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Disciplina: Física 1
Prof: Yipsy Roque Benito
CONTEÚDOS
1. Introdução
2. Trabalho
3. Energia cinética e trabalho
4. Trabalho e energia com força variável
5. Potência
6. Energia potencial e conservação de energia
7. Energia Potencial Gravitacional
8. Energia Potencial Elástica
9. As forças conservativas e não-conservativas
OBJETIVOS
• O que significa que uma força realize trabalho sobre um corpo, e como
calcular a quantidade de trabalho realizado.
• Definição de energia cinética (energia de movimento) de um corpo, e
significado físico.
• Como o trabalho total realizado em um corpo muda a energia cinética do
mesmo, e como usar este princípio para resolver problemas mecânicos.
• Usar a relação entre o trabalho total e a variação de energia cinética quando
as forças não são constantes e o corpo segue uma trajetória curva, ou ambos.
• Solução de problemas envolvendo a potência (taxa de realização de
trabalho).
INTRODUÇÃO
Introdução
As leis de Newton permitem analisar muitos tipos de movimentos.
Contudo, tem problemas que envolvem detalhes do movimento que
não estão disponíveis usando os métodos simples aprendidos até
aqui.
vi 0
Exemplo: qual é a
velocidade final de um
carrinho na chegada de
um percurso de montanha
russa?
v f ?
Dependendo
das direções
relativas entre
a força e o
deslocamento
Trabalho realizado por diversas forças
Trabalho da
força normal e do
peso
F
fa
Δx
mg
Da cinemática para
aceleração F
F
constante: v 2 v02 2ax s 2 x s v0
v
m
m x
s
1 1
Então: m v mv02 Fx s
2
2 2 trabalho
realizado pela
força sobre o
variação da energia
corpo W F s
cinética do corpo
K W
Teorema do trabalho-energia
2 2 2 2
TRABALHO E ENERGIA COM
FORÇA VARIÁVEL
Trabalho de uma força variável (1-D)
Seja F F (x) a força resultante que atua sobre uma partícula de massa m.
Dividimos o intervalo (x2-x1) em um número muito grande de pequenos
intervalos xi. Então:
W F ( xi )xi
i x2
m v 2f vi2 K
1
2
Este é o teorema do trabalho-energia cinética: “o trabalho da força resultante
que atua sobre uma partícula entre as posições x1 e x2 é igual à variação da energia
cinética da partícula entre estas posições”.
Trabalho realizado por uma força
elástica
Força da mola: F kx
F kx
xf
Wmola F ( x)dx
xi
xi xf
x
xf
1
Wmola k xdx k ( x 2f xi2 )
xi
2
K m v 2f vi2 mv02
1 1
A variação da energia cinética será:
2 2
Portanto,
m m
K W kx mv x f
2
f
2
0 v0 x v0
k k
Trabalho de uma força variável: 3D
O trabalho infinitesimal dW de uma força F agindo ao longo de
um deslocamento infinitesimal ds é:
dW F ds
Se a partícula descreve uma trajetória qualquer:
ds W dW F ds F ds cos
C C C
F (integral de linha)
Trajetória C
F
Se F Fx i Fy ˆj Fz kˆ
e Fx Fx x ; Fy Fy ( y ) ; Fz Fz (z ) somente: ds
xf yf zf
W Fx dx Fy dy Fz dz
xi yi zi
Ausência de trabalho no
movimento circular uniforme
v cte
A força Fc altera apenas a direção do vetor velocidade,
mantendo o seu módulo inalterado.
POTÊNCIA
Potência
Até agora não nos perguntamos sobre quão rapidamente é
realizado um trabalho!
A potência P é a razão (taxa) de realização do trabalho por
unidade de tempo:
dW Unidade SI:
P
dt J/s = watt (W)
2,110 4 J
Potência do corredor de 100 m rasos: P100 2100 W
10s
5,910 6 J
Potência do corredor de maratona: Pmar 816 W
26060s
ENERGIA POTENCIAL
GRAVITACIONAL
Energia potencial
U y0 y U y U y0 W F ( y )dy
y0
É usual tomar y0 como uma configuração de referência fixa. Assim, a
energia potencial da partícula na configuração y é:
y
dU
U( y ) U( y0 ) F( y )dy F
y0
dy
Notem que é preciso que a força seja uma função apenas da posição.
Como U( y2 ) U y1 W
1 2 1 2
U y1 U y2 mv2 mv1
A soma da 2 2
energia cinética
com a energia
1 2 1 2
potencial define mv1 mgy1 mv2 mgy2
a energia 2 2
mecânica total
do sistema: A energia
1 2 mecânica total
E K U E mv mgy constante
2 não varia!
Conservação da energia mecânica
(quando atuam outras forças)
Do teorema do trabalho-energia cinética para uma força que só
depende da posição:
Woutras Wgrav K
Woutras U1 U 2 K 2 K1
1 2 1 2
Woutras mv1 mgy1 mv2 mgy2
2 2
B
L
d
A
C
WA WB WC mgd mgLsen 0 0
Forças não-conservativas
Forças não-conservativas: seu trabalho depende da trajetória.
c mgd reta
c mg d / 2 semi-círculo
Note que não é preciso dizer qual trajetória tomar entre r0 e r .
E K U constante
Energia mecânica na presença de
forças não-conservativas
Entretanto, se há forças não-conservativas:
W Wnãocons Wcons K
Wnão cons K U Emec
Wcons U
Watrito Eint
Eint Emec Eint Emec 0
Watrito Emec
b) Com atrito
E K U Watr c mgd
F
1 2 1 2
mv kd c mgd
2 2
d fa
kd 2
v 2c gd
m
fim
Física Geral e Experimental I
W = F.d.cos Ф
49
Exercício
1) Esteban exerce uma força uniforme de 210N sobre o carro enguiçado na figura
anterior, conforme o desloca por uma distância de 18m. O carro também está
com um pneu furado, de modo que para manter o movimento retilíneo Esteban
deve empurrá-lo a um ângulo de 30° em relação ã direção do movimento. a)
Quanto trabalho ele realiza? b) Disposto a cooperar mais, Esteban empurra
outro carro enguiçado com uma força uniforme F = (160N)i – (40N)j. O
deslocamento do carro é d = (14m)i + (11m)j. Quanto trabalho ele realiza neste
caso?
50
Trabalho: positivo, negativo ou nulo.
51
Exemplo de trabalho nulo
52
Exemplo de trabalho negativo
53
Trabalho realizado por diversas forças
O fazendeiro engata o trenó
carregado de madeira ao seu
trator e o puxa até uma
distância de 20m ao longo de
um terreno horizontal. O peso
total do trenó carregado é igual
a 14700 N. O trator exerce uma
força constante de 5000N,
formando um ângulo de 36,9°,
acima da horizontal, como visto
na figura. Existe uma força de
atrito de 3500N que se opõe ao
movimento. Calculemos o
trabalho que cada força realiza
sobre o trenó e o trabalho total
realizado por todas as forças.
54
Solução
1°) Passo: Identificar os ângulos entre cada força e o deslocamento.
Wp = 0 (direção perpendicular ao deslocamento), pela mesma razão:
Wn = 0, logo Wn = Wp = 0.
Falta considerar a força exercida pelo trator Ft e a força de atrito f. Pela equação,
o trabalho realizado por Ft é:
Wt = Ft.d.cosФ => Wt = (5000N) . (20m) . 0,800 => Wt = 80000 N.m = 80Kj
55
Energia cinética e o teorema do trabalho-energia.
O trabalho total realizado pelas forças externas sobre um corpo é relacionado com o
deslocamento do corpo. Contudo o trabalho total também é relacionado com a
velocidade do corpo.
56
Imaginem um objeto de massa m movimentando-se na horizontal da esquerda
para direita. Imaginem também que em um determinado momento da sua
trajetória uma força é aplicada na mesma direção do movimento, realizando
um trabalho positivo sobre ele e assim aumentando a velocidade do objeto,
que passa de vo para vf, indo do ponto xo ao ponto xf, realizando assim um
deslocamento d = xf –xo. Podemos dizer então que:
2 2
Vf = Vo + 2.a.d
2 2
a = Vf – Vo
2.d
Substituindo na equação da segunda lei de Newton, temos:
2 2 2 2
F = m . Vf – Vo F.d = m . Vf - m . Vo
2.d 2 2
57
O produto F.d é o trabalho W realizado pela força resultante F e, portanto é o
trabalho total Wtot realizado por todas as forças que atuam sobre a
partícula.
2
A grandeza m . V é denominada energia cinética K do objeto:
2
2
K=m.V
2
58
2 2
Voltando à equação: F.d = m . Vf - m . Vo , podemos interpretá-la em termos
2 2
do trabalho e da energia cinética.
2 2
Se o primeiro menbro Kf = m . Vf e o segundo membro Ko = m . Vo , a dife-
2 2
rença entre os dois termos é a variação da energia cinética. Logo, dizemos:
Wtot = Kf – Ko = ΔK
59
• Quando o Wtot é positivo, a energia cinética aumenta (a energia final K2 é
maior que a energia inicial K1) e a velocidade final da partícula é maior que
a velocidade incial.
• Quando Wtot é negativo, a energia cinética diminui (K2, é menor do que K1)
e a velocidade final da partícula é menor do que a velocidade incial.
60
• Exercícios
61
2) Em um bate estaca, um martelo de aço de 200 kg é elevado até uma altura
de 3,0m acima do topo de uma viga I vertical que deve ser cravada no solo
como mostra a figura. A seguir, o martelo é solto, enterrando mais 7,4cm a
viga I. Os trilhos verticais que guiam a cabeça do martelo exercem sobre
ele uma força de atrito constante igual a 60N. Use o teorema do trabalho-
energia para achar: a) a velocidade da cabeça do martelo no momento em
que atinge a viga I. b) a força média exercida pela cabeça do martelo sobre
a mesma viga. Despreze os efeitos do ar.
62
• 3) Dois rebocadores puxam um navio petroleiro. Cada rebocador
exerce uma for;a constante de 1,80 x 106N. , uma a 14º na direção
noroeste e outra a 19° na direção nordeste, sendo o petroleiro
puxado 0,75 km. Qual o trabalho total realizado sobre o petroleiro?
63
• Para acelerar uma partícula de massa m a partir do repouso (energia
cinética zero) até uma velocidade v, o trabalho realizado sobre ela deve ser
2
igual à variação da energia cinética desde zero até K = m. v
2
Wtot = K – 0 = k
Wtot = k
64
Trabalho e energia com forças variáveis
• Até o momento consideramos apenas forças constantes e movimentos
retilíneos, porém podemos imaginar diversas situações em que as forças
aplicadas variam em módulo, direção e sentido e o corpo se desloca em
trajetória curva por exemplo.
65
x2
F dx
x1
x
66
Aplicando o conhecimento em deformações de molas
Para esticarmos uma mola à uma distância x além de sua posição não
deformada, devemos aplicar uma força de módulo F em cada uma de suas
extremidades. O módulo da força F é diretamente proporcional ao módulo
do deslocamento x:
Fx = K.x
Constante da mola.
67
x
Kx.dx
x
Kx.dx
0
W= Fx.dx = Kx.dx 2
= 1 Kx2 - 1 Kx1
2
x1 x1 2 2
68
Exercício
• Uma mulher pesando 60N está em pé sobre uma balança de mola
contendo uma mola rígida como na figura abaixo. No equilíbrio, a mola está
comprimida 1,0 cm sob a ação do seu peso. Calcule a constante da mola e
o trabalho total realizado pela força de compressão sobre a mola.
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Teorema do trabalho-energia para um movimento retilíneo com força
variável
Como sabemos a intensidade da força é diretamente proporcional à
velocidade do movimento descrito pelo objeto. Assim, quando temos uma
situação onde a força varia durante o movimento retilíneo, teremos também
a velocidade do objeto variando durante o deslocamento. A equação que
representa tal situação é:
v2
2
A integral de Vxdvx é simplesmente igual a vx . Substituindo os limites da
2
integral, achamos finalmente:
2 2
Wtot = mv2 – mv1
2 2
70
Exercício
71
Potência
• Muitas vezes precisamos saber quanto tempo demoramos para realizar um
trabalho. Isso pode ser descrito pela potência. Na linguagem comum
potência é confundido com energia ou força. Na física, temos uma definição
muito mais precisa, onde potência é a taxa temporal da realização de um
trabalho. Trata-se de uma grandeza escalar cuja unidade de medida é o
Watt (W). 1W = 1J/s
72
73
• No sistema inglês a unidade de medida de potência é o horsepower (hp)
que quer dizer potência de cavalo)
1 hp = 746 W
74
• Em mecânica podemos escrever a potência em função da força e da
velocidade, sendo:
P = F.v
Exercício:
75
2) Uma velocista de Chicago com massa de 50,0 Kg sobe correndo as
escadas da Torre Sears em Chicago, o edifício mais alto dos Estados
Unidos, altura de 443 m. Para que ela atinja o topo em 15,0 minutos, qual
deve ser a sua potência média em watts? E em quilowatts? E em
horsepower?
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FORÇA E ENERGIA
POTENCIAL
Força a partir de Energia Potencial
x
U ( x) U ( x0 ) W ( x0 x) F ( x) dx
x0
dU
F ( x)
dx
dU F(x0) = 0
0
dx x xo U(x0): Mínima ou Máxima
Trabalho de uma força constante:
a força gravitacional na superfície da
Terra
Se o corpo se eleva de uma altura d:
v W mgd cos mgd cos180 0 mgd
d (o sinal negativo indica que a força gravitacional retira a
Fg
energia mgd da energia cinética do objeto durante a
subida).
v0 Agora, qual é o trabalho realizado pela força peso sobre
um corpo de 10,2 kg que cai 1,0 metro?
Fg
W 10,2 9,81,0 100 J
Qual é a velocidade final do corpo, se ele parte do repouso?
1 2 1 2 1 2
K mv f mvi mv f W
2 2 2 ( O mesmo resultado, obviamente,
2W 200 poderia ter sido obtido diretamente da
vf 4, 4 m/s equação de Torricelli).
m 10, 2
Um pouco de história
2
K / m0c
1.0
1
K m0 v 2 0.0
2 0.0 0.5 1.0 1.5
v/c
(energia cinética clássica)
DIAGRAMAS DE ENERGIA
Diagramas de energia e estabilidade
do equilíbrio
Ponto de retorno ou reversão: a velocidade se anula e troca de sinal
F>0 repulsão
F
F<0 atração
U
Mínimo de energia
Força gravitacional:
r F
GMm
F 2 rˆ ds
r
1
r
r r
U ( r ) U ( r0 ) F ds F ds F ( r ) dr , pois ds dr 2
r0 r r0
r
r
GMm
2
dr
r0
r
Tomando a configuração de referência U (r0 ) 0 :
r
GMm GMm
U ( r ) 2 dr
r r
Energia potencial gravitacional: perto da superfície do
astro
1 1
U ( R y ) U ( R) GMm
U(r) R y R
y GM
GMm 2 my mgy
RR y R
g 9,8 m/ s 2
0 R R+y
r
y
Pode-se estimar g a uma altura de 400 km:
2
GM GM R
g´ h 400 km 2
R h R Rh
2
GMm
6, 4
2
R 9,83 8, 7 m/s 2
6,8
R 6,3710 3 km
Velocidade de escape
v vesc v0
2GM 2GM
vesc cR 2 Raio de Schwarzschild
R c