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Recife
2018
DOUGLAS MATEUS DE LIMA
Recife
2018
Catalogação na fonte
Bibliotecária Maria Luiza de Moura Ferreira, CRB-4 / 1469
UFPE
defendida por
Banca Examinadora:
___________________________________________
Prof. Dr. Pablo Aníbal López-Yánez – UFPE
(coorientador)
___________________________________________
Prof. Dr. José Elias Laier – USP
(examinador externo)
___________________________________________
Prof. Dr. José Luís Vital de Brito – UnB
(examinador externo)
___________________________________________
Prof. Dr. José Antonio Riul – UFPB
(examinador externo)
___________________________________________
Prof. Dr. Alex Maurício Araújo – UFPE
(examinador externo)
Dedico o presente trabalho a
DEUS, aos meus pais, à minha
esposa Marianny e ao meu sogro
João Mariano da Silva Filho (in
memoriam), exemplo típico de
brasileiro (alegre, sofrido e
batalhador).
AGRADECIMENTOS
A Deus, a razão de nossa existência, por ter enviado Vosso Filho para salvar-nos.
Aos meus pais, por constituírem a minha base e por não medirem esforços para
auxiliar-me. Sem eles, não teria alcançado meus objetivos.
À minha esposa Marianny, por sua paciência, ternura e amor, além de suas
contribuições inestimáveis para realização deste trabalho.
Aos professores que, de alguma maneira, contribuíram para minha formação como
estudante, profissional e, acima de tudo, pessoa. Dentre os quais, cito alguns nomes:
Professor Pós-Dr. Pablo Aníbal López-Yánez, por estar sempre preparado em
transmitir seus inúmeros conhecimentos técnicos científicos teóricos e práticos e
por ter, realmente, me ensinado o significado da PERSEVERANÇA;
Professor Paulo Marcelo Viera Ribeiro, pelas poucas, mas extremamente
proveitosas conversas;
Professores que contribuíram/contribuirão para este trabalho durante as bancas de
qualificação e de defesa;
Professor Humberto Correia Lima Júnior (meu orientador da época de graduação e
de mestrado), por ter me ensinado a base da engenharia estrutural e por vossa
amizade e auxílio;
Professores (e também amigos de trabalho no CAA-UFPE) Flávio Eduardo Gomes
Diniz, Giuliana Furtado Franca Bono, José Moura Soares e Gustavo Bono, por
vossas amizades e torcidas durante esta fase de doutoramento;
Meus professores da graduação (Élder Alpes Vasconcelos – físicas; Washington de
Lima – eletrotécnica; Clécio – cálculo diferencial e integral);
Meus professores do ensino fundamental e médio (Fátima – 1ª série; Mariluce – 3ª
série; Susie – 4ª e 5ª séries, geografia; Wilma – 5ª série, português; Jurandir – 8ª
série, geometria; Reginaldo – 8ª série, física e química; Ana Gorette – 8ª série,
português; Arismário – 5ª série ao 3º ano, educação física; Vilma – 1º ano,
português; Gorete Ferreira – 2º ano, matemática; Josenildo – 1º ao 3º ano, física;
Solange - 3º ano, biologia; Edvaldo Jr. – 3º ano, matemática).
Ao colega Ives Adriano, pelas experiências compartilhadas durante o curso das
disciplinas estudadas no doutorado.
À servidora pública Andréa Negromonte Vieira Matoso (em nome da qual agradeço
aos servidores da UFPE que têm dedicação em seus ofícios), por sua competência e atenção
na função de secretária do PPGEC-UFPE.
A todas as pessoas, que foram postas em minha vida e contribuíram para minha
formação, representadas aqui por Fábio Urso e Cristina Urso (in memoriam).
“Vós sois o sal da terra. Vós sois a
luz do mundo.”
(Mt 5, 13a.14a)
RESUMO
In view of the current environmental perspective, the generation of energy is directed towards
the use of renewable sources, called inexhaustible ones, as is the case with wind energy.
Currently, Brazil occupies the 8th position in power installed in the ranking of countries
producing electric energy from wind turbines, which are an alternative to demand of the
Brazilian electric matrix. Locally, the development of wind energy production in Pernambuco
has been promising in recent years. Thus, the size of the wind turbines and consequently of
their towers has increased, making the 2nd order geometric and vibrations effects in such steel
tubular towers more and more significant. Thus, this thesis has as main aim the analysis of the
elastic stability and the design of a device for control of vibration of a horizontal axis wind
turbine tubular steel tower, 120 m of high. A large bibliographical review on the topic of
study was initially carried out. Then, a stability analysis of the tower was performed, for
which the ordinary differential equation was developed, solved by the finite difference
method. In addition, the tower was modeled using finite elements of bar, in which, the
geometric nonlinearity, was considered by the consistent geometric stiffness matrix.
Subsequently, the structural design of the tower and its foundation (slab foundation) were
developed and modeled, together with the ground, in finite elements with the aid of the
ANSYS software, aiming at the buckling and geometric nonlinearity analyzes of the model. In
addition, the vertical displacements of the slab foundation were analyzed, showing that it is
raised due to the flexibility of the foundation-soil system, resulting in an increase in the total
transversal displacement measured at the top of the tower, for which the stability of the been
confirmed. For dynamic modeling of the tower, finite bar elements (implementation with its
own code) and shell and solids finite elements (in ANSYS) were used to obtain its dynamic
properties and the response of the tower submitted to resonant harmonic dynamic excitation.
Finally, a dynamic vibration absorber was designed to be coupled to the top of the tower,
investigating Tuned Mass Damper (TMD), an Active Mass Damper (AMD), and a Hybrid
Mass Damper (HMD). For the determination of the parameters of the absorber, the theory
proposed by Den Hartog was used, tuning the absorber to the first two natural frequencies of
the tower, and to obtain the optimal control variables introduced by the actuators, the Linear
Quadratic Regulator (LQR) was applied. The HMD, the main focus of this thesis contribution,
reached excellent levels of vibration reduction for the tower submitted to harmonic actions, in
a transient and permanent (stationary) regime, resonant to the first vibration mode of the
structure without control.
Keywords: Wind energy. Wind turbine tower. Elastic stability. Dynamic analysis. Vibration
control.
LISTA DE FIGURAS
x
M(x)
coordenada ao longo da altura da torre
V(x)
função de momento fletor
N(x)
função de esforço transversal
q(x)
função de esforço axial
pp(x)
função de carregamento transversal
v(x)
função de carregamento axial
dx
θ(x)
comprimento do elemento infinitesimal de torre na posição deformada
(x)
função de inclinação das seções transversais da torre
função de momento fletor interno
E módulo de elasticidade longitudinal do material
I(x) função de momento de inércia da seção transversal da torre
i subíndice utilizado para os nós do modelo da torre
h comprimento do trecho de torre analisado
designação do nó relativo ao topo da torre; ou representa o número de
n
M
graus de liberdade da estrutura sem absorvedor
F
momento de flexão aplicado ao topo da torre
A!
força transversal aplicada ao topo da torre
constantes da forma modal polinomial da torre
δ
L comprimento da torre
deslocamento transversal no topo da torre
máxima potência da forma modal polinomial proposta; ou representa o
m
u(x)
número de solicitações externas aplicadas
T$$
deslocamento axial u
T%
P força axial concentrada aplicada ao topo da torre
trabalho realizado pela força P
U energia potencial de deformação à flexão
d(x)
função de diâmetros (distância de eixo a eixo de parede do tubo da torre)
A(x)&
variáveis ao longo da altura da torre
pp(x)&
vetor de funções de áreas de seção transversal da torre
vetor de funções de pesos próprios por unidade de comprimento de torre
I(x)&
esp&
vetor de funções de momentos de inércia das seções transversais da torre
d*
vetor de espessuras da parede do tubo da seção transversal da torre
+,
d -$-
diâmetro (distância de eixo a eixo de parede) do tubo na base da torre
pp*
diâmetro (distância de eixo a eixo de parede) do tubo no topo da torre
+,
e*
peso próprio por unidade de comprimento na base da torre
+, espessura da parede do tubo na base da torre
relação β entre o peso próprio de uma torre com seção transversal
constante da base e a força axial concentrada P aplicada ao topo da torre;
β
ou razão entre a frequência angular da excitação e a frequência angular da
P/0
estrutura principal
carga de flambagem da torre
X
T trabalho realizado por todas cargas verticais atuantes na torre
Y
coordenada axial local do elemento finito de torre
Z
coordenada transversal local do elemento finito de torre
coordenada transversal local do elemento finito de torre
u& , u5
deslocamentos nodais axiais dos nós inicial e final, respectivamente, do
elemento finito de torre no SLC
v& , v5
deslocamentos nodais transversais dos nós inicial e final, respectivamente,
do elemento finito de torre no SLC
θ& , θ5
rotações nodais flexionais dos nós inicial e final, respectivamente, do
elemento finito de torre no SLC
φ& , φ5
rotações nodais torcionais dos nós inicial e final, respectivamente, do
789
elemento finito de torre no SLC
7: , 9
vetor de deslocamentos nodais do elemento finito de torre no SLC
7: , 9
vetor de reações elásticas do elemento finito de torre no SLC
;< , =
vetor de reações de engaste perfeito do elemento finito de torre no SLC
matriz de rigidez linear do elemento finito de torre no SLC
N& , N5
reações elásticas de forças axiais nos nós inicial e final, respectivamente,
do elemento finito de torre no SLC
V& , V5
reações elásticas de forças transversais nos nós inicial e final,
respectivamente, do elemento finito de torre no SLC
M& , M5
reações elásticas de momentos de flexão nos nós inicial e final,
respectivamente, do elemento finito de torre no SLC
T& , T5
reações elásticas de momentos de torção nos nós inicial e final,
respectivamente, do elemento finito de torre no SLC
r
rigidez linear translacional axial do elemento finito de torre; ou representa
s?
o número de forças/momentos de controle dos atuadores
rigidez linear rotacional torcional do elemento finito de torre
t rigidez linear translacional transversal do elemento finito de torre
b& , b5
rigidezes lineares translacional/rotacional flexional, em relação a um
estado de deformação unitário de rotação/deslocamento
flexional/transversal, para os nós inicial e final, respectivamente, do
elemento finito de torre
k&, k5
rigidez linear rotacional flexional nos nós inicial e final, respectivamente,
do elemento finito de torre
a
rigidez linear rotacional flexional nos nós inicial e final, em relação a um
estado de deformação unitário de rotação flexional nos nós final e inicial,
C< ,,D E
respectivamente, do elemento finito de torre
NN(x)
matriz de rigidez geométrica do elemento finito de torre no SLC
ψ& (x)
função de esforço normal no elemento finito de torre
i-ésima função de forma
rD , rH
rigidezes geométrica e tangencial translacionais axiais, respectivamente,
do elemento finito de torre
tD, tH
rigidezes geométrica e tangencial translacionais transversais,
respectivamente, do elemento finito de torre
b&,D , b5,D
rigidezes geométricas translacional/rotacional flexional, em relação a um
estado de deformação unitário de rotação/deslocamento
flexional/transversal, para os nós inicial e final, respectivamente, do
elemento finito de torre
b&,H , b5,H
rigidezes tangenciais translacional/rotacional flexional, em relação a um
estado de deformação unitário de rotação/deslocamento
flexional/transversal, para os nós inicial e final, respectivamente, do
elemento finito de torre
k &,D , k 5,D
rigidezes geométricas rotacional flexional nos nós inicial e final,
respectivamente, do elemento finito de torre
k &,H , k 5,H
rigidezes tangenciais rotacional flexional nos nós inicial e final,
respectivamente, do elemento finito de torre
aD
rigidez geométrica rotacional flexional nos nós inicial e final, em relação a
um estado de deformação unitário de rotação flexional nos nós final e
inicial, respectivamente, do elemento finito de torre
aH
rigidez tangencial rotacional flexional nos nós inicial e final, em relação a
um estado de deformação unitário de rotação flexional nos nós final e
C< ,,H E
inicial, respectivamente, do elemento finito de torre
matriz de rigidez tangencial do elemento finito de torre no SLC
j
subíndice utilizado para enumerar os elementos finitos da torre; ou letra
7JK 9
para designar a parte imaginária de um número complexo
7L9
vetor de forças nodais da estrutura no SGC
;< K =
vetor de deslocamentos nodais da estrutura no SGC coordenadas
matriz de rigidez tangencial da estrutura no SGC
NM,0N
fck resistência característica à compressão do concreto
NM,ON
esforço resistente de cálculo à compressão
M0N
esforço solicitante de cálculo à compressão
M
momento fletor resistente de cálculo
_ON
MQ
momento fletor solicitante de cálculo segundo o eixo z
_ON
t
momento fletor solicitante de cálculo segundo o eixo y
EM
variável temporal
energia cinética da estrutura
Ω
potencial das forças externas conservativas aplicadas fora dos nós da
estrutura
7L(t)9
vetor de funções temporais de deslocamentos dos graus de liberdade da
estrutura no SGC
TLU(t)V
vetor de funções temporais de velocidades dos graus de liberdade da
estrutura no SGC
7J(t)9
vetor de funções temporais de forças aplicadas nos nós da estrutura no
7JW/ (t)9
SGC
;XK =
vetor de funções temporais de forças não conservativas no SGC
matriz de massa consistente da estrutura no SGC
T: K (t)V
vetor de funções temporais das reações de extremo fixo da estrutura no
7JWK (t)9
SGC
;YK =
vetor de funções temporais das forças não conservativas externas no SGC
7JZ (t)9
matriz de amortecimento da estrutura no SGC
;X, =
vetor de funções temporais das forças nodais da estrutura no SGC
;Y, =
matriz de massa do elemento finito no SLC
matriz de amortecimento do elemento finito no SLC
ρ
V volume do elemento finito
massa especifica do material da estrutura
;\=
c coeficiente de amortecimento viscoso do material
;Z=
matriz das funções de forma do elemento finito
;]=
matriz da lei constitutiva do material da estrutura
matriz deformação-deslocamento do elemento finito
;^=
matriz de derivadas parciais, em relação as coordenadas locais, que
7_9!
relaciona deslocamentos e deformações específicas do elemento finito
;`=7a9
forças concentradas aplicadas à estrutura
ρ 7b9
forças de superfície aplicadas à estrutura
forças de massa de origem gravitacional aplicadas à estrutura
7c9 forças de volume adicionais de origem qualquer aplicadas à estrutura
7: 9, 7:9
vetores de reações de extremo fixo e de forças aplicadas nos nós do
elemento finito no SGC com os graus de liberdade associados aos nós do
respectivo elemento finito
TJW/,D V
vetor de forças não conservativas no SGC com os graus de liberdade
;dM =
associados aos nós do respectivo elemento finito
TJW/,, V
matrizes de rotação do elemento finito
vetor de forças não conservativas no SLC
TJK,D V
vetor de forças do elemento finito no SGC com os graus de liberdade
TJK,, V
associados aos nós do respectivo elemento finito
vetor de forças do elemento finito no SLC
;e=
matriz de incidência cinemática, que relaciona os graus de liberdade locais
e globais
TJK,$ V
vetor de forças do elemento finito no SGC com todos os graus de
liberdade da estrutura
n,
jj subíndice utilizado para enumerar os elementos finitos da estrutura
7L∗ 9, TLi∗ V
vetor de deslocamentos e de acelerações, respectivamente, no referencial
em que a matriz de massa da estrutura fica diagonalizada
;< ∗ =
matriz de rigidez da estrutura no referencial em que a matriz de massa da
estrutura fica diagonalizada
7J ∗ 9
vetor de forças no referencial em que a matriz de massa da estrutura fica
;Lj=
diagonalizada
matriz dinâmica inversa
7k9, TkiV
vetor de deslocamentos e de acelerações, respectivamente, no referencial
em que a matriz de massa é transformada em uma matriz identidade
7J l 9
vetor de forças no referencial em que a matriz de massa é transformada
n=
;m matriz de autoversores da matriz dinâmica inversa ;Lj=
em uma matriz identidade
7c niV
n9, Tc
intitulado de generalizado, em que a matriz ;Lj= fica diagonalizada
vetor de deslocamentos e de acelerações, respectivamente, no referencial
;q= matriz modal ponderada
7J9
;Lj= fica diagonalizada
vetor de forças no referencial denominado generalizado, em que a matriz
7c
nr 9, 7Lr 9
vetores de deslocamentos iniciais nos referenciais generalizado e original,
respectivamente
nUr V, TLUr V
Tc
vetores de velocidades iniciais nos referenciais generalizado e original,
n=
;q
respectivamente
matriz modal
Φr &!
as formas modais normalizadas em notação indicial, em que i representa o
ηr !
i-ésimo grau de liberdade dinâmico
módulo do j-ésimo modo de vibração
q!
novo referencial generalizado, no qual as formas modais ficam
7q r 9!
normalizadas
;Xr =
j-ésimo modo de vibração normalizado
;< r =
matriz diagonal de massas modais
7J r 9
matriz diagonal de rigidezes modais
ω!
vetor de forças modais
frequência angular do j-ésimo modo de vibração
ar
coeficiente ponderador da matriz de massa na técnica de amortecimento
proporcional ou amortecimento de Rayleigh
av
coeficiente ponderador da matriz de rigidez na técnica de amortecimento
ξ&
proporcional
;Y r =
razão de amortecimento relativa ao i-ésimo modo de vibração da estrutura
axx
matriz diagonal de amortecimentos modais
T8iV
kk-ésimo coeficiente ponderador na técnica de amortecimento de Caughey
ν& , η, ν5 termos relacionados aos graus de liberdade axiais da matriz de massa ;X, =
vetor de acelerações nodais do elemento finito de torre no SLC
μ& , δ, μ5
;X, =
termos relacionados aos graus de liberdade torcionais da matriz de massa
Jr (x)
M (t)
função de momento polar de inércia da seção transversal
função temporal do momento de flexão aplicado ao topo da torre
I 5Q
momento de inércia da nacele em relação ao eixo que passa pelo diâmetro
M
rotação θ )
da seção transversal de topo da torre (eixo em torno do qual tem-se a
ρ
respectivamente
M
a M, b M, h
massa específica constante equivalente da nacele
M dimensões do paralelepípedo equivalente à nacele
M M
massa da nacele, do rotor e das pás (todos equipamentos locados no topo
F (t)
da torre)
função temporal da força horizontal aplicada ao topo da torre
v , vi
deslocamento e aceleração translacionais axiais do topo da torre,
P(t)
respectivamente
φ , φi
função temporal da força vertical aplicada ao topo da torre
T(t)
rotação e aceleração angular torcionais do topo da torre, respectivamente
função temporal do momento de torção aplicado ao topo da torre
I •
M em torno do qual têm-se as rotações φ! )
momento de inércia da nacele em relação ao eixo vertical da torre (eixo
7‚9, T‚iV
vetor de deslocamentos e de acelerações verticais, de rotações torcionais e
de rotações flexionais da torre (ou seja, os graus de liberdade
condensados), respectivamente
7ƒ9, 7ƒi 9
vetor de deslocamentos e de acelerações translacionais horizontais da torre
7J„ 9
(graus de liberdade dinâmicos), respectivamente
7J… 9
vetor de forças relacionado aos graus de liberdade condensados
vetor de forças relacionado aos graus de liberdade dinâmicos
;X„„ =, ;< „„ =
submatrizes de massa e de rigidez relacionadas aos graus de liberdade
condensados
;X…… =, ;< …… =
submatrizes de massa e de rigidez relacionadas aos graus de liberdade
dinâmicos
;X„… =, ;< „… =
submatrizes de massa e de rigidez relacionadas aos graus de liberdade
n …=
;<
condensados e dinâmicos
7J… 9
matriz de rigidez global condensada
;Y… =
vetor de forças transversais à torre condensado
Fv x , Fp x
matriz de amortecimento global condensada
k-ésimas amplitudes cossenoidal e senoidal do vetor de forças condensado
p representa número de forças aplicadas em todos os nós da torre
ω
nx
k-ésima frequência angular da k-ésima componente do vetor de forças
condensado
A! , B!
generalizado
ωN !
vetores das constantes da resposta homogênea da equação de movimento
frequência angular amortecida do j-ésimo modo de vibração
permanente, arranjadas em uma matriz com j linhas (j-ésimo grau de
C!x , D!x
Constantes, da resposta particular da equação de movimento em regime
βx
natural ω!
t instante a partir do qual o vetor de forças se anula
n!, B
A n! em regime transiente, a serem determinadas pelas condições no instante t
vetores das constantes, da resposta homogênea da equação de movimento
(q ! e qU ! )
n
V
velocidade média de vento medida segundo um intervalo de tempo de
10 min a 10 m de altura do solo
X, Y, Z Eixos coordenados no software ANSYS
q Š (x)
função em relação ao nível geral do terreno da pressão dinâmica da
ρ
parcela flutuante do vento em N/m2
• massa específica do ar em condições ambientais normais
V‹+ (x)
função em relação ao nível geral do terreno da velocidade de vento
medida em um intervalo de tempo de 3 s
VvrŒ& (x)
função em relação ao nível geral do terreno da velocidade de vento
medida em um intervalo de tempo de 10 min
VŠ
Re número de Reynolds
velocidade do fluxo de vento
•
D diâmetro externo do tubo da torre
7:Ž9
viscosidade cinemática do fluido
VM•
vetor dos números de Reynolds ao longo da altura da torre
fv
velocidade crítica de fluxo de vento
St
frequência fundamental de vibração da torre
7‘M• 9
número adimensional de Strouhal
vetor das velocidades críticas ao longo da altura da torre
q (x, t)
ação transversal senoidal equivalente ao fenômeno de desprendimento
C
cadenciado de vórtices e distribuída por unidade de comprimento de torre
coeficiente adimensional de sustentação da torre
ω+
frequência angular de desprendimento de um par de vórtices de von
Kárman
7o+ 9
vetor das frequências angulares de desprendimento de um par de vórtices
7J 9
de von Kárman ao longo da altura da torre
m$ , k $ , c$
vetor das amplitudes das forças de sustentação aplicadas à torre,
massa, rigidez e amortecimento da estrutura principal, respectivamente
m ,k ,c
massa, rigidez e amortecimento do absorvedor de vibração,
F$ (t)
respectivamente
x$ (t)
função temporal da força aplicada a estrutura principal
x (t)
função temporal do deslocamento da estrutura principal
xi $ , xU $
função temporal do deslocamento do absorvedor de vibração
xi , xU
aceleração e velocidade da estrutura principal
Fr
aceleração e velocidade do absorvedor de vibração
ω
n
amplitude da excitação aplicada à estrutura principal
frequência angular da força aplicada à estrutura principal
a$ a“““⃗
““““⃗,
quantidades vetoriais complexas que representam as amplitudes das
μ
respostas da estrutura principal e do absorvedor, respectivamente
f
razão entre a massa do absorvedor e massa modal da estrutura principal
razão entre as frequências angulares do absorvedor e da estrutura principal
ω$ , ω
frequências angulares da estrutura principal e do absorvedor,
a,+
respectivamente
ζ
deflexão estática do sistema principal
cM
razão de amortecimento do absorvedor de vibração
ζó &Œ-
grandeza especificada como “amortecimento crítico”
ζŒéN&-
valor de amortecimento ótimo
7J™9
do sistema acoplado estrutura-absorvedor, respectivamente
vetor de solicitações externas de ordem m
;œ=
matriz de posicionamento (mapeamento ou localização) das/dos
7JM 9
forças/momentos externos de ordem (n+r) x m
vetor de forças/momentos de controle de ordem r
;œM =
matriz de posicionamento (mapeamento ou localização) das/dos
forças/momentos de controle de ordem (n+r) x r
CX̃… E, CY™… E,
˜ …E
C<
matrizes de massa, de amortecimento e de rigidez em relação aos graus de
liberdade de translações transversais do conjunto torre-absorvedor,
respectivamente
7ƒ •U V, Tƒ
• 9, Tƒ •i V
vetor de deslocamentos (de ordem nc+rc) transversais à torre do conjunto
7J™… 9
torre-absorvedor, respectivamente
;œ̅=
vetor de forças externas transversais à torre de ordem mc
matriz de posicionamento das forças externas, de ordem (nc+rc) x mc
7JM 9
;œ̅M =
vetor de forças de controle de ordem rc
matriz de posicionamento das forças de controle (de ordem nc+rc x rc)
representa o número de graus de liberdade de translações transversais à
nc
torre da estrutura sem absorvedor
mc representa o número de forças externas horizontais aplicadas
representa o número de forças horizontais de controle do atuador segundo
rc
7Ÿ9
o grau de liberdade do absorvedor de vibração
TŸUV
vetor de variáveis de estado
derivada temporal do vetor de variáveis de estado
; =
matriz de estado do sistema (de ordem 2(nc+rc) x 2(nc+rc)) torre-
absorvedor de vibração híbrido
;]=
matriz de entrada das forças externas (de ordem 2(nc+rc) x mc) aplicadas
aos graus de liberdade de translação horizontal do referido sistema
;]M =
matriz de entrada das forças de controle (de ordem 2(nc+rc) x rc) aplicadas
7kk9
ao absorvedor de vibração
vetor de saída do sistema
;YY=
matriz de saída do sistema acoplado torre-absorvedor (de ordem
;LL=
pc x 2(nc+rc))
matriz de transmissão direta do sistema (de ordem pc x rc)
;XY=
pc representa o número de variáveis de saída do sistema
matriz de controlabilidade (de ordem N x N rc)
7¡9
de estados ; = fica diagonalizada
vetor de variáveis de estado transformado no referencial em que a matriz
T¡UV
referencial em que a matriz de estados ; = fica diagonalizada
derivada temporal vetor de variáveis de estado transformado no
7¡9
estados ; =
vetor de variáveis de estado no referencial que diagonalizada a matriz de
T¡UV
λ&& ii-ésimo autovalor da matriz de estados ; =
derivada temporal do vetor de variáveis de estado transformado
índice das variáveis de estado (deslocamentos e velocidades dos graus de
ii
liberdade translacionais transversais à torre) que variam de 1 a N
índice das variáveis de entrada (forças externas transversais à torre) que
k
variam de 1 a mc
F™v x , F™p x
k-ésimas amplitudes cossenoidal e senoidal do vetor de forças,
respectivamente
;<¨=
índice de desempenho quadrático
matriz de ganho (de ordem rc x N) do vetor de controle ótimo
;©=
matriz de ponderação das variáveis de estado, que é definida positiva (ou
semidefinida positiva) e de ordem N x N
;:=
matriz de ponderação das variáveis de controle, que é definida positiva e
de ordem rc x rc
; =∗
matriz hermitiana ou autoadjunta, em que sua transposta conjugada é igual
a ela mesma
;_=
matriz de solução da equação matricial de Ricatti, que é definida positiva
7Ÿ(t → ∞)9
e de ordem N x N
7Ÿ(0)9
vetor de estados quando o tempo tende para infinito
;¤=
;X=
matriz, de ordem N x N, definida para compor como submatriz a matriz
μ
nova matriz de estados do sistema em malha fechada
razão entre massa do absorvedor e a massa total da estrutura
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 34
1.1 PROBLEMÁTICA ABORDADA ...................................................................................... 35
1.2 JUSTIFICATIVA E INOVAÇÃO ..................................................................................... 37
1.3 OBJETIVOS ..................................................................................................................... 43
1.3.1 Objetivo geral ................................................................................................................. 43
1.3.2 Objetivos específicos e metodologia ............................................................................. 43
1.4 LIMITAÇÕES DA TESE .................................................................................................. 44
1.5 CONTEÚDO E ORGANIZAÇÃO DA TESE ................................................................... 45
2 REVISÃO DA LITERATURA .................................................................................... 47
2.1 CARACTERÍSTICAS DOS AEROGERADORES ............................................................ 47
2.2 TORRES PARA AEROGERADORES .............................................................................. 49
2.3 ANÁLISE DINÂMICA E ESTRUTURAL DAS TORRES PARA HAWT .......................... 52
2.4 CONTROLE DE VIBRAÇÕES ........................................................................................ 72
2.4.1 Sistemas de controle de vibrações ................................................................................ 72
2.4.2 Aplicação do controle estrutural de vibrações a torres para HAWT ....................... 75
2.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULO ................................................................. 82
3 ANÁLISE DA ESTABILIDADE ELÁSTICA DA TORRE ...................................... 83
3.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................................... 83
3.1.1 Mecânica do Meio Contínuo (MMC) ........................................................................... 83
3.1.2 Método energético.......................................................................................................... 86
3.2 ANÁLISE DE ESTABILIDADE VIA CÓDIGO PRÓPRIO (EF DE BARRA) ................. 89
3.2.1 Técnica de divisão em elementos finitos ...................................................................... 89
3.2.2 Graus de liberdade do elemento finito......................................................................... 89
3.2.3 Matriz de rigidez do elemento finito ............................................................................ 90
3.2.4 Matriz de rigidez global da torre ................................................................................. 92
3.3 PARÂMETROS PARA O PROJETO DO MODELO DA TORRE ................................... 93
3.4 MODELAGEM NO SOFTWARE ANSYS ........................................................................ 96
3.5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................................... 98
3.5.1 Projeto da torre.............................................................................................................. 98
3.5.2 Análise de flambagem da torre .................................................................................. 100
3.5.3 Deslocamentos da torre ............................................................................................... 101
3.5.4 Análise da sapata ......................................................................................................... 101
3.5.5 Distribuição de tensões na torre ................................................................................. 102
3.5.6 Ligações da torre ......................................................................................................... 103
3.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULO ............................................................... 105
4 CARACTERIZAÇÃO DINÂMICA DA TORRE .................................................... 106
4.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................... 106
4.1.1 Equação de movimento em elementos finitos............................................................ 106
4.1.2 Método da superposição modal .................................................................................. 109
4.1.3 Matriz de amortecimento ............................................................................................ 113
4.2 ANÁLISE DINÂMICA VIA CÓDIGO PRÓPRIO (EF DE BARRA) .............................. 114
4.2.1 Graus de liberdade do elemento finito....................................................................... 114
4.2.2 Matriz de massa do elemento finito ........................................................................... 115
4.2.3 Equilíbrio dinâmico da torre ...................................................................................... 115
4.2.4 Condensação estática................................................................................................... 118
4.3 PARÂMETROS DE VIBRAÇÃO FORÇADA ................................................................ 119
4.3.1 Excitação harmônica permanente.............................................................................. 119
4.3.2 Excitação harmônica transiente ................................................................................. 121
4.4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................................... 122
4.4.1 Obtenção das matrizes de massa, amortecimento e rigidez da torre...................... 122
4.4.2 Análise modal da torre ................................................................................................ 123
4.4.3 Resposta da torre a uma excitação harmônica ......................................................... 138
4.4.4 Resposta da torre ao despredimento cadenciado de vórtices .................................. 141
4.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULO ............................................................... 145
5 CONTROLE DE VIBRAÇÃO DA TORRE ............................................................. 146
5.1 CONTROLE PASSSIVO DE VIBRAÇÃO ...................................................................... 147
5.1.1 Absorvedor dinâmico de vibração passivo ................................................................ 147
5.1.2 Absorvedor dinâmico de vibração passivo aplicado à torre .................................... 152
5.2 CONTROLE HÍDRIDO DE VIBRAÇÃO....................................................................... 154
5.2.1 Absorvedor dinâmico de vibração hídrido aplicado à torre ................................... 154
5.2.2 Sistema no espaço de estados ...................................................................................... 155
5.3 CONTROLE ATIVO DE VIBRAÇÃO ............................................................................ 158
5.4 CONCEITOS DA TEORIA DE CONTROLE ................................................................ 158
5.4.1 Classificação do sistema de controle .......................................................................... 158
5.4.2 Controlabilidade do sistema de controle ................................................................... 159
5.4.3 Observabilidade do sistema de controle .................................................................... 161
5.4.4 Resolução das equações de estado (desacoplamento) ............................................... 162
5.5 CONTROLE ÓTIMO ..................................................................................................... 164
5.5.1 Regulador quadrático linear....................................................................................... 164
5.5.2 Resolução da equação de Ricatti ................................................................................ 167
5.6 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................................... 168
5.6.1 Controle passivo de vibração da torre ....................................................................... 168
5.6.2 Controle híbrido de vibração da torre....................................................................... 173
5.6.3 Controle ativo de vibração da torre ........................................................................... 175
5.6.4 Estudo paramétrico dos sistemas passivo, híbrido e ativo ....................................... 176
5.6.5 Resposta da torre a uma excitação harmônica transiente ....................................... 180
5.6.6 Resposta da torre a uma excitação harmônica permanente .................................... 183
5.7 MODELO CONSTRUTIVO DO MECANISMO DE CONTROLE ................................ 187
5.8 CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULO ............................................................... 190
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 192
6.1 SÍNTESE DA TESE, CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES ........................................ 192
6.2 PERSPECTIVAS/SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ................................ 194
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 196
APÊNDICES ................................................................................................................ 203
APÊNDICE A – ANÁLISE DE ESTABILIDADE ELÁSTICA E PROJETO
ESTRUTURAL DO CONJUNTO TORRE-SAPATA.............. 203
APÊNDICE B - CÓDIGO IMPLEMENTADO EM EF DE BARRA PARA
ANÁLISE DINÂMICA E DE CONTROLE DE
VIBRAÇÕES DA TORRE .......................................................... 265
34
1 INTRODUÇÃO
de um aparelho de controle de vibrações para uma torre de aço tubular com 120 m de altura
destinada a suportar um aerogerador com potência nominal de 3,2 MW.
A seguir, são apresentadas a problemática, as justificativas e a inovação da tese, bem
como seus objetivos, limitações e síntese do conteúdo.
desvantagem. Além disto, o transporte e a montagem da torre tornam-se mais custosos. Então,
a busca pelo projeto e pela instalação de turbinas eólicas de maior capacidade, faz com que
sejam necessárias torres cada vez mais altas que necessitam de análises estruturais, de
estabilidade e dinâmica mais elaboradas, resultando, portanto, em um projeto mais complexo.
Assim, o incremento da esbeltez das torres resulta num aumento dos efeitos de 2ª
ordem geométrico a que estas estruturas ficam submetidas e, concomitantemente, agravam a
probabilidade de tombamento do conjunto fundação-torre-nacele-rotor. Este fato leva à
necessidade de estudos mais detalhados para a previsão de deslocamentos e deformações,
tanto da torre quanto da fundação. Alguns autores, a exemplo de Bazeos et al. (2002) e
Lavassas et al. (2003), estudaram questões relacionadas com o projeto e com as análises
estruturais estáticas, de estabilidade e de comportamento sísmico, de protótipos de torre com
38 e 45 m de altura para aerogeradores com potências nominais de 0,75 e 1 MW,
respectivamente. Ademais, Sirqueira (2008) estudou o comportamento estrutural de uma torre
com 76,2 m de altura para um aerogerador com 2 MW de potência nominal. Entretanto,
percebeu-se a necessidade de estudos nacionais e regionais a respeito da estabilidade e do
projeto de torres tubulares de aço para aerogeradores de maior porte.
Com o aumento da altura das torres para aerogeradores os efeitos de vibração a que os
componentes dos aerogeradores ficam submetidos são amplamente aumentados, de forma
que, nas últimas décadas, pesquisadores e fabricantes de componentes para aerogeradores têm
buscado soluções para mitigar vibrações oriundas do funcionamento dos componentes
mecânicos e dos efeitos eólicos e sísmicos aos quais estas estruturas são submetidas. Tais
ações podem provocar vibrações excessivas, causando danos e comprometendo a integridade
estrutural dos componentes do aerogerador. Mesmo em situações em que estas estruturas
possam suportar a ação das cargas dinâmicas, sem obrigatoriamente sofrer danos estruturais,
não se pode desprezar os efeitos de fadiga dos materiais constituintes.
Para alcançar o equilíbrio entre a segurança e a eficiência econômica no projeto de
aerogeradores de grande porte, o controle estrutural, que pode mitigar as respostas excessivas
da estrutura, é uma opção viável. Desta forma, os sistemas de controle passivos, ativos,
híbridos e semiativos são indicados como uma ferramenta valiosa para o controle de vibrações
de torres de suporte a aerogeradores de grande porte. Mesmo em vista dos estudos já
realizados e das inúmeras aplicações práticas do controle estrutural em pontes, em torres para
telecomunicações e em edifícios altos, o estudo e a aplicação de sistemas de controle para
torres de aerogeradores são temas relativamente recentes.
A utilização de Amortecedores de Massa Sintonizados (AMS) tem sido objeto de
37
análises realizadas por diversos autores (MURTAGH et al., 2008; LACKNER; ROTEA,
2011a; STEWART; LACKNER, 2013; SHZU et al., 2015; COLHERINHAS et al., 2015;
TONG; ZHAO; ZHAO, 2015; ZUO; BI; HAO, 2017). Entretanto, apesar dos estudos feitos,
há campos de análises que ainda não foram totalmente abordados, como a idealização e
projeto de um aparelho de controle com desempenho satisfatório e com condições de
exequibilidade claramente demonstradas.
É importante mencionar que existem dados técnicos relevantes desenvolvidos pelas
fabricantes de turbinas eólicas que auxiliariam às pesquisas acadêmicas. No entanto, tais
informações são preservadas, evitando a divulgação de conteúdos que podem ser acessados
por concorrentes, ainda que exista a patente. Os estudos oriundos da academia são, portanto, a
única fonte pública possível para fomentar contribuições a serem amplamente compartilhadas.
Desta forma, é proposto na presente tese, o desenvolvimento de um projeto estrutural
da torre de aço tubular e de sua fundação, bem como a análise de estabilidade elástica do
conjunto. Ademais, o projeto de um aparelho absorvedor de vibração para o controle
estrutural da torre é desenvolvido, considerando a caracterização dinâmica do modelo de torre
proposto.
Sistema Interligado Nacional (SIN) com importantes ganhos: contribuem para a redução da
emissão de poluentes atmosféricos de usinas térmicas; diminuem a necessidade da construção
de grandes reservatórios (hidrelétricas); e reduzem o risco gerado pela sazonalidade
hidrológica, à luz da complementaridade sazonal hidroeólica.
Figura 1 – Potência eólica instalada em MW entre 2011 e 2017.
340 GWh/ano (G1, 2015). Tais dados apontam que Pernambuco apresenta-se como uma
referência no país no que diz respeito à geração de energia elétrica utilizando fontes
renováveis como a eólica e a solar, que de acordo com a suas características, apresentam
baixo impacto ambiental e a possibilidade de instalação gradual e distribuída. Tais elementos
justificam o estudo de energia eólica num dos estados da federação mais promissores no tema.
Na Figura 3, apresenta-se a distribuição dos diversos empreendimentos de geração de energia
em Pernambuco.
Objetivando contribuir e explorar ainda mais o potencial eólico pernambucano, esta
tese propõe o desenvolvimento do projeto estrutural e da análise de estabilidade do conjunto
fundação-torre para suporte de um aerogerador de grande porte com potência nominal de
3,2 MW visando desenvolver as análises estruturais de tal torre com as características das
solicitações presentes em nosso país, e, ainda, nacionalizar/regionalizar os projetos e a
normatização dos elementos componentes do gerador eólico, uma vez que, atualmente, os
projetos destes componentes são, em sua maioria, importados.
Uma das justificativas para a escolha de aerogerador de grande porte (altura) e
potência nominal é a economia de escala, uma vez que, em geral, uma turbina de porte maior
gera energia com menor custo, pois o custo do aumento de potência resultantes das fundações,
das obras de acesso, da interligação à rede elétrica, dos elementos da turbina e da manutenção
é compensatório. Em especial, o custo do incremento de potência não eleva sobremodo os
custos de implantação de aerogeradores onshore. Outro motivo para utilização de turbinas de
grande porte é a dificuldade de conseguir espaço para a instalação dos aerogeradores, fazendo
com que a utilização dos equipamentos mais potentes resulte na diminuição da quantidade de
turbinas em um parque eólico.
Além disso, o amortecedor de massa híbrido (AMH), projetado neste trabalho,
apresenta-se como uma solução diferenciada aos estudos previamente citados. Ao invés de
ficar alocado na nacele, o AMH desta tese foi projetado para ser instalado internamente à
torre do aerogerador (próximo ao topo); desta forma, poupa-se o espaço interno da nacele para
instalação dos componentes elétrico-mecânicos da turbina eólica (ZUO; BI; HAO, 2017).
Com isso, tem-se a vantagem de facilitar o acesso ao equipamento de controle, contribuindo
para melhores condições de manutenção. E a insensibilidade à orientação da nacele
(STEWART; LACKNER, 2014), combinada com o projeto do amortecedor para obterem-se
deslocamentos do AMH possíveis de serem restritos à parte interna da estrutura tubular da
torre, permitem alocar o AMH ao topo da torre em independentemente do posicionamento na
nacele.
42
Fonte: Atlas…(2017).
43
1.3 OBJETIVOS
Análise de
estabilidade da torre Modelagem Projeto estrutural do
no ANSYS. conjunto torre-sapata
Caracterização
dinâmica da torre
Resposta à excitação
Análise modal
harmônica ressonante
Projeto do
absorvedor de
vibração Regulador quadrático Absorvedor de Massa
linear Ativo (AMA)
Este trabalho é dividido em seis capítulos, uma lista de referências e dois apêndices,
conforme a sequência de conteúdos descrita a seguir:
Neste capítulo (INTRODUÇÃO) estão apresentados a problemática a respeito do tema
abordado, a justificativa e a originalidade do mesmo, bem como o objetivo geral e um resumo
da metodologia utilizada (objetivos específicos). Ainda, são comentadas as suas limitações e é
exposto este item de conteúdo da tese.
No segundo capítulo (REVISÃO DA LITERATURA), são descritos os componentes
principais de um aerogerador, além das características das torres de suporte de tais
equipamentos. Em seguida, faz-se um levantamento dos trabalhos que contribuíram para
compreensão e para o desenvolvimento desta tese. Em especial, apresenta-se o estado da arte
do controle de vibrações de aerogeradores.
No capítulo 3 (ANÁLISE DA ESTABILIDADE ELÁSTICA DA TORRE), as
análises da estabilidade elástica aplicada ao conjunto torre-sapata e seus respectivos projetos
estruturais são apresentados.
No capítulo 4 (CARACTERIZAÇÃO DINÂMICA DA TORRE) estão descritos a
modelagem dinâmica da torre utilizando elementos finitos de barra (implementação com
código próprio) e elementos finitos de casca e sólidos (modelagem feita no ANSYS) para
46
2 REVISÃO DA LITERATURA
Neste capítulo são apresentados os conceitos teóricos essenciais para realização desta
tese. Portanto, inicialmente são observados os elementos dos aerogeradores e as
características das torres de suporte a turbina eólica (esbeltez, custo, rigidez, processo de
fabricação, transporte, construção/montagem e tipos de torres). Em seguida, é apresentado um
resumo dos principais trabalhos desenvolvidos a respeito do projeto e da análise dinâmica de
torres tubulares de aço para aerogeradores de eixo horizontal. Logo após, são apresentados os
conceitos das técnicas de controle de vibração estrutural empregadas na Engenharia Civil e,
adicionalmente, expõem-se os principais trabalhos relacionados ao controle de vibrações de
torres tubulares de aço para aerogeradores.
O número de pás das turbinas comerciais do tipo HAWT pode variar de uma a quatro
pás. Quanto maior é o número de pás, menor é a velocidade de rotação e maior o torque sobre
o eixo do rotor, por esta razão os cata-ventos são tão eficientes no bombeamento de água de
poços. Turbinas com três pás emitem menos ruídos sonoros que turbinas com duas pás em
virtude de possuírem menor velocidade de giro do rotor, o que constitui uma característica
importante se instaladas em regiões urbanas (ACKERMANN, 2002).
A nacele do aerogerador abriga os dispositivos e sistemas de controle, o gerador, o
freio de estacionamento da turbina e as caixas de transmissão. Na Figura 6 são apresentados
os principais componentes de um HAWT com três pás.
Figura 6 – Componentes principais de um HAWT moderno.
Com a evolução da potência (porte) dos aerogeradores, cada vez mais pesados e
potentes, torna-se necessário instalá-los sob a ação de ventos intensos e contínuos. Portanto,
as dimensões das torres destes aerogeradores estão sendo incrementadas nos últimos anos
(Figura 7).
Figura 7 – Avanço do porte dos aerogeradores ao longo dos anos.
(c) Flanges a serem soldados nos segmentos de torre. (d) Ligação parafusada dos flanges.
Fonte: DWIA (1999).
Salienta-se que, sendo a torre constituída de aço, é necessário aplicar proteção contra
corrosão, principalmente em ambientes agressivos, como em zonas costeiras. Citam-se ainda
as dificuldades inerentes às torres com alturas maiores que 90 m, pois o diâmetro da base da
torre torna-se maior que 4,5 m e a espessura da parede maior que 40 mm. Desta forma, a
calandragem da chapa de aço requer o uso de máquinas especiais e os segmentos da base da
torre são difíceis de serem transportados por rodovias.
Na região interior da torre há uma série de instalações elétricas (cabos para
transmissão de energia elétrica, transformador, sistema de climatização, sistema de
iluminação, sistema de controle) e de equipamentos de segurança (porta de acesso na base da
torre, sistema de ascensão/escadas, plataformas intermediárias) para manutenção do
aerogerador (Figura 9).
52
Figura 9 – Sistemas internos em torres tubulares de aço para turbinas eólicas de grande porte.
1,82 m. A ligação entre as partes da torre foi realizada por aparafusamento dos flanges destas.
A deformação e a capacidade de carga foram decorrentes dos efeitos estático e dinâmico.
Foram considerados na avaliação do carregamento, os efeitos da gravidade e das condições
aerodinâmica na torre.
Na análise estática foi observado que as máximas tensões de cisalhamento ocorrem
nas proximidades da abertura da porta com valores abaixo de 100 MPa. De forma semelhante,
a máxima tensão equivalente de von Mises não ultrapassou 211 MPa (Figura 10).
Figura 10 – Distribuição de tensões na abertura da porta da torre analisada.
(a) Características geométricas do (b) Modelo da torre em elementos (c) Modelo da torre/fundação em
aerogerador. finitos. elementos finitos.
Fonte: Lavassas et al. (2003).
Para fins de transporte, a torre foi dividida em duas partes que são facilmente
montadas in loco. Os segmentos são conectados com conexões aparafusadas internamente,
com duplo flange, permitindo fácil manutenção. Uma ligação similar é empregada no topo da
55
estrutura, para fixar a nacele que tem um rotor de três pás (fabricadas de poliéster reforçado
com fibras de vidro). O flange da base é fixado à fundação por chumbadores protendidos
dispostos em duas circunferências concêntricas, uma em cada lado da parede da torre
(Figura 13). A fundação da torre consiste em uma sapata circular com 13,50 m de diâmetro e
1,30 m de altura e em um pedestal cilíndrico, onde a torre é ancorada, com 4,00 m de
diâmetro e 1,64 m de altura.
Figura 13 – Detalhe da ancoragem.
calculada como menor que 2%, não afetando as respostas estruturais da torre.
A frequência natural da torre, obtida dos produtores dessa turbina eólica, foi de
0,60 Hz. Lavassas et al. (2003) analisaram uma série de situações de carregamentos extremos
e de operação. A distribuição da pressão do vento foi computada pela aplicação das relações
analíticas dadas no Eurocode 1, com variações ao longo da altura e em volta da circunferência
da torre (Figura 15). Como a torre é uma estrutura esbelta, devem ser checados os seguintes
fenômenos: vibração por desprendimento de vórtices, ovalling, galope e martelamento.
Figura 15 – Distribuição da pressão de vento na torre.
O protótipo da torre foi verificado em relação a quatro estados limites: Estado Limite
de Plastificação (ELP); Estado Limite de Flambagem (ELFla); Estado Limite de Fadiga
(ELFad) e Estado Limite de Serviço (ELS). Aplicando uma abordagem de tentativa e erro, a
espessura da casca foi otimizada após diversos processamentos do programa até obter a
melhor relação solicitação/resistência. Na base da torre, o ELP foi dominante, enquanto que,
no topo da torre, o ELFla foi mais significativo com considerável participação da tensão
compressiva próxima ao anel de enrijecimento na configuração do estado geral de tensões.
Com relação ao ELFad, os enrijecedores (anéis de enrijecimento, enrijecedores na abertura da
porta etc.) e os flanges não foram verificados à flambagem local, uma vez que suas relações
largura/espessura satisfazem as exigências normativas. O mesmo se aplica as regiões da casca
(parede da torre) próximas à porta (envolta com enrijecedores), ao flange de base e ao
primeiro anel de enrijecimento. Com relação à prevenção à flambagem, a torre foi dividida
em 16 segmentos de torre por flanges e anéis de enrijecimento ao longo da altura.
Lavassas et al. (2003) projetaram as ligações dos flanges (anéis, parafusos e
chumbadores) utilizando modelos especiais em que duas partes conectadas são modeladas
com elementos finitos de contato unilateral. Os parafusos e os chumbadores foram modelados
com elementos de cabos protendidos. Além disso, o contato entre os elementos da fundação e
o terreno foi realizado por elementos de contato unilateral, enquanto que os chumbadores
protendidos foram modelados com elementos finitos de cabo conectando o flange metálico à
fundação.
Hansen et al. (2006) fizeram uma extensa revisão bibliográfica, objetivando escrever o
estado da arte da aerodinâmica e da aeroelasticidade das turbinas eólicas. Os autores
comentam que o porte das turbinas eólicas tem aumentado drasticamente nos últimos 25 anos,
de uma potência nominal de 50 kW e um diâmetro do rotor de 10-15 m para aquelas,
comercialmente disponíveis, com potência de 5 MW e diâmetro do rotor com mais de 120 m.
Hansen et al. (2006) justificam que os aerogeradores modernos são concebidos para
atender aos requisitos da norma internacional IEC61400-1. Uma vez que, em algum momento
durante o desenvolvimento de turbinas eólicas comerciais cada vez maiores, tornou-se
necessária a aplicação de modelos aeroelásticos precisos para avaliar estruturas esbeltas e
altas sob a ação de cargas dinâmicas (vento, por exemplo). As ferramentas aeroelásticas foram
desenvolvidas principalmente nas universidades e os laboratórios de pesquisa em paralelo
com a evolução de turbinas eólicas comerciais.
Sirqueira (2008) analisou uma torre de aerogerador modelo MM92 da empresa
Repower. O projeto da torre seguiu as recomendações do Eurocode 3 e a análise numérica foi
59
aumento nas dimensões das regiões com valores das tensões equivalentes de von Mises iguais
à tensão de escoamento do material indicando o início da plastificação da seção crítica; por
fim, a ocorrência de flambagem local (Figura 22) pode ser observada e as regiões plastificadas
continuam a aumentar havendo a redistribuição de tensões no modelo.
Figura 21 – Gráficos de carregamento vs. deslocamento para o modelo da torre eólica investigado.
manutenção ao longo da torre justificando-se que esta parcela da carga forma uma pequena
fração do peso próprio da estrutura.
Os coeficientes de ponderação de ações e de resistências utilizados seguiram a
ABNT NBR 8681 (2004) e as equações de verificação a garantia de segurança estrutural
seguiram as especificações da ABNT NBR 8800 (2008), considerando o comportamento
elástico linear do aço (ASTM A36 e ASTM A572) e desconsiderando os efeitos de fadiga.
Para a análise não linear geométrica pelo método dos elementos finitos (MEF) foi utilizado o
método de Newton-Raphson. Adicionalmente, foi realizada uma análise de vibração livre pelo
MEF.
Lima (2011) utilizou o método do Algoritmo Genético (AG) em um programa no
ambiente MATLAB para otimização da torre e, complementarmente, o algoritmo de busca
SQP. O objetivo do modelo de otimização corresponde à minimização do peso da torre, com
imposição de restrições referentes à resistência, à rigidez, à estabilidade, ao deslocamento no
topo da torre (L/400; conforme BRUGHUIS, 2003), à geometria, à frequência natural
fundamental (mínimo de 0,5 Hz; conforme LAVASSAS et al., 2003) e ao limite de diâmetro
da torre para transporte (adotado um máximo de 4,20 m). As soluções ótimas obtidas foram
modeladas no software ABAQUS por meio de elementos finitos de casca.
Inicialmente foram implementados modelos de torres cilíndricas e, posteriormente, de
torres tronco-cônicas. A torre cilíndrica com 45 m altura resultou mais pesada (35% maior)
quando da consideração da restrição de frequência natural (0,50390 Hz) em relação à análise
da mesma torre sem a restrição de frequência natural (ambos os casos com a carga de vento
atuando apenas na torre para poder-se comparar com os resultados obtidos por FEIJÓ, 2010),
mostrando a importância da decisão quanto à concepção de rigidez a ser adotada para o
projeto da torre.
Segundo Lima (2011), a torre tronco-cônica de 45 m (três segmentos de 15 m) foi
inicialmente modelada sem a restrição da frequência fundamental e com a ação do vento
agindo apenas na torre. Foi observada uma redução de 35% do peso da torre quando
comparada com a torre cilíndrica de mesma altura. Além disso, nesta situação, a torre
apresentou frequência fundamental da ordem de 0,25 Hz que está contido na faixa de variação
da velocidade inicial de rotação das turbinas entre 15 rpm e 18 rpm (0,25 Hz a 0,30 Hz de
frequência); concluiu-se que há possibilidade de ocorrência de problemas de ressonância e
reafirmou-se a importância de estabelecer restrições quanto a frequência fundamental.
Posteriormente, a carga de vento nas pás e a restrição na frequência fundamental foram
contempladas. A consideração da ação do vento nas pás aumentou em 560% o peso da torre,
68
permitiu, segundo Hau (2006), classificar a torre como estrutura muito rígida e afastou o risco
de ressonância, já que a frequência natural fundamental da torre se elevou para 1,35748 Hz.
A aplicação do modelo para torres mais altas conduziu a pesos maiores. Para torre
tronco-cônica de 60 (em quatro segmentos de 15 m) a restrição de deslocamento imposta foi
responsável pela limitação da solução (assim como no caso da torre com 45 m de altura) e a
primeira frequência natural foi de 1,11 Hz (18% inferior ao caso da torre com 45 m).
As torres com 78 m (seis segmentos de 13 m) e com 91 m (seis segmentos de 15,17 m)
tiveram valores de frequência fundamental de 0,60 Hz e 0,53 Hz, respectivamente. As
restrições de deslocamento no topo e de frequência limite foram as mais criticas para
obtenção da solução ótima; então, indicou-se que a rigidez e a possibilidade de ressonância
são pontos críticos inclusive na consideração dos efeitos dinâmicos dos carregamentos.
As análises no software ABAQUS utilizando elementos finitos de casca, mostraram
resultados aceitáveis com relação ao deslocamento no topo da torre e às tensões equivalentes
de von Mises. No entanto, não foram levados em consideração aberturas, enrijecimentos,
flanges e plataformas internas nas torres.
Dellezzopolles Jr. (2011) estudou o comportamento dinâmico de torres de
aerogeradores utilizando a teoria de Euler-Bernoulli (considerando que o diâmetro da torre é
pequeno quando comparado com o seu comprimento e que as deformações por cisalhamento e
rotacionais são desprezíveis) com acoplamento torre-aerogerador. A torre foi considerada uma
estrutura metálica uniforme de seção transversal circular constante ao longo do seu
comprimento. Os elementos do aerogerador (pás, rotor e nacele) foram considerados como
uma massa sujeita a carregamentos dinâmicos situada na extremidade da torre.
A análise não linear geométrica foi feita deduzindo uma equação não linear para
modelar o comportamento da torre eólica baseada no método variacional de Hamilton
(analiticamente) e aplicando carregamentos periódicos na extremidade da torre eólica, além
de considerar o acoplamento da torre eólica e do aerogerador. Foi considerado um tipo de
amortecimento que considera a resistência ao movimento transversal da torre, sendo
proporcional a velocidade da seção da torre. Separou-se a interação do vento com a torre e
com a turbina para compor um carregamento simplificado. Deduziu-se, então, uma equação
diferencial parcial com termos referentes: à deformação dos elementos da torre em função da
energia cinética do deslocamento lateral da torre; à inércia; à deformação elástica do
elemento; à parcela de deformação devida à força do peso próprio da torre; à força de
amortecimento; à força devida ao vento; e, à massa no topo da torre.
Reaplicando o princípio de Hamilton, as relações para as coordenadas lagrangeanas e
69
eulerianas e o conceito de inextensibilidade foram utilizados para modelar uma equação linear
de movimento. Foram obtidos os modos de vibração e as respectivas frequências para a
equação linear da vibração livre sem massa na nacele.
Dellezzopolles Jr. (2011) transformou a equação diferencial parcial não linear obtida
em um sistema de equações de segunda ordem no tempo, resolvidas com o auxílio do
software Maple, utilizando o método de discretização de Galerkin. O método numérico de
Runge-Kutta foi aplicado para obter a solução das equações lineares e não lineares. Da
equação linear com amortecimento e com a massa da nacele obtém-se que as frequências dos
modos tendem a diminuir quanto maior for a massa da nacele quando comparada com a massa
da torre. As equações obtidas para a solução do sistema dinâmico torre-aerogerador foram
utilizadas para avaliar a resposta dinâmica do sistema quando submetido a cargas periódicas.
Baseando-se nestas respostas mostrou-se o comportamento perante a variação de cada
parâmetro (massa da nacele em relação a massa da torre; inércia em relação à rigidez da torre;
frequência fundamental) da equação nas respostas não linear e linear da torre eólica.
Dellezzopolles Jr. (2011) aplicou dois tipos de carregamento aos diferentes parâmetros
de torre. Foi analisada a resposta da amplitude do deslocamento no topo da torre devido ao
acréscimo linear no valor do carregamento e a resposta do sistema à aplicação de
carregamento súbito e sucessivo às condições iniciais do passo de carga anterior. Não foram
identificadas diferenças significativas nas respostas lineares e não lineares em todas as
combinações de parâmetros das torres analisadas para situações reais de funcionamento do
aerogerador. Por fim, foi compreendido que os picos de ressonância ocorriam quando a
frequência de rotação da turbina era aproximadamente igual a um terço do valor da frequência
fundamental da torre (para as equações movimento linear e não linear). O autor justifica que
tal fato decorre da ocorrência de carregamento máximo do vento em cada passagem das pás
em frente à torre (efeito sombra em turbinas eólicas do tipo utilizado no referido trabalho);
contrariando o que foi colocado por Lima (2011).
Adhikari e Bhattacharya (2012) caracterizaram analiticamente o comportamento
dinâmico da torre do aerogerador utilizando a teoria da viga-coluna de Euler-Bernoulli com
vinculações elásticas, que são consideradas para modelar a flexibilidade da interação destes
sistemas com a fundação (para aerogeradores onshore e offshore, conforme Figura 24). A
partir da forma fechada da equação diferencial de quarta ordem governante do sistema
dinâmico, obtêm-se as frequências naturais de exemplos numéricos práticos. Por fim, além da
abordagem analítica, uma abordagem experimental é proposta para determinar os parâmetros
de rigidez da fundação do aerogerador.
70
seu topo. O terceiro modelo foi considerado utilizando-se elementos finitos de casca para a
torre e elemento de massa distribuído no topo da torre. Então, a comparação entre as respostas
dos três modelos foi feita com o propósito de verificar se a simplicidade do modelo afeta a
acurácia da solução final. As frequências naturais e os modos de vibrações dos modelos foram
obtidos, assim como os resultados de uma análise harmônica e transiente para determinar a
resposta dinâmica da torre no domínio do tempo. Por fim, os resultados obtidos
numericamente foram comparados com os resultados provenientes de uma solução analítica
de um modelo de viga em balanço com uma massa fixada à extremidade livre, com o objetivo
de verificar a consistência dos resultados obtidos numericamente.
Santos (2013) formulou um modelo de otimização de torres tubulares de aço para
aerogeradores eólicos buscando minimizar o volume total da torre utilizando como variáveis
de projeto as espessuras da parede da torre. Foram impostas restrições relativas à frequência
natural, à tensão e ao deslocamento máximo. A estrutura da torre foi modelada com base no
Método dos Elementos Finitos e o carregamento atuante na estrutura incluiu os pesos da torre,
do conjunto de equipamentos instalados no topo (cubo/pás/nacele), e o efeito estático da ação
do vento sobre a torre. Para a verificação das tensões, deslocamentos e frequências naturais,
foram utilizados elementos finitos de casca do programa de análise ANSYS. Os modelos de
otimização foram também implementados no modulo de otimização do software ANSYS.
Os coeficientes de ponderação de ações e de resistências utilizados seguiram a
ABNT NBR 8681 (2004) e as equações de verificação e garantia de segurança estrutural
seguiram as especificações da ABNT NBR 8800 (2008) e do EUROCODE 3 (2006). A ação
estática do vento foi modelada a partir da ABNT NBR 6123 (1988). Salienta-se que não
foram consideradas as massas dos elementos acessórios da torre (escada, cabos, quadros etc.).
Foi realizada uma análise estática linear física e geométrica e uma análise de vibração livre
como fase inicial do estudo. Santos (2013) estudou o mesmo modelo estrutural de torre de
turbina eólica investigado por Sirqueira (2008).
Santos (2013) modelou numericamente a torre com base no MEF utilizando o mesmo
modelo de Sirqueira (2008). A malha selecionada tinha dimensões de 0,5 m, apresentando
16984 nós e 17010 elementos finitos de casca além de detalhar as aberturas.
Santos (2013) obteve, na análise de vibração livre da torre, que: no primeiro modo de
vibração predominou a flexão no plano XY (0,36 Hz); no segundo modo de vibração
predominou a flexão no plano YZ (0,36 Hz); no terceiro modo de vibração predominou a
torção em torno do eixo vertical global Y (2,59 Hz); no quarto modo de vibração predominou
novamente a flexão no plano XY (2,64 Hz); no quinto e no sexto modo predominaram as
72
Os processos de controle ativo, por sua vez, têm potencial para atingir elevados níveis
de eficácia devido à possibilidade de aplicar forças de controle contínuas à estrutura,
necessárias para atingir certo objetivo de controle. Os valores das forças de controle são
calculados instantaneamente a partir dos dados de resposta captados pelos sensores
estrategicamente posicionados na estrutura. Assim, a técnica de controle ativo apresenta
elevada robustez, que representa a baixa medida da sensibilidade do sistema às variações de
seus parâmetros. Como desvantagens, os sistemas de controle ativo têm elevado custo
financeiro e necessitam de manutenção mais frequente e minuciosa; além disso, tem-se a
dificuldade de aplicar forças de controle em uma determinada gama de frequências e
amplitudes. Efetivamente, a energia requerida no controle ativo para alimentar os atuadores é
elevada e pode vir a falhar, principalmente, em situações catastróficas, quando falhas gerais
de energia podem ocorrer, fazendo com que o sistema de ativo fique inoperante. Desta forma,
na concepção do projeto de um sistema de controle essencialmente importante à segurança da
estrutura, busca-se o uso de um sistema de controle híbrido que combina o desempenho eficaz
de um sistema ativo com a confiabilidade de um sistema passivo (MOUTINHO, 2007).
Os sistemas de controle híbrido constituem uma solução intermediária entre os
sistemas de controle passivo e ativo. Neste tipo de sistema, os dispositivos passivos são
responsáveis pela redução majoritária da resposta da estrutura a ser controlada, ao passo que
os dispositivos ativos garantem o ajuste final (ajuste fino) da resposta estrutural controlada.
Comparados com os sistemas ativos, os sistemas híbridos trabalham com forças de controle
de menor magnitude, o que diminui no custo deste, além de apresentarem desempenho mais
eficiente em relação aos sistemas passivos. Além disso, no caso de falta de alimentação de
energia, o componente passivo continua a garantir certo grau de controle à estrutura; portanto,
os sistemas híbridos superam as principais desvantagens dos sistemas de controle puramente
ativo ou passivo.
Adicionalmente, de forma a superar os problemas de falta de alimentação dos sistemas
de controle ativo e os possíveis problemas de eficiência dos sistemas passivos, têm-se
desenvolvido os intitulados sistemas semiativos. Tais sistemas são também uma espécie de
solução intermediária entre os sistemas ativos e passivos, pois conseguem solucionar
problemas de alimentação de energia por meio da aplicação de forças de controle de grande
amplitude, utilizando pequena quantidade de energia, mediante a modificação ativa da rigidez
ou do amortecimento de elementos estruturais estrategicamente posicionados na estrutura.
Assim, os sistemas semiativos não acrescentam energia mecânica à estrutura principal, mas
variam suas propriedades dinâmicas podendo funcionar apenas com o uso de baterias ou
74
pilhas elétricas.
Apresenta-se a seguir (Quadro 3) um esquema de classificação dos tipos de sistemas
de controle.
Quadro 3 – Classificação dos sistemas de controle.
TIPOS PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO NOMENCLATURA
Amortecedores de Massa Sintonizado (AMS)
Absorvedores
Amortecedores de Líquido Sintonizado (ALS)
Amortecedores metálicos ou histeréticos
Passivo Amortecedores viscofluidos
Dissipadores
Amortecedores viscoelásticos
Amortecedores de fricção
Isoladores Isolamento de base
Amortecedores de Massa Ativo (AMA)
Cabos ativos
Ativo
Diagonais ativas
Atuadores piezométricos
Dispositivos de rigidez variável
Amortecedores de atrito variável
Semiativo
Amortecedores viscosos de orifício variável
Amortecedores de viscosidade variável
Amortecedor de Massa Híbrido (AMH)
Híbrido
Isolamento de base ativo
Fontes: Soong e Dargush (1997); Housner et al. (1997); Spencer e Nagarajaiah (2003).
Serão detalhados em seguida os tipos de dispositivos de controle projetados nesta tese:
Amortecedor de Massa Sintonizado (AMS), em inglês, Tuned Mass Damper (TMD);
Amortecedor de Massa Ativo (AMA), em inglês, Active Mass Damper (AMD); e,
Amortecedor de Massa Híbrido (AMH), em inglês, Hybrid Mass Damper (HMD).
Os AMSs são equipamentos formados por uma massa conectada à estrutura por um
sistema de molas e por um sistema de amortecedores, que, quando devidamente sintonizados,
transferem a energia cinética de vibração da estrutura principal (estrutura a ser controlada)
para estrutura secundária (massa do absorvedor de vibração), pois o AMS é projetado para
vibrar fora de fase com a estrutura principal. Este tipo de absorvedor de vibração é bastante
eficiente no controle de vibrações provocadas por ações harmônicas, sendo, portanto,
indicado ao controle de estruturas flexíveis e vulneráveis ao fenômeno de ressonância, tais
como edifícios altos, pontes pênseis, lajes de edifícios e torres esbeltas. Para ter-se um
funcionamento correto, os AMSs devem estar sintonizados a uma frequência de vibração
específica da estrutura, pois se pode ter perda significativa de eficiência devida a possíveis
desvios de calibração ou, até mesmo, amplificação da resposta da estrutura controlada. Além
disso, cada aparelho é sintonizado com apenas uma frequência de vibração, podendo utilizar
uma quantidade maior de absorvedores, caso necessário, de forma a controlar maior número
de modos de vibração, constituindo-se, assim, o Amortecedor de Massa Sintonizado Múltiplo
(AMSM).
75
realizar este estudo, uma ferramenta de modelagem avançada foi desenvolvida para permitir
que as técnicas de controle estruturais fossem aplicadas a aerogeradores offshore. De forma a
determinar os parâmetros ótimos do amortecedor de massa sintonizado, que foi locado na
nacele, com movimentos de translação na direção do vento e perpendicular a esta. As
equações de movimento do AMS foram incorporadas no código fonte do FAST (Fatigue,
Aerodynamics, Structures and Turbulence), que é um código de análise acoplada (aero-hidro-
servo-elástica), desenvolvido no NREL (National Renewable Energy Laboratory), que simula
as cargas e o desempenho de aerogeradores modernos (Figura 25). Rotea, Lackner e Saheba
(2010) investigaram a aplicação do controle ativo para compará-lo com o controle passivo
estudado no artigo anterior. Adicionalmente, Lackner e Rotea (2011b) investigaram
controladores ativo e passivo aplicados a um aerogerador flutuante tipo plataforma sobre
barcaça, no qual foi demonstrado que o controle passivo otimizado na direção do vento
resultou numa diminuição de 10% da carga de fadiga, enquanto o controle ativo resultou
numa diminuição de, pelo menos, 30% desta carga. Entretanto, o controle ativo necessita de
grandes quantidades de energia para atuar com eficiência maior que a do controle passivo.
Figura 25 – Esquema dos módulos do FAST.
Fonte: Hu e He (2017).
82
q (dx)p dv
equilíbrio de momentos em torno do ponto A, obtém-se:
−M − + pp dx − (V + dV) dx + M + dM − (N + dN)dv ¦ 0
2 2
(1)
dM dv
V ¦ − N
dx dx
(2)
V − q dx − (V + dV) ¦ 0
e avaliando o equilíbrio de forças na direção transversal, tem-se:
(3)
dV
donde, simplificando, resulta:
q ¦ −
dx
(4)
N + pp dx − (N + dN) ¦ 0
Analisando agora o equilíbrio de forças na direção axial, tem-se:
(5)
dN
ou, ainda, simplificando esta expressão, obtém-se:
pp ¦
dx
(6)
¦ (x) é:
Desprezando as deformações por cisalhamento e considerando a teoria das pequenas
dp v
deformações, para o trecho de torre, o momento fletor interno
= −EI
dx p
(7)
d dp v dv
substituindo a Eq.(7) na Eq.(2), onde se iguala o momento interno ao momento externo:
− ±E I p ² ¦ V + N
dx dx dx (8)
dp dp v dv dp v
±E I ² − pp + N ¦ q
dx p dx p dx dx p (9)
d³ v d I d‹ v dp I dp v dv
que é a equação diferencial ordinária da viga-coluna, a qual, expandida, fica:
EI + 2 E + ±E + N² − pp ¦ q
dx ³ dx dx ‹ dx p dx p dx (10)
Esta equação diferencial ordinária não homogênea, cuja incógnita é a função de deslocamento
transversal da torre com seção transversal variável e que considera a influência da carga axial,
permite analisar matematicamente a torre engastada na base (análise não linear geométrica).
Entretanto, considerando que não se tem uma solução analítica, esta expressão é resolvida via
método das diferenças finitas (conforme se apresenta no APÊNDICE A.2). Logo, substituindo
as aproximações das diferenças finitas centrais na EDO não homogênea, Eq.(10), e
´I + ¶ v + ´− + + p+ ¶v +
h³ &
2 &£p
h³ h³ h 2h &£v
2 E I&£v 10 E I& 2 E I&µv 2 N&
+ ´− + − − p ¶ v& +
h³ h³ h³ h
6 E I& 2 E I&£v N& pp& E I&µv − I&£v
(11)
vr ¦ 0
condições de contorno essenciais da torre engastada na base:
vr ¦ 0 ⇒ vv ¦ v£v
(12)
EI E I µv E I £v E I N& EI µv EI £v
ao topo da torre:
v + ´− + − + ¶ v + ´ − ³ ¶v +
2h³ £p
2h³ 2h³ h³ 2hp £v
h³ h
E I µv E I £v E I N& EI F
+ ´− + + ³ − p ¶ v µv − ³ v µp ¦
2h 2h h 2h h h
(14)
³ ³
v(x) ¦ » A! x !
!¼r
(15)
v(0) ¦ 0 ; v (0) ¦ 0
contorno essenciais e natural da base da torre, de forma que:
V(0) ¦ 0 ⇒ v (0) ¦ 0
(16)
v '' (L) ¦ 0
e, para o topo, as condições de contorno naturais expressas como:
N(L) P
V(L) ¦ 0 ⇒ v (L) ¦ − v (L) ¦ − v (L) ¦ − nαp v (L)
E I(L) E I(L)
(17)
v(L) ¦ δ
e, ainda, uma condição de contorno acessória, no topo, definida mediante:
δ 10 p p 5 8
estrutura. Então, utilizando até a quinta potência (m=5), a 1ª forma modal da torre fica:
v(x) ¦ Á´ n
α L − 40¶ x p
+ (4 − n
α p p) ³
L x + (α
np Lp − 3) x Å Æ
Lp (α
np Lp − 28) 3 Lp 3L‹ (19)
;v (x)=p
T% ¦ Ç P dx
2
r
(21)
E I(x);v (x)=p
U ¦ Ç dx
2
r
(22)
Para a avaliação das integrais das Eqs.(20), (21) e (22) são estabelecidos os seguintes vetores
altura: função de diâmetros d(x), conforme Eq.(23); vetor de funções de áreas de seção
contendo as funções relacionadas à variação da seção transversal do tubo da torre ao longo da
transversal A(x)& , conforme Eq.(24); vetor de funções de pesos próprios por unidade de
comprimento pp(x)& , conforme Eq.(25); e vetor de funções de momentos de inércia I(x)& ,
conforme Eq.(26). Tais vetores foram estabelecidos a partir do vetor de espessuras da parede
88
do tubo esp& , que considera o processo de fabricação da torre, no qual são utilizadas chapas
d* +, d -$-
grossas com espessuras comerciais calandradas para formar o tubo da torre:
d(x) ¦ ÌL − ±1 − ² xÍ
L d* +, (23)
pp(x)& ¦ ÌL − ±1 − ² xÍ
+,
L d* +, e* +, (25)
π
espessura da parede do tubo na base da torre;
Estabelecendo uma relação β entre o peso próprio de uma torre com seção transversal
pp* +, L
constante da base e a força axial concentrada P aplicada ao topo da torre, tem-se:
β ¦
P
(27)
substituindo os vetores de funções das Eqs.(23), (24), (25)e (26) na integral da Eq.(22),
obtém-se a seguinte expressão para energia de deformação por flexão:
£v (&µv)∙†
E
U ¦ »Ï Ç I(x)& ;v (x)=p dxÑ
2
&¼r
(28)
&∙†
P/0 ¦
β d -$- esp
∑&¼r ÚØ&∙† ÁL − ´1 − ¶ xÆ e & CØr ;v (x)=p dxEdxÛ + Ør ;v (x)=p dx
£v (&µv)∙† É
L d* +,
(30)
p
* +,
89
Para discretização da torre será utilizado o Método dos Elementos Finitos (MEF), que
surgiu como uma ferramenta numérica para a solução de problemas de análise na indústria
aeroespacial no começo da década de 50 do século passado e, desde então, constitui um dos
métodos numéricos mais utilizados e validados para análise de problemas de engenharia
(BATHE, 1996; ZIENKIEWICZ; TAYLOR, 2000; COOK et al., 2002). Este método consiste
em subdividir o domínio de interesse, de modo que os vértices dos elementos representam os
pontos nodais. A partir da obtenção da resposta estrutural nodal, obtêm-se as respostas
internas dos elementos por uma superposição de funções especificamente selecionadas para
cada caso, ditas funções de formas.
A aproximação é conseguida a partir de um dos princípios físicos como o: Princípio
dos Deslocamentos Virtuais (PDV); método de Rayleigh-Ritz; método dos resíduos
ponderados (com funções de ponderação selecionadas de acordo a estratégia de minimização
dos resíduos: método da colocação, método da colocação por sub-regiões, método dos
momentos, método das diferenças finitas, método dos mínimos quadrados, método de
Galerkin); e, as equações de Lagrange.
Para análise de estabilidade elástica (com não linearidade geométrica) da torre, foi
implementado um código próprio no software Mathcad 14 (conforme é apresentado no
APÊNDICE A.3). A torre foi discretizada utilizando elementos finitos de barra (Figura 32)
com 8 graus de liberdade (4 graus de liberdade por nó: translações axiais e transversais,
rotação flexional e rotação torcional).
Figura 32 – Graus de liberdade do elemento finito de barra utilizado.
Considera-se que a torre pode ser representada por uma estrutura plana formada por
barras retas, em que cada uma destas pode ser analisada como sendo elasticamente sustentada,
de maneira que os esforços podem ser avaliados a partir dos deslocamentos dos extremos.
Então, para cada barra define-se um referencial ortogonal orientado de forma que um de seus
eixos fique ao longo do eixo da barra, ou seja, um Sistema Local de Coordenadas (SLC).
graus de liberdade 789 (Figura 32), que se relacionem com 8 reações elásticas 7: , 9
Desta forma, para o elemento finito de barra estabelecido no item anterior, é possível definir 8
7: , 9 ¦ ;< , =789 + 7: , 9
(Figura 33) no SLC, mediante:
na qual: 7: , 9 é o vetor de reações elásticas; ;< , = é a matriz de rigidez linear; 789 é o vetor de
(31)
N
fica:
⎪ V5 ⎪ ⎢ 0 0 −t b 0 0 t b5 ⎥ ⎪ v5 ⎪ ⎪ 5 ⎪
k 5 ⎦ ⎩ θ5 ⎭ ⎪ V5 ⎪
&
⎩M5 ⎭ ⎣ 0 0 −b5 a 0 0 b5
⎩M5 ⎭
Os termos da matriz de rigidez linear podem ser calculados a partir das flexibilidades
(considerando a energia de deformação por flexão, por corte, axial e por torção), que são
calculadas utilizando o princípio dos trabalhos virtuais (TIMOSHENKO; GERE, 1984).
Figura 33 – Reações elásticas no elemento finito de barra utilizado.
incremento em suas deformações elásticas. A matriz de rigidez geométrica C< ,,D E, a partir do
forças axiais geralmente causa uma redução na rigidez da estrutura, fazendo com que haja um
princípio dos trabalhos virtuais aplicado à definição do método dos elementos finitos, será
definida pela seguinte expressão indicial:
†
na qual, NN(x) é a função de esforço normal no elemento finito de torre analisado e ψ& (x) é a
x x p x ‹ xp x‹
i-ésima função de forma, definida por:
h h h h h
NULOS, pois o caso em que não há interação entre os graus de liberdade axiais e flexionais é
considerado. Além disso, neste caso, são utilizadas seis funções de forma, relativas aos graus
de liberdade de translações axial e transversal e rotação flexional (elemento finito de pórtico
linear não são afetados pela não linearidade geométrica; logo, éK ,,D ë e éK ,,D ë
plano); uma vez que, considera-se que os graus de liberdade torcionais da matriz de rigidez
p! ð!
e seus
rD 0 0 −rD 0 0
torcionais (linha e colunas nulas), fica:
⎡ 0 0 ⎤
0 0 0 0 0 0 0 0
⎢ t D −b&,D ⎥
⎢ 0 0 0 0 −t D −b5,D ⎥
⎢ 0 0 −b&,D k &,D 0 0 b&,D aD ⎥
C< ,,D E ¦ ⎢
−rD 0 0 0 rD 0 0 0 ⎥
⎢ 0 0 0 ⎥
0 0 0 0 0
(35)
⎢
⎢ 0 0 −t D b&,D 0 0 tD b5,D ⎥⎥
⎣ 0 0 −b5,D aD 0 0 b5,D k 5,D ⎦
A matriz de rigidez tangencial do elemento finito de barra utilizado C< ,,H E é dada,
(36)
de outra maneira, a matriz de rigidez tangencial na forma expandida fica:
92
r 0 0 0 −rH 0 0 0
⎡ H 0 ⎤
0 s? 0 0 −s? 0 0
⎢ 0 t H −b&,H 0 −t H −b5,H ⎥
0 0
⎢ ⎥
0 0 −b&,H k &,H 0 0 b&,H aH
C< ,,H E ¦ ⎢ ⎥
⎢ −rH 0 0 0 rH 0 0 0 ⎥
⎢ 0 −s? 0 0 0 s? 0 0 ⎥
(37)
⎢ 0 0 −t H b&,H 0 0 tH b5,H ⎥
⎣ 0 0 −b5,H aH 0 0 b5,H k 5,H ⎦
em que todos os termos são obtidos subtraindo-se dos elementos da matriz de rigidez linear os
elementos da matriz de rigidez geométrica.
⇒ aH (!) θ!£v + ék 5,H (!) + k &,H (!µv) ë θ! + aH (!µv) θ!µv + b5,H (!) u!£v + (38)
na qual: 7JZ 9 é o vetor das forças nodais; ;< K = é a matriz de rigidez tangencial; e, 7L9 é o
(42)
O modelo de torre tubular de aço analisado neste trabalho foi pautado no projeto
estático da torre considerando as prescrições das seguintes referências:
ABNT NBR 6123 (1988); ABNT NBR 8800 (2008); ABNT NBR 6118 (2014);
ABNT NBR IEC 61400-1 (2008); EN 1991-1-4 (2005); EN 1993-3-2 (2006); Burton et
al. (2001). Então, uma torre tubular de aço S355J2 foi considerada, segundo as especificações
da EN 10025-2 (2004), a qual dá suporte a um aerogerador no padrão SWT-3.2-113
(SIEMENS, 2014), conforme características especificadas na Tabela 1.
94
linear, do ponto de vista físico, e não linear, do ponto de vista geométrico. Para este fim, foi
criado um modelo de elementos finitos no software ANSYS… (2012) r.14.5, no qual se
considerou a torre engastada na base (Figura 37a) com 7272 elementos de casca, designado
por SHELL 181 (Figura 38a), com 4 nós e 6 graus de liberdade por nó. A nacele foi modelada
com elementos finitos sólidos tetraédricos, designados por SOLID187 (Figura 38b), com 10
nós e 3 graus de liberdade de translação por nó; de forma considerar que a nacele é formada
por uma massa uniforme. O motivo que levou à utilização de um modelo em elementos finitos
detalhado e outro em elementos de barra, simplificado, portanto, foi a necessidade de avaliar a
confiabilidade e a precisão dos resultados numéricos obtidos.
Figura 37 – Configuração dos modelos analisados.
destes elementos foi avaliada a partir do valor médio do coeficiente de reação vertical, de uma
areia com densidade relativa média, proposto por Terzaghi (1955). Assim, o valor do
coeficiente reação vertical do solo, que é igual a 45023 kN/m3, foi multiplicado pela área de
influência de cada nó da base da sapata que está em contato com o terreno.
Figura 38 – Representação geométrica dos elementos finitos utilizados.
nas cotas de 30, 45, 60 e 90 m. Verifica-se, ainda, um aumento dos valores da expressão de
interação (Figura 39b) com a altura da torre, uma vez que se tem uma diminuição dos
diâmetros e das espessuras das chapas calandradas em uma proporção maior do que a
diminuição dos esforços ao longo da altura. Com relação aos esforços cisalhantes, as seções
mais solicitadas apresentaram valores de 4,7% entre esforços solicitantes e resistentes, não
sendo, portanto, determinantes para o dimensionamento.
O máximo valor da expressão de interação é de 74,7% (Figura 39b). Ou seja, a seção
mais solicitada conta ainda com 25,3% de capacidade resistente. No entanto, neste estudo não
foram avaliados critérios referentes às ações dinâmicas, tais como fadiga nos elementos que
compõem a torre (chapas, soldas, parafusos).
Figura 39 – Representação das expressões de verificação das seções transversais da torre.
120.0 120.0
100.0 100.0
80.0 80.0
Cota (m)
60.0 60.0
40.0 40.0
20.0 20.0
0.0 0.0
0.10 0.15 0.20 0.4 0.6 0.8
NM,ON Int
NM,0N
(a) Relação entre os esforços axiais de compressão
(b) Expressão de interação para esforços axiais.
solicitantes e resistentes.
⎩ M,0N
na qual: M0N é o momento fletor resistente de cálculo; M _ON
molas desativadas, desta forma, 25% da área da base da sapata se levanta e fica sem contato
com o solo.
Figura 41 – Representação das reações do solo sobre a sapata.
Na Figura 43 tem-se a distribuição de von Mises para o modelo de torre tubular de aço,
no qual são consideradas a interação solo-estrutura e a não linearidade geométrica. A máxima
103
tensão de von Mises obtida (182,22 MPa) encontra-se na junção entre os dois últimos
segmentos da torre na cota de 90 m, porém, com valor abaixo da tensão admissível
(208,82 MPa) do aço utilizado (S355J2). Neste ponto, justifica-se a utilização do modelo
linear para a equação constitutiva do aço. Observa-se que o critério determinante para análise
de estabilidade foi a limitação dos deslocamentos máximos transversais no topo da torre.
Desta forma, não houve necessidade de empregar modelos de falha, pois nenhum ponto da
torre atingiu a tensão admissível do aço.
Figura 43 – Distribuição de tensões de von Mises na torre (Pa).
Por fim, tem-se o detalhamento das ligações parafusadas da torre, nas quais foram
utilizados parafusos M36 (ISO 10.9):
i. Ligação da sapata com o flange basal (entre a sapata e o segmento 1 da torre):
barras de ancoragem, com 2x144 parafusos (Figura 36 e Figura 44a);
104
(a) Ligação: sapata - torre (dimensões em mm). (c) Ligação: flange topo - anel nacele.
Fonte: Autor (2018).
Na Figura 44: esp0 (2”), esp1 (1 3/4 ”), esp2 (1 5/8 ”), esp3 (1 1/2 ”) e esp4 (1 1/4 ”) são as
espessuras da parede do tubo da torre; efl 1 (4”), efl 2 (4”), efl 3 (3 1/2 ”) e efl 4 (4”) são as
espessuras dos flanges intermediários 1, 2 e 3 e do flange azimutal da torre, respectivamente;
Lfl 1 (28 cm), Lfl 2 (28 cm), Lfl 3 (24 cm) e Lfl 4 (24 cm) são as larguras dos flanges
105
Este capítulo tem por objetivo a modelagem dinâmica da torre utilizando elementos
finitos de barra (código próprio) e elementos finitos de casca e sólidos (modelagem feita no
ANSYS) para obtenção das propriedades dinâmica. Para tal, apresenta-se uma fundamentação
teórica que consiste no desenvolvimento da equação de movimento a partir da equação de
Lagrange. Em seguida, mostra-se o método de superposição modal para resolução da equação
de movimento matricial e obtenção da resposta dinâmica da torre. Na segunda parte do
capítulo, apresenta-se o desenvolvimento para montagem das matrizes de massa e de
amortecimento da torre modelada com código próprio em elementos finitos de barra, sendo a
matriz de rigidez desenvolvida no capítulo anterior desta tese. Posteriormente, apresentam-se
os parâmetros necessários à análise de vibração forçada quando o vetor de forças é
harmônico. Na parte de resultados do capítulo, inicialmente, expõem-se as matrizes de
rigidez, de massa e de amortecimento para certo nível de discretização da torre modelada com
elementos finitos de barra. Em seguida, foram mostrados os resultados da análise modal feita
tanto para o modelo com elementos finitos de casca, com e sem base flexível, quanto para o
modelo de elementos finitos de barra; em que se apresentam os modos e as frequências de
vibração da torre em todos os modelos. Por fim, foram analisadas as respostas da torre: na
direção do fluxo de vento, quando submetida por um vetor de forças ressonantes, com o 1º
modo de vibração desta, que representam a parcela flutuante do vento; e, na direção
transversal ao fluxo de vento em decorrência do desprendimento cadenciado de vórtices de
von Kárman.
± ²− + ¦ 7J9 + 7JW/ 9
dt ∂TLUV ∂7L9 ∂7L9
(45)
7JW/ 9 ¦ 7JW/ (t)9 é o vetor de funções temporais de forças não conservativas no referencial
temporais de forças aplicadas nos nós da estrutura no referencial global de coordenadas; e,
Para uma estrutura com comportamento linear físico, a energia cinética EM é dada por:
global de coordenadas.
EM ¦
2
(46)
Ω ¦ 7L9H T: K V
e o potencial das forças externas conservativas é:
massa dos elementos finitos são obtidas utilizando-se as mesmas funções de forma ;\= que
coordenadas, a qual recebe essa denominação de consistente, uma vez que, as matrizes de
2001; HUMAR, 2002); ;< K = é a matriz de rigidez tangencial da estrutura no referencial global
gerarão a matriz de rigidez dos elementos finitos (COOK et al., 2002; HUEBNER et al.,
na qual, 7JZ 9 ¦ 7JZ (t)9 é o vetor de funções temporais das forças nodais da estrutura no
(50)
finitos, no sistema de referência local, podem ser escritas em função da matriz de funções de
forma dos elementos finitos utilizados na discretização da estrutura, conforme:
;X, = ¦ Ç ;\=H ρ ;\= dV ; ;Y, = ¦ Ç ;\=H c ;\= dV ; ;< , = ¦ Ç ;]=H ;Z= ;]= dV
õ õ õ
(52)
;]= ¦ ;^=;\=
chamada de matriz deformação-deslocamento do elemento finito:
na qual, ;^= é a matriz de derivadas parciais, em relação as coordenadas locais, que relaciona
(53)
referencial local, pode ser escrito em função da matriz de funções de forma dos elementos
finitos utilizados na discretização da estrutura, conforme:
finitos e os vetores de reações de extremo fixo 7: 9, de forças aplicadas nos nós do elemento
finito 7:9 e de forças não conservativas TJW/,D V, no sistema de referência global com os graus
CXD E ¦ ;dM =;X, =;dM =H ; CYD E ¦ ;dM =;Y, =;dM =H ; C< D E ¦ ;dM =;< , =;dM =H
7: 9 ¦ ;dM =7: , 9 ; 7:9 ¦ ;dM =7: , 9 ; TJW/,D V ¦ ;dM =TJW/,, V
(55)
nas quais: 7: , 9 é o vetor de forças aplicadas nos nós do elemento finito considerado no
referencial local de coordenadas; e, TJW/,, V é o vetor de forças não conservativas no
transformados pela matriz de incidência cinemática ;e=, que relaciona os graus de liberdade
As matrizes e os vetores da equação de movimento de cada elemento finito são
locais e globais. Assim, as matrizes de massa CX$ E, de amortecimento CY$ E e de rigidez C< $ E
e o vetor de forças TJK,$ V, no referencial global de coordenadas com todos os graus de
TJK,$ V ¦ ;e=TJK,D V
liberdade da estrutura, são:
CX$ E ¦ ;e=CXD E;e=H ; CY$ E ¦ ;e=CYD E;e=H ; ;< % = ¦ ;e=C< D E;e=H ; (57)
Uma forma amplamente utilizada para obter a resposta dinâmica de uma estrutura é
feita a partir da superposição das respostas de seus modos de vibração. Para isso, entretanto, é
necessário que se consiga desacoplar as equações de movimento, de maneira a reduzir o
problema à resolução de n (número de graus de liberdade dinâmicos do problema) equações
de movimento com apenas 1 grau de liberdade, que terão suas soluções superpostas.
A aplicação do método da superposição é realizada por meio da seguinte marcha de
110
cálculo:
a qual é calculada desta maneira de forma a ficar simétrica e reduzir o custo computacional do
sistema analisado. Com mais uma transformação:
v
7L∗ (t)9 ¦ ;X ∗ =£p 7k(t)9 (64)
TkiV + ;Lj=7k9 ¦ 7J l 9
a equação matricial de movimento passa a ter a seguinte forma:
(65)
v
7Jl (t)9 ¦ ;X∗ =£p 7J ∗ (t)9 (66)
referentes aos modos de vibração da estrutura (que contém os autovalores de ;Lj=), obtida a
n =7c
7k(t)9 ¦ ;m n(t)9
partir da seguinte transformação ortogonal:
Assim, a matriz ;op = contém a solução do problema padrão de autovalores e autovetores dado
(68)
111
pela Eq.(65). É importante que a matriz de frequências angulares ;op = seja arranjada de
n=
v
;q= ¦ ;X∗ =£p ;m (69)
qi ! + ω! p q ¦ F!
ou na forma indicial:
(72)
7c
nr 9 ¦ ;q=£v ;g=−1 7Lr 9 nUr V ¦ ;q=£v ;g=−1 TLUr V
Tc
se as condições iniciais do problema em questão:
nas quais, 7c
nr 9 e 7Lr 9 são os vetores de deslocamentos iniciais nos referenciais generalizado
(73)
n =7c
7L9 ¦ ;q n9
modal, conforme:
n = dada por:
Sendo a matriz modal ;q
(74)
n = ¦ ;g=;q=
;q (75)
de vibração provenham das funções de tempo q(t)! que ponderam os modos de vibração.
É necessário normalizar a matriz modal para que toda informação referente aos modos
112
n &!
Φ
Logo, as formas modais normalizadas em notação indicial são dadas por:
Φr &! ¦
ηr !
(76)
vibração:
n &!
ηr ! ¦ ö» Φ
p
(77)
&¼v
7L(t)9 ¦ ;q r =7c(t)9
da seguinte forma:
(79)
ou na seguinte forma, em que se percebe claramente a superposição dos modos para obtenção
da resposta da estrutura, de forma de cada modo de vibração tem uma contribuição
(ponderação) para resposta total da estrutura:
7L9 ¦ » q ! 7q r 9!
!¼v
(80)
A matriz de massas modais ;Xr = é uma matriz diagonal obtida por meio de uma
10º) Calcular as massas, rigidezes e forças modais:
7J r 9 ¦ ;q r =T 7JE 9
e o vetor de forças modais é:
(83)
A frequência angular do j-ésimo modo de vibração também pode ser calculada a partir das j-
ésimas rigidez e massa modais:
113
Kr!
ω! ¦ ø r
M !
(85)
na qual, os coeficientes ar (em s £v no SI) e av (em s no SI) podem ser determinados a partir
(86)
1
donde, calcula-se os coeficientes por:
£v
⎡ ω& ⎤
ar ω ξ
ša › ¦ 2 ⎢ & ⎥ Ú &Û
v ⎢1 ωx ⎥
ξx
(88)
⎣ωx ⎦
então, com os coeficientes ar e av calculados, determina-se a matriz de amortecimento ;YK = e
114
qi ! + 2 ξ! ω! qU ! + ω! q ! ¦ F!
incluindo a parcela do amortecimento à Eq.(72), obtém-se:
p
(89)
que pode ser resolvida para cada j-ésimo modo de vibração. Assim, após a resolução das
EDOs, retorna-se ao referencial original aplicando-se a superposição modal, conforme a
modais ;Y r = é uma matriz diagonal obtida por meio de uma transformação ortogonal na
Eq.(74). Como foi feito para as massas e rigidezes modais, a matriz de amortecimentos
Assim como foi estabelecido no capítulo 3, são utilizados elementos finitos de barra
com 8 graus de liberdade (4 graus de liberdade por nó: translações axiais e transversais,
rotação flexional e rotação torcional) para modelagem dinâmica da torre feita com código
próprio (APÊNDICE B). Comenta-se também que as matrizes de rigidez já foram
estabelecidas.
115
graus de liberdade 789, que se relacionem com 8 reações elásticas 7: , 9 no SLC, é dado por:
O equilíbrio dinâmico do elemento finito de barra estabelecido, para o qual tem-se 8
ν& 0 0 0 η 0 0 0
⎡0 μ& 0 ⎤
0 0 δ 0 0⎥
⎢0 α& −γ& 0 0 σ τ&
⎢ 0 ⎥
0 0 −γ& β& 0 0 −τ5 λ⎥
;X, = ¦ ⎢
⎢η 0 0 0 ν5 0 0 0⎥
⎢0 δ 0 0 0 μ5 0 0⎥
(94)
⎢0 0 σ −τ5 0 0 α5 γ5 ⎥
⎣0 0 τ& λ 0 0 γ5 β5 ⎦
Os termos relacionados aos graus de liberdade axiais, na forma indicial, são dados
por:
†
sendo: i ¦ 3, 4, 7 ou 8 e j ¦ 3, 4, 7 ou 8.
ações em cada nó da estrutura, com relação a cada grau de liberdade, devido às reações
elásticas dos elementos que concorrem neste nó, bem como as possíveis ações externas
aplicadas diretamente aos nós.
Assim, a expressão de equilíbrio de momentos de flexão é dada por:
⇒ λ(!) θi!£v + éβ5 (!) + β& (!µv) ë θi! + λ(!µv) θi!µv − τ& (!) ui !£v − éγ& (!µv) + γ5 (!) ë ui ! −
−τ5 (!µv) ui !µv + aH (!) θ!£v + ék 5,H (!) + k &,H (!µv) ë θ! + aH (!µv) θ!µv + b5,H (!) u!£v +
(98)
M5 ( ) + I5Q M θi ¦ M (t) ⇒
na qual: M (t) é a função temporal do momento de flexão aplicado ao topo da torre; I5Q M éo
eh
(12 m)
M
M M
(5 m), o momento de inércia é dado por:
I5Q ¦ éa p
+4h p
ë
M
12 M M (100)
sendo, M M a massa da nacele, do rotor e das pás (todos equipamentos locados no topo da
torre), tomada igual a 200 t neste trabalho.
A expressão de equilíbrio de forças horizontais fica:
⇒ −τ5 (!) θi!£v − éγ& (!µv) + γ5 (!) ë θi! − τ& (!µv) θi!µv + σ(!) ui !£v + éα& (!µv) + α5 (!) ë ui ! +
+σ(!µv) ui !µv − b&,H θ!£v + éb&,H − b5,H ë θ! + b5,H θ!µv − t H (!) u!£v +
(!) (!µv) (!) (!µv)
(101)
−V5 ( )
+M M ui ¦ F (t) ⇒
⇒ η(!) vi !£v + éν5 (!) + ν& (!µv) ëvi ! + η(!µv) vi !µv −rH (!) v!£v + érH (!µv) + rH (!) ë v! − (103)
N5 ( )
+M M vi ¦ P(t) ⇒
⇒ δ(!) φi!£v + éμ5 (!) + μ& (!µv) ë φi! + δ(!µv) φi!µv −s? (!) φ!£v + és? (!µv) + s? (!) ë φ! − (105)
T5 ( )
+I •
M φi ¦ T(t) ⇒
⇒ δ( ) φi £v + éμ5 +I M ë φi −s
?( )φ £v + s
?( φ ¦ −T5 + T(t)
( ) • ) ( )
(106)
M M
I •
¦ éa p
+b p
ë
M
12 M M (107)
Á Æ ù ý + Á „„ Æ Ú Û¦Ú „ Û
;÷= ;X…… = 7ƒi 9 ;< …„ = ;< …… = 7ƒ9 7J… 9
(110)
;X…… =7ƒi 9 + (;< …… = − ;< …„ =;< „„ =£v ;< „… =)7ƒ9 ¦ 7J… 9 − ;< …„ =;< „„ =£v 7J„ 9
e substituindo-se esta na segunda das Eqs.(111), obtém-se:
n … = (CLOUGH; PENZIEN,
a partir da qual define-se a matriz de rigidez global condensada ;<
(113)
n … =7ƒ9 ¦ 7J… 9
;X…… =7ƒi 9 + ;<
Logo, a equação de equilíbrio dinâmico condensada fica:
(116)
n … =7ƒ9 ¦ 7J… 9
;X…… =7ƒi 9 + ;Y… =7ƒU 9 + ;< (117)
qi ! + 2 ξ! ω! qU ! + ω! q ! ¦ F!
seguinte equação de movimento indicial:
p
(118)
n !x þ» Fv cos(ω
F! ¦ Φ n x t) + » Fp x sen(ω
n x t)
x
(119)
x¼v x¼v
F… x ¦ Fv x cos(ω
n x t) + Fp x sen(ω
n x t)
pois, no referencial original, o vetor de forças harmônicas, em notação indicial, é dado por:
(120)
ωN ! ¦ ω! 1 − ξ! (122)
q $ ¦ » C!x cos(ω
n x t) + » D!x sen(ω
n x t)
!
(123)
x¼v x¼v
na qual, C!x e D!x são constantes arranjadas em uma matriz com j linhas (j-ésimo grau de
liberdade no referencial generalizado) e k colunas (numero de forças aplicadas ao GL j), que
q $ na Eq.(118), conforme:
podem ser determinadas mediante substituição das primeira e segunda derivadas temporais de
é1 − βx p ëFv x − 2 ξ! βx Fp x 2 ξ! βx Fv x + é1 − βx p ëFp x
n !x
C!x ¦ Φ n !x
D!x ¦ Φ
ω! p ×é1 − βx p ë + é2 ξ! βx ë Ù ω! p ×é1 − βx p ë + é2 ξ! βx ë Ù
p p p p (124)
qU r ! + ξ! ω! q r !
Portanto, a solução completa da Eq.(118) fica:
sen ìωN ! tí
$ $ $
$ $
+ » C!x cos(ω
n x t) + » D!x sen(ω
n x t)
x¼v x¼v
na qual, pode ser entendida/dividida em três parcelas: 1ª) parcela multiplicada pela
exponencial que reduz a resposta com o tempo, a qual refere-se a vibração livre amortecida da
estrutura; 2ª) parcela também multiplicada pela exponencial, a qual refere-se a resposta
transiente da vibração forçada amortecida; 3ª) parcela referente a resposta permanente
(estacionária) da vibração forçada.
121
n &! q !
u& ¦ » Φ
!¼v
(128)
n ! cos(ωN t) + B
n! sen(ωN t)í
anula, apresenta a seguinte forma indicial:
q †_ !
¦ e£ ìA ! !
n! e B
n! são vetores de constantes a serem determinadas pelas condições iniciais
(129)
na qual: A
q †_ ! (t ) ¦ q !
e qU †_ ! (t ) ¦ qU !
, que são os vetores de deslocamentos e velocidades no
instante t , conforme:
n! ¦ Ï
B
! !
Ñ cos ìωN ! t í
ωN ! e£
n …= ¦
;<
2.9 103 4 4 5 4 4
2.84 10 8.22 10 1.05 10 6.58 10 1.92 10 2.27 10
3
243.56 4
10 (131)
286.01 2.8 10
3
2.33 10 6.58 10 8.29 10 5.09 10 1.46 10 1.56 10
4 4 4 4 4 3
3 4 4 4 4 3
32.79 321.11 2.67 10 1.92 10 5.09 10 6.22 10 3.65 10 8.49 10
3 4 4 4 4
3.88 38.01 316.65 2.27 10 1.46 10 3.65 10 3.7 10 1.31 10
3 3 4 3
0.42 4.08 34.02 243.56 1.56 10 8.49 10 1.31 10 5.94 10
em unidades do SI.
89.779 15.063 0 0 0 0 0 0
15.063 79.094 12.348 0 0 0 0 0
0 12.348 66.515 10.693 0 0 0 0
;X…… = ¦
0 0 10.693 57.297 9.157 0 0 0 3
10 (132)
0 0 0 9.157 50.844 8.443 0 0
0 0 0 0 8.443 42.908 6.441 0
0 0 0 0 0 6.441 35.499 5.847
0 0 0 0 0 0 5.847 226.428
em unidade do SI.
358.43 188.45 49.97 4.18 0.41 0.05 5.59 10
3
6.01 10
4
188.45 245.74 149.62 40.89 4.04 0.46 0.05 5.89 10
3
49.97 149.62 194.18 118.2 33.62 3.85 0.46 0.05
;Y… = ¦
4.18 40.89 118.2 153.28 94.53 27.6 3.27 0.35 3
10 (133)
0.41 4.04 33.62 94.53 121 73.15 20.99 2.26
0.05 0.46 3.85 27.6 73.15 90.88 52.42 12.24
3
5.59 10 0.05 0.46 3.27 20.99 52.42 54.38 18.68
4 3
6.01 10 5.89 10 0.05 0.35 2.26 12.24 18.68 15.22
BLEVINS, 2001) para o modo fundamental e para o quinto modo de vibração, que é
quanto à possibilidade de haver ressonância tanto para o caso de vibração na direção do vento
(along-wind) quanto para a vibração perpendicular à direção do vento (across wind)
provocada pelo fenômeno de desprendimento cadenciado de vórtices (vortex shedding).
Adicionalmente, comenta-se que a frequência fundamental é extremamente baixa resultando
em um período de vibração de 3,362 s, tempo necessário a uma oscilação completa, o que
corrobora a com a flexibilidade desta estrutura. Além disso, é mais provável que haja a
excitação do modo fundamental, pois, por exemplo, assim como a velocidade do vento cresce
com a altura em relação ao nível do solo, os deslocamentos horizontais à torre também
aumentam com relação à altura no 1º modo de vibração e também se tem uma massa
concentrada no topo (nacele), da mesma ordem de grandeza da massa da torre.
Também foi feita a análise modal da torre modelada utilizando o software ANSYS,
conforme modelagem descrita no item 3.4 do capítulo anterior e as opções de análise modal
expostas na Figura 46.
Figura 46 – Opções de análise modal selecionadas no ANSYS.
Plano XY. Plano YZ. Legenda (m). Plano XY. Plano YZ. Legenda (m).
(a) Modo 1 (1º modo de flexão XY – 0,296100 Hz). (b) Modo 2 (1º modo de flexão YZ – 0,296357 Hz).
Plano XY. Plano YZ. Legenda (m). Plano XY. Plano YZ. Legenda (m).
(c) Modo 3 (2º modo de flexão XY – 1,67352 Hz). (d) Modo 4 (2º modo de flexão YZ – 1,69196 Hz).
127
Perspectiva. Vista superior. Legenda (m). Perspectiva. Vista superior. Legenda (m).
(e) Modo 5 (1º modo de ovalização – 3,91390 Hz). (f) Modo 6 (2º modo de ovalização – 3,91390 Hz).
Plano XY. Plano YZ. Legenda (m). Plano XY. Plano YZ. Legenda (m).
(h) Modo 8 (3º modo de flexão XY – 4,46417 Hz). (i) Modo 9 (3º modo de flexão YZ – 4,61078 Hz).
128
Plano XY. Plano YZ. Legenda (m). Plano XY. Plano YZ. Legenda (m).
(p) Modo 16 (4º modo de flexão XY – 8,35388 Hz). (q) Modo 18 (4º modo de flexão YZ – 8,93076 Hz).
n, definida no item 9
capítulo 3; entretanto, o ponto de equilíbrio do conjunto torre-fundação apoiado sobre o solo
deformável foi estabelecido utilizando-se a velocidade média de vento (V
da ABNT NBR 6123, 1988), de maneira que, nesta situação, 10% área da base da sapata está
131
sem contato com o solo (220 dos 2145 nós da base da sapata).
Figura 49 – Frequências de vibração da torre com fundação flexível obtidas via ANSYS.
Plano XY. Plano YZ. Legenda (m). Plano XY. Plano YZ. Legenda (m).
(a) Modo 1 (1º modo de flexão XY – 0,282205 Hz). (b) Modo 2 (1º modo de flexão YZ – 0,283639 Hz).
Plano XY. Plano YZ. Legenda (m). Plano XY. Plano YZ. Legenda (m).
(c) Modo 3 (2º modo de flexão XY – 1,58747 Hz). (d) Modo 4 (2º modo de flexão YZ – 1,61441 Hz).
133
Perspectiva. Vista superior. Legenda (m). Perspectiva. Vista superior. Legenda (m).
(e) Modo 5 (1º modo de ovalização – 2,34283 Hz). (f) Modo 6 (2º modo de ovalização – 2,34301 Hz).
Plano XY. Plano YZ. Legenda (m). Plano XY. Plano YZ. Legenda (m).
(l) Modo 12 (3º modo de flexão XY – 4,25413 Hz). (m) Modo 13 (3º modo de flexão YZ – 4,41612 Hz).
Plano XY. Plano YZ. Legenda (m). Plano XY. Plano YZ. Legenda (m).
(p) Modo 16 (4º modo de flexão XY – 7,93075 Hz). (q) Modo 19 (4º modo de flexão YZ – 8,54675 Hz).
ρ•
(V
na qual: q Š (x) é a função em relação ao nível geral do terreno da pressão dinâmica da parcela
flutuante do vento em N/m2; ρ •
(ABNT NBR IEC 61400-1, 2008), tomada igual a 1,225 kg/m3; V‹+ (x) é a função em relação
é a massa específica do ar em condições ambientais normais
VvrŒ& (x) é a função em relação ao nível geral do terreno da velocidade de vento medida em
ao nível geral do terreno da velocidade de vento medida em um intervalo de tempo de 3 s;
u (m)
t (s)
Fonte: Autor (2018).
Percebe-se na Figura 52, que o deslocamento cresce quase que infinitamente com o
tempo, tendo valor máximo aproximadamente igual a 6 m, pois se trata de uma vibração
forçada amortecida excitada por uma carga ressonante. Tal fato leva a torre a níveis de
deslocamentos inaceitáveis do ponto de vista de projeto e, além disso, para um deslocamento
no topo da ordem de 2 m, ter-se-ia o início do comportamento de não linearidade física na
torre (entretanto, o comportamento implementado considerou o material em regime elástico
linear, ou seja, não foi feita análise física não linear). Entretanto, é importante mencionar que
a carga aplicada além de ser ressonante com o 1º modo da torre, está atuando em todo o
tempo de análise, o que leva, inevitavelmente, a estrutura a deslocamentos elevados.
Desta forma, resolveu-se realizar uma segunda análise que consiste no fato de avaliar
os deslocamentos quando a excitação atua em parte do tempo de análise. Além disso, é
considerado que durante a atuação do carregamento a torre vibra em torno da posição de
torno da sua parcela média. Na Figura 53 é apresentada a função dos deslocamentos do topo
da torre (em torno do deslocamento estático) quando esta é submetida ao vetor de forças da
Eq.(135) durante 5 s (semelhante ao efeito de uma rajada). Após o tempo de atuação da força
(t ), a torre passa a movimentar-se sob vibração livre amortecida em torno da posição de
141
deslocamento nulo; entretanto, mesmo após 100 s de análise, a torre continua a vibrar com
t (s)
Fonte: Autor (2018).
VŠ D
supercrítica (3,5 105 < Re).
Re ¦
•
(136)
142
fv D
VM• ¦
St
(138)
longo da altura da torre, de forma que não é possível excitar o desprendimento de vórtices
ressonante em toda a altura da torre. Segundo Blessmann (2005), o desprendimento de
vórtices ocorre em trechos ao longo do comprimento da torre formando as chamadas células
de vórtices, sendo constante a frequência de desprendimento em cada célula. Além disso, os
efeitos dinâmicos do desprendimento cadenciado de vórtices são possíveis se a velocidade
crítica for igual ou inferior à máxima velocidade média de vento, que, neste caso, para o topo
da torre é igual a 39,7 m/s. Desta forma, a velocidade crítica é atingida primeiro no topo da
torre à medida que o perfil de velocidades cresce desde zero na base até atingir o valor crítico
no topo da torre.
Segundo Blevins (2001), devido ao fato de o processo de desprendimento cadenciado
de vórtices ser aproximadamente senoidal, é razoável modelar o fenômeno de desprendimento
ρ•
q (x, t) ¦ ;VŠ (x)=p D(x) C sen;ω+ (x)t=
2
(141)
em rad/s, que varia em relação ao nível geral do terreno, pois o carregamento utilizado refere-
se a situação em que a velocidade de vento se iguala a velocidade crítica apenas no topo da
torre (condição para possível excitação do modo de vibração fundamental). Na Eq.(142) tem-
se o vetor de frequências angulares de desprendimento de um par de vórtices quando a torre é
discretizada em EF de barra com n = 8:
0.705
0.863
1.001
7o+ 9 ¦ 1.14
(142)
1.288
1.455
1.645
1.869
161.284
219.372
236.602
7J 9 ¦
246.903
(143)
250.627
241.302
267.368
91.768
em unidade do SI.
Com a aplicação do referido vetor de forças tem-se a resposta da torre. Assim, na
Figura 54 é plotado o gráfico de deslocamentos do topo da torre quando sujeita ao vetor de
t (s)
Fonte: Autor (2018).
Percebe-se na Figura 54 que há um crescimento dos deslocamentos com tempo, mas
isso ocorre até certo ponto (abaixo de 5 mm). Apesar da força aplicada ao topo ser ressonante,
as demais forças aplicadas ao longo do comprimento da torre não o são; assim, há falta de
sincronismo das forças excitadoras, o que impede que os deslocamentos cresçam
infinitamente, como é o caso quando se têm todas as forças aplicadas ressonantes.
Adicionalmente, a intensidade das forças transversais é baixa quando comparada com as
forças postas na direção do vento do item anterior, de maneira a ter-se baixa intensidade de
deslocamentos no caso estudado nesta seção.
145
liberdade referente ao modo que se pretende controlar, ou seja, aqueles parâmetros passam a
m$ xi $ + c$ xU $ + k $ x$ − c éxU − x$ ë − k éx − x$ ë ¦ F$ (144)
m xi + c éxU − x$ ë + k éx − x$ ë ¦ 0
e a equação de movimento do absorvedor fica:
(145)
A teoria do AMS foi aplicada a uma estrutura principal não amortecida. Então, sendo
baixo o amortecimento estrutural da torre estudada nesta tese (razão de amortecimento de
0,8%), será desprezado o amortecimento do sistema principal. Desta forma, a equação de
m$ xi $ + k $ x$ − c éxU − x$ ë − k éx − x$ ë ¦ F$
movimento da estrutura principal pode ser reescrita como:
(146)
F$ (t) ¦ Fr ;cos(ω
n t) + j sen(ω
n t)= ¦ Fr e! n
respectivamente. Será considerada, então, uma ação do seguinte tipo:
x$ (t) ¦ ““““⃗
a$ ;cos(ω
n t) + j sen(ω
n t)= ¦ ““““⃗
a $ e! n
(desprezando-se a parcela transiente) da estrutura principal fica:
na qual, ““““⃗
a$ é uma quantidade vetorial complexa que representa a amplitude da resposta da
(148)
na qual, a“““⃗ é uma quantidade vetorial complexa que representa a amplitude da resposta do
absorvedor. Substituindo-se as expressões das soluções, de suas derivadas e a da excitação nas
(k − m ωn p ) + jω
nc
Eqs.(145) e (146) e resolvendo-se o sistema, obtém-se:
a $ ¦ Fr
““““⃗
Cé−m$ ω np + k ) − m ω
n p + k $ ë(−m ω n p k E + jω
n c é−m$ ω
np − m ω
n p + k$ë
(150)
k + jω
nc
para a amplitude complexa do sistema principal, e:
a“““⃗ ¦ Fr
Cé−m$ ω np + k ) − m ω
n p + k $ ë(−m ω n p k E + jω
n c é−m$ ω
np − m ω
n p + k$ë
(151)
+ωkn pc p
p
a ¦ Fr ø
Cé−m$ ω np + k ) − m ω
n p + k $ ë(−m ω n pk E + ωn p c p é−m$ ω
np − m ω
n p + k$ë
p p (153)
(βp − f p )p + (2 ζ β)p
a$ ¦ a,+ ø
(2 ζ β)p (βp − 1 + μ βp )p + ;μ f p βp − (βp − 1)(βp − f p )=p
(154)
f ³ + (2 ζ β)p
a ¦ a,+ ø
(2 ζ β)p(βp − 1 + μ βp )p + ;μ f p βp − (βp − 1)(βp − f p )=p
(155)
nas quais: μ é a razão entre a massa do absorvedor e massa modal da estrutura principal,
m
conforme:
μ¦
m$ (156)
k$ k
ω$ ¦ ø ; ω ¦ø
m$ m
(158)
ω
n
principal, conforme:
β¦
ω$
(159)
16
infinito
nulo
= 0,10
12 = 0,32
a$
a,+
8
0
0.7 0.8 0.9 1 1.1 1.2 1.3
Fonte: Autor (2018).
Com a adição do absorvedor ao sistema, pretende-se reduzir os picos de amplitude de
movimento da massa principal para os valores mais baixos possíveis. Verifica-se na Figura 56
que os picos de amplitude da massa principal são infinitos quando o amortecimento do
151
pontos fixos podem ser deslocados para cima ou para baixo da curva de ζ ¦ 0. Portanto, o
mudança da razão entre as frequências angulares do absorvedor e da estrutura principal f, tais
fiquem ajustados a iguais alturas (mesma amplitude) e, segundo, pela escolha apropriada de ζ,
caso mais favorável é tal que, primeiro, por uma escolha adequada de f, os dois pontos fixos
1 √μ
que é a modulação necessária aos pontos fixos para cada tamanho de absorvedor;
βp ¦ ±
1 + μ (1 + μ) 2 + μ
(164)
2
a$ ¦ a,+ ø1 +
μ
(165)
que corresponde a amplitude da estrutura principal para o absorvedor modulado nos pontos
152
fixos.
zero (para terem-se tangente horizontais nos pontos fixos). Logo, após longo trabalho
algébrico, obtêm-se:
μ
μ ´3 ± 2 + μ¶
ö
ζó &Œ- ¦
8(1 + μ)‹
(166)
como estes valores de amortecimento são ótimos em cada um dos pontos fixos, mas não em
ambos simultaneamente, utiliza-se para projeto um valor médio conveniente dado por:
3μ
ó &Œ- ¦ ø
ζŒéN&-
8(1 + μ)‹
(167)
Assim, utilizando-se o valor de amortecimento acima se terá uma tangente quase horizontal
em cada um dos pontos fixos das curvas da Figura 56.
O valor de rigidez do absorvedor modulado pode ser calculado substituindo-se a
k ¦ f p k$ μ
Eq.(157), a primeira das Eqs.(158) e a Eq.(156) na segunda das Eqs.(158):
(168)
˜ E fica:
matriz de rigidez do conjunto torre-absorvedor dinâmico de vibração C<
Considerando a matriz de rigidez global da torre, conforme a utilizada na Eq.(42), a
⎢ K̃ p,v K̃ p,p ⋯ K̃ p, £v K̃ p, 0 ⎥
˜E ¦ ⎢
C<
⋮ ⋮ ⋱ ⋮ ⋮ ⋮ ⎥
⎢K̃ K̃ £v,p ⋯ K̃ K̃ £v, 0 ⎥
⎢ ⎥
£v,v £v, £v
(169)
⎢ K̃ ,v K̃ ,p ⋯ K̃ , £v K̃ , + k −k ⎥
⎣ 0 0 ⋯ 0 −k k ⎦
ou seja, aumenta-se um grau de liberdade à estrutura original da torre que corresponde ao
movimento de translação do absorvedor de vibração. Além disso, o AMS é preferivelmente
alocado onde as deflexões da estrutura, neste caso a torre, são maiores; portanto, o movimento
153
⎢ M̃ ,v M̃ ,p ⋯ M̃ , £v M̃ , 0 ⎥
⎣ 0 0 ⋯ 0 0 m⎦
De maneira semelhante, define-se a matriz de amortecimento CY™E do sistema acoplado
torre-absorvedor incorporando-se o amortecimento do absorvedor à matriz de amortecimento
⎢ C™ ,v C™ ,p ⋯ C™ , £v ,+c
⎣ 0 0 ⋯ 0 −c c ⎦
Os valores de projeto dos coeficientes de massa (m ), de amortecimento (c ) e de
rigidez (k ) do absorvedor de vibração são calculados considerando-se que o movimento da
torre é regido, predominantemente, mas de maneira independente, pelos dois primeiros modos
naturais de vibração (os dois primeiros modos flexionais que têm frequências de vibração
praticamente iguais).
Assim, o absorvedor fica sintonizado, independentemente, às duas frequências naturais
cujos modos definem movimentos segundo os dois primeiros modos de vibração da torre. Os
valores ótimos dos coeficientes do absorvedor são obtidos, então, como se estes dois modos
de vibração da torre representassem dois sistemas independentes de um grau de liberdade
cada, de maneira a viabilizar a aplicação da teoria de Den Hartog (1972).
Portanto, mediante as equações de massa, rigidez e amortecimento modais (definidas
principal a serem controlados. Por fim, partindo-se da escolha da razão de massas μ, obtêm-se
no capítulo 4), obtêm-se os coeficientes correspondentes aos modos de vibração do sistema
ou de entrada susceptíveis de serem medidas, uma vez que, em muitas situações práticas, nem
todos os estados ou entradas estão disponíveis para medida.
Considerando-se a equação de movimento dinâmico do conjunto estrutura-absorvedor
estrutura-absorvedor, estas são matrizes consideradas constantes de ordem (n+r) x (n+r); TL̃V
o vetor de deslocamentos (de ordem n+r) do sistema acoplado estrutura-absorvedor; 7J™9 o
vetor de solicitações externas de ordem m; ;œ= é a matriz de posicionamento (mapeamento ou
localização) das/dos forças/momentos externos de ordem (n+r) x m, a qual é formada por
zeros e uns que indicam em que graus de liberdade as/os forças/momentos atuam
•i V + CY™… ETƒ
CX̃… ETƒ •U V + C<
˜ … E7ƒ
• 9 ¦ ;œ̅=7J™… 9 + ;œ̅M =7JM 9
comportamento da torre, a Eq.(50) passa a ter a seguinte forma:
torre-absorvedor; 7ƒ
• 9 é o vetor de deslocamentos (de ordem nc+rc) transversais à torre do
(nc+rc) x (nc+rc)) em relação aos graus de liberdade de translações horizontais do conjunto
conjunto torre-absorvedor; 7J™… 9 é o vetor de forças externas transversais à torre de ordem mc;
;œ̅= é a matriz de posicionamento das forças externas aplicadas de ordem (nc+rc) x mc, a qual,
controle de ordem rc; ;œM̅ = é a matriz de posicionamento das forças de controle (de ordem
nc+rc x rc), que aloca as forças de controle, posicionando-as nos graus de liberdade de
translações horizontais do conjunto torre-absorvedor; nc representa o número de graus de
liberdade de translações transversais à torre da estrutura sem absorvedor; mc representa o
157
F™
⎧ …,v ⎫
⎪ F™…,p ⎪
™
7J… 9 ¦ ⋮
⎨™ ⎬
⎪F…, ⎪
(174)
⎩ 0 ⎭
ou seja, será posta uma (rc = 1) força de controle aplicada ao absorvedor de vibração, de
7JM 9 ¦ 7FM 9
maneira que:
;÷=( µ• £p) É v
;œ̅M = ¦ Ó −1 Ô
1
(176)
•U V ¦ ;÷=7ƒ
Tƒ •U V
• 9 + ;j=Tƒ
matriciais:
È
•i V ¦ −CX̃… E C<
Tƒ •U V + CX̃… E ;œ̅=7J™… 9 + CX̃… E ;œ̅M =7JM 9
• 9 − CX̃… E CY™… ETƒ
˜ … E7ƒ
£v £v £v £v (177)
definindo-se o vetor de variáveis de estado 7Ÿ9 (de ordem 2(nc+rc)) dado por:
7ƒ
•9
7Ÿ9 ¦ ù U ý
Tƒ
•V
(178)
;÷= ;j=
de vibração híbrido, dada por:
; =¦Ì Í
−CX̃… E C<
£v
˜ … E −CX̃… E£v CY™… E
(180)
158
;]= é a matriz de entrada das forças externas (de ordem 2(nc+rc) x mc) aplicadas aos graus de
;÷=
liberdade de translação horizontal do referido sistema, dada por:
;]= ¦ Ì Í
CX̃… E ;œ̅=
£v (181)
e, ;]M = é a matriz de entrada das forças de controle (de ordem 2(nc+rc) x rc) aplicadas ao
;÷=
absorvedor de vibração, dada por:
;]M = ¦ Ì Í
CX̃… E ;œ̅M =
£v (182)
de saída, que define o vetor de saída 7kk9 do sistema como uma combinação linear das
Para representação completa do sistema no espaço de estados, tem-se ainda a equação
controle ;]M =. Ou seja, se uma determinada ação de controle estiver posicionada sobre um nó
controle na estrutura, pois depende essencialmente da matriz de entrada das solicitações de
de um determinado modo de vibração, não será possível controlar este modo, uma vez que a
força modal corresponde será sempre nula. Apesar disto, um sistema de controle que não é
completamente controlável pode ainda ser utilizado, pois, por exemplo, pode ser uma situação
na qual o modo não controlável não seja importante na dinâmica global do sistema (pode se
160
tratar de um modo com baixa contribuição da resposta total da estrutura). Portanto, a força de
controle pode estar posicionada em relação às componentes modais máximas dos modos mais
importantes (MOUTINHO, 2007).
N x N rc), definida abaixo, for igual a N, ou seja, que contenha N vetores-coluna linearmente
7Ÿ9 ¦ ;__=7¡9
linear da equação de estado, conforme:
(185)
das linhas da matriz ;]M = (de ordem N x rc) forem todos nulos, então a variável de estado
correspondente (relacionado à ordem do autovalor de ;¢=) não pode ser controlada por
nenhum dos componentes do vetor de controle 7JM 9. Logo, a condição de controlabilidade de
estados completa é: se os autovetores de ; = forem todos distintos, então o sistema é de
estados completamente controláveis se, e somente se, nenhuma das linhas de ;]M = for toda
constituída de elementos nulos. A representação do sistema segundo a Eq.(188) é chamada de
representação modal da equação de estados, pois permite identificar diretamente os modos
161
completamente controlável se for possível, por meio do vetor de controle 7JM 9 não-restrito,
controlar o sinal de saída (OGATA, 1997). Assim, um sistema é dito com saída
transferir qualquer saída 7kk(t r )9 para qualquer outro valor de saída 7kk(tv )9 num intervalo
de tempo finito.
controlabilidade de saída ;Y¤= (de ordem pc x (N+1) rc), definida abaixo, for igual a pc.
Um sistema é de saídas completamente controláveis se o posto da matriz de
;Y¤= ¦ ;;YY=;]M = ;YY=; =;]M = ;YY=; =p ;]M = ⋯ ;YY=; =W£v ;]M = ;LL== (189)
saída do sistema definida pela matriz de saída ;YY=. Desta forma, se um sensor estiver
completamente observável, ou seja, haverá modos de vibração que não contribuem para a
ação de controle. Neste caso, recorre-se a um estimador de estados, o qual, baseando-se nas
medições feitas num modelo com número limitado de graus de liberdade, o vetor de estado
completo é estimado.
Para tentar reduzir o número de graus de liberdade a medir, utiliza-se uma
discretização menos refinada do sistema estrutural (MOUTINHO, 2007). Embora esta
operação seja necessária, deve-se ter cuidado com a utilização de um modelo numérico de
ordem reduzida, pois isto pode aumentar a vulnerabilidade do sistema à ocorrência de
spillover, que é um fenômeno desencadeado devido à insuficiente discretização do modelo,
uma vez que os modos de vibração de ordem mais elevada são ignorados na modelagem
numérica.
;YY=
abaixo, for igual a N, ou seja, que contenha N vetores-linha linearmente independentes.
;YY=; =
;X¥= ¦
⋮
;YY=; =W£v
(190)
Se os elementos de qualquer uma das colunas da matriz ;YY = (de ordem pc x N) forem todos
(192)
conseguinte, não poderá ser determinada a partir das observações de 7kk(t)9. Logo, a
nulos, então a variável de estado correspondente não aparecerá na equação de saída e, por
λv
λp
;¢= ¦
⋱
λW
(195)
+B ™
&&,x Fp x é−ω
nx cos(ω
n x t) − λ&& sen(ω
n x t)ëE + C&& V
nas quais, C&& é o vetor de constantes de integração determinado a partir das condições iniciais
Z&& (t r ) ¦ Z § em um instante de tempo qualquer t r , conforme:
&&
Œ
1
C&& ¦ e £
ÒZ § − » CB ™
&&,x Fv x éω
nx sen(ω
n x t) − λ&& cos(ω
n x t)ë +
&& ω
n p + λ&& p
x¼v x (199)
+B ™
&&,x Fp x é−ω
nx cos(ω
n x t) − λ&& sen(ω
n x t)ëEV
e as condições iniciais T¡ § V, no referencial que desacopla as equações de estado, são
164
pretende-se escolher o vetor de controle 7JM 9 tal que um determinado índice de desempenho
(201)
sendo L(7Ÿ9, 7JM 9) uma função quadrática (para sistemas com vetores e matrizes reais) ou
uma função hermitiana (para sistemas com vetores e matrizes complexos) de 7Ÿ9 e de 7JM 9,
7JM 9 ¦ −;<¨=7Ÿ9
conduz a leis de controle lineares (MEIROVITCH, 1990), tal que:
sendo ;<¨= chamada de matriz de ganho (de ordem rc x N) do vetor de controle ótimo. Assim,
(203)
O índice de desempenho para o sistema de controle proposto será dado, portanto, por:
onde: ;©= é a matriz de ponderação de estados, que é hermitiana (para sistemas com matrizes
controle, que hermitiana ou real simétrica, definida positiva e de ordem rc x rc; e, 7JM 9 é o
vetor de forças de controle sem restrições, a não ser aquelas de cunho prático. Lembra-se que
uma matriz hermitiana ou autoadjunta é aquela em que sua transposta conjugada
165
Note-se que o segundo termo do lado direito da equação acima contabiliza o dispêndio de
energia dos sinais de controle, que será um fator determinante à operacionalização do sistema
de controle, pois a intensidade (energia dispendida) da força de controle a ser aplicada será
limitada pela capacidade dos atuadores.
Além disso, será admitido que a matriz (; = − ;]M =;<¨=) seja estável, ou seja, que seus
(206)
d
problema de otimização, em que:
onde ;_= é um matriz real simétrica definida positiva. Desenvolvendo-se a equação acima:
e substituindo-se a Eq.(206) sem a consideração do vetor de forças externas, que podem ser
matriz estável, então existe uma matriz ;_= definida positiva que satisfaz a Eq.(211). Por
conseguinte, o procedimento a adotar é determinar os elementos de ;_= e verificar se esta
Note-se que mais de uma matriz ;_= pode satisfazer a Eq.(211), mas se o sistema é
resulta definida positiva.
estável, existe sempre uma matriz que é positiva definida e satisfaz a equação. Outras
166
matrizes ;_=, que podem satisfazer a Eq.(211), não são definidas positivas e devem ser
descartadas.
Retomando-se a expressão do índice de desempenho Eq.(207) e utilizando-se a
Como se admite que todos os autovalores de ; = − ;]M =;<¨= têm parte real negativa, tem-se
(212)
que 7Ÿ(t → ∞)9 → 7÷9 pelo segundo método de estabilidade de sistemas dinâmicos de
J ¦ 7Ÿ(0)9H ;_=7Ÿ(0)9
Lyapunov (estabilidade assintótica):
Assim, o índice de desempenho pode ser obtido em termos do estado inicial 7Ÿ(0)9 e da
(213)
matriz ;_=.
(; =H − ;<¨=H ;]M =H );_= + ;_=(; = − ;]M =;<¨=) + ;©= + ;<¨=H ;d=H ;d=;<¨= ¦ ;÷= (215)
que é uma função de ;<¨=. Sendo esta última expressão não-negativa, o mínimo ocorre
que é a matriz de ganho ótima requerida. Então, a lei de controle ótimo para o problema de
para a matriz ;_=, que deve ser positiva definida para que o sistema seja estável, ou seja, que a
Em suma, as etapas de projeto ótimo são: 1) resolver a equação matricial de Ricatti
matriz ; = − ;]M =;<¨= tenha autovalores com parte real negativa; 2) substituir a matriz ;_=
obtida na etapa anterior na Eq.(219).
Assim, seguem-se os seguintes passos para obtenção da resposta da torre sob controle
passivo ou ativo: 1) altera-se a matriz de estados mediante a lei de controle ótimo linear;
2) tomam-se as forças externas aplicadas à torre; 3) recorre-se ao item de resolução das
equações de estados por desacoplamento destas.
; = −;¤=
conforme:
;X= ¦ Á Æ
−;©= −; =H
(222)
&
um autovalor λ !
de ;X=, tal que λ !
¦ −λ & , com i, j ¦ 1, 2, … ,2N; 2) ;X= não tem
autovalores imaginários puros; 3) os N autovalores de ;X= com partes reais negativas são
iguais aos autovalores de ; = − ;¤=;_=.
Seja a matriz ;-= (de ordem 2N x 2N) a modal de ;X=:
;-vv = ;-vp =
;-= ¦ Á Æ
;-pv = ;-pp =
(224)
em que ;-vv =, ;-vp =, ;-pv = e ;-pp = são submatrizes de ordem N x N. A solução da equação
em ;-=. Desse modo, a equação de Ricatti tem um número muito grande de soluções.
Esta é uma solução da equação de Ricatti para qualquer ordem de arrumação dos autovetores
satisfaz. Para obter a solução positiva definida, os autovetores devem ser arranjados em ;-=
Entretanto, para o problema de controle ótimo, só a solução positiva definida, que é única,
de modo que os autovalores de ;œpp = tenham partes reais negativas; sendo ;œ= a matriz
168
Aplicando tais valores em conjunto com a rigidez modal (Tabela 6) à Eq.(168), as rigidezes
requeridas para o absorvedor são obtidas, segundo as direções laterais X e Z. Por fim,
calculam-se os valores das constantes de amortecimento, mediante as Eqs.(161), (162) e
(167), segundo as direções laterais X e Z. Na Tabela 7 apresentam-se os valores dos
parâmetros do absorvedor de vibração, que são iguais para ambas as direções X e Z.
Tabela 7 – Parâmetros do absorvedor dinâmico de vibração para as direções laterais X e Z.
Parâmetros Valores Unidades no SI
Massa 2,56014 104 kg
Rigidez 6,35067 104 N/m
Amortecimento 1,95797 104 kg/s
Fonte: Autor (2018).
Para a massa do absorvedor, considera-se que o valor de 25601,4 kg é composto por
uma caixa de aço, preenchida por chumbo, com lados iguais a 1,00 m e altura igual a 2,25 m.
Foi utilizado o chumbo como material de preenchimento devido à sua elevada massa
específica (11340 kg/m3) e, consequente, redução do volume da massa do aparelho.
Determinados os parâmetros do absorvedor de vibração, montam-se, a seguir, as
matrizes de rigidez, de massa e de amortecimento do sistema acoplado torre-absorvedor de
vibração (APÊNDICE B). Mais uma vez, devido à extensão das matrizes, só serão
apresentadas abaixo as matrizes condensadas aos graus de liberdade dinâmicos
(deslocamentos transversais à torre) com nc = 8, conforme Eqs.(227), (228) e (229):
2.47 105 5
1.31 10
4
3.47 10
3
2.9 10 286.01 32.79 3.88 0.42 0
5 5 5 4 3
1.31 10 1.69 10 1.04 10 2.84 10 2.8 10 321.11 38.01 4.08 0
4 5 5 4 4 3
3.47 10 1.04 10 1.33 10 8.22 10 2.33 10 2.67 10 316.65 34.02 0
˜ …E ¦
C<
3 4 4 5 4 4 3
2.9 10 2.84 10 8.22 10 1.05 10 6.58 10 1.92 10 2.27 10 243.56 0
4
286.01 (227)
0
3 4 4 4 4 4 3 10
2.8 10 2.33 10 6.58 10 8.29 10 5.09 10 1.46 10 1.56 10
32.79 321.11
3 4 4 4 4
2.67 10 1.92 10 5.09 10 6.22 10 3.65 10 8.49 10
3
0
3.88 38.01 316.65
3 4
2.27 10 1.46 10 3.65 10
4
3.7 10
4
1.31 10
4
0
3 3 4 3
0.42 4.08 34.02 243.56 1.56 10 8.49 10 1.31 10 5.95 10 6.35
6.35
0 0 0 0 0 0 0 6.35
em unidades do SI.
170
89.779 15.063 0 0 0 0 0 0 0
15.063 79.094 12.348 0 0 0 0 0 0
0 12.348 66.515 10.693 0 0 0 0 0
CX̃… E ¦
0 0 10.693 57.297 9.157 0 0 0 0
3
0 0 0 9.157 50.844 8.443 0 0 0 10 (228)
0 0 0 0 8.443 42.908 6.441 0 0
0 0 0 0 0 6.441 35.499 5.847 0
0 0 0 0 0 0 5.847 226.428 0
0 26.881
0 0 0 0 0 0 0
em unidades do SI.
358.43 188.45 49.97 4.18 0.41 0.05 5.59 10
3
6.01 10
4
0
3
188.45 245.74 149.62 40.89 4.04 0.46 0.05 5.89 10 0
49.97 149.62 194.18 118.2 33.62 3.85 0.46 0.05 0
CY™… E ¦
4.18 40.89 118.2 153.28 94.53 27.6 3.27 0.35 0
3
0.41 4.04 33.62 94.53 121 73.15 20.99 2.26 0 10 (229)
0.05 0.46 3.85 27.6 73.15 90.88 52.42 12.24 0
5.59 10 3 0.05 0.46 3.27 20.99 52.42 54.38 18.68 0
6.01 10 4 5.89 10 3 0.05 0.35 2.26 12.24 18.68 34.8 19.58
19.58
0 0 0 0 0 0 0 19.58
em unidades do SI.
Para obtenção das equações de estado do sistema acoplado torre-absorvedor de
vibração passivo, substituem-se as matrizes de massa, de rigidez e de amortecimento dadas
pelas Eqs.(227), (228) e (229), respectivamente, diretamente na Eqs.(180) e (181), reescritas a
;÷= ;j=
seguir:
; =¦Ì Í
−CX̃… E C<
£v
˜ … E −CX̃… E£v CY™… E
;÷=
;]= ¦ Ì Í
CX̃ƒ E ;œ̅=
£
dinâmico de vibração, via representação de polos no plano complexo (método do lugar das
raízes utilizado para dimensionar e analisar a estabilidade de sistemas de controle). De fato, o
valor de cada polo está diretamente relacionado com as características dinâmicas do modo de
vibração correspondente. Assim, utilizando o método do lugar das raízes, é possível avaliar as
modificações impostas na estrutura em termos das frequências naturais e dos coeficientes de
amortecimento. Sendo que, o coeficiente de amortecimento, associado à localização do polo,
é calculado pelo cosseno do ângulo entre vetor definido pelo respectivo polo (no plano de
Argand-Gauss) e ao lado negativo do eixo real.
171
7 9¦
-1.043-109.157i
-0.614+64.625i
(230)
-0.614-64.625i
-0.438+31.765i
-0.438-31.765i
-0.389+11.214i
-0.389-11.214i
-0.383+1.967i
-0.383-1.967i
-0.382+1.381i
-0.382-1.381i
A cada frequência de vibração do sistema estão associados dois polos complexos
conjugados, um no plano associado à parte positiva do eixo imaginário e outro na parte
negativa, de forma que existe simetria gráfica em torno do eixo real. Na Eq.(231) é mostrado
o vetor com as respectivas razões de amortecimento do conjunto torre-absorvedor:
0.017
0.017
0.014
0.014
0.011
0.011
9.557·10-3
9.557·10-3
7 9¦
9.5·10-3
(231)
9.5·10-3
0.014
0.014
0.035
0.035
0.191
0.191
0.267
0.267
172
5.4.4, sendo vetor de forças externas transversais à torre 7J™… 9 dado por:
sistema acoplado torre-absorvedor por meio do método de desacoplamento descrito no item
4.374 103
3
5.95 10
3
6.417 10
7J™… 9 ¦
3
sen (ωv t)
6.696 10
6.797 103 (232)
6.544 103
7.251 103
5
1.137 10
0
173
matriz ;_=. Para isso, as matrizes de ponderação de estados ;©= e de ponderação do controle
Eq.(219), é necessário resolver a equação matricial de Ricatti, Eq.(221), para obtenção da
A matriz de ponderação de controle ;:= foi tomada igual a matriz identidade ;j= de
segurança e funcionamento do absorvedor).
ponderação de estados ;©= foi tomada, inicialmente, a matriz identidade ;j= de ordem N
ordem rc (número de variáveis de entrada), que, neste caso, é igual a unidade. A matriz de
¦ 10vp (elemento de
(número de variáveis de estado) e, após ajustes feitos em função dos motivos explicados no
parágrafo anterior, os seguintes elementos passaram a: Q £v, £v
;<¨=H ¦
-3.71621·105
5.49534·10 4
(233)
-304.38244
-921.85442
-1.78735·103
-2.86233·103
-4.18788·103
-5.26227·103
-6.15280·103
-3.93278·104
5.03705·10 4
; n = ¦ ; = − ;]M =;<¨=
de estados, é dada por:
(234)
;÷=
sendo:
;]M = ¦ Ì Í
CX̃… E ;œ̅M =
£v (235)
na qual:
175
;÷=( µ• £p) É v
−1;œ̅M = ¦ Ó
Ô
1
(236)
A matriz de entrada das forças externas ;]=, neste caso, é igual a do sistema passivo,
assim como o vetor de forças externas 7J™… 9.
O procedimento para obtenção da matriz de ganho ;<¨= do sistema para controle ativo
de estados ;©= e de controle ;:=. Entretanto, para formação da matriz de estado ; =, nas
é idêntico ao do sistema híbrido, sendo inclusive utilizadas as mesmas matrizes de ponderação
rigidez do absorvedor são nulos, uma vez que, não há molas nem amortecedores no sistema de
controle ativo (há apenas atuadores hidráulicos), de acordo com as Eqs.(237) e (238). A
matriz de massa do sistema acoplado torre-absorvedor dinâmico de vibração continua a ser a
mesma, conforme Eq.(228).
2.47 105 1.31 10
5
3.47 10
4
2.9 10
3
286.01 32.79 3.88 0.42 0
5 5 5 4 3
1.31 10 1.69 10 1.04 10 2.84 10 2.8 10 321.11 38.01 4.08 0
4 5 5 4 4 3
3.47 10 1.04 10 1.33 10 8.22 10 2.33 10 2.67 10 316.65 34.02 0
˜ …E ¦
C<
3 4 4 5 4 4 3
2.9 10 2.84 10 8.22 10 1.05 10 6.58 10 1.92 10 2.27 10
4 243.56 0
286.01 (237)
2.33 10 6.58 10 8.29 10 5.09 10 1.46 10 1.56 10 0
3 4 4 4 4 4 3 10
2.8 10
32.79 321.11 2.67 10 1.92 10 5.09 10 6.22 10 3.65 10 8.49 10 0
3 4 4 4 4 3
3.88 38.01 316.65
3 4
2.27 10 1.46 10 3.65 10
4
3.7 10
4
1.31 10 0
4
3 3 4 3
0.42 4.08 34.02 243.56 1.56 10 8.49 10 1.31 10 5.94 10 0
0
0 0 0 0 0 0 0 0
em unidades do SI.
358.43 188.45 49.97 4.18 0.41 0.05 5.59 10
3
6.01 10
4
0
3
188.45 245.74 149.62 40.89 4.04 0.46 0.05 5.89 10 0
49.97 149.62 194.18 118.2 33.62 3.85 0.46 0.05 0
4.18
CY™… E ¦
40.89 118.2 153.28 94.53 27.6 3.27 0.35 0
3
0.41 4.04 33.62 94.53 121 73.15 20.99 2.26 0 10 (238)
0.05 0.46 3.85 27.6 73.15 90.88 52.42 12.24 0
5.59 10 3 0.05 0.46 3.27 20.99 52.42 54.38 18.68 0
4 3
6.01 10 5.89 10 0.05 0.35 2.26 12.24 18.68 15.22 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0
em unidades do SI.
176
vibração e das forças de controle em função da razão de massa (μ), a qual é a razão entre
ativo, foram feitas simulações da resposta da torre controlada, da saída do absorvedor de
massas μ
Razão entre Razão entre Razão entre Rigidez do Amortecimento
No gráfico da Figura 61, foram plotados no eixo das ordenadas: a razão (μ) entre as
Fonte: Autor (2018).
angulares do sistema principal (ω$ ); e, no eixo das abscissas a razão (μ) entre massa do
absorvedor e a massa total da estrutura. De acordo com este gráfico, a razão de massas μ
cresce linearmente com a razão de massas μ; e, conforme Eq.(163), a razão entre frequência
angulares f é inversamente proporcional à razão de massas μ, que é a expressão para
modulação necessária do absorvedor em condições ótimas segundo a teoria de Den Hartog.
177
Figura 61 – Gráfico da razão de massas modais (μ) e da razão entre frequências angulares (f) versus razão de
massas (μ).
Figura 62 – Gráfico da rigidez do absorvedor dinâmico de vibração (k ) versus razão de massas (μ).
Figura 63 – Gráfico do amortecimento do absorvedor dinâmico de vibração (c ) versus razão de massas (μ).
Sendo o valor eficaz ou raiz do valor quadrado médio (ou r.m.s. root mean square, em inglês)
uma medida estatística da magnitude de uma quantidade variável, de forma a poder-se
calcular um valor estatisticamente representativo de uma função de variáveis contínuas.
Como esperado, os sistemas de controle híbrido, ativo e passivo necessitam, nesta
ordem, de uma quantidade menor de massa para realizar o mesmo nível de controle. Por
exemplo, para uma razão de massa de 0,03, o sistema passivo reduz a amplitude de
deslocamento do topo da torre controlada para um valor que equivale a 6,1% da amplitude de
deslocamento do topo da torre sem controle; enquanto que os sistemas híbrido e ativo
reduzem o valor eficaz do deslocamento do topo da torre controlado para 3,7% e 4,7% do
valor eficaz do deslocamento do topo da torre sem controle, respectivamente.
Adicionalmente, percebe-se que o sistema de controle passivo apresenta melhor desempenho
para uma razão de massas em torno de 7,5%, o qual perde eficiência para razões de massas
superiores. Já a eficiência no controle de deslocamentos do topo da torre, para os sistemas
híbrido e ativo, aumenta com o crescimento da razão de massas até atingir um comportamento
horizontalmente assintótico a partir de uma razão de massa em torno de 10%. De toda forma,
para valores de razão de massa com este valor ou superiores, a viabilidade do uso do
absorvedor de vibração é dificultada, senão impossibilitada.
179
Figura 64 – Gráfico da razão entre os valores eficazes dos deslocamentos controlado e sem controle do topo da
torre versus razão de massas.
Figura 66 – Gráfico dos valores eficazes da força de controle aplicada ao topo da torre versus razão de massas.
A excitação a que a torre foi solicitada foi estabelecida pela Eq.(232), mas por um
tempo de apenas 5 s, a partir dos quais a excitação cessa e o conjunto torre-absorvedor de
vibração passa a vibrar livremente (Figura 67, Figura 68 e Figura 69). Na Tabela 10 são
apresentados os valores máximos e eficazes dos deslocamentos do topo da torre sem controle
e controlada passiva, hibrida e ativamente; bem como os respectivos percentuais de redução
181
Figura 67 – Gráfico do deslocamento do topo da torre sem controle e controlada passivamente (ação atuante
durante 5 s).
controlada passivamente. Ademais, foi percebido que a vibração cessa mais cedo (Figura 68)
e que o pico de vibração é menor (Tabela 10), quando se utiliza o sistema de controle híbrido.
Figura 68 – Gráfico do deslocamento do topo da torre controlada passivamente e hibridamente (ação atuante
durante 5 s).
Figura 69 – Gráfico do deslocamento do absorvedor de vibração no sistema passivo e híbrido (ação atuante
durante 5 s).
100 s para o cálculo dos valores eficazes. Na Tabela 11 apresentam-se os valores máximos e
eficazes dos deslocamentos do topo da torre sem controle e controlada passiva, hibrida e
ativamente; além dos percentuais de redução de tais deslocamentos com o uso do controle.
Tabela 11 – Dados dos deslocamentos no topo da torre para excitação senoidal aplicada durante toda análise.
Sem controle Controle passivo Controle híbrido Controle ativo
Valor Valor Valor Valor Valor Valor Valor Valor
máximo eficaz máximo eficaz máximo eficaz máximo eficaz
(m) (m) (m) (m) (m) (m) (m) (m)
6,02837 2,91768 0,25723 0,17884 0,15757 0,10828 0,19768 0,13833
Percentual de redução do valor eficaz (%)
Sem controle → Controle Controle passivo → Controle Sem controle → Controle ativo
passivo híbrido
93,87 39,46 95,26
Fonte: Autor (2018).
Na Figura 71 tem-se o gráfico dos deslocamentos do topo da torre sem controle e
controlada passivamente, a partir do qual se percebe a elevada eficiência do sistema passivo
no controle dos dois 1ºs modos de vibração (flexão XY e YZ) da torre, tendo em vista que o
absorvedor de vibração foi sintonizado a tais frequências. De acordo com os dados da
Tabela 11, com a utilização dos sistemas passivo e ativo, observa-se que há uma redução de
93,87 e de 95,26% no valor eficaz do deslocamento do topo da torre em relação ao caso sem
controle, respectivamente.
Figura 71 – Gráfico do deslocamento do topo da torre sem controle e controlada passivamente (ação atuante
durante toda análise).
dados da Tabela 11; nos quais se consegue melhorar ainda mais o desempenho do sistema de
controle dos dois 1ºs modos de vibração da torre, uma vez que, reduz-se o valor eficaz dos
deslocamentos do topo da torre em 39,46% em relação ao deslocamento do topo da torre
controlada passivamente.
Desta forma, a introdução do controle ativo melhora a robustez do sistema nas
situações em que é necessário refinar/melhorar o controle de vibrações. Por outro lado, o
controle passivo reduz consideravelmente os deslocamentos, de maneira que o sistema de
controle funcione bem em situações de perda de energia elétrica e, consequentemente,
impossibilidade de atuação do sistema ativo. Entretanto, quando a estrutura está submetida a
uma excitação dessintonizada em relação à frequência de vibração predominante da torre, os
atuadores do controle ativo passam a corrigir ou melhorar/refinar o comportamento do
controle puramente passivo, já que o controle ativo também funcionará bem para uma
frequência de excitação não sintonizada com qualquer uma das frequências modais da
estrutura da torre sem controle. Tal desempenho dos sistemas híbrido e ativo pode tornar-se,
em certos casos de aplicação prática, indispensável ao bom funcionamento e à segurança da
estrutura da torre, bem como de seus usuários.
Figura 72 – Gráfico do deslocamento do topo da torre controlada passivamente e hibridamente (ação atuante
durante toda análise).
a realização do controle da torre pelo sistema híbrido. Além disso, a intensidade máxima da
força de controle (entre 20,0 e 30,0 kN) é perfeitamente possível de ser aplicada utilizando-se
uma bomba hidráulica controlada eletronicamente, com pressão de trabalho entre 1000 e
1500 bar, acoplada a um pistão com área de seção transversal de 200 cm2; o que ressalta a
viabilidade técnica do sistema de controle proposto.
vibração com este tipo de rolamento permite a utilização do mesmo ao controle de rotações
torcionais à torre (rotação em torno do eixo Y);
28 – cilindro metálico: o qual se encontra fixado ao componente nº 29, tem a função de
comportar o rolamento combinado (nº 27);
29 – base metálica superior: fabricada utilizando-se tubos de seção transversal retangular.
Tem a função de unir o cilindro metálico (nº 28) ao componente nº 30;
30 – carro metálico superior: fabricado utilizando-se tubos de seção retangular. Em sua parte
superior, é fixado à base metálica superior (nº 29) e, na parte inferior, é fixado os
componentes nº 31a,b,c,d;
31a,b,c,d; 32a,b – guias lineares de rolos posicionados segundo o eixo Z: permite apenas
movimento de translação do carro metálico superior (nº 30) na direção dos trilhos nº 32a,b.
Estes últimos estão fixados ao componente nº 33. Os componentes 31a,b,c,d representam os
patins, que estão fixados ao elemento nº 30;
33 – carro metálico inferior: fabricado utilizando-se tubos de seção retangular. Em sua parte
superior, é fixado à base metálica superior (nº 29) e, na parte inferior, é fixado os
componentes nº 31a,b,c,d;
34a,b,c,d; 35a,b – guias lineares de rolos posicionados segundo o eixo X: permite apenas
movimento de translação do carro metálico inferior (nº 33) na direção dos trilhos nº 35a,b.
Estes últimos estão fixados ao componente nº 36. Os componentes 34a,b,c,d representam os
patins, que estão fixados ao elemento nº 33;
36 – vigamento de suporte ao aparelho de controle: fabricado utilizando-se perfis tubulares de
seção transversal retangular. Sobre o vigamento estão fixados os trilhos nº 35a,b;
37 – contrapeso: formado por uma massa de chumbo utilizada para balancear a massa de
controle (nº2), mantendo o centro de massa da mesma coincidente com o centro de massa da
torre tubular;
38 – batente amortecedor com borracha: dispositivo de segurança para limitação dos
deslocamentos do aparelho de controle de vibração e para absorver o impacto dos patins
nº 31a,b,c,d sobre os trilhos nº 32a,b e dos patins nº 34a,b,c,d sobre os trilhos nº 35a,b. Ou
seja, serve para o caso de uma situação não prevista de carregamento que levaria o
deslocamento dos patins além dos limites dos trilhos.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foram abordadas três estratégias bem definidas de análise de uma torre tubular de aço,
com altura de 120 m, que serve de suporte a um aerogerador com potência nominal de
3,2 MW:
i. Análise, teórica e numérica, da estabilidade elástica do conjunto estrutural torre-
sapata (capítulo 3);
ii. Análise dinâmica modal e transiente (capítulo 4);
iii. Projeto de um aparelho de absorção de vibração (capítulo 5).
A técnica de meio contínuo aplicada à torre tubular de aço do aerogerador mostrou-se
adequada para previsão da carga de flambagem (solução da parcela homogênea da equação
diferencial), dos esforços e das deformações utilizados para realizar o projeto da torre com
seção transversal variável e engastada na base. Salienta-se também que, para a elaboração do
projeto da torre, a previsão das cargas utilizadas (peso próprio, peso de equipamentos, carga
eólica, decorrentes do funcionamento do gerador e do desaprumo da torre) mostrou-se
compatível com as dimensões das torres e das turbinas eólicas de potência nominal
semelhantes à utilizada neste trabalho.
O modelo estrutural via elementos finitos foi comparado com o modelo de meio
contínuo, resolvido mediante diferenças finitas. Foi observado que os resultados obtidos são
consistentes e muito próximos, o que garante a validade das técnicas numéricas
implementadas. Constatou-se, também, para o modelo simulado no software ANSYS em que
se considera a interação solo-estrutura, que há estabilidade para o conjunto estrutural torre-
sapata-solo; ou seja, o sistema tende para uma deformada final estável. Adicionalmente, na
análise da distribuição de tensões de von Mises, ao longo da torre, não houve necessidade de
empregar modelos de falha, pois nenhum ponto da estrutura atingiu a tensão admissível do
aço empregado.
Os resultados da análise modal feita, tanto para o modelo com elementos finitos de
casca, com e sem base flexível, quanto para o modelo de elementos finitos de barra mostram-
193
torna mais rápida com a introdução dos atuadores componentes do sistema de controle
híbrido, fazendo com que este sistema seja adequado para situações em que se necessita de
ação rápida de controle para eficácia e robustez do sistema.
Conclui-se, então, que os resultados desta pesquisa envolvem contribuições de
interesse prático imediato, uma vez que, se pretende desenvolver subsídios para análises
estruturais e de controle de vibrações, além de projetos de torres e fundações para
aerogeradores de multi-megawatt de potência nominal, a serem implantados no Brasil
(especificamente, no estado de Pernambuco).
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203
APÊNDICES
L
Comprimento dos trechos da malha: h : 1.2
n
6 9
fy : 355 10 E : 205 10 ρ : 7850
E 10
Módulo de elasticidade transversal do aço: G : 7.885 10
2 ( 1 + ν)
d topo : 3.5
Diâmetro da topo da torre:
3
Espessura da parede da base da torre: ebase : 50.8 10
3
Espessura da parede da topo da torre: etopo : 25.4 10
Lz
Função de variação do diâmetro: d ( z) :
L
( )
dbase d topo + d topo
Lz
Função de variação da espessura:
es( z) :
L
( )
ebase etopo + etopo
A( z) : π d ( z) es( z)
Função de variação da área:
204
d( z) + es( z) )
π
( ) (
4 4
I( z) : d( z) es( z)
Função de variação do momento de inércia: 64
2) Parâmetros de flambagem
Pn 3
Parâmetro da condição de contorno (natural) no topo da torre: α_ : 7.002 10
E I( L)
10 2 2 2 2 8 2 2
Parâmetros da forma de flambagem: α1 : α L 40 α2 : 5 4 α_ L α3 : α_ L 3
3 _ 3
2
α2 4 α3 5
Forma de flambagem: v( z) : Cte α1 z + z + z v( 0 ) 0
2 3
L L 5
v( L) 3.93 10
3 2 3
z 2 α1 L + 4 α2 L z + 5 α3 z
Primeira derivada da Forma de flambagem: d
v( z) =
dz 3
L
3 2 3
2 2 α1 L + 6 α2 L z + 10 α3 z
Segunda derivada da Forma de flambagem: d
v( z) =
2 3
dz L
pp( 0 ) L
Parâmetro de relação entre a peso próprio na base da torre e a carga no topo: β : 2.229
Pn
dtopo
Relação entre os diâmetros da torre no topo e na base: δ : 0.538
dbase
etopo
Relação entre as espessuras da torre no topo e na base: γ : 0.5
ebase
L
2
2 α L3 + 6 α L z2 + 10 α z3
1 2 3 17
U : E I( z) dz 1.945 10
3
L
0
L
2
z 2 α L3 + 4 α L z2 + 5 α z3
1 2 3 9
T2 : dz 1.544 10
3
L
0
L
z
2
3 2
z 2 α1 L + 4 α2 L z + 5 α3 z
3
14
T1 : [ L ( 1 δ) z] [ L ( 1 γ) z] dz dz 3.409 10
3
L
0
0
U 7
PCR : 9.804 10 π E I( 0 )
β Kfl : 2.802
T1 + T2 L PCR
3
L
206
1
4
5
16
3
8
1
2
5 0
8 0 6.35
3 1 7.938
4 2 9.525
7 3 12.7
8 4 15.875
1 5 19.05
1 6 22.225
ecom : 1 0.0254 3
4 ecom 7 25.4 10
1 8 31.75
1
2 9 38.1
5 10 41.275
1
8 11 44.45
3 12 50.8
1
4 13 57.15
2 14 63.5
1 15 ...
2
4
1
2
2
3
3
1 esp : for i 0 .. n 1
2 esp es( i h)
i
4
esp : for i 0 .. n
j 0
while es( i h) > ecom
j
j j +1
esp ecom
i j
esp
207
0 0
0 6.5 0 1.037
1 6.47 1 1.033
2 6.44 2 1.028
3 6.41 3 1.023
4 6.38 4 1.018
5 6.35 5 1.013
6 6.32 6 1.009
ϕ : for i 0 .. n 7 6.29 Ator : for i 0 .. n 7 1.004
ϕ d( i h) 8 6.26 Ator π esp ϕ 8 0.999
i i i i
9 6.23 9 0.994
10 6.2 10 0.989
11 6.17 11 0.985
12 6.14 12 0.98
13 6.11 13 0.975
14 6.08 14 0.97
15 ... 15 ...
0
0 79860.64
1 79492.05
2 79123.46
3 78754.88
4 78386.29
5 78017.70
6 77649.11
pptor : for i 0 .. n 7 77280.52
pptor Ator ρ 9.807 8 76911.94
i i
9 76543.35
pptor
10 76174.76
11 75806.17
12 75437.59
13 75069.00
14 74700.41
15 ...
208
Pcr : Ue 0
T1 e 0
for j 0 .. n 1
( ) ( )
π 4 4
Ie( z) d( z) + esp d( z) esp
64 j j
( j + 1) h
2
2 α L3 + 6 α L z2 + 10 α z3
1 2 3
Ue Ue + E Ie( z) dz
3
L
j h
esp
j
γe
esp
0
( j + 1) h
z
2
z 2 α L + 4 α L z + 5 α z
3 2 3
1 2 3
T1 e T1 e + [ L ( 1 δ) z] γe dz dz
3
L
0
j h
Ue
Pcr
β
T1 e + T2
2
L
Pcr
8 7 Pcr PCR
Pcr 1.009 10 PCR 9.804 10 dif : 2.861 %
Pcr
π E I( 0 )
KFL : 2.761763
L Pcr
209
1) Dados
Altura da torre: H : 120
H
Comprimento dos trechos da malha: h : 1.2
n
d topo : 3.5
Diâmetro da topo da torre:
3
Espessura da parede da base da torre: ebase : 50.8 10
3
Espessura da parede da topo da torre: etopo : 25.5 10
Hz
Função de variação do diâmetro: d ( z) :
H
(dbase dtopo) + dtopo
Hz
Função de variação da espessura
es( z) :
H
(ebase etopo) + etopo
d ( z) + e ( z) 4 d ( z) e ( z) 4
π s s
Função de variação do momento de inércia: I( z) :
4 2 2
210
6 9 4
fy : 355 10 E : 205 10 γ : 7850 9.807 7.698 10
Coeficiente para consideração do peso dos equipamentos ao longo da torre: γequipa : 1.05
2) Carregamentos atuantes
α
V( z) : V0
z
Perfil de velocidade do vento (ABNT NBR IEC 61400-1, 2008):
10
1.225 2
Pressão dinâmica do vento (NBR 6123, 1988): q w( z) : ( V( z) )
2
H 50
∆ : 1+ 0.286
500 H
Pn : 4299033.45
H
Peso próprio da torre: PP : pp( z) d z 5719637.25
0
H
Esforço normal da torre: NN ( z) : pp( z) d z + Pn
z
1
4
5
16
3
8
1
2
5
8 0
3 0 6.35
4 1 7.938
2 9.525
7
8 3 12.7
4 15.875
1
5 19.05
1
ecom : 1 0.0254 6 22.225
4
7 25.4
1 3
1 ecom 8 31.75 10
2
9 38.1
5
1 10 41.275
8
11 44.45
3
1 12 50.8
4
13 57.15
2
14 57.15
1
2 15 76.2
4
16 88.9
1
2 17 101.6
4
3
1
3
2
4
212
0
0 0.051
1 0.051
2 0.05
3 0.05
4 0.05
5 0.05 esp : for i 0 .. n + 1
6 0.049
j 0
esp : for i 0 .. n + 1 7 0.049
while es( i h ) > ecom
esp es( i h ) 8 0.049 j
i
9 0.049 j j +1
10 0.048 esps ecom
i j
11 0.048
esps
12 0.048
13 0.048
14 0.047
15 ...
0
0 6.5
1 6.47
2 6.44
3 6.41
4 6.38
5 6.35
6 6.32
ϕ : for i 0 .. n + 1 7 6.29
ϕ d ( i h ) 8 6.26
i
9 6.23
10 6.2
11 6.17
12 6.14
13 6.11
14 6.08
15 ...
213
0
0 1.037
1 1.027
2 1.018
3 1.008
4 0.998
5 0.988
6 0.978
A : for i 0 .. n 7 0.969
A π esp ϕ 8 0.959
i i i
9 0.95
10 0.94
11 0.931
12 0.921
13 0.912
14 0.903
15 ...
0
0 8.385·104
1 8.305·104
2 8.225·104
3 8.146·104
4 8.067·104
5 7.988·104
6 7.91·104
pp : for i 0 .. n 7 7.832·104
pp γequipa A γ 8 7.754·104
i i
9 7.677·104
10 7.6·104
11 7.524·104
12 7.448·104
13 7.372·104
14 7.297·104
15 ...
214
0
0 95611.61
1 94695.33
2 93783.46
3 92876.00
4 91972.93
5 91074.28
6 90180.03
P : for j 0 .. n 1 7 89290.18
A( z) π esp d ( z) 8 88404.74
j
pp( z) A( z) γ 9 87523.71
( j + 1) h
10 86647.08
P pp( z) d z 11 85774.86
j
j h 12 84907.05
P Pn 13 84043.64
n
14 83184.63
15 ...
0
NN : for j 0 .. n
0 1.004·107
n
1 9.941·106
NN
j P
i 2 9.847·106
ij
3 9.753·106
4 9.66·106
5 9.568·106
6 9.477·106
NN 7 9.387·106
8 9.298·106
9 9.209·106
10 9.122·106
11 9.035·106
12 8.949·106
13 8.864·106
14 8.78·106
15 ...
215
0
0 5.479
1 5.376
2 5.275
3 5.176
4 5.078
5 4.981
6 4.886
I : for j 0 .. n + 1 7 4.792
( ) (ϕj espj)
π 4 4 8 4.699
I ϕ + esp
j 64 j j
9 4.608
10 4.518
11 4.429
12 4.342
13 4.256
14 4.171
15 ...
0
0 1.6·103
1 2.857·103
2 3.251·103
3 3.533·103
4 3.758·103
5 3.949·103
6 4.114·103
qq : for i 0 .. n 7 4.262·103
qq q linear ( i h ) 8 4.394·103
i
9 4.515·103
10 4.626·103
11 4.728·103
12 4.823·103
13 4.912·103
14 4.995·103
15 ...
216
E I( z)
d
4
v( z) + 2 E
d I( z) d 3 v( z) + E d 2 I( z) + NN ( z) d 2 v( z) pp( z) d v( z) = q
linear ( z)
dz
4
d z d z3 dz
2
dz
2
dz
Equações de aproximação via Método das Diferenças Finitas com fórmulas da diferença central:
2
( ) ( i+1 2vi + vi1)
d 1 d 1
v( z) = v v v( z) = v
dz 2 h i+1 i1
dz
2 2
h
3 4
2
( ) ( i+1 2Ii + Ii1)
d 1 d 1
I( z) = I I I( z) = I
dz 2 h i+1 i 1 dz
2 2
h
E I 1 v 4 v + 6 v 4 v + v ... = qq
i 4 ( i+2 i+1 i i 1 i2) i
h
+ 2 E ( I ) + 2 v v ) ...
2 h3 ( i+2
1 1
I v 2 v
+ i+1 i 1 i 2
2 h i 1 i 1
(I
2 I + I ) + NN (v 2 v + v ) pp
v v )
2 h ( i+ 1
1 1 1
+ E
2 i+ 1 i i 1 i 2 i+ 1 i i 1 i i 1
h h
E vi2 Ii E I v
i 1 i 2
E I v
i+ 1 i2
+ ... = qq
4 4 4 i
h 2 h 2 h
NN v pp 6 E v I 2 E I v
i+ 1 i 1
v
i 1 i i 1 i i1 i
+ + + ...
2 2 h 4 4
h h h
2 NN i vi 2 E I
i 1 i
v 2 E I
i+1 i
v 10 E I v
i i
+ + ...
2 4 4 4
h h h h
vi+1 NN i v
i+1
pp
i
6 E v
i+ 1 i
I 2 E I
i1
v
i+ 1
+ + ...
2 2 h 4 4
h h h
E v I
i+ 2 i
E I
i 1 i+2
v E I
i+1
v
i+ 2
+ +
4 4 4
h 2 h 2 h
217
E Ii E I
i1
E I
i+ 1 NN i pp
i
6 E I
i
2 E I
i+ 1
+ v + + + v ... = qq
4 4 4 i 2 2 2 h 4 4 i1 i
h 2 h 2 h h h h
2 NN i 2 E Ii1 2 E Ii+1 10 E Ii
+ + v ...
2 4 4 4 i
h h h h
NN i ppi 6 E Ii 2 E Ii1 E Ii E Ii1 E Ii+1
+ + v + + v
2 2 h 4 4 i+1 4 4 4 i+2
h h h h 2 h 2 h
v : 0m v =v
0 1 1
2 MH
( 2v20 + v19) = E I
d 1
v( 120) = v
2 2 21
dz h 20
d
d v( z) = E d I( z) d v( z) + I( z) d v( z) NN ( z) d v( z)
2 3
V= M ( z) NN ( z)
dz dz d z d z
2
dz
3
dz
= FH = E I I v 2 v + v ... NN
( ) ( v v ) ( )
1 1 1
V
20 2 h 21 19 2 21 20 19 20 2 h 21 19
h
+ I v 2 v + 2 v v
( )
1
20 3 22 21 19 18
2 h
V
20 FH E I20 NN 20 E I
19
E I
20
E I
21 E I19 E I
21
= = v + + v + + v ...
h h 4 18 2 4 4 4 19 4 4 20
2 h 2 h 2 h h 2 h h h
NN 20 E I E I E I E I
19 20 21 20
+ + + v v
2 4 4 4 21 4 22
2 h 2 h h 2 h 2 h
MH
qqMDF
n 2
h
218
FH
qqMDF
n+ 1 h
E I1 E I
0
E I
2 2 NN 1 2 E I
0
2 E I
2
10 E I
1
M + + +
0, 0 4 4 4 2 4 4 4
h 2 h 2 h h h h h
NN 1 6 E I 2 E I
0
pp
1 1
M +
0, 1 2 2 h 4 4
h h h
E I E I E I
1 0 2
M +
0, 2 4 4 4
h 2 h 2 h
NN pp 6 E I 2 E I
2 2 2 3
M + +
1, 0 2 2 h 4 4
h h h
2 NN 2 E I 2 E I 10 E I
2 1 3 2
M +
1, 1 2 4 4 4
h h h h
NN pp 6 E I 2 E I
2 2 2 1
M +
1, 2 2 2 h 4 4
h h h
E I E I E I
2 1 3
M +
1, 3 4 4 4
h 2 h 2 h
for j 4 .. n + 1
M 0
1, j
for k 2 .. n 1
E I E I E I
k+ 1 k k+ 2
M +
k , k 2 4 4 4
h 2 h 2 h
NN pp 6 E I 2 E I
k+ 1 k+ 1 k+ 1 k+ 2
M + +
k , k 1 2 2 h 4 4
h h h
2 NN 2 E I 2 E I 10 E I
k+ 1 k k+ 2 k+ 1
M +
k, k 2 4 4 4
h h h h
NN pp 6 E I 2 E I
k+ 1 k+ 1 k+ 1 k
M +
k , k+ 1 2 2 h 4 4
h h h
E I E I E I
k+ 1 k k+ 2
M +
k , k+ 2 4 4 4
h 2 h 2 h
219
E I
n
M
n , n 2 4
h
2 E I
n
M
n , n 1 4
h
E I
n
M
n, n 4
h
E I
n
M
n+ 1 , n 3 4
2 h
NN E I E I E I
n n 1 n n+ 1
M +
n+ 1 , n 2 2 4 4 4
2 h 2 h h 2 h
E I E I
n 1 n+ 1
M +
n+ 1 , n 1 4 4
h h
NN E I E I E I
n n 1 n n+ 1
M + +
n+ 1 , n 2 4 4 4
2 h 2 h h 2 h
E I
n
M
n+ 1 , n+ 1 4
2 h
1
v2 M qqMDF
vMDF 0
0
for cc 0 .. n 1
vMDF v2
cc + 1 cc
vMDF
220
1) Dados Iniciais
1.1) Dimensões da torre
L
Comprimento dos trechos da malha: h : 1.2
n
anac : 12
Comprimento da caixa da nacele:
6 9
fy : 355 10 E : 205 10 ρ : 7850
E 10
Módulo de elasticidade transversal do aço: G : 7.885 10
2 ( 1 + ν)
d topo : 3.5
Diâmetro da topo da torre:
3
Espessura da parede da base da torre: ebase : 50.8 10
3
Espessura da parede da topo da torre: etopo : 25.5 10
Lz
Função de variação do diâmetro:
d ( z) :
L
( )
d base d topo + dtopo
Lz
Função de variação da espessura
es( z) :
L
(
ebase etopo + etopo)
A( z) : π d ( z) es( z)
Função de variação da área
π
( ) ( d ( z ) e s( z ) )
4 4
I( z) : d ( z ) + e s( z )
Função de variação do momento de inércia: 64
Momento fletor que gera deflexão da torre para fora do plano do rotor - M H : 46644600.79
tower fore-aft (máquina em operação):
Momento fletor que gera deflexão da torre no plano do rotor - M lat : 4147943.60
tower side-to-side ( máquina em operação ):
222
Coeficiente para consideração do peso dos equipamentos ao longo da torre: γequipa : 1.05
Exponente do perfil de velocidade do vento ( ABNT NBR IEC 61400-1, 2008 ): α : 0.2
α
V( z) : V0
z
Perfil de velocidade do vento (ABNT NBR IEC 61400-1, 2008):
10
1.225 2
Pressão dinâmica do vento (NBR 6123, 1988): q w( z) : ( V( z) )
2
L 50
∆ : 1+ 0.286
500 L
L
ea : 0.06
2000
0
0 0
1 1.2
2 2.4
3 3.6
4 4.8
5 6
6 7.2
Niveis : for j 0 .. n 7 8.4
Niveis j h 8 9.6
j
9 10.8
10 12
11 13.2
12 14.4
13 15.6
14 16.8
15 ...
As chapas grossas são produtos planos de alta qualidade disponíveis nas espessuras de 6,00 a
150,00 mm; larguras entre 900 e 3900 mm e comprimentos de 2400 até 18000 mm (CATÁLOGO
USIMINAS, CHAPAS GROSSAS, 2013; BENAFER, CHAPA GROSSA, 2016).
224
1
4
5
16
3
8
1
2 0
5 0 6.35
8 1 7.938
3 2 9.525
4 3 12.7
7 4 15.875
8 5 19.05
1 6 22.225
1 7 25.4
ecom : 1 0.0254 3
4 ecom 8 31.75 10
1 9 38.1
1
2 10 41.275
5 11 44.45
1
8 12 50.8
3 13 57.15
1
4 14 63.5
2 15 76.2
1 16 88.9
2
4 17 101.6
1
2
2
3
1
3
2
4
esp : for i 0 .. n
esp es( i h )
i
225
esp : for i 0 .. n
j 0
while es( i h) > ecom
j
j j +1
esp ecom
i j
j1 j
i
for i 0 .. n 1
esp ecom if j1 j1
i j1 i i+ 1
i+ 1
esp
0 0
0 6.5 0 1.037
1 6.47 1 1.033
2 6.44 2 1.028
3 6.41 3 1.023
4 6.38 4 1.018
5 6.35 5 1.013
6 6.32 6 1.009
ϕ : for i 0 .. n 7 6.29 A : for i 0 .. n 7 1.004
ϕ d ( i h ) 8 6.26 A π esp ϕ 8 0.999
i i i i
9 6.23 9 0.994
10 6.2 10 0.989
11 6.17 11 0.985
12 6.14 12 0.98
13 6.11 13 0.975
14 6.08 14 0.97
15 ... 15 ...
I : for i 0 .. n
J : for i 0 .. n
( ) (ϕi espi)
π 4 4
I ϕ + esp J 2 I
i 64 i i i i
226
0
0 1.036
1 1.031
2 1.026
3 1.022
4 1.017
5 1.012
6 1.007
A36 : for i 0 .. n 7 1.003
0
0 100392.19
1 99927.77
2 99463.35
3 98998.93
4 98534.51
5 98070.09
6 97605.67
P : for j 0 .. n 1 7 97141.25
Ae( z) π esp d ( z) P 100392.193
j 8 96676.83 0
NN : for j 0 .. n
NN 10704129.88
0
n
NN
j P
i
ij
NN pp : for j 0 .. n
n
NN pp
j P Pn
i
i j
6
Peso próprio da torre: PP torre : NN pp 6.405 10
0
f : 2
K : for j 0 .. n 1
hz
d e ( z)
h (ϕj ϕj+1) + ϕj+1
Ae( z) π esp d e( z)
j
( ) ( )
π 4 4
Ie( z) d e( z) + esp d e( z) esp
64 j j
Je( z) 2 Ie( z)
K ke
j,0 0, 0
K ke
j,1 1, 1
228
K ke
j,2 0, 1
ke + ke
0, 0 0, 1
K
j,3 h
ke + ke
1, 1 0, 1
K
j,4 h
K +K
j,3 j,4
K
j,5 h
h
( 1 ) 2
faxial dz
E Ae( z)
0
1
K faxial
j,6
h
( 1) 2
f1tor dz
G Je( z)
0
1
K f1tor
j,7
q e( z) q linear ( z + j h )
h
z q e( z) d z
0
Vf_0
h
h
Vi_0 q e( z) d z Vf_0
0
z
M 0 ( z) Vi_0 z z qe( z) d z
0
z
V0( z) Vi_0 qe( z) d z
0
h h
f10 1 z
M 0 ( z)
dz + 1 f V0( z) d z
h E Ie( z) h G Ae( z)
0 0
h h
f20 z M 0 ( z) d z + 1 f V0 ( z) d z
h E Ie( z) h G Ae( z)
0 0
K
j,8 ( j , 0f10 + Kj , 2f20)
K
K ( K f10 + K f20)
j,9 j, 2 j,1
( )
229
K Vi_0
(Kj , 8 + Kj , 9)
j , 10 h
K Vf_0 +
(Kj , 8 + Kj , 9)
j , 11 h
z
NN 0( z) γequipa Ae( z) ρ 9.807 d z
0
h
NN 0 ( z) ( 1 )
f0axial dz
E Ae( z)
0
K f0axial K
j , 12 j,6
K P K
j , 13 j j , 12
z
TT0 ( z) tt d z
0
h
TT0( z) ( 1 )
f0tor dz
G Je( z)
0
K f0tor K
j , 14 j,7
h
K K + tt d z
j , 15 j , 14
0
K
8) Matrizes de rigidez
for i 0 .. n 2
kAA K +K
i, i i+1 , 6 i, 6
kAA K
n 1 , n 1 n 1 , 6
for i 0 .. n 2
kAA K
i , i+ 1 i+1 , 6
for i 0 .. n 2
kAA K
i+1 , i i+1 , 6
for i n .. 2n 2
kAA K +K
i, i i+1 n , 7 in , 7
kAA K
2n1 , 2n 1 n 1 , 7
for i n .. 2n 2
230
kAA K
i , i+ 1 i+ 1 n , 7
for i n .. 2n 2
kAA K
i+ 1 , i i+ 1 n , 7
for i 2n .. 3n 2
kAA K +K
i, i i+12n , 0 i 2n , 1
kAA K
3n1 , 3n 1 n 1 , 1
for i 2n .. 3n 2
kAA K
i , i+ 1 i+12n , 2
for i 2n .. 3n 2
kAA K
i+ 1 , i i+12n , 2
kAA
for i 0 .. n 2
kBB K + K
i, i i, 5 i+ 1 , 5
kBB K
n 1 , n 1 n 1 , 5
for j 0 .. n 2
kBB K
j , j +1 j +1 , 5
for k 0 .. n 2
kBB K
k+ 1 , k k+ 1 , 5
kBB
kAB : for i 0 .. 3n 1
for j 0 .. n 1
kAB 0
i, j
for i 0 .. n 2
kAB K K
i+2n , i i+1 , 3 i, 4
kAB K
3n 1 , n 1 n 1 , 4
for j 0 .. n 2
kAB K
j +2n , j + 1 j +1 , 3
for j 0 .. n 2
kAB K
j +1+2n , j j +1 , 4
kAB
231
kBA : for i 0 .. 3n 1
for j 0 .. n 1
kBA 0
j,i
for i 0 .. n 2
kBA K K
i , i+ 2n i+ 1 , 3 i, 4
kBA K
n 1 , 3n 1 n 1 , 4
for j 0 .. n 2
kBA K
j , j +1+ 2n j +1 , 4
for j 0 .. n 2
kBA K
j + 1 , j + 2n j +1 , 3
kBA
1
kAA_inv : kAA
9) Vetores de carga
sA : for j 0 .. 3n 1
sA 0
j
for j 0 .. n 2
sA K K
j j + 1 , 12 j , 13
sA K Pn
n 1 n 1 , 13
for j n .. 2n 2
sA K K
j j + 1n , 14 j n , 15
sA K +T
2n 1 n1 , 15
for j 2n .. 3n 2
sA K K
j j + 12n , 8 j 2n , 9
sA MH K
3n 1 n 1 , 9
sA
F : for j 0 .. n 1
F 0
j
for j 0 .. n 2
F K +K
j j + 1 , 10 j , 11
F FH + K
n 1 n 1 , 11
F
232
0 0
0 3.391·103 0 3.385·103
1 3.891·103 1 3.888·103
2 4.234·103 2 4.232·103
3 4.506·103 3 4.506·103
4 4.736·103 4 4.736·103
5 4.935·103 5 4.935·103
6 5.112·103 6 5.113·103
F 7 5.272·103 Fu : F kBA kAA_inv sA 7 5.272·103
8 5.417·103 8 5.417·103
9 5.55·103 9 5.551·103
10 5.673·103 10 5.673·103
11 5.787·103 11 5.788·103
12 5.893·103 12 5.894·103
13 5.993·103 13 5.993·103
14 6.086·103 14 6.087·103
15 ... 15 ...
1
u : ku Fu u 1 : u1 0
0
for i 1 .. n
u1 u
i i 1
u1
u 1 1.51620
n
KG : PP identity( n) identity( n)
for i 0 .. n 2
PP NN + NN
i, i i+ 1 i+ 2
PP NN
n 1 , n 1 n
for j 0 .. n 2
PP NN
j , j +1 j +2
PP NN
j +1 , j j +2
PP
G
h
G
233
1
(
u F : ku KG ) Fu u FINAL : u FINAL 0
0
for i 1 .. n
uFINAL uF
i i 1
u FINAL
uFINAL 1.60770
n
0
0 0
1 1.04
2 1.046
3 1.048
4 1.05
5 1.051
u FINAL 6 1.052 u FINAL
n
7 1.052 1.0604
u1 u1
8 1.053 n
9 1.053
10 1.053
11 1.054
12 1.054
13 1.054
14 1.055
15 ...
The maximum value of deflection as determined from EN 1991-1-4 (Actions on structures - Wind
actions) in the along-wind direction at the top of a self-supporting chimmey due to the
characteristics value of along-wind loading should be limited (EN 1993-3-2, Design of steel
structures: Towers, masts and chimneys - Chimneys). The following value is recommended:
L
uFINAL 1.608 δmax : 2.4
n 50
234
L
M 1_q : M R_1q z qw_linear ( z) d z
0
for i 0 .. n
i h L
M 1_q M R_1q z q w_linear ( z) d z ( i h) q w_linear ( z) d z ...
i
0 0
i h
+ ( i h ) qw_linear ( z) d z
0
M 1_q
L
M 1_qea : M R_1qea z q ea( z) d z
0
for i 0 .. n
i h L i h
M 1_qea M R_1qea z q ea( z) d z ( i h) q ea( z) d z + ( i h ) q ea( z) d z
i
0 0 0
M 1_qea
235
Vetor de Momentos de 1ª ordem na torre devido à f orça axial ao cubo do rotor transmitida à torre :
for i 0 .. n
M 1_FH M R_1FH FH i h
i
M 1_FH
Vetor de Momentos de 1ª ordem na torre devido ao momento tower fore-aft transmitido à torre:
M 1_MH : for i 0 .. n
M 1_MH M H
i
M 1_MH
8
Momento de 1ª ordem característico na base da torre (tower fore-aft): M 1 1.699 10
0
Vetor de Momentos de 1ª ordem lateral na torre devido à f orça lateral ao cubo do rotor
transmitida à torre:
for i 0 .. n
M 1_Flat M R_1lat Ftrans i h
i
M 1_Flat
Vetor de Momentos de 1ª ordem na torre devido ao momento tower side-to-side transmitido à torre:
M 1_Mlat : for i 0 .. n
M 1_Mlat M lat
i
M 1_Mlat
6
M 1lat 8.001 10
0
236
NN pp
σNN.pp :
A
σM : for i 0 .. n
M 1 ϕ + esp
i i i
σM
i I 2
i
σM
∆MH : for j 0 .. n
∆M H 0
j
for j 0 .. n 1
n 1
∆M H
j i (
H Niveis
i+ 1
Niveis
j )
ij
∆M H
∆MP : for j 0 .. n
∆M P 0
j
for j 0 .. n 1
n 1
∆M P
j P
i+ 1
u FINAL
i+ 1
u FINAL
j
ij
∆M P
237
6
∆MP 9.066 10
0
M 2 : M 1 + ∆MH
σ∆M : for i 0 .. n
∆M P ϕ + esp
i i i
σ∆M
i I 2
i
σ∆M
M2
Fator de acréscimo de momento na base da torre: fSM :
M1
6
355 10 8
Tensão admissível: σadm : 2.088 10
1.7
2
∆MH
1
NN
α : L
0
0.37 γz :
M1
E I ∆M H
0
1
M1
6
N : Pn 4.299 10
PP torre
β : 1.49
Pn
2
π E I
0 7 N
Ncr : 9.961 10 αc : 4.316 %
(Kfl L)
2 Ncr
D
Esbeltez do tubo: λtubo :
esp
Q : for i 0 .. n
E
Q 1 if λtubo 0.11
i i fy
0.038 E 2 E E
Q + if 0.11 < λtubo 0.45
i D 3 fy i fy
i
fy
esp
i
Q
Cw : 0
I 2 2
rx : ry : rx ro : rx + ry
A
π 2 E C
1 w
Nex : Ncr Ney : Ncr Nez : + G J
2n , 1
( fl )
2 2
ro K L
2n , 1
Ceil
Ceil 3
3
( )
7
Ne : min Nex , Ney , Nez 9.961 10
Índice de esbeltez da torre (na verdade, é definido para seção constante, Kfl L
mas tem-se uma ideia da esbeltez dessa torre, mesmo com seção variável): λ :
rx
239
λ0
χ : for i 0 .. n
Função do Fator de redução χ:
2
λ0
i
χ 0.658 if λ0 1.5
i i
0.877
χ if λ0 > 1.5
i 2 i
λ0
i
χ
NcRd : for i 0 .. n
Função de Esforço resistente de cálculo:
χ Q Ag fy
i i i
NcRd
i γa1
NcRd
0.07 E 0.31 E
Limites de esbeltez do tubo: λp : 40.423 λr : 179.014
fy fy
0
3 3 0 1.283
D ( D 2 esp)
Módulo plático da seção: Z : 1 1.283
6
2 1.283
3 1.283
4 1.283
I 2 5 1.283
Módulo elástico da seção: W :
D Z 6 1.283
W 7 1.283
8 1.284
9 1.284
Limite máximo do momento fletor resistente:
10 1.284
1.5 W fy
M Rd_max : 11 1.284
γa1 12 1.284
13 1.284
14 ...
240
M Rd : for i 0 .. n
Z fy
i
M Rd if λtubo λp
i γa1 i
0.021 E
+ fy W if λp < λtubo λr
1
M Rd
i γa1 Di i i
espi
1 0.33E
M Rd W if λtubo > λr
γa1 Di i
espi
MRd
Esforços solicitantes:
NSd : for i 0 .. n
NSd γg_nacele Pn + γg_torre NN Pn
i i ( )
NSd
M Sd : γg_torre ∆M P + γq_w M 1
Int : for i 0 .. n
NSd
i 8
MSd i + MSd_lati NSd
i
Int + if 0.2
i NcRd 9 M Rd NcRd
i i i
NSd M Sd + M Sd_lat NSd
i i i i
Int + if < 0.2
i 2 NcRd M Rd NcRd
i i i
Int
241
0
0 53.179
1 53.096
2 53.012
3 52.927
4 52.842
5 52.756
6 52.669
Int 7 52.581 % max( Int) 74.815 %
8 52.493
9 52.404
10 52.314
11 52.224
12 52.134
13 52.043
14 51.951
15 ...
τcr2 : for i 0 .. n
τcr1 : for i 0 .. n
0.78 E
1.6 E τcr2
τcr1 i 3
i 5
2
Lv Di
4 Di
t
D
i
td
i di
τcr2
τcr1
τcr : for i 0 .. n
τcr min max τcr1 , τcr2 , 0.6fy
i i i
τcr
242
VRd
VSd : for i 0 .. n
2
L
i h 2
VSd γq_w q w_linear ( z) d z + FH q w_linear ( z) d z + Ftrans
i
0 0
VSd
L
6
Força horizontal característica na base da torre: q w_linear ( z) d z + FH 1.161 10
0
VSd
max 4.706 %
VRd
18.7) Equação de interação geral: Seções tubulares submetidas a momento de torção, força
axial, momento fletor e força cortante em relação a um dos eixos centrais de inércia - 5.5.2.2
( ) espi
2
π D esp
i i
WT
i 2
WT
TRd1 : for i 0 .. n
1 1.23 WT E 0.6 WT fy
i i
TRd1 min ,
i γa1 5 γa1
4
Di L
esp D
i i
TRd1
243
TRd2 : for i 0 .. n
1 0.6 WTi E 0.6 WTi fy
TRd2 min ,
i γa1 3 γa1
2
Di
esp
i
TRd2
TRd : for i 0 .. n
TRd max TRd1 , TRd2
i i i
TRd
TSd : for i 0 .. n
TSd
TSd γq_w T max 4.179 %
i
TRd
TSd
Como o momento de torção solicitante de cálculo (T Sd) é inferior a 20% do momento de torção
resistente de cálculo (T Rd), o efeito de torção pode ser desprezado. Nesse caso, a interação entre os
efeitos da força axial e do momento fletor e força cortante segundo um dos eixos centrais de inércia da
seção transversal deve ser determinada de acordo com 5.5.1.
ϕc : 0.90
λ_ : λ0
β : for i 0 .. n
1 + α λ_ 2 0.04 + λ_ 2
fl ( i) ( i)
1
β
i 2
( i)
2 λ_
β
244
ρfl : for i 0 .. n
ρfl 1 if 0 λ_ 0.20
i i
(βi)
2 1
ρfl β if λ_ > 0.2
i i
(λ_i)
i 2
ρfl
Nn : for i 0 .. n
Nn ρfl Q Ag fy
i i i i
Nn
19.3) Equação de interação (momento fletor combinado com força normal de tração ou de
compressão) - 5.6.1.3.1:
Int1 : for i 0 .. n
NSd M Sd M Sd_lat
i i i
Int1 + +
i 0.9 Q Ag fy M Rd M Rd
i i i i
Int1
19.4) Equação de interação (momento fletor combinado com força normal compressão) -
5.6.1.3.2:
γ : 1.37
Int2 : for i 0 .. n
NSd M Sd M Sd_lat
i i i
Int2 + +
i ϕc Nn NSd NSd
i i i
1 γ M Rd 1 γ M Rd
Ne Ne
i
i
Int2
245
1) Dados
6
Pn : 200 1000 9.807 1.961 10
Peso da nacele (200 tf):
6
Peso da torre: Ptorre : 6.408 10
6
Força vertical total de característico: NN : Pn + Ptorre 8.369 10
6
Força horizontal característica na base da FH_base : 1.161 10
torre:
4
Força horizontal transversal característica na Ftrans_base : 3.211 10
base da torre:
2 2
Força horizontal total de característico: HH : αT FH_base + Ftrans_base
8
Momento de 1ª ordem característico na base da M H_base_1 : 1.67 10
torre (tower fore-aft):
6
Acréscimo de momento devido ao efeito de 2ª ordem ∆M H_base : 8.978 10
geométrico (tower fore-aft):
6
Momento fletor de 1ª ordem na base da torre M lat_base_1 : 8.001 10
característico (tower side-to-side):
246
2 2
Momento fletor total na base da torre característico M torre : M H_base + M lat_base
(tower side-to-side):
θ : atan
HH
Inclinação da resultante com a vertical: 0.165
NN
5
Tensão admissível do solo estimada: σadm : 5 10
4
Peso específico do concreto armado: γc : 2500 9.807 2.452 10
π
Ângulo de atrito do solo: ϕ : 30
180
247
Coesão do solo: co : 0
4
Peso específico do solo: γ : 2100 9.807 2.059 10
h up : 0.25
Altura do pescoço da sapata fora do solo:
h 1 : 0.5
Altura do segmento constante (disco) da sapata:
h 2 : 0.75
Altura do pescoço da sapata:
2 D2 + D D + D 2 π D 2
Volume da sapata: π D 1 1 1 1
Vsap : h 1 + π H1 + h 2 894.893
4 3 4 4
8
Momento de tombamento: M Tomb : M torre + HH H 1.81 10
248
M Tomb
Excentricidade devida ao momento na base da sapata: ex : 6.197
(NN + γPP Vsap γc)
2
π D
Área total da base da sapata: Abase : 530.929
4
D 2 ex 2
Área efetiva da base da sapata (Meyerhof, 1953):
Aeff : 2 acos ex D
ex
2
2 D 2
2
be : 2 ex 13.606
D
Eixo menor da elipse com área efetiva:
2
4 Aeff
Eixo maior da elipse com área efetiva: le : 20.713
π b e
le
Lado maior de um retângulo equivalente à elipse com área efetiva: leff : Aeff 18.356
be
be
Lado menor de um retângulo equivalente à elipse com área efetiva: beff : leff 12.058
le
2
2 Tbase 2 2 Tbase
Força horizontal total de característico incluindo a HH T : + HH +
leff
contribuição do momento torsor (Hansen, 1978): leff
6
Resistência característica do concreto armado: fck : 30 10
fck 6 10 fck
αE : 1 Eci : αE 5600 10 3.067 10 αi : min 0.8 + 0.2 , 1 0.875
6 6
10 80 10
10
Módulo de elasticidade secante do concreto armado: Ecs : αi Eci 2.684 10
( )
D 8
M Rest : NN + γPP Vsap γc 3.798 10
Momento Resistente ao tombamento: 2
M Rest
Fator de segurança ao tombamento: FStomb : 2.098
M Tomb
sγ : 0.6
3 π ϕ tan( ϕ)
a : e
4 2
Fatores de capacidade de carga de Terzaghi: 3.351
2
a
Fatores de capacidade de carga de sobrecarga: Nq_Ter : 22.456
2
2 cos 45
π ϕ
+
180 2
tan ( ϕ) Kpγ
Fatores de capacidade de carga de peso próprio: Nγ_Ter : 1 19.726
2 2
cos( ϕ)
250
qc_Ter : co Nc_Ter sc 0
6
qq_Ter : γ H Nq_Ter 1.619 10
6
qγ_Ter : 0.5 γ D Nγ_Ter sγ rγ 2.286 10
6
qult_Ter : qc_Ter + qq_Ter + q γ_Ter 3.905 10
q ult_Ter 6
qadm_Ter : 1.302 10
FSq_adm
2
tan 45
π tan( ϕ) π ϕ
Fatores de capacidade de carga de sobrecarga: Nq_Mey : e + 18.401
180 2
2
ic_Mey : 1 0.801
θ
Fatores de inclinação de Meyerhof:
π
2
251
2
iγ_Mey : 1
θ
0.469
ϕ
6
q q_Mey : γ H Nq_Mey d q_Mey iq_Mey 1.116 10
5
q γ_Mey : 0.5 γ beff Nγ_Mey d γ_Mey iγ_Mey rγ 6.914 10
6
q ult_Mey : q c_Mey + qq_Mey + q γ_Mey 1.807 10
qult_Mey 5
q adm_Mey : 6.024 10
FSq_adm
2
tan 45
Fatores de capacidade de carga de sobrecarga: π tan( ϕ) π ϕ
Nq_Han : e + 18.401
180 2
k atan
H H
if >1
D D
k
252
2
d q_HV : 1 + 2 tan ( ϕ) ( 1 sin( ϕ) ) k 1.039
d γ_HV : 1
α1 : 3 α2 : 4 HB : FH_base HL : Ftrans_base
α1 α1
0.5HB 0.5HL
iq_H_beff : 1 iq_H_leff : 1
NN + Aeff ca cot( ϕ) NN + Aeff ca cot( ϕ)
α2 α2
0.7 HB 0.7 HL
iγ_H_beff : 1 iγ_H_leff : 1
NN + Aeff ca cot( ϕ) NN + Aeff ca cot( ϕ)
1 iq_H_beff 1 iq_H_leff
ic_H_beff : iq_H_beff ic_H_leff : iq_H_leff
Nq_Han 1 Nq_Han 1
6
qq_Han_beff : γ H Nq_Han sq_H_beff d q_HV iq_H_beff 1.405 10
253
5
qγ_Han_beff : 0.5 γ beff Nγ_Han sγ_H_beff d γ_HV iγ_H_beff rγ 7.388 10
6
qult_Han_beff : qc_Han_beff + q q_Han_beff + qγ_Han_beff 2.143 10
6
qq_Han_leff : γ H Nq_Han sq_H_leff d q_HV iq_H_leff 2.407 10
6
qγ_Han_leff : 0.5 γ leff Nγ_Han sγ_H_leff dγ_HV iγ_H_leff rγ 1.22 10
6
qult_Han_leff : q c_Han_leff + qq_Han_leff + qγ_Han_leff 3.627 10
qult_Han
( )
5
qult_Han : min q ult_Han_beff , qult_Han_leff q adm_Han : 7.145 10
FSq_adm
2
tan 45
Fatores de capacidade de carga de sobrecarga: π tan( ϕ) π ϕ
Nq_V : e + 18.401
180 2
Nq_V D
Fatores de forma de Vesic´: sc_V : 1 + 1.611
Nc_V D
254
D
sq_V : 1 + tan ( ϕ) 1.577
D
D
sγ_V : 1 0.4 0.6
D
D D
2+ 2+
D D
Fatores de inclinação de carga de Vesic´: mB : 1.5 mL : 1.5
D D
1+ 1+
D D
2 2
mH : mB + mL 2.121
mH
iq_V : 1
HH
0.679
NN + Aeff ca cot ( ϕ)
mH+ 1
iγ_V : 1
HH
0.566
NN + Aeff ca cot( ϕ)
1 iq_V
ic_V : iq_V 0.661
Nq_V 1
6
qq_V : γ H Nq_V sq_V d q_HV iq_V 1.477 10
5
qγ_V : 0.5 γ b eff Nγ_Han sγ_V d γ_HV iγ_V rγ 4.587 10
6
qult_V : qc_V + qq_V + q γ_V 1.936 10
qult_V 5
qadm_V : 6.452 10
FSq_adm
255
Fres
( )
6
Fres : NN + γPP Vsap γc tan ( δ) + ca Aeff 7.828 10 FSdesl : 5.616
HH
( )
5
q adm : mean q adm_Mey , q adm_Han, q adm_V 6.54 10
M Tomb D (
NN + Vsap γc 5 ) σc_max
σc_max : + 1.62 10
π D4 2 π D2 24.771 %
qadm
64 4
M Tomb NN + Vsap γc
σsapata( y) : y
π D4 π D
2
64 4
Sapata( y) : 0
5
110
0
sapata ( y )
Sapata ( y )
5
110
5
210
13 6.5 0 6.5 13
y
256
2H1
atan 14.893 deg
( D D1)
Inclinação do capitel da sapata:
fck
Tensão resistente para a superfície no contorno crítico αv : 1 0.88
C (pescoço da sapata): 6
250 10
fck 7 6
fcd : 2.143 10 τRd2 : 0.27 αv fcd 5.091 10
γC
6.2) Verificação da tensão resistente de compressão diagonal do concreto na superfície crítica C 1'
2H1 D D1
Altura útil da sapata no contorno crítico C 1': d a : ( H1 + h 1) 2 + h1
D D1 2
1
3
Tensão resistente para a 0.2 fck 6 5
superfície no contorno crítico C 1': τRd1 : 0.13 1 + 100ρ 10 8.977 10
da
6
10
τSd_C1
98.725 %
τRd1
d b : 1 +
6 6 1
Parafuso ISO Classe 10.9: fyb : 900 10 fub : 1000 10 0.0254
2
2
π d b 3
Área bruta do parafuso: Ab : 1.14 10
4
4
Área efetiva à tração do parafuso: Abe : 0.75 Ab 8.551 10
5
Força de protensão mínima de aperto: FTb : 70% Abe fub 5.985 10
258
Fator de furo: Ch : 1
0.27597E+07 5
FtSk
Força de tração solicitante característica no FtSk : 3.45 10 0.576
parafuso que reduz a força de protensão: 8 FTb
2 2
94677. + 10907. 4
Força cortante solicitante característica: FvSk : 1.191 10
8
5
Força de tração solicitante de cálculo no FtSd : 1.4 FtSk 4.829 10
parafuso que reduz a força de protensão:
γe : 1.2
Coeficiente de ponderação de resistência:
4
Força cortante solicitante de cálculo: FvSd : 1.4 FvSk 1.668 10
Lfb : 0.36
Largura do flange:
efuro d b
Largura de influência de um parafuso: p : 2 min , bfb + 0.142
2 2
4
Momento solicitante: M Sd_bf : 1.4 FtSk b fb 3.603 10
6
fy : 355 10
Tensão de escoamento do aço do flange basal:
γa1 : 1.1
Coeficiente poderador de resistência:
260
2
p tfb fy 4
M Rd_bf : 6.643 10
Momento resistente: 4 γa1
FtSk 6
Verificação da compressão no concreto no anel σcomp : 6.758 10
de base da sapata (ancoragem): Lfb efuro
π D1 π D
Base da "fatia" de sapata (viga): b w_eng : 0.628 b w_borda : 2.269
36 36
2
3 π ϕ 3
Barra da armadura longitudinal: ϕ : 40 10 A40.0 : 1.257 10
4
7
Momento de cálculo no engaste: M d : γC M k 1.408 10
Armadura longitudinal:
261
d eng Md
kII : 0.0193 αAs : 396521.7 As : 0.012
Md 3
αAs deng 10
3
b w_eng 10
η
b w_eng 2 c ϕ
As As 2
η : Ceil , 1 10 9.774 esp : 0.082
η
A40.0 A40.0
1
2
fck
αv2 : 1 0.88
6
250 10
2
3
fck 6 6 fctkinf
fctm : 0.3 10 2.896 10 fctkinf : 0.7 fctm fctd :
6 γC
10
6 fywk
Tensão de escoamento característica da armadura fywk : 500 10 fywd :
transversal: 1.15
2
3
π ϕt
Barra da armadura transversal: ϕt : 12.5 10 A12.5 :
4
6
Resistência da diagonal comprimida: VRd2 : 0.27 αv2 fcd b w_eng d eng 9.245 10
6
Esforço Cortante solicitente de cálculo: VSd : 1.4 Vk 2.449 10 VSd VRd2 1
5
Vsw : VSd Vc 8.716 10
262
( )
Vsw : max Vsw , Vsw_min 8.716 10
5
Vsw 4
Armadura tranversal constituída por Asw_s : 7.708 10
estribos: 0.9 d eng fywd
2 A12.5
Espaçamento longitudinal da armadura s : Floor , 0.01 0.31
transversal: Asw_s
6
Resistência à tração de cálculo do concreto: fctd 1.448 10
6
fbd_boa : η1 η2boa η3 fctd 2.998 10
Resistência de aderência de cálculo:
6
fbd_ma : η1 η2ma η3 fctd 2.098 10
ϕ fysd ϕ fysd
Comprimento de ancoragem reto: lb_boa : 1.45 lb_ma : 2.072
4 fbd_boa 4 fbd_ma
9
Módulo de elasticidade longitudinal do aço CA 50: Esi : 210 10
b w_eng
Área da região de envolvimento protegida pela barra: Acri : ( c + 1.5 ϕ) 0.014
η
2
A40.0
Taxa de armadura em relação à área da região de envolvimento: ρri : 0.091
Acri
3
b w_eng h eng
Momento de inércia da seção bruta de concreto: Ic : 1.414
12
6
Resistência à tração direta: fct : fctkinf 2.028 10
fct Ic 2 6 7
Momento de fissuração: M r : α 2.866 10 M k 1.005 10
h eng
2
b w_eng x
2
( )
αe As d eng x = 0
3
b w_eng x
( )
2
Momento de inércia da seção no estádio II de deformação: III : + αe As d eng x
3
264
Mk
( )
8
Tensão na armadura no Estádio II: σsi : αe d x 3.219 10
III eng
3 3
( )
wk : min wk1 , wk2 0.194 10 wk 0.2 10 1
265
anac : 12
Comprimento da caixa da nacele:
M nac
a
2 2 6
Inac : + 4 h nac
4.067 10
Momento de inércia da nacele em relação
a um eixo diametral do topo da torre: 12 nac
M nac
a
Momento de inércia da nacele em 2 2 6
Itor : + bnac
relação a um eixo CENTRAL da torre: 12 nac 2.667 10
L
Comprimento dos trechos da malha: h : 15
n
9
Módulo de elasticidade longitudinal do aço: E : 205 10
E 10
Módulo de elasticidade transversal do aço: G : 7.885 10
2 ( 1 + ν)
d topo : 3.5
Diâmetro da topo da torre:
3
Espessura da parede da base da torre: ebase : 50.8 10
3
Espessura da parede da topo da torre: etopo : 25.5 10
Lz
Função de variação do diâmetro:
d ( z) :
L
( )
d base d topo + d topo
Lz
Função de variação da espessura es( z) :
L
( )
ebase etopo + etopo
π
( ) ( d ( z ) e s( z ) )
4 4
I( z) : d ( z) + es( z)
Função de variação do momento de inércia: 64
Coeficiente para consideração do peso dos equipamentos ao longo da torre: γequipa : 1.05
Niveis : for j 0 .. n
Niveis j h
j
1
4
5
16
3
8
1
2 0
5 0 6.35
8 1 7.938
3 2 9.525
4 3 12.7
7 4 15.875
8 5 19.05
1 6 22.225
7 25.4
1 3
ecom : 1 0.0254 ecom 8 31.75 10
4
1
9 38.1
1 10 41.275
2
5
11 44.45
1 12 50.8
8
3
13 57.15
1 14 63.5
4
2 15 76.2
16 88.9
1
2 17 101.6
4
1
2
2
3
1
3
2
4
268
2
2
esp : cc 0
3
for i 0 .. n 1
4
j 0
5
while es( i h ) > ecom 1
j 8
j j +1 1
1
esp ecom 2
i j esp 0.0254
1
j1 j 1
i 2
for i 0 .. n 1 1
1
4
esp ecom if j1 j1
i j1 i i+ 1
i+ 1 1
1
esp 4
1
1
4
6.5 1.037
6.125 0.978
5.75 0.803
5.375 0.697
ϕϕ : for i 0 .. n ϕϕ 5 A : for i 0 .. n A 0.598
ϕϕ d ( i h ) 4.625 A π esp ϕϕ 0.554
i i i i
4.25 0.424
3.875 0.387
3.5 0.349
6.551
6.176
5.794
5.416
Dext : ϕϕ + esp 5.038
4.663
4.282
3.907
3.532
P : for j 0 .. n 1
Ae( z) π esp d ( z)
j
ppe( z) Ae( z) ρ 9.807
1.222 106
( j + 1) h
6
P γequipa ppe( z) d z 1.149 10
j
j h 5
9.418 10
P Pn
n 5
8.156 10
P 6.984 105
P 1221522.206 5
0 6.44 10
5
4.913 10
5
4.46 10
6
4.299 10
1.071 107
6
9.485 10
6
8.336 10
NN : for j 0 .. n 6
7.394 10
n
NN
j P
i
NN 6.579 106 NN 10706733.78
0
ij 6
5.88 10
6
5.236 10
6
4.745 10
6
4.299 10
7) Propriedades do TMD
n 1
P
i
i 0 5
Massa total da estrutura (torre+nacele): M total : M nac + 8.534 10
9.807
4
Massa do absorvedor de vibração: mTMD : μu M total 2.56014 10
mTMD
Altura da caixa de chumbo do eTMD : 2.258
absorvedor de vibração: 2
ρPb DTMD
mTMD
VTMD : 2.258
ρPb
4
Rigidez do absorvedor de vibração: kTMD : 6.35067 10
4
Amortecimento do absorvedor de vibração: cTMD : 1.95797 10
fv : 2 kG : 1
KM : for j 0 .. n 1
hz
d e( z) ϕϕ ϕϕ + ϕϕ
h j j +1 j +1
Ae( z) π esp d e( z)
j
( ) ( )
π 4 4
Ie( z) d e( z) + esp d e( z) esp
64 j j
Je( z) 2 Ie( z)
h
h
2 fv
flex 1 z z 1
dz + 1 dz
0, 1 h h E Ie( z) h G Ae( z)
0 0
flex flex
1, 0 0, 1
1
ke flex
KM ke
j,0 0, 0
KM ke
j,1 1, 1
KM ke
j,2 0, 1
ke + ke
0, 0 0, 1
KM
j,3 h
ke + ke
1, 1 0, 1
KM
j,4 h
KM + KM
j,3 j,4
KM
j,5 h
h
( 1 )
2
f1axial dz
E Ae( z)
0
1
KM f1axial
j,6
h
( 1 )
2
f1tor dz
G Je( z)
0
1
KM f1tor
j,7
h
2
ρ Ae( z) 1 d z
z
KM
j,8
h
0
h
ρ Ae( z) 1 d z
z z
KM
j,9
h h
0
h
2
ρ Ae( z) d z
z
KM
j , 10
h
0
h
2
ρ Je( z) 1 d z
z
KM
j , 11
h
0
h
ρ Je( z) 1 d z
z z
KM
j , 12 h h
0
272
h
2
ρ Je( z) d z
z
KM
j , 13
h
0
h
2
z
2 3
KM ρ Ae( z) 1 3 z
+ 2 dz
j , 14
h h
0
h
2
z z
3 2
z
3
ρ Ae( z) 1 3 + 2 + 2 h d z
z z
KM
j , 15
h h h h h
0
h
2
z z
3 2
z
3
ρ Ae( z) 1 3 + 2 3 2 d z
z
KM
j , 16
h h h h
0
h
2
z z
3 2
z
3
ρ Ae( z) 1 3 + 2 h d z
z
KM
j , 17
h h h h
0
h
2
z z
2 3
KM ρ Ae( z) + 2 z
h dz
j , 18
h h h
0
h
z 2
z z
3 2
z
3
ρ Ae( z) + 2 h 3 2 d z
z
KM
j , 19
h h h h h
0
h
z 2
z z
3 2
z
3
ρ Ae( z) + 2 h h d z
z
KM
j , 20 h h h h h
0
h
2
z 2 3
ρ Ae( z) 3 2
z
KM dz
j , 21
h h
0
h
z 2 z z
3 2
z
3
KM ρ Ae( z) 3 2 h d z
j , 22
h h h h
0
h
2
z 2 z 3
KM ρ Ae( z) h d z
j , 23
h h
0
NN j NN j +1
NN e( z) z + NN
h j +1
h
2
kG NN e( z) d z
1
KM
j , 24 h
0
273
h
2
6 z ( h z)
KM kG NN e( z) dz
j , 25 3
h
0
h
( h z ) ( h 3 z ) 6 z ( h z)
NN e( z)
KM kG dz
j , 26 2 3
h h
0
h
6 z ( h z ) z ( 2 h 3 z)
NN e( z)
KM kG dz
j , 28 3 2
h h
0
h
2
( h z) ( h 3 z)
KM kG NN e( z) dz
j , 29 2
h
0
h
( h z) ( h 3 z) z ( 2 h 3 z)
NN e( z)
KM kG dz
j , 27 2 2
h h
0
h
2
z ( 2 h 3 z)
KM kG NN e( z) dz
j , 30 2
h
0
KM
for i 0 .. n 2
KE KM KM
i, i i, 6 (i , 24
+ KM
i+1 , 6
KM) (
i+ 1 , 24 )
KE
i , i+ 1
(
KM
i+ 1 , 6
KM
i+ 1 , 24 )
( KM
i+ 1 , 24)
KE KM
i+ 1 , i i+ 1 , 6
KE KM KM
n 1 , n 1 n 1 , 6 n 1 , 24
for i n .. 2n 2
KE KM + KM
i, i i n , 7 i+ 1 n , 7
KE KM
i , i+ 1 i+ 1 n , 7
KE KM
i+ 1 , i i+ 1 n , 7
KE KM
2n 1 , 2n 1 n 1 , 7
274
for i 2n .. 3n 2
KE KM
i, i
(
i+1 2n , 0
KM
i+ 1 2n , 29
+ KM ) (
i 2n , 1
KM
i 2n , 30 )
KE KM KM
i , i+ 1 i+1 2n , 2 i+ 1 2n , 27
KE KM KM
i+ 1 , i i+1 2n , 2 i+ 1 2n , 27
KE
i+ n , i
(
KM
i+ 1 2n , 3
KM
i+ 12n , 26
KM) (
i 2n , 4
KM
i 2n , 28 )
KE KM KM
i+ n , i+1 i+ 1 2n , 4 i+ 12n , 28
KE
i+ n+ 1 , i
KM (
i+ 1 2n , 3
KM )
i+ 12n , 26
( KM
i+ 12n , 26) ( i 2n , 28)
KE KM KM KM
i , i+ n i+ 1 2n , 3 i 2n , 4
KE KM KM
i+ 1 , i+n i+ 1 2n , 4 i+ 12n , 28
KE
i , i+ n+1
KM (
i+ 1 2n , 3
KM
i+ 12n , 26 )
KE KM KM
3n 1 , 3n 1 n 1 , 1 n1 , 30
KE
4n 1 , 3n 1
(
KM
n 1 , 4
KM
n1 , 28 )
( KM
n1 , 28)
KE KM
3n 1 , 4n 1 n 1 , 4
for i 3n .. 4n 2
KE KM
i, i
(
i3n , 5
KM
i 3n , 25
+ KM ) (
i+ 13n , 5
KM
i+ 1 3n , 25 )
KE
i , i+ 1
(
KM
i+1 3n , 5
KM
i+ 1 3n , 25 )
( KM
i+ 1 3n , 25)
KE KM
i+ 1 , i i+1 3n , 5
KE KM KM
4n 1 , 4n 1 n 1 , 5 n1 , 25
KE
for i 0 .. n 2
KE KM KM
i, i i, 6 (
i , 24
+ KM ) (
i+ 1 , 6
KM
i+1 , 24 )
KE
i , i+ 1
(
KM
i+ 1 , 6
KM
i+ 1 , 24 )
( KM
i+ 1 , 24)
KE KM
i+ 1 , i i+ 1 , 6
KE KM KM
n 1 , n 1 n 1 , 6 n1 , 24
275
for i n .. 2n 2
KE KM + KM
i, i i n , 7 i+ 1n , 7
KE KM
i , i+ 1 i+ 1 n , 7
KE KM
i+ 1 , i i+ 1 n , 7
KE KM
2n 1 , 2n 1 n 1 , 7
for i 2n .. 3n 2
KE KM
i, i
(
i+ 12n , 0
KM
i+ 1 2n , 29
+ KM ) (
i2n , 1
KM
i 2n , 30 )
KE KM KM
i , i+ 1 i+ 12n , 2 i+ 1 2n , 27
KE KM KM
i+ 1 , i i+ 12n , 2 i+ 1 2n , 27
KE
i+ n , i
(
KM
i+1 2n , 3
KM
i+ 1 2n , 26 ) (
KM
i2n , 4
KM
i 2n , 28 )
KE KM KM
i+ n , i+ 1 i+1 2n , 4 i+ 1 2n , 28
KE
i+ n+ 1 , i (
KM
i+1 2n , 3
KM )
i+ 1 2n , 26
( KM
i+ 1 2n , 26) ( i 2n , 28)
KE KM KM KM
i , i+ n i+1 2n , 3 i2n , 4
KE KM KM
i+ 1 , i+ n i+1 2n , 4 i+ 1 2n , 28
KE
i , i+ n+ 1 (
KM
i+1 2n , 3
KM
i+ 1 2n , 26 )
KE KM KM
3n 1 , 3n 1 n 1 , 1 n 1 , 30
KE
4n 1 , 3n 1
(
KM
n 1 , 4
KM
n 1 , 28 )
( KM
n 1 , 28)
KE KM
3n 1 , 4n 1 n 1 , 4
for i 3n .. 4n 2
KE KM
i, i (
i 3n , 5
KM
i 3n , 25
+ KM ) (
i+ 13n , 5
KM
i+ 1 3n , 25 )
KE
i , i+ 1 (
KM
i+ 13n , 5
KM
i+ 1 3n , 25 )
( KM
i+ 1 3n , 25)
KE KM
i+ 1 , i i+ 13n , 5
KE KM KM + kTMD
4n 1 , 4n 1 n 1 , 5 n 1 , 25
KE kTMD
4n , 4n
KE kTMD
4n , 4n1
KE kTMD
4n 1 , 4n
KE
9.2) Matriz de rigidez condensada com 2 GL por nó (rotação por flexão e deslocamento transversal)
276
KθuAA : for i 0 .. 2n 1
for j 0 .. 2n 1
KθuAA KE
i, j i, j
KθuAA
KθuBB : for i 0 .. 2n 1
for j 0 .. 2n 1
KθuBB KE
i, j i+ 2n , j + 2n
KθuBB
KθuBB.TMD : for i 0 .. 2n
for j 0 .. 2n
KθuBB.TMD KE.TMD
i, j i+ 2n , j + 2n
KθuBB.TMD
KθuAB : for i 0 .. 2n 1
KθuBA : for i 0 .. 2n 1
for j 0 .. 2n 1
for j 0 .. 2n 1
KθuAB 0
i, j KθuBA 0
i, i
KθuAB
KθuBA
1
Kθu : KθuBB KθuBA KθuAA KθuAB
1
Kθu.TMD : KθuBB.TMD KθuBA.TMD KθuAA KθuAB.TMD
KuBA.TMD : for i 0 .. n
for j 0 .. 3n 1
KuBA KE.TMD
i, j i+3n , j
KuBA
1
Ku : KuBB KuBA KuAA KuAB
1
Ku.TMD : KuBB.TMD KuBA.TMD KuAA KuAB.TMD
for i 0 .. n 2
ME KM + KM
i, i i , 10 i+ 1 , 8
ME KM
i , i+ 1 i+ 1 , 9
ME KM
i+ 1 , i i+ 1 , 9
ME KM + Mnac
n 1 , n 1 n 1 , 10
278
for i n .. 2n 2
ME KM + KM
i, i i n , 13 i+ 1 n , 11
ME KM
i , i+ 1 i+ 1 n , 12
ME KM
i+ 1 , i i+ 1 n , 12
ME KM + Itor
2n 1 , 2n 1 n 1 , 13
for i 2n .. 3n 2
ME KM + KM
i, i i+ 1 2n , 18 i 2n , 23
ME KM
i , i+ 1 i+ 1 2n , 20
ME KM
i+ 1 , i i+ 1 2n , 20
ME KM KM
i+ n , i i+ 1 2n , 15 i 2n , 22
ME KM
i+ n , i+ 1 i+ 1 2n , 17
ME KM
i+ n+ 1 , i i+ 1 2n , 19
ME KM KM
i , i+ n i+ 1 2n , 15 i 2n , 22
ME KM
i+ 1 , i+ n i+ 1 2n , 17
ME KM
i , i+ n+ 1 i+ 1 2n , 19
ME KM + Inac
3n 1 , 3n 1 n 1 , 23
ME KM
4n 1 , 3n 1 n 1 , 22
ME KM
3n 1 , 4n 1 n 1 , 22
for i 3n .. 4n 2
ME KM + KM
i, i i 3n , 21 i+ 1 3n , 14
ME KM
i , i+ 1 i+ 1 3n , 16
ME KM
i+ 1 , i i+ 1 3n , 16
ME KM + Mnac
4n 1 , 4n 1 n 1 , 21
ME
for i 0 .. n 2
ME KM + KM
i, i i , 10 i+ 1 , 8
ME KM
i , i+ 1 i+ 1 , 9
ME KM
i+1 , i i+ 1 , 9
279
ME KM + M nac
n 1 , n 1 n 1 , 10
for i n .. 2n 2
ME KM + KM
i, i i n , 13 i+ 1 n , 11
ME KM
i , i+ 1 i+ 1n , 12
ME KM
i+1 , i i+ 1n , 12
ME KM + Itor
2n 1 , 2n 1 n 1 , 13
for i 2n .. 3n 2
ME KM + KM
i, i i+ 1 2n , 18 i 2n , 23
ME KM
i , i+ 1 i+ 12n , 20
ME KM
i+1 , i i+ 12n , 20
ME KM KM
i+n , i i+ 1 2n , 15 i 2n , 22
ME KM
i+n , i+ 1 i+ 1 2n , 17
ME KM
i+n+ 1 , i i+ 1 2n , 19
ME KM KM
i , i+ n i+ 1 2n , 15 i 2n , 22
ME KM
i+1 , i+ n i+ 1 2n , 17
ME KM
i , i+ n+ 1 i+ 1 2n , 19
ME KM + Inac
3n 1 , 3n 1 n 1 , 23
ME KM
4n 1 , 3n 1 n1 , 22
ME KM
3n 1 , 4n 1 n1 , 22
for i 3n .. 4n 2
ME KM + KM
i, i i 3n , 21 i+ 1 3n , 14
ME KM
i , i+ 1 i+ 13n , 16
ME KM
i+1 , i i+ 13n , 16
ME KM + M nac
4n 1 , 4n 1 n 1 , 21
ME mTMD
4n , 4n
ME
10.2) Matriz de rigidez condensada com 2 GL por nó (rotação por flexão e deslocamento transversal):
desconsiderando-se as acelerações dos graus de liberdade axiais e torcionais
M θu : for i 0 .. 2n 1
for j 0 .. 2n 1
280
M θuBB ME
i, j i+ 2n , j + 2n
M θuBB
M θu.TMD : for i 0 .. 2n
for j 0 .. 2n
M θu.TMD M E.TMD
i, j i+ 2n , j +2n
M θu.TMD
M u : for i 0 .. n 1
for j 0 .. n 1
Mu ME
i, j i+ 3n , j +3n
Mu
M u.TMD : for i 0 .. n
for j 0 .. n
M u.TMD M E.TMD
i, j i+ 3n , j + 3n
M u.TMD
ϕ : eigenvecs M u ( ) (
ϕTMD : eigenvecs M u.TMD )
ϕθu : eigenvecs M θu ( ) (
ϕθu.TMD : eigenvecs M θu.TMD )
ϕE : eigenvecs M E ( ) (
ϕE.TMD : eigenvecs M E.TMD )
Matriz de MASSA diagonalizada:
T T
M diag : ϕ M u ϕ M diag.TMD : ϕTMD M u.TMD ϕTMD
T T
M θu.diag : ϕθu M θu ϕθu M θu.diag.TMD : ϕθu.TMD M θu.TMD ϕθu.TMD
T T
M diag.E : ϕE M E ϕE M diag.E.TMD : ϕE.TMD M E.TMD ϕE.TMD
281
M diag_1_2 : for i 0 .. n 1
1
M diag_1_2
i, i M diag
i, i
M diag_1_2.TMD : for i 0 .. n
1
M diag_1_2.TMD
i, i M diag.TMD
i, i
M θu.diag_1_2 : for i 0 .. 2n 1
1
M θu.diag_1_2
i, i M θu.diag
i, i
M θu.diag_1_2.TMD : for i 0 .. 2n
1
M θu.diag_1_2.TMD
i, i M θu.diag.TMD
i, i
M diag_1_2.E : for i 0 .. 4n 1
1
M diag_1_2.E
i, i M diag.E
i, i
M diag_1_2.E.TMD : for i 0 .. 4n
1
M diag_1_2.E.TMD
i, i M diag.E.TMD
i, i
M diag1_2 : for i 0 .. n 1
M diag_1_2 M diag
i, i i, i
M diag1_2.TMD : for i 0 .. n
M diag_1_2.TMD M diag.TMD
i, i i, i
M θu.diag1_2 : for i 0 .. 2n 1
Mθu.diag_1_2 M θu.diag
i, i i, i
282
M θu.diag1_2.TMD : for i 0 .. 2n
M θu.diag_1_2.TMD M θu.diag.TMD
i, i i, i
M diag1_2.E : for i 0 .. 4n 1
M diag_1_2.E M diag.E
i, i i, i
M diag1_2.E.TMD : for i 0 .. 4n
M diag_1_2.E.TMD M diag.E.TMD
i, i i, i
T
D : M diag_1_2 ϕ Ku ϕ M diag_1_2
T
DTMD : M diag_1_2.TMD ϕTMD Ku.TMD ϕTMD M diag_1_2.TMD
T
Dθu : M θu.diag_1_2 ϕθu Kθu ϕθu M θu.diag_1_2
T
Dθu.TMD : M θu.diag_1_2.TMD ϕθu.TMD Kθu.TMD ϕθu.TMD M θu.diag_1_2.TMD
T
DE : M diag_1_2.E ϕE KE ϕE M diag_1_2.E
T
DE.TMD : M diag_1_2.E.TMD ϕE.TMD KE.TMD ϕE.TMD M diag_1_2.E.TMD
(
ψψθu : eigenvecs Dθu ) ψψθu.TMD : eigenvecs Dθu.TMD ( )
Matriz espectral:
283
T T
ω_2 : ψψ D ψψ ω_2TMD : ψψTMD DTMD ψψTMD
T T
ω_2θu : ψψθu Dθu ψψθu ω_2θu.TMD : ψψθu.TMD Dθu.TMD ψψθu.TMD
T T
ω_2E : ψψE DE ψψE ω_2E.TMD : ψψE.TMD DE.TMD ψψE.TMD
ψ : ψ identity( n ) identity( n)
for k 0 .. n 1
cont 0
for i 0 .. n 1
cont cont + 1 if ω_2 > ω_2
k, k i, i
v cont
k
for i 0 .. n 1
for j 0 .. n 1
ψ ψψ
j , vi j,i
for k 0 .. n
cont 0
for i 0 .. n
cont cont + 1 if ω_2TMD > ω_2TMD
k, k i, i
v cont
k
for i 0 .. n
for j 0 .. n
ψTMD ψψTMD
j , vi j,i
for k 0 .. 2n 1
cont 0
for i 0 .. 2n 1
cont cont + 1 if ω_2θu > ω_2θu
k, k i, i
v cont
k
for i 0 .. 2n 1
for j 0 .. 2n 1
ψθu ψψθu
j , vi j, i
284
for k 0 .. 2n
cont 0
for i 0 .. 2n
cont cont + 1 if ω_2θu.TMD > ω_2θu.TMD
k, k i, i
v cont
k
for i 0 .. 2n
for j 0 .. 2n
ψθu.TMD ψψθu.TMD
j , vi j, i
ψE : ψE identity( 4n ) identity( 4n )
for k 0 .. 4n 1
cont 0
for i 0 .. 4n 1
cont cont + 1 if ω_2E > ω_2E
k, k i, i
v cont
k
for i 0 .. 4n 1
for j 0 .. 4n 1
ψE ψψE
j , vi j,i
for k 0 .. 4n
cont 0
for i 0 .. 4n
cont cont + 1 if ω_2E.TMD > ω_2E.TMD
k, k i, i
v cont
k
for i 0 .. 4n
for j 0 .. 4n
ψE.TMD ψψE.TMD
j , vi j,i
T T
ω2 : ψ D ψ ω2 TMD : ψTMD DTMD ψTMD
285
T T
ω2 θu : ψθu Dθu ψθu ω2θu.TMD : ψθu.TMD Dθu.TMD ψθu.TMD
T T
ω2 E : ψE DE ψE ω2E.TMD : ψE.TMD DE.TMD ψE.TMD
ξ TMD4 : 0.0095
2 ξ0 ω ω 2 ξ0
0 4 2 4
αM : 2.940 10 αK : 1.441 10
ω +ω ω +ω
0 4 0 4
2 ξ 0 ωθu ωθu 2 ξ0
0 4 4
αM.θu : 0.029 αK. θu : 2.04 10
ωθu + ωθu ωθu + ωθu
0 4 0 4
2 ξ 0 ωE ωE 2 ξ0
0 4 4
αM.E : 0.029 αK.E : 3.043 10
ωE + ωE ωE + ωE
0 4 0 4
286
1
1
ωTMD
ωTMD 0
α0.TMD 0 ξTMD0 0.765
: 2
4
α1.TMD 1
ωTMD ξTMD4 1.109 10
ωTMD 4
4
1
1
ωθu.TMD
ωθu.TMD 0
α0.θu.TMD 0 ξTMD0 0.765
: 2
5
α1.θu.TMD 1
ωθu.TMD ξTMD4 7.733 10
ωθu.TMD 4
4
1
1
ωE.TMD
ωE.TMD 0
α0.E.TMD 0 ξTMD0 0.765
: 2
5
α1.E.TMD 1
ωE.TMD ξTMD4 7.733 10
ωE.TMD 5
5
CE : αM.E M E + αK.E KE
for i 0 .. n 1
for j 0 .. n 1
Cu.TMDreal Cu
i, j i, j
Cu.TMDreal cTMD
n, n
Cu.TMDreal Cu + cTMD
n 1 , n 1 n 1 , n 1
Cu.TMDreal cTMD
n , n 1
Cu.TMDreal cTMD
n 1 , n
Cu.TMDreal
287
for i 0 .. 2n 1
for j 0 .. 2n 1
Cθu.TMDreal Cθu
i, j i, j
Cθu.TMDreal cTMD
2n , 2n
Cθu.TMDreal Cθu + cTMD
2n 1 , 2n 1 2n 1 , 2n 1
Cθu.TMDreal cTMD
2n , 2n 1
Cθu.TMDreal cTMD
2n 1 , 2n
Cθu.TMDreal
T
( )T
Cq : ψ ϕ M diag_1_2 Cu ϕ M diag_1_2 ψ ( )
T
(
Cq.TMD : ψTMD ϕTMD M diag_1_2.TMD Cu.TMD ϕTMD M diag_1_2.TMD ψTMD )T ( )
T T
Cq.TMDreal : ψTMD M diag_1_2.TMD ϕTMD Cu.TMDreal ϕTMD M diag_1_2.TMD ψTMD
T
( )T
Cq.θu : ψθu ϕθu Mθu.diag_1_2 Cθu ϕθu M θu.diag_1_2 ψθu ( )
T
( )T
Cq.θu.TMD : ψθu.TMD ϕθu.TMD M θu.diag_1_2.TMD Cθu.TMD ϕθu.TMD M θu.diag_1_2.TMD ψθu.TMD ( )
T T
Cq.θu.TMDreal : ψθu.TMD Mθu.diag_1_2.TMD ϕθu.TMD Cθu.TMDreal ϕθu.TMD M θu.diag_1_2.TMD ψθu.TMD
T
(
Cq.E : ψE ϕE Mdiag_1_2.E CE ϕE Mdiag_1_2.E ψE )T ( )
T
(
Cq.E.TMD : ψE.TMD ϕE.TMD M diag_1_2.E.TMD CE.TMD ϕE.TMD Mdiag_1_2.E.TMD ψE.TMD )T ( )
Vetor de razão de amortecimento de Rayleigh:
ξ θu.TMD : for i 0 .. 2n
ξ θu : for i 0 .. 2n 1
Cq.θu.TMD
Cq.θu i, i
i, i ξ θu.TMD
ξθu i 2 ωθu.TMD
i 2 ωθu i
i
ξθu.TMD
ξ θu
Vetor de razão de amortecimento para todos os modos de vibração (Tabela 19 da NBR 6123:1988; Table
8-2 de Blevins, 2001):
ξ Caughey : for i 0 .. n 1
ξCaughey 0.008
i
ξ Caughey
for i 0 .. n 1
CqCaughey 2 ξCaughey ω
i, i i i
CqCaughey
T T
CuCaughey : ϕ M diag1_2 ψ CqCaughey ψ M diag1_2 ϕ
( )
2 2
ωd ω 1 ξ ωd.TMD ωTMD 1 ξ TMD
i i i i i i
ωd ωd.TMD
289
ωd.E : for i 0 .. 4n 1
2
ωd.E ωE 1 ξ E
i i i
ωd.E
ωd.θu.TMD : for i 0 .. 2n
2
ωd.θu.TMD ωθu.TMD 1 ξ θu.TMD
i i i
ωd.θu.TMD
ωd.θu : for i 0 .. 2n 1
2
ωd.θu ωθu 1 ξ θu
i i i
ωd.θu
ωd.E.TMD : for i 0 .. 4n
2
ωd.E.TMD ωE.TMD 1 ξE.TMD
i i i
ωd.E.TMD
ωE ωE.TMD
fE : fE.TMD :
2 π 2 π
17) Períodos
1 1 1 1
T : TTMD : Tθu : Tθu.TMD :
f fTMD fθu fθu.TMD
1 1
TE : TE.TMD :
fE fE.TMD
u modos.E.TMD : for k 0 .. 4n
u modos.E.TMD 0
0, k
u modos.E.TMD 0
n+ 1 , k
for i 1 .. n
for j 0 .. 4n
umodos.E.TMD u mod.E.TMD
i, j i 1+2n , j
umodos.E.TMD umod.E.TMD
i+ n+ 1 , j i+ 3n1 , j
MODOSE : ( 2
θi( ξ , L) ξ + 2 ξ ξ L
3)
θf ( ξ , L) ( ξ ξ ) L
2 3
vi( ξ ) ( 1 3 ξ + 2 ξ )
2 3
vf ( ξ ) ( 3 ξ 2 ξ )
2 3
for k 0 .. 2n 1
for i 0 .. n 1
291
for j 1 .. N_pontos
j 1
ξ
j N_pontos 1
MODOSE
j 1+ i ( N_pontos1) , k
θi ξ , h u modos.E ...
j i, k
( ) ...
+ θf ξ , h umodos.E (j ) i+ 1 , k
...
( i( j ) ) modos.En+1+i , k
+ v ξ u
+ ( vf ( ξ ) ) u modos.E
j n+ 2+ i , k
MODOSE
( )T
M q : ϕ M diag_1_2 M u ϕ Mdiag_1_2 ( )
(
M q.TMD : ϕTMD Mdiag_1_2.TMD M u.TMD ϕTMD M diag_1_2.TMD )T ( )
( )T
M q.θu : ϕθu M θu.diag_1_2 Mθu ϕθu M θu.diag_1_2 ( )
(
M q.θu.TMD : ϕθu.TMD M θu.diag_1_2.TMD M θu.TMD ϕθu.TMD M θu.diag_1_2.TMD )T ( )
( )T
M q.E : ϕE M diag_1_2.E M E ϕE M diag_1_2.E ( )
T
( )T
Kq : ψ ϕ Mdiag_1_2 Ku ϕ M diag_1_2 ψ ( )
T
(
Kq.TMD : ψTMD ϕTMD M diag_1_2.TMD Ku.TMD ϕTMD M diag_1_2.TMD ψTMD )T ( )
T
( )T
Kq.θu : ψθu ϕθu M θu.diag_1_2 Kθu ϕθu M θu.diag_1_2 ψθu ( )
T
(
Kq.θu.TMD : ψθu.TMD ϕθu.TMD M θu.diag_1_2.TMD Kθu.TMD ϕθu.TMD M θu.diag_1_2.TMD ψθu.TMD )T ( )
T
( )T
Kq.E : ψE ϕE M diag_1_2.E KE ϕE M diag_1_2.E ψE ( )
292
α
Vw10( z) : Vp10
z
Perfil de velocidade do vento em 10 min (ABNT NBR 6123, 1988):
10
Vw10( L) 39.697
α
V3s( z) : V0
z
Perfil de velocidade do vento em 3 s (ABNT NBR 6123, 1988):
10
ρar
Pressão dinâmica do vento flutuante (NBR 6123, 1988): q w( z) :
2
(
V3s( z) Vw10( z) )2
ρar
( )
2
Pressão estática do vento médio (NBR 6123, 1988): q est( z) : Vw10( z)
2
FM : for j 0 .. n 1
hz
d e ( z) ϕϕ ϕϕ + ϕϕ
h j j +1 j +1
Ae( z) π esp de( z)
j
( ) ( )
π 4 4
Ie( z) d e( z) + esp de( z) esp
64 j j
qe( z) q linear ( z + j h )
h
z q e( z ) d z
0
Vf_0
h
h
Vi_0 q e( z) d z Vf_0
0
z
M0 ( z) Vi_0 z z q e( z) d z
0
z
V0( z) Vi_0 q e( z) d z
0
h h
f10 1 z
M 0 ( z)
dz + 1 fv V0( z) d z
h E Ie( z) h G Ae( z)
0 0
h h
f20 z M 0 ( z) d z + 1 fv V0 ( z) d z
h E Ie( z) h G Ae( z)
0 0
FM
j, 0 ( j , 0f10 + KMj , 2f20)
KM
FM ( KM f10 + KM f20)
j, 1 j,2 j,1
FM V
(FMj , 0 + FMj , 1)
j, 2 i_0 h
FM Vf_0 +
(FMj , 0 + FMj , 1)
j, 3 h
FM
5
M H : 0 0 FH : q%( L) 662186.43 1.112 10
a
294
sA : for j 0 .. 3n 1 F : for j 0 .. n 1
sA 0 F 0
j j
for j 2n .. 3n 2 for j 0 .. n 2
sA FM FM F FM + FM
j +12n , 0 j 2n , 1 j j +1 , 2 j,3
j
F FH + FM
sA MH FM n1 n 1 , 3
3n 1 n 1 , 1
F
sA
1
Fu : F KuBA KuAA sA
FMest : for j 0 .. n 1
hz
d e( z) ϕϕ ϕϕ + ϕϕ
h j j+1 j +1
Ae( z) π esp d e( z)
j
( ) ( )
π 4 4
Ie( z) d e( z) + esp d e( z) esp
64 j j
q e( z) q l_est ( z + j h )
h
z q e( z) d z
0
Vf_0
h
h
Vi_0 q e( z) d z Vf_0
0
z
M 0 ( z) Vi_0 z z q e( z) d z
0
z
V0 ( z) Vi_0 q e( z) d z
0
h h
f10 1 z M 0 ( z) d z + 1 fv V0( z) dz
h E Ie( z) h G Ae( z)
0 0
h h
f V ( z)
z 0 dz + 1 v 0 dz
M ( z)
f20
h E Ie( z) h G Ae( z)
0 0
FM
j,0 ( j , 0f10 + KMj , 2f20)
KM
FM ( KM f10 + KM f20)
j,1 j,2 j,1
FM V
(FMj , 0 + FMj , 1)
j,2 i_0 h
a
295
a
FM Vf_0 +
(FMj , 0 + FMj , 1)
j,3 h
FM
7 5
M H.est : ( 46644600.79 ) 4.664 10 FH.est : ( 1 q%( L) ) 662186.43 + 61780 6.128 10
1
Fu.est : Fest KuBA KuAA sA.est
Fu.est.TMD : for i 0 .. n 1
Fu.est.TMD Fu.est
i i
Fu.est.TMD 0
n
Fu.est.TMD
0.016
0.016 0.066
0.066 0.155
0.155 0.29
1
1 0.29 u est.TMD : Ku.TMD Fu.est.TMD 0.48
u est : Ku Fu.est
0.48 0.731
0.731 1.057
1.057 1.47
1.47 1.47
u 0_dot.TMD : for i 0 .. n
u 0_dot : for i 0 .. n 1
u 0_dot.TMD 0
u 0_dot 0 i
i
T T
q 0 : ψ M diag1_2 ϕ u 0 T T
q 0.TMD : ψTMD M diag1_2.TMD ϕTMD u 0.TMD
T T
q 0_dot : ψ M diag1_2 ϕ u 0_dot
T T
q 0_dot.TMD : ψTMD Mdiag1_2.TMD ϕTMD u 0_dot.TMD
T T T
Mq : B M u B M q.TMD : BTMD M u.TMD B TMD M q.E : BE M E B E
T T
Kq : B Ku B Kq.TMD : B TMD Ku.TMD B TMD
T
Kq.E : BE KE BE
T
Cq : B C u B
T
Cq.TMD : B TMD Cu.TMD B TMD
T
Cq.E : BE C E BE
F2.TMD : for i 0 .. n 2
F2 : for i 0 .. n 2
F2.TMD Fu
F Fu i i
i i
F2.TMD Fu
F Fu n 1 n 1
n 1 n 1
F2.TMD 0
n
F2.TMD
Amplitudes das parcelas do vetor de forças senoidais e cossenoidais F 10 e F20 no referencial generalizado q :
F10 : for j 0 .. n 1
F10.TMD : for j 0 .. n
for k 0 .. n 1
for k 0 .. n
F10 B F1
j,k k, j k F10.TMD BTMD F1.TMD
j,k k, j k
C0 : for j 0 .. n 1
for k 0 .. n 1
ωF
2
ωF
k k
1 F10 2ξ F20
ω j,k j ω j, k
C0
j j
j,k 2
2
ωF
2
ωF
(ωj)
2 k k
1 + 2 ξ
ω j ω
j j
C0.TMD : for j 0 .. n
for k 0 .. n
ωF.TMD
2
ωF.TMD
k k
1 F10.TMD 2 ξ TMD F20.TMD
ωTMD j,k j ωTMD j,k
C0.TMD
j j
j, k 2
2
ω 2
F.TMD
k
ωF.TMD
k
2
ωTMD 1 + 2 ξ TMD
j ωTMD j ωTMD
j j
D0 : for j 0 .. n 1
for k 0 .. n 1
ωF ωF
2
k k
2 ξ F10 + 1 F20
j ω j, k ω j,k
D0
j j
j, k 2
2
ωF
2
ωF
(ωj)
2 k k
1 + 2 ξ
ω j ω
j j
D0.TMD : for j 0 .. n
for k 0 .. n
ωF.TMD ωF.TMD
2
k k
2 ξ TMD F10.TMD + 1 F20.TMD
j ωTMD j,k ωTMD j,k
D0.TMD
j j
j, k 2
2
ωF.TMD
2
ωF.TMD
2 k k
ωTMD 1 + 2 ξ TMD
j ωTMD j ωTMD
j j
299
1
Dp : M u Ku ψψp : eigenvecs Dp ( )
1
ω_2p : ψψp Dp ψψp
ψp : ψp identity( n ) identity( n ) 1
ω2 p : ψp Dp ψp
for k 0 .. n 1
cont 0
for i 0 .. n 1
cont cont + 1 if ω_2p > ω_2p
k, k i, i
v cont
k
for i 0 .. n 1
for j 0 .. n 1
ψp ψψp
j , vi j,i
B n : Bn identity( n ) identity( n )
for i 0 .. n 1
n 1
(Bk , i)
2
Nor
i
k 0
for j 0 .. n 1
B
j,i
Bn
j,i Nor
i
Bn
for i 0 .. n
n 1
2
NorTMD B TMD
i k, i
k 0
for j 0 .. n
BTMD
j,i
Bn.TMD
j, i NorTMD
i
Bn.TMD
a
300
for i 0 .. 4n 1
4n1
2
Nor BE
i k, i
k 0
for j 0 .. 4n 1
BE
j,i
Bn.E
j,i Nor
i
Bn.E
Massas modais:
T T
MM : Bn M u B n MME : Bn.E M E Bn.E
Rigidezes modais:
T T
KM : Bn Ku Bn KM E : Bn.E KE Bn.E
Amortecimentos modais:
T T
CM : B n Cu Bn CME : Bn.E CE B n.E
0 T 0 5
Massa modal correspondente ao primiero mp : Bn M u Bn 1.37263 10
modo de vibração da torre:
0 T 0 3
Amortecimento modal correspondente ao cp : Bn Cu Bn 4.104 10
primiero modo de vibração da torre :
0 T 0 5
Kigidez modal correspondente ao kp : Bn Ku Bn 4.79351 10
primiero modo de vibração da torre :
mTMD
Razão entre as massas do absorvedor e do 1º μ : 18.651 %
modo da estrutura principal: mp
1
Razão entre as frequências angulares do f : 0.843
absorvedor e do 1º modo da estrutura principal: 1+μ
2 4
Rigidez do absorvedor: kt : f kp μ 6.35067 10
4
mt : μ mp 2.56014 10
Massa do absorvedor:
301
3 μ
Razão entre os amortecimento do absorvedor e o ζ : 0.205
amortecimento crítico: 3
8 ( 1 + μ)
4
Amortecimento ''crítico'': cc : 2 mt ωp 9.569 10
4
Amortecimento do absorvedor: ct : ζ cc 1.95797 10
T T
temp : for k 0 .. Eixo : for k 0 ..
∆t ∆t
temp k ∆t Eixo 0
k k
u : for i 0 .. n 1
n 1 q 0_dot + q 0 ξ ω
ξj ωj tt j j j
j
u ( tt) B e q 0 cos ωd tt + sin ωd tt e
i, j j j ωd j
j 0 j
T
for p 0 ..
∆t
U u ( p ∆t )
p, i
U
T
∆t
(u )i
1 n 1 2
u rms : 2.918
T + 1
i0
∆t
302
v : for i 0 .. n 1
n 1
B e ξj ωj tt ω q sin ω tt + q
v( tt)
i, j dj 0j dj 0_dotj + q 0 j ξj ωj cos ωd j tt ...
j 0 q 0_dot + q 0 ξ ω
ξj ωj tt j j j j
+ ξ ω e q 0 cos ωd tt + sin ωd tt ...
j j j j ωd j
j
ξj ωj tt n1
+ e
C0
j,k
ωd sin ωd tt ...
j j
...
k 0
n 1 n 1
+ ξ ω
j j C0
j,k
+
D0 ωF cos ωd tt
j, k k j
k 0 k 0
ξ ω tt n 1
j j
+ ξ ω e C0 cos ωd tt ... ...
j j j,k j
k 0
n 1 n 1
ξ ω
j j C0
j,k
+
D0 ωF
j,k k
k 0 k 0
+ sin ωd tt
ωd j
j
n 1
+
ωF C 0 sin ωF tt
k j,k k
...
k 0
n 1
+
ωF D0 cos ωF tt
k j,k k
k 0
T
for p 0 ..
∆t
V v( p ∆t)
p, i
V
u TMD : for i 0 .. n
n ξTMD ωTMD tt q 0_dot.TMD +
j j j
u TMD ( tt) B TMD e q 0.TMD cos ωd.TMD tt +
i, j j j ω
j 0
T
for p 0 ..
∆t
UTMD u TMD ( p ∆t)
p, i
UTMD
303
T
∆t 2
u n 1
1
u TMD.rms : TMD 0.179
T + 1 i
i0
∆t
T
∆t 2
u n
1
u TMDp.rms : TMD 0.231
T + 1 i
i0
∆t
u F : for i 0 .. n 1
n 1 q 0_dot + q 0 ξ ω
ξj ωj tt j j j
j
u F( tt) B e q 0 cos ωd tt + sin ωd tt e
i, j j j ωd j
j 0 j
tF
for p 0 ..
∆t
UF u F( p ∆t)
p, i
tF T
for p + 1 ..
∆t ∆t
UF 0
p, i
UF
u F.total : for i 0 .. n 1
tF
for p 0 ..
∆t
u F.total u F + u est
p, i p, i i
tF T
for p + 1 ..
∆t ∆t
u F.total 0
p, i
u F.total
304
vF : for i 0 .. n 1
n 1
B e ξj ωj tt ω q sin ω tt + q
vF( tt)
i, j dj 0j dj 0_dotj + q 0 j ξj ωj cos ωd j tt ...
j 0 q 0_dot + q 0 ξ ω
ξ ω tt j j
j j j j
+ ξ ω e q 0 cos ωd tt + sin ωd tt ...
j j j j ωd j
j
ξ ω tt n 1
j j
+ e C0 ωd sin ωd tt ... ...
j, k j j
k 0
n 1 n 1
+ ξ ω
j j C0
j,k
+
D0 ωF cos ωd tt
j, k k j
k 0 k 0
ξ ω tt n 1
j j
+ ξ ω e C0 cos ωd tt ... ...
j j j,k j
k 0
n 1 n 1
ξ ω
j j C0
j,k
+
D0 ωF
j,k k
k 0 k 0
+ sin ωd tt
ωd j
j
n 1
+
ωF C 0 sin ωF tt
k j, k k
...
k 0
n 1
+
ωF D0 cos ωF tt
k j,k k
k 0
tF
for p 0 ..
∆t
VF vF( p ∆t )
p, i
tF T
for p + 1 ..
∆t ∆t
VF 0
p, i
VF
t
F
∆t
T T T
q tF_dot : ψ M diag1_2 ϕ vF
a
305
uL : for i 0 .. n 1
ξj ωj tF
n 1 q tF e q tF_dot + q tF ωd tan ωd tF + ξ ω
ξj ωj tt j j
j j j j j
u L( tt) B e
i, j cos ωd t F ξj ωj tF
ωd
1
j 0 j e
j sin ωd tF
j
tF
for p 0 ..
∆t
UL 0
p, i
tF T
for p + 1 ..
∆t ∆t
UL u L( p ∆t)
p, i
UL
vL : for i 0 .. n 1
ξj ωj tF
n 1 qtF e q tF_dot + q tF ωd tan ωd t F + ξ ω
ξj ωj tt j j
j j j j j
vL( tt) B e ω
i, j cos ωd tF ξj ωj tF
ωd
1
j 0 j e
j sin ωd t F
j
tF
for p 0 ..
∆t
VL 0
p, i
tF T
for p + 1 ..
∆t ∆t
VL vL( p ∆t)
p, i
VL
u FL : u F + u L
T
∆t 2
u n1 0.231
1
u FL.rms : FL
T + 1 i
i0
∆t
uFL.total : u F.total + u L
vFL : vF + vL
a
306
u F.TMD : for i 0 .. n
n ξTMD ωTMD tt
j j
u F.TMD( tt) BTMD e q 0.TMD cos ωd.TMD tt +
i, j j j
j 0
tF
for p 0 ..
∆t
UF.TMD u F.TMD( p ∆t)
p, i
tF T
for p + 1 ..
∆t ∆t
UF.TMD 0
p, i
UF.TMD
u F.total.TMD : for i 0 .. n
tF
for p 0 ..
∆t
u F.total.TMD u F.TMD + uest.TMD
p, i p, i i
tF T
for p + 1 ..
∆t ∆t
u F.total.TMD 0
p, i
uF.total.TMD
u L.TMD : for i 0 .. n
ξTMD ωTMD tF
j j
n ξTMD ωTMD tt q tF.TMD e
j j j
u L.TMD( tt) BTMD e
i, j cos ωd.TMD tF
j 0 j
tF
for p 0 ..
∆t
UL.TMD 0
p, i
tF T
for p + 1 ..
∆t ∆t
UL.TMD u L.TMD( p ∆t)
p, i
UL.TMD
vL.TMD : for i 0 .. n
ξTMD ωTMD tF
j j
n ξTMD ωTMD tt q tF.TMD e
j j j
vL.TMD( tt) B TMD e
i, j cos ωd.TMD tF
j 0 j
tF
for p 0 ..
∆t
VL.TMD 0
p, i
tF T
for p + 1 ..
∆t ∆t
VL.TMD vL.TMD( p ∆t)
p, i
VL.TMD
tF +15
∆t 2
u n1
1
u FL.TMD.rms : FL.TMD 0.075
tF + 15 i
+1 i 0
∆t
tF+15
∆t 2
u n
1
u FL.TMDp.rms : FL.TMD 0.111
tF + 15 i
+1 i0
∆t
308
1
M u_inv : Mu.TMD _M_1K : M u_inv Ku.TMD _M_1C : M u_inv Cu.TMD
AA : for i 0 .. N 1
for j N 1
AA 0
i, j
N
for i 0 .. 1
2
N
for j 0 .. 1
2
AA 1 if i = j
i, j+
N
2
N
for i 0 .. 1
2
N
for j 0 .. 1
2
AA _M_1K
i+
N , j i, j
2
N
for i 0 .. 1
2
N
for j 0 .. 1
2
AA _M_1C
N N i, j
i+ , j+
2 2
AA
Matriz de Posicionamento da variáveis de entrada (solicitações externas) em relação aos graus de liberdade
da estrutura:
N
J : for i 0 .. 1
2
for j 0 .. m 1
J 0
i, j
for i 0 .. m 1 J 1
N
1 , m 1
J 1 2
i, i
J
a
309
N
Jc : for i 0 .. 1
2
for j 0 .. r 1
Jc 0
i, j
Jc 1
N
2 , r 1
2
Jc 1
N
1 , r 1
2
Jc
M_1J : M u_inv J
M_1Jc : M u_inv Jc
BB : for i 0 .. N 1
for j 0 .. m 1
BB 0
i, j
N
for i 0 .. 1
2
for j 0 .. m 1
BB M_1J
N i, j
i+ ,j
2
BB
BBc : for i 0 .. N 1
for j 0 .. r 1
BBc 0
i, j
N
for i 0 .. 1
2
for j 0 .. r 1
BBc M_1Jc
N i, j
i+ ,j
2
BBc
a
310
Matriz de SAÍDA:
CC : for i 0 .. p 1
for j 0 .. N 1
CC 1
i, j
CC 1
p 1 , p 1
CC 1
N
p 1 , p 1+
2
CC
Ω : eigenvals( AA ) ωA : for i 0 .. N 1
ωA Ω
i i
ωA
ξ A : for i 0 .. N 1
ξA
Re Ω ( i)
PP : eigenvecs( AA )
i Ω
i
ξA
MC : for i 0 .. N 1
for j 0 .. N r 1
MC 0
i, j
for cc 0 .. N 1
cc
AB AA BBc
for i 0 .. N 1
for j 0 .. r 1
MC AB
i , j + r cc i, j
MC
1 1
λz : PP AA PP BBz : PP BB
Matriz de OBSERVABILIDADE:
a
311
MO : for i 0 .. p N 1
for j 0 .. N 1
MO 0
i, j
for cc 0 .. N 1
cc
CA CC AA
for i 0 .. p 1
for j 0 .. N 1
MO CA
i+ p cc , j i, j
MO
t0 : 0
N
xt0 : for i 0 .. 1
2
xt0 u 0.TMD
i i
N
for i .. N 1
2
xt0 u 0_dot.TMD
i N
i
2
xt0
C : for j 0 .. N 1
(
Ωj t0 ) z m1
1
C e t0j BzF 1 ωF.TMD sin ωF.TMD t 0
j
ω 2
( j)
2 j k k
k 0 + Ω
F.TMDk
C
∆t 0.1 T 100
a
312
x : nF 0
for k 0 .. m 1
n F n F + 1 if F1.TMD F2.TMD 0
k k
for i 0 .. N 1
N1 PP eΩj tt m 1 Ωj tt
i, j
e
x( tt) BzF 1 ωF.TMD sin ωF.TMD tt Ω
ω 2
( j)
nF 2 j k k
j 0 k 0 F.TMDk + Ω
T
for kk 0 ..
∆t
X x( kk ∆t )
kk , i
X
T 2
∆t N 2
1 2
i 0.17884
xrms : x
+ 1
T u TMD.rms 0.17884
i 0
∆t
T 2
∆t
N 1
u TMDp.rms 0.23101
1 2
i 0.23101
xTMD.rms : x
T + 1
i 0
∆t
xF : nF 0
for k 0 .. m 1
n F n F + 1 if F1.TMD F2.TMD 0
k k
for i 0 .. N 1
N 1 PP eΩj tt m 1 Ωj tt
i, j
e
xF( tt) BzF 1 ωF.TMD sin ωF.TMD tt
ω 2
( j)
nF 2 j k k
j 0 k 0 F.TMDk + Ω
tF
for kk 0 ..
∆t
XF xF( kk ∆t )
kk , i
tF T
for kk + 1 ..
∆t ∆t
XF 0
kk , i
XF
a
313
1 ∆t
T
ztF : PP xF
CF : for j 0 .. N 1
CF e
(
Ωj tF ) z
j tFj
CF
xL : for i 0 .. N 1
N 1
PP C eΩj tt
xL( tt)
i , j Fj
j 0
tF
for kk 0 ..
∆t
XL 0
kk , i
tF T
for kk + 1 ..
∆t ∆t
XL xL( kk ∆t)
kk , i
XL
xFL : xF + xL
tF+ 15
N 2
∆t 2
1 2
xFLrms :
tF + 15
x
FL i 0.075 uFL.TMD.rms 0.075
+1 i0
∆t
tF +15
N 2
∆t 1
uFL.TMDp.rms 0.111
1 2
xFL.TMD.rms :
tF + 15
x
FL i 0.111
+1 i 0
∆t
Q : identity( N)
a
314
12 10
Q : 1 Q : 1 Q : 10 Q : 10
N N N N N N N N
4 , 4 3 , 3 2 , 2 1 , 1
2 2 2 2 2 2 2 2
Q : 1 Q : 1 Q : 1 Q : 1
N 4 , N 4 N 3 , N 3 N 2 , N 2 N 1 , N 1
R : identity( r) ( 1 ) R : 1 R (1 )
r1 , r 1
1 T
S : BBc R BBc
M : for i 0 .. 2N 1
for j 0 .. 2N 1
M 0
i, j
for i 0 .. N 1
for j 0 .. N 1
M AA
i, j i, j
for i 0 .. N 1
for j 0 .. N 1
M S
i , j +N i, j
for i 0 .. N 1
for j 0 .. N 1
M Q
i+N , j i, j
for i 0 .. N 1
for j 0 .. N 1
M AA
i+N , j + N j,i
M
1
M W : eigenvals( M ) W : eigenvecs( M ) JW : W M W
M WW : j 0
kN
for i 0 .. 2N 1
if Re M W >0
i
M WW M W
j i
j j +1
315
otherwise
MWW MW
k i
kk+ 1
M WW
WW : j 0
kN
for i 0 .. 2N 1
if Re MW > 0
i
j i
WW W
j j +1
otherwise
k i
WW W
kk+ 1
WW
1
JWW : WW M WW
W12 W22
1
PR : W22 W12 ( )
eigenvals PR
T
PR AA + AA PR PR S PR + Q
Os N autovalores da matriz M W com partes reais negativas são iguais aos autovalores da matriz AA - S.PR:
(
eigenvals AA S PR ) MW
1 T 0 1 2 3
GG : R BBc PR GG
0 -3.865·103 -1.132·104 -2.112·104 ...
316
a
Matriz de ESTADOS alterada pelo controle ótimo:
AG : AA BBc GG
ΩG : eigenvals( AG )
PP G : eigenvecs( AG )
1
BBzG : PP G BB
CG : for j 0 .. N 1
ΩG t0 m1
j 1
CG e zt0 BzF 1G ωF.TMD sin ωF.TMD t 0
j j ω 2
+ ΩG
2 j k k
k 0
F.TMDk j
CG
xG : nF 0
for k 0 .. m 1
n F n F + 1 if F1.TMD F2.TMD 0
k k
for i 0 .. N 1
ΩG tt
N 1 PP G e
j m1 ΩG tt
j
i, j
e
xG( tt) BzF 1G ωF.TMD sin ωF.TMD
nF ω 2
+ ΩG
2 j k k
j 0 k 0
F.TMDk j
T
for kk 0 ..
∆t
XG xG( kk ∆t )
kk , i
XG
T 2 u TMD.rms 0.17884
∆t N 2
1 2
xG.rms :
+1T
x
G i 0.10828 xrms 0.17884
i0
∆t
T 2 u TMDp.rms 0.23101
∆t
N 1
1 2
xG.TMD.rms :
T + 1
x
G i 0.4407 xTMD.rms 0.23101
i 0
∆t
317
xrms xG.rms
Reducao TMD : 1 93.87 % Reducao HIB : 1 39.46 %
u rms xrms
Fc : nF 0
for k 0 .. m 1
n F n F + 1 if F1.TMD F2.TMD 0
k k
for ii 0 .. r 1
ΩG tt
N 1 N 1 PP G e
j m 1 ΩG tt
j
i, j
e
Fc( tt) GG
ii , i nF ω 2
+ ΩG
2
i0 j 0 k 0 F.TMDk
j
T
for kk 0 ..
∆t
Fc Fc( kk ∆t )
kk , ii
Fc
T
∆t
(Fc)i 1.8941 10
1 2 4
Fc.rms :
+ 1
T
i0
∆t
xG_F : nF 0
for k 0 .. m 1
n F n F + 1 if F1.TMD F2.TMD 0
k k
for i 0 .. N 1
ΩG tt
N1 PP G e
j m 1 ΩG tt
j
i, j
e
xG_F( tt) BzF 1G
nF ω 2
+ ΩG
2 j
j 0 k 0 F.TMDk
j
tF
for kk 0 ..
∆t
XG_F xG_F( kk ∆t)
kk , i
tF T
for kk + 1 ..
∆t ∆t
XG_F 0
kk , i
XG_F
318
a
Vetor de ESTADOS no instante em que a força cessa t F em relação ao referencial z:
t
F
∆t
1 T
zG_tF : PP G xG_F
CG_F : for j 0 .. N 1
ΩG tF
j
CG_F e zG_tF
j j
CG_F
xG_L : for i 0 .. N 1
N1 ΩG tt
j
xG_L( tt) PP G CG_F e
i, j j
j 0
tF
for kk 0 ..
∆t
XG_L 0
kk , i
tF T
for kk + 1 ..
∆t ∆t
XG_L xG_L( kk ∆t )
kk , i
XG_L
u FL.TMD.rms 0.07451
tF+ 15
N 2
∆t 2
1 2
xG_FLrms :
tF + 15
xG_FL
i 0.05463 xFLrms 0.07451
+1 i0
∆t
u FL.rms 0.23126
tF+ 15
N 2 u FL.TMDp.rms 0.11057
∆t 1
1 2
xG_FLTMD.rms :
tF + 15
x
G_FL i 0.23337
+1 i 0 xFL.TMD.rms 0.11057
∆t
319
FL.rms FLrms
FF_c : nF 0
for k 0 .. m 1
n F n F + 1 if F1.TMD F2.TMD 0
k k
for ii 0 .. r 1
ΩG tt
N 1 N 1 PP G e
j m1 ΩG tt
j
i, j
e
FF_c( tt) GG BzF 1G
ii , i nF ω 2
+ ΩG
2 j
i0 j 0 k 0
F.TMDk j
tF
for kk 0 ..
∆t
FFc FF_c( kk ∆t)
kk , ii
tF T
for kk + 1 ..
∆t ∆t
FFc 0
kk , ii
FFc
FL_c : for ii 0 .. r 1
N 1 N 1 ΩG tt
j
FL_c( tt) GG PP G C G_F e
ii , i
i, j j
i 0 j 0
tF
for kk 0 ..
∆t
FL_c 0
kk , ii
tF T
for kk + 1 ..
∆t ∆t
FL_c FL_c( kk ∆t)
kk , ii
FL_c
tF+ 15
∆t
(
FFL_c : FF_c + FL_c )
(FFL_c)i 9.019 10
1 2 3
FFL_c.rms :
tF + 15
+1 i 0
∆t