124∙8590  =69,62kN.m=6962kN.cm
162
2º Passo: Propriedades geométricas
E =210000MPaf
 =0,80,2∙ 80 =0,80,2∙ 3080 =0,875≤1,0
E =αE ∙5600∙21000f  =0,875∙5600∙30  =26838,4 MPa=2683,84kN/cm²
α = E = 2683,84 =7,82
x  2∙αb  ∙A→ ∙xx  dA 2∙715,82 ∙∙x5 ∙x d 49,=05 1,6∙ x 3,6 =0
→ x  6,8816∙x  264,06=0 → x  ={20, 13,1705 
I = b∙x3  A ∙α ∙dx  A ∙α ∙x d
= 15∙13,317  5∙7,82∙ 49,513,17  1,6∙7,82∙ 13,173,6 
=11421,6 51606,871145,91=64174,38 
f =∙ℎ
=0,α∙f123∙f =15∙
 12=0,55 3∙3=207969
0  =2,89 MPa 
M = y ∙I = 1,5∙0,289∙27,2507969 =3278,35 .
I =Má M  ∙I 1 Má M ∙I
=3278,522235 ∙2079691 3278,522235∙64174,38
=51458, 1 248295, 6 =99753, 7 2  ≤I
M  M 
I =Má= 3278, ∙I5744 1 Má ∙I 3278,574435∙64174,38
35 ∙2079691
=38665,2952243,17=90908,46  ≤I
163
I =MMá  ∙I 1 MMá ∙I
=3278,696235 ∙2079691 3278,696235∙64174,38
=21715,1357473,59=79188,72c  ≤I
3º Passo: coeficiente αf

ξξt=ξ1=0, 6 8∙0 , 9 96  ∙1, = b∙d=


A′67715∙1,49,6 5 =0,00215
=0,
=ξ60=0,68∙0,996 ξt∙60 ,ξt  =1,982
α = 150ρ′ = 150∙ 1,9820,0,00215677 =1,18
4º Passo: Cálculo dos Deslocamentos e Verificação do ELS de Deformações Excessivas
Serão verificados os dois limites mais comuns, relacionados à aceitabilidade sensorial:

,+, 5g0,3qL , 5gL


Visual Vibrações
 
∆ ,+,=α=  384E
∙∆ ,I+, ∆
∆,+,=∆,+, ∆,+, ≤ L250⁄ ∆,=∆,+ ∆, ≤ L350⁄ ,=+384E I
=5gqL
384E I 

 : á = 384∙5∙∙ ∙ 
**Visual

∆,+,= 5g0, 3 qL  = 5∙0,120,3∙0,04∙590  =0,85


384EI 384∙2683,84∙90908,46
∆,+,=α ∙∆,+,=1,18∙0,85=1,00cm
∆,+,=∆,+, ∆,+,=0,851,00=1,85cm< 250=590
**Vibrações
 250=2,36 ‼‼
∆,= 384E5gLI = 384∙25∙683,0,182∙4∙59909753, 72 =0,707
5gqLI = 384∙5∙0,21683,20,84∙04∙79188,
∆,+= 384E 590 72 =1,19
164
∆,=∆,+ ∆,=1,190,707=0,483cm < 350 = 590350 =1,69 ‼!
Como ambos estão OK, o ELS-DEF foi atendido.

165

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