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A Influência do Cristianismo
Introdução
Desenvolvimento
Má Influencia?
Apropriações
Desde o primórdio da igreja cristã, ela e seus ideais sempre estiveram ligados
diretamente a qualquer poder acima dos demais, adquirindo assim, não só influencia
politica e moral, como também, uma enorme influencia econômica. A igreja sempre
teve um poderio econômico enorme, que é algo que permanece bastante presente
nos dias de hoje.
Essas palavras pregadas por sábios insaciáveis, famintos por mais dinheiro, é
algo que agrada a grande maioria dos fieis, pois, são pessoas com vidas sofridas,
financeiramente e estruturalmente, e a ilusão passada pelo tal “plano de Deus para
todos” fazem com que as mentes vazias e alienadas entendam que essas
dificuldades e provações sejam um projeto de Deus para você, e com o pagamento
por livre e espontânea pressão de dízimos e ofertas, vindo de um dinheiro que já é
escasso, buscam uma paz interior, já que a vida vai de mal a pior, graças a Deus.
Enquanto isso, esse dinheiro recebido pelos núcleos das igrejas, é distribuído em
construções de templos maiores e mais chamativos, compras de meios televisivos e
por fim, pra o bolso de uma pequena parte, tudo isso pra aumentar a alienação e o
lucro, por sinal um lucro bruto, pois igrejas e seus representantes são isentos de
qualquer imposto pra ser revogado ao governo, ou seja, esse dinheiro vai e não
volta. O estado dito “laico” sofre total influencia do cristianismo, tendo boa parte do
dinheiro que move o capitalismo e o estado, ficando estático na mão dessas
instituições.
O maior reflexo desse “buraco” nos cofres estatais e do povo, por intermédio
da igreja é o exemplo de países que acham ou não a religião muito importante.
Somália, Serra Leoa, Kuwait, Iraque, Etiópia, Guatemala e o Brasil, são países que
acham a religião de extrema importância. Enquanto por outro lado Suécia,
Dinamarca, Reino Unido, Nova Zelândia, Japão, Holanda e Finlândia não acham a
religião. Ao mesmo tempo em que figuram lugares diferentes da visão religiosa,
também figuram cenários diferentes de IDH e de economia estatal, seria isso
coincidência?
Hipocrisia
Não se precisa ser um cristão ou estudioso pra se saber que, a religião Cristã
prega a partir de uma única verdade, e restrita a apenas dois caminhos a se seguir,
o dito “caminho da luz” ou o “caminho das trevas”. Portanto, quem escolhe assumir o
papel de cristão, amar e adorar ao deus da bíblia, ele escolhe também, todo o
“pacote” que vem com isso. A Bíblia, que nos primórdios era seguido a risca, e
versículos como: “mate aquele que adorar a outros deuses” (êxodo 22:20), “mate o
seu filho se ele o desrespeitar” (deuteronômio 21:18-21) ou “mate amigos e
familiares que adoram deuses diferentes do teu” (deuteronômio 13:12-16), eram
seguidos a risca. Essas coisas absurdas, como a cultura do apedrejamento por
qualquer motivo, e ideias bem contraditórias na bíblia, como “não matarás” nos 10
mandamentos, e em diversos outros versículos, como os citados, incitam ao
assassinato, eram aceitos pelo fato de as pessoas terem um conhecimento bem
superficial sobre seus reais direitos como cidadão em um meio social. E quando
questionados hoje, religiosos afirmam que esse tipo de passagem é cabível de
interpretação, e se torna apenas uma “metáfora bíblica”. Usam desse argumento por
saberem que histórias tão ortodoxas e ridiculamente sem cabimento, como essas, já
não cabem mais no mundo de hoje. Mas, a hipocrisia já está existente desde essa
ideia de que a palavra de deus é interpretativa, pois, quando a palavra bíblica, foi
usada como apoio moral pra diversos massacres durante toda a história, como a
dominação do império romano por toda a Europa a partir de sangrias e guerras.
Por outro lado, chegaria a ser engraçado se não fosse trágico, a religião que
prega o amor e a aceitação acima de tudo, ser também de onde vem o maior ódio a
tudo que seja diferente da sua “verdade”. “Ame ao próximo como a si mesmo”, e
fundamentalistas como os islâmicos, ou os próprios romanos do século XV,
esbanjavam ódio e rejeição ao próximo. Onde todos têm livre arbítrio, mas se não for
seguido o que é pregado, o caminho é o inferno.
Legitimidades
Na legitimação do sistema feudal, a igreja católica era quem fazia com que o
sistema funcionasse. Com o já citado “plano de Deus”, colocavam e fixavam cada
pessoa em sua devida classe. Uma classe na qual poucos eram os senhores de
engenho, que eram os maiores beneficiários desses sistema, ao lado da igreja, por
receberem impostos exorbitantes, e mesmo assim, serem sustentados por servos e
escravos, que viviam em condições pífias e trabalhavam em locais desumanos.
Tudo isso pra que a sociedade feudal conseguisse se estabelecer, e “crescer”
economicamente, estalando assim uma desigualdade social gritante que perdura até
hoje.
Com as grandes navegações, países como Inglaterra e Portugal, buscavam
novas terras onde encontrariam fontes exploratórias. O exemplo mais próximo da
nossa realidade seria a invasão das américas, onde os portugueses chegaram numa
terra já habitada, e trouxeram consigo o eurocentrismo, aplicando-o nos nativos da
terra. Trazendo religiosos de seu país, catequizavam os indígenas alegando “trazer
a real salvação”, quando na verdade queriam a mão de obra do povo já conhecedor
das terras. E não só isso, como também, a imagem da igreja, apoiou e legitimou a
escravidão durante todos os anos de sua persistência em existir. Vindo a tona os
ideais de uma dita “supremacia branca”, que escravizaram africanos e nativos
durante 300 anos, de forma legalizada. E mesmo com as mudanças de sistema e de
leis, onde colocam a discriminação racial e a escravidão como crime, as mentes
humanas não acompanham o movimento da história na mesma velocidade, e ainda
hoje vivemos reflexos de uma sociedade racista, se achando superior ao próximo
pela cor da pele, encontrando na história que foi defendida pela igreja, colunas de
apoio.
O Brasil é um país com predominância cristã, pois foi colonizado por Portugal,
e recebeu uma enorme influencia dos traços trazidos por ele de ética e direito vindos
da igreja católica romana, tão seguida pelos colonizadores. O próprio surgimento do
direito já está atrelado a imagem da igreja, tendo que o inicio dos estudos dessa
área se iniciou em grandes castelos medievais, que sofriam enormes influencias da
igreja
Cerca de 80% do povo brasileiro é cristão, o que se torna impossível que não
ocorra influencia deles em todos os âmbitos de relações sociais. Com o direito não é
diferente, existem diversas referências das concepções cristãs no direito civil, no
direito penal, no direito constitucional, direito tributário, e em quase todos os outros.
A principal parte desta influencia fica por conta da bíblia e seus ensinamentos, como
a ideia de amar ao próximo como a si mesmo, é algo presente também nos ideais da
constituição.
Finalizando esse trabalho, pode – se observar que a religião cristã tem uma
influencia quase que totalitária em todas as épocas e locais de morada dos seus
seguidores. Indo bem além da ideia inicial da religião, apenas como filosofia de vida
dos seus seguidores, e se tornando uma visão impositiva, onde o “livre arbítrio”
pregado pela própria, não existe.
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