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GEOMETRIA DESCRITIVA
NOTAS DE AULA P/ O CURSO DE ARQUITETURA

INTRODUÇÃO
O objetivo destas notas de aula é proporcionar aos alunos de Geometria Descritiva da Escola
de Minas da UFOP, material para que as aulas da disciplina possam transcorrer de forma dinâmica e
eficiente.
Pretende-se fornecer um resumo de cada conteúdo, com as respectivas figuras, para que os
alunos possam participar efetivamente do desenvolvimento teórico da disciplina, sem necessidade de
fazer anotações que são, na maioria das vezes, responsáveis pelo desvio da atenção dos alunos da
essência das atividades efetuadas em sala de aula. Esse trabalho não tem a pretensão de esgotar os
conteúdos desenvolvidos, por isso, é imprescindível que os alunos não limitem o estudo a estas notas,
sendo de fundamental importância à busca de informações em literatura específica.

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS OBJETOS E A


GEOMETRIA DESCRITVA

Desde o início da civilização o homem utiliza a linguagem gráfica como forma de


comunicação. Bem antes da escrita surgiram as pinturas, os desenhos e os primeiros mapas. Com o
tempo, o homem passou a utilizar a representação gráfica para transmitir suas idéias a respeito do que
deveria ser construído, porém, a forma de representação que utilizava era empírica, não existia
precisão. Era necessário, pois, um memorial descritivo minucioso para acompanhar o desenho do que
se queria construir. Dessa forma, foram surgindo os projetos.
O desenvolvimento da humanidade levou o homem à busca mais precisa para projetar e
construir objetos e, conseqüentemente, uma forma mais precisa de representação gráfica. Essa
necessidade crescente conduziu ao que se tem hoje em termos de linguagem gráfica, presente em várias
áreas de atuação do homem. Difícil assinalar alguma atividade na qual, em maior ou menor proporção,
não seja necessário recorrer à representação gráfica.
Neste contexto surge a Geometria Descritiva, que além de ser utilizada como instrumento na
solução de problemas, embasa todos os conceitos aplicados ao Desenho Técnico, e evidentemente à
execução de um projeto.
A Geometria Descritiva foi criada pelo francês Gaspard Monge no final do século XVIII,
sendo conceituada como a parte da matemática que tem por fim representar as figuras e objetos do
espaço sobre um plano, resolvendo os problemas espaciais com o auxílio da geometria plana.
Através da Geometria Descritiva temos condições de expressar e interpretar corretamente as
idéias, com a utilização de pontos e linhas, elementos usadas na representação gráfica de qualquer
objeto, ou seja, no projeto de construção dos mesmos. Desta forma a Geometria Descritiva (GD) deu
grande impulso à indústria.
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SISTEMAS DE PROJEÇÃO

Para se fazer à representação gráfica dos objetos sobre um plano, efetua-se a projeção do
mesmo, utilizando-se um sistema de projeções. Entende-se por projeção de um objeto sobre um plano,
às interseções com esse plano, de um feixe de retas que passa por todos os pontos do objeto. A cada
uma dessas retas denomina-se projetante do ponto no plano.
Um sistema de projeção é definido por um centro de projeção e um plano de projeção.
O centro de projeção é o ponto fixo de onde partem ou por onde passam as projetantes.
De acordo com a posição desse centro de projeção têm-se dois grandes sistemas de projeções:
sistema de projeção cônico e sistema de projeção cilíndrico.

SISTEMA DE PROJEÇÃO CÔNICO

Também chamada de projeção central, é o tipo de projeção cujos raios projetantes que passam
pelos pontos do objeto, atingindo o plano de projeção, partem sempre de um ponto fixo (centro de
projeção), situado a uma distância finita do objeto, resultando em projetantes convergentes.

SISTEMA DE PROJEÇÃO CILÍNDRICO

Também chamada de projeção paralela. Quando no sistema anterior o centro de projeções se desloca
ao infinito (ponto impróprio) temos o caso das projeções cilíndricas, sendo todas as projetantes
paralelas a uma direção d. Assim, as projeções cilíndricas podem ser ortogonais ou oblíquas.

Projeções Ortogonais Projeções Oblíquas


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PERSPECTIVAS
Estas projeções sobre um plano de projeção, sejam em um ou outro sistema, são denominadas
perspectivas, porque a projeção é a imagem do objeto sobre o plano, por um olho colocado sobre o
centro de projeção. Nesse caso o centro de projeção, o plano de projeção e as projetantes se
denominam, respectivamente, ponto de vista, quadro e raios perspectivos.
Note que um desenho perspectivo nos é útil para termos
(O)
idéia do objeto, porém ele não nos permite a fixação dos
objetos do ponto espacial, ou seja, não existe (A)
correspondência biunívoca entre ponto espacial e sua (B)
projeção. Veja que dada à projeção A não se pode
localizar o ponto espacial (A).
B A

Para haver esta correspondência pode-se:


(A)
a) Dar a projeção e a distância do ponto
ao plano (cota), processo que dá
origem ao Método das Projeções a
Cotadas.

A(a)

(O)
b) Dar uma segunda projeção A’, feita de (O')
um ponto de vista (O’) sobre um outro
plano (’) que, escolhidos de forma (A)
A'
particular dá origem ao Método das
Projeções Mongeanas.

O conjunto de métodos que permite construir os desenhos projetivos, constituem a Geometria


Descritiva.

MÉTODO DAS PROJEÇÕES


MONGEANAS
(OU DAS DUPLAS PROJEÇÕES)
ESTUDO DO PONTO
O método das projeções mongeanas ou de duplas projeções consiste em determinar duas
projeções cilíndricas ortogonais sobre dois planos perpendiculares, considerando um horizontal e outro
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vertical, denominados () e (’). A reta interseção desses dois planos de projeções é chamada Linha
de Terra (LT).
Por convenção, os pontos (O) e (O’), centros de projeções, estão situados acima de () e à
frente de (’), no infinito, no 1o diedro, ou seja, faz-se projeções cilíndricas ortogonais aos planos de
projeções.
Por convenção utilizaremos a seguinte notação:

Pontos no espaço: (A) (letra maiúscula, entre parênteses);


Projeções do ponto: A e A’ (horizontal e vertical, respectivamente);
Reta no espaço: (r) (letra minúscula, entre parênteses);
Projeções da reta: r e r’ (horizontal e vertical, respectivamente) ;
Plano: (α) (letras do alfabeto grego, entre parênteses);
Traços do plano: α e α’ (horizontal e vertical, respectivamente)
Linha de terra: Dois pequenos traços abaixo da reta interseção dos dois planos de projeções.

Representação de um ponto e sua épura correspondente:


Perspectiva Épura

2º Diedro S p
1º Diedro

A'
(A) A'

cota
A

Ao A 0 Ao
L T
abscissa

afastamento
P

A
3º Diedro 4º Diedro A
I A
I

Para representarmos a figura do espaço em um único plano, efetuamos o rebatimento do plano


horizontal sobre o plano vertical, até que ambos coincidam (rotação de 90o em torno da Linha de Terra,
no sentido horário). A esta representação, após a planificação das duas projeções, se denomina épura.
Note que, em épura, a única referência é a Linha de Terra, que indica a posição original dos planos de
projeções.
A reta interseção de (π) e (π’) é denominada Linha de Terra (’).
À linha auxiliar, em épura, que une as 2 projeções A e A`, se dá o nome de Linha de
Chamada, sendo a mesma perpendicular a (’).
À distância do ponto espacial (A) ao plano horizontal de projeções (π) se denomina cota, e é
igual, em épura, à distância da projeção vertical a (’).
À distância do ponto espacial (A) ao plano vertical de projeções (π’) se denomina
afastamento, e é igual, em épura, à distância da projeção horizontal a (’).
Por convenção, consideraremos para cotas positivas as cotas de pontos situados acima de (π), e
afastamentos positivos para afastamentos de pontos situados adiante (à direita) de (π’).
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Marcaremos arbitrariamente, sobre (’), uma origem (0). À distância, em épura, dessa origem
0 ao pé da linha de chamada que contém as projeções de um ponto se denomina abscissa desse ponto.
Uma vez escolhida essa origem deverá servir à marcação das abscissas de todos os pontos da mesma
épura. Consideram-se abscissas positivas àquelas de pontos situados à direita da origem.
Assim, um ponto pode ser descrito pelas suas coordenadas (abscissa, afastamento, cota).
Os dois planos de projeção se interceptam segundo 4 regiões diferentes, denominadas diedros.
O primeiro diedro compreende a região delimitada pelo semi-plano horizontal anterior e o semi-plano
vertical superior, seguindo o esquema mostrado na figura abaixo. Têm-se também 4 semi-planos de
projeção. Além dos dois já citados tem-se o semi-plano horizontal posterior e o semi-plano vertical
inferior. Como situações particulares de planos relativos aos planos de projeção são mostrados na
figura abaixo os dois planos que passando pela LT dividem os diedros ao meio, denominados de plano
bissetor ímpar ou 1º bissetor ( I) e plano bissetor par ou 2º bissetor ( P).

2º Bissetor ou 1º Bissetor ou

S
Bissetor par P Bissetor ímpar


I
2º Diedro 1º Diedro

T
A

4º Diedro
3º Diedro

REPRESENTAÇÃO DO PONTO NOS 4 DIEDROS:

Em relação aos planos de projeções, um


ponto pode ocupar nove posições diferentes.

(A) Ponto no 1º diedro;


(B) Ponto no 2º diedro;
(C) Ponto no 3º diedro;
(D) Ponto no 4º diedro;
(E) Ponto no P.H. Anterior;
(F) Ponto no P.H. Posterior;
(G) Ponto no P.V. Superior;
(I) Ponto no P.V. Inferior;
(J) Ponto na Linha de Terra.
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(A)
(B)
(G)

T
A
(F) (E)
(J)
P P

(D)
(C) (I)
I

Ponto no 1º diedro:
Representação em perspectiva Representação em corte Épura correspondente

A' (A) A'


(A) A'

A
T
Ao A L A
P

A A A

I
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Ponto no 2º diedro:

B B

(B) B'
(B) B' B'
T

A T
B1 Bo
B L

P
L

Ponto no 3º diedro:

C C C

A
C T
C Co L

P
L
C' C'
(C) C' (C)

Ponto no 4º diedro:

T T D
L
A
Do D
D' (D) D'
P
L
D' (D) D D

I
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Ponto no P.H. Anterior:

A E' T E'
E (E) L E (E)
Eo E'
P
L

E E
E'

Ponto no P.H. Posterior:

F F
F

A T
(F) F L F' F'
F' Fo
(F) F
P
L

Ponto no P.V. Superior:

(G) G' G'


(G) G'

A T G
L G
Go G
P
L

I
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Ponto no P.V. Inferior:

T
T I
A
L I
Io I
P
L

I'
(I) I'
(I) I'

Ponto na Linha de Terra:

(J) J ' Jo J
T
P L
L (J) J ' J J' J

EXERCÍCIOS: PONTO
1- Representar por suas projeções os seguintes pontos:
(A) [ 2 ; 3 ; 1 ]; (B) [ 4 ; -2 ; 5 ]; (C) [ 6 ; -4 ; -2,5 ];
(D) [ 8 ; 3 ; -1 ]; (E) [ 10 ; 4 ; ? ], situado em (). (F) [ 12 ; ? ; 3,5 ], situado em (').
(G) [ 14 ; -3 ; ? ], situado em (). (J) [ 15 ; ? ; -5 ], situado em (').
(K) [ 16 ; ? ; ? ], situado em ('.

2- Construir as épuras dos seguintes pontos, determinando ainda as suas localizações:


(A) [ 2 ; 4 ; 0 ] (B) [ 4 ; 0 ; -5 ] (C) [ 6 ; 0 ; 0 ]
(D) [ 7 ; -5 ; 0 ] (E) [ 8 ; 3 ; -4 ] (F) [ 9 ; 3 ; 3 ]
(G) [ 10 ; -5 ; 2 ] (J) [ 11 ; -2 ; -2 ] (K) [ 12 ; 0 ; 5 ]
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ESTUDO DA RETA

INTRODUÇÃO

A projeção de uma reta em um plano é em geral uma reta. A projeção se transformará em um


ponto quando a reta for perpendicular ao plano de projeção.
Seja (r) uma reta no espaço, cuja projeção sobre o plano deseja-se determinar e (A) um
ponto de (r). Para se determinar a projeção ortogonal de (A) sobre , deve-se traçar por (A) a
perpendicular a , essa reta intercepta o plano no ponto A, que é a projeção ortogonal de (A) sobre
.
A reta (r) e a projetante de (A) definem um
plano () que é o plano que contém (r) e é
perpendicular à . Este plano, que é chamado plano
projetante de (r), contém as projetantes de todos os
pontos da reta.
Os planos () e  se interceptam segundo
a reta r. r será a projeção de (r) em .
Se (B), (C), (D)... forem pontos de (r), suas
projeções sobre  serão pontos de r.

Quando a reta (r) for perpendicular ao plano de


projeção, as projetantes de todos os seus pontos tornam-se
coincidentes, e a projeção da reta se reduzirá a um ponto.

Se a reta (r) for paralela ao plano de


projeção, sua projeção será paralela a (r) e a projeção
de qualquer segmento (A)(B) pertencente a (r) se fará
em verdadeira grandeza.

O comprimento da projeção de um segmento sobre um plano varia de acordo com a sua


inclinação em relação ao plano de projeção. Vai de zero, quando o segmento for perpendicular ao
plano, até atingir o seu valor máximo, igual à verdadeira grandeza do segmento, quando este for
paralelo ao plano de projeção. Quanto maior for a inclinação, menor será a projeção.
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PONTO QUE DIVIDE UM SEGMENTO EM UMA DADA RAZÃO

Seja (A)(B) um segmento no espaço e, AB a projeção de (A)(B) sobre um plano . Sabe-se
que a projeção de qualquer ponto pertencente a (A)(B) pertence a AB. Isto significa que se (M)
objetivo pertence a (A)(B), M projeção pertencerá a AB.
Seja (M) o ponto que divide (A)(B) numa dada razão.
( A)(M )/( M)(B) = k  AM / MB = k,
pois, feixe de paralelas dividem as transversais de
seu plano, em segmentos proporcionais.
Portanto, se um ponto divide, no espaço,
um segmento em uma dada razão, a projeção do
ponto divide, a projeção do segmento, na mesma
razão.
Podemos então dizer que a projeção do
ponto médio de um segmento será o ponto médio da
projeção do segmento.

REPRESENTAÇÃO MONGEANA DA RETA

A representação mongeana de qualquer elemento é feito por meio de suas projeções sobre os
planos  e (').
No caso de uma reta (r), traça-se o plano () que contém (r) e é perpendicular à . A
interseção desses dois planos, designada por r, será a projeção horizontal de (r). Da mesma maneira
obtém-se a projeção vertical r',de (r), por meio da interseção do plano (') com o plano (') que contém
(r) e é perpendicular à '.
A posição da reta, em geral, fica bem determinada quando são conhecidas suas projeções
sobre () e ('). Pois, existe um único plano () que contém r e é perpendicular a () e, um único plano
(') que contém r' e é perpendicular à ('). A interseção desses dois planos define a reta (r).
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PERTINÊNCIA DE PONTO E RETA

Se um ponto pertence a uma reta, suas projeções pertencem às projeções de mesmo nome da
reta, reciprocamente, com exceção da reta de perfil, se as projeções de um ponto pertencerem às
projeções de mesmo nome de uma reta, o ponto pertencerá à reta.
Sejam A  r e A'  r' as projeções de um ponto (A), determinado pela interseção das
perpendiculares à () e à ('), traçadas, respectivamente, por A e A'(fig. acima). A perpendicular à (),
traçada por A, pertencerá ao plano () e, à ('), traçada por A', pertencerá ao plano ('). O ponto (A),
interseção destas retas pertencerá à reta (r), interseção de () e (').

TRAÇOS DE RETA

O ponto de interseção de uma reta com um plano é chamado de traço da reta no plano.
No caso dos planos de projeção, os traços são chamados de traços notáveis. A interseção com o plano
horizontal é chamada de traço horizontal e é designada por (H) e, com o plano vertical é chamada de
traço vertical e é designada por (V).
Do exposto tem-se:
(H) ≡ (r)  ()
(H)  (r)  H  r e H'  r'.
E, (H)  ()  H'  '.
Ou seja, H' é a interseção de r' com ' e, H é a interseção da linha de chamada que passa por
H' com r.

(V) ≡ (r)  (')


(V)  (r)  V  r e V'  r'.
E, (V)  (')  V  '.
Ou seja, V é a interseção de r com ' e, V' é a interseção da linha de chamada que passa por
V com r'.

Obs: (H) e (V) estarão sempre designando, respectivamente, os traços horizontal e vertical de
uma reta.
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TRAJETÓRIA DE UMA RETA

Determinar a trajetória de uma reta é determinar os diedros os quais ela atravessa.


Uma reta muda de diedro quando ela intercepta um dos planos de projeção. Mas, a interseção
da reta com os planos de projeção são seus traços notáveis, (H) e (V). Portanto uma reta muda de
diedro nos pontos (H) e (V). Como uma reta intercepta um plano em um único ponto, ela muda de
diedro duas vezes, ou seja, atravessa no máximo três diedros.
Exemplos:

Na figura ao lado, antes de (V), (r) tem projeção


horizontal abaixo e vertical acima da linha de terra, ou seja, está
situada no primeiro diedro; entre (V) e (H), as projeções estão
acima da linha de terra, região em que ela se situa no segundo
diedro; depois de (H), tem projeção vertical abaixo e horizontal
acima da linha de terra, situando-se no terceiro diedro.

Nesta outra, antes de (H), as duas projeções estão


acima da linha de terra, região correspondente ao segundo
diedro; entre (H) e (V), a projeção vertical está abaixo da linha
de terra e a horizontal acima, região correspondente ao terceiro
diedro e, finalmente, depois de (V), as duas projeções estão
abaixo da linha de terra, ou seja, região correspondente ao quarto
diedro.

POSIÇÕES PARTICULARES DE UMA RETA

Conforme a posição que uma reta ocupa em relação aos planos de projeção e à linha de terra
ela pode ser:

1. Reta horizontal ou de nível (h) – É a reta paralela ao plano horizontal de projeção e


oblíqua em relação ao plano vertical de projeção.
Sua épura é caracterizada por possuir projeção vertical paralela e projeção horizontal
inclinada em relação à linha de terra. O ângulo que a projeção horizontal faz com a linha de terra é
igual ao ângulo que a reta no espaço faz com o plano vertical de projeção. Por ser paralela à () não
possui traço horizontal, que seria sua interseção com este plano. Como a reta horizontal só tem traço
vertical, ela atravessa apenas dois diedros. No caso da figura acima, a reta atravessa o primeiro e o
segundo diedros.
Um segmento (A)(B) de uma reta horizontal possui projeção horizontal em verdadeira
grandeza.
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2. Reta frontal ou de frente (f) – É a reta paralela ao plano vertical de projeção e oblíqua em
relação ao plano horizontal de projeção.
Sua épura é caracterizada por possuir projeção horizontal paralela e projeção vertical oblíqua
em relação à linha de terra. O ângulo que a projeção vertical faz com a linha de terra é igual ao ângulo
que a reta no espaço faz com o plano horizontal de projeção. Por ser paralela à (') não possui traço
vertical, que seria sua interseção com este plano. Como a reta frontal só tem traço horizontal, ela
atravessa apenas dois diedros. No caso da figura acima, a reta atravessa o primeiro e o quarto diedro.
Um segmento (A)(B) de uma reta frontal possui projeção vertical em verdadeira grandeza.

3. Reta fronto-horizontal (fh) – É a reta paralela aos dois planos de projeção.


Sua épura é caracterizada por possuir as duas projeções paralelas à linha de terra. Por ser
paralela aos dois planos de projeção, não possui traços notáveis, que seriam suas interseções com os
planos de projeção, com isso, a reta está toda contida em um único diedro.
No caso da figura a reta dada está contida no primeiro diedro.
Um segmento (A)(B) de uma reta fronto-horizontal possui as duas projeções em verdadeira
grandeza.
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4. Reta vertical (v) – É a reta perpendicular ao plano horizontal de projeção.


Sua épura é caracterizada por possuir projeção horizontal reduzida a um ponto e projeção
vertical perpendicular à linha de terra. Por ser perpendicular à (), é paralela à ('), portanto, não possui
traço vertical, que seria sua interseção com este plano. Como a reta vertical só tem traço horizontal, ela
atravessa apenas dois diedros. No caso da figura acima, a reta atravessa o primeiro e o quarto diedro.
Um segmento (A)(B) de uma reta vertical possui projeção vertical em verdadeira grandeza.

5. Reta de topo – É a reta perpendicular ao plano vertical de projeção.


Sua épura é caracterizada por possuir projeção vertical reduzida a um ponto e projeção
horizontal perpendicular à linha de terra. Por ser perpendicular à ('), é paralela à (), portanto, não
possui traço horizontal, que seria sua interseção com este plano. Como a reta de topo só tem traço
vertical, ela atravessa apenas dois diedros. No caso da figura acima a reta atravessa o primeiro e o
segundo diedros. Um segmento (A)(B) de uma reta de topo possui projeção horizontal em verdadeira
grandeza.
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6. Reta de perfil – É a reta ortogonal à linha de terra. Ela está, portanto, situada em um
plano perpendicular à linha de terra. Este plano é chamado plano de perfil.

Em épura, suas projeções coincidem e são perpendiculares à linha de terra.


As projeções de qualquer reta situada em um mesmo plano de perfil são coincidentes,
portanto, as projeções de uma reta de perfil não são suficientes para defini-la. Para individualizá-la é
necessário definir dois de seus pontos. Os planos que projetam este tipo de reta em () e em (')
coincidem.
Para fazer o estudo de uma reta ou figura situada em um plano de perfil (''), gira-se o plano
de perfil em torno de sua interseção com ('), no sentido anti-horário, até que os dois planos tornem-se
coincidentes. Esta operação é chamada de rebatimento de ('') em (').
Nesta nova posição, os pontos de ('') e suas projeções verticais são coincidentes. Ou seja,
qualquer figura, situada em um plano de perfil, terá projeção vertical em verdadeira grandeza e
projeção horizontal sobre a linha de terra, após o rebatimento do plano em (').

REBATIMENTO DE UM PONTO

Quando o plano gira em torno de ('''), cada um de seus pontos descreve um arco de
circunferência, situado em um plano paralelo à (), com isso, todos os pontos permanecerão com a
mesma cota e suas projeções horizontais descreverão o mesmo arco descrito pelo ponto objetivo.
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À nova projeção vertical do ponto, que coincide com sua nova posição no espaço, é chamada
de rebatimento do ponto e será designada pela mesma letra que o designa, sem o parêntesis e acrescida
de duas linhas. Dessa forma tem-se:
(A) – ponto objetivo, A'' – rebatimento de (A)
Em épura, obtém-se o rebatimento, de qualquer ponto, traçando, pela sua projeção horizontal,
um arco de circunferência, no sentido anti-horário, com centro na interseção da linha de chamada do
ponto com a linha de terra, até sua interseção com esta linha, obtendo-se a projeção horizontal do ponto
rebatido. Por este ponto, traça-se a nova linha de chamada. O ponto rebatido será a interseção da nova
linha de chamada com a paralela à linha de terra traçada pela projeção vertical. O ponto rebatido
ocupará, na épura, o quadrante correspondente ao diedro em que se situa.

V',V''
(V),V',V'' D' D''
A''
D''
A' B''
D
A'' B'
(A) A' C''
(D) B' C'
B''

(B) V,H' H''


C'
C''
A
(C) B
V H'
A
B C
C D
D
(H),H H

7. Reta qualquer – É a reta oblíqua em relação aos dois planos de projeção e à linha de terra.
Suas projeções são inclinadas em relação à linha de terra. Como ela não é paralela a nenhum dos
planos de projeção, possui os dois traços notáveis, e atravessa três diedros. No caso da figura ao lado,
atravessa o quarto, primeiro e segundo diedros.
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POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE DUAS RETAS

Duas retas no espaço podem ser: concorrentes, paralelas ou reversas. Se estiverem


situadas em um mesmo plano serão concorrentes ou paralelas, caso contrário, serão reversas.

RETAS CONCORRENTES

Se duas retas (r) e (s) são concorrentes, existe um ponto (P) que pertence
simultaneamente às duas retas. Considerando-se que nenhuma delas é de perfil, tem-se:
(P)  (r)  P  r  P'  r'  (1)
(P)  (s)  P  s  P'  s'  (2)
De (1) e (2), tem-se:
P  r  s e P' r' s'
Como P e P' são projeções de um mesmo ponto (P), estão situados em uma mesma
linha de chamada, ou seja, pertencem a uma perpendicular à linha de terra.

Portanto, para que as duas retas sejam concorrentes, as


interseções das projeções horizontais e verticais devem estar sobre uma
mesma perpendicular à linha de terra. Esta perpendicular é a linha de
chamada do ponto (P), interseção das duas retas.

Pode ocorrer que as retas (r) e (s) tenham projeções verticais


coincidentes, elas serão concorrentes, se as projeções horizontais se
interceptarem. É o caso em que os planos projetantes, das duas retas,
sobre ('), coincidem.
Existe o ponto (P) comum às duas retas, já que suas projeções
estão situadas sobre as projeções de mesmo nome das retas (r) e (s).

As retas (r) e (s) da figura ao lado


são concorrentes, pois, existe um ponto (P) que pertence às duas retas, por
ter projeções sobre as projeções de mesmo nome das retas.
Neste caso, os planos que projetam as duas retas em (),
coincidem.

Conclusão – Verificar se duas retas são concorrentes, é verificar se existe um ponto comum
às duas retas, ou seja, que tenha projeções sobre as projeções de mesmo nome das duas retas.
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RETAS PARALELAS

Se duas retas (r) e (s) forem paralelas, os planos projetantes sobre (), serão paralelos, por
conterem duas retas, de direções distintas, paralelas. Portanto, suas projeções horizontais são paralelas,
por serem interseções de (), com os planos projetantes, paralelos. De forma análoga, suas projeções
verticais serão também paralelas.
Reciprocamente, se r for paralela à s, o plano () que contém r, perpendicular à () será
paralelo ao plano () que contém s, perpendicular à () e, se r' for paralela à s', o plano (') que contém
r' perpendicular à (') será paralelo ao plano (') que contém s', perpendicular à (').
Mas, (r)  ( (') , (s)  ()  (')
Como ( // () e (') // (')  (r) // (s)
A seguir, alguns exemplos de retas paralelas:

r // s e r' // s'  (r) // (s).

r  s  ()  ()  (r) e (s) estão


situadas em um mesmo plano. Mas, duas
retas de um plano ou são concorrentes ou
paralelas.
(r) e (s) não são concorrentes,
pois, r' // s'  (r) // (s).

r'  s'  (')  (')  (r) e (s) estão


situadas em um mesmo plano. Mas, duas retas
de um plano ou são concorrentes ou paralelas.
(r) e (s) não são concorrentes pois, r
// s  (r) // (s).
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RETAS REVERSAS

Duas retas são reversas se não estiverem situadas em um mesmo plano, ou seja, se não forem
concorrentes ou paralelas.
Alguns exemplos de retas reversas:

Os pontos de interseção das projeções horizontal


e vertical não estão situados em uma mesma linha de
chamada, portanto, as retas (r) e (s) são reversas.
Os pontos (P) de (r) e (s) que têm projeções
horizontais coincidentes, têm projeções verticais distintas.
Os pontos (Q) de (r) e (s) que têm projeções
verticais coincidentes, têm projeções horizontais distintas.

As retas (r) e (s) não são


concorrentes porque as projeções verticais
são paralelas e, não são paralelas porque as
projeções horizontais são concorrentes.
Portanto, as retas (r) e (s) são reversas.

As retas (r) e (s) não são concorrentes porque as projeções


horizontais são paralelas e, não são paralelas porque as projeções
verticais são concorrentes. Portanto, as retas (r) e (s) são reversas.

As retas (r) e (v) não são


paralelas, pois não têm projeções paralelas
e, para que (r) seja concorrente com (v), v
tem que pertencer à r, portanto, as retas (r) e
(v) não são concorrentes. Como (r) e (v)
não são paralelas e nem concorrentes, são
reversas.
21

POLIEDROS
Chama-se poliedro o sólido formado por quatro ou mais polígonos planos, pertencentes a planos
diferentes e tais que, dois a dois, tenham um lado em comum.
Os polígonos, seus lados e seus vértices chamam-se, respectivamente, faces, arestas e vértices
do poliedro.
Um poliedro é dito convexo quando está situado em um mesmo semi-espaço, determinado pelo
plano de qualquer de suas faces. É dito côncavo, quando não pertencer inteiramente a, pelo menos um dos
semi-espaços determinados pelos planos de suas faces.
Serão estudados apenas os poliedros convexos.
Os poliedros podem ser regulares e não regulares.
Diz-se que um poliedro é regular, quando todas as suas faces são polígonos regulares iguais e
cujos ângulos sólidos são iguais entre si. Só existem cinco poliedros regulares: tetraedro regular, hexaedro
regular, octaedro regular, dodecaedro regular e icosaedro regular, que são formados respectivamente por
quatro, seis, oito, doze e vinte polígonos regulares.

PIRÂMIDE

Chama-se pirâmide ao poliedro formado por um polígono plano, base da pirâmide, de cujos
vértices partem arestas concorrentes em um mesmo ponto, chamado de vértice da pirâmide. As arestas
concorrentes no vértice da pirâmide são chamadas de arestas laterais e as faces definidas por duas arestas
laterais e por uma aresta da base são chamadas de faces laterais.
Chama-se altura de uma pirâmide à distância do seu vértice ao plano de sua base.
Uma pirâmide diz-se triangular ou tetraedro, quadrangular, pentagonal, hexagonal, etc.,
conforme sua base seja um triângulo, um quadrilátero, um pentágono, um hexágono, etc.
Uma pirâmide diz-se regular quando sua base é um polígono regular e sua altura tem para
extremos o vértice da pirâmide e o centro da base.
As faces laterais de uma pirâmide regular são triângulos isósceles iguais cujas alturas são
chamadas de apótema da pirâmide.

PRISMA

Chama-se prisma ao poliedro em que duas faces são formadas por polígonos planos iguais e
paralelos, denominados de bases do prisma, cujos vértices homólogos determinam as arestas laterais. Os
lados das bases são as arestas das bases. As outras faces são paralelogramos, chamados de faces laterais.
Chama-se altura de um prisma à distância entre as bases.
Um prisma diz-se reto ou oblíquo conforme suas arestas laterais sejam ou não perpendiculares à
base.
Em todo prisma reto as faces laterais são retângulos ou quadrados e as arestas laterais são iguais
à altura.
Prisma regular é o prisma reto cujas bases sejam polígonos regulares.
Um prisma denomina-se triangular, quadrangular, pentagonal, hexagonal, etc., conforme suas
bases sejam triângulos, quadriláteros, pentágonos, hexágonos, etc.
Paralelepípedo é o prisma cujas bases são paralelogramos. Um paralelepípedo é reto ou oblíquo
conforme suas arestas laterais sejam ou não perpendiculares às bases. Chama-se paralelepípedo retângulo
o paralelepípedo reto cujas bases são retângulos. Um paralelepípedo retângulo é então um poliedro em
que todas as faces são retângulos.

REPRESENTAÇÃO MONGEANA DE UM POLIEDRO

Determina-se a representação mongeana de um poliedro pelas projeções dos elementos que o


determinam.
Denomina-se contorno aparente da projeção de um poliedro convexo, ao polígono convexo, de
maior perímetro, que se pode formar com as projeções dos vértices do poliedro, no plano considerado. No
22

interior do contorno aparente, poderão se projetar arestas ou vértices, e é preciso reconhecer se esses
elementos do sólido são visíveis ou não.
As arestas visíveis são representadas por traço cheio e as não visíveis por linhas tracejadas.

Informações Complementares

Poliedro Convexo Poliedro Côncavo

Poliedros quanto ao nº de faces:

Tetraedro Pentaedro

Hexaedro Heptaedro

Poliedros quanto ao nº de faces:


Tetraedro regular: 4 faces - triângulos equilateros
Hexaedro regular ou cubo: 6 faces - quadrados
Octaedro regular: 8 faces - triângulos equilateros
Dodecaedro regular: 12 faces - Pentágonos regulares
Icosaedro regular: 20 faces - triângulos equilateros

REGRAS DE VISIBILIDADE
1. Estuda-se a visibilidade de cada projeção.
2. O contorno aparente é sempre visível.
3. Os vértices projetados no interior do contorno aparente conduzem a arestas visíveis ou não,
dependendo da visibilidade do próprio vértice.
4. Se as projeções de duas arestas que não se cortam, se cruzam no interior do contorno aparente, uma é
vista e a outra não.
5. Em projeção horizontal, quanto maior a cota de um elemento mais próximo ao observador ele se
encontra. Ou seja, os elementos de maior cota são visíveis e ocultam os de menor cota. Se dois
pontos estiverem situados em uma mesma vertical será visível o de maior cota.
6. Em projeção vertical, quanto maior o afastamento de um elemento mais próximo ao observador ele se
encontra. Ou seja, os elementos de maior afastamento são visíveis e ocultam os menos afastados.
Se dois pontos estiverem situados em uma mesma reta de topo, será visível o ponto de maior
afastamento.
23

Ex:
A'

D'
C'

B'

C
A

Exemplo de representações:
1- Prismas
D'1 C'1 E'1 O'1 B'1 F'1 A'1 E' F' H' G'
E' F' H' G'

D' C' E' O' B' F' A' A' B' C' D'
E = E1 A' B' D' C'
C
D
F = F1 B
H G
D = D1 F
A D
E
A
O, O G H
C E
A = A1
F
C = C1 B
B= B1

2- Pirâmides

S'

S' (S)

A',D' O' B',C'

B C
B',C' A B
O'
S,O
A',D'
A D
S,O

D C
24

S'

S' (S)

D' B'
D' A' O'
B' B A
C' C

A' O' S=(O)=O


B
A
D' D
S,O
D

B' (B) D' A' C' B'

C' (A) (C)


A'

D'
(D)
Dr Ar Cr Br
Br
B A
Cr C
Ar
A
B
Dr
D
D

Rep. de um tetraedro regular, dado (A)(B).


D'

B' O' C' A'

l
l
D,O

l A

l h (VG)

D
25

EXERCÍCIOS: RETAS
01- Na reta (A)(B), localizar os seguintes pontos:
(M) [ 4 ; ? ; ? ] (N) [ -1 ; ? ; ? ] (Q) [ ? ; 6 ; ? ] (R) [ ? ; -2 ; ? ] (S) [ ? ; ? ; -4 ] (U) [ ? ; ? ; 3 ]
Sabe-se que: (A) [ 3 ; 5 ; 1 ] (B) [ 7 ; 2 ; 3 ].

02- Determinar os traços notáveis das retas abaixo indicadas, assim como a trajetória de cada reta,
através dos diedros.
a) (A) [ 3 ; 2 ; 1 ] (B) [ 7 ; 0,5 ; 2 ] , b) (C) [ 6 ; 1 ; 3 ] (D) [ 10 ; 6 ; 1 ]
c) (E) [ 5 ; 2 ; 4 ] (F) [ 11 ; 6 ; 1 ], d) (G) [ 6 ; 4 ; 3 ] (J) [ 10 ; 1 ; 3 ].

03- Construir as projeções ortogonais e determinar os traços da reta (A)(B) sabendo-se que ela
passa pelo 2º diedro. Dados: (A)[ 3 ; 6 ; 2 ] (B) [ 8 ; ? ; ? ] (H) [ 6 ; |2| ; ? ].

04- Determinar o ponto da reta (A)(B), cuja distância ao plano vertical seja igual a um.
Caracterizar a reta, segundo sua posição em relação aos planos de projeção e determinar a verdadeira
grandeza do segmento (A)(B). Dados: (A) [ 5 ; 3 ; 1 ] (B) [ 2 ; 3 ; 4 ].

05- Traçar por (M) uma frontal que encontra () a 4cm do ponto (A).
Dados: (M) [ 0; 1; 2 ], (A) [ 6; 3; ? ] com (A) situado em ().

06- Construir pelo ponto (Q) a frontal que se apoia na reta (A)(B). Sabe-se que:
(Q) [ 7 ; 1 ; 3 ] (A) [ 2 ; 0 ; 5 ] (B) [ 4 ; 4 ; 2 ].

07- Traçar a épura do segmento frontal (M)(N) = 5, cuja reta suporte faz 45° com o plano ().
Sabe-se que o segmento (M)(N) é do 1° diedro, e xN > xM. Dados: (M) [ 3 ; 2 ; 1 ]

08- Traçar pelo ponto (M) uma reta frontal e uma reta horizontal, concorrentes com a reta dada (r)
definida pelos pontos (A) e (B). Dados: (M) [ 1 ; 2 ; 3 ] (A) [ 2 ; 4 ; 5 ] (B) [ 5 ; 2 ; 1 ].

09- Traçar pelo ponto (C) uma reta que corte a reta (A)(B) em um ponto de cota 3. Dados:
(A) [ 2 ; 1 ; 2 ] (B) [ 8 ; 3 ; 4,5 ] (C) [ 10 ; 1,5 ; 1 ].

10- (B) é o ponto de interseção da reta horizontal que passa por (A) com a reta (C)(D).
Determinar (A)(B). Dados: (A) [ 2 ; 1 ; 2 ] (C) [ 4 ; 5 ; 3 ] (D) [ 9 ; 1,5 ; 1 ].

11- Traçar a reta (r) que passa por (M), é paralela à reta (A)(B) e concorrente com a fronto-
horizontal que passa por (B). Dados: (A) [ 3 ; 3; 5 ], (B) [ 6 ; 1 ; 2 ], (M) [ 1 ; ? ; 3 ].

12- Traçar pelo ponto (M) a reta (r) paralela à (A)(B) e concorrente com a frontal (C)(D). Dados:
(A) [ 2 ; 1 ; 1 ], (B) [ 4 ; 2 ; 5 ], (C) [ 9 ; 3 ; 4 ], (D) [ 12 ; ? ; 1 ], (M) [ 7 ; ? ; 1,5 ].

13- Traçar pelo ponto (M) um reta (S) paralela à reta (r) dada por (A)(B), nos casos abaixo:
a) (M) [ 2 ; 1 ; 2 ] (A) [1 ; 1 ; 3 ] (B) [ 3 ; 0 ; 1 ]; b) (M) [ 3 ; 2 ; 3 ] (A) [ 0 ; 2 ; 3 ] (B) [ 4 ; 0 ; 5]

14- São dadas duas retas (A)(B) e (C)(D) e a projeção horizontal de uma terceira reta (E)(F) que
nelas se apóia. Determinar E'F'. Sabe-se que: (A) [ 0 ; 1 ; 3 ], (B) [ 2 ; 6 ; 4 ], (C) [ 4 ; 4 ; 5
], (D) [ 7 ; 2 ; 0 ], (E) [ 3 ; 4 ; ? ], (F) [ 5 ; 3 ; ? ]

15- Duas retas (A)(B) e (C)(D) são concorrentes. Representá-las por suas projeções, supondo
inacessível o ponto de interseção. Dados:
(A) [ 2 ; 2 ; 5 ] (B) [ 6 ; 3 ; 8 ] (C) [ 4 ; 5 ; 3 ] (D) [8 ; ? ; 7 ].
26

Reta de Perfil
1- Na reta de perfil (A)(B), (A) [ 8 ; 2 ; 5 ] e(B) [ ? ; 7 ; 1 ].com localizar os pontos:
(C) [ ? ; 5 ; ? ], (D) [ ? ; ? ; 2 ], (G) [ ? ; ? ; 0 ]

2- Verificar se o ponto (M) [ 6 ; 3 ; 1 ] pertence à reta (A)(B), sendo:


(A) [ 6 ; 2 ; 4 ] (B) [ 6 ; 5 ; 2 ].

3- Indicar a verdadeira grandeza do segmento (A)(B) e determinar o ponto (C) da reta (A)(B)
que tem afastamento igual a 3. Dados: (A) [ 6 ; 1 ; 5 ] (B) [ 6 ; 2 ; 2 ].

4- Determinar as projeções do segmento de perfil (A)(B) = 4, situado no 1o diedro.


Dados: (A) [ 3 ; 2 ; 3 ] e (B) [ ? ; ? ; 1 ].

Poliedros
1- Construir as projeções da pirâmide triangular (V) – (A)(B)(C), sendo dados:
(V) [ 2 ; 4 ; 6 ] (A) [ 3 ; 2 ; 2 ] (B) [ 8 ; 2 ; 4 ] (C) [ 6 ; 3 ; 4 ].
E determinar:
a) A natureza das retas suporte das arestas;
b) A verdadeira grandeza das arestas (A)(B) e (C)(B) , e os ângulos de (A)(B) e (C)(B)
com os planos () e (’), respectivamente.
c) A VG e o ângulo de (A)(C) com o plano ().

2- Determinar a representação mongeana da pirâmide regular, (A)(B)(C)(D)- (S), situada no


primeiro diedro, de altura h = 4 e cuja base encontra-se sobre o plano (). Determinar ainda a VG da face
(A)(B) (S). Dados: (A)[ 1 ; 3,5 ; 0 ]; (B) [ 4 ; 1 ; ? ]

3- Construir a épura do prisma reto de base quadrada (A)(B)(C)(D) situada em ().


Sabe-se que:
a) (A) [2 ; 1; ?] e (B)[4; ?; ?]
b) VG de (A)(B) = 2cm
b) As arestas laterais tem comprimento 6cm.

4- Traçar a épura do prisma triangular (A)(B)(C) – (D)(E)(F). Dados:


(A) [ 2 ; 2 ; 3 ] (B) [ 4 ; 6 ; 1 ] (C) [ 8 ; 3 ; 2 ] (D) [ 6 ; 2 ; 8 ]

5- Representar a épura do prisma de base triangular apoiada em (), do qual se conhece as


coordenadas dos pontos (A), (B) e (C) da base, e ainda o vértice (F), da aresta lateral (C)(F). Determinar
ainda as coordenadas dos vértices desconhecidos (D) e (E).
Dados: (A) [ 2 ; 3,5 ; 0 ] (B) [ 4 ; 1 ; 0 ] (C) [ 7 ; 1 ; 0 ] (F) [ 16; 5; 5 ]

6- Construir a épura da pirâmide regular de vértice (E) cuja base (A)(B)(C)(D) está situada em
(). Sabe-se que:
a) (A)[ 1 ; 3,5 ; ? ] é o vértice de menor abscissa;
b) (B)[ 2,5 ; ? ; ? ];
c) ( A)(B ) = 3;
d) yB > yA;
e) a pirâmide tem altura igual a 4;
f) (E) tem cota positiva.

7- Construir a épura do prisma reto de base quadrada (A)(B)(C)(D) situada em ().


Sabe-se que:
27

a) (A) [2 ; 1; ?] e (B)[4; ?; ?]
b) VG de (A)(B) = 2cm
b) As arestas laterais tem comprimento 6cm.

8- Construir a épura da pirâmide regular de vértice (S) cuja base (A)(B)(C)(D) está situada em
(). Sabe-se que:
a) (A)[ 1 ; 4 ; ? ] é o vértice de menor abscissa;
b) (B)[ 3 ; ? ; ? ];
c) ( A)(B ) = 3, com yB > yA; (S) tem cota positiva.
d) a pirâmide tem altura igual a 5, e
e) A aresta (D)(S) é frontal e faz 45º com ().

9- Construir a épura do prisma regular de base triangular eqüilátera (A)(B)(C) situada em (), e
base superior (D)(E)(F). Sabe-se que:
a) (A)[ 1 ; 4 ; ? ] é o vértice de menor abscissa;
b) (B)[ 3 ; ? ; ? ];
c) ( A)(B ) = 3, com yB > yA;
d) A aresta (A)(D) é frontal e faz 30º com (), tendo comprimento 7cm.
f) (S) tem cota positiva.
10-
28

ESTUDO DO PLANO
Geometricamente um plano é definido por:
a- Três pontos não colineares;
b- Uma reta e um ponto exterior à reta;
c- Duas retas concorrentes;
d- Duas retas paralelas.
Qualquer que seja a forma como o plano é definido, chega-se à qualquer das outras formas de
definição do plano.Obtém-se a representação mongeana do plano pela representação mongeana dos
elementos que o definem.

TRAÇOS DE UM PLANO

Chama-se traço de um plano () em () a reta interseção dos dois planos.
Traços notáveis de um plano é a reta interseção do plano com os planos de projeção. Se a
interseção for com () o traço será chamado de traço horizontal e será designado por () e, se for com
(') o traço será chamado de traço vertical e será designado por (').
Como o traço horizontal é uma reta pertencente à (), todos os seus pontos têm cota nula, ou
seja, este traço tem projeção vertical coincidente com a linha de terra. O traço horizontal de um plano é a
projeçãohorizontal  ()
reta horizontal do plano de cota nula. ()   
projeção vertical '  
O traço horizontal de um plano é a reta horizontal do plano de cota nula.
Já, o traço vertical pertence à ('), todos os seus pontos têm afastamento nulo, este traço tem,
então, projeção horizontal coincidente com a linha de terra.
projeção vertical '  (' )
(' )   
projeção horizontal  '  
O traço vertical de um plano é a
reta frontal do plano de afastamento
nulo.

Neste estudo quando se falar


em traços de um plano estará se referindo
aos traços notáveis do plano.
Se um traço interceptar a linha
de terra em um ponto (T), o outro traço
passará por este ponto.
29

Demonstração: (T)  ()  (')


 ()
 ()  (T)  (')
(')

Por convenção, em épura, os ângulos dos traços do plano com (') são orientados
positivamente no sentido anti-horário.
Se um traço for paralelo à linha de terra o outro traço também será paralelo à linha de terra.
Demonstração: Se () // (')  (') // ('), caso contrário, (')  (')  (T) e, pelo
exposto anteriormente, ()  (')  (T), o que é um absurdo, pois, por hipótese () // (').

Como os traços de um plano são, em geral, duas retas do plano, pode-se, na maioria das vezes,
definir o plano pelos seus traços.
A definição do plano pelos traços é vantajosa não só pela épura menos carregada , já que uma
das projeções das retas que o definem coincide com a linha de terra, como também pela visualização da
posição do plano em relação aos planos de projeção.

Para se definir um plano pelos traços deve-se fornecer:


a) se os traços forem concorrentes – a abscissa do ponto (T), interseção dos traços, e os ângulos
dos traços com a linha de terra, ângulos estes com origem na linha de terra e orientados
trigonometricamente.
b) se os traços forem paralelos à linha de terra – o afastamento do traço horizontal e a cota do
traço vertical.

DETERMINAÇÃO DOS TRAÇOS DE UM PLANO

Seja () um plano definido por duas retas quaisquer (r) e (s), concorrentes em (A), e cujos
traços se quer determinar. (r)  ()  (Hr) , (s)  ()  (Hs)
 (Hr)(Hs)  ()
(r)  (')  (Vr), (s)  (')  (Vs)
 (Vr)(Vs)  (')
30

PERTINÊNCIA DE RETA E PLANO

Caso 1: Toda reta concorrente com duas retas de um plano, em pontos distintos, pertence a esse plano.
Caso 2: Toda reta concorrente com uma reta de um plano e paralela a outra reta desse plano, a ele
pertencerá.

p'

O'
(b) M' O'
b'
N'
a' r'
b' a'
(N)
(a) (O)
(a) a b
(O) (b)
(M) N p
b
M (r) O
O r
a

→ Em particular, quando o plano estiver definido pelos traços uma reta pertencerá a ele quando possuir
seus traços de mesmo nome desse plano.

(r)

(r) r'
V' (V) (V)
(V)

(T) H'
V

(H) H
r
(T)
(H)
(H)
31

PERTINÊNCIA DE PONTO E PLANO

Teorema: Um ponto pertence a um plano quando pertence a uma das retas desse plano.

Exemplo: Determinar a projeção vertical de um ponto (M) pertencente ao plano dado, nos dois
casos abaixo.

CASO 1
Plano dado: (a) (b) O' O'
Projeção dada: M r' A' M' B'
Determinar M’ a' b' a' b'
a
a M M b
b r
A B
O O

r'
CASO 2 V'
Plano dado: ()
Projeção dada: M M'
T T
Determinar M’ H'
M V
M
r H

POSIÇÕES DO PLANO

Veremos agora as diferentes posições que um plano pode ocupar, relativo aos planos de
projeção.

1. Plano Qualquer: Oblíquo a (π) e (π’).


Já visto anteriormente. Rever figuras do item “Traços de um plano” .
Uma figura que se situe neste plano terá suas projeções horizontal e vertical deformados.

2. Plano Horizontal (ou de Nível)


É todo plano paralelo a (π) e, consequentemente, perpendicular a (π’). Todo plano
horizontal tem seu traço vertical (único) paralelo a (π’π). Todo ponto pertencente a ele terá sua
projeção vertical sobre seu traço vertical. Toda figura que nele se encontre, projeta-se
horizontalmente em VG.
32

3. Plano Frontal
É todo plano paralelo a (π’) e, consequentemente, perpendicular a (π). Todo plano frontal
possui seu traço horizontal (único) paralelo a (π’π). Todo ponto pertencente a ele terá sua projeção
horizontal sobre seu traço horizontal. Toda figura que nele se encontre, projeta-se verticalmente em
VG.

4. Plano Vertical
É todo plano perpendicular a (π) e oblíquo a (π’). Todo plano vertical possui seu vertical
perpendicular a (π’π) e seu traço horizontal oblíquo a (π’π).Todo ponto perencente a ele terá sua
projeção horizontal sobre seu traço horizontal. Toda figura que nele se encontre projeta-se
deformada, tendo sua projeção horizontal reduzida a um segmento de reta.

5. Plano de Topo
É todo plano perpendicular a (π’) e oblíquo a (π). Todo plano de topo possui seu traço
horizontal perpendicular a (π’π) e seu traço vertical oblíquo a (π’π). Todo ponto pertencente a ele
terá sua projeção vertical sobre seu traço vertical. Toda figura que nele se encontre projeta-se
deformada, tendo sua projeção vertical reduzida a um segmento de reta.
33

6. Plano passando pela linha de terra.


Apesar de ser um plano qualquer (oblíquo a (π) e (π’)), tem a particularidade de seus dois
traços nào são suficientes para o definir, visto que qualquer plano que passe pela linha de terra terá
seus dois traços com ela coincidentes. Não sendo conhecida sua inclinação, ele só fica determinado
se conhecermos mais um ponto ou uma reta desse plano. Toda figura que nele se encontre projeta-
se deformada.

7- Plano de Perfil
É o plano perpendicular à ('), portanto possui os traços perpendiculares à linha de
terra. Qualquer figura situada em um plano de perfil tem projeção horizontal situada sobre
o traço horizontal do plano e projeção vertical sobre o traço vertical do plano.
34

8- Plano Paralelo à Linha de Terra


Oblíquo a (π) e (π’). Por ser paralelo à linha de terra, possui os traços paralelos à (').
Toda figura que nele se encontre projeta-se deformada.

OBS: Um plano que seja perpendicular a um dos planos de projeção é


denominado plano projetante, por projetar uma reta sobre esse plano.

RETAS PRINCIPAIS DO PLANO

São assim denominadas as horizontais e frontais do plano, pela importância que têm, na
resolução de problemas.
Todas as retas horizontais de um plano são paralelas entre si, portanto suas projeções de mesmo
nome são paralelas. Idem para as retas frontais.
Como os traços de um plano sobre (π) e (π’) são, respectivamente, a reta horizontal do plano de
cota nula e a frontal do plano de afastamento nulo, conclui-se que a projeção horizontal de uma
horizontal qualquer do plano é paralela ao seu traço horizontal, assim como a projeção vertical de
qualquer frontal do plano é paralela ao seu traço vertical.

f'
h' A' B'

C' D' f' V' h'


a' b'
T H' V

a b
H
f
f
C D
B h
h A
35

RETAS DE MÁXIMO DECLIVE DE UM PLANO

Reta de máximo declive de um plano é a reta desse plano que forma o maior ângulo
possível com (π).
O ângulo de uma reta com um plano é o ângulo que a reta faz com sua projeção ortogonal
sobre o plano.
Desta definição podemos provar que uma reta de máximo declive é perpendicular à
interseção do plano que a contém e (π), ou seja, ao traço horizontal do plano em questão. De
maneira genérica, como as horizontais de um plano são paralelas, uma reta de máximo declive de
um plano é perpendicular a qualquer horizontal considerada, desse plano. Assim sendo, em épura,
esse ângulo reto será evidenciado na projeção horizontal das retas de máximo declive e das
horizontais do plano.
(d) = Reta de máximo declive.  =Ângulo máximo com ().

d' d'
(h) O'
(d) V'
2' 1' B' h'
 d a' A'
H' b'
T
h V a

b
H 1
A
d
2 B h
O

OBS: Notem, pelo exposto anteriormente, que uma reta de máximo declive é suficiente
para definir um plano, pois pelo seu traço horizontal H pode-se traçar perpendicularmente à sua
projeção horizontal o traço horizontal do plano. Unindo T ao traço vertical da reta de máximo
declive determinamos o traço vertical do plano.

Épura com a seqüência de operações:

d' d' d'


V' V' V'

H' T H' T H'


V V V

H H H
d d d
36

EXERCÍCIOS: PLANO
1- Determinar os traços do plano () definido pelas retas (A)(B) e (B)(C). Dados:
(A) [ 3 ; 0 ; 1 ] (B) [ 5 ; 3 ; 2 ] (C) [ 8 ; 1 ; 6 ].

2- Determinar os traços do plano () definido pela reta (A)(B) e pelo ponto (C).
Sabe-se que: (A) [ 2 ; 1 ; 2 ] (B) [ 6 ; 2 ; 4 ] (C) [ 4 ; 0 ; 4 ].

3- Obter os traços do plano () determinado pelas retas (M)(N) e (M)(P). Dados:
(M) [ 4 ; 0 ; 0 ] (N) [ 9 ; 2 ; 6 ] (P) [ 7 ; 6 ; 1 ].

4- Determinar os traços do plano definido pela reta (A)(B) e pelo ponto (C). Dados:
(A) [ 2 ; 1 ; 4 ] (B) [ 5 ; 2 ; 1 ] (C) [ 7 ; 2 ; 4 ].

5- Construir os traços do plano (), passando pelos pontos (T) e (M), sabendo-se que o
traço horizontal desse plano faz 30º com a linha de terra.
Sabe-se que: (T) [ 0 ; 0 ; 0 ] (M) [ 4 ; 2 ; 4 ]

6- Obter os traços do plano () ao qual pertencem os pontos (T), (A) e (B). Dados:
(T) [ 2 ; 0 ; 0 ] (A) [ 2 ; 5 ; 3 ] (B) [ 6 ; 1,5 ; 3 ].

7- Determinar os traços do plano () definido pela reta (A)(B) e pela frontal (A)(C).
Dados: (A) [ 3 ; 3 ; 1 ] (B) [ 6 ; 1 ; 4 ] (C) [ 7 ; ? ; 3 ].

8- Determinar os traços do plano definido pelas retas (A)(B) e (A)(C), sendo:


(A) [ 3 ; 1 ; 2 ] (B) [ 6 ; 2,5 ; 5 ] (C) [ 7 ; 1 ; 2 ].

9- Construir os traços dos planos projetantes das retas (A)(B), (C)(D), (E)(F), (G)(J),
(K)(L), identificando cada um deles. Dados: a) (A) [ 2 ; 2 ; 1 ] (B) [ 6 ; 1 ; 4 ] ---
b) (C) [ 2 ; 4 ; 2 ] (D) [ 6 ; 2 ; 2 ] c)(E) [ 2 ; 1 ; 4 ] (F) [ 6 ; 1 ; 2 ]

10- Determinar os traços do plano () a que pertencem a horizontal (M)(N) e a frontal
(N)(P), utilizando o traço de apenas uma destas retas. Dados:
(M) [ 1 ; 5; 2 ] (N) [ 5 ; ? ; ? ] (P) [ 2 ; 1 ; 5 ].

11- Dado o plano () por seus traços, construir as projeções da reta (A)(B) do plano.
Dados: Plano () - { (T) [ 2 ; 0 ; 0 ] ’ = 30°  = - 45° } (A) [ 4 ; 3 ; ? ] (B) [ 8 ; 1 ; ? ].

12- Dado o plano () por seus traços, construir as projeções da reta (T)(U) do plano.
Sabe-se que: (T) [ 2 ; 0 ; 0 ] ' = 30°  = - 45° (U) [ 8 ; ? ; 2 ].

13- Dado o plano () paralelo à linha de terra, construir as projeções da reta (M)(N) do
plano. Sabe-se que: ' = 2  = 3 (M) [ 2 ; 4 ; ? ] (N) [ 7 ; 4 ; ? ].

14- Verificar se o ponto (Q) pertence ao plano do triângulo (A)(B)(C). Dados:


(A) [ 2 ; 1 ; 2 ] (B) [ 4 ; 4 ; 7 ] (C) [ 6 ; 0 ; 4 ] (Q) [ 3 ; 2 ; 3 ].

15- Dado o plano () pelas retas (A)(B) e (A)(C), pede-se determinar os traços do plano e
nele localizar o ponto (Q). Dados:
(A) [ 5 ; 0 ; 0 ] (B) [ 4 ; 1 ; 3 ] (C) [ 7 ; 4 ; 1 ] (Q) [ 2 ; 2 ; ? ].

16- É dado o plano () pelos seus traços. Determinar as projeções do ponto (M) do plano.
Plano () - { (T) [ 0 ; 0 ; 0 ] ' = 60°  = - 30° } (M) [ ? ; 4 ; 3 ].
37

17- Determinar os traços do plano () definido pela reta de máximo declive (M)(N).
Dados: (M) [ 2 ; 0 ; 0 ] (N) [ 7 ; 2 ; 4 ].

21- Determinar a projeção vertical de uma reta de máximo declive (d) de um plano, do
qual se conhece a reta (r). Determine também os traços desse plano
Dados: reta (r) = (A) [ 2 ; 6 ; 2 ] , (B) [ 6 ; 1 ; 6 ]. Reta (d) = (C) [ 3 ; 0 ; ? ] (N) [ 9 ; 3 ; ? ].

23- Determinar a reta de máximo declive (d) de um plano (r)(M), que passa pelo ponto
(M). Dados: (A) [ 2 ; 7 ; 2 ] (B) [ 6 ; 2 ; 5 ] (M) [ 4 ; 2 ; 0 ] .

24- Determinar a projeção horizontal de um triângulo (A)(B)(C) pertencente ao plano ()


dado pelos seus traços.
Dados: (A) [ 2 ; 1 ; ? ] (B) [ 4 ; 2,5 ; ? ] (C) [ 6 ; 2 ; ? ], (T) [ 0 ; 0 ; 0 ] ' = 30°  = - 60°.

25- Efetuar a épura dos sólidos abaixo, identificando todos os tipos de plano das faces
visíveis. Determinar ainda, no sólido nº 1, os traços das faces visíveis (representar cada face em
uma épura, numerando as faces, para identificação.

26- Em quais planos as seguintes retas podem estar contidas?


a) Efetuar
Horizontal; b) Perfil
a épura c) Vertical
dos sólidos d) Qualquertodas as faces visíveis,
abaixo, e identificar
de acordo com sua posição ( Ex:face horizontal...)
27- Efetuar a épura dos sólidos dados abaixo.

1) 2)

4)
3)
38

RETAS E PLANOS PARALELOS

Já vimos anteriormente às condições de paralelismo entre duas retas. Veremos


agora o paralelismo entre uma reta e um plano e entre dois planos.

PARALELISMO ENTRE UMA RETA E UM PLANO

Teorema: Uma reta é paralela a um plano quando é paralela a uma reta pertencente ao
mesmo.
Teorema recíproco: Um plano é paralelo a uma reta quando uma de suas retas for paralela
à reta dada.

(s) (r)

Se (r) // (s) e (s) є () => (r) // (

CASO 1→ Dados: plano (a0b) e ponto (M). r'


Pede-se traçar (r) // (a0b).
Se (r) // (b) => (r) // (a0b). O' M'
a' b'
OBS: O problema é indeterminado, visto
existir infinitas direções de retas (s) de
(da qual poderíamos traçar uma paralela.
a
A escolha de (a) ou (b) resolvem b
imediatamente o problema.
O
M
r

Problema 1: Traçar por um ponto (M) uma reta paralela ao plano dado, da qual se conhece a
projeção horizontal r.
SOLUÇÃO GEOMÉTRICA:
Traça-se uma reta (s) genérica o' o' s'
B'
pertencente ao plano, cuja projeção A'
horizontal seja paralela à reta dada. a' b' a' b'
Traça-se por M’a projeção vertical da M' r'
M'
reta pedida paralela à projeção vertical o s
r r A o
da reta (s) do plano. Note que no caso B
2, por facilidade construtiva apenas, foi a
M
a
M
tomada r ≡ s. b b
CASO 1: Plano dado: (a0b).
39

Problema 2: Traçar pelo ponto (M) um plano paralelo à reta (r) dada.

SOLUÇÃO GEOMÉTRICA:
Para que um plano seja paralelo a
uma reta, é suficiente que ele contenha uma
reta paralela à reta dada. Pode-se, portanto,
construir infinitos planos que satisfaçam essa
condição.
Se (a) // (r) => (a0b) // (r.

OBS: (b) foi escolhida aleatoriamente em


qualquer posição.

M'

a' b'
r'

r a M b
40

PARALELISMO ENTRE PLANOS

Teorema: Dois planos são paralelos quando um deles contiver duas retas concorrentes paralelas a duas
retas do outro.
Conseqüência: Dois planos paralelos dados pelos traços possuem os traços de mesmo nome
paralelos. Exceção: Planos paralelos à linha de terra.
a) Se (a) // (r) e (b) // (s) => (aOb) // (rMs).
b) Se π’ // β π’ e π // βπ => () // (β).

Caso a: Caso b:
O' M'
(a) (r) b' r' s'
a'
(b) (s) T U

(O) (M)
b r M
a O s

EXERCÍCIOS: RETAS E PLANOS PARALELOS


1- Dados o plano (r)(B)(s) e o ponto (P), construir pelo ponto, a horizontal (h) e a frontal (f),
paralelas ao plano (). Dados:
Plano dado: Reta (a): (A) [ 3 ; 5 ; 3 ], (B) [ 7 ; 2 ; 6 ], Ponto (P) [ 8 ; 5 ; 4 ].

2- Verificar se a reta (A)(B) é paralela ao plano () definido pelas retas (M)(N) e (N)(O).
Dados: (A) [ 2 ; 0 ; 6 ] (B) [ 2 ; 4 ; 3 ] (M) [ 8 ; 3 ; 0 ] (N) [ 8 ; 1 ; 6 ] (O) [ 10 ; 2 ; 2 ].

3- Por uma reta (M)(N) fronto-horizontal, traçar um plano que seja paralelo à uma reta dada
(A)(B). Dados: (M) [ 3 ; 1,5 ; 2 ] (N) [ 1 ; ? : ? ] (A) [ 0 ; 2,5 ; 2,5 ] (B) [ 3 ; 0 ; 4 ].

4- Pelo ponto (M) dado, passar um plano paralelo à reta (A)(B) dada.
Dados: (M) [ 3 ; 5 ; 3 ] (A) [ 4 ; 6 ; 2 ], (B) [ 7 ; 2 ; 3 ]

7- São dadas duas retas (M)(N) e (R)(S), pede-se construir por cada uma o plano paralelo à
outra.
Dados: (M) [ 7 ; 1 ; 0 ] (N) [ 12 ; 0 ; 5 ] (R) [ 10 ; 1 ; 5 ] (S) [ 13 ; 7 ; 0 ].

8- Determinar a projeção horizontal da reta (M)(N), sabendo-se que ela é paralela ao plano
(a)(P) dado.
Dados: (M) [ 4 ; ? ; 1 ] (N) [ 9 ; ? ; 6 ] ,
Plano dado: Reta (a): (A) [ 3 ; 5 ; 3 ], (B) [ 7 ; 2 ; 6 ], Ponto (P) [ 5 ; 8 ; 1 ].

9- Os pontos (A), (B) e (C) representam a face lateral de uma pirâmide, cuja base está
apoiada em (. Construir pelo ponto (M) dado, uma reta paralela ao mesmo tempo ao plano da base e
da face lateral dessa pirâmide.
Dados: (A) [ 2 ; 2 ; 2 ] (B) [ 5 ; 5 ; 5 ], (C) [ 7 ; 1 ; 3 ], (M) [ 9 ; 3 ; 4 ].
41

INTERSEÇÃO DE PLANOS
INTERSEÇÃO DE 2 PLANOS

A interseção entre dois planos é uma reta. Sendo assim, basta determinar dois pontos dessa
interseção, ou um ponto e a direção dessa reta.

(i) 1

(P)

(Q)

A) Interseção de dois planos quando um deles é horizontal ou frontal.


A interseção é uma reta horizontal, (ou uma frontal se o plano for frontal).
Nos casos apresentados abaixo, o primeiro plano, (β), foi dado pelos traços e o segundo através de
duas retas concorrentes (a) e (b), sendo interceptados por um plano horizontal (dado pelo seu traço
vertical.

o'
V' = h' = h' A' B'

a' b'
T V
a
b
h
A
B h
o

B) Interseção de dois planos quando um deles é vertical ou de topo.


A interseção sempre terá sua projeção horizontal coincidente com o traço horizontal do plano
vertical (ou projeção vertical coincidente com o traço vertical do plano de topo).
o'
i' = a'
A'
b'
V'
i' B'
T H' U T
V a b
i
H A B
i= o
42

C) Interseção de dois planos quaisquer oblíquos a (π’) e (π).


SOLUÇÃO GEOMÉTRICA: Para determinar um ponto desta interseção, cortam-se os planos
dados (e (β) por um plano auxiliar (Encontram-se as interseções desse plano auxiliar com cada
um dos planos dados. O ponto de encontro dessas duas retas pertence a interseção procurada.
Se os planos forem dados pelos traços, em geral a solução é imediata, pois a reta comum aos
dois planos deve ter seu traço horizontal no ponto de concurso dos traços horizontais e, de forma
idêntica, seu traço vertical no ponto de concurso dos traços verticais dos planos dados.
Podemos chegar a mesma conclusão se tomássemos para planos auxiliares (e (1) os planos
horizontal e vertical de projeção, respectivamente, que daria como interseção em (e (β) os traços de
mesmo nome dos planos. As interseções dos traços de mesmo nome dos planos definem dois pontos da
reta interseção dos planos (e (β).

i'
V'
H
i'
V'

T H' V U U
H' T V

H i
i

Interseção entre um plano dado pelos traços e um plano dado por duas retas concorrentes
(Somente para referência)

b' a'
i'
M' N' h'1 = h'2
Q'

H'1 P' H'2 h'


i
M N
Q h1

a H1
h2 P
h
H2
b
43

EXERCICIOS: INTERSEÇÃO DE PLANOS


Determinar a reta de interseção dos dois planos dados, nos casos abaixo:

1- Plano () - { (T) [ 4 ; 0 ; 0 ] ' = 60°  = - 60° }


Plano () - { (U) [ 10 ; 0 ; 0 ] ' = 120°  = - 150° }.

2- Plano () - { (T) [ 1 ; 0 ; 0 ] ' = 30°  = - 45° }


Plano () - { (U) [ 7 ; 0 ; 0 ] ' = 60°  = - 30° }

3- Plano () - {(T) [ 2 ; 0 ; 0 ] ’ = 30°  = - 45° }


Plano () - {de topo fazendo 150º com ( ), e contém o ponto (A) [ 5 ; 2 ; 1 ].

4- Plano () - { (T) [ 0 ; 0 ; 0 ] ' = 45°  = - 60° };


Plano () – Plano horizontal com ' = 3

5- Plano (): : (A) [ 2 ; 4 ; 3 ] (B) [ 4; 2 ; 4 ] (C) [ 7 ; 3 ; 2 ]


Plano () - { plano vertical que contém (A)(B) }. Dados: (A) [ 0 ; 5 ; 4 ] (B) [ 8 ; 0 ; 6 ].

INTERSEÇÃO ENTRE RETA E PLANO


(Traço de uma reta sobre um plano)
O ponto de interseção de uma reta e um plano é também denominado traço da reta sobre o
plano. Se o plano é projetante ou a reta é projetante, essa determinação é imediata.

A) O plano é horizontal (ou frontal) B) O plano é vertical (ou topo) C) O plano é de perfil


r' r'

 F' F' F'


r'

F F
F r
r r



B) Caso geral: Podemos utilizar a seguinte solução geométrica:


1-Passa-se um plano auxiliar pela reta (normalmente um dos seus planos projetantes).
2- Determina-se a interseção desse plano auxiliar com o plano dado.
3- O cruzamento dessa reta interseção com a reta dada é o ponto (F), onde a reta fura o
plano, ou seja, o traço da reta sobre esse plano.
44

A) Plano dado pelos traços:

 

r' 
i'
(r) F'

(i)
(F)

r=  = i

Plano projetante vertical

EXERCÍCIOS: INTERSEÇÃO DE RETAS E PLANOS

1- Determinar o traço da reta (A)(B) no plano (). Dados:


(A) [ 2 ; 1 ; 5 ], (B) [ 6 ; 5 ; -1 ] Plano () - { (T) [ 0 ; 0 ; 0 ] ' = 30°  = - 60° }.

3- Determinar o traço da reta de horizontal (A)(B) no plano de vertical (). Dados:


(A) [ 2 ; 1 ; 3 ] (B) [ 6 ; 4 ; 3 ] Plano () - { (T) [ 7 ; 0 ; 0 ] ' = 30° }.

4- Determinar o traço da reta de perfil (A)(B) no plano de topo (). Dados:


(A) [ 7 ; 5 ; 0 ] (B) [ ? ; 1 ; 6 ] Plano () - { (T) [ 3 ; 0 ; 0 ] ' = 30° }.

5- Obter o ponto em que a reta (A)(B) atravessa o plano (). Dados:


(A) [ 1 ; 6 ; 5 ] (B) [ 6 ; 1 ; 0 ] Plano () horizontal: ' = 2
45

MÉTODOS DESCRITIVOS
Quando se representa um objeto (ou uma figura) tem-se necessidade, comumente, de colocá-lo
em uma posição particular, em relação aos planos de projeção, para simplificar as construções ou
melhorar a representação. Determinados problemas são facilmente resolvidos quando os dados estão
em posições particulares em relação ao sistema projetivo. Para tanto podemos alterar a posição dos
planos de projeção ou girar os dados (figura, objeto, ...) em torno de um eixo convenientemente
escolhido, permanecendo imóveis os planos de projeção.
Esses processos se denominam métodos descritivos, se consistindo no:
1. Método das Mudanças dos planos de projeção
2. Método das rotações
3. Método dos rebatimentos

MÉTODO DAS MUDANÇAS DOS PLANOS DE PROJEÇÃO

Este método consiste em mudar a posição de um ou dos dois planos de projeção,


seqüencialmente, neste último caso, permanecendo com todos os dados do problema em sua posição
original, fixos.
Se a posição de um plano de projeção muda, muda também à posição da linha de terra, que
localizará o novo sistema de projeção.
É bom termos em mente que se um plano de projeção muda sua posição, muda a projeção
correspondente, mas tudo que se refere ao outro plano permanece inalterado.

MUDANÇA PARA UM PONTO

Suponhamos projetado o ponto (A) no sistema () e (‘), com projeções A e A’. Vamos
considerar um novo plano vertical (1’ ), cuja interseção com () seja a nova linha de terra (1’). A
nova projeção vertical de (A) é A1’, e a projeção horizontal se mantém, já que o plano () não sofreu
nenhuma mudança.
Tem-se então, para toda M.P.V. que:
a) A projeção horizontal permaneceu a mesma
b) A cota não se altera
c) Determina-se a nova projeção vertical do ponto, traçando-se nova linha de chamada,
perpendicular a (1’), e marcando sobre essa, a partir de (1’), a cota primitiva do
ponto. As projeções finais do ponto (A), denominado agora (A1) são A1’ e A1A.

A'

A'1
A'1
(A),(A1)
A'
M

A , A1
.P
.V
.

A , A1
46

Para mudança de plano horizontal de projeção procedemos analogicamente ao caso anterior,


concluindo que para M.P.H. a projeção vertical permanece fixa e determina-se a nova projeção
horizontal, marcando na nova linha de chamada traçada em relação a (1’) o afastamento primitivo do
ponto, que permanece fixo, como mostrado na figura abaixo.

H.
.
.P
A', A'1

M
A1

OBS: Para a épura de pontos situados no 1º diedro, as projeções verticais e horizontais se localizam
acima e abaixo de (’), respectivamente.
Podemos posicionar (’) em qualquer posição, posicionando na nova linha de terra as
pequenas barras na sua extremidade, indicando a localização das projeções, de acordo com os
exemplos abaixo.
l ta
on

a l
tic
riz
Pr
o

r
Ho

Ve
j.
V

j.
er

j .

o
ro
tic

Pr
P
al

al
nt
izo
l ca
Pr

or
rti
oj

.H
.

Ve
H

oj
or

oj.

Pr
iz
on

Pr
tal

Proj. Vertical

Proj. Horizontal

Proj. Vertical
Proj. Horizontal
47

Dupla Mudança dos Planos de Projeção

M.P.H.
A'
Neste caso procede-se de maneira sucessiva, ou
seja, faz a mudança do primeiro plano, A'1 , A'2
A2
determinam-se as projeções A1, A1’ e em
seguida faz-se à mudança do 2º plano,
determinando A2, A2’ a partir de A1, A1’.

M
.P
.V
A , A1

.
MUDANÇA PARA UMA RETA

Basta fazer a mudança de dois pontos quaisquer da reta.


Exemplo: Tornar a reta (r) dada uma reta horizontal (ou frontal).
Desta forma, se o problema a resolver fosse a determinação da V.G. do segmento (A)(B)
ou o ângulo em V.G. que a reta faz com (’), o problema seria facilmente resolvido através da
mudança efetuada.

B'1 , B' .
P.H
M.
A'1 ,

r'1 , r'

r1
 A1
B1
A

B
r

 = Ângulo de (r) e (’), em VG


A1B1 = VG de (AB)

Aplicação: Tornar vertical (ou de topo)


segmento de reta (A)(B) dado. B'
Para tornar uma reta vertical é
necessário fazer duas mudanças de A'
M.P.H.

plano. A primeira tornando a reta


qualquer uma reta frontal, através de A'1 , A'2
uma M.P.V. e, em seguida, torná-la B'1 , B'2
A2' , B'

vertical, através de uma M.P.H.


2

A , A1
M.P
.V.
B , B1
48

Vimos que dependendo do que se quer obter, teremos que fazer uma M.P.H. ou uma M.P.V., ou
uma dupla mudança, posicionando de um modo conveniente a nova linha de terra. Para efetuarmos
mudança de planos com o objetivo de transformar uma reta qualquer em uma reta vertical ou de topo,
deve-se seguir o seguinte esquema:

Reta qualquer M.P.H. Reta horizontal M.P.V. Reta de topo

Reta qualquer M.P.V. Reta frontal M.P.H. Reta vertical

MUDANÇA PARA UM PLANO

Temos que mudar os elementos do plano que o definem, identificando assim dois casos
distintos: O plano quando dado pelos traços e quando dado por qualquer outro modo, como por exemplo
duas retas concorrentes. Quando um plano qualquer se transforma em plano de topo suas retas
horizontais se tornam retas de topo. Quando um plano qualquer se transforma em plano vertical, suas
retas frontais se tornam retas verticais. Dessa forma, quando pretendemos fazer com que um plano se
torne de topo (por exemplo), através de M.P.V., deveremos ter uma reta horizontal construída, desse
plano, para podermos posicionar a nova linha de terra perpendicular à projeção horizontal da reta
horizontal.
Caso o plano seja dado pelos traços, seu traço horizontal, que é uma horizontal do plano de cota
nula, deve ficar perpendicular à nova linha de terra.

Exemplos: a) Plano dado por duas retas concorrentes b) Plano dado pelos traços

O' 1
V'

a' h'
A' b'
B'
V'1

T h'1
A'2 , B'2
b, b1 V , V1
a' 2 , b' 2
T1
a, a1 B , B1 O'2 h, h 1
.V.
M.P

A , A1
M.P.V

1
.

O , O1

OBS: No caso B, plano dado pelos traços, o novo traço vertical pode ser obtido das duas opções
mostrados; ou pelo ponto (V1) ou por (h1), os quais pertencem ao novo traço.

Aplicação: Tornar o plano dado um plano horizontal.


Tem-se que fazer duas mudanças sucessivas. Uma M.P.H., tornando-o de topo e, em seguida,
uma M.V.P., tornando-o horizontal, sendo a primeira mudança idêntica à apresentada no item anterior.
a) O plano é dado pelos traços:
49

V'

M.P.V.

T V ,V 1

V'1 1 2
T1

OBS:  é o ângulo em VG de () com ().

b) Plano do triângulo (A)(B)(C) dado:

B'

D' C'
h'
A'
A'1 , A'2
C'1 , C'2 ,h'1
B'1 , B'2

M.P.H.
C
M.

A C2
P.V

h ,h 1 D
.

B
VG
A2

B2

Esquema para mudança de planos:

Plano qualquer M.P.V. Plano de topo M.P.H. Plano horizontal

Obs: Na 1ª mudança, retas horizontais do plano se tornam retas de topo  (’)1  h

Plano qualquer M.P.H. Plano vertical M.P.V. Plano frontal

Obs: Na 1ª mudança, retas frontais do plano se tornam retas verticais  (’)1  f ’


50

MÉTODO DAS ROTAÇÕES

No método das rotações, os planos de projeção são invariáveis, e modifica-se a posição da figura
no espaço. Para isto, faz-se girar a figura em torno de um eixo perpendicular a um dos planos de
projeção (eixo vertical ou eixo de tempo), de modo que a mesma venha ocupar uma posição particular
desejada.

ROTAÇÃO DE UM PONTO

Ao efetuar-se a rotação de uma figura em torno de um eixo, todos os seus pontos descrevem
arcos de circunferência de ângulos centrais iguais, cujos planos são perpendiculares ao eixo de rotação, e
cujos centros estão sobre o mesmo.

Eixo de Rotação

(A)1

(A)

Rotação de um ponto, em torno de um eixo vertical:

O plano gerado pela rotação do ponto em torno do eixo é horizontal e, nesse caso teremos:
A- A projeção horizontal A se desloca segundo um arco de circunferência centrado
em v, com raio em vA.
B- A projeção vertical A’ se desloca sobre o traço vertical do plano horizontal formado, ou seja,
se desloca paralelamente a (π’π).

'
(v)
v'
A'1 (A)1
A' A'1

A'
(A)

A1
 v
A1
 
A
A
51

Rotação de um ponto em torno de um eixo de topo

Por analogia concluirmos que:


A- A’ se desloca segundo um arco de circunferência, centrado em t’, com raio t’A’.
B- A se desloca paralelamente a (π’π).

'

t'
A'1

A'1 (A)
1 A'
(t)

A' (A)
 A A1
A1
t
A

ROTAÇÃO DE UMA RETA

Quando uma reta gira em torno de um eixo, todos os seus pontos giram do mesmo ângulo.
Devemos girar dois pontos escolhidos na reta e girá-los. Para isto, dois casos podem ocorrer:
1ºcaso: O eixo de rotação encontra a reta dada: Neste caso, esse ponto de encontro permanece fixo
durante a rotação, bastando girar um ponto da reta.
2ºcaso: O eixo é reverso à reta: Nesse caso, toma-se para o primeiro ponto a ser girado, aquele à menor
distância do eixo. Assim, do pé do eixo t’ torna-se a perpendicular t’A’ à projeção r’, de acordo com a
épura do lado. t’A’ será o raio de rotação da circunferência descrita com centro em t’. Assim r’ fica
tangente à circunferência construída, permanecendo tangente sempre, durante a rotação.
Toma-se depois um ponto aleatório ( B ), de ( r ), e gira-se do mesmo ângulo de rotação anterior.

1º caso: 2º caso
B'1 A'1 r'1
v' A'
B'=B'
= 1
A' A'1
t'
r' r'1 B'

A
v=B=B B1
= 1 r B
A1
A1
A r

t
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Aplicação: Tornar um segmento de reta perpendicular a um dos planos de projeção.

Nesse caso façamos a reta se tornar de topo. Para isto precisamos girá-la em torno de
um eixo de topo até que ela se torne horizontal e, em seguida, girá-la em torno de um eixo
vertical, tornando-a de topo. Por facilidade construtiva tornou-se os eixos concorrentes com a
reta.

v'
A' r'
t' r'1
B' = B'1 A'1= A'2 = r'2

B=B1 t

r r

A A1= A2= v

r2

B2

ROTAÇÃO DE UM PLANO
Não veremos.

MÉTODO DOS REBATIMENTOS

Rebater um plano  sobre um plano , é fazê-lo coincidir com , girando-o em torno da reta de
interseção dos mesmos. A esse eixo de rotação, aqui chamado eixo de rebatimento se dá o nome especial
de charneira.
Um ponto (ou uma reta) era rebatido sobre um plano, quando se rebate um plano que o contém.
O objetivo da utilização desse método é fazer com que um plano inclinado, ou seja, dados
pertencentes a um plano inclinado, venha a se tornar paralelo a um dos planos de projeção, sendo,
portanto a charneira uma reta horizontal ou frontal, conforme o plano de rebatimento for horizontal ou
frontal, respectivamente.
Estudaremos aqui o rebatimento sobre um plano horizontal, utilizando uma charneira horizontal.
Por analogia o rebatimento sobre um plano frontal é facilmente obtido.
A operação inversa ao rebatimento, ou seja, ao retorno do plano rebatido à sua posição original,
chama-se alçamento.
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REBATIMENTO DE UM PONTO

Este rebatimento significa rebater o plano definido pelo ponto e por uma horizontal que
funcionará como charneira. O ponto descreve no espaço uma circunferência, cujo plano é perpendicular
à charneira e cujo raio (A)I é à distância do ponto (A) ao eixo. O ponto I do eixo é o centro dessa
circunferência. A posição do ponto rebatido pode ser encontrada de acordo com a seguinte regra:

Regra do triângulo retângulo de rebatimento:

“O rebatimento de um ponto em torno de uma charneira horizontal, situa-se sobre a


perpendicular traçada da projeção horizontal do ponto à projeção horizontal da charneira, e a uma
distância dessa igual ao raio de rebatimento. O raio de rebatimento é a hipotenusa de um triângulo
retângulo cujos catetos são a diferença de cotas entre ponto e charneira e a perpendicular traçada da
projeção horizontal do ponto à projeção horizontal da charneira”.

A'
OBS: A'A = AA
AA é paralelo a h.

A h'

A
(A)

h
)=
(h
I
I
A A A1
A
h (charneira) 

A A

No caso do desenho acima, o ponto foi rebatido sobre o póprio (π). Caso se utilizasse um plano
horizontal com uma determinada cota , evidentemente (h) teria a mesma cota que esse, e sua projeção
vertical seria coincidente com o traço vertical desse plano.
Exercício proposto: Dados h , h’, projeção horizontal A e Ā, determinar a projeção vertical A’.
REBATIMENTO DE UMA RETA

Para isto, basta pegar uma horizontal concorrente com a reta dada, ou seja, definido um plano
com uma reta, e rebater esse plano formado, como mostra o exemplo ao lado. Observa-se que o cateto
AA1 é a diferença de cotas entre (h) e (A), ou seja, é independente (A) ter cota maior ou menor que (h).
54

r'
A'

h' B'

A
r
A

I
r A

A A
B=B
h (charneira)

Exercício proposto: Dados h, h’, as projeções horizontais A e B e os pontos rebatidos A e B ,


determinar as projeções verticais A’e B’.

REBATIMENTO DE UM PLANO

A) Dado pelos traços: Plano ():


Utiliza-se o próprio  como charneira horizontal. Toma-se um ponto qualquer de ’, tal como
o ponto (A), para rebatê-lo. Se (A)  ’ ele continuará a pertencer a ele, após o rebatimento. Ligando-
se Ā a T, tem-se o traço ’.

A'

T A

I
A1

A
(charneira)

Uma outra maneira mais rápida de se rebater ’ é centrar em T, com raio TA’ e girar
até a perpendicular a , que passa pela projeção horizontal A.
55

Abaixo se apresenta esse rebatimento e, ao seu lado, a épura do rebatimento de uma reta
horizontal e uma frontal do plano. Nota-se que h// e f ’//’.

f'
V' V'
h'

T T H' V
V

H=H
= f

(charneira)
V V
h

f
(charneira)

Exercício proposto: Tente a partir de  e απ , determinar o traço vertical ’.

B) Rebatimento de um plano dado por duas retas:


Se o plano é determinado, basta tomar como charneira uma horizontal apoiando nas retas dadas,
ou seja, uma horizontal desse plano. Essa horizontal definirá a cota do plano horizontal de rebatimento.

O'

A' B' h' =

a' b'

a O

b
A =A I
a h(charneira)
O B=B
=
O1 b
O1
56

Aplicação: 1) Determinar a V.G. do triângulo (A)(B)(C) dado.

B'

C'

A' D' h'

B1
B

C
A=A
= I D=D
= h(charneira)

2) Alçar um ponto M do triângulo rebatido, ou seja, dado M, obter M e M’.

B'

P' M' C'

A' D' h'

B1
B
P M C
A=A
= I D=D
= h(charneira)

P C
M

B
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EXERCÍCIOS: MÉTODOS DESCRITIVOS


MUDANÇA DE PLANOS
1- Dado o ponto (A), submetê-lo à mudança de plano de projeção tal que seu afastamento
duplique, no novo sistema. Dado: (A) [ 5 ; 2 ; 3 ].

2- Determinar a verdadeira grandeza do segmento (A)(B). Dados: (A) [ 2 ; 4 ; 1] (B) [ 6 ; 1 ; 3 ].

3- Determinar os ângulos que a reta (M)(N) faz com os planos de projeção. Dados:
(M) [ 2 ; 6 ; 1 ] (N) [ 6 ; 2 ; 3 ].

4- Determinar a verdadeira grandeza do segmento (M)(N) e, o ângulo de (M)(N) com o plano


(). Dados: (M) [ 1 ; 2 ; 3 ] (N) [ 4 ; 4 ; 2 ].

5- Fazer com que a reta (A)(B), após mudança de plano, fique perpendicular ao plano vertical
de projeção. Dados: (A) [ 1 ; 2 ; 2 ] (B) [ 6 ; 1 ; 3 ].

6- Conhecendo-se sobre uma reta de perfil (A)(B), uma das projeções de um ponto (M),
determinar a outra projeção, empregando uma mudança de plano. Dados:
(A) [ 2 ; 4 ; 1,5 ] (B) [ ? ; 1 ; 3,5 ] (M) [ ? ; 2,5 ; ? ].

7- Por uma mudança de planos, determinar os traços da reta de perfil (A)(B). Dados:
(A) [ 1 ; 1 ; 3 ] (B) [ ? ; 3 ; 2 ].

8- Construir a perpendicular do ponto (Q) à reta de perfil (A)(B). Dados:


(Q) [ 2 ; 5 ; 4 ] (A) [ 6 ; 1 ; 4 ] (B) [ ? ; 6 ; 1 ].

9- Através de mudança de plano de projeção, tornar alinhadas as projeções horizontais do triângulo


(A)(B)(C). Dados (A) [ 2 ; 3 ; 1 ] (B) [ 4 ; 0 ; 6 ] (C) [ 7 ; 5 ; 3 ] .

10- Completar a representação do ângulo reto (M)(O)(N). Dados:


(M) [ 2 ; 2 ; ? ] (O) [ 6 ; 1 ; 2 ] (N) [ 9 ; 5 ; 4 ].

11- Determinar em verdadeira grandeza, a distância do ponto (Q) ao plano (). Dados:
(Q) [ 7; 1 ; 2 ] Plano () - { (T) [ 2 ; 0 ; 0 ] ' = 60°  = - 45° }.

12- Determinar, em v.g., a distância do ponto (C) à reta (A)(B). Dados:


(A) [ 2 ; 2 ; 1 ] (B) [ 7 ; 4 ; 2 ] (C) [ 5 ; 1 ; 3 ].

17 - Determinar o ângulo do plano () com o plano (’). Dados:


Plano () - { (T) [ 3 ; 0 ; 0 ] ’ = 45°  = - 60° }.

18- Determinar a VG da face plana (A)(B)(C), pertencente a uma pirâmide de faces triangulares.
Dados: (A) [ 2 ; 3 ; 1 ] (B) 4 ; 1 ; 5 ] (M) [ 6 ; 4 ; 5 ].

ROTAÇÃO
1- Tornar horizontal a reta (A)(B), por uma rotação em torno de eixo que contenha o ponto
(B). Dados: (A) [ 2 ; 4 ; 1 ] (B) [ 6 ; 1 ; 3 ].
58

2- Fazer com que a reta (P)(Q) torne-se frontal por uma rotação em torno de eixo que
contenha o ponto (O). Dados: (P) [ 2 ; 4 ; 1 ] (Q) [ 5 ; 0 ; 3 ] (O) [ 6 ; 3 ; 1 ].

3- Girar o ponto (M) [ 5 ; 1 ; 4 ] em torno do eixo de topo que contém (Q) até situá-lo no plano
(). Dados: (Q) [ 6 ; 0 ; 1,5 ] Plano () - { (T) [ 0 ; 0 ; 0 ] ' = 45°  = - 30° }.

4- Girar a reta (M)(N) em torno de eixo vertical que contém (O), de modo que um de seus
pontos passe a ter abscissa 5 e afastamento 1,5. Dados:
(M) [ 1 ; 2,5 ; 3 ] (N) [ 4 ; 4,5 ; 1 ] (O) [ 3 ; 2 ; 0 ].

5- Submeter a reta (R)(S) à rotação, em torno de eixo vertical a determinar, até que suas
projeções fiquem coincidentes. Dados: (R) [ 2 ; 5 ; 3 ] (S) [ 6 ; 2 ; 1 ].

6- Submeter a reta (A)(B) à rotação em torno da projetante de topo de um de seus pontos até
que suas projeções fiquem simétricas em relação à linha de terra. Dados: [ 4 ; 0 ; 5 ] (B) [ 8 ; 2 ; 2 ].

REBATIMENTO
1- Determinar a distância do ponto (M) à reta (r) definida pelos pontos (A) e (B). Dados:
(M) [ 2 ; 3 ; 1 ] (B) [ 5 ; 6 ; 5 ] (C) [ 7 ; 2 ; 2 ].

2- Determinar o ângulo formado pelos traços do plano ().


Plano () - { (T) [ 4 ; 0 ; 0 ] ' = 30°  = - 45° }.

3- Determinar o ângulo formado pelas retas (A)(B) e (B)(C). Dados:


(A) [ 0 ; 0 ; 0 ] (B) [ 5 ; 6 ; 3 ] (C) [ 8 ; 3 ; 1 ].

4- São dados o traço horizontal do plano (), o rebatimento do traço vertical sobre  e o
rebatimento de um segmento (AB) em torno de Determinar o traço vertical deste plano assim como
as projeções do segmento (AB). Dados:
Plano () - { (T) [ 3 ; 0 ; 0 ]  =- 45°  = - 120° }. A [ 2 ; 2 ] B [0;5]

5- Determinar a v.g. de um triângulo (A)(B)(C), dado pelas projeções de seus vértices,


utilizando-se rebatimento sobre o plano (). Dados: (A) [ 3 ; 3 ; 2 ] (B) [ 5 ; 1 ; 4 ] (C) [ 7 ; 2 ; 1 ].

6- Os pontos (A) e (B) são os vértices de um triângulo equilátero (A)(B)(C) situado em um


plano (). Pede-se a v.g. e as projeções do triângulo. Dados:
(A) [ 2 ; 1 ; ? ] (B) [ 4,5 ; 2,5 ; ? ] Plano () -{ (T) [ 0 ; 0 ; 0 ] ' = 45°  = - 60° }.

7- Representar em épura o triângulo equilátero (A)(B)(C) pertencente a um plano () e situado


no 1º diedro. O lado (A)(B) é horizontal. Dados:
(A) [ 7 ; 3,5 ; ? ] (B) [ 10 ; ? ; ? ] Plano () - { (T) [ 2 ; 0 ; 0 ] ' = 30°  = - 45° }.

8- Determinar o triângulo eqüilátero (A)(B)(C) situado no plano (), sabendo-se que (A)(B) é
frontal. Dados: (A) [ 6 ; 2 ; ? ] (B) [ 10 ; ? ; ? ] Plano () - { (T) [ 3 ; 0 ; 0 ] ' = 45°  = - 60° }.

9- Determinar a uma reta (x) que passa por (M) e encontra a reta (r) fazendo com ela um ângulo
de 30º. Dados: (M) [ 2 ; 3 ; 1 ] reta (r): (A) [ 4 ; 5 ; 5 ] (B) [ 7 ; 2 ; 1 ].

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