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Ásia

A Ásia é o maior dos continentes terrestres, localizada totalmente no hemisfério oriental, em maior
parte no hemisfério setentrional e com uma pequena porção de terras no hemisfério austral.
Existem, ao todo, 50 países asiáticos.

Além de possuir a maior área territorial (com 44.579.000 km²), abriga também a maior parte da
população do planeta, com muitas de suas regiões alcançando as mais elevadas densidades
demográficas já registradas. Se o continente asiático corresponde a um terço das terras emersas do
planeta, seus habitantes correspondem a 61% da população mundial, com cerca de 4,299 bilhões de
pessoas.

O país mais populoso do mundo atualmente se encontra na Ásia: a China, com aproximadamente 1
bilhão e 400 milhões de habitantes. No entanto, em alguns anos, ela deverá perder esse posto para a
Índia (atual segunda colocada com 1 bilhão e 250 milhões de pessoas), que também se encontra no
continente asiático.

A Ásia é, sem dúvidas, o continente dos extremos. Além da maior área e população, o continente
também apresenta o maior país do mundo (a Rússia, com 17 milhões de km²), o ponto mais alto do
mundo (o Everest, com 8.848 metros acima do nível do mar) e a depressão absoluta mais profunda
(o Mar Morto, com 427 metros abaixo do nível do mar).

O relevo da Ásia abriga todas as formas existentes. As cadeias de montanhas que se destacam são a
Cordilheira do Himalaia, ao sul da China; os Montes Urais, que se estendem no sentido norte-sul e
separam a Ásia da Europa no território da Rússia; e as montanhas localizadas na região do Cáucaso.
Os planaltos asiáticos, próximos às cadeias montanhosas, formam as regiões com as maiores
altitudes médias do planeta, tornando a ocupação humana praticamente impossível nesses espaços
em função das baixas temperaturas. Há também algumas zonas de planícies, com ótimos solos para
agricultura, e que, por isso, contam com grandes contingentes populacionais.

Há também no continente asiático uma grande diversidade atmosférica, com dez tipos climáticos
diferenciados: Equatorial, Mediterrâneo, Tropical Úmido, Tropical, Subtropical, Semiárido,
Desértico, Frio, Frio de Montanha e Polar. Uma expressão climática característica também de uma
parte do continente é a zona das Monções, com duas grandes estações – uma muito seca e outra
muito chuvosa – que se manifestam em função das diferenças de pressão atmosférica ao longo do
ano.

Os dois principais blocos econômicos da Ásia são a CEI (Comunidade dos Estados Independentes)
e a APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), sendo que esse último também conta
com países das Américas. A CEI, na verdade, é composta por quase todos os países que faziam parte
da extinta União Soviética, que, em face da constituição do socialismo, estão extremamente
interligados estrutural e economicamente.

É na Ásia também que se encontram três dos cinco países que compõem os BRICS, como Rússia,
China e Índia. Esses países são considerados como os de economia emergente, com grandes
potenciais de crescimento. Outros países asiáticos que se encaixam nesse perfil são a Indonésia e a
Coreia do Sul. A maior potência econômica da Ásia é a China, e o país que apresenta os melhores
índices de desenvolvimento é o Japão.
Asia de Monções
A palavra monção significa estação e deriva do árabe mausin. Há séculos marinheiros árabes usam
esse termo para definir a mudança sazonal da direção do vento entre Índia e Arábia no mar da
Arábia. Esse termo é usado pala climatologia para caracterizar a mudança de direção do vento de
uma estação para a outra. Normalmente encontramos um vento quente e úmido que sopra do mar
em direção à terra no verão e um vento seco e mais frio que sopra do interior do continente em
direção ao oceano no inverno.

As monções são mais observáveis no sul e sudeste asiático, apesar de acontecer também em outros
continentes. A grande massa continental asiática resfria mais rápido do que os oceanos que a
circundam, dessa forma uma intensa zona de alta pressão ocorre no centro do continente. Tal zona
acaba por gerar ventos frios e secos que sopram em direção aos oceanos mais quentes. Dessa forma
temos um inverno extremamente seco e de certa forma frio para os padrões tropicais. A situação se
inverte no verão e o continente fica mais quente que o entorno gerando uma zona de baixa pressão
sobre as terras emersas. Essa zona de baixa pressão atrai os ventos úmidos gerados sobre o oceano
pela evaporação. O fenômeno das monções por si só não formaria as chuvas pelas quais é
conhecido o sudeste asiático, isso se deve a combinação entre as monções e o relevo asiático que
faz com que essa umidade seja lançada para partes mais frias da atmosfera, condense e retorne
como chuvas torrenciais. As chuvas de monções são comuns nos sopés do Himalaia, nos Ghats
indianos e na cordilheira Anamita, no Vietnam.

A mudança de vento ocasionado pelo fenômeno das monções pode ser explicada pela variação da
incidência direta dos raios solares, isso nas regiões de baixa latitude. Na zona equatorial os ventos
migram durante os meses de verão para o norte através da costa sul da Ásia, trazendo com eles o ar
quente e úmido do oceano. Os ventos do hemisfério sul também migram com o sol em direção ao
norte, cruzando o equador. Esses trazem ar úmido e quente do oceano, principalmente para a costa
sul da Índia. No inverno os ventos migram para o sul do equador fazendo com que os ventos secos e
calmos da zona tropical do hemisfério norte soprem em direção a porção continental. O fenômeno
das monções ocorre realmente na Ásia e o norte da Austrália, pois há uma mudança de 180° na
direção do vento do verão para o inverno. Outras regiões, como sul dos Estados Unidos e oeste da
África apresentam comportamento parecido com as monções, mas não são monções propriamente
ditas.
Existem outras explicações para o fenômeno dos ventos de monção e suas mudanças de
temperaturas características que somente o aquecimento diferenciado entre oceano e continente ou
pelas mudanças entre os ventos tropicais e subtropicais. Alguns aspectos das monções, como as
mudanças repentinas entre o tempo seco e úmido, devem possuir outras explicações.
Meteorologistas que buscam explicações mais completas para o fenômeno das monções estão
examinando o papel das correntes de jato e outras movimentações de ar na atmosfera superior como
forma de explicar esse fenômeno.
Tigres Asiáticos

Durante a década de 1970, Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan passaram a ser
conhecidos como Tigres Asiáticos, em razão da alta industrialização e agressividade administrativa.

Na década de 1970, quatro países da Ásia (Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan)
apresentaram um acelerado processo de industrialização. Em razão da agressividade administrativa
e da localização dos países, eles ficaram conhecidos mundialmente como Tigres Asiáticos.

O modelo industrial desses países é caracterizado como IOE (Industrialização Orientada para a
Exportação), ou seja, as indústrias transnacionais que se estabeleceram nesses países e as empresas
locais implantaram um parque industrial destinado principalmente ao mercado exterior.

Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan utilizaram métodos diferentes para o
desenvolvimento econômico, no entanto, essas nações apresentaram aspectos comuns, como forte
apoio do governo, proporcionando infraestrutura necessária (transporte, comunicações e energia),
financiamento das instalações industriais e altos investimentos em educação e em qualificação
profissional.
Além disso, esses países (exceto Coreia do Sul) adotaram uma política de incentivos para atrair as
indústrias transnacionais. Foram criadas Zonas de Processamento de Exportações (ZPE), com
doações de terrenos e isenção de impostos pelo Estado.

Diferentemente dos outros Tigres Asiáticos, a Coreia do Sul demonstrou resistência a instalações de
empresas transnacionais em seu território. O desenvolvimento industrial do país baseou-se nos
chaebols, que se caracteriza por redes de empresas com fortes laços familiares. Quatro grandes
chaebols controlam a economia coreana e têm forte atuação no mercado internacional: Hyunday,
Daewoo, Samsung e Lucky Gold Star.
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Somente na década de 1980 começaram a entrar transnacionais na Coreia do Sul, entretanto estas
são associadas a empresas coreanas.

Os Novos Tigres Asiáticos

Em consequência do grande desenvolvimento econômico dos Tigres Asiáticos, houve uma expansão
para os países vizinhos do sudeste, o que proporcionou um processo de industrialização na
Indonésia, Vietnã, Malásia, Tailândia e Filipinas. Além dos investimentos dos quatro Tigres
originais, os novos Tigres passaram a fazer parte das redes de negócios de empresas dos Estados
Unidos, do Japão e de outros países desenvolvidos.

Nesses novos Tigres foram instaladas indústrias tradicionais, como têxteis, calçados, alimentos,
brinquedos e produtos eletrônicos. Nesses países há mão de obra menos qualificada que a
encontrada nos quatro Tigres originais, porém, muito mais barata. Milhares de pequenas empresas
produzem mercadorias sob encomenda, criadas e planejadas em outros países do mundo.
Japão

O Japão é um arquipélago no Pacífico, separado da costa leste da Ásia (China e Coreias) pelo Mar do
Japão, ao sul pelo Mar da China Oriental (China e Taiwan) e ao norte pelo Mar de Okhotsk, em direção
da Rússia, possuindo uma área total de 377.835 km². Sua superfície está intensamente fragmentada, com
seu território distribuído por mais de 6.000 ilhas, sendo as quatro principais Hokkaido, a mais
setentrional e fria, Honshu, a maior e mais populosa, Shikoku, a menor e menos populosa, e finalmente
Kyushu, mais ao sul.

O relevo do país é formado fundamentalmente por montanhas, constituído por uma secção da era
Cenozoica – relativamente recente, com menos de 65 milhões de anos – no nordeste e uma secção
originada entre as eras Mesozoica e Paleozoica no sudeste, o que explica a carência de recursos
minerais. A presença de minerais metálicos como ferro, ouro, manganês, entre outros, está condicionada
a formações geológicas antigas, com pelo menos 2 bilhões de anos. Tal fator natural exigiu do Japão a
conquista de porções da Manchúria chinesa e da Península da Coreia para sustentar o crescimento
industrial japonês entre o final do século XIX e o início do século XX.

Ainda com relação às questões relacionadas ao relevo, o país está localizado próximo ao contato entre
quatro placas tectônicas (Placa das Filipinas, Placa do Pacífico, Placa Euroasiática e Placa Norte-
Americana). A maior parte do Japão está situada em cima da Placa Okhotsk, que por muito tempo foi
considerada parte integrante da placa Norte-Americana. Além da formação de cadeias montanhosas,
essa localização torna o Japão um país com altos níveis de instabilidade tectônica, com a presença de
vulcanismo ativo, fazendo parte de uma zona conhecida como Círculo de Fogo do Pacífico, que
concentra os maiores vulcões em atividade do planeta.

Outra consequência dessa localização é a vulnerabilidade a abalos sísmicos e tsunamis, nas mais
diversas intensidades. Mesmo com estudos fundamentados em séculos de observação e alto nível de
pesquisas geológicas, é praticamente impossível prever um grande terremoto com uma antecedência que
permita a evacuação preventiva das áreas. Os danos provocados pelos terremotos de grande magnitude
são igualmente imprevisíveis, como o tremor de 8,9° na escala Richter ocorrido no dia 11 de março
2011 que desencadeou um tsunami com cerca de 10 metros de altura, que entre tantos estragos causou o
acidente na usina nuclear de Fukushima.

Como quase 80% do relevo japonês é formado por montanhas, as planícies litorâneas concentram a
maioria da população, promovendo a potencialização dos recursos com a utilização de técnicas como a
polderização, principalmente para aumentar as restritas terras agrícolas. Em função da grande
quantidade de áreas montanhosas, os rios japoneses são pouco extensos, mas intensamente aproveitados,
principalmente para a geração de energia e irrigação.

Seu clima, ao norte, recebe influência das massas frias e secas que se deslocam da Sibéria, da corrente
fria de Oya Shivo (Curilas) e das monções de inverno, configurando um clima temperado frio. Na
porção central do país predomina o clima temperado oceânico influenciado pela corrente quente de
Kuro Shivo (Corrente do Japão) que ameniza as temperaturas no inverno. Ao sul, o clima predominante
é o subtropical, influenciado pela corrente quente e pelas monções de verão, que aumentam a
quantidade de chuvas.

Em virtude das variações climáticas e da presença de diferentes altitudes, podemos afirmar que o Japão
possui uma variedade em seus aspectos de flora e fauna, mas como o Japão é um país altamente
urbanizado, com grande concentração populacional, a vegetação nativa do país ocorre em áreas bastante
restritas. Em algumas localidades, a atividade agrícola acaba se confundindo com as paisagens naturais.
Na ilha Kyushu, a presença das monções de verão e da corrente quente Kuro Shivo contribui para a
formação de maior biodiversidade. Existem remanescentes de floresta subtropical ao sul e de floresta
decídua na porção central. Nos trechos localizados mais ao norte do país ocorrem as coníferas.

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