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1 PRINCIPIOS DA ADMINISTRACAO PUBLICA

1.1 Princípio da supremacia do interesse publico

É um princípio implícito.

Por forca do regime democrático e do sistema representativo, presume-se que toda


atuação do estado seja pautada pelo interesse público.

A atuação do estado prevalece sobre o interesse particular.

O estado tem a obrigação de atingir as finalidades que a constituição o obriga.

Não é a administração que determina a sua finalidade, mas sim a constituição, a


administração possui poderes especiais unicamente como meio, como instrumento para
atingir os seus objetivos.

Esse princípio fundamenta a existência das prerrogativas ou dos poderes especiais da


adm publica, dos quais decorre a verticalidade nas relações entre adm-particular.

1.2 Principio da indisponibilidade do interesse publico

É um princípio implícito.

Desse princípio decorre o LIMPE.

Afirmar que o interesse público é indisponível, significa que a adm não é dona da coisa
pública, e sim mera gestora de coisa alheia. O dono é o povo.

Só a lei está apta para definir o que é de interesse público. Assim a adm somente pode
atuar quando houver lei que autorize ou determine sua atuação.

Esse princípio está ligado diretamente em qualquer atuação da adm publica, diferente
da supremacia, que está relacionado aos atos de império do poder público.

Exemplos da indisponibilidade: a exigência de ingresso por concurso público nos


órgãos, a licitação etc.

1.3 Princípio da legalidade

Esse princípio representa uma garantia constitucional, porque assegura que a atuação
da adm estará limitada ao que dispuser a lei.

A adm publica, além de não poder atuar contra a lei ou além da lei, somente pode agir
segundo a lei. Os atos praticados em desobediência são considerados inválidos e podem ter
sua validade decretada pela própria adm, que é chamado de auto tutela administrativa ou
anulada pelo poder judiciário.
1.4 Princípio da impessoalidade

É tratada pela doutrina sob duas vertentes:

A – Como determinante da finalidade de toda atuação administrativa:

Nesse entendimento também se fala em princípio da finalidade, considerado um


princípio implícito, inserido no postulado expresso da impessoalidade.

Traduz a ideia de que toda a atuação da adm publica deve ter como finalidade a
satisfação do interesse público.

Qualquer ato praticado com objetivo diverso do interesse público, será nulo por desvio
de finalidade.

Esse princípio impede que o ato administrativo seja praticado a fim de atender a
interesses do agente público ou de terceiros.

B – Como vedação a que o agente público se promova às custas das realizações da adm
publica:

Assim uma obra realizada pelo governador de são Paulo não poderá ser anunciada
como realidade por fulano de tal, mas sim pelo governo.

1.5 Princípio da moralidade

A moralidade liga-se a ideia de probidade e boa-fé.

Um ato contrário a moral administrativa é nulo e não meramente inoportuno ou


inconveniente.

1.6 Principio da publicidade

A - Exigência de publicação oficial, como requisito de eficácia dos atos administrativos.

Nessa acepção, a publicidade está relacionada a eficácia, que enquanto o ato não é
publicado, não está apto a produzir efeitos.

B – Exigência de transparecia

Deriva do princípio da indisponibilidade do interesse público, diz respeito a exigência


de que seja possibilitado, da forma mais ampla possível, o controle da adm público pelos
administrados.

1.6.1 Lei de acesso a informação – lei 12.527/2011

Trata-se de norma de caráter nacional, isto é, obriga a todos os entes federados, e seus
subordinados.
Os estados, o DF e municípios tem competência para definir, em legislação própria,
regras especificas a cada qual aplicáveis, obedecidas as normas gerais da LAI.

As disposições da LAI não excluem outras hipóteses legais de sigilo e de segredo de


justiça, nem as hipóteses de segredo industrial decorrentes da exploração direta de atividade
econômica.

É dever do estado garantir o direito de acesso a informação.

O art. 3 estabelece que as divulgações de informações de interesse público devem ser


providenciadas pelos órgãos e entidades sujeitos a essa lei independente de solicitação, é a
chamada transparecia ativa.

É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independente de requerimento, as


informações pertinentes ao interesse coletivo ou geral, em sites oficiais. Essa imposição legal
que se deve informar na internet não se aplica aos municípios que tenham população até 10
mil habitantes

Também devem estar divulgados a remuneração e subsídios recebido por funcionário


público. O próprio decreto exclui essa regra as empresas públicas e sociedade de economia
mistas e outras entidades controladas pela união que atuem no domínio econômico em
regime de concorrência.

Nenhuma informação pode ser sigilosa ad eterno.

A informação pública pode ser ultrassecreta (25 anos), secreta (15 anos) ou reservada
(5 anos).

O prazo máximo prorrogável do sigilo pode se estender até 50 anos.

As informações ou documentos sobre a violação dos direitos humanos, não podem ser
objeto de sigilo em nenhum grau, nem ter seu acesso negado.

A restrição a acesso a informação relativa a vida privada, honra e imagem da pessoa


não poderá ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades
em que o titular das informações estiver envolvido.

Aquele que obtiver acesso a informações pessoais, seja qual for a hipótese, será
responsabilizado pelo seu uso indevido.

Qualquer pessoa pode pedir informações aos órgãos, pelos meios legítimos, vedada
qualquer exigência relativa aos motivos da solicitação. Basta que o pedido contenha
identificação do requerente e a especificação da informação solicitada.

Se a informação não estiver disponível de imediato, a entidade terá o prazo de até 20


dias para disponibilizar a informação solicitada, podendo ser prorrogado o prazo por mais 10
dias, mediante justificativa expressa.

O acesso a informação é gratuito, salvo quando tiver reprodução de documentos, em


que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos
serviços e dos materiais utilizados. O interessado poderá apresentar declaração de
insuficiência financeira.
1.7 Principio da eficiência

A ideia de eficiência aproxima-se da de economicidade, referente ao controle


financeiro da adm pública. Visa atingir objetivos de uma boa prestação de serviços de modo
simples, rápido e econômico.

1.8 Principio da razoabilidade e proporcionalidade

São princípios gerais implícitos aplicados a todos os ramos do meio jurídico.

O STF tem apontado esse princípio como sede material do devido processo legal, em
sua acepção substantiva.

O princípio da razoabilidade costuma ser desdobrado nas alises de adequação e de


necessidade do ato. É necessário que os meios empregados pela adm publica sejam
adequados a consecução do fim desejado.

Não se trata de controle de mérito administrativo.

Quando a adm pratica um ato discricionário além dos limites legais, o meio de se
averiguar a sua ilegalidade é a aferição utilizando a razoabilidade e a proporcionalidade.

1.9 Principio da autotutela

No brasil vigora o princípio do inafastabilidade da jurisdição, o qual a lei não excluirá


da apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça a direito.

A autotutela permite que a adm publica controlar seus próprios atos, apreciando-os
quanto ao mérito e quanto a legalidade.

É um princípio implícito, que decorre especialmente da legalidade.

Sumula 473 STF – a administração pode anular seus próprios atos quando eivados de
vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revoga-los, por motivo
de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, ressalvada em todos os
casos a apreciação judicial.

1.10 Princípio da continuidade dos serviços públicos

Os serviços públicos são prestados no interesse da coletividade, sob regime de direito


público, por esse motivo, sua prestação deve ser adequada, não podendo sofrer interrupções.

Esse princípio se aplica tanto para a adm publica quanto para particulares que prestam
serviços públicos.

O particular não pode interromper os serviços por causa da denominada cláusula da


exceção do contrato não cumprido. O particular só poderá rescindir o contrato mediante
sentença judicial transitada em julgado.
2 CENTRALIZAÇÃO, DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO

O estado exerce a função administrativa por meio de órgãos, pessoas jurídicas e seus
respectivos agentes.

A centralização ocorre quando o estado executa suas tarefas diretamente por meio de
órgãos e agentes integrantes da denominada administração direta. Nesse caso, os serviços são
prestados diretamente pelos órgãos do estado, despersonificados, integrantes de uma mesma
pessoa política – UNIAO, DF, ESTADOS ou MUNICIPIOS.

A descentralização ocorre quando o estado desempenha algumas de suas atribuições


por meio de outras pessoas, e não pela administração direta. É quando um dos ENTES (união,
df, estados e municípios), atribui para outro a sua função.

Descentralização por outorga: LEI

- O estado cria uma entidade (pessoa jurídica) e a ela transfere o serviço.

- A outorga pressupõe uma lei que institua a entidade ou autoriza a sua criação.

- Normalmente seu prazo é indeterminado.

- É o que ocorre na criação das entidades da adm indireta (aut, ep, sem, fp).

- A descentralização implica a transferência a entidade da titularidade e da execução


do serviço descentralizado.

Descentralização por Delegação: CONTRATO

- O estado transfere por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço.

- A titularidade permanece com o poder público.

- Sempre por prazo determinado.

- A concessão e permissão são sempre formas de descentralização por delegação.


Podem ser chamadas de outorga de concessão e outorga de permissão.

Em nenhuma das formas de descentralização há hierarquia.

Na relação entre a adm direta e indireta, há vinculação e não subordinação. A adm


direta exerce sob a indireta o chamado controle finalístico ou tutela administrativa ou
supervisão.

A desconcentração ocorre dentro da própria pessoa jurídica.

Ocorre quando uma pessoa política ou da adm indireta distribui competências no


âmbito de sua própria estrutura a fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação dos serviços, a
desconcentração envolve uma só pessoa jurídica.

Como exemplo é a criação de órgãos dentro da própria estrutura, departamentos etc.

Na desconcentração se tem uma relação de hierarquia e subordinação, no âmbito


interno temos o controle hierárquico.
3 ADMINISTRACAO DIRETA, INDIRETA E ENTIDADES PARAESTATAIS

Administração Direta – é o conjunto de órgãos administrativos integrantes das


pessoas políticas do estado (união, estados, df e municípios). Exercem de forma centralizada as
atividades.

Administração indireta – é o conjunto de pessoas jurídicas (desprovidas de autonomia


política), vinculadas a adm. Direta, exercem de forma descentralizada as atividades.
Autarquias, EP, SEM e Fund. Publicas.

Entidades paraestatais – são pessoas jurídicas privadas que, sem integrarem a


estrutura da adm publica, colaboram com o estado no desempenho de atividades não
lucrativas.

4 CRIACAO DE ENTIDADES DA ADMINISTRACAO INDIRETA

Autarquias

Precisa de lei especifica (quanto a matéria) para sua criação.

Criada por lei ordinária.

Com o início da vigência da lei a autarquia adquire personalidade jurídica.

Empresa pública, Sociedade economia mista, Fundações publicas

A aquisição da personalidade jurídica ocorre com o a elaboração dos atos constitutivos


e a sua inscrição no registro público competente.

Os atos constitutivos são corporificados por decreto (poder executivo), mas não é a
publicação do decreto que dá nascimento a entidade, mas sim o registro dos atos. Essa é a
mesma sistemática de pessoas jurídicas de direito privado.

Estas entidades têm personalidade de direito privado.

O STF entende que as fundações públicas também podem ser criadas com
personalidade de direito público. Nesse caso serão uma espécie do gênero autarquia. Criadas
por uma lei especifica. Esse entendimento é doutrinário não tem na CF.

As entidades têm em comum:

- Personalidade jurídica própria.

- Autonomia administrativa e financeira.

- Relação de vinculação (não de subordinação) com a adm. Direta.

- Sujeitam-se ao controle finalístico ou supervisão.

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