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APECDA-Porto, Associação de Educação e Desenvolvimento Social

Manual de formação
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MANUAL DE FORMAÇÃO

D ESIGNAÇÃO DO CURSO UFCD 3274 P RIMEIROS SOCORROS - TIPOS DE ACIDENTES E FORMAS DE ATUAÇÃO

MODALIDADE DE F ORMAÇÃO F ORMAÇÃO MODULAR INSERIDA NO CATALOGO NACIONAL DE QUALIFICAÇÕES

LOCAL DE REALIZAÇÃO APPC A SSOCIAÇÃO DO PORTO DE PARALISIA CEREBRAL

D ATAS DE REALIZAÇÃO 2013/07/12 A 2013/11/08

FORMADOR CLÁUDIA D ANIELA P EREIRA S ILVA

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Ficha Técnica:

Título: Manual Primeiros Socorros – Tipos de acidentes e formas de atuação


Autor: Cláudia Daniela Pereira Silva
Ano: 2013
Nº de Edição: 1ª
Supervisão Técnica:

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Enquadramento

Introdução geral

Acidentes, lesões ou doenças podem acontecer subitamente. A ajuda imediata depende


frequentemente de familiares, colegas ou pessoas que estão no local certo à hora certa.
Com conhecimentos de Primeiros Socorros qualquer pessoa pode ajudar numa destas
situações.
No presente manual, ir-se-á explicar os procedimentos correctos de Socorro em situações
que coloquem em perigo a vida humana e quando nos deparamos com acidentes de
ocorrência comum. Aqui irá aprender, passo-a-passo, como reagir e o que pode fazer para
ajudar uma vítima.
As técnicas de Socorro não param no tempo. Mesmo obtendo os conhecimentos mais
actuais de actuação em casos de emergência, realizar revisões periódicas é um
procedimento a adquirir.

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Índice Geral

Enquadramento .......................................................................................................................... 3
Introdução geral ......................................................................................................................... 3
Objectivos Gerais do Manual ..................................................................................................... 6
Desenvolvimento ........................................................................................................................ 7
2.1. Objectivos gerais do módulo ............................................................................................... 7
2.2. Objectivos específicos ......................................................................................................... 7
2.3. Tipos de Acidentes .................................................................Erro! Marcador não definido.
2.4. Acidentes de pele – formas de actuação ..............................Erro! Marcador não definido.
2.4.1. Feridas ................................................................................Erro! Marcador não definido.
2.4.2. Picadas ................................................................................Erro! Marcador não definido.
2.4.3. Queimaduras ......................................................................Erro! Marcador não definido.
2.5. Acidentes do esqueleto – formas de actuação .....................Erro! Marcador não definido.
2.5.1. Entorse ................................................................................Erro! Marcador não definido.
2.5.2. Luxação ...............................................................................Erro! Marcador não definido.
2.5.3. Fractura...............................................................................Erro! Marcador não definido.
2.6. Acidentes digestivos – formas de actuação ..........................Erro! Marcador não definido.
2.6.1. Indigestão ...........................................................................Erro! Marcador não definido.
2.6.2. Obstipação ..........................................................................Erro! Marcador não definido.
2.6.3. Intoxicação ..........................................................................Erro! Marcador não definido.
2.6.4. Envenenamento .................................................................Erro! Marcador não definido.
2.7. Acidentes circulatórios – formas de actuação ......................Erro! Marcador não definido.
2.7.1. Hemorragias .......................................................................Erro! Marcador não definido.
2.7.2. Síncope ........................................................................................................................... 12
2.7.3. Golpe de ar: geral ou de frio........................................................................................... 14
2.8. Acidentes respiratórios – formas de actuação .................................................................. 17
2.8.1. Dificuldades respiratórias ............................................................................................... 17
2.8.2. Asfixia.............................................................................................................................. 21
2.9. Prevenção de contaminação ............................................................................................. 25
2.9.1. Microbiana e Parasitária................................................................................................. 25
2.9.2. Viral ................................................................................................................................. 26
2.10. Atitudes e primeiros cuidados face a situações específicas............................................ 27
2.10.1. Etílica ............................................................................................................................ 27
2.10.2. Epiléptica ...................................................................................................................... 28
2.10.3. Convulsiva ..................................................................................................................... 30
2.10.4. Emergências psicológicas ............................................................................................. 32
2.11. Outros tipos de acidentes – formas de actuação e prevenção ....................................... 32
2.11.1. Técnicas de imobilização .............................................................................................. 33
2.12. Mala de primeiros socorros e medicamentos ................................................................. 35
2.12.1. Organização da mala de primeiros socorros ................................................................ 35
2.12.2. Medicamentos .............................................................................................................. 36
2.12.2.1. Localização, organização e segurança ....................................................................... 36
2.12.2.2. Conservação, prescrição e eliminação ...................................................................... 37
2.12.2.3. Emprego abusivo ....................................................................................................... 38
2.13. Resumo ............................................................................................................................ 38
Fim do Manual .......................................................................................................................... 39

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3.1. Avaliação formativa ........................................................................................................... 39


3.2. Propostas de actividades ................................................................................................... 39
3.3. Glossário ............................................................................................................................ 41
3.4. Referencias Bibliográficas .................................................................................................. 42
3.5. Sites de Interesse ............................................................................................................... 43

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Objectivos Gerais do Manual

O presente manual pretende ser um documento de apoio durante e após a formação, para
análise e consulta pelos formandos.
O manual baseia-se em informação recolhida e analisada na bibliografia sobre a matéria,
mas também procura centrar-se na experiência de diversos profissionais.
A sua leitura integral é, naturalmente, um conselho pela sequência dos conteúdos, mas a sua
segmentação em capítulos permite uma consulta selectiva.

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Desenvolvimento

2.1. Objectivos gerais do módulo

Identificar o Conceito de Primeiros Socorros


Identificar uma Paragem Cárdio-Respiratória
Demonstrar as manobras de Suporte Básico de Vida
Saber atuar em situações de emergência variadas: feridas, picadas, queimaduras, entorses,
luxações, fraturas, indigestões, obstipação, intoxicação, envenenamento, hemorragias,
sícope, gorlpe de ar, dificuldades respiratórias, asfixia, crises etílicas, epilépticas, convulsivas
e emergências psicológicas;
Organizar a mala de Primeiros Socorros.

2.2. Objectivos específicos

Definir primeiros socorros;


Reconhecer a Paragem Cárdio-Respiratória e saber executar as manobras de Suporte Básico
de Vida;
Executar o tratamento de uma ferida simples, assim como de picadas, mordeduras e
queimaduras;
Executar o tratamento de entorses, luxações e fraturas;
Reconhecer e tratar casos de indigestão, obstipação, intoxicação e envenenamento;
Executar o tratamento a hemorragias, síncope e golpe de ar;
Identificar e executar o tratamento de casos de dificuldade respiratória e asfixia;
Atuar em casos de crise etílica, epiléptica, convulsiva e emergência psicológica;
Identificar o material necessário a uma Mala de Primeiros Socorros.

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Como aplicar um garrote

Aplicar o garrote entre a ferida e o coração, mas o mais perto possível da ferida e sempre
acima do joelho ou do cotovelo, de acordo com a localização da ferida que sangra.

• Aplicar o garrote por cima da roupa ou sobre um pano limpo bem alisado colocado
entre a pele e o garrote.

• Colocar o garrote à volta do membro ferido;

Se o garrote for improvisado com uma tira de pano ou gravata, dar dois nós, entre os quais
se coloca um pau, que poderá ser rodado até a hemorragia estancar.

• Aplicado o garrote, este terá de ser aliviado de 15 em 15 minutos, durante 30


segundos a 2 minutos, conforme a intensidade da hemorragia (quanto maior é a
hemorragia, menor é o tempo que o garrote está aliviado).

• Anotar sempre a hora a que o garrote começou a fazer compressão para informar
posteriormente os tripulantes do Serviço de Emergência Médica (pode colocar essa
informação num letreiro ao pescoço do ferido).

Nunca tirar o garrote até chegar ao hospital; perigo mortal!

Entretanto:

Tomar medidas contra o estado de choque antes e durante o transporte para o Hospital.

• Acalmar a vítima e mantê-la acordada.

•Deitá-la de costas com as pernas levantadas.

• Mantê-la confortavelmente aquecida.

• Não a deixar comer nem beber.

Hemorragia Nasal (Epistaxis)

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Epistaxis ou Epistaxe é a hemorragia nasal provocada pela rutura de vasos sanguíneos da


mucosa do nariz.

SINAIS E SINTOMAS

• Saída de sangue pelo nariz, por vezes abundante e persistente.

• Se a hemorragia é grande, o sangue pode sair também pela boca.

O QUE DEVE FAZER

• Sentar a vítima com a cabeça direita no alinhamento do corpo

(nem para trás, nem para a frente).

• Comprimir com o dedo a narina que sangra, durante 10 minutos.

• Aplicar gelo exteriormente, não diretamente sobre a pele.

• Se a hemorragia não parar, introduzir um tampão coagulante na narina que sangra


(“Spongostan”, por exemplo), fazendo ligeira pressão para que a cavidade nasal fique bem
preenchida.

Se a hemorragia persistir mais do que 10 minutos, transportar a vítima para o Hospital.

Atenção: antes de qualquer procedimento o socorrista deve calçar luvas descartáveis.

• Hemorragias internas.

As hemorragias internas são de difícil reconhecimento, sendo caracterizadas de duas formas:

• Hemorragias internas visíveis;

Diz-se que é uma hemorragia interna visível quando o sangue sai por um dos orifícios
naturais do corpo (nariz, ouvidos, boca, etc.).

• Hemorragias internas não visíveis.

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Hemorragias internas não visíveis

São de difícil reconhecimento, sendo a suspeita efetuada com base nos sinais e sintomas que
o doente apresenta.

No caso da hemorragia interna devem ser aplicados, entre outros, os seguintes cuidados:

• Não deixar o doente efetuar qualquer movimento;

• Se o sangue sai pelos ouvidos, neste caso particular, colocar somente uma compressa para
embeber;

• Aplicar frio sobre a zona da lesão;

• Manter o doente quente;

• Avaliar os parâmetros vitais.

Deve-se suspeitar sempre de hemorragia interna quando não se vê sangue, mas a vítima
apresenta um ou mais dos seguintes sinais e sintomas.

SINAIS E SINTOMAS

• Sede.

• Sensação de frio (arrepios) e tremores.

• Pulso progressivamente mais rápido e mais fraco.

Em casos ainda mais graves:

• Palidez.

•Arrefecimento, sobretudo das extremidades.

• Zumbidos.

• Alteração do estado de consciência.

O QUE DEVE FAZER

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• Acalmar a vítima e mantê-la acordada.


• Desapertar-lhe a roupa.
• Manter a vítima confortavelmente aquecida.
• Colocá-la em Posição Lateral de Segurança

O QUE NÃO DEVE FAZER


• Dar de beber ou de comer.

Num quadro clínico de hemorragia grave, o doente apresenta sinais e sintomas de choque
hipovolémico.

Assim sendo, devem ser aplicados os seguintes cuidados de emergência:

• Proceder ao controlo da hemorragia;

• Ter em atenção um possível episódio de vómito;

• Elevar os membros inferiores;

• Manter o doente confortável e aquecido;

• Identificar os antecedentes pessoais e a medicação;

• Avaliar os parâmetros vitais, se possível;

• Ligar 112 e informar:

– Local exato;

– Número de telefone de contacto;

– Descrever o que foi observado e avaliado;

– Descrever os cuidados de emergência aplicados;

– Respeitar as instruções dadas.

• Aguardar pelo socorro, mantendo a vigilância do doente;

• Se o doente estiver em Paragem Cárdio-Respiratória, iniciar de imediato as manobras de


reanimação.

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2.7.2. Síncope

Síncope ou desmaio é a perda súbita e transitória (breve) da consciência e


consequentemente da postura, devido a isquémia cerebral transitória generalizada (redução
na irrigação de sangue para o cérebro).

Normalmente, o desmaio dura 2 a 3 minutos.

Existe sempre recuperação espontânea da consciência na síncope.

A síncope (ou lipotimia) pode ter várias origens, bem como indicar vários quadros clínicos.

Mais frequentes

• a descida súbita da pressão arterial (hipotensão), que dá origem a uma má perfusão


cerebral;

• a descida acentuada do açúcar no sangue;

• excesso de esforço ou atividade; medo e ansiedade;

• postura ereta durante demasiado tempo.

No entanto, pode também indicar situações de maior gravidade, ou seja, quando a perda de
conhecimento esteja associada a dor torácica; convulsão; problemas cardíacos.

SINAIS E SINTOMAS

• Palidez.

• Suores frios.

• Enjoo.

• Tonturas

• Falta de força.

• Pulso fraco.

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PRIMEIROS SOCORROS

1. Se nos apercebermos de que uma pessoa está prestes a desmaiar:

• Sentá-la.

• Colocar-lhe a cabeça entre as pernas.

• Molhar-lhe a testa com água fria.

• Dar-lhe de beber chá ou café açucarados.

2. Se a pessoa já estiver desmaiada:

• Deitá-la com a cabeça de lado e as pernas elevadas.

• Desapertar-lhe as roupas.

• Mantê-la confortavelmente aquecida, mas, sempre que possível, em local arejado.

• Logo que recupere os sentidos, dar-lhe uma bebida açucarada.

• Consultar posteriormente o médico.

Neste caso, ela pode ter as vias respiratórias bloqueadas por saliva, vómito, sangue ou
aparelhos ortodônticos.

Para resolver o problema, abra a sua boca, puxe com firmeza, mas delicadamente, a sua
mandíbula para a frente e incline sua cabeça para trás. Isto afasta a língua do fundo da
garganta e liberta a passagem de ar.

Depois, coloque-a com a cabeça para o lado, facilitando a saída dos líquidos ou vómitos que
ainda estejam na sua boca.

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Deveremos verificar de imediato as suas funções vitais de forma a evitar sufocação com o
próprio vómito. Deve-se posteriormente, elevar as pernas a 45 graus, bem como humedecer
a testa e os lábios.

É fundamental manter um diálogo constante com a vítima, acalmando-a.

2.7.3. Golpe de ar: geral ou de frio

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2.8. Acidentes respiratórios – formas de actuação

2.8.1. Dificuldades respiratórias


Movimento laborioso da entrada e saída do ar dos pulmões, com desconforto e esforço
crescente, falta de ar, associado a insuficiência de oxigénio no sangue circulante, sensações
de desconforto e ansiedade.

 Também designada por falta de ar, dificuldade respiratória.

 Pode ter várias etiologias.

 A sua gravidade advém da etiologia e da capacidade do organismo em reagir à


mesma.

 A queixa de “falta de ar” pode variar de pessoa para pessoa uma vez que esse
sintoma depende da capacidade neurológica em identificar esse sintoma.

Etiologia:

 Asma;

 Agravamento da bronquite crónica;

 Edema pulmonar;

 EAM;

 DPOC;

 Intoxicações.

Atuação perante o foco dispneia:

 Verificar as características da respiração;

 Observar a cor da pele e das mucosas da vítima;

 Observar o comportamento e reatividade da vítima.

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No sentido de despistar precocemente complicações respiratórias

Primeiros Socorros - atuação

 Manter um ambiente calmo em redor da vítima;

 Acalmar a vítima;

 Manter a vítima sentada sem que este faça qualquer esforço;

 Ajudar a vítima a respirar: inspirar pelo nariz e expirar pela boca;

 Identificar patologias anteriores e a farmacologia da vítima;

 Ligar 112;

 Aguardar pelo socorro.

Asma

A asma afeta perto de 150 milhões de pessoas em todo o mundo. Em Portugal, estima-se
que mais de 600 mil pessoas sofram de asma.

• A asma pode afetar qualquer pessoa, mas tem maior prevalência na população
infantil e juvenil.

• Tem uma maior incidência nos rapazes do que nas raparigas.

• O portador poderá ter uma vida normal após treino apropriado e tratamento
adequado.

• Está relacionada em grande parte com uma predisposição genética (hereditária) e


com o ambiente.

• Envolve uma resposta alérgica.

A asma é uma doença inflamatória crónica dos brônquios.

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Resulta do estreitamento dos brônquios, que pode ocorrer em várias circunstâncias. Ficando
mais estreitos, o ar sai e entra nos pulmões com mais dificuldade.

Este estreitamento é provocado pela contração dos músculos que existem à volta dos
brônquios, pelo aumento da parede dos brônquios, ficando assim o interior dos brônquios
mais estreito e pela maior quantidade de secreções que os brônquios produzem

Trata-se pois de uma doença que se deve principalmente a 3 fatores:

 Contração dos músculos da parede brônquica;

 Inflamação da parede brônquica;

 Aumento das secreções brônquicas particularmente na criança mais pequena.

Estes 3 factores estão ligados a um aumento da reatividade brônquica e levam à dificuldade


de passagem do ar, quer da sua entrada quer da sua saída.

Sinais/Sintomas:

A intensidade das crises pode ser muito diferente de dia para dia.

• Tosse (seca ou com secreções).

• Pieira (devido à acumulação de secreções).

• Dificuldade em respirar.

• Sensação de aperto no tórax.

• Cianose nos lábios (indicador de escassez de O2).

O que provoca as crises de asma:

As crises de asma podem ser provocadas por agentes desencadeadores. Estes podem ser
alergénios, exercício físico, o riso, o frio, certos alimentos ou os seus aditivos, fármacos,
tabaco.

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• Ácaros  colchões, cadeirões, almofadas, etc.

• Pólen  polinização das plantas faz-se na Primavera

• Alimentos  corantes e conservantes

• Medicamentos  penicilina e aspirina

• Exercício Físico

Tratamento

• Testes para monitorizar a asma

• Prescrição de broncodilatadores

• Encaminhamento para fisioterapeuta – ensino de controlo da respiração em crise de


asma

• Questionar vítima ou familiar da causa da asma e se possui a medicação

• Fazer a medicação

• Levar vítima para serviço de Urgência

Prevenção:

1. Dormir de preferência em quarto sem humidade, com luz solar e bem arejado;

2. Evitar alcatifas, brinquedos ou objectos que acumulem pó;

3. Não levantar o pó  utilizar pano humedecido e aspirador;

4. Evitar contacto com animais domésticos;

5. Evitar mudanças bruscas da temperatura do corpo.

6. Informar os familiares e amigos mais próximos da doença;

7. Estimular para a prática de actividade física (devidamente acompanhado e exceto se


em crise de asma)  natação;

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8. Evitar viagens em crise de asma;

9. Ter sempre com a vítima a medicação prescrita;

10. Evitar fumar.

A asma não tem cura mas controla-se com a medicação

2.8.2. Asfixia

Interferência com a entrada do ar nos pulmões, cessação da respiração e sufocação.

Sinais e Sintomas:

 Tosse ou tentativa de tossir;

 Aflição/Agitação;

 Movimentos respiratórios ineficazes;

 Ruídos respiratórios;

 Doente “agarrado” à garganta;

 Dispneia.

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Primeiros Socorros

 Abrir a boca à vítima e tentar remover o corpo estranho  cuidado para não entalar
mais o objeto ou sofrer uma mordedura.

 Se não resultar, efetuamos a desobstrução das vias aéreas.

A obstrução da via aérea por corpo estranho é uma causa rara, mas potencialmente
tratável de morte acidental.

 A maior parte das situações de obstrução da via aérea ocorre durante a ingestão de
alimentos e são muitas vezes presenciadas.

 Neste caso há oportunidade de intervenção com a vítima consciente.

 O corpo estranho pode provocar obstrução da via aérea ligeira ou grave, que se
podem distinguir pelas manifestações clínicas.

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Desobstrução da via aérea – Adulto

 Se a vítima tem sinais de obstrução ligeira da via aérea

 Incentivá-la a continuar a tossir, tentando acalmá-la

 Se a vítima tem sinais de obstrução grave da via aérea:

 Colocar-se ao lado da vítima;

 Apoiar as mãos no tórax da vítima, inclinando-a para a frente;

 Aplicar até cinco palmadas nas costas entre as omoplatas (inter-escapulares).

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 Confirmar se alguma das palmadas aliviou a obstrução da via aérea.

 Se a vítima tem sinais de obstrução grave da via aérea (não resultaram as pancadas
inter-escapulares):

 Aplicar até cinco compressões abdominais – Manobra de Heimlich.

 Colocar-se por detrás da vítima, envolvendo-a com os braços ao nível


da região superior do abdómen;

 Inclinar a vítima para a frente;

 Colocar o punho fechado entre o umbigo e o apêndice xifóide;

 Fixar o punho com a outra mão e fazer uma forte compressão de baixo
para cima e da frente para trás.

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2.9. Prevenção de contaminação


A prevenção da contaminação viral, bacteriana, ou parasitária, é conseguida através das
normas de higiene que são ensinadas desde crianças, embora nem sempre isso seja uma
garantia do não contágio.

No entanto devemos sempre ter em atenção a qualidade dos alimentos, os prazos de


validade dos mesmos, o isolamento em recipientes apropriados do lixo doméstico, a
lavagem das mãos antes e após qualquer ida à casa de banho, a toma de uma banho diário,
a limpeza semanal do espaço habitacional, a circulação de ar dentro da casa.

2.9.1. Microbiana e Parasitária

• Lavar bem os alimentos

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• Evitar o contacto com as crianças se estiver constipado

• Lavar bem as mãos

• Manter as unhas cortadas

• Colocar luvas para mexer nos bebés

• Isolar rapidamente as fraldas

• Lavar todos os espaços com detergentes anti-bacteriano.

2.9.2. Viral
O ar que respira

O ar que respiramos está cheio de vírus e bactérias, que caso entrem pelas vias respiratórias
podem causar infeções. E as crianças, devido a terem um sistema imunitário mais imaturo,
têm mais possibilidades de serem contagiadas. Por isso, convém seguir algumas regras para
evitar o contágio.

Assim:

- Evite os ambientes fechados como os centros comerciais, transportes públicos e outros


lugares pouco arejados.

- Evite que o bebé esteja em contacto com pessoas doentes.

- Pelo menos uma vez por dia areje a casa, em especial o lugar onde o bebé dorme ou passa
mais tempo.

- Antes de tocar no bebé ou nos seus acessórios (chupeta, tetinas, biberões, etc.) lave bem
as mãos.

- Evite que outras pessoas beijem o seu filho.

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2.10. Atitudes e primeiros cuidados face a situações específicas

2.10.1. Etílica

O álcool ao contrário da ideia que transparece na sociedade, é um depressor do sistema


nervoso central, e não um excitante como é entendido por muitos.

Os sintomas de um consumo exagerado de álcool são:

• fraqueza,

• descoordenação motora,

• discurso incoerente e arrastado,

• desorientação espácio-temporal,

• vómito,

• sonolência,

• hipotermia,

• cianose,

• inconsciência, com possível Paragem Cárdio-Respiratória

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A ingestão de álcool pode trazer sensações prazerosas.

Como o excesso pode provocar sérios problemas para o individuo no seu meio familiar e
social, a ingestão crónica causa cirrose e distúrbios psicóticos "DELIRIUM TREMENS“

Numa crise alcoólica devemos:


• Desapertar as roupas;

• Deitar de lado, para que possa vomitar, sem asfixiar.

• Falar constantemente com ela, apoiando-a;

• Aquecer a vítima com cobertor ou casaco (o álcool provoca uma rápida e perigosa
desidratação);

• Dar líquidos mornos (chás);

• Se adormecer não deixá-la sozinha até acordar;

• Em caso de inconsciência, verificar de imediato as funções vitais (pulso e respiração)


e ligar 112.

NãO FAÇA:

• NÃO DISCUTA COM O DOENTE,

• NÃO SEJA ASPERO OU AUTORITÁRIO.

• NÃO SEGURE O DOENTE, SALVO PARA IMPEDI-LO DE FERIR-SE OU A OUTREM.

2.10.2. Epiléptica
Os sinais e sintomas que podem ajudar a identificar uma convulsão podem ser organizados
em três fases:

 Antes da convulsão a vítima pode ficar parada, como ausente, começando a ranger
os dentes. Muitas vítimas referem sentir um cheiro ou ver luzes coloridas.

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Normalmente a vítima grita e cai subitamente, começando a cerrar com força os


dentes e mexendo-se descontroladamente.

 Neste caso, a vítima poderá ficar cianosada devido ao facto de ocorrerem períodos
curtos em que ocorre a suspensão da respiração e poderá salivar abundantemente, o
que pode ser identificado pelo “espumar pela boca”.

 A crise termina e a vítima apresenta-se inconsciente recuperando lentamente a


consciência. Normalmente apresenta-se confusa e agitada e não se lembra do que
aconteceu. É normal ocorrer mordedura da língua, mas na generalidade sem
gravidade.

Primeiros Socorros

 Fase de pré-crise:

- Deitar a vítima;

- Afastar os objetos em redor da vítima.

 Durante a crise convulsiva:

- Manter a calma;

- Não segurar na vítima nem tentar prender os seus movimentos;

- Não colocar nada na boca da vítima;

- Proteger a cabeça da vítima e afastar possíveis objetos a fim de evitar o contacto;

- Esperar que a crise passe.

 Após a crise convulsiva:

- Colocar a vítima em PLS;

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- Ligar 112

- Aguardar pelo socorro.

2.10.3. Convulsiva
As crises convulsivas normalmente são de curta duração (2 a 3 minutos) e, devido ao fato de
serem em alguns casos violentas, podem provocar ferimentos na vítima já que esta pode
embater descontroladamente em objetos existentes em seu redor.

A convulsão deve-se a uma alteração neurológica que pode ter várias causas. As mais
frequentes estão associadas a epilepsia ou a febre, no caso das crianças.

Convulsão Febril

Geralmente, as convulsões febris acontecem quando a temperatura sobe muito


rapidamente;

Entre os 3 meses e os 3 anos de idade, 3% a 5% das crianças podem ter convulsões


acompanhadas de quadros febris; Acima dessa idade as convulsões febris são raras;
Normalmente são de curta duração;

Durante a crise convulsiva, a vítima perde a consciência, tem movimentos anormais, pode
ficar rígida, revirar os olhos ou espumar pela boca.

Primeiros Socorros:

 Manter a vítima deitada de lado;

 Manter ambiente calmo;

 Não restringir os movimentos;

 Não dar de beber;

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 Não colocar objetos na boca;

 Chamar o médico, dirigir-se ao serviço de urgência ou contactar o seu médico


assistente.

Nunca colocar uma vítima em convulsão na banheira

Se aumento da temperatura do corpo for moderado:

Manter a pessoa num ambiente temperado e com pouca roupa;

Dar líquidos em abundância para prevenir a desidratação.

Se a temperatura chegar aos 39ºC:


Passar uma esponja humedecida em água tépida pelo corpo da vítima;

Caso a febre não desça, dar um banho de água tépida com temperatura da água inferior 1 a
2ºC à temperatura do corpo da criança;

Deve ser um banho de 10 minutos; Avaliar periodicamente a febre.

NOTA:

Para tratar a febre recomendam-se os antipiréticos, como por exemplo o paracetamol ou o


ibuprofeno, que reduzem a febre;

O objectivo do antipirético é aliviar o desconforto causado pela febre, e deve ser usado
apenas quando existir febre, devendo no entanto ser sempre respeitado as doses
recomendadas para o peso e o intervalo mínimo entre cada administração de
medicamento e medida a temperatura antes de cada toma do fármaco – Com prescrição
médica;

A diminuição da febre ocorre após administração do antipirético, podendo a febre


reaparecer no intervalo das administrações o que não significa ineficácia da medicação.

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2.10.4. Emergências psicológicas

As emergências psicológicas têm um atendimento diferente das emergências físicas. Não se


consegue dimensionar de imediato os resultados dos nossos esforços quando se trata de
alguém deprimido ou com tendências suicidas. Porém, este tratamento é tão importante
como os primeiros socorros a um trauma físico.

O atendimento destas emergências deve ser planeado e desenvolvido tendo em conta


quatro objectivos:

 Ajudar a pessoa a voltar a comporta-se normalmente o mais rápido possível;

 Quando a vítima não for capaz de voltar ao normal rapidamente, minimizar ao


máximo a sua incapacidade psicológica;

 Diminuir a intensidade da reacção emocional da vítima até poder dispor de um


profissional;

 Impedir que a vítima se magoe ou venha a ferir outras pessoas.

2.11. Outros tipos de acidentes – formas de actuação e


prevenção

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2.11.1. Técnicas de imobilização


O que observa?

Suspeite de um Traumatismo Crânio-Encefálico ou Vertebro-Medular se a vítima:

Esteve envolvida num acidente em que sofreu um impacto físico súbito, como um acidente
de viação ou uma queda;

Está ou fica letárgica, sonolenta, agitada ou inconsciente;

Não se consegue lembrar exactamente do que aconteceu;

Tem uma dor de cabeça forte e persistente, sente náuseas ou começa a vomitar, torna-se
irritável, comporta-se de modo estranho ou tem convulsões;

Tem lesões sérias na cabeça;

Se queixa de falta de sensibilidade ou dormência;

Sente dores na zona cervical ou na coluna dorsal/lombar ou estas zonas estão doridas.

O que fazer?

1 Acalme a vítima e tente convencê-la a não se mover;

2 Peça a um mirone que alerte os Serviços de Emergência ou vá você mesmo procurar ajuda,
se está sozinho;

3 Imobilize a vítima somente se ela concordar em cooperar.

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4 Se a vítima está visivelmente inquieta ou agitada, não lhe deve manter a cabeça ou a
coluna cervical imobilizadas contra a sua vontade.

Se a vítima não tem respostas normais, se estiver agitada, etilizada ou com muita dor, a sua
avaliação preliminar não irã ser particularmente fiável. Deve então informar os Serviços de
Emergência se não está certo quanto à natureza da lesão.

Manter as vias aéreas desobstruídas é uma prioridade, mais importante do que a protecção
de uma potencial lesão da coluna vertebral. A não ser que consiga assegurar-se, sem
margem de dúvidas, que a vítima ventila normalmente, deve colocá-la em decúbito dorsal
(virado de barriga para cima) para desobstruir as vias aéreas e verificar a ventilação. Quando
necessário, colocar a vítima na posição lateral de segurança para manter as vias aéreas
desobstruídas, é uma prioridade mais importante até do que a protecção de uma potencial
lesão da coluna vertebral.

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2.12. Mala de primeiros socorros e medicamentos

A mala de primeiros socorros deve estar presente em qualquer habitação, seja própria ou
comercial, para poder rapidamente prestar alguns cuidados de saúde. Algumas marcas de
veículos automóveis incluem já a mala de primeiros socorros no seu equipamento de série.

2.12.1. Organização da mala de primeiros socorros


Proposta de material básico

• Luvas de látex descartáveis (2 pares).

• Compressas esterilizadas (5 pacotes).

• Ligaduras (3 unidades).

• Adesivos (1 rolo).

• Pensos rápidos (1 caixa).

• Solução de iodopovidona dérmica (Betadine) (unidades individuais).

• Soro fisiológico (1 frasco pequeno ou unidades individuais).

• Termómetro digital (1).

• Paracetamol 500 mg (1 caixa).

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• 4 pacotes de açúcar ou solução de glicose.

• Esfigmomanometro (aparelho para avaliação de tensão arterial) (1)

• Gase vaselinada (5 pacotes).

• Tesoura (1).

• Pinça pequena (1).

• “Spongostan” (esponjas de coagulação).

• Película aderente

Nota: É importante rever frequentemente o kit, bem como todo o material existente no
armário, verificando os prazos de validade e material em falta.

Produtos de desinfecção e limpeza

• Clorhexidina 4%.

• Lixívia comercial – hipoclorito de sódio a 5-10% (atenção à validade).

• Toalhetes descartáveis para as mãos.

• Balde com tampa e pedal.

• Aventais descartáveis.

• Sacos de plástico apropriados para produtos eventualmente contaminados se possível de


parede dupla.

2.12.2. Medicamentos

2.12.2.1. Localização, organização e segurança


Esse local deverá estar sempre limpo e desinfectado.

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Recomenda-se como equipamento: um armário com materiais para primeiros socorros;


produtos de desinfecção e limpeza; kit de emergência transportável.

2.12.2.2. Conservação, prescrição e eliminação

LIMPEZA E DESINFEÇÃO DE MATERIAIS

Uma vez terminado qualquer tratamento de feridas sangrantes há que proceder à


eliminação e/ou desinfecção do material utilizado e à limpeza das superfícies ou locais
eventualmente conspurcados com sangue.

1. ELIMINAÇÃO E/OU DESINFECÇÃO DO MATERIAL UTILIZADO

Nota: Quem proceder a estas operações deve manter sempre as mãos protegidas com
luvas de borracha (luvas de ménage, por exemplo).

Para a eliminação e/ou desinfeção do material utilizado no tratamento de feridas sangrantes


devem ser seguidas as seguintes orientações:

• O material descartável utilizado no tratamento das feridas (luvas, avental, “Spongostan”,


compressas, ligaduras, adesivos, etc.) deve ser removido para o saco de plástico de parede
dupla que se atará firmemente.

• O restante material (pinças, tesouras, etc.), logo depois de utilizado deve ser lavado com
água e sabão e depois mergulhado em lixívia comercial durante 30 minutos.

2. LIMPEZA DE SUPERFÍCIES E LOCAIS CONSPURCADOS COM SANGUE

À semelhança do material, todas as superfícies e locais conspurcados com sangue devem


ser cuidadosamente limpos e desinfetados.

• Utilizar sempre luvas de borracha descartáveis.

• Favorecer a absorção do sangue com material irrecuperável (toalhetes de papel


absorvente, por exemplo).

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• Deitar por cima dos locais contaminados lixívia pura (se possível a 10%) e deixar actuar
durante 10 minutos.

• Remover tudo para saco de plástico adequado e fechá-lo com segurança.

• Por último, lavar toda a superfície contaminada com água.

2.12.2.3. Emprego abusivo

A toma exagerada de medicação – overdose medicamentosa – ou a automedicação não


controlada podem ser riscos associados à Mala de Primeiros Socorros.

É necessário que alguém com conhecimentos de socorrismo fique responsável por esta
organização, para se evitarem acidentes desnecessários.

2.13. Resumo

A leitura deste manual tornou-se um elemento essencial para a consolidação dos conteúdos
programáticos previstos.
Com ele, é possível guardar no tempo esta informação, e consultá-la sempre que for
necessário, não esquecendo que este tipo de conhecimentos devem ser revistos
periodicamente, devido a alterações que possam surgir nas formas de actuação em casos de
emergência.

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Fim do Manual

3.1. Avaliação formativa

A avaliação da formação é feita através de uma Avaliação Quantitativa, onde constam os


testes de avaliação e as fichas de trabalho, e por uma Avaliação Qualitativa, onde são
ponderados os parâmetros de Assiduidade, Pontualidade, Responsabilidade, etc.

3.2. Propostas de actividades

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3.3. Glossário
Primeiros Socorros: saber aplicar um conjunto de conhecimentos que permitem, perante
uma situação de acidente ou doença súbita, estabelecer prioridades e desenvolver acções
adequadas com o fim de estabilizar ou, se possível, melhorar a situação da(s) vítima(s).

Suporte Básico de Vida: manter a ventilação e a circulação adequadas, até chegarem os


meios de ajuda especializada.

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3.4. Referencias Bibliográficas

Autor Desconhecido. (sem data). Primeiros socorros - tipos de acidentes e formas de


actuação. Acedido em 08, Novembro, 2012, em:
http://pt.scribd.com/doc/39555226/Primeiros-Socorros-Tipos-de-Acidentes-e-Formas-de-
Actuacao

Chambel, S. (2009). Socorrismo, uma missão que compete a todos. Acedido em 04, Janeiro,
2012, em: http://www.ideiasambientais.com.pt/artigos/socorrismo.pdf

CNE, Agr. 1006 - Tarouca. (2006). Manual de Primeiros Socorros. Acedido em 04, Janeiro,
2012, em: http://cneagrupamento1006.home.sapo.pt/1Socorros/SOS%20-
%20Manual%20de%20Primeiros%20Socorros.htm

Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). (2006). Primeiros Socorros em conflitos


armados e outras situações de violência. Acedido em 04, Janeiro, 2012, em:
http://www.cvbma.org.br/pdf/ICRC_007_0870.pdf

Correio da Manhã. (2011). O meu guia de primeiros socorros. ISBN: 978-989-8373-70-0.


Lisboa: Industria Gráfica Altair

Escola de Socorrismo da Cruz Vermelha Portuguesa. (2005). Manual de socorrismo. 5ª


edição. ISBN: 972-97561-5-5. Mem Martins: Editorial do Ministério da Educação

Escola de Socorrismo da Cruz Vermelha Portuguesa. (2011). Manual europeu de primeiros


socorros. 4ª edição. ISBN: 978-989-95164-3-4. S. Julião do Tojal: Smiprint

Hafen, B.; Karren, K.; Frandsen, K. (2002). Primeiros socorros para estudantes. 7ª edição. São
Paulo: Manole

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Inem TV. Emergência. Acedido em 04, Janeiro, 2012, em:


http://www.inem.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=42260

Juventude da Cruz Vermelha de Ovar. Noções Básicas Primeiros Socorros. Acedido em 04,
Janeiro, 2012, em: http://jcvovar.wordpress.com/manual-de-primeiros-socorros/

Saubers, N. (2009). Manual de primeiros socorros. Lisboa: Arte Plural Edições

SMN – Serviços Médicos Nocturnos, S.A. (sem data). Noções básicas de primeiros socorros.
Acedido em 08, Novembro, 2012, em:
http://images.mila6.multiply.multiplycontent.com/attachment/0/SikBewoKCCMAAEwlll41/
MANUAL_PRIMEIROS_SOCORROS_2008.pdf?key=mila6:journal:302&nmid=251461345

Vieira, G. (2010). A mala de primeiros-socorros. Acedido em 19, Novembro, 2012, em:


http://protecaocivil.files.wordpress.com/2010/12/ficha-deproteccc3a7c3a3o-civil-e-
seguranc3a7a_6-primeiros-socorros.pdf

3.5. Sites de Interesse

Conselho Português de Ressuscitação: http://www.cprportugal.net/


European Resuscitation Council: http://www.erc.edtil
Cruz Vermelha Portuguesa: http://www.cruzvermelha.pt
Direcção-Geral da Saúde: http://www.dgs.pt
Instituto Nacional de Emergência: http://www.inem.pt/
Organização Mundial da Saúde: http://www.who.int/
Autoridade Nacional de Protecção Civil: http://www.proteccaocivil.pt
Sociedade Portuguesa de Cardiologia: http://www.spc.pt
Sociedade Portuguesa de Pediatria: http://www.spp.pt/
Alcoólicos Anónimos Portugal: http://www.aaportugal.org

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