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26/9/2009

Universidade de São Paulo


Instituto de Química

22 a 25 de Setembro de 2009

Universidade de São Paulo


Instituto de Química

22 a 25 de Setembro de 2009

Laboratório de Análise Térmica Prof. Dr. Ivo Giolito


(LATIG)

Análise Térmica Aplicada a Fármacos e


Medicamentos
Prof. Dr. Jivaldo do Rosário Matos
jdrmatos@gmail.com

Goiânia, GO
-2009-
J.R.Matos, 2009 2

J.R. Matos, 2008 1


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

APRESENTAÇÃO

Endo
100 INTRODUÇÃO
0.00

Fluxo de calor (mW/mg)


-0.10

80 TG/DTG
DTA/DSC -0.20

APLICAÇÕES
-0.30
60
-0.40

-0.50
40

0 200 400 600 800 1000


Temperatura (oC)
3
J.R.Matos, 2009 3

Ementa 22 a 25 de Setembro de 2009

Origens e classificação dos métodos analíticos. Propriedades físicas


utilizadas em análise térmica. Análise Térmica: conceito, origens e
situação atual. Classificação das técnicas termoanalíticas. Terminologia
recomendada pela ICTAC e IUPAC. Termogravimetria (TG) e
Termogravimetria Derivada (DTG). Os sistemas termogravimétricos
modernos e suas partes. Interpretação das curvas TG e DTG. Fatores
que afetam a forma das curvas TG. Análise Térmica diferencial (DTA) e
Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC). Classificação das técnicas
utilizadas para medir variações de energia. Instrumentação moderna e
suas partes. Diferenciação entre os sistemas DTA/DSC. Interpretação
de curvas DTA/DSC. Fatores que afetam as curvas DTA: Calibração;
Correção da temperatura e fluxo de calor. Picos DTA-DSC de origem
física ou química. Aplicações da TG/DTG e DTA-DSC a fenômenos físicos
e químicos. Avaliação térmica de materiais; Determinação de pureza;
Compatibilidade fármaco-excipiente. Estudos de polimorfismo. Cinética
de decomposição térmica. Apresentação e discussão de casos reais
para a solução de problemas na indústria
J.R.Matos, 2009 farmacêutica.
4

J.R. Matos, 2008 2


26/9/2009

Bibliografia 22 a 25 de Setembro de 2009

1) R.C. Mackenzie, "Differential Thermal Analysis, vol. I, II, Academic


Press. N. York, 1970.
2) T. Daniels, "Thermal Analysis", Kogan Page, Londres, 1972.
3) W.W. Wendlandt, "Thermal Methods of Analysis", Wiley, New York, 3a
ed., 1986.
4) J.L. Ford, P. Timmins, Pharmaceutical Thermal Analysis, Ellis
Horwood, Chichester, 1989B. 5) Wunderlich, Thermal Analisys, Academic
Press, San Diego, 1990.
6) P.J. Haines, “Thermal Methods of Analysis Principles, Applications and
Problems”, Blackie Academic & Professional - 1a ed., 1995.
7) E.A. Turi, Thermal Characterization of Polimeric Materials, Academic
Press, San Diego, 1997.
8) Artigos publicados nos periódicos Thermochimica Acta e Journal
Thermal Analysis and Calorimetry.

J.R.Matos, 2009 5

“Potencialidades e versatilidades da
22 a 25 de Setembro de 2009
análise térmica no setor produtivo”
A Análise Térmica abrange um grupo de técnicas, através das quais uma
propriedade física de uma substância e/ou seus produtos de reação é medida em
função do tempo ou da temperatura enquanto essa substância é submetida a
uma programação controlada de temperatura.
As técnicas mais largamente empregadas são a termogravimetria (TG),
análise térmica diferencial (DTA), calorimetria exploratória diferencial (DSC),
análise termomecânica (TMA) e análise dinâmico-mecânica (DMA).
Nas últimas décadas, as técnicas termoanalíticas adquiriram importância
crescente em todas as áreas de conhecimento na química básica e aplicada. Em
diferentes áreas da ciência aplicada, pesquisadores e técnicos especializados, de
diferentes seguimentos do setor produtivo, têm recorrido aos métodos
termoanalíticos para desenvolver estudos relacionados à:
i) estabilidade térmica de materiais;
ii) caracterização de materiais;
iii) mecanismos e cinética de decomposição térmica, visando definir
vida útil de produtos;
iv) otimização das condições de síntese de novos materiais;
v) determinação do grau de pureza ou composição de algumas
misturas;
vi) desenvolvimento de métodos termoanalíticos de análise, etc.

J.R. Matos, 2008 3


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

“De forma mais especifica pode-se citar alguns exemplos envolvendo


aplicações da análise térmica:
a) Na área de fármácia são técnicas muito adequadas para: a
caracterização de fármacos sólidos e excipientes; pode-se fazer a
determinação da pureza de uma dada espécie por DSC a partir da
avaliação da endoterma de fusão; a caracterização de polimórfos em
fármacos empregando a associação das técnicas de TG/DTG e DSC; os
estudos da estabilidade térmica de produtos farmacêuticos por TG/DTG
aplicando-se métodos cinéticos isotérmicos e/ou não isotérmicos; os
estudos de pré-formulação visando obter informações acerca das
características físicas ou interações químicas entre o ingrediente ativo e
os excipientes; a determinação de umidade;
b) Na indústria de materiais poliméricos tem grande aplicabilidade para:
a comparação da estabilidade térmica relativa de diferentes polímeros;
determinação da temperatura de transição vítrea, de fusão e de
cristalização; determinação de calor específico e do tempo de indução
oxidativa; determinação do teor de umidade, voláteis leves, negro de
fumo, cinzas, cargas inorgânicas; etc

22 a 25 de Setembro de 2009

c) Na área de catálise pode ser empregada para: avaliação do


desempenho de catalisadores; efeitos de adsorção e dessorção de
sólidos porosos (determinação de área superficial, volume de poros);
regeneração de catalisadores desativados por coqueamento;
otimização de processos de oxidação e de redução que conduza ao
material catalítico mais adequado;

d) na reciclagem de materiais ou na transformação de lixo em produto


nobre pode auxiliar na caracterização de materiais ou indicar os
procedimentos mais adequados de processo. Um exemplo, prático é a
definição das temperaturas ideais para calcinação da casca de arroz
para obtenção de sílica ou de cascas de ovos para obtenção de
carbonato de cálcio ou óxido de cálcio.

Em muitas situações a solução de problemas reais envolve a associação


das técnicas termoanalíticas a outras técnicas físico-química e
analíticas, tais como a difração de raios X, espectroscopia de absorção
no infravermelho, análise elementar, cromatografia gasosa, etc.

J.R. Matos, 2008 4


26/9/2009

QUÍMICA ANALÍTICA 22 a 25 de Setembro de 2009

Procura obter respostas ou informações que servirão para definir os


constituintes de uma AMOSTRA sob aspectos QUALITATIVOS e
QUANTITATIVOS dentro do MENOR TEMPO possível e de MENOR
CUSTO. Identificação
Estatística de
amostragem Reação Específica
Controle de
qualidade e Sensibilidade

Dinheiro de produção Seletividade/Interferência

MASSA MÉTODOS NÃO ESTEQUIOMÉTRICOS


(FÍSICO-QUÍMICOS)
MÉTODOS ESTEQUIOMÉTRICOS
(OU CLÁSSICOS)
a)ÓTICOS: c) ANÁLISE TÉRMICA:
Espectrofotometria; Análise Térmica Diferencial;
a) GRAVIMETRIA Fluorimetria; Fotometria Termogravimetria; Calorimetria
de chama; Espectrografia; Exploratória Diferencial;
b) VOLUMETRIA Absorção atômica Análise Termomecânica
•ÁCIDO/BASE
d) OUTROS:
b) ELETROMÉTRICOS:
• PRECIPITAÇÃO Polarografia; Potenciometria; Cromatografias;
• COMPLEXAÇÃO Coulometria; Amperometria; Ativação nuclear.
Condutometria; Eletroanalíticas
• ÓXIDO-REDUÇÃO J.R.Matos, 2009 9

22 a 25 de Setembro de 2009

Decomposição Térmica do ácido acetilsalicílico


100

Ácido acetilsalicílico
75
Massa (%)

50

25
Ácido salicílico

0
0 100 200 300 400
Temperatura (oC)
Curvas TG dinâmica obtidas a 10oC/min e sob atmosfera
dinâmica de ar do ácido acetilsalicílico do ácido salicílico

J.R. Matos, 2008 5


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Reação

Mecanismo Ataque ao próton


fornecido pelo ácido
Desprotonação

Ataque ao carbono
polarizado

Ácido acetilsalicílico
(Aspirina)

Síntese do ácido acetilsalicílico


J.R.Matos, 2009 11

22 a 25 de Setembro de 2009

100
116oC 0,0
DTG (mg/min)

o
91 C
Massa (%)

75 -0,5

-1,0

100 200 300


Temperatura (oC)
Curvas TG/DTG obtidas a 10°C/min e sob atmosfera
dinâmica de ar de uma amostra de AAS.
J.R.Matos, 2009 12

J.R. Matos, 2008 6


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

tiso = 40,1 min


Tiso = 105oC

100
Massa (%)

95oC
90

115oC o
110 C o
100 C Curvas TG isotérmicas
ttotal = 49,1 min
o
105 C obtidas sob atmosfera
dinâmica de ar do AAS.
0 50 100 150
Tempo (min)
Dados obtidos das curvas TG isotérmicas da amostra de AAS para
m = 5%
Tisoterma (K) 1/Tisoterma (K) tisotérma (min) p/ m=5% lnt(min)
388 0,002577 13,94 2,63477
383 0,002611 21,60 3,07269
378 0,002646 40,10 3,69137
373 0,002681 67,40 4,21065
368 0,002717
J.R.Matos, 2009 107,02 4,67301 13

22 a 25 de Setembro de 2009

5,0
y = 14600x – 34,961 R² = 0,9982
4,5

Previsão decomposição para 25 e 40oC


ln t (min)

4,0 Tiso 1/Tiso tiso (dias)


(oC) (K) p/ m=5% lnt(min)
3,5
y = ax + b
25 0,003354 843 14,01
Ea 40 0,003193 80,2 11,66
3,0
Ea = 14600 x 8,314 = 123 kJ/mol

2,55 2,60 2,65 2,70 2,75


1/T /10-3 (K -1)

Gráfico de Arrhenius (ln t vs 1/T) para a amostra de AAS


construído a partir dos dados de TG isotérmica sob atmosfera
dinâmica de ar.

J.R.Matos, 2009 14

J.R. Matos, 2008 7


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Estudo de Decomposição térmica e

definição de etapas de decomposição

empregando substância padrão

J.R.Matos, 2009 15

22 a 25 de Setembro de 2009

CaC2O4.H2O CaC2O4 CaCO3 CaO


100 Derivada primeira (mg/min)
-12.42%
-
0.00
DTG
(-H2O)
Calc. -0.10
Calc.
Calc.
12,33%
12.33% -19.31%
80 12.33%
(-CO) Calc. -0.20
19,17%
-0.30
60 -30.10%
(-CO2)
182,3 -0.40
795,8 Calc.
30,12%
526,7 -0.50
40 TG
0 200 400 600 800 1000
Temperatura (oC)
Curvas TG/DTG do CaC2O4.H2O obtida na razão de
J.R.Matos, 2009 16
aquecimento de 10°C/min e sob atmosfera de ar (50mL/min).

J.R. Matos, 2008 8


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Desidratação de amostras de amoxicilina trihidratada

0,10
100

DTG (mg/min)
0,00
Massa (%)

-12,57%
-0,10
90
3H2O
100,49 -0,20
M = 419,44 g/mol
%H2O calc. = 12,88%
-0,30
50 100 150
Temperatura (oC)

Curvas TG/DTG obtidas a 5oC/min e sob atmosfera dinâmica de N2


de uma amostra de amoxicilina
J.R.Matos, 2009 17

22 a 25 de Setembro de 2009

C H = 411 J/g
Fluxo de calor (mW/mg)

A
H = 412 J/g
0,0

J H = 372 J/g

H = 378 J/g
L
81,0
-1,0
81,9
Endo

0,50 mW/mg 79,4

80,7

30 60 90 120
Temperatura (oC)

Curvas DSC obtida a 5oC;mim sob atmosfera dinâmica de N2 de


amostras de amoxicilina trihidratada de quatro procedências distntas.
J.R.Matos, 2009 18

J.R. Matos, 2008 9


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Dados H(J/g) e T(oC) extraidos das curvas DSC obtidas a 5oC/min


Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3
Procedência da
Tpico DSC H (J/g) Tpico DSC H (J/g) Tpico DSC
Matéria Prima H (J/g)
(oC) (oC) (oC)
A 409 80,1 416 82,6 412 81,9
B 408 80,5 410 80,7 - -
C 414 80,1 411 81,0 - -
D 406 81,9 408 82,0 - -
E 409 80,1 403 80,2 412 81,0
F 414 82,1 414 82,0 417 82,4
G 419 81,1 420 81,5 - -
H 423 83,6 419 83,0 - -
I 419 83,1 408 83,0 420 80,3
J 375 79,7 372 79,4 374 79,7
L 382 80,7 378 80,7

J.R.Matos, 2009 19

22 a 25 de Setembro de 2009

GELATINIZAÇÃO DE AMIDO

1.5 1.0
Fluxo de calor (mW/mg)

Fluxo de calor (mW/mg)

TRIGO MILHO

59 68,9
 = 5oC/min
 = 5oC/min
m = 4,21 mg
m = 4,97 mg
-1.5 -1.0
25 50 75 T (oC) 25 50 75 T (oC)

Curvas DSC de amostras amido de trigo e de milho em água

J.R.Matos, 2009 20

J.R. Matos, 2008 10


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Retrogradação do amido
Após a gelatinização, com o passar do tempo, o amido endurece devido a
associação de amilopectina (retrogradação). Esse endurecimento do pão é,
em parte, causado por este processo de retrogradação do amido e pode ser
medido por DSC.

a) b)

0,38 J/g 0,77 J/g

Endo
Endo

Temperatura (oC) Temperatura (oC)

Curvas DSC de amostras de pão obtidas a 10oC/min: a)


Recém-assado; b) após um dia de estocagem.
J.R.Matos, 2009 21

22 a 25 de Setembro de 2009

Avaliação do progresso da retrogradação


c) em função do tempo de estocagem

H f(tempo de estocagem)
Calor de transição (J/g)

1,68 J/g
Endo

Temperatura (oC)

Curvas DSC de amostras de


pão obtidas a 10oC/min: c)
após três dias de estocagem.
Período de estocagem (dias)
J.R.Matos, 2009 22

J.R. Matos, 2008 11


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Caracterização termoanalítica de
cálculos urinários

CÓLICA RENAL

J.R.Matos, 2009 23

22 a 25 de Setembro de 2009

100 -2.346%
-11.885%
0.00
DTG (mg min -1)
Massa (%)

80 -4.216%
-17.894% -0.10

60
-0.20
-26.765%

40 Amostra : CR-C04
m = 5,242 mg -0.30

0 200 400 600 800


Temperatura (oC)
CaC2O4.H2O CO2

146,12 g/mol 44,01 g/mol CaC2O4.H2O = 88,85%


x 26,76%
H2O = 10,95%
CO = 17,02% J.R.Matos, 2009 24

J.R. Matos, 2008 12


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

0.00
100 -2.855

DTG (mg min -1)


Massa (%)
-15.636
-2.540
80
-14.002
-0.10

60
-21.564
Amostra : CR-C06 -0.20
m = 5,078 mg
40

0 200 400 600 800


Temperatura (oC)
CaC2O4.2H2O CO2
164,14 g/mol 44,01 g/mol CaC2O4.2H2O = 80,41%

x 21,56%
H2O = 17,65%
J.R.Matos, 2009 25
CO = 13,72%

22 a 25 de Setembro de 2009
Massa (%)

CR 10

OCM

CR 08
CR 07
CR 06
25%
CR 05
CR 04

0 200 400 600 800

Temperatura (oC)
Sobreposição das curvas TG obtidas a 10oC e sob atmosfera de ar
de amostras de cálculo urinários (G II) e padrão de CaC2O4.H2O.
Tabela - %CaC2O4.H2O encontrada nas amostras de cálculo urinário
Amostra CR 04 CR 05 CR 06 CR 07 CR 08 CR 10

%Oxalato 88,85 89,08 80,41 89,15 88,95 18,39

J.R.Matos, 2009 26

J.R. Matos, 2008 13


26/9/2009

Desidratação do CaC2O4.xH2O
22 a 25 de Setembro de 2009

CR 10

CR 08

Fluxo de Calor (mW mg-1) CR 07

CR 06

CR 05

CR 04

CR 01
Endo

0.70 mW/mg

0 100 200 300 400 500

Temperatura (oC)
Curvas DSC das amostras de cálculos urinários .
J.R.Matos, 2009 27

22 a 25 de Setembro de 2009
Avaliação de Polimorfos
por Análise Térmica
268.56 polimorfo I
polimorfo II
1.00 mW
Rifampicina
Fluxo de calor (mW/mg)

399.31

(a)
Polimorfo I 257.60
420.89
209.37
(b)
Endo

193.94

0 100 200 300 400 500


Polimorfo II Temperatura (oC)
Figura . Curvas DSC dos polimorfos da rifampicina: (a) I e (b) II

J.R.Matos, 2009 28

J.R. Matos, 2008 14


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Análise Térmica

FARMÁCIA

Fármacos e Alimentos Análises


medicamentos clínicas

J.R.Matos, 2009 29

22 a 25 de Setembro de 2009

J.R.Matos, 2009 30

J.R. Matos, 2008 15


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

ANÁLISE TÉRMICA APLICADA A FÁRMACOS E MEDICAMENTOS

ANÁLISE
TÉRMICA
D
E Grupo de técnicas
Critérios:
F
1. Propriedade física
I Propriedade física deve ser medida.
(Substância e/ou seus
N produtos de reação) 2. Expressa f(T)
I (direta ou indiretamente)

Ç f (T) 3. Feita sob um programa


à controlado de T.

O Programa controlado
de temperatura
[Wendlandt, W.WM., Thermal Analysis, 3rd Ed., p.1;
ICTAC-IUPAC, Cerâmica, 34 (225), 1988]

22 a 25 de Setembro de 2009

ANÁLISE TÉRMICA

OS MÉTODOS TERMOANALÍTICOS COMEÇARAM A SER


INVENTADOS A PARTIR DO FINAL DO SÉCULO 19, FORAM
OS PRIMEIROS MÉTODOS ANALÍTICOS A SEREM
UTILIZADOS PELO HOMEM AO OBSERVAR A AÇÃO DO
FOGO SOBRE OS MATERIAIS CERÂMICOS, VIDROS,
METAIS, ESMALTES, ETC,.

J.R.Matos, 2009 32

J.R. Matos, 2008 16


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

A ANÁLISE TÉRMICA EVOLUIU LENTAMENTE, EMBORA


A TERMODINÂMICA E AS TÉCNICAS DE MEDIÇÃO DE
TEMPERATURA JÁ ESTIVESSEM ESTABELECIDAS DESDE
A METADE DO SÉCULO XIX.

OS TRABALHOS INICIAIS DEPENDEREAM DE ESFORÇOS


ISOLADOS DE ALGUNS PESQUISADORES QUE
EMPREGAVAM INSTRUMENTOS RUDMENTARES POR
ELES IDEALIZADOS E CONSTRUÍDOS.

J.R.Matos, 2009 33

22 a 25 de Setembro de 2009

A PARTIR DOS ANOS 60, A INSTRUMENTAÇÃO


TERMOANALÍTICA TEVE RÁPIDA E EXTRAORDINÁRIA
EVOLUÇÃO DEVIDO A VÁRIOS FATORES:

PROGRESSOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA QUE


PERMITIRAM APERFEIÇOAR INSTRUMENTOS E
DISPOSITIVOS.

REDESCOBERTA DAS POTENCIALIDADES DESSES


MÉTODOS EM VARIADOS SETORES CIENTÍFICOS,
TECNOLÓGICOS E DE BENS DE CONSUMO.

BOAS PERSPECTIVAS COMERCIAIS PARA GRANDES


FIRMAS EUROPÉIAS, JAPONESAS E AMERICANAS
DEDICADAS AO PROJETO E CONSTRUÇÃO DE
INSTRUMENTOS ANALÍTICOS.
J.R.Matos, 2009 34

J.R. Matos, 2008 17


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

DESENVOLVIMENTO DA INSTRUMENTAÇÃO
TERMOANALÍTICA VEM SE CARACTERIZANDO PELA
COMBINAÇÃO DE MÉTODOS TÉRMICOS COM OUTROS
MÉTODOS:

DIFRAÇÃO DE RAIOS-X, ESPECTROSCOPIA NO IV,


MICROSCOPIA, CROMATOGRAFIA EM FASE GASOSA E
ESPECTROMETRIA DE MASSA.

J.R.Matos, 2009 35

22 a 25 de Setembro de 2009

UMA CLARA EVIDÊNCIA DO CRESCENTE INTERESSE


PELAS TÉCNICAS TERMOANALÍTICAS FORAM OS TRÊS
PERIÓDICOS FUNDADOS NO INÍCIO DA DÉCADA DE 70:

-JOURNAL OF THERMAL ANALYSIS (MARÇO 69)

-THERMOCHIMICA ACTA (MARÇO 70)

-THERMAL ANALYSIS ABSTRACT (MAIO 72)

J.R.Matos, 2009 36

J.R. Matos, 2008 18


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

EM 1965 FOI FUNDADA A INTERNATIONAL


CONFEDERATION FOR THERMAL ANALYSIS, ICTA,
DESDE 1966 PATROCINA REUNIÕES INTERNACIONAIS
TRIENAIS (QUADIENAIS): AS ICTA’S CONFERENCES.

EM 1992 FOI APROVADA A MUDANÇA DE NOME PARA


ICTAC, INTERNATIONAL CONFEDERATION FOR
THERMAL ANALYSIS AND CALORIMETRY.

J.R.Matos, 2009 37

22 a 25 de Setembro de 2009

DESDE 1958 O PERIÓDICO ANALYTICAL


CHEMISTRY PUBLICA BIENALMENTE, OS
“THERMAL ANALYSIS REVIEWS”.

1958 A 1980 C.B. MURPHY


1982 A 1986 W.W. WENDLANT
1988 A 2000 D. DOLLIMORE
2002 em diante S. VYAZOVKIN

J.R.Matos, 2009 38

J.R. Matos, 2008 19


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

J.R.Matos, 2009 39

Quadro 4.1 – Classificação das principais técnicas termoanalíticas [GIOLITO,


1988, MATOS & MACHADO, 2004]
ABREVIATURA
PROPRIEDADE FÍSICA PRINCIPAIS TÉCNICAS
ACEITÁVEL
Termogravimetria TG
Massa Detecção de gás desprendido EGD
Análise de gás desprendido EGA
Análise térmica por emanação ETA
Determinação da curva de aquecimento(*)
Temperatura Análise térmica diferencial DTA
Entalpia Calorimetria exploratória diferencial (**) DSC
Dimensões Termodilatometria TD
Análise termomecânica TMA
Características mecânicas
Análise termomecânica dinâmica DMA
Termossonimetria TS
Características acústicas
Termoacustimetria
Características ópticas Termoptometria TO
Emissão de luz Termoluminescência TL
Características elétricas Termoeletrometria TE
Características magnéticas Termomagnetometria TM
(*) Quando o programa de temperatura for no modo resfriamento, torna-se: determinação da curva de resfriamento.
(**) A confusão surgida acerca desse termo parece ser mais bem resolvida
J.R.Matos, 2009 separando-se duas modalidades: 40
DSC com Compensação de Potência e DSC com fluxo de calor.

J.R. Matos, 2008 20


26/9/2009

ESQUEMA REPRESENTATIVO DE UM
22 a 25 de Setembro de 2009
ANALISADOR TÉRMICO MODERNO

TRANSDUTOR
Termopar
Balança
Sensor calorimétrico
AMPLIFICADOR Medidor de deslocamento
Detector de gás

UNIDADE
CONTROLADORA F
O
R AMOSTRA
N
 T (oC)

E COMPUTADOR
m (%)

x
DTA
O CÉLULA
o
DE MEDIDA
DTG
ANÁLISE DOS DADOS
CONTROLE
PROGRAMADOR de
TG
DE ATMOSFERA
T (oC) REGISTRO TEMPERATURA

41
J.R.Matos, 2009

Interligações entre as principais 22 a 25 de Setembro de 2009

técnicas termoanalíticas

Técnicas dependentes de DSC


DTA
variações de energia

DDTA DDSC
ANÁLISE TÉRMICA

Técnicas dependentes Técnicas dependentes de


de gases libertados Técnicas dependentes variações de dimensões
de variações de massa

EGD EGA TD; TMA; DMA

Determinações TG Determinações
isobáricas isotérmicas

TG/DTA-GC/MS DTG DTD; DTMA; DDMA

J.R.Matos, 2009 42

J.R. Matos, 2008 21


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Tipos de materiais que podem ser estudados por análise térmica


INORGÂ NICOS
CA TÁ LISE M INERA IS
CERÂ M ICA A RGILA S

VIDROS SOLOS

A LIM ENTOS M ETA IS

SA BÕES LIGA S
GRA XA S AN ÁLISE COM BUSTÍVEIS
CA RVÃ O TÉR M ICA EXPLOSIVOS
BLENDA S REVESTIM ENTOS

COM PÓSITOS M A DEIRA S

POLÍM EROS M A TERIA IS DE CONSTRUÇÃ O


ORGÂ NICOS M A TERIA IS BIOLÓGICOS
PETROQUÍM ICOS PRODUTOS NA TURA IS
FA RM A CÊUTICOS

J.R.Matos, 2009 43

22 a 25 de Setembro de 2009

Tipos de estudos que podem ser


desenvolvidos utilizando análise térmica

ESTABILIDADE E
DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA
COMPRESSIBILIDA DE/FLEXIBILIDA DE CORROSÃ O DE META IS (Liga)
COEFICIENTE DE DILA TA ÇÃ O DESIDRA TA ÇÃ O

MUDANÇA DE ESTADO DESOLVA TA ÇÃ O

PONTO CURIE A DSORÇÃ O/DESSORÇÃ O

TRA NSIÇÃ O VÍTREA CINÉTICA DE REA ÇÃ O


ANÁLISE
T RANSIÇÕES CRISTA LINA S TÉRMICA TERMOSSÍNTESE
COMPOSIÇÃ O DE MA TERIA IS
A TIVIDA DE CA TA LÍTICA
DEFINIÇÃ O DE ESTEQUIOMETRIA

REA ÇÕES GÁ S SÓLIDO DETERMINA ÇÃ O DE PUREZA

REA ÇÕES EM ESTA DO SÓLIDO DETERMINA ÇÃ O QUA NTITA TIVA


DIAGRA MA DE FA SE DETERMINA ÇÃ O DE ENTA LPIA
CA RA CTERIZA ÇÃ O
DE MA TERIA IS

J.R.Matos, 2009 44

J.R. Matos, 2008 22


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

FÁRMACOS
EMBALAGENS POLIMORFOS

SOLVENTES ANÁLISE
TÉRMICA ADITIVOS

POLÍMEROS MEDICAMENTOS
EXCIPIENTES

Figura 4.2 – Tipos de materiais e insumos farmacêuticos


que podem ser estudados por análise térmica.

J.R.Matos, 2009 45

22 a 25 de Setembro de 2009

Figura 4.3 - Tipos de estudos que podem ser


desenvolvidos para fármacos
J.R.Matos, 2009
e medicamentos. 46

J.R. Matos, 2008 23


26/9/2009

ONDE ENCONTRAR INFORMAÇOES 22 a 25 de Setembro de 2009

SOBRE ANÁLISE TÉRMICA?


Periódicos

J.R.Matos, 2009 47

Associação 22 a 25 de Setembro de 2009


ABRATEC

J.R.Matos, 2009 48

J.R. Matos, 2008 24


26/9/2009

Evento Nacional 22 a 25 de Setembro de 2009

CBRATECs
CONGRESSOS BRASILEIROS DE ANÁLISE TÉRMICA E CALORIMETRIA

J.R.Matos, 2009 49

22 a 25 de Setembro de 2009

CBRATECs
CONGRESSOS BRASILEIROS DE ANÁLISE TÉRMICA E CALORIMETRIA

J.R.Matos, 2009 50

J.R. Matos, 2008 25


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

ICTACs
INTERNATIONAL CONFERENCE ON THERMAL ANALYSIS AND CALORIMETRY

51
J.R.Matos, 2009

14ª Edição
1ª vez no hemisfério sul
437 trabalhos submetidos
e 402 aceitos
~400 inscritos (31 paises)

4 conferências plenárias
3 Palestrante convidado
13 apresentações orais
ampliadas (25 min.)

67 apresentações orais (15 min)


7 Palestras técnicas

22 a 25 de Setembro de 2009 J.R.Matos, 2009 52

J.R. Matos, 2008 26


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

J.R.Matos, 2009 53

22 a 25 de Setembro de 2009

J.R.Matos, 2009 54

J.R. Matos, 2008 27


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Foto do 14th ICTAC

J.R.Matos, 2009 55

22 a 25 de Setembro de 2009

Próximo Congresso

VII CBRATEC
25 a 28 de abril 2010
São Pedro - São Paulo
J.R.Matos, 2009 56

J.R. Matos, 2008 28


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Alguns Livros

J.R.Matos, 2009 57

22 a 25 de Setembro de 2009

J.R.Matos, 2009 58

J.R. Matos, 2008 29


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

J.R.Matos, 2009 59

22 a 25 de Setembro de 2009

TG

TERMOGRAVIMET RIA

FORNO BALANÇA

f(T) MEDIDA DE
MASSA
J.R.Matos, 2009 60

J.R. Matos, 2008 30


26/9/2009

T E R M O G R A V I M E T R I A ( TG ) 22 a 25 de Setembro de 2009

Técnica de análise térmica em que a


variação de massa da amostra (perda ou TG ISOTÉRMICA

Perda de massa
T3
ganho de massa) é determinada como T3 > T2 > T1 T2

Temperatura
T1
uma função da temperatura e/ou tempo,
enquanto a amostra é submetida a uma 2
1

3
programação controlada de temperatura.
Tempo
Três modos de TG são comumente usados:
T3 > T2 > T1

TG QUASI-ISOTÉRMICA TG DINÂMICA

Perda de massa
Perda de massa

Temperatura
Temperatura

T cte

Tempo Tempo
61
J.R.Matos, 2009

22 a 25 de Setembro de 2009
As 1as termobalanças foram construídas
empregando balança analíticas convencionais

Grandes diferenças de temperaturas dentro da amostra


Massa da amostra com algumas centenas de mg

Não apresentavam alta sensibilidade

Medidas imprecisas

Csaba Novak
J.R.Matos, 2009 62

J.R. Matos, 2008 31


26/9/2009

TERMOBALANÇAS COMERCIAIS 22 a 25 de Setembro de 2009

EXSTAR6000 TG/DTA

SEIKO

J.R.Matos, 2009 63

22 a 25 de Setembro de 2009

Termobalança Mettler
TGA/SDTA 851

J.R.Matos, 2009 64

J.R. Matos, 2008 32


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Termobalança DuPont 951

J.R.Matos, 2009 65

22 a 25 de Setembro de 2009

Esquema do sistema TG A – TA Instruments


Termobalança TA 2050 fotodiodos
LED Infravermelho

Meter movement

Braço da Balança

Cadinho da tara

Plataforma da amostra
Termopar
Cadinho de amostra
pan
Suporte do forno
Saída do gás de purga

Forno

Base do elevador

Entrada do gás de purga


Porta cadinho
66
J.R.Matos, 2009

J.R. Matos, 2008 33


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Termobalança TA 2050

67
J.R.Matos, 2009

22 a 25 de Setembro de 2009

J.R.Matos, 2009 68

J.R. Matos, 2008 34


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

SUSTENTAÇÃO
DA BALANÇA
BRAÇO DA TAMPA DA
BALANÇA BALANÇA PERKIN-ELMER TGA7

FIO DE NÍQUEL
CROMO

SISTEMA DE CONTRA PESO


JUNTAS

CADINHO MECANISMO DE
DE Pt FECHAMENTO
DA BALANÇA
MICROFORNO
CONTROLE DA
CONVECÃO

ENTRADA DE
ENVOLTÓRIO GÁS
DO FORNO
PLATAFORMA DE
CARGA DA AMOSTRA

TERMOPAR
SAÍDA DE
GÁS
CONECTOR DO
VENTILADOR MECANISMO DE
ELEVAÇÃO DO
FORNO

PAINEL
69
J.R.Matos, 2009

SETSYS Evolution TGA (SETARAM) 22 a 25 de Setembro de 2009

Thermogravimetry from ambient to 2400°C

J.R.Matos, 2009 70

J.R. Matos, 2008 35


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

ANALISADOR TÉRMICO - STA

NETZSCH

J.R.Matos, 2009 71

22 a 25 de Setembro de 2009

TGA50 SHIMADZU

TGA51H

PASSAGEM GÁS
DE PURGA

FIO DE SUSPENSÃO DA
BRFAÇO DA AMOSTRA
BALANÇA
MAGNETO ENTRADA 1

ENTRADA 2 PORTA AMOSTRA

TERMOPAR

TERMOPAR
1 a 2 mm (COM O
SISTEMA LIGADO)

FORNO
AMOSTRA
ESTRIBO
J.R.Matos, 2009 PONTO SENSÍVEL 72

J.R. Matos, 2008 36


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Termobalança Cahn TG-131 (macro-amostras)

73
J.R.Matos, 2009

22 a 25 de Setembro de 2009

INTERPRETAÇÃO DE CURVAS TG E DTG


CurvaTG
Derivada primeira (mg/min)

ideal
1
2
Massa (%)

3
Curva DTG Curva TG
Derivada primeira (mg/min)

4 prática
1
1 3 4 2
Massa (%)

2
3
Temperatura (OC)
Curva DTG
4
3
1
2
4

Temperatura (OC)
74
J.R.Matos, 2009

J.R. Matos, 2008 37


26/9/2009

Patamar inicial

Massa (%)
22 a 25 de Setembro de 2009
(massa constante)

X Tonset
 X(sólido) Y(sólido) + Z(volátil)
 
a b
Z Patamar Final
m (massa constante)

c Y
 
Tendset
Ti Tf T(oC)

Ti  temperatura na qual as variações Tf  temperatura na qual as variações


acumuladas de peso totalizam o valor acumuladas de peso atingem
valor máximo.
que a balança é capaz de detectar.
Tf - Ti  intervalo de reação
Nomes rejeitados
Curva termólise
Curva Pirólise Curva termogravimétrica
Termograma ou curva TG
Termogravigrama
75
Curva de análise termogravimétrica J.R.Matos, 2009

22 a 25 de Setembro de 2009

TERMOGRAVIMETRIA DERIVADA (DTG)


Patamar inicial
(massa constante)

Patamar final
(massa constante)
X
MASSA (%)

· · Z · · 0
a b d e
–1)
(mg min

· c
dm
dt

Ti Tpico Tf T(oC)
Curvas TG (linha tracejada) e DTG (linha sólida) de uma reação de
decomposição térmica que ocorre numa única etapa. Características
da curva DTG. J.R.Matos, 2009 76

J.R. Matos, 2008 38


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

TERMOGRAVIMETRIA DERIVADA (DTG)

(mg min –1)


dm
DTG f (T , t )
dt
dm
f (T , t )

dm
dT

dt
TG

Comparação entre curvas de


perda de massa: a) TG ; b) DTG
Temperatura (oC)/Tempo (min)

J.R.Matos, 2009 77

22 a 25 de Setembro de 2009

A CURVA DTG:

a) APRESENTA AS INFORMAÇÕES DE UMA FORMA QUE É MAIS


VISUALMENTE ACESSÍVEL;

b) APRESENTA ÁREA DIRETAMENTE PROPORCIONAL À m;

c) PERMITE A PARTIR DA ALTURA DO PICO À QUALQUER


TEMPERATURA OBTER A RAZÃO DE m NAQUELA
TEMPERATURA.

d) PERMITE A PRONTA DETERMINAÇÃO DA TMAX. (m ESTÁ


NUM MÁXIMO) QUE FORNECE INFORMAÇÕES SOBRE A
TEMPERATURA ONSET (ÍNICIO EXTRAPOLADO DO EVENTO, Ti)
E A TEMPERATURA FINAL EXTRAPOLADA (ENDSET, T f) ;

J.R.Matos, 2009 78

J.R. Matos, 2008 39


26/9/2009

CaC2O4.H2O início extrapolado da desidratação


22 a 25 de Setembro de 2009

Tonset
100 Ponto de
inflexão
0.00
DTG

Derivada prìmeira (mg/min)


Tendset -0.10
80
T em que
dm/dT -0.20
deixou de
ser zero

-0.30
60 Início real da
etapa de
desidratação 182,3
-0.40
Tpico 795,8

-0.50
40 526,7 TG
0 200 400 600 800 1000
Temperatura (oC)
Curvas TG/DTG do CaC2O4.H2O obtida na razão de aquecimento
de 10°C/min e sob atmosfera de ar (50mL/min).
79
J.R.Matos, 2009

APLICAÇÕES DAS CURVAS DTG 22 a 25 de Setembro de 2009

a) Separação de reações sobrepostas;


b) Impressão digital de materiais;
c) Cálculo de m em reações sobrepostas;
d) Análise quantitativa por medida da altura do pico;
e) Distinção entre eventos térmicos quando comparada com a curva DTA
a c
Perda de massa (%)

b d

COMPARAÇÃO ENTRE CURVAS TG E DTG,


TRÊS DAS QUAIS EXIBEM REAÇÕES
SOBREPOSTAS
Temperatura (oC) 80
J.R.Matos, 2009

J.R. Matos, 2008 40


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

DTG

Perda de massa (%)


TG
CURVAS TG E DTG EM QUE O
 m1 MÍNIMO NA DTG É USADA PARA
DEFINIR O FINAL DA 1a PERDA
 m2
DE MASSA E A ONSET DA 2a.

Temperatura (o C)

DTG
100

80

Curvas TG/DTG de CuSO4.5H2O


60 obtidas sob atmosfera de N2 , a
10oC/min e m = 4,207 mg
40

28,3%
TG
100 300 500 700 900 81
Temperatura (oC) J.R.Matos, 2009

22 a 25 de Setembro de 2009

FATORES QUE AFETAM AS CURVAS TERMOANALÍTICAS

FATORES INSTRUMENTAIS CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA

a) Quantidade de amostra
a) Razão de aquecimento
b) Tamanho da partícula
b) Atmosfera do forno
c) Calor de reação
c) Composição do cadinho
d) Natureza da amostra
d) Geometria do porta amostra
e) Empacotamento da amostra
e) Tamanho e forma do forno
f) Solubilidade dos gases
f) Sensibilidade do mecanismo libertados da amostras
de registro
g) Condutividade térmica

J.R.Matos, 2009 82

J.R. Matos, 2008 41


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009
Fatores instrumentais
Razão de aquecimento ()

0,4
TG 5oC/min
100
20oC/min
0,2

DTG (mg/min)
80 DTG
Massa (%)

0,0
60 o
158 C 174 oC
-0,2

40
-0,4

20
100 200 300 400
Temperatura (oC)

Figura 4.10. Curvas TG/DTG obtidas sob atmosfera dinâmica de N2 de uma


amostra de lactose com  de 5 e 20oC/min.
J.R.Matos, 2009 83

22 a 25 de Setembro de 2009

100 40
20
10
Massa (%)

80
5

2,5

60

40

100 200 300 400 500 600


o
Temperatura ( C)

Curvas TG do Sm(CH3SO3)3.2(3-picNO) obtidas sob atmosfera dinâmica


de ar e  de 2,5; 5; 10; 20 e 40oC/min (mamostra cerca de 5 mg).
J.R.Matos, 2009 84

J.R. Matos, 2008 42


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Quadro 4.2. Valores de variação de massa (m) no intervalo


de temperatura (T) correspondente a liberação do ligante
para o composto Sm(CH3SO3)3.2(3-picNO) em diferentes .
 (oC/min) T (oC) m (%)
2,5 130-340 33,25
5 140-370 32,53
10 150-400 30,60
20 160-400 30,53
40 170-415 30,02
100 40
Massa (%)

80

2,5
60

40

100 200 300 400 500 600


Temperatura (oC)

Curvas TG do Sm(CH3SO3)3.2(3-picNO) obtidas


sob atmosfera dinâmica de ar
J.R.Matos, e a 2,5 e 40oC/min
2009 85

22 a 25 de Setembro de 2009

Atmosfera do forno

100
ar
CO2
Massa (%)

80 0,0
DTG (mg/min)

DTG
-2,0

-4,0

-6,0
60 600 800 1000 TG
T (oC)

0 200 400 600 800 1000


Temperatura (oC)

Curvas TG/DTG obtidas sob atmosfera dinâmica de ar e de CO2 de uma


amostra de CaCO3 e com razão de aquecimento 10oC/min.

J.R.Matos, 2009 86

J.R. Matos, 2008 43


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Forma, tamanho e composição do cadinho

(a)
100
(b)
Massa (%)

98
DTG (mg/min)

0,0

DTG
-0,2
96
TG
-0,4
125 150 175 200
o
94 T ( C)

50 100 150 200


Temperatura (oC)
Curvas TG/DTG obtidas a 10oC/min e sob atmosfera dinâmica de N2 de uma
amostra de lactose com massa de 10 mg em (a) cadinho largo; (b) cadinho
estreito e profundo
J.R.Matos, 2009 87

Características da amostra 22 a 25 de Setembro de 2009

(a)

Massa de amostra
DTG (mg/min)

(b)
Massa (%)

20%
Figura 4.14 – Curvas TG/DTG
obtidas a 10oC/min sob
atmosfera dinâmica de ar de uma
amostra de CaC2O4.H2O com TG ( )
mamostras: a) 6,33 mg; b) 30,15 mg. DTG ( )

150 350 550 750 950


Temperatura (oC)
88
J.R.Matos, 2009

J.R. Matos, 2008 44


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Tamanho da partícula ou granulometria da amostra

(a)
100
(b)
Massa (%)

98

96
TG

94
50 100 150 200
Temperatura (oC)
Figura 4.15. Curvas TG de amostras de lactose que evidenciam o efeito do
tamanho da partícula na etapa de desidratação: (a) amostra pulverizada; (b)
unico cristal. ( = 5oC/min; mamostra cerca de 6 mg)
89
J.R.Matos, 2009

Fontes de erros em termogravimetria 22 a 25 de Setembro de 2009

cadinho de Pt vazio.
o
0.40
20 C/min

0,097 mg
Massa (mg)

10oC/min

0,089 mg
0.20

o
5 C/min

0.10 0,073 mg

0,05 mg

0 200 400 600 800


Temperatura (oC)
Figura 4.16. Curvas TG obtidas sob atmosfera dinâmica de ar e razões de
aquecimento de 5, 10 e 20oC/min, empregando como porta-amostra cadinho
de Pt vazio.
J.R.Matos, 2009 90

J.R. Matos, 2008 45


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

2.5. Aplicações da termogravimetria (TG)

TG/DTG

Fenômenos Fenômenos
m f(T, t)
Físicos Químicos

Sublimação Sólido Gás

Vaporização Sólido(1) + Gás Sólido(2)

Sólido(1) Sólido (2) + Gás


Absorção
Sólido(1) + Sólido(2) Sólido(3) + Gás
Adsorção

Figura 4.17 - Fenômenos físicos e químicos que ocorrem


com variações de massa e são detectáveis por TG/DTG.
91
J.R.Matos, 2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Estabilidade térmica
100

75
AAS
Massa (%)

50

25

AS
0
0 100 200 300 400
Temperatura (oC)

Figura 4.18 – Curvas TG obtidas a 10oC/min e sob atmosfera dinâmica de ar


das amostras de ácido salicílico (AS) e ácido acetilsalicílico (AAS).

J.R.Matos, 2009 92

J.R. Matos, 2008 46


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

DETERMINAÇÃO DE UMIDADE

8% H2O livre ou
100 de superfície
90
23% H2O de
80 hidratação
70
Curva TG representativa para
40 80 120 160
determinação do teor de H2O.
Temperatura (oC)

A vantagem principal: empregar massas de amostras muito pequenas (entre 5 a


20 mg). É importante quando o material apresenta grande valor agregado.

Pelo método convencional, utilizam-se estufas ou fornos, trabalha-se com


massas de amostras entre 0,5 a 2 g e o procedimento exige a manipulação da
amostra várias vezes. No aquecimento deixa-se a amostra resfriar num
dessecador para em seguida pesá-la.
J.R.Matos, 2009 93

Determinação do teor de umidade 22 a 25 de Setembro de 2009

e do fármaco em uma formulação

0,0 DTG
DTG (mg/min)

50,3
100
-0,2 300

TG
-0,4
75
Massa (%)

0 150 300 450


T (oC)
50
2% (formulação)
Umidade
0,2% (puro) AAS puro
25
AAS formulação

0 150 300 450 600


Temperatura (oC)
Curvas TG/DTG obtidas 10oC/min e sob atmosfera dinâmica
de ar de amostras de AAS: a) puro; b) formulação.
J.R.Matos, 2009 94

J.R. Matos, 2008 47


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

As curvas TG/DTG permitem a determinação direta do


teor de água e a diferenciação de diferentes tipos de
água presentes no material (umidade, superficial ou
livre, de cristalização e/o de composição) e com um
único ensaio avalia-se, também, o comportamento
térmico da amostra.
Os sistemas de termogravimétricos atuais apresentam
sensibilidade para detecção de variações de massa de 0,1 a 0,5
µg. Esse limite não é facilmente atingido sob condições de
mudança de temperatura, é mais realista considerar uma
sensibilidade de 1 a 5 µg. Quando se utiliza mamostra = 10 mg,
pode-se considerar um limite de quantificação de 0,01 a 0,05%.

J.R.Matos, 2009 95

22 a 25 de Setembro de 2009

APLICAÇÃO À COSMÉTICOS
DETERMINAÇÃO DE ÁGUA LIVRE
E INTERLAMELAR EM CREME
HIDRTANTE

Perda de
H2O livre
Total de
Perda de H2O
do creme
Perda de H2O fixada acréscimo
interlamelarmente
após fusão da fase gel
hidrofílica do creme

Curvas TG/DTG de uma


amostra de creme hidratante decréscimo

96
J. Cosmet. Chem. 35 (1984) 45-57 Temperatura (oC)
J.R.Matos, 2009

J.R. Matos, 2008 48


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Avaliação de Equivalência Composicional

TG DTG
B

DTG (mg/min)
Massa (%)

A
B R
C
D
50%
E
A o
148,5 C
R 0.50 mg/min
D

200 400 600 200 400 600


Temperatura (oC) Temperatura (oC)
Curvas TG e DTG de amostras comerciais de AZT (cápsulas
100 mg) obtidas a 2°C/min e sob atmosfera dinâmica de ar.
No exemplo, há uma evidência clara da importância do emprego das
curvas DTG para, qualitativamente, avaliar a equivalência
composicional de amostras de um dado medicamento produzido por
diferentes laboratórios [ARAÚJO, et al, 2003].
ARAÚJO, A.A.S.; “Análise térmica e determinação dos parâmetros cinéticos de preparações
farmacêuticas e novas especialidades de zidovudina (AZT)”, Tese de Doutorado, FCF-USP, 2003. 97
J.R.Matos, 2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Caracterização de Polimorfos

100

75
Massa (%)

50

25 polimorfo I
polimorfo II
0
0 200 400 600
Temperatura (oC)

Curvas TG/DTG obtidas a 10°C/min e sob atmosfera dinâmica


de ar dos polimorfos I e II da rifampicina.

J.R.Matos, 2009 98

J.R. Matos, 2008 49


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Cinética de Decomposição Térmica


por Termogravimetria isotérmica

100
116oC 0,0

DTG (mg/min)
o
91 C
Massa (%)

75 -0,5

-1,0

100 200 300


Temperatura (oC)

Curvas TG/DTG obtidas a 10°C/min e sob atmosfera


dinâmica de ar de uma amostra de AAS.

J.R.Matos, 2009 99

22 a 25 de Setembro de 2009

tiso = 40,1 min


Tiso = 105oC

100
Massa (%)

90

ttotal = 49,1 min

0 50 100 150
Tempo (min)
Curvas TG isotémicas obtidas sob atmosfera dinâmica de ar, a
10°C/min até Tiso e mantida em Tiso para que m seja pelo menos de
5% da amostra de AAS. 100
J.R.Matos, 2009

J.R. Matos, 2008 50


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Quadro 4.3 - Dados obtidos das curvas TG isotérmicas


da amostra de AAS para m = 5%
tisoterma (min)
Tisoterma (K) 1/Tisoterma (K) lnt (min)
p/ m=5%
388 0,002577 13,94 2,63477
383 0,002611 21,60 3,07269
378 0,002646 40,10 3,69137
373 0,002681 67,40 4,21065
368 0,002717 107,02 4,67301
5,0
y = 14600x – 34,961 R² = 0,9982
4,5
ln t (min)

4,0

3,5 Gráfico de Arrhenius (ln t


vs 1/T) para a amostra de
3,0 AAS construído a partir dos
dados de TG isotérmica sob
2,55 2,60 2,65 2,70 2,75 atmosfera dinâmica de ar.
1/T /10-3 (K-1) J.R.Matos, 2009 101

22 a 25 de Setembro de 2009

Caracterização de cálculo urinário


-1.020
100
-11.933

-4.033 0.00

80
-17.951

60 -0.50
-26.926

40

0 200 400 600 800


TEMPERATURA (oC)

Curvas TG/DTG obtidas a 10oC/min e sob atmosfera dinâmica


de ar da amostra de cálculo urinário de paciente do HU-USP.

J.R.Matos, 2009 102

J.R. Matos, 2008 51


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Comparação curvas TG/DTG de amostras de


cálculo urinário e Padrão de CaC2O4.H2O

100
0.00

80

-0.50

60

oxalato de cálcio (padrão)


oxalato de cálcio (padrão)
Cálculo urinário
Cálculo urinário -1.00
40
0 200 400 600 800
TEMPERATURA (oC)

Sobreposição de curvas TG/DTG obtidas a 10oC/min


e sob atmosfera dinâmica de ar de amostras de:
a) cálculo urinário; b) CaC2O4.H2O
103
J.R.Matos, 2009

22 a 25 de Setembro de 2009

APLICAÇÕES DA TG NO ESTUDO DE POLÍMEROS


1- COMPARAÇÕES ENTRE ESTABILIDADES TÉRMICAS RELATIVAS;

2- EFEITO DE ADITIVOS NA ESTABILIDADE TÉRMICA;

3- DETERMINAÇÃO DO CONTEÚDO DE ADITIVO;

4- ANÁLISE QUANTITATIVA DIRETA DE SISTEMAS DE COPOLÍMEROS;

5- ESTABILIDADE À OXIDAÇÃO;

6- ESTUDOS SOBRE CINÉTICA DE DEGRADAÇÃO TÉRMICA TAMBÉM PODE


FORNECER DADOS SOBRE:

-ESTRUTURA MOLECULAR E ARRANJO DE UNIDADES DE REPETIÇÃO;

-“CROSS-LINKING”ENTRE CADEIAS;

-GRUPOS LATERAIS EM CADEIAS DE HOMO E COPOLÍMEROS;

-CONSTANTE DE VELOCIDADE;

-FATOR FREQUÊNCIA;

-ENERGIA DE ATIVAÇÃO DA DEGRADAÇÃO

-TEMPO DE MEIA VIDA 104


J.R.Matos, 2009

J.R. Matos, 2008 52


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

1- ESTABILIDADE TÉRMICA RELATIVA


[J. Chiu, Thermoanalysis of fiber and fiber-forming polymers, R.F. Schwenker, intersc., 1966]

Curvas TG de: PVC (cloreto de polivinil); PMMA (polimetilmetacrialto); HDPE


(polietileno de alta densidade); PTFE (politetrafluoroetileno); PI (poliimida)

J.R.Matos, 2009 105

22 a 25 de Setembro de 2009

2- CONTEÚDO DE ADITIVO [W.W. Wendlandt e J.A. Brabson, Anal. Chem. 30 (1958) 61]

PVB ( POLIVINILBUTIRATO)

PVB + PLASTIFICANTE

Curvas TG de uma amostra de PVB e de


PVB contendo plastificante

J.R.Matos, 2009 106

J.R. Matos, 2008 53


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

3- COMPOSIÇÃO DE BLENDAS POLIMÉRICAS E COPOLÍMEROS

VINILACETATO DE ETILENO
100
23% HAc

60
390oC
HIDROCARBONETOS

20

200 400 600 T (oC)

Curva TG do copolímero vinilacetato de etileno a 5oC/min


sob atmosfera de N2 e massa de amostra de 100 mg.

J.R.Matos, 2009 107

7- INFLUÊNCIA DA ANTIOXIDANTES 22 a 25 de Setembro de 2009

EM MATERIAIS POLIMÉRICOS
100
PRETO: PP desprotegido
AZUL: PP + 0,1% de anti-oxidante
ROSA: PP + 0,3% de anti-oxidante

70

30

10

200 400 600

Sobreposição das curvas TG de PP desprotegido


e contendo 0,1 e 0,3% de antioxidante 108
J.R.Matos, 2009

J.R. Matos, 2008 54


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

DETERMINAÇÃO DA CURVA DE AQUECIMENTO - T


ANÁLISE TÉRMICA DIFERENCIAL - DTA
CALORIMETRIA EXPLORATÓRIA DIFERENCIAL - DSC

MEDIDAS DE VARIAÇÕES DE TEMPERATURA E DE ENERGIA

TENDÊNCIA ENTÁLPICA

CONTEÚDO DE CALOR (H)


CALOR ESPECÍFICO (Cp)

AO AQUECER UMA AMOSTRA:


- O SEU CALOR ESPECÍFICO VARIA MUITO POUCO;
-AO MUDAR DE ESTADO, ALTERA RAPIDAMENTE.

AO AQUECER UMA AMOSTRA TAMBÉM OCORREM PROCESSOS FÍSICOS E


QUÍMICOS [FUSÃO E DECOMPOSIÇÃO] NOS QUAIS HÁ VARIAÇÕES DE
ENTALPIA [CALOR LATENTE DE FUSÃO, CALOR DE REAÇÃO, ETC.].
J.R.Matos, 2009 109

22 a 25 de Setembro de 2009

TRÊS TÉCNICAS FORAM DESENVOLVIDAS:

1) DETERMINAÇÃO DA CURVA DE AQUECIMENTO (T)

2) ANÁLISE TÉRMICA DIFERENCIAL (DTA)

3) CALORIMETRIA EXPLORATÓRIA DIFERENCIAL (DSC)

J.R.Matos, 2009 110

J.R. Matos, 2008 55


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

diferença compensação de potência


Curvas de T TA - TR DTA para que TA = TR DSC

Endo

Exo
TA (-) (+) Tf
Ti Ti

(TA – T R)

(dH/dT)
Variação
Endotérmica Tf

TA Ti
Tf
(a) (-) (-)
t(min) T(oC) T(oC)
(b) (c) (d)
TA (+) (+)
Tf Tf Ti

(TA – T R)

(dH/dT)
t(min)
Variação
Exotérmica
Ti
Ti Tf
(-) (-)
t(min) T(oC) T(oC)

Figura 1. Evolução dos sistemas empregados na avaliação de eventos


térmicos associados com variação de temperatura ou de entalpia de um
dado material (A = amostra; R = material de referência).
J.R.Matos, 2009 111

22 a 25 de Setembro de 2009

Análise Térmica Diferencial (DTA)

A DTA é a técnica pela qual a diferença de temperatura


(T) entre a substância e o material de referência (termicamente
estável) é medida em função da temperatura da referência
(forno), enquanto a substância e o material de referência são
submetidos a uma programação controlada de temperatura.

As variações de temperatura na amostra são devidas as


transições entálpicas ou reações, conhecidas como endotérmicas
ou exotérmicas.

J.R.Matos, 2009 112

J.R. Matos, 2008 56


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

As mudanças de temperaturas que ocorrem durante os


fenômenos físicos ou químicos são detectadas por um método
diferencial como ilustrado na Figura 2. TA e TR são,
respectivamente, as temperaturas da amostra e referência e TA-
TR (T) é a função registrada. A Figura 3 ilustra as curvas de
aquecimento da amostra e da referëncia e a curva DTA típica.

aquecimento
a) + + b)

Fonte de
Detector em forma
Ref erência A mostra

de haltere
- Referência
Amostra

Gás

TA TR
TA

Tubo do
Forno
Fonte de aquecimento + - +
T
Figura 2 – Ilustração de células DTA: a) Clássica; b) Moderna
J.R.Matos, 2009 113

22 a 25 de Setembro de 2009

A curva DTA representa os registros de T em função da


temperatura (T) ou do tempo (t), de modo que os eventos
são apresentados na forma de picos. Os picos ascendentes
caracterizam os eventos do tipo exotérmicos, enquanto os
descendentes, os endotérmicos.
T  f (T,t)
DTA
Temperatura

E  f (T,t)
(a)
T
(b)

Ponto de T
Endo

fusão
TR Esta área é
TA proporcional ao H

Tempo TR ou Tf

Figura 3 - Variação de temperatura durante a fusão: (a) Curvas de


aquecimento de uma amostra hipotética e de um material de referência; (b)
Curva DTA [T(TA - TR) vs TR], gerada a partir das curvas obtidas em (a).
J.R.Matos, 2009 114

J.R. Matos, 2008 57


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

A Figura 4 ilustra um diagrama de bloco de um sistema DTA moderno.

CONTROLE DE
ATMOSFERA
FORNO

A R PROGRAMADOR DA
TEMPERATURA DO FORNO

SENSORES DE
TEMPERATURA

AMPLIFICADOR DE
REGISTRADOR
MICROVOLTAGEM

Figura 4. Diagrama de bloco de um sistema DTA

J.R.Matos, 2009 115

22 a 25 de Setembro de 2009

A Figura 5, ilustra uma curva DTA de uma amostra de um


p-toluenossulfonato de lantânio hidratado caracterizando
um evento endotérmico e dois exotérmicos, bem definidos.

0,3

0,2
T (oC)

0,1

-0,1
0 200 400 600 800
Temperatura (oC)

Figua 5. Curva DTA obtida sob atmosfera dinâmica de He


e  de 40ºC/min de um amostra de La(C7H7SO3)3.2H2O.
J.R.Matos, 2009 116

J.R. Matos, 2008 58


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

No caso de transições de 2ª ordem observa-se mudança de


linha base, sem picos. Por exemplo, a transição vítrea (Tg glass
transition) evidenciada por uma variação na linha base no sentido
endotérmico. A Figura 6 ilustra uma curva DTA de uma amostra de PET.
Endo

0,00
passagem do estado quebra-
diço para um estado borra-
DTA
choso sofrida por uma molé-
T (oC)

-0,20
-0,05
DDTA cula, quando é submetida a
0,00
-0,10 uma programação de tempe-
-0,15
Tg DTA -0,50 ratura de resfriamento para o
-0,40 aquecimento)
-0,20 -1,00

40 60 80 100

100 200 T (oC)

Figura 6 – Curvas DTA/DDTA obtida a 10oC/min da amostra de PET.


J.R.Matos, 2009 117

22 a 25 de Setembro de 2009

Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC)

DSC é a técnica pela qual se mede a diferença de energia


fornecida à substância e a um material de referência,
termicamente inerte, em função da temperatura,
enquanto a substância e a referência são submetidos a
uma programação controlada de temperatura.

A DSC é uma técnica derivada da DTA, por isso, são


consideradas técnicas semelhantes e complementares, pois, permitem
avaliar as variações entálpicas que ocorrem com uma dada substância
durante um processo de aquecimento ou resfriamento. A palavra
“diferencial” enfatiza as medidas que envolvem tanto a própria
substância como o material de referência, que deve ser termicamente
estável. A definição formal dessas duas técnicas foi aprovada pela
IUPAC.
J.R.Matos, 2009 118

J.R. Matos, 2008 59


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Historicamente, foram criados dois tipos de DSC: de


compensação de potência (desenvolvido e patentiado pela Perkin-Elmer
Corporation) e de fluxo de calor (desenvolvido por outras empresas,
como por exemplo, a Mettler Toledo, Shimadzu Corporation, Netzsch,
TA Instrument, Setaram e outras).

No DSC de compensação de potência a amostra e a referência


são aquecidas em compartimentos separados, individualmente. Isto
torna-se possível manter a amostra e a referência em condições
isotérmicas, ao contrário da técnica DTA. Assim, se amostra sofre
alterações de temperatura devido a um evento endotérmico ou
exotérmico em função do aquecimento ou resfriamento a que é
submetida, ocorre uma modificação na potência de entrada do forno
correspondente, de modo a se anular esta diferença. Isto consiste no
“balanço nulo” de temperatura.

J.R.Matos, 2009 119

+ + 22 a 25 de Setembro de 2009

a) DTA Clássico

-
Referência

COMPARAÇÃO ENTRE OS
Amostra

TRÊS PRINCIPAIS SISTEMAS TA TR


DE ANÁLISE TÉRMICA Fonte de aquecimento

(Única fonte de calor)


b) DTA Quantitativo ou de
Boersma DSC de fluxo de calor c) DSC de Compensação
de potência
Tampa
do forno SENSORES DE Pt
A R
Fluxo de calor Fluxo de calor
para a amostra para a referência
Sensor A R
(resistência Térmica)
Forno


Termopares
(Única fonte de calor) Aquecedores individuais

Figura 7. Representação esquemática dos


J.R.Matos, 2009 120
três principais sistemas de análise térmica.

J.R. Matos, 2008 60


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

A principal diferença de interpretação entre os dois


métodos de medida do DSC está na forma de
apresentação dos resultados. Ou seja, no DSC com
compensação de potência foi adotada a convenção
termodinâmica, onde um evento endotérmico (H>0) é
caracterizado por um pico ascendente na curva DSC,
enquanto no DSC com fluxo de calor esse mesmo evento
é representado na curva DSC por um pico descendente.
Além disso, no DSC com fluxo de calor o sinal é originado
da diferença da temperatura entre a amostra e a
referência; entretanto, no DSC com compensação de
potência o sinal é proveniente do calor diferencial
fornecido pela amostra e referência.

J.R.Matos, 2009 121

22 a 25 de Setembro de 2009

As curvas DSC que ilustram o


comportamento térmico, referente ao
aquecimento e ao resfriamento de uma
amostra do padrão de colesterol, obtidas
numa célula DSC de Fluxo de Calor e de
Compensação de potência.

J.R.Matos, 2009 122

J.R. Matos, 2008 61


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Cristalização
endo
4,5

Fluxo de calor (mw/mg)


160
3,0

Temperatura (oC)
140
1,5 H = 71,8 J/g
o
T Tpico = 148,1 C 120
o
0,0 Tonset = 146,4 C
H = -69,5 J/g DSC
o
Tpico = 139,9 C 100
-1,5 Fusão Tonset = 138,6 C
o

80

20 30 40
Tempo (min)
Figura 8. Curva DSC do padrão de colesterol, obtida na célula
DSC de fluxo de calor, sob atmosfera dinâmica de N2 e razão
de aquecimento e resfriamento de 10ºC/min.
J.R.Matos, 2009 123

22 a 25 de Setembro de 2009
exo

2,0
Fusão
Fluxo de calor (mw/mg)

150
Temperatura (oC)

DSC
0,0
H = 70,7 J/g
o
Tpico = 149,2 C
T Tonset = 146,6 C
o 100
Cristalização

-2,0 H = -69,3 J/g


o
Tpico = 137,2 C
o
Tonset = 137,6 C
50

10 20 30 40 50 60
Tempo (min)
Figura 9. Curva DSC do padrão de colesterol, obtida na célula
DSC de compensação de potência, sob atmosfera dinâmica
de N2 e razão de aquecimento e resfriamento de 10ºC/min.
J.R.Matos, 2009 124

J.R. Matos, 2008 62


26/9/2009

Ilustração de uma célula DTA 22 a 25 de Setembro de 2009

aquecimento
Fonte de
Referência
Amostra
Referência Amostra

Detector em
Esta área é

forma de
haltere
proporcional ao H
Ponto de
Gás Fusão

TA Tempo

Tubo do
Forno
+ - + Variação de temperatura durante a fusão
T

Ilustração de uma célula DSC


Referência Amostra
Forno

Referência
Saída Detector Amostra
de gás

Entrada
Qr de gás Qs

Bloco do
forno Tempo
Variação de temperatura durante a fusão
Tr Ts
J.R.Matos, 2009 125

SEIKO 22 a 25 de Setembro de 2009

J.R.Matos, 2009 126

J.R. Matos, 2008 63


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Shimadzu
Envoltório do
Forno

Tampa
de Ag

Referência Amostra

Detetor Forno
(Constantan)

Figura 14. Célula DSC 50 e vista do2009


J.R.Matos, interior da célula – Shimadzu
127

22 a 25 de Setembro de 2009

Sistema DSC 50 - Shimadzu


para medidas sob resfriamento

Figura 15 - SistemaJ.R.Matos,
DSC 50 2009 com resfriamento 128

J.R. Matos, 2008 64


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Netzsch

Figura 16. Célula DSC 200 e Ilustração


do interior da célula – Netzsch

J.R.Matos, 2009 129

TA Instrument 22 a 25 de Setembro de 2009

Figura 17. Célula DSC, Ilustração


do interior da célula e tipos de
cadinhos – TA Instrument
J.R.Matos, 2009 130

J.R. Matos, 2008 65


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Perkin Elmer

Figura 18. Ilustração esquemática


célula DSC 7 e porta amostra e tampa
J.R.Matos, 2009 131

22 a 25 de Setembro de 2009

CURVA DSC TÍPICA

Tg
DHm = KA
a
Fluxo de calor (mw/mg)

Máximo
Cp (4) Área do
b do pico
Pi co
c (6)

(i)
0 (ii)
(1) (2) (Ti)
(5) (iii)
Zero (Tf)
diferencial
Endo

Início da
Final da
Tpico

decomposição
decomposição
(3) térmica
térmica

Temperatura (oC)

Figura 19 - Curvas DTA/DSC hipotéticas com a indicação


de seis eventos térmicos, ampliação
J.R.Matos, 2009 da faixa de 132
temperatura do evento (2) e a terminologia empregada.

J.R. Matos, 2008 66


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

FATORES QUE AFETAM AS CURVAS DTA/DSC

A DTA e DSC, são técnicas de temperatura dinâmica e um grande


número de fatores podem afetar os resultados experimentais. Esses
fatores, são similares aqueles discutidos em TG/DTG e mais
numerosos em DTA/DSC e podem ter um efeito mais pronunciado.
Se a curva DTA/DSC é usada para propósitos qualitativos, a forma,
posição e número de picos endo exotérmicos é importante.

J.R.Matos, 2009 133

22 a 25 de Setembro de 2009

As curvas DTA/DSC é dependente


de duas categorias de variáveis:

FATORES INSTRUMENTAIS
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA

a) Atmosfera do forno a) Tamanho da partícula


b) Razão de aquecimento b) Quantidade de amostra
c) Material do porta amostra c) Grau de cristalinidade
d) Geometria do porta
amostra d) Natureza da amostra

e) Tamanho e forma do e) Expansão e compressão da


forno amostra
f) Localização do termopar f) Densidade de Empacotamento
na amostra
g) Efeito do diluente
g) Tamanho do fio e da
junção do termopar h) Condutividade térmica

h) Sensibilidade do i) Capacidade de calor


mecanismo de registro

J.R.Matos, 2009 134

J.R. Matos, 2008 67


26/9/2009

FATORES INSTRUMENTAIS 22 a 25 de Setembro de 2009

a) Razão de aquecimento

Temperatura (oC)
Figura 22. Variação da temperatura do
pico com a  (Curvas DTA de caolinita).
Wendlandt, W. WN. Thermal Analysis J.R.Matos, 2009 135

mW/mg

0.0
Fluxo de calor (mW/mg)

Endo

-1.5

-3.0
AZT 15oC/min
AZT 10oC/min
AZT 1oC/min
AZT 2,5oC/min
AZT 5oC/min
-4.5

110 120 130 140


Temperatura (°C)

Figura 25 - Curvas DSC do AZT (Substância química de referência)


obtidas nas razões de aquecimento de 1, 2, 5, 10 e 15oC.min-1, sob
atmosfera dinâmica de nitrogênio (50 mL.min-1).

J.R.Matos, 2009 136


Tese de doutorado A. A. Souza Araujo

J.R. Matos, 2008 68


26/9/2009

mW/mg

0.0

Fluxo de calor (mW/mg)


-1.5

-3.0
Endo

-4.5

0 50 100 150
Tempo (min)
Figura 26 - Curvas DSC do AZT (Substância química de referência)
obtidas nas razões de aquecimento de 1, 2, 5, 10 e 15oC.min-1, sob
atmosfera dinâmica de nitrogênio (50 mL.min-1).

J.R.Matos, 2009 137


Tese de doutorado A. A. Souza Araujo

22 a 25 de Setembro de 2009

o
 =40 C/min
100 40
20
10 mW
Exotérmico

10
Massa (%)

80
5
o
 =20 C/min
2,5
10 mW

60
Fluxo de Calor (mW)

o
 =10 C/min 40
5 mW

100 200 300 400 500 600


Temperatura (oC)
2 mW

o
 =5 C/min

Curvas DSC e TG do Sm(CH3SO3)3.2(3-picNO)


obtidas em atmosfera de ar (50 mL min-1); 
o
1 mW

 =2,5 C/min
= 2,5; 5; 10; 20 e 40oC min-1.

75 125 175 225 J.R.Matos, 2009 138


Temperatura (oC)

J.R. Matos, 2008 69


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

J.R.Matos, 2009 139


QUÍMICA NOVA, 23(1) (2000) 113

22 a 25 de Setembro de 2009
endo

b) Atmosfera do forno
SrCO3 SrO + CO2
O2
Endo  T Exo

DTA
T (oC)

O2 N2
CO2

o
1C

800 900 1000 1100 1200 1300


Temperatura (oC) 150 350 550 750 950
Temperatura (oC)
Figura 28. Efeito da atmosfera Figura 29. Curvas DTA obtidas
na decomposição térmica do sob atmosfera dinâmica de O2 e
SrCO3. A transição sólido1 a de N2 de uma amostra de padrão
sólido2, à 927oC, não é afetada de CaC2O4.H2O e com razão de
pela atmosfera. aquecimento 10oC/min.

Wendlandt, W. WN. Thermal Analysis


J.R.Matos, 2009 140

J.R. Matos, 2008 70


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

(a) (b) R =C6H11


DTG

m (%)
R =C6 H11 TG
10%
R =C6H11
200 400
T (o C)
Exo c) Efeito do

Exo
R =C5 H9 porta amostra
R =C5H9
T

T
R =C6H7 R =C6 H7
Endo

Endo
R =C3 H5 R =C3 H5

200 400 600 200 400 600


Temperatura (o C) Temperatura (o C)

Figura 33 – Curvas DSC dos ciclocarboxilatos de Rh [Rh2(O2CR)4] obtidas com β = 5oC/min e


sob atmosfera dinâmica de N2 empregando cadinhos: (a) Fechados; (b) Abertos [inseridas as
curvas curvas TG/DTG da amostra Rh2(O2CC6H11)4, como representativas] .

J.R.Matos, 2009 141

CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA 22 a 25 de Setembro de 2009

mW/mg a) Massa da amostra

0.0
Fluxo de calor (mW/mg)

-1.0

m = 7.44 mg
m = 1,12 mg
-2.0 m = 2,71mg
m = 5,05 mg
m = 0,58 mg

118 120 122 124 126


Temp [C]
Temperatura (°C)

Figura 36- Curvas DSC do AZT (subst. química de referência) obtidas


com diferentes massas de amostra, na razão de aquecimento de
2oC.min-1, sob atmosfera dinâmica de N2 (50 mLmin-1).
J.R.Matos, 2009 142

J.R. Matos, 2008 71


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Análise térmica diferencial (DTA)


Calorimetria exploratória diferencial (DSC)

DTA/DSC

Fenômenos Fenômenos
T f(T, t) Químicos
Físicos H

Fusão Sólido  Gás


Sublimação
Sólido(1) + Gás  Sólido(2)
Vaporização
Absorção Sólido(1)  Sólido(2) + Gás
Adsorção
Dessorção Sólido(1) + Sólido(2)  Sólido(3) + Gás
Transição Cristalina
Transição Magnética
Transição Vítrea
J.R.Matos, 2009 143

22 a 25 de Setembro de 2009

ajuste e verificação de linha base


Endo
Fluxo de Calor (mw)

1,0

0,0

-1,0
0 100 200 300 400 500
Temperatura (oC)

Figura 40– Curva DSC obtida a 10°C/min e sob atmosfera dinâmica


de N2 sem cadinhos sobre o sensor (curva em branco).

J.R.Matos, 2009 144

J.R. Matos, 2008 72


26/9/2009

CALIBRAÇÃO 22 a 25 de Setembro de 2009

Calibração da entalpia
Na curva DSC, a área do pico por unidade de massa S é proporcional à quantidade
de calor H:
H = K.S
Metais de alta pureza, com entalpia de fusão conhecida, são frequentemente
empregados no cálculo da constante de calibração K.

Tabela - Substâncias empregadas para calibração de célula DSC.


Substância Temperatura de fusão Calor de Fusão
Onset extrapolada (C) (J/g)
Índio 156,63 28,59
Estanho 231,97 60,62
Chumbo 327,97 23,22
Zinco 419,58 111,40
Alumínio 660,30 397,00
The Society of Calorimetry and Thermal Analasys, Japan (ed.): Foundation and Application of Thermal Analysis, p. 179 (1985).

J.R.Matos, 2009 145

22 a 25 de Setembro de 2009

Algumas substâncias padrões para verificação e ajuste da temperatura e fluxo de


calor em células DSC
Substância Evento térmico Temperatura (oC) H (J/g)
n-heptano Fusão -90,6 138,6
Octano fusão -56,8 180,0
mercúrio fusão 38,8 11,5
Água fusão 0,0 335,0
benzofenona fusão 48,2 5,61
Bifenil fusão 69,3 120,4
naftaleno fusão 80,3 147,0
fenantreno fusão 99,3 5,97
poliestireno transição vítrea (Tg) 105 -
ácido benzóico fusão 122,3 142,0
Índio fusão 156,6 28,5
estanho fusão 232,0 60,6
chumbo fusão 327,5 23,0
Zinco fusão 419,6 115,8
alumínio fusão 660,3 398,1
J.R.Matos, 2009 146
Prata fusão 960,8 110,6

J.R. Matos, 2008 73


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Calibração da temperatura
No cálculo do fator de correção da temperatura do equipamento,
deve ser considerada a temperatura correspondente à onset
extrapolada do pico de fusão do metal, embora existam evidências
de que a fusão propriamente dita tenha sido iniciada em
temperatura menor conforme pode ser observado na curva
derivada. 60 0.00

Derivada primeira (mW/min)


156,71
Fluxo de Calor (mW/mg)

-28,58 J/g
40

-0.50 20
Endo

Célula
0
155,71 calibrada
-1.00
-20

130 140 150 160 170 180

Temperatura (oC)
Figura 41 - Curva DSC/DDSC de uma amostra de Ino (padrão) obtida
a 10oC/mim e sob atmosfera dinâmica de N2 após calibração da célula
(DSC de fluxo de calor). J.R.Matos, 2009 147

22 a 25 de Setembro de 2009
o
Tonset = 157,41 C

0,0
Figura 40. Curva DSC de uma
Fluxo de calor (mw/mg)

Endo

 H = 25,70 J/g

-2,0 amostra de In0 (padrão) obtida a


10oC/mim e sob atmosfera dinâmica
-4,0
de N2 antes da calibração da célula
-6,0 (DSC de fluxo de calor).

-8,0 Tonset = 159,29 C


o
Metal Valor Valor
medido esperado
150 160 170 180
Temperatura (oC)
In0 159,29oC 156,63
Tonset = 418,46
0,0
Zn0 421,25oC 419,58
Fluxo de calor (mw/mg)

H = 104,29 J/g
In0 25,70 J/g 28,59 J/g

-10,0
Figura 41. Curva DSC de uma
amostra de Zn0 (padrão) obtida a
Endo

10oC/mim e sob atmosfera dinâmica


-20,0
Tpico = 421,25 C
o
de N2 antes da calibração da célula
400 420 440 (DSC de fluxo de calor).
Temperatura (oC)
J.R.Matos, 2009 148

J.R. Matos, 2008 74


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

o
155,4 C

Endo
180

Cristalização
Fluxo de calor (mW/mg)
1,0

Temperatura (oC)
160
H = -28,67 J/g
DSC Tonset = 156,5oC
0,0 140
Tonset = 155,1oC
H = 28,74 J/g

120
-1,0 T Fusão

157,4oC
100
10 15 20 25 30
Tempo (min)
Figura 42 - Curvas DSC e T de uma amostra de Ino obtidas na célula
DSC com fluxo de calor, sob atmosfera dinâmica de N2 e razão de
aquecimento de 10°C/min.

J.R.Matos, 2009 149

22 a 25 de Setembro de 2009
Fluxo de Calor (mW/mg)

0.00 327,80oC

-23,47J/g
-0.50
Endo

-1.00

331,58oC

300 320 340 360

Temperatura (oC)
Figura 43. Curva DSC de uma amostra de Pb0 (padrão) obtida a
10oC/mim e sob atmosfera dinâmica de N2 após calibração de
temperatura com Ino e Zno e calibaração de entalpia com Ino da célula
(DSC de fluxo de calor).
J.R.Matos, 2009 150

J.R. Matos, 2008 75


26/9/2009

ORIGEM FÍSICO-QUÍMICA DOS


22 a 25 de Setembro de 2009
PICOS DAS CURVAS DTA/DSC
FENÔMENO VARIAÇÃO DE ENTALPIA
FÍSICO ENDOTÉRMICO EXOTÉRMICO
Transição cristalina X X
Fusão X
Cristalização X
Vaporização X
Sublimação
Adsorção X
Dessorção X
Absorção X
Transição ponto Curie X
Transição cristal líquido X
Transição vítrea Mudança de linha base, sem pico
Transição da capacidade calorífica Mudança de linha base, sem pico
QUÍMICO ENDOTÉRMICO EXOTÉRMICO
Quemissorção X
Dessolvatação X
Desidratação X
Decomposição X X
Degradação oxidativa X
Oxidação (atmosfera gasosa) X
Redução (atmosfera gasosa) X
Reações redoxi X X
Reações em estado sólido X X
Combustão X
Polimerização X
Cura X
Reações catalíticas X
151
[Wendlandt (1986), p.360] J.R.Matos, 2009

APLICAÇÕES DTA-DSC 22 a 25 de Setembro de 2009

MATERIAIS TIPOS DE ESTUDOS


Compostos de coordenação Identificações
Compostos orgânicos Determinação de pureza
Polímeros Determinações Quantitativas
Carbohidratos Estabilidade térmica
Gorduras, óleos Estabilidade oxidativa
Amino-ácidos, Proteínas Reações de desidratação
Materiais biológicos Reações de desolvatação
Sais hidratados Reações de decomposição
Óxidos Reações gás-sólido
Metais Ligas Reações explosívas
Carvão, Lignina Reações em estado sólido
Madeiras e Correlatos Efeitos de radiação
Catalisadores Cinética de reação
Estabilizadores Diagrama de fase
Antioxidantes Atividade catalítica
Graxas, Lubrificantes Calores de adsorção
Xisto, Petróleo Calores de reação
Cerâmica, Cimento Calores de polimerização
Elastômeros Calores de sublimação
Explosivos, Propelentes Calores de transição
Combustíveis Calores de cura
Vidros, Tintas, Sabões Determinação de ponto curie
Tecidos, Solos Determinação de transições
Produtos Farmacêuticos Determinação vítreas
Produtos Naturais Determinação de estrutura de polímeros

[Segundo Wendlandt, 2a ed. pag. 253, modificada] J.R.Matos, 2009 152

J.R. Matos, 2008 76


26/9/2009

APLICAÇÕES DO DTA E DSC 22 a 25 de Setembro de 2009


A COMPOSTOS ORGÂNICOS
Compostos orgânicos

DTA e DSC

pontos de Fusão Estudos Reações


Pesquisa e de ebulição quantitativos químicas
exploratória

Identificação Transições de fases H de transição Catálise


polimórficas

Estabilidade Determinação Reações


térmica de pureza cinéticas

Equilíbrio
de fase

J.R.Matos, 2009 153

ALGUMAS APLICAÇÕES DO DTA E 22 a 25 de Setembro de 2009

DSC A COMPOSTOS INORGÂNICOS

Compostos inorgânicos

DTA DSC

Dados Dados
qualitativos quantitativos H de reações de
fase e dissociação

Identificação e H de transições
caracterização de fase Catálise

Reações H de reações
sólido-sólido de dissociação

Reações de alta Cinética


temperatura

J.R.Matos, 2009 154

J.R. Matos, 2008 77


26/9/2009

APLICAÇÕES DO DTA
22 a 25 de Setembro de 2009

E DSC A POLÍMEROS
Polímeros

DTA ou DSC

Medidas Medidas
qualitativas quantitativas

Medidas Catálise
termoquímicas
Detecção de Identificação
Tg, Tm, etc. qualitativa
Hm Decomposição

Medidas de Hc
Detecção de
estabilidade flamabilidade Cristalização
térmica
Calor
específico
Reações Polimerização
de oxidação e cura H de
polimerização

Outros
Outros

J.R.Matos, 2009 155

22 a 25 de Setembro de 2009

Determinação de pureza
Fluxo de Calor (mW/mg)

-1,0
Endo

-2,0

Tonset T pico
Amostra
(o C) (oC)
AZT padrão
padrão 123,0 123,9
AZT amostra A A 121,7 123,5
-3,0
AZT amostra B B 119,5 123,0

120 125 130


Temperatura (oC)

Curvas DSC de amostras de AZT com


diferentes teores de impurezas.
J.R.Matos, 2009 156

J.R. Matos, 2008 78


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Como a DSC permite executar medidas quantitativas tanto da


temperatura quanto do conteúdo de calor envolvido nos processos
térmicos, ela é utilizada para a avaliação do grau de pureza de um
composto baseado na determinação do seu ponto de fusão, baseando-se na
equação de Van’t Hoff.
2
R T0
Tfusão = T0 – x2 (1)
Hfusão
Tfusão = temperatura da amostra durante a fusão (K)
T0 = ponto de fusão do componente principal ou puro (K)
R = constante dos gases (8,3143 J.K-1.mol-1)
x2 = fração molar do componente 2 (impurezas) na fase líquida
Hfusão = calor molar de fusão do componente principal expresso em J.mol-1;

J.R.Matos, 2009 157

22 a 25 de Setembro de 2009

x2 = x2,0 1 (2)
F
x2,0 = fração molar da impureza na substância original (componente principal)
F = fração fundida = Aparcial/Atotal
Aparcial = área parcial em qualquer ponto da curva antes des se atingir o Tpico
Atotal = área total do pico de fusão.

1 Atotal + C
= (3)
F Aparcial + C

J.R.Matos, 2009 158

J.R. Matos, 2008 79


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

2
Tfusão = T0 – x2 R T0
Hfusão
T0

Temperatura (K)
Tf

Teutético

0 x 2,0 0,5 1
Fração molar (x2)

Diagrama de fases de uma mistura eutética

J.R.Matos, 2009 159

22 a 25 de Setembro de 2009

Substituindo x2 da Eq. 2 na Eq. 1 é obtida a Eq. 4 mostrando que Tfusão é


uma função linear de 1/F:

R T 02 (4)
Tfusão = T 0 – x2,0
Hfusão

O calor molar de fusão é calculado conforme a equação:


Atotal + C
Hfusão = M (5)
m
m = massa da amostra
M = massa molar do componente principal

J.R.Matos, 2009 160

J.R. Matos, 2008 80


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

R.T 02.m x2,0


Tfusão = T0 – (6)
M (Aparcial + C)

Tfusão (puro)

Tfusão (amostra)

Concentração de impurezas
Temperatura (o C)

Pontos fora de ajuste


Pontos corretos

0 2 4 6 1/F

Gráfico de linearização para a determinação


da concentração de impurezas
J.R.Matos, 2009 161

Endo

Ensaio 1 22 a 25 de Setembro de 2009

Ensaio 2
Ensaio 3
Fluxo de calor (mW/mg)

Ensaio 4
Ensaio 5
Ensaio 6

Ensaio 1
Tfusão = 156,4oC
0,50 mW/mg

T pico = 157,3oC
 Hfusão = 28,5 J/g
(3,28 kJ/mol)
Pureza = 99,99%

152 154 156 158 160 162


Temperatura (oC)

Curvas DSC de seis ensaios distintos obtidas a 2oC/min e sob atmosfera


dinâmica de N2 de uma amostra padrão de Índio metálico.

Quadro 4.8 – Dados de %pureza das amostras do padrão de In0 e gestodeno obtidos por DSC
Valores de pureza (%) Desvio
Amostra Média
Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3 Ensaio 4 Ensaio 5 Ensaio 6 padrão
In0 99,99 99,99 99,94 99,99 99,96 99,93 99,97 0,027
J.R.Matos, 2009 162
Gestodeno 99,63 99,34 99,37 99,24 99,31 99,27 99,36 0,14

J.R. Matos, 2008 81


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Ensaio 1
0,0

Endo
Fluxo de calor (mW/mg)
Tínicio = 192,3oC
-1,0 o Tfinal = 202,5oC
T( C)
Tfusão = 197,4oC
198,05
Tpico = 199,1oC
Hfusão = 119,8 J/g
-2,0
pureza = 99,63%
197,05

3,0 5,0 7,0


1/F
-3,0
190 200
Temperatura (oC)

Curva DSC (ensaio 1) obtida a 2oC/min e sob atmosfera dinâmica


de N2 de uma amostra de gestodeno (Gráfico T vs 1/F inserido)

J.R.Matos, 2009 163

22 a 25 de Setembro de 2009
Fluxo de calor (mW/mg)

-1,0
o
Tinício = 187,1 C
o
Tfinal = 201,5 C
Tfusão = 194,2oC
Tpico = 198,1oC
Hfusão = 108,2J/g
Endo

-2,0 Pureza = 98,7%

170 180 190 200


Temperatura (oC)
Curva DSC obtida a 2oC/min e sob atmosfera dinâmica
de N2 de uma amostra de isotibolona.

J.R.Matos, 2009 164

J.R. Matos, 2008 82


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Determinação da entalpia de desidratação


DSC TG
H2O de hidratação (a)
(b) 12,33%
Fluxo de Calor (mW/mg)

um idade (b)

Massa (%)
(c) 10,95%

(c)

M a s a (% )
17,65%

Endo
25%
0,70 m W//mg

0 100 200 0 200 400


Temperatura (oC) Temperatura (oC)

Curvas DSC e TG obtida a 10oC/min de amostras:


(a) CaC2O4.H2O; cálculos renais de origem de oxalato
de cálcio monohidratado (b) e dihidratado (c).

J.R.Matos, 2009 165

22 a 25 de Setembro de 2009

0,10
100
DTG (mg/min)

0,00
Massa (%)

-12,57%
-0,10
90
3H2O
100,49 -0,20
M = 419,44 g/mol
%H2O calc. = 12,88 %
-0,30
50 100 150
Temperatura (o C)

Figura 4.50 - Curvas TG/DTG obtida a 5oC;mim sob atmosfera


dinâmica de N2 de uma amostra de amoxicilina trihidratada.

J.R.Matos, 2009 166

J.R. Matos, 2008 83


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

C H = 411 J/g

Fluxo de calor (mW/mg)


A
H = 412 J/g
0,0

J H = 372 J/g

H = 378 J/g
L
81,0
-1,0
81,9

Endo
0,50 mW/mg 79,4

80,7

30 60 90 120
Temperatura (oC)

Figura 4.51 - Curvas DSC obtida a 5oC;mim sob atmosfera dinâmica de N2


de amostras de amoxicilina trihidratada de quatro procedências distntas.

J.R.Matos, 2009 167

22 a 25 de Setembro de 2009

Quadro 4.9- Dados de H(J/g) e T(oC) extraídos das curvas DSC obtidas a 5oC/min
Procedência da Ensaio 1 Ensaio 2 Ensaio 3
Matéria Prima H (J/g) Tpico DSC (oC) H (J/g) Tpico DSC (oC) H (J/g) Tpico DSC (oC)
A 409 80,1 416 82,6 412 81,9
B 408 80,5 410 80,7 - -
C 414 80,1 411 81,0 - -
D 406 81,9 408 82,0 - -
E 409 80,1 403 80,2 412 81,0
F 414 82,1 414 82,0 417 82,4
G 419 81,1 420 81,5 - -
H 423 83,6 419 83,0 - -
I 419 83,1 408 83,0 420 80,3
J 375 79,7 372 79,4 374 79,7
L 382 80,7 378 80,7

J.R.Matos, 2009 168

J.R. Matos, 2008 84


26/9/2009

Compatibilidade Fármaco/Excipiente 22 a 25 de Setembro de 2009

Fármaco
não interação
Análise Térmica
Mistura (1:1)
TG/DTG e DSC
Interação

Excipientes
Avaliação
da interação
Excipiente
recomendado
Técnicas
auxiliares

Decomposição química Interação física


significante

Excipiente
Sim Não
alternativo

Diagrama sequencial para o estudo de compatibilidade fármaco/excipiente .


J.R.Matos, 2009 169

22 a 25 de Setembro de 2009

DSC 100
0,0
Derivada primeira (mg/mim)

Fluxo de calor (mW/mg)

0,0 DTG
Massa (%)

-1,0

50
-0,3
-2,0
Curvas TG/DTG e DSC obtidas
a 10oC/min e sob atmosfera
dinâmica de N2 de uma
endo

-3,0 TG
-0,6 0 amostra de lactose.
0 200 400 600 800
Temperatura (oC)

DSC
Derivada primeira (mg/mim)

0,0 100
Fluxo de calor (mW/mg)

0,0 DTG

75
Massa (%)

-0,1
-5,0 50
Curvas TG;DTG e DSC obtidas a
-0,2
10oC/min e sob atmosfera
25 dinâmica de N2 de uma amostra
endo

-10,0
TG
de cloridrato de metformina..
-0,3
0
0 200 400 600
170
Temperatura (oC) J.R.Matos, 2009

J.R. Matos, 2008 85


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009
Fármaco

excipiente

Massa (%)
Curvas TG obtidas a 10oC/min e sob
atmosfera dinâmica de N2 das
mistura amostras de: a) cloridrato de
25% metorfomina; b) lactose; c) mistuta
física fármaco;excipiente.
200 400 600 800
Temperatura (oC)

Fármaco
Fluxo de calor (mW/mg)

excipiente

mistura
Curvas DSC obtidas a 10oC/min e sob
atmosfera dinâmica de N2 das
amostras de: a) cloridrato de
endo

2,50 mW/mg metorfomina; b) lactose; c) mistuta


física fármaco;excipiente.
100 200 300
Temperatura (oC) 171
J.R.Matos, 2009

Caracterização de polimorfos 22 a 25 de Setembro de 2009

268,6 C
Endo
Fluxo de calor

399,3 C
Polimorfo I
Polimorfo II

(a)
257,6 C
420,9 C
209,4 C
(b)

0,50 mW/mg
193,9 C

0 100 200 300 400 500


Temperatura (C)

Sobreposição das curvas DSC obtidas a 10oC/min e sob atmosfera


dinâmica de N2 dos polimorfos da rifampicina: (a) I e (b) II.

J.R.Matos, 2009 172

J.R. Matos, 2008 86


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Forma II

100 Forma I
Forma II
Massa (%)

50
Forma I

0
200 400 600 800
Temperatura (°C)

Curvas TG/DTG das forma I e II de tibolona em atmosfera dinâmica de N2 ,


razão de aquecimento de 10°C.min-1, massa de ~ 5 mg em cadinho de Pt.

J.R.Matos, 2009 173

22 a 25 de Setembro de 2009
0,0
Fluxo de calor (mW/mg)

Forma II
Curvas DSC das forma I e II
-5,0
de tibolona em atmosfera
dinâmica de N2 , β de 10
°C/min, m ~ 2 mg em
Endo

Forma I
cadinho de Al parcialmente
-10,0 fechado.
140 160 180
Temperatura (oC)

III
Fluxo de calor (mW/mg)

I II
Endo

Curva DSC da forma


triclínica, β de 2°C/min,
0,10 mW/mg atmosfera dinâmica de N2,
m ~ 2 mg em cápsula de Al.
140 150 160
Temperatura (oC) J.R.Matos, 2009 174

J.R. Matos, 2008 87


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Alunos
Mery dos Santos Filho (D)
Dulce Magalhães (D)
Gabriel Lima Barros de Araujo (D)
Hélio Salvio Neto (D)
Nara Andréa de Oliveira (D)

Carina Kiomi Oushima (M)


Elisabete Miranda da Silva (M)
Tamy Koreeda (M)
André Luis Máximo Daneluti

Fernanda Alves da Silva (IC)


Carina Cleia Pessotto (IC)

J.R.Matos2009 175 175

22 a 25 de Setembro de 2009

Ex--alunos de Pós-
Ex Pós-Graduação
Prof. Dr. José Marques Luiz (FEG-UNESP) Prof. Dr. Creusa Aparecida Fantin (FOC)
Prof. Dr. Afonso R. de Aquino (CNEN-IPEN) Prof. Msc. Maria G. A. dos Santos (SEESP)
Dra. Miriam Hisami Miyano (Cognis) Profa. Dra. Omara Cussigh (Unib)
Prof.Dr. Marcos A. Segatto Filho (UFSC) MSc. Cláudia Mônica Tortorelli (FOC)
Profa. Dra. Maria de Fátima V. Moura (UFRN) MSc. Ana Carolina R. Gomes (FASB)
Prof. Dr. Arnaud Victor dos Santos (UNEB) Dr. Luis Carlos Cides da Silva (D)
Profa. Dra. Adélia Maria L. Silva (PUC-GO) MSc. Ricardo Alves (Furp)
Profa. Dra. Lucildes Pita Mercuri (UNIFESP) MSc. Marcia de Mathias Rizzo (Art. Plástica)
Dr. João Pitóscio Filho (Etapa) Dra. Floripes Ferreira de Oliveira ( )
MSc. Glauber José T. Fernandes (UFRN) MSc. Nara Andrea de Oliveira (FOC)
Prof. Dr. Ademir Oliveira da Silva (UFRN) MSc. Raquel da Silva (Oxiteno)
Profa. Dra. Maria Lurdes Felsner (Senai) Dr. Marco Antonio Logli
Profa. Dra. Maria Luiza A. Gonçalves (UFF) MSc Mery dos Santos Filho
Prof. Dr. Adriano Antunes de S. Araujo (UFSE)

J.R.Matos2009 176

J.R. Matos, 2008 88


26/9/2009

22 a 25 de Setembro de 2009

Agradecimentos
IQ – USP
CAPES
CNPq
FAPESP
Professores e colaboradores VII CBRATEC
25 a 28 de abril
Alunos 2010 – São Pedro
São Paulo

177

J.R. Matos, 2008 89

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