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RELAÇÕES PÚBLICAS
E HUMANAS
MAJ BM 0197-5 IRANILDO DIAS DE ANDRADE

VOL 1  |  AGOSTO  |  2018


ÍNDICE

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................... 2

1. RELAÇÕES HUMANAS .............................................................................................................................. 3

2. COMUNICAÇÃO ....................................................................................................................................... 5

2.1 Processo de Comunicação ....................................................................................................................... 5

2.2 Ruídos ............................................................................................................................................................ 5

2.3 Formas de Comunicação: .............................................................................................................................. 5

2.4 Tipos de Comunicação:.................................................................................................................................. 6

2.5 O Seu Corpo Fala! .......................................................................................................................................... 6

2.6 Procedimentos para uma comunicação eficaz: ............................................................................................. 6

2.7 Comunicação interpessoal: ........................................................................................................................... 7

2.8 Percepção. ..................................................................................................................................................... 8

2.9 Frustração: ..................................................................................................................................................... 9

3. MOTIVAÇÃO .................................................................................................................................................... 9

3.1 Teoria de Maslow .......................................................................................................................................... 9

3.2 A Teoria de Herzberg ................................................................................................................................... 11

4. CRIATIVIDADE ................................................................................................................................................ 12

4.1 Tipos ............................................................................................................................................................ 12

4.2 Potencial criativo ......................................................................................................................................... 12

5. TRABALHO EM EQUIPE .................................................................................................................................. 13

5.1 Como trabalhar em equipe ......................................................................................................................... 13

5.2 Equipe vencedora ........................................................................................................................................ 14

5.3 O que mina os resultados esperados do trabalho em equipe: ................................................................... 14

5.4 Dicas para o trabalho em equipe: ............................................................................................................... 15

5.5 Os dez mandamentos das relações humanas ............................................................................................. 15

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................................... 17
APRESENTAÇÃO

Caros Alunos,

É com grande satisfação que iniciamos mais uma fase da jornada de aprimoramento
profissional e nesta ocasião gostaria de externar grande alegria em fazer parte do processo de ensino-
aprendizagem dos senhores e, por conseguinte do desenvolvido pelo Corpo de Bombeiros Militar de
Rondônia (CBMRO).
Nossa Instituição tem buscado estabelecer padrões a fim de maximizar o conhecimento e o
aperfeiçoamento na carreira Bombeiro Militar por meio da expansão do conhecimento, que tem sido
uma das principais molas de propulsão para o crescimento e desenvolvimento de diversas
Corporações.
Nesse sentido, o CBMRO em pleno desenvolvimento, tem a oportunidade de capacitar mais
uma turma de Sargentos, que com toda certeza irá contribuir muito com o avanço desta Corporação.
As relações públicas e humanas constituem assunto inerente ao dia a dia de todos os
ambientes, seja ele, familiar, de amigos ou profissional, seja ele civil ou militar. A comunicação é fator
primordial destas, assim como a motivação e a criatividade, que serão abordados nas 20 horas
destinadas a esta disciplina.
Ao longo das aulas, o tutor da disciplina explorará uma porção do vasto conteúdo das
relações humanas dentro da modalidade EAD proposta para parte do curso a fim de enriquecer o
debate e o aprendizado.
Desejo uma produtiva jornada de aprendizado a todos os futuros Sargentos do CBMRO 2017.

CAP BM Cristina - Conteudista.


1. RELAÇÕES HUMANAS

As relações humanas têm sido estudadas como uma ciência e vale-se de outras ciências tais
como Psicologia e Sociologia. São objeto de estudo das ciências sociais, que também são chamadas
de Ciência do Comportamento Humano.
As Relações Humanas ou Interpessoais são eventos (acontecimentos) que se verificam no
lar, na escola, no local de trabalho. Quando há conflito no relacionamento interpessoal, diz-se que
há problemas de Relações Humanas.
Sabe-se que o Administrador eficiente tem de ser capaz de compreender e de lidar com os
problemas econômicos e técnicos, mas precisa também ser capaz de compreender e de lidar com
pessoas (comportamento interpessoal).
O homem é um ser naturalmente social que vive em grupos, os quais, por sua vez,
constituem as organizações. Segundo Chiavenato (1989, p. 18), “[...] é difícil separar as pessoas das
organizações, e vice-versa [...]”. As organizações fazem-se presentes na sociedade e na singularidade
de cada pessoa: estão na escola, no trabalho, na igreja e na vida social, tendo em vista que o homem
depende direta ou indiretamente delas.
A primeira justificativa para a existência das organizações é: para se alcançar metas na
sociedade a organização necessariamente carece de um grupo de pessoas que a coordene.
O ser humano é eminentemente social: ele não vive isolado, mas em contínua interação
com seus semelhantes. Nas interações humanas, ambas as partes envolvem-se mutuamente, uma
influenciando a atitude que a outra irá tomar, e vice- versa. Devido às suas limitações individuais, os
seres humanos são obrigados a cooperarem uns com os outros, formando organizações para alcançar
seus objetivos. A organização é um sistema de atividades conscientemente coordenadas de duas ou
mais pessoas. A cooperação entre elas é essencial para a existência da organização (CHIAVENATO,
1993, p. 20).
De qualquer forma, não podemos perder de vista que uma organização sem pessoas não
teria sentido. Uma fábrica sem pessoas pára; um computador sem uma pessoa é inútil. “Em sua
essência, as organizações têm sua origem nas pessoas, o trabalho é processado por pessoas e o
produto de seu trabalho destina-se às pessoas” (LUCENA, 1990, p. 52).
Neste sentido, Chiavenato (1989) fala que a integração entre indivíduos na organização é
importante porque viabiliza um clima de cooperação, fazendo com que atinjam determinados
objetivos juntos.
O termo Relações Humanas tem sido empregado com freqüência, para referir-se a Relações
Interpessoais.
Um grupo é uma reunião coesa de pessoas, visando a um objetivo comum.
Este relacionamento poderá ocorrer entre:

 Uma pessoa e outra – marido e mulher, vendedor e comprador, professor e aluno;


 Entre membros de um grupo – pai, mãe e filhos, no lar; professor e alunos, numa classe;
empregados e chefes, em empresas públicas ou privadas, civis ou militares.
 Entre grupos numa organização – os grupos de estudo numa classe; os grupos de trabalho
numa firma.

Você deve ter ouvido falar em

Relações Públicas

Relações Comunitárias
Relações
Relações Internacionais Humanas

Dinâmica de grupo

Um grupo de psicólogos, que trabalhou em treinamento em Relações Humanas, chegou às


conclusões que seguem:

 Grande parte do nosso trabalho é feita por meio do contato com outros, quer como
indivíduos, quer como grupo;
 A eficiência em lidar com outras pessoas é muitas vezes prejudicada pela falta de habilidade,
de compreensão e de trato interpessoal;
 As pessoas que têm mais habilidade em compreender os outros e traquejo interpessoal são
mais eficazes no relacionamento humano;
 A experiência tem comprovado que as pessoas podem aprender a aperfeiçoar a sua
habilidade em compreender os outros e a si próprias, adquirindo traquejo nas relações
interpessoais.

2. COMUNICAÇÃO

É a utilização de qualquer meio pelo qual um pensamento transmitido de pessoa a pessoa sem
perder, tanto quanto possível sua intenção original. Seu objetivo é influenciar para afetar com
intenção, visando uma reação especifica de uma pessoa ou grupo (mudança no comportamento).

2.1 Processo de Comunicação

Há cinco elementos que compõem o processo de comunicação entre as pessoas, e que


todos têm a mesma importância quando estudamos e trabalhamos com as Relações Humanas.

1. EMISSOR – quem emite a mensagem (idéias, opiniões, conhecimentos, sentimento);


2. MENSAGEM – o conteúdo emitido;
3. CANAL – o meio usado para a emissão da mensagem;
4. RECEPTOR – quem recebe a mensagem;
5. RUÍDOS – tudo que distorce o sentido claro da mensagem.

2.2 Ruídos

Emoções negativas, idiomas diferentes, linguagem confusa, diferença de imagens


significados, Ambiente barulhento, sensações não verbais (aparência, odores, gestos agressivos).
Eliminação de ruídos é uma das atribuições do profissional de relações humanas e públicas.

Os estudos das Relações Humanas se intensificaram com a percepção das conseqüências


causadas pelos RUÍDOS da comunicação, na vida das pessoas.
Hoje, para ajudar a harmonizar os Relacionamentos Humanos, procura-se eliminar ou ao menos
minimizar, tudo o que pode estar distorcendo e atrapalhando a compreensão clara de uma
mensagem.

2.3 Formas de Comunicação:

 A linguagem verbal - oral e escrita;


 A linguagem não verbal - gestos, expressões faciais, posições do corpo, cores, sons,
odores, imagens, sabores, etc.;
 Para isso, usamos os cinco órgãos dos sentidos, visão, audição, olfato,
paladar, tato.

2.4 Tipos de Comunicação:

 Oral: são as ordens, pedidos, colóquios, “bate-papos”, comunicações telefônicas,


pelo rádio, debates, discussões, etc.;
 Escrita: são as cartas, jornais impressos, revistas, cartazes, etc.;  Não Verbal:
são as comunicações estabelecidas:
 Por Mímica: gestos das mãos, do corpo, da face (caretas);
 Pelo olhar: podemos saber o que uma pessoa quer de nós muitas vezes
pelo olhar;
 Pela postura do corpo: o nosso corpo fala muitas vezes o que realmente
gostaríamos de dizer verbalmente.

2.5 O Seu Corpo Fala!

 Muitas vezes nós não conseguimos harmonizar o que sai da nossa boca com o que
sentimos, outras vezes, o Nosso corpo fala por si só.
 O corpo expressa as nossas ansiedades, desejos e conquistas de forma natural
mesmo que nossas palavras digam o contrário.
 Os gestos podem significar mais que você imagina! O Corpo Fala sem Palavras.
 Pela linguagem do corpo, você diz muitas coisas aos outros. E eles têm muitas
coisas a dizer a você.
 A linguagem corporal é responsável por mais da metade do impacto percebido
pelo receptor numa comunicação.

2.6 Procedimentos para uma comunicação eficaz:

 Ouvir com atenção e concentrar-se; absorver, analisar quem nos fala, e então
responder (de forma educada e equilibrada).
 Não ter preconceitos com quem nos fala. Dê uma chance ao locutor de mostrar-se
como pessoa única e especial que é. Considere a individualidade alheia.
 As palavras são mágicas. São as verdadeiras essências de um relacionamento, elas
podem construir ou destruir um indivíduo.
 Seja dócil, amigo, e se precisar ser mais duro, o faça com a consideração de que há
uma pessoa, um ser humano como você na sua frente.

Lembre-se:

 Em contato visual demonstre atenção ao outro;


 Prime pela postura: o seu corpo fala, tenha uma postura ereta, competente e
segura;
 Seja cordial e sorria: a expressão fácil causa simpatia e aproximação;
 Cuide da aparência em geral: tenha hábitos limpos, vestimenta adequada para
cada ocasião ou função profissional. Uma aparência saudável demonstra que você
está de bem com a vida e com as pessoas que o rodeiam. Pessoas que não cuidam
do seu visual geralmente acreditam não serem muito bem aceitas na sociedade. E
esta forma de desleixo é inconscientemente proposital, uma forma de chamar a
atenção, de agredir o outro. Expira confiança!!!!
 O silêncio: denota que alguma coisa não vai bem. Às vezes pode ser necessário,
mas não por muito tempo; diálogo são duas pessoas ou mais se comunicando.

Exemplo de barreiras na comunicação:

• Opiniões e atitudes
• Egocentrismo ou Competição
• Percepção (sensibilidade)
• Frustração
• Inconsistência nas comunicações verbais e não verbais

2.7 Comunicação interpessoal:

A comunicação interpessoal é um método de comunicação que promove a troca de informações


entre duas ou mais pessoas.
O processo de comunicação prevê, obrigatoriamente, a existência mínima de um emissor e de um
receptor.
Cada qual tem seu repertório cultural exclusivo e, portanto, transmitirá a informação segundo seu
conjunto de particularidades e o receptor agirá da mesma maneira, segundo o seu próprio filtro
cultural.
A escolha dos meios de comunicação e a utilização das ferramentas disponíveis devem ser
observadas de modo a facilitar todo o processo com o menor índice de ruídos possível.
Uma vez transmitida a informação, o receptor a processa e, segundo seus objetivos transforma-a em
conhecimento.
O importante na comunicação interpessoal é o cuidado e a preocupação dos interlocutores na
transmissão dos dados ou das informações em questão para que se obtenha o sucesso no processo
desejado.
O sucesso na comunicação não depende só da forma como a mensagem é transmitida, a
compreensão dela é fator fundamental, lembre-se que vivemos em sociedade de cultura
diversificada, e o que às vezes parece obvio para você para seu interlocutor não é.
Devemos sempre ser objetivos e claros na nossa comunicação, nunca presumindo que “ele já sabe,
e não preciso ficar explicando, porque isso é obvio.” A comunicação depois de transmitida de forma
correta ao seu interlocutor, deve ter um acompanhamento para ele saber se está agindo de forma
correta, ou se precisa corrigir ou melhorar, esse processo chamamos de feedback.
Quando uma mensagem tiver que percorrer muitos elos de uma cadeia de comunicação, a
probabilidade de ocorrerem distorções é muito alta. Seja pelo subjetivismo que faz com que as
pessoas tendam a valorizar aspectos diferentes de uma mesma informação, seja pelo famoso
princípio de “quem conta um conto, aumenta um ponto”.
Assim, qualquer que seja o canal utilizado para a transmissão de uma mensagem, vale checar se o
que foi recebido confere com a intenção original.

2.8 Percepção.

Para ter percepção com as coisas que nos rodeiam, precisamos, antes de tudo, ter
sensibilidade. Sabemos que a nossa percepção é influenciada por preconceitos e estereótipos. São
esses fatores que nos predispõem a fazer com prestemos atenção ou não no que nos é dito ou
viceversa, ou ainda é assim que fazemos para que as pessoas prestem atenção no que falamos.

É através da percepção que “captamos os fatos e adquirimos informações com auxílio de


todos os sentidos”.

A percepção não é estática; é um processo dinâmico a envolver não somente a apreensão dos
estímulos sensoriais, mas também a interpretação, por parte do receptor, da realidade observada.

Percebemos as situações de acordo com as nossas experiências anteriores, nossas


expectativas e necessidades, e também nos deixamos influenciar pelos fatores circunstanciais.

A percepção é seletiva. Não percebemos, mas é através da percepção que selecionamos com
quem nos relacionamos. Começamos um relacionamento buscando características que nos atraem
no outro. Quando nos simpatizamos com alguém, tendemos a ver e reconhecer somente as suas
qualidades, eliminando quase que por completo os seus defeitos, mas quando o indivíduo já não nos
é tão querido, passamos a realçar seus defeitos, não mais vendo qualidades mesmo que elas existem.

2.9 Frustração:

A pessoa frustrada também produz uma barreira na comunicação. Inconscientemente ele


bloqueia o que lhe é dito, mas o seu problema é diferente dos casos mostrados anteriormente. A
pessoa frustrada não vê saída para os problemas que lhe são apresentados, nada tem solução. O que
lhe causa um negativismo muito grande podendo ser passado para outras pessoas influenciáveis.

3. MOTIVAÇÃO

É um processo mental positivo que estimula a iniciativa e determina o nível de entusiasmo


e esforço que a pessoa aplica no desenvolvimento de suas atividades.

3.1 Teoria de Maslow

A Teoria de Maslow é também conhecida por Pirâmide de Maslow ou Hierarquia das Necessidades.
Foi desenvolvida por Abraham Maslow em 1943, e procura estabelecer uma escala de valores para
as necessidades do ser humano; para isto, tais necessidades são classificadas em grupos relacionados
com o sua natureza e com o grau de prioridade.

Maslow classificou as necessidades em cinco grupos, ordenando-os conforme a Figura:


Grupos de Necessidades:

Fisiológico: nível mais baixo das necessidades humanas. Necessidade


de:

Alimentação: fome e sede;


Sono e repouso: cansaço;
Abrigo: contra o frio e calor;
Desejo sexual: reprodução da espécie.
Denominadas necessidades biológicas ou básicas;
Orientam a vida humana desde o nascimento;
Inicio da vida humana é uma continua e constante busca de satisfação;
Relacionadas com a própria subsistência e existência do indivíduo;
Comum a todas as pessoas, requer diferentes graduações individuais para sua satisfação.

Segurança: segundo nível das necessidades humanas;


São necessidades relacionadas com todo risco, real ou imaginário, de morte. Fazem o
indivíduo buscar por segurança, estabilidade, proteção, previsibilidade;
Surgem quando as fisiológicas estão relativamente satisfeitas;
Também são necessidades relacionadas com a sobrevivência;

Social: estão relacionadas com a busca do indivíduo pela associação a ouros indivíduos;
Necessidades de associação, de participação, de aceitação por parte dos colegas, de troca de
amizade, de afeto e de amor;
Na medida em que o indivíduo sente-se satisfeito quanto aos aspectos fisiológicos e de
segurança, passa a buscar na relações sociais, seu fortalecimento como membro da espécie;
A frustração conduz geralmente à falta de adaptação social e à solidão;
A necessidade de dar e receber afeto é uma importante ativadora do comportamento
humano.

Estima: relacionadas com a maneira pela qual a pessoa se vê e se avalia;

Envolvem a autoconfiança, a necessidade de aprovação social, de status, prestígio, reputação


e consideração;
A satisfação conduz a sentimentos de valor, força, poder, capacidade e utilidade;
Sua frustração produz sentimentos de inferioridade, fraqueza, dependência e desânimo.
Auto-realização: são as necessidades humanas mais elevadas e se encontram no topo da
hierarquia;
Levam a pessoa a se desenvolver continuamente ao longo de toda a vida;
Impulso da pessoa em tornar-se mais do que é e ser tudo o que pode ser;
Está relacionada com autonomia, independência, competência e plena realização; Não
importa quão satisfeita a pessoa esteja, pois ele quererá sempre mais.

Necessidades espirituais: na medida em que o indivíduo alcança sua auto-realização, passa a


buscar colaborar na auto-realização de outras pessoas.

3.2 A Teoria de Herzberg

Ao contrário de outros pensadores, como Abraham Maslow, que tentavam explicar as


necessidades humanas em diversos campos, a Teoria de Frederick Herzberg foi, desde o início,
baseada no estudo das atitudes e motivações dos funcionários dentro de uma empresa;

Herzberg desenvolveu um estudo para tentar entender os fatores que causariam insatisfação
e aqueles que seriam os responsáveis pela satisfação no ambiente de trabalho. O resultado destes
estudos foi pela primeira vez publicado em 1959, sob o título "a motivação para trabalhar - The
Motivation to Work“;

Os estudos incluíram pesquisas, onde os trabalhadores de diversas empresas eram


estimulados a explicitar quais seriam os fatores que os desagradavam, assim como os que os
agradavam na empresa.

Os fatores que agradavam ao funcionário foram chamados de Motivadores. Aqueles que


desagradavam levaram o nome de fatores de Higiene. Por isso, a teoria é mais conhecida como "a
Teoria dos dois fatores de Herzberg: Motivação - Higiene“;

Os fatores de Higiene São aqueles que são necessários para evitar a insatisfação no ambiente
de trabalho, mas por outro lado não são suficientes para provocar satisfação.

Fatores que levam à insatisfação Fatores que levam à satisfação


Política da Empresa Crescimento
Condições do ambiente de Trabalho Desenvolvimento
Relacionamento com outros funcionários Responsabilidade
Segurança Reconhecimento
Salário Realização
Para motivar um funcionário, não basta, para Herzberg, que os fatores de insatisfação estejam
ausentes. Pelo contrário, os fatores de satisfação devem estar bem presentes.

4. CRIATIVIDADE

“Criatividade é o processo de tornar-se sensível a problemas, deficiências, lacunas no conhecimento,


desarmonia; identificar a dificuldade, buscar soluções, formulando hipóteses a respeito das
deficiências; testar e retestar estas hipóteses; e, finalmente, comunicar os resultados" (Torrance,
1965)

4.1 Tipos

Todo ser humano possui criatividade em diferentes habilidades. Acredita-se que a


habilidade criativa das pessoas esteja de certa forma ligadas a seus talentos.

• Criatividade individual: é a forma criativa expressa por um indivíduo;

• Criatividade coletiva ou de grupo ou criatividade em equipe: forma criativa expressa


por uma organização, equipe ou grupo. Surge geralmente da interação de um grupo com o seu
exterior ou de interações dentro do próprio grupo e tem como objetivo principal otimizar ou
criar produtos, serviços e processos.

4.2 Potencial criativo

Acredita-se que o potencial criativo humano tenha início na infância. Quando as crianças
têm suas iniciativas criativas elogiadas e incentivadas pelos pais, tendem a ser adultos ousados,
propensos a agir de forma inovadora. O inverso também parece ser verdadeiro.
Quando as pessoas sabem que suas ações serão valorizadas, parecem tender a criar mais. O
medo do novo, o apego aos paradigmas são formas de consolidar o status quo.
Quando sentem que não estão sob ameaça (de perder o emprego ou de cair no ridículo,
por exemplo), as pessoas perdem o medo de inovar e revelam suas habilidades criativas.
5. TRABALHO EM EQUIPE

Trabalho em equipe ou trabalho de equipe é quando um grupo ou uma sociedade resolve criar um
esforço coletivo para resolver um problema.
O trabalho em equipe pode também ser descrito como um conjunto ou grupo de pessoas que se
dedicam a realizar uma tarefa ou determinado trabalho.
O trabalho em equipe possibilita a troca de conhecimento e agilidade no cumprimento de metas e
objetivos compartilhados.
Ser competente não significa apenas demonstrar o conhecimento técnico exigido pela profissão, mas
também ter autonomia para solucionar problemas e disposição para participar ativamente no
ambiente de trabalho, tomando decisões e assumindo responsabilidades com base no trabalho em
equipe.
A vida se incumbe de ensinar a cada um, dentro de seus círculos sociais, muitas dessas competências.
Aprender a se comunicar e a viver em grupo também implica novas responsabilidades sociais.
O sentido de equipe nasce da integração individuo/organização, evidenciada pela adesão
espontânea aos compromissos e metas, sem a imposição de valores ou procedimentos. Só existe
equipe quando todos conhecem os próprios objetivos e as metas da empresa e desenvolvem uma
visão critica a respeito do desempenho de cada um e do grupo.
No trabalho em equipe, quando um perde, todos perdem; quando um ganha, todos ganham; quando
todos cooperam, fica mais fácil realizar as atividades e os serviços ganham em produtividade e
qualidade.
O resultado do trabalho em equipe depende da capacidade de negociação e de argumentação das
pessoas envolvidas, o que implica saber ouvir e ceder diante de razões bem fundamentadas, dados
convincentes, informações fidedignas e experiências referendadas.
No trabalho em equipe, o diálogo deve estar presente o tempo todo, porque embora as metas do
grupo sejam comuns, as idéias nem sempre são convergentes.
Pontos de vista diferentes podem ocasionar animosidade e discussões e muitas vezes, descambam
para o terreno puramente pessoal. Nesses casos, a conversa acaba gerando um bateboca
improdutivo, que só pode ser contornado se os membros da equipe tiverem como meta estabelecer
acordos, tendo como guia os objetivos da empresa.

5.1 Como trabalhar em equipe

 Não temer o conflito: o bom líder ou membro de equipe deve saber lidar com o s conflitos e
administra-los com firmeza e habilidade. Os conflitos acabam sempre acontecendo e isso é
saudável, desde que se saiba tirar deles melhor proveito para o sucesso da negociação.
Conflitos não significam desavenças, mas diferentes pontos de vista;
 Saber ceder: fazer concessões em nome do grupo é uma atitude natural dos que trabalham
em equipe. Desse modo se consegue também aceitação e aprovação de todo o grupo;
 Discordar construtivamente: Criticas são sempre construtivas quando feitas com critério.
Criticar é saudável, mas há pessoas que concordam com tudo só para não terem o trabalho
de analisar o assunto; há outras que não desejam se expor nem se comprometer;
 Construir idéias: uma idéia pode ser ampliada ou modificada através de discussões e acordos
e assim, resultar numa ação conjunta.

5.2 Equipe vencedora

A maior parte das horas do nosso dia é gasta no trabalho, onde é preciso dividir o espaço, as tarefas
e os projetos com um grupo – seja grande ou pequeno – formado por companheiros de trabalho.
Ter iniciativa e não esperar que os outros ajam por você é um primeiro passo para quem atua em
equipes. “As formigas vivem numa estrutura organizada e sabem o que fazer pelo bem comum
sem receber ordens para agir. Quando estão em ação, a sincronia entre elas é tão perfeita que
parecem funcionar como membros do mesmo corpo. São uma evidência de que a união gera força”.
Mas para que os resultados apareçam é preciso que todos estejam engajados no bem comum.
Juntos, os membros de uma equipe são capazes de fazer o que não iriam realizar, se trabalhassem
cada um por si. (Daí surgiu a empresa: organização)
 Objetivos comuns, assumidos individualmente;
 Papeis diferenciados, cada um fazendo sua parte e contribuindo para o coletivo ;
 Espaço autônomo, dando vazão à liberdade;
 Franqueza construtiva na articulação de pontos críticos – tapar o sol com a peneira não
resolve; os conflitos e problemas devem ser expostos, discutidos e esclarecidos;
 Receptividade objetiva na hora de escutar as críticas – trabalhar em equipe não é só criticar
os parceiros. Saber ouvir é fundamental;
 Integração com os outros times na busca de conhecimento e apoio;  Motivação, coesão,
organização.

5.3 O que mina os resultados esperados do trabalho em equipe:

 Falta de confiança: as pessoas precisam se sentir à vontade, dispostas a mostrar sua


vulnerabilidade e ter certeza de que seus pontos fracos jamais serão usados contra elas;
 Falta de conflito: as reuniões se tornam mornas e entediantes;
 Falta de comprometimento – debates mascarados dificultam o comprometimento assertivo,
porque ninguém se envolve com a decisão.

5.4 Dicas para o trabalho em equipe:

 Jamais subestimar os pontos de vista dos integrantes de sua equipe de trabalho.


 Centrar sua atenção unicamente nas idéias.
 Aprender a ouvir.
 Buscar cooperação através do dialogo, da conversa.
 Confiar em si mesmo e participar ativamente do trabalho em equipe, expondo suas idéias
com clareza.
 Despertar a confiança dos demais integrantes da equipe.
 Dominar as emoções fortes.
 Aprender a ceder.
 Manter uma postura ética nas relações com os integrantes da Equipe.
 Valorizar o acordo, o consenso.

5.5 Os dez mandamentos das relações humanas

 FALE com as pessoas. Não há nada tão agradável e animado quanto uma palavra de saudação,
particularmente hoje em dia quando precisamos mais de sorrisos amáveis.
 SORRIA para as pessoas. Lembre-se, que acionamos 72 músculos para franzir a testa e
somente 14 para sorrir.
 CHAME pelo nome. A música mais suave para muitos, ainda continua sendo o próprio nome.
 SEJA amigo e prestativo. Se você quer ter um amigo, seja um amigo.
 SEJA cordial. Fale e aja com toda sinceridade: tudo o que fizer, faça-o com todo o prazer.
 INTERESSE-SE sinceramente pelos outros. Mostre que as coisas da qual gostam e com as quais
se preocupam também têm valor para você, de forma espontânea, sem precisar se envolver
diretamente.
 SEJA generoso em elogiar, cauteloso em criticar. Os líderes elogiam. Sabem encorajar, dar
confiança, e elevar os outros.
 SAIBA considerar os sentimentos dos outros. Existem três lados em qualquer controvérsia: o
seu, o do outro, e o que está certo.
 PREOCUPE-SE com a opinião dos outros. Três comportamentos de um verdadeiro líder: ouça,
aprenda e saiba elogiar.
 PROCURE apresentar um excelente trabalho. O que realmente vale nessa nossa vida é aquilo
que fazemos para os outros.
REFERÊNCIAS

BERTONI, Bartira Cataldi Rocha – Reengenharia Humana: preparando o indivíduo para mudanças,
Salvador, Ed. Casa de Qualidade, 1.994.

CHIAVENATO, Idalberto – Teoria Geral da Administração, 4ª Edição, São Paulo, Editora McGrawHill,
Makron Books, 1.993.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda – Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 1ª Edição
(1975), Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 12ª impressão (1988).

HOLTZ, Maria Luiza M. Seja bem sucedido nas Relações Humanas. MH Assessoria Empresarial Ltda.,
Sorocaba SP.

MATOS, Francisco Gomes de – Gerência Participativa: como obter a cooperação espontânea da


equipe e desburocratizar a empresa, Rio de Janeiro, Biblioteca do Exército Editora, 1.980.

BERGAMINI, Cecília W.; CODA, Roberto. Psicodinâmica da vida organizacional: motivação e


liderança. São Paulo: Livraria Pioneira, 1990.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a teoria geral da administração. São Paulo: Makron Books;
McGraw-HiIl, 1993.

HALL, Richard H. Organização: estrutura e processo. Rio de Janeiro: Prentice- Hall, 1984.

LUCENA, Maria Diva S. Pensamento de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 1990.

TELES, Antônio X. Psicologia organizacional: a psicologia na empresa e a vida em sociedade. São


Paulo: Ática, 1981

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