Sei sulla pagina 1di 26

Programa para o dia 6 de junho de 2015

Autora: MARÍLIA BARROS DE CARVALHO DANTAS


Diretora do Ministério da Mulher da
União Norte-Brasileira

Sábado Missionário da Mulher Adventista 1


Expediente:

Direitos de tradução e publicação reservados à


CONFEDERAÇÃO DAS UNIÕES BRASILEIRAS DA IASD
Setor de Grandes Áreas Sul, Quadra 611,
Conjunto D, Parte C, Asa Sul
CEP: 70200-710 – Brasília, DF
TEL: (61) 3701-1818 FAX: (61) 3345-6999
www.adventistas.org

Colaboração: Marília Barros de Carvalho Dantas – Ministério da Mulher UNB


Coordenação: Ministério da Mulher da Divisão Sul-Americana da IASD
Editoração: Grace Deana
Projeto gráfico e diagramação: DSA Media Center
Impressão e acabamento: Casa Publicadora Brasileira

IMPRESSO NO BRASIL
Printed in Brazil

2 Sábado Missionário da Mulher Adventista


ESBOÇO SUGESTIVO PARA A
PROGRAMAÇÃO DO CULTO DIVINO

1. Prelúdio Musical
2. Entrada dos Componentes da Plataforma
3. Doxologia
4. Oração de Invocação
5. Dízimo e Ofertas
6. Leitura Bíblica: 1 Coríntios 15:58
7. Hino de Louvor: Nº 12 – Vinde, Povo do Senhor
8. Oração Intercessora
9. Adoração Infantil: Utilizar a ilustração do Livreto de Adoração Infantil para 2015
10. Música Especial
11. SERMÃO: “POR QUE EU, SENHOR”
12. Hino de Consagração: Nº 320 – A Todo Semelhante Meu
13. Bênção Final
14. Hino de Despedida

Sábado Missionário da Mulher Adventista 3


SERMÃO

“POR QUE EU, SENHOR?”


Leitura Bíblica: 1 Coríntios 15:58 Es
m
“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra
do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” É
pe
ev
INTRODUÇÃO
1. Quando falamos de grandes movimentos missionários, logo pensamos na entre-
ga de milhares de folhetos, livros e DVDs em residências e estabelecimentos P
comerciais. PA
2. Ao falarmos de séries de evangelismo, pensamos em tendas ou grandes salões D
alugados para receber, durante um bom período de tempo, grande número de m
pessoas para ouvir as mensagens, músicas impactantes e apelos em massa para é
que muitos venham a se decidir por Cristo. a
m
3. Se falarmos de estratégias evangelísticas e métodos missionários, nos vêm à fam
mente as classes bíblicas, duplas missionárias, conferências públicas, Semana do
Calvário, pequenos grupos, e outros. Po
4. Todas essas atividades que realizamos na igreja, realmente, têm tudo a ver com us
ações dedicadas à pregação evangelho, de forma direta e visivelmente sólida. 1o
5. Deus tem alcançado milhares de pessoas com esses métodos e estratégias de e
evangelização. O Senhor Jesus, quando andou pelas ruas de Jerusalém, Sa- ve
maria e outros lugares, usou intensamente esses métodos para salvar pessoas e gr
transformar vidas para o reino de Deus. e

6. O que dizer, porém, de pessoas que não se sentem abençoadas com dons para N
fazer grandes sermões, não se sentem habilitadas para dar um estudo bíblico e
nem têm condições físicas de sair de casa para entregar folhetos ou distribuir os R
livros missionários? in

4 Sábado Missionário da Mulher Adventista


7. A Bíblia nos diz que “... os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E tam-
bém há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas
realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos. A manifestação
do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso” (1Co 12:4-7).
Este sermão é dedicado àqueles que querem realizar uma grande obra de evangelização,
mas não sabem por onde começar.
ra
É dedicado também àqueles que acham que não têm habilidades e nem se sentem dotados
pelo Espírito para realizar uma grande obra ou fazer algo que contribua para o avanço do
evangelho;

e-
os PARTE 1
PASSOS EFICAZES PARA SER UM GRANDE MISSIONÁRIO
es Devemos estar cientes de que ninguém está fora do plano de Deus para ser um grande
de missionário. No livro Serviço Cristão, pág. 9, Ellen G. White assim escreveu: “A cada cristão
ra é designada uma obra definida. […] Deus espera serviço pessoal da parte de todo aquele
a quem confiou o conhecimento da verdade para este tempo. Nem todos podem ir como
missionários para terras estrangeiras, mas todos podem, na própria pátria, ser missionários na
à
família e entre os vizinhos.”
do
Portanto, devemos ter em mente alguns passos eficazes que contribuem para sermos
m usados por Deus como missionários:
1o Passo – Consciência Missionária – Devemos reconhecer que o verdadeiro missionário
de e o verdadeiro evangelista é Deus; nós somos instrumentos em Suas mãos. Portanto, de-
a- vemos ter a consciência missionária do chamado de Deus e de que podemos realizar uma
e grande obra com o que temos nas mãos, desde que tenhamos também a Sua aprovação
e a Sua bênção.

ra Na Bíblia, temos vários exemplos:


e
os RAABE – Acolheu pacificamente dois enviados do Senhor a Jericó e se tornou um
instrumento importante nas mãos do Senhor para que a cidade fosse conquistada.

Sábado Missionário da Mulher Adventista 5


JOQUEBEDE – Escolheu cuidar de sua família, ensinou os filhos a amar a Deus
acima de todas as coisas e evangelizou suas crianças com determinação, formando assim
grandes líderes em Israel, que são uma inspiração para nós.
A VIÚVA DE SAREPTA – Essa era uma mulher incrível! A Bíblia não menciona
seu nome, mas relata suas ações: ela deu estabilidade ao profeta de Deus para pregar P
e advertir o povo de Israel em seus dias; sua hospitalidade rendeu muitos frutos e a K
salvação de muitas pessoas.
N
ESTER – Por sua fidelidade a Deus, impactou milhares de pessoas no reino da Pérsia. pa

2o Passo – Disposição Missionária – Não deixar de realizar uma ação missionária por
sentir-se uma pessoa desprovida de formação acadêmica, por deficiência física ou qual-
quer outra situação. Todos são chamados para realizar uma grande obra para o Senhor.
3o Passo – Começar já uma obra missionária – Chegou o tempo de realizarmos uma
grande ação missionária para o Senhor, com os dons concedidos pelo Espírito Santo.
Não temos tempo a perder. O livro A Ciência do Bom Viver, pág. 105, nos diz: “Todos
podem encontrar alguma coisa para fazer. Ninguém deve achar que não há lugar em que
possa trabalhar por Cristo. O Salvador Se identifica com todo filho da humanidade.”

PARTE 2
DEPENDÊNCIA DE DEUS
1. Como foi falado anteriormente, o trabalho missionário pertence ao Senhor. Ele,
de fato, é o Evangelista por excelência. Para realizarmos uma grande obra, temos
que buscá-Lo diariamente, vivendo em total dependência dEle.

2. Não podemos oferecer às pessoas o que não temos. Se quisermos falar de Cris-
to, temos que ter firme a Sua presença em nosso coração. Se quisermos falar do
Seu poder, as pessoas precisam ver esse poder de forma real na minha e na sua
vida. Disse Jesus: “… sem Mim nada podeis fazer” (João 15:5).

3. Dependência diária de Deus é a nossa maior necessidade e a evidência de que


somos verdadeiros missionários.

4. No livro Serviço Cristão, pág. 14, lemos: “Nossa obra está claramente esboçada

6 Sábado Missionário da Mulher Adventista


us na Palavra de Deus. Cristão tem de se achar unido a cristão, uma igreja a outra
m igreja, o instrumento humano cooperando com o divino, cada agente subordinado
ao Espírito Santo, e todos unidos para dar ao mundo as boas-novas da graça.”
na
ar PARTE 3
a KATHARINA VON BORA
Na história cristã, muitos nomes são lembrados por terem dado grandes contribuições
ia. para a pregação do evangelho.

or 1. Quem não se lembra de Spurgeon?


al-
• Aos 17 anos de idade, ele iniciou seu pastorado em Walterbeach.
r.
• Tornou-se uma celebridade mundial.
ma
to. • Chegou a pregar cerca de dez vezes por semana, sendo chamado de “O Prín-
os cipe dos Pregadores”.
ue • Em 1857, chegou a pregar para 23.600 pessoas reunidas.

2. Ou quem não se lembra de Moody?


• Foi considerado o maior evangelista do século 19.
• Seus sermões impressionaram muitas celebridades, inclusive o presidente dos
le, Estados Unidos, Abraham Lincoln, em 1862.
os
3. Outro nome considerado um expoente entre os grandes marcos da história do
cristianismo é Martinho Lutero:
is-
do • Era doutor em Teologia.
ua • Tornou-se um influente reformador na Alemanha.
• Protestou e enfrentou a Igreja Romana com pregações reformadoras.

ue • Em 31 de outubro de 1517, afixou uma série de críticas à Igreja de Roma nas


portas da catedral do Castelo de Wittenberg, que ficaram conhecidas como
as “95 Teses”.
da

Sábado Missionário da Mulher Adventista 7


• Escreveu cerca de 400 obras, incluindo comentários bíblicos, sermões e tra-
tados.
• Lutero foi um grande homem nas mãos de Deus. Tornou-se muito conhecido
historicamente, nos concílios e Universidades, sendo bastante citado entre os
pesquisadores acadêmicos.
• Muitas vidas foram transformadas por Cristo como fruto da coragem e dispo-
sição de Lutero como líder religioso.

4. Mas há um nome de que a história do cristianismo pouco fala. É esquecido e


não muito mencionado. Entretanto, milhares de salvos um dia poderão agradecer
o que essa pessoa fez pela humanidade redimida. Esse nome é Katharina Von
Bora. Se Lutero foi um grande homem que foi usado por Deus, o que dizer de
sua esposa?
• A Bíblia nos diz em Provérbios 19:14: “... do Senhor vem a esposa prudente”; e
em Provérbios 12:4, está escrito: “A mulher virtuosa é a coroa do seu marido...”.
• Quando estava com apenas cinco anos de idade, Katharina foi esquecida em
um convento. Seu pai a deixou lá para poder se casar de novo, pois não queria
que uma menina o “atrapalhasse”.
• Katharina sempre foi fiel ao Senhor, dentro da luz que conhecia. Tinha uma
vida de oração e ia à igreja todos os dias para buscar a presença do Senhor.
• Quando conheceu a mensagem dos reformadores, fugiu do convento com
mais onze freiras a fim de procurar uma forma de conhecer mais a respeito
das verdades anunciadas pelos reformadores. Casou-se com Lutero dois anos
depois de conhecê-lo.
• A partir de então, iniciou uma grande obra missionária para Deus.
• Nunca escreveu um livro de sua autoria, mas auxiliou o esposo a traduzir a
Bíblia do latim para o alemão e muitos puderam ter acesso ao conhecimento
das verdades bíblicas por meio das Bíblias que ela ajudou a traduzir.
• Lutero tinha muitos inimigos devido às incisivas pregações que fazia. Quan-
do necessitava viajar para pregar, via-se ameaçado de morte por seus algozes.
Deus então usava Katharina para incentivá-lo a seguir avante e destemidamen-
te, dizendo: “Deus cuidará de nós. Não tema. Pregue!”

8 Sábado Missionário da Mulher Adventista


a- • Não é de admirar que Lutero a chamava de: “A Estrela da Manhã de Wit-
tenberg”.
do • Wilma Rejane (escritora e autora do blog A Tenda na Rocha), depois de fazer
os uma pesquisa sobre a vida de Lutero e Katharina, assim escreveu:
Katharina abriu as portas de sua casa para que monges, freiras e padres, que
o- abriam o seu coração para a verdade de Deus e se tornavam adeptos da Re-
forma, ali se refugiassem, mesmo sabendo que estavam entrando num tempo
de perseguição e isso pudesse resultar numa invasão ao seu lar.
e Houve ocasiões em que 25 pessoas chegaram a morarem sua casa, sem
er contar Lutero, as seis crianças e os órfãos que eles cuidavam!
on Lutero nunca se negava a ajudar um necessitado. Sempre oferecia dinhei-
de ro a quem precisava, e logo acabou com as lindas porcelanas que Katha-
rina ganhou como presente de casamento, vendendo-as para conseguir
e dinheiro e abençoar aqueles que lutavam pela causa da graça de Cristo!
..”. Katharina cuidou de Hans Lutero, seu primeiro filho, ao mesmo tempo
m em que o esposo passava por uma terrível depressão. Ela se assentava
ria ao seu lado e lia a Bíblia para ele, trazendo novo ânimo ao seu coração.
Conciliou as tarefas da casa, da hospedagem, de mãe e esposa com a
árdua tarefa de ajudar Lutero na tradução das Sagradas Escrituras para
ma
o alemão. Ouvia os desabafos de Martinho e sabia que cada vez que ele
saía para pregar podia não voltar mais, pois, quanto mais pregava, mais
m inimigos Lutero ganhava. Expandir o reino de Deus e as verdades bí-
to blicas significava para Katharina poder ficar viúva. Ela, porém, sempre o
os encorajava: “Deus cuidará de nós. Não tema! Pregue!”.
Ela era admirável. Sua postura permitia que Lutero pregasse livremente
e arriscasse a própria vida pela Verdade!
a Não escreveu nenhum livro nem pregou nenhum sermão, mas sua ines-
to timável ajuda possibilitou que o marido fizesse isso. Ela foi um grande
apoio para ele. Como Lutero mesmo disse a um amigo: “Minha querida
n- Katy me mantém jovem e em boa forma também (risos). Sem ela, eu
es. ficaria totalmente perdido. Ela aceita bem minhas viagens e, quando vol-
n- to, está sempre me esperando. Cuida de mim nas depressões. Suporta
meus acessos de cólera. Ela me ajuda em meu trabalho e, acima de tudo,

Sábado Missionário da Mulher Adventista 9


ama a Jesus. Depois de Jesus, ela é o melhor presente que Deus me A
deu em toda a minha vida... Se um dia escreverem a história da Reforma
da Igreja, espero que o nome dela apareça junto ao meu, e oro por isso.”

CONCLUSÃO
1. Deus nos chamou para pertencermos ao Seu Reino eterno; considera-nos Seus
filhos e filhas.
2. Deus nos chama hoje para sermos seus agentes missionários. Para tanto, Ele nos
abençoa com os dons espirituais.
3. Uns se dedicam ao ministério da música, outros são ótimos professores da Esco-
la Sabatina, outros grandes pregadores e evangelistas.
4. Entretanto, pode haver entre nós irmãos ou irmãs que não se sintam tão habili-
tados para formar uma classe bíblica ou realizar uma série de conferências, mas
lembre-se: hoje Deus está lhe chamando para realizar uma grande obra para Ele.
5. Busque-O e descubra-O. Seja dependente de Seu Santo Espírito e verá quão
grandes coisas o Senhor fará em prol da Sua Obra ao utilizar você como instru-
mento poderoso em Suas mãos.

APELO
Ellen G. White assim escreveu: “É privilégio de todo cristão não só aguardar, mas mes-
mo apressar a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (Evangelismo, p. 697).
Quantos desejam hoje dizer a Deus: “Senhor, muito obrigado por me alcançares com
o Teu amor. Agora, Senhor, coloco-me em Tuas mãos, pois desejo tornar-me um instru-
mento para a salvação de outros!”? Quantos desejam fazer essa oração e colocar-se nas
mãos do Senhor?

ORACÃO DE ENTREGA
Bibliografia

Bíblia Sagrada; O grande Conflito, Ellen G. White, Editora CPB; Lutero, A. de Saus-
ssure, 3ª impressão, Editora Vida; Wilma Rejane, em seu Blog “A Tenda na Rocha”.

10 Sábado Missionário da Mulher Adventista


me ANOTAÇÕES
ma
o.”

us

os

o-

ili-
as
le.
ão
u-

es-

m
u-
as

us-

Sábado Missionário da Mulher Adventista 11


12 Sábado Missionário da Mulher Adventista
Conclusão
Muitos atualmente estão fora desse modelo de relações familiares saudáveis. Nos lares onde não
entrou o abuso, nós os animamos a se esforçarem, de hoje em diante, para implementar esse modelo,
mediante o poder do Espírito Santo, como foi prometido a cada um de nós. Nos lares onde o abuso já
fez sua horrível e destrutiva visita, imploramos que reconheçam esse fato e que busquem conselho e
ajuda profissional o quanto antes para começarem o processo de cura.
Para haver liberdade nas relações, necessitamos ter uma relação de pacto; necessitamos ter rela-
ções onde predomina a graça (perdão), com habilitação e intimidade. Isso é possível apenas com Jesus
Cristo. Convidamo-los a aceitarem Jesus novamente hoje em seu coração.
12
Os seres humanos têm a capacidade, dada por Deus, de conhecerem-se uns aos outros
intimamente. A intimidade que Adão e Eva experimentaram era a habilidade de ser eles
mesmos sem qualquer pretensão. Eles não tinham necessidade de empregar jogos en-
ganosos um com o outro porque se respeitavam mutuamente e não abusavam um do
outro (Gênesis 2:25).

A vergonha é oriunda do temor de ser conhecido intimamente. Quando a vergonha está
presente, os membros da família colocam máscaras e começam a encenar papéis en-
ganosos em relação aos demais. Contrariamente, ao examinar em Gênesis a descrição
da natureza da família humana antes da queda, encontramos ênfase na intimidade, no
conhecer o outro.
Muitas pessoas têm medo de entrar em relacionamentos devido ao temor de serem rejei-
tadas pelos demais. A intimidade escapa delas porque nunca se permitiram, realmente,
serem elas mesmas e serem conhecidas pela pessoa com quem dizem manter relação.
Sendo que nunca deram a conhecer seus verdadeiros sentimentos, não há base para uma
relação real e tateiam na escuridão de sua relação – impedidos, disfuncionais e entorpe-
cidos por sua própria falta de sinceridade.
Para que os membros da família sejam capazes de comunicar livre e abertamente seus
, sentimentos uns aos outros, deve haver confiança e compromisso. A Bíblia diz em 1 João
4:18: “ No amor não há medo, antes o perfeito amor lança fora o medo.”
Os membros de uma família que se pauta por um pacto de amor e que vivem em um
ambiente de graça e capacitação mútuas serão capazes de comunicar e expressar que se
conhecem e são conhecidos intimamente pelos demais.
.
O amor incondicional exemplificado por Jesus nos dá uma visão do tipo de comunicação
íntima desejável nas relações familiares e em qualquer outra relação significativa. O per-
doar e ser perdoados será parte importante da renovação. Haverá necessidade de confes-
sar, assim como de receber confissão. É uma via de mão dupla na qual se podem acertar
os assuntos pendentes entre os membros da família. Em intimidade, não há necessidade
de sentir vergonha de admitir as falhas e de pedir perdão e reconciliação. De fato, é ape-
nas quando damos os passos para compreender o que Jesus fez e continua fazendo por
nós, a cada dia, que chegamos ao ponto de ser capazes de alcançar a intimidade com
outra pessoa e de encontrar satisfação nas relações.
11
assim deixamos de perdoar uns aos outros, como falhamos em perdoar a nós mesmos pelaspelas
assim deixamos de perdoar uns aos outros, como falhamos em perdoar a nós mesmos
que seguramente
faltasfaltas iremos
que seguramente cometer
iremos enquanto
cometer percorremos
enquanto o caminho
percorremos do discipulado.
o caminho do discipulado.
O O
6
discípulo
discípulo perfeito,
não énão simplesmente
é perfeito, é perdoado.
simplesmente é perdoado.6
Ellen G. White nos diz: “O amor comunica ao seu possuidor graça, boas maneiras e beleza de de
Ellen G. White nos diz: “O amor comunica ao seu possuidor graça, boas maneiras e beleza
comportamento. O amor
comportamento. aformoseia
O amor o rosto e
aformoseia abranda
o rosto e abranda
a voz;a voz; eleva
refinarefie na o homem
e eleva o homem
todo.todo.
” ”
Conselhos
Conselhos Saúde,
SobreSobre p. 403.
Saúde, p. 7403.7
Brindamos graça e perdão àqueles a quem decidimos amar e com quem nos determi-
Brindamos graça e perdão àqueles a quem decidimos amar e com quem nos determi-
namos a estar
namos em relação,
a estar porque
em relação, amanhã
porque seremos
amanhã nós os
seremos nósque
os necessitaremos ser reci-
que necessitaremos ser reci-
pientes
pientes
dessadessa
graça.graça.
Não há nada que possamos fazer para que Deus nos ame menos. Não obstante, quando
Não há nada que possamos fazer para que Deus nos ame menos. Não obstante, quando
amamos a Deus,
amamos a Deus,
é Suaégraça que nos
Sua graça poder
quedánoso dá de Lhe
o poder deobedecer; e quando
Lhe obedecer; obedecemos
e quando obedecemos
a a
Deus, nossa vida transborda. Irmãos e irmãs, essa é a graça que dará paz a nossos
Deus, nossa vida transborda. Irmãos e irmãs, essa é a graça que dará paz relaciona-
a nossos relaciona-
mentos e a segurança
mentos que todos
e a segurança necessitamos
que todos necessitamos encontrar
para para liberdade
encontrar na relação.
liberdade na relação.
3. 3.Habilitação:
Habilitação:O terceiro elemento
O terceiro que traz
elemento queliberdade à relação
traz liberdade é a noção
à relação de habilitação
é a noção de habilitação
ou ou
capacitação. Deus deseja, definitivamente,
capacitação. Deus deseja, defi que saibamos
nitivamente, que saibamos
que aque
vidaa tem
vida que
temver
quetotalmente
ver totalmente
serviço.
com ocom Servimos
o serviço. uns aos
Servimos unsoutros.
aos outros.
Habilitação ou capacitação
Habilitação ou capacitação
é umé conceito bíblico
um conceito que tem
bíblico que ver
que tem quecom
ver com
o usoo do
usopoder,
do poder,
o qual, sem exceção, é contrário ao uso comum do poder na família e na sociedade. É o É o
o qual, sem exceção, é contrário ao uso comum do poder na família e na sociedade.
processo
processo e proposital
ativoativo de habilitar
e proposital a outra
de habilitar pessoa
a outra pessoa que adquira
para para o poder.
que adquira A pessoa
o poder. A pessoa
capacitada obteve
capacitada obteve por meio
poderpoder da conduta
por meio alentadora
da conduta da outra
alentadora (1 Coríntios
da outra 13:4-6).
(1 Coríntios 13:4-6).
A capacitação ou habilitação
A capacitação é o processo
ou habilitação de ajudar
é o processo a outra
de ajudar pessoa
a outra a reconhecer
pessoa a reconhecer
seus seus
pon-pon-
tos fortes e potencial,
tos fortes e assim
e potencial, alentá-la
e assim e guiá-la
alentá-la no desenvolvimento
e guiá-la no desenvolvimentodessas qualidades.
dessas qualidades.
Quando damos
Quando damos a outra
poderpoder pessoa,
a outra somos,
pessoa, por sua
somos, por vez,
sua capacitados e nossa
vez, capacitados relação
e nossa relação
se se
enriquece.
enriquece.
A capacitação ou habilitação
A capacitação é amor
ou habilitação em ação.
é amor em ação. a característica
Esta éEsta de Jesus
é a característica de Jesus que os
CristoCristo que os
membros de nossa
membros família
de nossa família devem
maismais devem Se pudermos
imitar.imitar. praticar
Se pudermos a capacitação
praticar em nossa
a capacitação em nossa
família, isso revolucionará
família, o conceito
isso revolucionará de autoridade
o conceito de autoridade nos lares cristãos.
nos lares A coerção
cristãos. e a mani-
A coerção e a mani-
pulação
pulação
são osãooposto da capacitação.
o oposto São uma
da capacitação. distorção
São uma do verdadeiro
distorção do verdadeiro A capacitação
poder.poder. A capacitação
tem que
temverquecom mutualidade
ver acom a mutualidade a unidade.
e come com a unidade.
4. 4.Intimidade:
Intimidade:O quarto e último
O quarto elemento
e último que traz
elemento que liberdade nas relações
traz liberdade é a intimida-
nas relações é a intimida-
de. Intimidade
de. Intimidade ca conhecer
signifisignifi alguém
ca conhecer alguém
e sereconhecido
ser conhecido pessoa
dessadessa em uma
pessoa relação
em uma relação
de pacto.
de pacto.
10
do fato de não ser requerido dele que usasse de bondade para com ela. Sem dúvida, a re-
lação máxima do pacto é o amor incondicional de Deus, a despeito de nossa infidelidade.
Contrariamente à crença popular, o casamento não é uma proposição 50-50. A relação do
pacto matrimonial é uma proposição 100-100. Baseado em um compromisso incondicional
para com uma pessoa, com base em nossa decisão de amá-la e não na resposta dela a nosso
, amor. O apóstolo Paulo assinala categoricamente, a respeito do amor, em 1 Coríntios 13:5:
“não guarda rancor”, (NVI).
Quando ocorre o abuso na família, isso sugere um pacto imaturo de uma única via e deve
passar para duas vias a fim de que a relação sobreviva. Certamente, quando há abuso entre
os cônjuges, é destruído o pacto que Deus quer que honremos no matrimônio.
Nas amizades próximas, no matrimônio e na posição dos pais, Deus nos dá oportunidades
para compreender melhor Seu amor por nós e o plano da salvação. E é especialmente uma
parte do plano de Deus para a relação do matrimônio e entre pais e filhos, o avançar para
pactos incondicionais de duas vias.
2. Graça: O segundo elemento que traz liberdade na relação é a graça. Deus deseja que com-
preendamos que a graça tem que ver com o perdoar e ser perdoado – Mateus 6:15.
As relações familiares, como foram projetadas por Deus, devem ser vividas no ambiente da
graça, e não da lei. A vida familiar baseada em um contrato conduz a um ambiente legal,
enquanto a vida familiar baseada em um pacto, conduz a um ambiente de graça e perdão.
. No ambiente onde há graça, os membros da família atuam com responsabilidade por amor
e considerações mútuos. Em uma família baseada na lei, é exigida a perfeição mútua. Esse
enfoque sobre a relação acrescenta culpa e fracasso que são inevitáveis devido à nossa con-
dição humana caída e quebrantada. (Romanos 3:23, 24). Enfrentemos a realidade da vida;
todos vamos cometer erros em nossas relações. Não há forma humanamente possível de
evitar esse fato, embora muitos neguem sua existência.
Infelizmente, devido ao legalismo que, com frequência, acompanha o enfoque fundamen-
talista da fé e da religião, a despeito da vida plena da graça em Jesus Cristo e na mensagem
encontrada nas parábolas que Ele contou, com frequência, falhamos em oferecer a graça aos
outros em nossas relações.
David Seamands, um conselheiro cristão, sugere que as duas causas principais da maioria
dos problemas emocionais entre cristãos são: 1) o fracasso em entender, receber e viver a
graça e o perdão incondicionais de Deus e 2) o fracasso em oferecer esse amor, perdão e gra-
ça incondicionais a outras pessoas. O evangelho não foi bem compreendido em nossa vida e
9
modelo
Um Um de relações
modelo piedosas
de relações piedosas
EssesEsses não são
fatosfatos nãoagradáveis
são agradáveise noselembram
nos lembramdo mundo
do mundoquebrantado no qual
quebrantado vivemos.
no qual A notícia
vivemos. A notícia
maravilhosa
maravilhosaé queé Deus não nos
que Deus não deixou sozinhos.
nos deixou As Escrituras
sozinhos. As Escriturasapresentam o quadro
apresentam real de
o quadro realcomo
de como
devemdevem
ser asserrelações humanas.
as relações humanas. Os seres humanos
Os seres humanos criados
foramforam por um
criados por Deus
um Deus relacional
TrinoTrino relacional
– A– A
Trindade.
Trindade.
Deus,Deus,
é Um,é Um, composto
mas mas compostopor três
por pessoas distintas:
três pessoas Pai, Filho
distintas: e Espírito
Pai, Filho e Espírito
Santo.Santo.
NossoNosso
DeusDeus
relacional nos criou
relacional nos criou entrarmos
para para entrarmosem relacionamentos
em relacionamentos cativos
signifisignifi e gratifi
cativos cantes.
e gratificantes. sendo,
AssimAssim sendo,
nossas relações
nossas devem
relações refletir
devem relacionamento
refloetir o relacionamentoda Santa Trindade.
da Santa Em essência,
Trindade. o propósito
Em essência, de Deus
o propósito de Deus
é é
4 4
que todas as nossas
que todas relações
as nossas relações
sejamsejamum refl
umexorefldEle.
exo dEle.
SemSemdúvida, devemos
dúvida, reconhecer
devemos que não
reconhecer que somos perfeitos
não somos perfeitos
comocomo e, devido
DeusDeus a essas
e, devido imperfei-
a essas imperfei-
devemos
ções,ções, devemos
lutarlutar aplicar
para para os princípios
aplicar bíblicos
os princípios em nossas
bíblicos relações.
em nossas Devemos
relações. buscar
Devemos a direção
buscar a direção
e a graça
divinadivina e as forças
e a graça e as forças alcançar
para para a verdadeira
alcançar liberdade
a verdadeira em nossas
liberdade relações.
em nossas relações.
Ao estudar o Novo
Ao estudar e o Antigo
o Novo Testamentos,
e o Antigo podemos
Testamentos, identifi
podemos car quatro
identifi elementos
car quatro básicos
elementos essen-
básicos essen-
ciais ciais as relações
para para saudáveis
as relações saudáveis
e quee trarão a verdadeira
que trarão liberdade
a verdadeira em nossas
liberdade relações.
em nossas relações. elemen-
EssesEsses elemen-
tos são
tospacto,
são pacto, habilitação
graça,graça, e intimidade.
habilitação e intimidade.
1. 1.Pacto: O primeiro
Pacto: elemento
O primeiro que nos
elemento quetraz
nos liberdade nas relações
traz liberdade é o pacto.
nas relações A primeira
é o pacto. A primeira
men-men-
ção na
çãoBíblia de um
na Bíblia de pacto se encontra
um pacto em Gênesis
se encontra em Gênesis quando
6:18 6:18 quando faz um
DeusDeus faz pacto
um pacto
com com
A segunda
Noé.Noé. referência
A segunda bíblica
referência de pacto
bíblica se encontra
de pacto em Gênesis
se encontra em Gênesis
15:18,15:18,
ondeondeo pacto
o pacto
é é
estendido a Abraão
estendido e, subsequentemente,
a Abraão e, subsequentemente, ampliado em Gênesis
ampliado 17:1-7.
em Gênesis O pacto
17:1-7. de Deus
O pacto de Deus
Abraão
com com Abraão
e quee depois
que depois
é poréDeus ratificado
por Deus ratificado
com com
IsraelIsrael
é umépacto eterno.
um pacto eterno. mostra
DeusDeus mostra
qualquer
sem sem sombra
qualquer de dúvida
sombra de dúvida verdadeiro
que oque o verdadeiro tem que
pactopacto tem ver
quecom
ver com
amaramar
e sereamado.
ser amado.
A palavra
A palavra
pactopacto do hebraico
vem vem do hebraico que signifi
berth,berth, ca “acordo”
que signifi ou “acerto”;
ca “acordo” ou “acerto”;
e do egrego diathe-
do grego diathe-
5 5
ke, que
ke, significa “último
que signifi testamento,
ca “último decreto
testamento, ou acordo”
decreto ou acordo”
(Horn(Horn p. 243).
1979,1979, p. 243).
Na Bíblia, a palavra
Na Bíblia, a palavra é usada
pactopacto é usada descrever
para para o casamento,
descrever o acordo
o casamento, o acordo
maismais e trans-
sériosério e trans-
cendental conhecido
cendental nas Escrituras
conhecido (Malaquias
nas Escrituras (Malaquias Provérbios
2:14;2:14; Provérbios
2:16,2:16, A intenção
17). 17). A intenção
de de
DeusDeus relacionamento
é queé oque o relacionamento marido
entreentre e mulher
marido e mulher o modelo
siga siga de Seu
o modelo de pacto infinito
Seu pacto infinito
Seu povo.
com com Seu povo.
As relações de pacto
As relações podem
de pacto podemser um
ser compromisso
um compromisso de uma de uma
únicaúnica
via ouviadeouduas
de duas
vias. vias.
UmaUma
relação incondicional
relação incondicionalde umade uma
via évia
umé pacto
um pacto nas relações
inicialinicial humanas
nas relações humanase uma relação
e uma relação
incondicional de duas
incondicional de duas
vias évias
umépacto maduro
um pacto e crescente.
maduro e crescente. verdade
Isso éIsso não apenas
é verdade não apenaspara para
a a
relação matrimonial,
relação matrimonial, também
mas mas tambémentreentre relações
outrasoutras familiares
relações familiares
e emequalquer
em qualqueroutraoutra
rela-rela-
ção signifi
ção signifi de qualquer
cativacativa classe.
de qualquer Um exemplo
classe. Um exemploexcelente de pacto
excelente de duas
de pacto de duas a história
vias évias é a história
de Rute e Boaz.
de Rute Ele mostrou
e Boaz. Ele mostrou
umauma entrega incondicional
entrega incondicionale respeito
e respeito
para para
com com despeito
ela, aela, a despeito
8
. • A cada ano, 1 entre 3 mulheres são vítimas de homicídio; são assassinadas por seu parceiro
atual ou anterior.
As famílias:
• A cada ano, mais de 3 milhões de crianças testemunham a violência doméstica no lar.
• Trinta a sessenta e cinco por cento das crianças que vivem em lares onde há violência do-
méstica sofrem também de abuso ou de negligência.
; • Um estudo recente revelou que as crianças expostas à violência doméstica no lar têm
maiores probabilidades de desenvolverem problemas de saúde, incluindo adoecerem com
maior frequência, terem dor de cabeça ou de estômago com maior frequência e também
de se sentirem mais cansadas e letárgicas.
• Outro estudo revelou que as crianças têm maior probabilidade de intervir quando são tes-
temunhas de violência severa contra um dos pais. Isso coloca a criança em uma situação de
grande risco de ser ferida e de até mesmo morrer.
As consequências:
• Os sobreviventes da violência doméstica enfrentam altos níveis de depressão, distúrbios do
sonho e outras angústias emocionais.
• A violência doméstica contribui para a falta de saúde de muitos sobreviventes.
,
• Sem ajuda, as meninas que testemunham a violência doméstica são mais vulneráveis ao
abuso em sua adolescência e vida adulta.
• Sem ajuda, os meninos que testemunham a violência doméstica têm maiores probabili-
dades de se tornarem, na idade adulta, abusadores de sua parceira e filhos, dando assim
continuidade ao ciclo da violência na próxima geração.
Os fatos mais importantes
• A maioria dos incidentes de violência doméstica NUNCA é informada.
• As vítimas raramente mentem. Os especialistas concordam que as crianças, de forma ge-
ral, não podem descrever experiências pelas quais não tenham passado. Devemos ouvir e
responder apropriadamente. 3
7
tocamtocam coração
nossonosso são, na
coração são,grande maioria,
na grande crianças.
maioria, Qualquer
crianças. Qualquer
pessoapessoa
podepodeser vítima da violência.
ser vítima da violência.
Porém, as estatísticas nos informam que as mulheres e as crianças são os alvos primordiais. Os homens
Porém, as estatísticas nos informam que as mulheres e as crianças são os alvos primordiais. Os homens
também são vítimas
também de abuso
são vítimas e violência,
de abuso mas em
e violência, masmenor
em menorproporção
proporção
(talvez(talvez deva
isso seisso se deva
à faltaà de
faltare-de re-
latórios a esse respeito). Independentemente de quem
latórios a esse respeito). Independentemente de quem vítima,
seja aseja a violência
a vítima, familiar
a violência ou doméstica
familiar ou doméstica
é incompatível
é incompatível Palavra
com acom de Deus.
a Palavra de Deus.
O que é violência
O que doméstica?
é violência doméstica?
Em primeiro
Em primeiro consideremos
lugar,lugar, algumas
consideremos definições
algumas e informação
definições e informação
geralgeral a violência
sobresobre domés-
a violência domés-
violência
tica. Atica. doméstica
A violência doméstica
incluiinclui
abusoabuso
físico,físico, e emocional.
sexualsexual De fato,
e emocional. De não
fato,hánãohierarquia no abuso;
há hierarquia no abuso;
todo todo é igualmente
abusoabuso destrutivo.
é igualmente destrutivo.
AbusoAbuso – Pode
físicofísico – Pode comportamentos
incluirincluir comportamentos
comocomo e pode
baterbater escalar
e pode escalar ataques
para para ataques
mais mais
danosos.
danosos. começar
Pode Pode com uma
começar pequena
com uma contusão,
pequena contusão,
e podee pode em assassinato.
acabaracabar em assassinato.
Abuso sexual
Abuso – Pode
sexual – Pode
incluirincluir
toquetoque inapropriado
físicofísico e comentários
inapropriado verbais.
e comentários A violação,
verbais. A violação,
fusti-fusti-
e incesto
gaçãogação e incesto também
estãoestão incluídos
também incluídos categoria.
nessanessa categoria.
Abuso emocional – Inclui comportamentos que consistentemente degradam ou rebaixam a a
Abuso emocional – Inclui comportamentos que consistentemente degradam ou rebaixam
pessoa.
pessoa.
Pode Pode ameaças
incluirincluir verbais,
ameaças episódios
verbais, episódios
de ira,delinguagem obscena,
ira, linguagem exigências
obscena, de perfeição
exigências de perfeição
e e
invalidação do caráter e da pessoa. A possessividade extrema, o isolamento
invalidação do caráter e da pessoa. A possessividade extrema, e a privação
o isolamento da pessoa
e a privação da pessoa
a a
recursos econômicos
recursos econômicossão psicológica e emocionalmente
são psicológica e emocionalmente abusivos.
abusivos.
2
gerais
FatosFatos gerais a violência
sobresobre doméstica
a violência doméstica
: 2:
Os abusadores e as vítimas
Os abusadores não têm
e as vítimas não um
têmperfi Ambos
um l.perfil. Ambossão oriundos de todas
são oriundos as faixas
de todas etárias,
as faixas etárias,
grupos étnicos, classes socioeconômicas, profissões e comunidades religiosas ou não religiosas. No No
grupos étnicos, classes socioeconômicas, profissões e comunidades religiosas ou não religiosas.
caso de
casopessoas
de pessoas
idosasidosas
ou deoucrianças,
de crianças, também
podepode também a negligência
incluirincluir ou o descuido.
a negligência (As seguintes
ou o descuido. (As seguintes
estatísticas se aplicam primordialmente aos Estados
estatísticas se aplicam primordialmente Unidos.
aos Estados O apresentador
Unidos. O apresentador investigar
deve deve as estatís-
investigar as estatís-
ticas de
ticasseudeterritório para ser
seu território paramais relevante.)
ser mais relevante.)
As vítimas:
As vítimas:
• • 1 em cada 4 mulheres experimentarão, ao longo da vida, a violência
1 em cada 4 mulheres experimentarão, ao longo da vida, doméstica,
a violência conhecida
doméstica, conhecida
também
também violência
comocomo procedente
violência do companheiro
procedente íntimo.
do companheiro íntimo.
• • Há maior probabilidade
Há maior de que
probabilidade de asquemulheres
as mulheres assassinadas
sejamsejam por seu
assassinadas porparceiro, do que
seu parceiro, do que
em relação aos homens.
em relação aos homens.
As mulheres
• • As mulheres entreentre
os 20ose 20
40 eanos correm
40 anos correm
maiormaior de serem
risco risco vítimas
de serem da violência
vítimas da violência
doméstica.
doméstica.
6
2) Proclamar a mensagem do evangelho e 3) Mostrar que a mensagem do evangelho pode ser aplicada
à nossa vida diária, como cristãos, e que isso é possível mediante o poder do Espírito Santo.
Nesta passagem, o apóstolo Paulo nos lembra que depois que uma pessoa se torna cristã a ne-
cessidade de sua fé em Cristo não diminui. Devemos viver diariamente nossa vida pela fé, mediante
o poder de Jesus Cristo e do Espírito Santo. A dependência na direção divina é de ajuda para evitar as
consequências de nossa conduta produzida por nosso eu natural pecaminoso.1 O apóstolo Paulo está
mostrando que a liberdade em Cristo é um estilo de vida guiado pelo Espírito “dentro dos limites de
ar uma ‘nova lei’ dada por Cristo: a lei do amor”.
ira
a- A verdadeira liberdade em Cristo não consiste em indulgência própria que leva os crentes a agirem
le de forma destrutiva em relação aos outros, mas sim na verdadeira liberdade manifestada no amor a
Deus e aos demais. Porém, o verdadeiro amor não ocorre naturalmente. Na verdade, ele é contrário à
carne; assim sendo, é necessário que sejamos guiados pelo Espírito Santo em nossas ações, atitudes
se e decisões.
O
no Abuso nas Escrituras e na Teologia.
ão
Embora a mensagem básica da Bíblia seja o amor, ao examinar os efeitos do abuso e da violência,
as
vemos quão distanciados estamos do ideal de Deus nas relações humanas. Há muitos que professam
ser cristãos, discípulos de Cristo, mas que não possuem qualquer das características de Cristo.
os
Infelizmente, em muitas situações, os agressores utilizam mal a Escritura e a teologia para justi-

ficar sua conduta abusiva. Além disso, outros ajudadores, bem-intencionados, também usaram mal a
l-
Bíblia para convencer as vítimas a aceitarem a violência em sua família. O mau uso das Escrituras pode
do
ser perigoso e até mesmo letal para as vítimas envolvidas. A comunidade religiosa não pode mais
es
permanecer em silêncio, pois isso perpetua a incompreensão do tema da violência doméstica e não
conduz à mudança. A igreja pode ajudar as famílias a fazer cessar o abuso e pode criar ambientes mais
saudáveis para as crianças, adolescentes e adultos.
Neste breve tema de hoje, falaremos de forma geral sobre a violência doméstica e de que forma
ela exerce impacto na sociedade, incluindo a igreja. Exploraremos também os elementos das relações
,a saudáveis e piedosas. A Igreja Adventista do Sétimo Dia se une a “End It Now” para pôr fim à violência
ei. e para prevenir a violência ao capacitar as pessoas e famílias com as capacidades e percepções neces-
os sárias para as relações saudáveis.
os
Breve resumo sobre a violência e o abuso
a- Vivemos em uma era de violência. Nossos sentidos são bombardeados pela violência no noticiário,
e. na música, na televisão e em outros meios. Muitas pessoas são alvos da violência e as vítimas que
5
Sermão
Liberdade nos Relacionamentos
Introdução
O mundo inteiro acompanhou com atenção, nos meios de comunicação, o julgamento de Oscar
Pistorius, realizado em Pretória, África do Sul. Oscar Pistorius é um corredor sul-africano de primeira
linha e que chamou a atenção ao competir não apenas nas paraolimpíadas, mas também nas Olimpía-
das de 2012. Em fevereiro de 2013, ele foi acusado de matar a tiros sua noiva Reeva Steenkamp. Ele
assegura que a confudiu com um ladrão.
Até o momento, enquanto eu redigia este sermão, o juiz ainda não havia tomado a decisão nesse
caso e não sabemos se Oscar Pistorius agiu em defesa própria ou se havia planejado matar a noiva. O
que sabemos é que a violência invadiu nossa sociedade e que muitos casos nunca serão publicados no
noticiário. As famílias estão destroçadas pela violência sem sentido em seus lares e há muitos que estão
escolhendo a violência como o meio primordial de interagir com os demais. O impacto dessas escolhas
tem proporções incrivelmente amplas e muito destrutivas para as pessoas e as famílias.
Embora não sejamos capazes de controlar a violência ao nosso redor, a boa notícia para os cristãos
é que o poder de Deus está disponível a cada um de nós de forma ilimitada. A Palavra de Deus está
repleta de conselhos a respeito de como estabelecer relacionamentos saudáveis e sólidos, especial-
mente em nossa família. Hoje iremos considerar, brevemente, a natureza destrutiva da violência e do
abuso na família e reveremos o propósito original de Deus e de Seu plano perfeito para nossas relações
e familiares.
O título do sermão de hoje é: “Liberdade nos Relacionamentos”.
Uma perspectiva cristã dos relacionamentos
Em Gálatas 5:22-26, lemos: “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a
benignidade, a bondade, a fidelidade,  a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei.
E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos
pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. Não nos tornemos vangloriosos, provocando-nos uns aos
outros, invejando-nos uns aos outros.”
Ao redigir sua carta aos gálatas, o apóstolo Paulo tem em mente três propósito estreitamente rela-
cionados: 1) Defender sua autoridade como apóstolo, porque alguns duvidavam de sua autenticidade.
4
Ordem Sugestiva do Culto
Prelúdio Musical
Entrada da plataforma
Doxologia
Oração de invocação
Dizimos e ofertas
Leitura bíblica:
Gálatas 5: 22-26: “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade,
a bondade, a fidelidade,  a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei. E os que são
de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito,
andemos também pelo Espírito. Não nos tornemos vangloriosos, provocando-nos uns aos outros, in-
vejando-nos uns aos outros.”
Hino de Louvor: “Sejas Louvado” (Hinário Adventista, nº 7)
Oração Intercessora
Adoração Infantil: Utilizar a história do livreto para Adoração Infantil 2015
Música especial
Sermão: “Liberdade nos Relacionamentos”
Hino de resposta: “Amor no Lar” (Hinário Adventista, nº 453)
Benção final
Poslúdio
Preparado pela Comissão do Dia de Ênfase na
Prevenção do Abuso, da Associação Geral
Ministério da Capelania
Ministério da Criança
Preparado
Departamento
peladeComissão
Educação do Dia de Ênfase na
Prevenção
MinistériododaAbuso,
Família da Associação Geral
Ministério da Saúde
Ministério da Capelania
Associação
Ministério da CriançaMinisterial
Departamento da Mulher
Ministério Educação
de
Ministério da Família
Apoio
Ministério da Saúde e Divulgação
Associação Lisboa - UCB
IreneMinisterial
Débora
Ministério Silva - UCOB
da Mulher
Joelma do Vale - ULB
e Divulgação
ApoioMarília Dantas - UNB
Rosário Silva - UNeB
Irene Lisboa - UCB
Débora Silva
Analu- Zahn
UCOB- UNoB
Joelma do Lima
SaraVale - USeB
- ULB
Marília Dantas
Denise -Lopes
UNB - USB
Rosário Silva - UNeB
Coordenação
Analu Zahn - UNoB
Departamento
Sara Lima - USeB do Ministério da Mulher da Divisão Sul-Americana da IASD
Denise Lopes - USB
Editoração
Coordenação
Arte: DSA Media Center
Departamento do Ministério da Mulher da Divisão Sul-Americana da IASD
Diagramação: DSA Media Center
Revisão: Tradução Divisão Sul-Americana
Editoração
Impressão e Acabamento: Casa Publicadora Brasileira
Arte: DSA Media Center
Diagramação: DSA Media Center
Revisão: Tradução Divisão Sul-Americana
Impressão e Acabamento: Casa Publicadora Brasileira
2015
Dia de Ênfase contra o Abuso e a Violência
Liberdade nos Relacionamentos
Escrito por
Elaine Oliver e Willie Oliver
Diretores do Ministério da Família da Associação Geral da IASD

Potrebbero piacerti anche