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Transformador Real
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O transformador em vazio, absorve uma fonte de corrente de excitação
composta de duas componentes. Uma para produzir a força magneto motriz e a
outra responsável pela energia perdida em calor no núcleo de ferro (perdas por
histerese e de Foucault).
Onde:
- fluxo magnético
- relutância do circuito magnético do núcleo
N1 - número de espiras do enrolamento convencionado como primário
Imag - parcela da corrente Io, responsável pela produção do fluxo
O fluxo, conforme vimos é “senoidal”, o número de espiras é constante,
mas a relutância varia, devido a diferentes estados de saturação que ocorre no
núcleo. Com tais considerações, podemos concluir que a parcela Imag não é
senoidal. Como Imag é uma componente de Io, concluímos que esta última terá um
aspecto não senoidal.
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- Forma de onda da corrente de excitação Io.
Se a corrente de excitação (Io) for analisada por série de Fourier, verifica-se
que ela se compõe de uma fundamental e uma família de harmônicas ímpares. A
fundamental pode, por sua vez, ser separada em duas componentes, uma em
fase com E1 e a outra atrasada em 90º em relação a E1. A componente
fundamental em fase corresponde à potência absorvida pela histerese e perdas
por correntes Foucault no núcleo; é chamada a componente de perdas no núcleo
(IP), da corrente de excitação (Io). Quando a componente de perdas no núcleo (IP)
é subtraída da corrente de excitação (Io) total, a diferença é chamada de corrente
de magnetização (Imag). Esta compreende uma componente fundamental atrasada
de 90º em relação a E1, e mais todas as harmônicas. A principal harmônica é a
terceira. Para transformadores de potência típicos, a terceira harmônica
usualmente é cerca de 40% da corrente de excitação (Io).
Excetuando os problemas referentes diretamente aos efeitos das
harmônicas, as peculiaridades da forma de onda da corrente de excitação (Io)
usualmente não precisam ser consideradas, pois a corrente de excitação (Io) em si
mesma é pequena. Por exemplo, a corrente de excitação (Io) de um
transformador típico é cerca de 5% da corrente de plena carga.
Consequentemente os efeitos das harmônicas usualmente são sobrepujados
pelas correntes senoidais de outros elementos lineares do circuito.
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A corrente de excitação (Io) pode então ser representada pela sua onda senoidal
equivalente, que tem o mesmo valor eficaz e mesma freqüência, e produz a
mesma potência média, que a onda real. Tal representação é essencial para a
construção do diagrama fasorial. Na figura abaixo, os fasores E1 e ,
respectivamente, representam a f.e.m. induzida e o fluxo. O fasor Io representa a
corrente de excitação senoidal equivalente.
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Quando o transformador está a vazio I2 = 0
Portanto:
I1 = Io (transformador a vazio)
Onde:
R´2 = a2 R2
j X´2 = a2 j X2
V´2 = a V2
I´2 = I2 / a
Z´carga = a2 Zcarga
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Perdas Magnéticas no Núcleo:
Para diminuir essas perdas o núcleo é feito com chapas laminadas e isoladas com
verniz uma da outra, além disso, quanto maior for a resistividade do material
ferromagnético, menores serão essas correntes e menores essas perdas. A
adição de silício aos aços-carbono confere aumento de resistividade.
Essas perdas podem ser determinadas aproximadamente por:
Portanto:
Pfoucault = K´ Bmáx2
Perda Histerética:
Perda devido a diferença entre a energia absorvida e a devolvida a fonte em um
ciclo completo de magnetização. Ela vale aproximadamente:
Logo:
Pferro = Pfoucault + Ph
Pferro = K´ Bmáx2 + Kh Bmáx2
Pferro = K´´ Bmáx2
E1 = 4,44 f N máx
E1 = 4,44 f N S Bmáx
E1 = K Bmáx
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Portanto:
Pferro = K´´´ E1
E12
P ferro E 1 I P ou P ferro R P I P 2
ou P ferro
RP
Rendimento:
Pentrada = V1 I1 cos1
Psaída = V2 I2 cos2
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Regulação:
Vvazio Vc arg a
R
Vvazio
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3.3. Testes em Transformadores
Ensaio em Vazio:
Alimentamos com tensão nominal pelo lado da Baixa Tensão (B.T.) com o
enrolamento da Alta Tensão (A.T.) em aberto.
Medimos a:
- Potência à Vazio: Po
- Corrente à Vazio: Io
- Tensão à Vazio: Vo
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Vo 2 Vo Vo Vo
Rp e Xm Xm
Po Im Io2 IP 2 Po
2
Io 2
Vo
- Ensaio em Curto-Circuito:
O ensaio em curto-circuito consiste em alimentar, geralmente, a alta tensão do
transformador cm corrente (Icc) e freqüência nominais, mantendo-se a baixa
tensão curto-circuitada e mede-se a tensão (Vcc) e a potência (Pcc) fornecida ao
transformador. Com este ensaio determina-se os parâmetros R1, R´2, X1 e X´2.
Simplificando, temos:
Onde:
Zcc =Zeq = Rcc + jXcc
Vcc
Z cc
I cc
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Rcc = Req = R1 + R´2
jXcc = jXeq = jX1 + jX´2
Pcc
R eq Req R1 R`2
I cc 2
2 2
Vcc Vcc Pcc
Zeq X eq Zeq Req
2 2
X eq 2 X eq X 1 X 2
I cc I cc I cc
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3.4. Rendimento em função da carga
Vamos determinar para qual valor de carga (I2) o transformador tem máximo
rendimento.
Onde:
Re2 = resistência dos enrolamentos referida para o lado da carga Re2 = R2 +
R``1
d
teremos o máximo rendimento quando: 0
dI 2
dI 2 V2 I 2 cos 2 Pnucleo Re2 I 2 2 2
Portanto:
V2 cos2 [V2 I 2 cos2 Pnucleo Re2 I 2 2 ] (V2 I 2 cos2 )(V2 cos2 2 Re2 I 2 ) 0
V2 cos2 [V2 I 2 cos2 Pnucleo Re2 I 2 2 V2 I 2 cos2 2 Re2 I 2 2 ] 0
Pnucleo Re2 I 2 2 0
Para se ter o máximo rendimento as perdas variáveis (Joule) devem ser iguais as
perdas fixas (núcleo).
Pnucleo R e 2 I 2 2
Pnucleo
I2
Re2
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