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Bronfenbrenner propôs um modelo ecológico para o desenvolvimento humano.

O
que o motivou foi o fato de não concordar com o paradigma de pesquisa vigente na década
de 1970. O seu modelo foi fortemente influenciado pelas teorias de Kurt Lewim, em
particular pelas noções de desenvolvimento e de ambiente, assim como pelas idéias de Jean
Piaget sobre o processo de desenvolvimento humano. Na concepção de Bronfenbrenner, o
desenvolvimento representa uma transformação que atinge a pessoa. Trata-se de uma
reorganização que procede de maneira continuada dentro da unidade tempo-espaço.
Realiza-se dentro de diferentes níveis: das ações, das percepções, da pessoa, das
atividades, e das interações, com o seu mundo. É estimulado e inibido pelo grau de
interação com as pessoas, que ocupam uma variedade de papeis, e pela participação e
engajamento em diferentes ambientes. Portanto, o desenvolvimento humano se estabelece
de maneira continuada e recíproca, no interjogo entre aspectos biológicos, psicológicos e
ambientais, em que as forças que produzem a estabilidade e a mudança nas características
biopsicológicas da pessoa, durante sucessivas gerações, são percebidas considerando os
processos evolutivos e as transformações operadas na pessoa e no seu ambiente.
Na teoria de Bronfenbrenner, as variáveis genéticas e ambientais não são pólos
opostos, mas se complementam para produzir modificações no desenvolvimento humano.
A correlação entre essas duas variáveis, hereditariedade e meio ambiente, é analisada, em
geral, em estudos de consangüinidade, de gêmeos e de adoção. Essas linhas de investigação
apresentam pontos fortes e fracos no que tange a indicar o grau de variação genética e a
influência significativa do ambiente.
Com as novas descobertas científicas, as transformações sociais e as perspectivas
teóricas e com as políticas públicas e os campos de aplicação, Bronfenbrenner fez algumas
modificações no seu modelo ecológico, que passou a ser denominado de modelo
bioecológico. O paradigma norteador desse novo modelo se fundamenta na idéia da ecologia
do desenvolvimento humano. Os conceitos básicos que orientam a construção do modelo e
norteiam a pesquisa em desenvolvimento são decorrentes desse paradigma, são eles:
ambiente ecológico, transição ecológica, validades ecológicas e de desenvolvimento,
experimento ecológico e transformador e pesquisa ecológica.
Ambiente ecológico é composto por estruturas concêntricas chamadas de micro,
meso, exo, macro e cronosistema. Cada uma dessas estruturas abarca progressivamente a
outra. A transição ecológica ocorre quando acontecem mudanças na posição que indivíduo
ocupa no seu ambiente ecológico em decorrência de mudança de papeis, status social ou a
combinação desses fatores. A validade ecológica refere-se à extensão pela qual o sujeito
vivencia o seu ambiente no processo de desenvolvimento, considerando as propriedades ou
condições específicas resultantes das hipóteses levantadas pelo pesquisador em uma
investigação científica. A validade ecológica sustenta alguns preceitos importantes para o
planejamento e a realização da pesquisa, já a validade em desenvolvimento baseia-se nas
mudanças de concepções, atividades ou padrões interativos da pessoa, com repercussões
em outros ambientes e momentos da vida. O experimento ecológico investiga as relações
progressivas entre o organismo humano em evolução e o seu ambiente. O experimento
transformador retrata a alteração e a reestruturação sistemática de sistemas ecológicos
existentes. A pesquisa ecológica contém as propriedades pertinentes à pessoa e ao seu
ambiente.

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