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VITOR GAMA
Roteiro de Usinagem
em Processos de Usinagem
Salvador
2018
VITOR GAMA
Roteiro de Usinagem
em Processos de Usinagem
Salvador
2018
Índice de Figuras
Figura 1 - Processo de torneamento .................................................................................... 5
Figura 2 - Torneamento em imagem real. ............................................................................ 6
Figura 3 - Torneamento cilíndrico externo. ........................................................................... 6
Figura 4 – Inclinação do carro superior. ............................................................................... 7
Figura 5 – Desalinhamento da contra ponta. ....................................................................... 7
Figura 6 – Sangramento Axial .............................................................................................. 7
Figura 7 - Sangramento Radial ............................................................................................ 8
Figura 8 - Perfilamento ........................................................................................................ 8
Figura 9 - Faceamento......................................................................................................... 8
Figura 10 - Recartilhamento................................................................................................. 9
Figura 11 - Furação ............................................................................................................. 9
Figura 12 - Roscamento ...................................................................................................... 9
Figura 13 - Ferramenta usada para tornear ....................................................................... 10
Figura 14 - Bites de aço ..................................................................................................... 11
Figura 15 - Cerâmica ......................................................................................................... 11
Figura 16 - Ferramentas .................................................................................................... 12
Figura 17 - Torno Universal ............................................................................................... 13
Figura 18 - Placa de castanhas independentes ................................................................. 14
Figura 19 - Torno Horizontal .............................................................................................. 15
Figura 20 - Torno Revolver ................................................................................................ 15
Figura 21 - Porta ferramentas múltiplo ............................................................................... 16
Figura 22 - Torno de Placa ................................................................................................ 16
Figura 23 - Torno Vertical .................................................................................................. 17
Figura 24 - Torno Copiador ................................................................................................ 18
Figura 25 - Torno CNC ...................................................................................................... 18
Figura 26 - Aspecto micrográfico de ferro nodular; ferrita, perlita, nódulos de grafita,
steadita e inclusões. Ataque: picral. Aumento: 100x. ......................................................... 20
Figura 27 - Aspecto micrográfico de ferro fundido nodular perlítico: perlita, ferrita, nódulos
de grafita e inclusões. Ataque: picral. Aumento: 100 x ....................................................... 20
Figura 28 - Qualidade de trabalho...................................................................................... 25
Figura 29 - Tarugos de ferro fundido. ................................................................................. 27
Figura 30 - Dimensões do parafuso acabado. ................................................................... 27
Figura 31 - Ferramentas e valores de pré-usinagem e acabamento. ................................. 28
Figura 32 - Ferramenta para desbaste e faceamento. ....................................................... 29
Figura 33 - Pastilha para desbaste e faceamento. ............................................................. 29
Figura 34 - Ferramenta e valores para usinagem de canais. ............................................. 30
Figura 35 - Ferramenta para roscamento........................................................................... 30
Figura 36 - Pastilha para roscamento. ............................................................................... 31
Figura 37 - Ferramenta e parâmetros para sangramento radial. ........................................ 32
Figura 38 - Pastilha para sangramento. ............................................................................. 33
Figura 39 - Requisitos mínimos para o torno. .................................................................... 33
Figura 40 - Principais componentes do torno. .................................................................... 34
Figura 41 - Cabeçote com castanhas. ............................................................................... 35
Figura 42 - Projetor de Perfil Digimess .............................................................................. 36
Figura 43 - Rugosímetro - operador medindo a rugosidade de uma superfície metálica. ... 37
Figura 44 - Mesa universal com um relógio comparador mecânico. ................................... 38
Figura 45 - Projeção do parafuso como acabado após a usinagem. .................................. 43
Sumário
Introdução..........................................................................................................................5
Definição do Processo ...................................................................................................5
Operações .........................................................................................................................6
Ferramentas ....................................................................................................................10
Máquinas .........................................................................................................................12
Torno Horizontal: ..........................................................................................................14
Torno Revolver: ............................................................................................................15
Torno de Placa: ............................................................................................................16
Torno Vertical: ..............................................................................................................17
Torno Copiador: ...........................................................................................................17
Torno CNC: ..................................................................................................................18
Ferro Fundido ..................................................................................................................18
Ferro Fundido Nodular .................................................................................................19
Aplicações ....................................................................................................................20
CNC.................................................................................................................................21
Acabamento e tolerâncias dimensionais e geométricas típicos ....................................22
Materiais e Métodos.........................................................................................................26
Dimensões da peça bruta.............................................................................................27
Ferramentas .................................................................................................................28
Processos de Usinagem ..............................................................................................28
Desbaste e Faceamento: .............................................................................................28
Rosqueamento: ............................................................................................................30
Sangramento e Corte: ..................................................................................................31
Maquina .......................................................................................................................33
Equipamentos para a medição das peças usinadas. ....................................................35
Projetor de Perfil .......................................................................................................35
Rugosímetro .............................................................................................................36
Relógio Comparador Mecânico.................................................................................37
Folha de Processos .........................................................................................................39
Conclusão........................................................................................................................43
Bibliografia .......................................................................................................................45
Introdução
Definição do Processo
Operações
No torno é possível se realizar diversos tipos de operações, uma vez que peças
das mais variadas geometrias podem ser utilizadas. Dentre elas algumas podem ser
tanto externas quanto internas. A seguir serão apresentadas tais operações com suas
respectivas descrições;
• Torneamento Cilíndrico: Tal operação é a mais básica e pode ser obtida com
movimento da ferramenta paralelo ao eixo da peça dando origens a formas
cilíndricas. Tem a finalidade de produzir eixos e buchas ou preparar o material
para outras operações (pode ser interno ou externo).
Figura 8 - Perfilamento
Figura 9 - Faceamento
• Recartilhamento: O processo de recartilhamento é feito quando se busca uma
superfície áspera a fim de proporcionar mais atrito como por exemplo em
superfícies que serão aplicadas rotações manuais.
Figura 10 - Recartilhamento
Figura 11 - Furação
Figura 12 - Roscamento
Ferramentas
Entende-se por ferramenta na usinagem tudo aquilo que é utilizado para cortar
o material no decorrer do processo. No torno tal ferramenta é utilizada para atacar o
material e é ela que se movimenta ao longo da peça que está sendo rotacionada.
Figura 15 - Cerâmica
Outro fator de relevância na hora de selecionar uma ferramenta de torno é a
angulação, estes são:
• Ângulo de Folga: Pode gerar mais ou menos atrito entre a superfície de folga
e varia de 2° a 12.
Figura 16 - Ferramentas
Máquinas
• Cabeçote Fixo: É a parte do torno que guarda o motor elétrico que fornece
rotação ao eixo principal através de polias e engrenagens.
• Barramento: É um componente de ferro resistente. Sustenta os elementos fixos
e móveis do torno.
• Cabeçote móvel: É a parte do torno que se desloca sobre o barramento
permitindo assim dar o “encaixe” certo para a peça que será usinada. Nele está
a contra ponta que sustenta a peça no sentido oposto ao cabeçote fixo.
• Caixa Norton: Pode ser considerada um caixa de engrenagens pois nela está
localizada todos os funcionamentos necessários para transmiti o movimento de
avanço para a ferramenta.
Para fixar a peça que será usinada no torno utiliza-se geralmente a placa de
castanhas independentes que podem ter 3 ou 4 castanhas (Figura 18).
Figura 18 - Placa de castanhas independentes
Tal placa permite fixar firmemente qualquer formato de material e centrar com
precisão desejada qualquer ponto da peça.
A seguir será citado e mostrado alguns tipos de torno existentes que diferem
entre si pelas dimensões, características e formas construtiva e que deve ser
selecionado de acordo com as dimensões da peça que desejasse produzir, a forma
da peça, a quantidade a se produzir e o grau de precisão exigido.
Torno Horizontal:
São os mais comuns e de grande utilização, porém não são indicados para
produção de larga escala por apresentarem dificuldade e demora na troca de
ferramentas. São utilizados em produção onde se trabalha com uma única ou poucas
peças.
Figura 19 - Torno Horizontal
Torno Revolver:
Esse tipo de torno possui uma porta ferramentas múltiplo, objeto que dispõe de
diversas ferramentas que podem ser trocadas por um ciclo pré-estabelecido de
usinagem, portanto a partir desse tipo de máquina pode-se obter várias operações
simultâneas diminuindo o tempo de fabricação da peça.
Torno de Placa:
Máquina utilizada para tornear peças curtas e de grande diâmetro como polias,
rodas e volantes.
Possuem eixo de rotação vertical e são utilizados para tornear peças de grande
porte, a qual por seu grande peso, pode-se montar mais facilmente sobre uma
plataforma redonda horizontal.
Torno Copiador:
Torno CNC
Ferro Fundido
São ligas com conteúdo de carbono, em geral, entre 2% e 4%, além de outros
elementos de liga mais comuns, como silício, manganês, fósforo e enxofre. Outros
elementos, como cobre, níquel, molibdênio e cromo, também podem ser encontrados
em classes especiais de ferros fundidos. Esses materiais têm, em geral, boa rigidez,
resistem bem a cargas de compressão, e têm boa fluidez para preencher moldes de
fundição. Sua resistência mecânica e ductilidade podem ser melhoradas por
tratamento térmico. O carbono está presente na microestrutura do FoFo na forma de
carbonatos (cementita) e como grafite. A forma de grafite depende da adição de outros
elementos à liga. Por exemplo, um conteúdo de 1% a 3% de silício produz veios de
grafite com baixa porcentagem de cementíta, caracterizando o ferro fundido cinzento.
Baixa porcentagem de Si produz uma microestrutura predominantemente com
cementíta, caracterizando o ferro fundido branco. O FoFo cinzento possui boas
características para usinagem, como dureza baixa (até 270 HB, em geral), relativa
ductilidade e produção de cavacos segmentados, uma vez que os veios de grafite são
praticamente "vazios", preenchidos apenas com grafite em pó. Devido a essas
características, as forças de corte são baixas e o desgaste das ferramentas e
economicamente aceitável para velocidades e avanços altos. Já o FoFo branco, pelo
contrário, possui alta dureza (acima de 500 HB), sua microestrutura contém alta
porcentagem de cementíta abrasíva e dura. Essa combinação leva a altas forças de
corte, bem como a altas taxas de desgaste das arestas de corte com baixo rendimento
em operações de usinagem, Os elementos de liga utilizados em ferros fundidos podem
ser divididos em dois grupos: formadores de carbetos, como Cr, Co, Mn, Mo e V; e
grafítízantes, como Si, Ni, Al, eu e Ti. A taxa de resfriamento também pode afetar a
microestrutura do FoFo, afetando o desempenho da usinagem. Altas taxas de
resfriamento podem levar o FoFo cinzento a um baixo rendimento em usinagem, pois
não há tempo suficiente para o Si decompor a cementita em grafite. Esse fenômeno
ocorre principalmente em seções finas de peças fundidas, às vezes produzindo FoFo
cinzento nas partes espessas e FoFo branco nas partes delgadas em uma mesma
peça.
Aplicações
O Ferro fundido nodular é uma classe de ferro fundido onde a ductilidade é bem
superior, conferindo ao material características que o aproximam do aço. Mantém as
características de boa usinabilidade e razoável estabilidade dimensional. Seu custo é
ligeiramente maior quando comparado ao ferro fundido cinzento, devido às estreitas
faixas de composição químicas utilizadas para este material. O ferro fundido nodular
é utilizado na indústria para a confecção de peças que necessitem de maior
resistência ao impacto em relação aos ferros fundidos cinzentos, além de maior
resistência à tração, resistência ao alongamento e escoamento.
Entre suas propriedades em relação aos demais podemos destacar: melhor
resistência, tenacidade e ductilidade; excelente maquinabilidade; possibilidade de
deformação a quente; grande resistência ao desgaste; soldabilidade melhorada em
relação aos demais; baixo custo (superior ao FF Cinzento).
Exemplos de aplicação são: Componentes de máquinas sujeitos a choques;
componentes hidráulicos, tais como: manifolds, êmbolos, tampas de cilindro; válvulas
hidráulicas; engrenagens; porcas; eixos; cabeçotes, rolos para leito de resfriamento.
CNC
O ferro fundido nodular tem suas características específicas por ser um ferro
fundido com grafita tipos I e II, em matriz ferrítica/ perlítica, obtida através de
tratamento térmico. Tem excelente usinabilidade, elevada estanqueidade e bom
acabamento superficial. O material tem comportamento de resistência (tração e
escoamento) similar aos aços SAE 1030 laminados a quente, na condição bruta de
fusão. Sua microestrutura: é constituída de grafita em forma de nódulos (esferas),
formas I e II, tamanhos 6 - 8, de acordo com ASTM A 247. A matriz é
predominantemente ferrítica, podendo ter até 25% de perlita e no máximo 5% de
carbonetos dispersos.
O parafuso deve ser usinado de acordo com a folha de processos que consta
no anexo. E deverá assumir a seguinte forma:
Processos de Usinagem
Desbaste e Faceamento:
Dados da ferramenta
Dados da pastilha
Dados da ferramenta:
Dados da pastilha.
Sangramento e Corte:
Dados da ferramenta:
Profundidade máxima de corte (CDX) 6,4 mm
Dados da pastilha:
Largura de corte (CW) 0,5 mm
Maquina
1. Motor Principal
2. Transmissão do eixo arvore
3. Cabeçote
4. Interface
5. Placa
6. Carro porta-ferramenta
7. Barramento
8. Cabine de proteção
9. Cabeçote móvel
10. Acionamento do porta-ferramenta
11. Estrutura
Rugosímetro