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RESUMO
RESUMEN
La solidaridad es una palabra que apostar radicalmente de la generosidad del ser humano , y
su capacidad de ver el siguiente, como socio y amigo, no como un rival y competidor. La
economía social surgió en Inglaterra durante el siglo 19 por los indignados en el crecimiento
desenfrenado del capitalismo industrial y la desigualdad social de la población excluida
socialmente . En Brasil, el movimiento comenzó a fortalecerse en el siglo pasado y ha estado
mostrando a la población que la solidaridad desempeña un papel importante para las personas
que sufren de enfermedades de difícil acceso que impone el mercado . El estado ha apoyado
movimientos vinculados a la economía solidaria a través de incentivos , tales como
transferencias de dinero , inclusión productiva y el acceso a los servicios públicos dirigidos a
la inclusión productiva en las zonas urbanas . Este artículo tiene como objetivo discutir la
presencia de la Economía Solidaria en las áreas de federales, estatales y del Distrito Federal.
Para llevar a cabo este trabajo fue necesario, una búsqueda bibliográfica en la búsqueda de
fuentes y autores que se ocupan de este aspecto y los datos de la encuesta para identificar la
forma en que se dirige la economía solidaria .
PALABRAS CLAVE: Economía Solidaria . Estado . Brasil .
1. INTRODUÇÃO
A Economia solidária é um movimento social, que luta pela mudança da sociedade, por
uma forma diferente de desenvolvimento, tornando o solidário, sustentável. É um
desenvolvimento para as pessoas e construído pela população a partir dos valores de
solidariedade, da democracia, da cooperação, da preservação ambiental, dos direitos humanos,
da cidadania e políticas publicas. Este é um movimento popular para construir, um modelo de
desenvolvimento solidário, sustentável de inclusão social e cidadania.
A economia solidaria “[...] é também um jeito de estar no mundo e de consumir [...]
produtos locais, saudáveis, da economia solidaria, que não afetem o meio-ambiente, que não
Anais da XIII Semana de Economia da UESB - 19 a 24 de maio de 2014
Vitória da Conquista/BA
ÁREA: ECONOMIA SOCIAL, DA SAÚDE, SOLIDÁRIA E DO TRABALHO
tenham transgênicos e nem beneficiem grandes empresas [...]” ( SILVA, 2013) que apenas
vivem do lucro. Todo consumo é em favor da vida e saúde das pessoas e do cuidado com o
planeta Terra.
A prática da economia solidaria aparece justamente nas iniciativas de produção,
comercialização e consumo solidários, pois envolve e articula os diferentes estágios
da atividade econômica dos empreendimentos solidários, desde o planejamento e
produção até o consumo final. (AGÊNCIA DE NOTICIAS DO ACRE, 2014)
A Economia Solidária surge no inicio da década de 80 como forma de manutenção de
empresas em crises falimentar. Surgem como nova forma de regulação da sociedade - serviço
de proximidade ou serviços solidários, emergindo com a problemática de uma exclusão social
crescente.
Podendo ser vista como movimento de renovação a economia solidária se apresenta
como uma forma contemporânea de relacionamento entre a economia e a sociedade,
avançando no sentido de reconhecer outra possibilidade de sustentação das formas de vida em
sociedade, partindo de duas noções básicas: iniciativa e solidariedade.
A economia solidaria é um movimento popular para construir, um modelo de
desenvolvimento solidário, sustentável de inclusão social e cidadania. Cresce à medida que o
capitalismo gera crises, tendo em vista a distribuição de riqueza focada na valorização do ser
humano.
A economia solidária se baseia no fato de que as diferenças do capitalismo criam
espaços para o desenvolvimento de organizações econômicas cuja visão é oposta ao modo de
produção dominante. A produção capitalista comporta o desenvolvimento de outros modos de
produção, pois esta é incapaz de inserir em si toda a demanda da população, produzindo
desigualdade crescente. A desigualdade e a competição resultam da forma como se organizam
as atividades econômicas. O capitalismo é um modo de produção cujos princípios são o
direito de propriedade individual e liberdade individual.
Paul Singer (2000) vai dizer: “para que tivéssemos uma sociedade em que
predominasse a igualdade entre todos os seus membros, seria preciso que a economia fosse
solidária em vez de competitiva.”
Para o desenvolvimento desse trabalho foi realizada um levantamento bibliográfico
sobre a sua temática central para que a partir deste pudesse ser feita uma aproximação entre a
Economia Solidária e as estruturas organizacionais nos âmbitos da União, dos Estados e do
Distrito Federal.
Este artigo esta dividido em quatro capítulos. No primeiro capitulo faz-se uma breve
introdução sobre o tema, abordando questões do surgimento, motivos que levaram ao seu
a) ECONOMIA SOLIDÁRIA
Historicamente, a Economia Solidária se originou em meio ao processo da Revolução
Industrial do século XIX, a qual mantinha forte ligação com o sistema cooperativista.
Segundo Charles e Pinto (2007) as primeiras experiências voltadas para uma gestão
solidária e coletiva aconteceram no seio do Pensamento Cooperativista com os Socialistas
Utópicos1, principalmente com Robert Owen, que foi o grande responsável por defender os
trabalhadores de New Lanark da exploração capitalista, proporcionando-lhes um trabalho
organizado nas grandes indústrias têxteis da Inglaterra. A partir desta experiência muitas
outras foram criadas por ele, graças à defesa econômica dos trabalhadores ligados a gestão
democrática.
O surgimento das primeiras cooperativas dá inicio ao movimento da Economia
Solidária como reação dos trabalhadores ao desemprego que foi causado pela elevação do
capitalismo industrial, o que levou a concentração das desigualdades sociais.
[...] Processos produtivos intensivos em capital fazem desaparecer postos de
trabalho sem que, “criativamente”, venham a repô-los, o que significa produzir
déficits de lugares ocupáveis na estrutura social. Ao mesmo tempo, a perspectiva de
redução de custos da produção em meio concorrencial conduz as empresas a não só
desempregarem, mas a precarizarem o trabalho, concentrando os ganhos de
produtividade em suas mãos. (PINTO, 2004, p. 9).
Este desemprego oriundo das grandes massas capitalistas trouxe consigo aspectos
negativos para a vida social como o direcionamento dos cidadãos para o lócus do
empobrecimento e da perda das suas identidades, sendo que, uma das formas de combate a
esta crise - o Movimento Sindical, se desestruturou, agravando ainda mais as desigualdades.
Nesta mesma linha, ainda é viável acrescentar que:
1
O Socialismo Utópico tem suas origens nos séculos XVIII e XIX na França e na Inglaterra com o advento da
industrialização. Os associacionistas viam no movimento da livre- concorrência capitalista, a causa de todas as
desgraças econômicas e sociais. Para eles, a principal solução seria a criação de uma associação entre as pessoas,
de modo que prevalecessem os fundamentos de fraternidade, solidariedade e a mais justa repartição das riquezas.
SENAES criar o Conselho Nacional de Economia Solidária (CNES) que funciona como órgão
de consulta e de proposição que media o diálogo entre os setores governamentais e a
sociedade civil.
Tem por atribuições principais: a proposição de diretrizes para as ações voltadas à
economia solidária nos Ministérios que o integram e em outros órgãos do Governo
Federal, e o acompanhamento da execução destas ações, no âmbito de uma política
nacional de economia solidária. (CNES, 2014)
Uma segunda frente de atuação da União é tocada pelo Ministério da Agricultura e
Abastecimento (MAPA) que é responsável pela gerência das políticas públicas aplicadas ao
setor agropecuário e, no âmbito da Economia Solidária, a Secretária responsável por
desenvolver ações nesta direção é a Secretária de Desenvolvimento Agropecuário e
Cooperativismo (SDC). Esta
é a principal responsável pela adoção de práticas sustentáveis no agronegócio
brasileiro. Sua atuação envolve esforços para estímulo ao cooperativismo, práticas
de agricultura sustentável, desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias,
proteção intelectual, infraestrutura e logística de produção, transporte e
armazenagem de safras. (MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, 2014)
O Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (DENACOOP), que
desenvolve suas ações junto a SDC, é um órgão do MAPA que objetiva promover o
associativismo e o cooperativismo rural no Brasil através do desenvolvimento do trabalho e
renda e outras ações que visem a melhoria na qualidade de vida.
O [...] (Denacoop) fomenta o associativismo entre cooperativas, assim como sua
internacionalização, visando ampliar a participação econômica do setor cooperativo
no leque de exportações do país. Também há políticas de incentivo ao
cooperativismo entre o público jovem e entre mulheres, destinadas à inclusão social
e maior participação econômica destes setores na sociedade. (MINISTÉRIO DA
AGRICULTURA, 2014)
Para estes dois estados a investigação não conseguiu identificar, nas estruturas
organizacionais, referências atreladas a Economia Solidária.
s) RIO GRANDE DO NORTE
A Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação, e da Assistência Social (SETHAS)
sinaliza como sua missão planejar e desenvolver projetos e programas nas áreas do Trabalho,
Habitação e Assistência Social em todo o Rio Grande do Norte e segundo a Assessoria de
Comunicação da SETHAS (2014) “Os projetos de economia solidária visam a promoção do
desenvolvimento local e territorial sustentável e a superação da extrema pobreza através da
geração de trabalho e renda em iniciativas solidárias.” (SETHAS, 2014).
As ações desenvolvidas através da Economia Solidária no Estado conta também com a
atuação do Fórum Estadual do Rio Grande do Norte juntamente com a Superintendência
Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Norte (SRTE/RN).
t) ALAGOAS
No Estado de Alagoas, cabe ao Fórum Alagoano de Economia Solidária (FAES)
realizar as articulações entre os programas de âmbito nacional da economia solidária com o
Estado. Operacionalmente, a Secretária de Estado do Trabalho, Emprego e Qualificação
Profissional (SETREQ) é responsável pelas políticas publicas relacionadas ao trabalho,
emprego e qualificação do Estado. Esta Secretaria se ocupa com o “Desenvolvimento de
ações que objetivam consolidar e promover ações de fortalecimento do associativismo e
cooperativismo em conjunto com os parceiros financiadores [...] Realiza, ainda, o
levantamento das experiências de economia solidária.” (SETREQ, 2014)
Coube a SETEQ a responsabilidade pela iniciativa da criação do Projeto de Lei que
levou à criação da Política Estadual de Fomento à Economia Solidária e que desembocou na
criação do Conselho de Economia Solidária do Estado, tendo como objetivo o fomento e
desenvolvimento dos empreendimentos econômicos solidários do Estado, através de
programas, projetos e parcerias com órgãos públicos e privados.
u) MINAS GERAIS
O Estado de Minas Gerais representa umas das economias mais diversificada do País
e, nesta perspectiva, a Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (SEDESE)
visa fortalecer a atuação do Estado através de Políticas que tragam desenvolvimento aos
sistemas de produção, através da geração de emprego e renda visando diminuir as
desigualdades e melhorar o IDH do Estado. Em suas ações a SEDESE possui um programa
que possui como finalidade consolidar e fortalecer os empreendimentos coletivos do Estado
Numa ótica mais política o estado conta com o Conselho Estadual de Economia
Solidária, vinculado a SETRAB, o Fórum Estadual do Rio de Janeiro e a Superintendência
Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/RJ).
x) SÃO PAULO
De forma bastante alinhada com as atuações das outras unidades da União, para tratar
da Economia Solidária o Estado de São Paulo conta com o Fórum Estadual de São Paulo e
com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/SP).
Pelas pesquisas realizadas subentende-se que a Secretaria do Emprego e Relações do
Trabalho que é responsável por desenvolver ações da Economia Solidária no Estado, mas não
foram encontradas relatos mais agressivos de ações e programas.
3.3.O DISTRITO FEDERAL
O Governo do Distrito Federal dispõe de um órgão próprio para atendimento aos
empreendimentos da economia solidária e as micro e pequenas empresas e que tem como
objetivo a elaboração de políticas públicas que fomentem tais empreendimentos, trata-se da
Secretaria de Estado da Micro e Pequena e Economia Solidária do Governo do Distrito
Federal (SEMPES).
A Secretaria tem como missão promover o desenvolvimento econômico e
sustentável do DF e Entorno, mediante a formalização de empresas e
empreendedores, promovendo capacitação para a inovação empresarial e
empreendedora, o apoio financeiro orientado, fomento às cadeias produtivas,
atendimento simplificado integrado e o incentivo ao fortalecimento das Micro e
Pequenas Empresas (MPE), dos Empreendedores Individuais (EI) e da Economia
Solidária (Ecosol) do Distrito Federal e Entorno. (GOVERNO DO DISTRITO
FEDERAL, 2014).
A SEMPES sinaliza para ações com parceiros estratégicos e, neste sentido, destaca os
casos do Sebrae/DF, o Banco do Brasil, o BNDES, entres outros, que desenvolvem papel
importante, no que diz respeito a prestação de serviços e financiamentos aos programas.
4. CONCLUSÃO
Inicialmente tratamos a economia solidária como à criação de movimentos que vão de
encontro com a luta social, integrando os valores de solidariedade, democracia, cooperação,
respeito ao meio ambiente, direito humanos e cidadania. Mas não só isto, a economia
solidária é, sobretudo, a criação de espaços de comercialização que integrem produtos locais,
saudáveis e com disponibilidade de selos próprios.
Para que acesse todos estes benefícios, a economia solidária precisa de
reconhecimento, tanto por parte dos participantes de tais empreendimentos, quanto pela
criação de políticas públicas de apoio.
A economia solidária nunca foi tão discutida, como ocorre nos últimos tempos.
Percebe-se que muitos Estados dispõem de organizações próprias para cuidarem deste setor,
outros são revestidos com setores fora deste campo, mas que de qualquer forma tratam do
tema. O que se vê é o esforço pela criação de políticas públicas, apoio financeiro e
treinamento técnico aos empreendimentos solidários.
O trabalho de investigação sinalizou a presença de forma significativa da Economia
Solidária na estrutura dos entes do estado brasileiro: União, Estados e Distrito Federal.
Contudo, também evidencia que enquanto a presença na perspectiva da União traz algo mais
consolidado e estruturado, na perspectiva dos Estados os resultados são bastante heterogêneos
tanto em termos de estruturas formais quanto em projetos e ações.
Este estudo ainda permite afirmar que, para o caso do Brasil, avanços ocorreram na
aproximação entre o Estado e a economia solidária e que as ações desenvolvidas nos diversos
componentes do Estado estão sendo socializados e os resultados melhorados e qualificados.
Outros importantes resultados alcançados por esta investigação chegam no sentido de
mostrar que os dados obtidos sobre esta temática podem contribuir para a realização de outros
estudos e também influenciar para um olhar mais consistente e qualificado dos gestores
públicos sobre a questão e, desta forma, influenciá-los no pensar estruturas e políticas
públicos no sentido da economia solidária.
REFERÊNCIAS:
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Disponível em:
http://www.aferr.rr.gov.br/index.php/component/search/?searchword=economia%20solid%C
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http://www.agencia.ac.gov.br/noticias/acre/economia-solidaria-muda-a-vida-de-quatro-mil-
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CORNELIAN, Anderson Ricardo. A concepção de “economia solidária” em Paul Singer:
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