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Operação e Condução de Empilhadores

UFCD 420
OPERAÇÃO E CONDUÇÃO DE
EMPILHADORES

ABIMAEL S. DE SOUSA E OLIVEIRA

Duração: 50 Horas

2012

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Operação e Condução de Empilhadores

Ficha Técnica

Titulo: Operação e Condução de Empilhadores

Manual Elaborado por: Abimael S. de Sousa e Oliveira

Enquadramento

Destinatários
Internos da Empresa. Técnicos que se encontrem a desempenharem funções
ligadas a esta área e que necessitem de conhecimentos sobre a operação e
condução de empilhadores como ferramenta de trabalho.
Outros técnicos que tenham interesse nesta área técnica.

Objectivos Globais

 Caracterizar os diferentes tipos de máquinas de elevação e de transporte;


 Descrever as operações de manutenção e utilização do empilhador, em
segurança;
 No final da acção o formando deve estar apto a identificar as regras de
condução e circulação do equipamento, assim como sua correta aplicação .

Pré – requisitos
As formações modulares destinam-se a adultos com idade igual ou superior a 18
anos.
Podem ser integrados em formações modulares formandos com menos de 18 anos,
desde que comprovadamente inseridos no mercado de trabalho.
Nível 2 – Habilitações Literárias inferiores ao 3.º Ciclo (inferior ao 9.º ano)
Nível 3 – Habilitações Literárias entre o 9.º Ano e o 12.º Ano de Escolaridade

Conteúdos Temáticos
O Conteúdo Programático deste curso dividir-se-á em duas partes:
Uma primeira PARTE TEÓRICA – Realizada em ambiente de sala de aula:
Qualificação do condutor para que possa actuar como um profissional.

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Cuidados do condutor. Funcionamento geral. Comandos dos equipamentos. Como


colocar em marcha. Cuidados a ter com a máquina e sua condução na fábrica.
Instruções sobre manutenção e conservação. Verificações diárias antes e após a
operação.

Uma segunda PARTE PRÁTICA - realizada em condições reais de trabalho:


Funcionamento do equipamento. Os comandos e as suas funções. Segurança.
Como manobrar o equipamento com e sem carga e com grau progressivo de
dificuldade. Medição de grandezas e parâmetros eléctricos, mecânicos e químicos.

Equipamentos:
Empilhadores e Plataformas Elevatórias

Requisitos/Condições de Utilização
Este material foi desenvolvido com o intuito de fornecer conhecimentos técnicos
referentes ao manejo seguro, as possibilidades e limitações do equipamento, pelo
que poderá e deverá ser enriquecido com notas e reflexões do utilizador, a partir da
sua própria prática.

Este suporte pedagógico tem também por objetivo, atender as especificações de


checagem periódicas de manutenção do fabricante, a fim de possibilitar o
desenvolvimento de um operador qualificado e precavido e maximizar o tempo de
vida útil dos equipamentos.

Neste manual foram inseridos os principais problemas que um operador poderá


encontrar na sua tarefa diária e as respectivas recomendações para que suas ações
sejam realizadas da forma mais segura possível.

Nota: Este suporte pedagógico não dispensa a consulta de normas técnicas


aplicáveis, bem como outros recursos pedagógicos no domínio dos equipamentos
protecção individual.

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Índice

A - ÍNDICE DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

CAP. 01 – INTRODUÇÃO

CAP. 02 – OBJECTIVOS ESPECÍFICOS


2.1 – Generalidades
2.2 – Descrição dos Objectivos Específicos do Curso.

CAP. 03 – TIPOS DE EMPILHADORES

Objectivos
3.1 – Empilhadores elevadores
3.1.1 – Empilhadores convencionais térmicos
3.1.2 – Empilhadores convencionais eléctricos
3.1.3 – Empilhadores retrácteis
3.1.4 – Empilhadores bilaterais e trilaterais
3.1.5 – Empilhadores telescópicos
3.1.6 – Porta contentores e grandes cargas
3.2 – Veículos guiados automaticamente
3.3 – Stackers
3.4 – Porta paletes.
Exercícios de aplicação

CAP. 04 – TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO

Objectivos
4.1 – Conceitos gerais. A importância da Manutenção
4.2 – Empilhadores elevadores
4.3 – Carga e manutenção de baterias
4.4 – Limpeza e manutenção periódica do equipamento.
Exercícios de aplicação prática

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CAP. 05 – TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DO EMPILHADOR

Objectivos
5.1 – Generalidades
5.2 – Estacionamento do empilhador (em segurança)
5.3 – Ergonomia e posição de condução
5.4 – Estabilidade do equipamento
5.5 – Capacidade nominal de carga
5.6 – Regras de higiene e segurança
5.7 – Requisitos de certificação profissional para operar este equipamentos
5.8 – Normas de ordem e limpeza relevantes para a operação com empilhadores
Exercícios de aplicação prática em contexto fabril

CAP. 06 – NORMAS DE CONDUÇÃO EM SEGURANÇA

Objectivos
6.1 – Introdução
6.2 – Recomendações de segurança
6.3 – Atribuição e responsabilidades do operador
6.4 – Riscos específicos de circulação
Exercícios de aplicação

B - BIBLIOGRAFIA E CONSULTAS RECOMENDADAS

Livros e Publicações

Forklift Truck Operators Training Course


National Safety Coucil U.S.A

Powered Lift Trucks Operator Training


Dupont Education & Applied Technology Division

Manual de treinamento para operadores e mecânicos


Hyster do Brasil S.A
Manual do Operador de Empilhador
SENAI - Departamento Regional de São Paulo

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Manual de empilhadores e pallets


Industrias Gessy Lever Ltda

CURSO DE OPERAÇÃO/UTILIZAÇÃO DE EMPILHADORES

CAP. 01 - INTRODUÇÃO

OBJECTIVOS

 Caracterizar o curso e suas particularidades técnicas mais relevantes, de


modo a conferir mais valias técnicas aos formandos para as diferentes
ocupações na Empresa.
 Tecer uma informação genérica do curso e suas partes técnicas, e o modo de
abordagem técnica mais apropriado para o utilizador do empilhador;

MANUAL DE APOIO
CURSO DE FORMAÇÃO
DURAÇÃO: 50 HORAS

SETEMBRO 2012

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CAP. 01 - INTRODUÇÃO

Este material foi desenvolvido com o intuito de fornecer conhecimentos técnicos


referentes ao manejo seguro, as possibilidades e limitações do equipamento. Tem
também por fim, atender as especificações de checagem periódicas de manutenção
do fabricante, a fim de possibilitar o desenvolvimento de um operador qualificado e
precavido e maximizar o tempo de vida útil dos equipamentos.

Neste manual foram inseridos os principais problemas que um operador poderá


encontrar na sua tarefa diária e as respectivas recomendações para que suas
acções sejam realizadas da forma mais segura possível.

A utilização de empilhadores, veículos guiados automaticamente, Stackers e porta


paletes, pressupõe o seguinte:
 Um conjunto de normas e o seu cumprimento, diminuem o risco de acidentes
para as pessoas e meio ambiente envolvente.
 Estas normas destinam-se a diminuir eventuais riscos de acidentes para
pessoas e objectos existentes no espaço físico envolvente.
 Há um certo Tipo de Procedimentos, Requisitos Mínimos e uma série de
Parâmetros de Segurança a ter em conta.

Equipamentos:
Empilhadores e Plataformas Elevatórias

Avaliação:
- Teste teórico e prático
- Inspecções e verificações periódicas. Procedimentos o ter antes de colocar o
equipamento em funcionamento.

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CURSO DE OPERAÇÃO/UTILIZAÇÃO DE EMPILHADORES

CAP. 02 – OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

OBJECTIVOS

 Descrever os Objectivos mais Específicos do módulo, assim como a sua


implementação durante o curso de formação

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CURSO DE FORMAÇÃO
DURAÇÃO: 50 HORAS

SETEMBRO 2012

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CAP. 02 – OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

2.1 – Generalidades
Para além dos objectivos gerais acima descritos, este curso permitirá ainda aos
formandos desenvolver a sensibilidade para diagnosticar, de um modo geral
(elementar), os pequenos problemas que possam surgir com as máquinas e seus
componentes de apoio técnico.

Quando considerarmos que qualquer pessoa pode movimentar um empilhador,


temos plena convicção de que, somente aqueles que se habilitarem através de
treinamento e a posterior aplicação desses requisitos mínimos de segurança são
os operadores confiáveis e qualificados para a sua condução.

2.2 – Descrição dos Objectivos Específicos do Curso.

2.2.1 - Conduzir / trabalhar sem acidentes; o que requer:


 Pré disposição compatível;
 Conhecimento de base;
 Habilidades inerentes;
 Comportamento.

2.2.2 – Diagnosticar pequenas avarias e solucioná-las; o que requer:


 Conhecimento dos sistemas de motorização, comando e controlo do
empilhador;
 Conhecimento de alguns aparelhos auxiliares de medida de grandezas
eléctricas, mecânicas e químicas, assim como procedimentos inerentes à
manutenção mecânica e eléctrica.

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CURSO DE OPERAÇÃO/UTILIZAÇÃO DE EMPILHADORES

CAP. 03 – TIPOS DE EMPILHADORES

OBJECTIVOS

 Conhecer e caracterizar as funções e os diferentes tipos de Empilhadores,


Veículos guiados automaticamente (AVG’s), Stackers e Porta Paletes, assim
como suas aplicações específicas, para um melhor desempenho como
operadores/utilizadores destas máquinas de elevação e transporte.

MANUAL DE APOIO
CURSO DE FORMAÇÃO
DURAÇÃO: 50 HORAS

SETEMBRO 2012

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CAP. 03 – TIPOS DE EMPILHADORES

3.1 – Empilhadores elevadores

Carros de transporte mecânico - empilhadores


O empilhador é o transporte mecânico mais utilizado para levantar, baixar,
transportar e empurrar cargas.
Os empilhadores podem ser classificados quanto:

 Quanto às fontes de energia:


 Energia eléctrica; armazenada em baterias que fazem accionar
motores eléctricos; (são os empilhadores menos poluentes e ruidosos,
próprios para interiores de edifícios)
- (24V) de 1000 kg a 1500 kg; (48V) de 1250 kg a 1750 kg; (80V) de 1500 a 3500 kg
 Motores a gasolina ou diesel; (são os mais poluentes porque emitem
grandes quantidades de monóxido de carbono)
- (1500kg a 3500kg); (3500kg a 5000Kg); (5000kg a 8000kg)
 Motores que queimam G.P.L e combinações mistas; (quando bem
afinados são pouco poluentes).

 Quanto à posição do condutor


 Pode ser no interior da cabine do empilhador ou no exterior da máquina;
 Também podem existir sistemas automáticos que dispensam o condutor e
que utilizam soluções electrónicas e rotas pré-estabelecidas.

 Podem ser classificados também quanto à forma de transportar as


cargas
 Pode ser com reboque em cima de plataformas móveis, de um ponto para o
outro nas instalações; Ou com uso de “garfos” para levantar do solo, pegar,
transportar, elevar e depositar cargas.

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3.1.1 – Empilhadores convencionais térmicos

Empilhador a gás, gasolina e diesel


Conforto, performance e segurança. Dispõe de uma capacidade de
carga de 2000, 2500, 3000 e 3200 kg.

Empilhador elevador térmico

 Série 392.
Capacidade de carga: 2000 a 2500 kg.
Mastros de elevação: 3150 a 6550 mm.
Diesel, gás natural e GNC.

 Motores a diesel, silenciosos e de elevada eficácia.


Capacidades de 1500Kg a 5000Kg com elevação até 7000mm.

 Diesel/Gás.
Capacidade de carga de 6 a 8 toneladas.
Excelente capacidade de manobra e resistência.

Empilhador Diesel/Gás
Extremamente robustos e compactos, com mastros simplex, duplex e
triplex. Capacidade de carga de 4000 a 10000kg.

 Capacidade: 4000 a 5000 kg.


Centro de carga: 600 mm.
Raio de viragem: 2850 mm a 3050 mm.

Empilhador de combustão

 Vasta gama de modelos para aluguer.


Capacidade de carga: 1500 a 12000 kg.

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3.1.2 – Empilhadores convencionais eléctricos

Capacidade de carga: de 1200 a 1800 kg.


Mastros de elevação: de 2800 a 6075 mm. Versão 3
rodas.

Ampla gama de equipamento para aluguer e apenas


pelo tempo que precisa do equipamento.

Empilhador eléctrico (3 rodas) 1.6 - 2.0t


 Motores eléctricos de 48v (com tecnologia AC).
Capacidades de 1600kg a 2000kg, com elevação até
7000mm.

Altura de trabalho: 3 m.
Carga máxima: 1600 kg.

Mastros duplex ou triplex até 6790 mm de elevação.


Capacidade de carga: de 1200 a 2000 kg.

As superfícies húmidas e irregulares e os ambientes


de trabalho duros não representam nenhum problema.

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3.1.3 – Empilhadores retrácteis

 Tecnologia CA de tracção, elevação e direcção.


Capacidade de carga: 1400, 1600, 2000 e 2500 kg.

 Compacto com motorização AC, ampla gama de alturas de


elevação e carga. Capacidade de carga: 1600 kg.

 Capacidade de carga: 1400 a 1700 kg.


Mastros de elevação: 4555 a 11455 mm.

 Modelo AC.
Elevações até 11500 m.
Capacidade de carga: de 1200 a 2500 kg.

 Para movimentar cargas em corredores e locais reduzidos,


quer em armazéns quer em fábricas. Capacidade: 1200 a 2500kg.

Empilhador retráctil de condutor sentado


Especialmente apropriado para os armazéns com corredores
estreitos. Dispõe de uma capacidade de carga de 1200 a 2500 kg.

 Vasta gama de modelos para aluguer.


Capacidade de carga: 1400 a 2000 kg.

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3.1.4 – Empilhadores bilaterais e trilaterais

Empilhador trilateral
Consulte-nos para mais informações sobre esta máquina.

Empilhador bilateral/trilateral para corredores estreitos


Máxima utilização do espaço com elevação até os 12 m.
Capacidade de carga: 1300 e 1500 kg.

 Empilhador eléctrico trilateral


Respostas rápidas e progressivas em qualquer situação de
trabalho. Capacidade de carga: 1000, 1350 e 1500 kg.

Empilhador eléctrico bilateral


 Capacidade de carga: 1800 kg.
Altura de elevação: 6000 mm.

Empilhador trilateral AC
 Capacidade de carga: 1250 e 1500 kg.
Altura de elevação: 4980 a 10250 mm.
Centro de carga: 600 mm.

 Empilhador trilateral 1.2 - 1.6t


Para corredores de espaço reduzido e grandes elevações, com
capacidade de 1200kg a 1600kg, com elevação até 15 metros.

Empilhador especial de cargas longas


(Combilift Diesel / Gás / Eléctrico)

 Máquina de cargas grandes com tecnologia de ponta,


sistema de viragem às 4 rodas. Capacidade de carga de 2500 a
14000 kg.

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3.1.5 – Empilhadores telescópicos

 Potência motor: 82-112 cv


Elevação: 12,70-16,60 m
Máximo alcance frontal: 8,75-12,54 m.

Empilhador telescóspico multifunções


(JLP Compactos)
Multifunções produtivos, fácil controlo e confortável. Capacidade
carga de 2600 e 3000 kg com alcance máximo de 5,8 a 6,9 m.

Manipulador telescópico
 Grande inovação em compacidade, contaminação, segurança
do utilizador, fiabilidade, comodidade, facilidade de uso e transporte.

Empilhador telescópico
(Manitou 1330 MT)
 Ano: 2000.
6300 horas.
Garfos e balde.

 Empilhador telescópico
Vasta gama de modelos.
Capacidade de carga: 3000 a 4000 kg.
Altura de trabalho: 12 a 17 m.

Empilhadores telescópicos multifunções

 Ampla gama de equipamento.

Empilhador telescópico
Com elevação de 7 a 18 m.
Capacidade de carga: de 3400 a 10000 kg.

Empilhador telescópicio

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Operação e Condução de Empilhadores

(JCB)
Altura de trabalho até 16,7 m.
Carga máxima até 40000 kg.

Empilhador rotativo telescópico


(Manitou MRT)
 Um verdadeiro conceito «3 em 1»: Movimentação de cargas,
Grua para elevação de cargas e Plataforma para elevação de pessoas.

Empilhador telescópico
 Capacidade de carga de 3500 a 3800 kg.

 Empilhador telescópico
Potentes 120 CV, estáveis e confortáveis. Oferecem uma excepcional
visibilidade panorâmica graças à cabina Vision a 360°. (New
Holland LM5000)

Multicarregadores telescópicos
Elevada qualidade, segurança e a tecnologia de ponta típicos de todos
os produtos Komatsu.

3.1.6 – Porta contentores e grandes cargas

Empilhadores porta-contentores

3.2 – Veículos guiados automaticamente AGV’s

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Operação e Condução de Empilhadores

- AGV é a abreviatura de: Automatic Guided Vehicle (Veículo Guiado


Automaticamente)
São veículos autónomos (sem condutor) que se deslocam em trajectos mais ou
menos fixos dentro e fora de instalações fabris.
- Aplicações: a principal função dos AGV’s é o transporte de cargas no interior
das instalações fabris. Pode transportar cargas directamente ou através de
carruagens acopladas. Permite ainda, a entrega automática de equipamentos
numa linha de montagem sem intervenção humana.
- Pode ser carregado manualmente ou automaticamente. Adequados para
movimentação a pequenas ou grandes distâncias, estes veículos podem melhorar
os tempos de resposta na movimentação de materiais.
Com a vantagem de se adequarem a áreas apertadas, de compartilharem os corredores com
o tráfego de pessoas e de Empilhadores, além de se adaptarem a mudanças de trajecto, o
AGV é uma solução eficiente, fiável e versátil para movimentação de materiais.

Veículo AGV guiado por laser

 Marca: System

 Modelo: LGV System : - O veículo que optimiza a logística interior.

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Operação e Condução de Empilhadores

O LGV System é um veículo automático guiado por laser capaz de optimizar ao


máximo a logística dos transportes interiores, reduzindo assim os custos de
movimentação e evitando a presença de obras fixas no solo. Com a ajuda de
superfícies reflectoras colocadas em diferentes pontos do armazém, os veículos
podem verificar constantemente a sua posição e trajectória através do cabeçal laser.
O estudo e as dimensões das instalações são desenhadas através de um sistema de simulação
que permite comprovar as trajectórias, o número de circulações possíveis e a quantidade de
veículos necessários. O veículo está disponível nas duas versões para a manipulação de
contentores de rolos nas instalações de armazenagem e para a manipulação de paletes em fim
de linha.
Uma nova versão com estrutura inteiramente de aço inox está disponível para trabalhar em
ambientes de trabalho como, por exemplo, no sector alimentar.

Motor _48 VDC

Motores_de_tracção; Motores_de_elevação_1 ; Precisão 5 mm

Veloc. Elevação
Carga (CxLxA) Peso
Modelo máxima carga
(kg) (mm) (kg)
(m/s) (mm)
Manipulação
1800 1,5 1400/26002900x1500x2550 1900
paletes
Contentores 10000 1 120 3400x2400x3600 3200
Inox 1200 1 1800 2500x1300x2700 1700

 Armazém automático vertical O sistema de armazenagem ideal para a gestão de


volumes importantes, que garante uma elevada velocidade de manipulação.
 Armazém automático vertical
 Para a armazenagem de perfis extrudidos e materiais volumosos.

Order-pickers de nível baixo


Order picker de nível baixo
Desenhado para trabalhar em aplicações que necessitam uma
preparação frequente e rápida de encomendas.

Order picker de nível baixo

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Operação e Condução de Empilhadores

 Série 132.
Capacidade de carga: 1200 a 2000 kg.

Order-picker
 Potente e económico order-picker.

Porta-paletes eléctrico - Preparador de encomendas


(OM XLOGO 1-2ac - XOP 1/2/3)
 Equipamento compacto, com condutor transportado.

 Order picker
Capacidade de carga: 2000 kg.
Centro de carga: 600 mm.

Order-pickers de nível alto

 Order-picker eléctrico 48V semi-novo


Máquina semi-nova com 24 meses de garantia.

Order-picker vertical
 Soluciona com grande rendimento o trabalho em corredores
estreitos. Dispõe de uma capacidade de carga de 1000 kg.

Order picker de nível alto

Para preparação intensiva de encomendas a grande altura, uma


gestão inigualável. Capacidade de carga: de 1000 a 1200 kg.

Porta-paletes eléctrico - Preparador de encomendas

 Equipamento compacto, com condutor transportado.

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Operação e Condução de Empilhadores

Order picker AC de nível alto

 Capacidade de carga: 1000 kg.


Elevação: 1200 a 8250 mm.
Centro de carga: 400 - 600 mm.

Order- Pickers 1.0t

Preparadores de encomendas para grandes alturas. Capacidade


de 1000kg, com elevação de 2500mm a 9000mm.

3.3 – Stackers

Stackers de condutor apeado

Stacker eléctrico de condutor apeado

 Optimiza a logística de armazenagem e movimentação de


cargas. Dispõe de uma capacidade de carga 1000, 1200 e 1600 kg.

Stacker eléctrico

 Com e sem plataforma.


Capacidade de carga de 1000 a 2000kg.
Elevação de 2400 a 6500mm.

Stacker electro-manual

 Com uma capacidade de carga de 1000 kg.

Stacker eléctrico

 Versátil, pode ser equipado com uma bateria de 320 Ah.


Capacidade de carga: 1200 kg.

 Stacker eléctrico e stacker para palete dupla de condutor

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Operação e Condução de Empilhadores

incorporado

 Série 133.
Capacidade de carga: 1200 a 1400 kg.
Mastros: 1462 a 3516 mm.
Com plataforma e protectores laterais.

 Preparador de encomendas
Vasta gama de modelos para aluguer.
Capacidade de carga: 1000 e 2000 kg.

Stacker condutor apeado


Capacidade de carga: 1.500 e 2.000 kg.
Altura elevação: 2900 mm.
Centro de carga: 600 mm.

Stacker eléctrico
(OM CL 10,5-12)
 Sólidos e compactos com condutor apeado. Excelentes
qualidades de manobrabilidade em corredores compactos.

Stacker de condutor apeado


(Komatsu MWS)
 Mastros duplex ou triplex até 5,40 m de elevação.
Capacidade de carga: De 1000 a 2000 kg.

 Empilhadores (Stackers) manuais e eléctricos


Descida controlada e elevação até 3 m. Capacidade de carga: 500,
1000 e 1500kg. Equipado c/rodas de alumínio-poliuretano.

Stacker AC

 Capacidade de carga: 1250 kg.


Elevação: 2690 a 3590 mm.
Centro de carga: 600 mm.
Carros eléctricos

 Capacidade de elevação até 200 kg e altura de 2 metros.

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Operação e Condução de Empilhadores

Elevação e rotação eléctricas com bateria de autonomia para 8 horas.

Stackers com plataforma

Stacker eléctrico com plataforma


Com uma capacidade de carga de 1400 kg.

Stacker eléctrico com plataforma rebatível


Optimiza a logística de armazenagem e movimentação de cargas.
Dispõe de uma capacidade de carga de 1400 a 2000 kg.

Stacker eléctrico
Ideal para a grande maioria de operações de empilhamento.
Capacidade de carga: 1000 kg.

 Stacker eléctrico
Com e sem plataforma.
Capacidade de carga de 1000 a 2000kg.
Elevação de 2400 a 6500mm.

Stacker com plataforma


 Mastros duplex ou triplex até 5,40 m de elevação.
Capacidade de carga: 1400 e 2000 kg.

Stacker de garfos extensíveis AC


(ATLET Ergo AJN / ASN)
 Condutor de pé, ou sentado
Capacidade de carga: 1600 e 2000 kg.
Elevação: 2900 a 6300 mm.
Centro de carga: 600 mm.

Stackers de condutor sentado


Stacker eléctrico

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Operação e Condução de Empilhadores

(BT SR)
Para operações de empilhamento constantes que normalmente
necessitam grandes percursos. Capacidade de carga: 1350 e 1600 kg.

 Stacker eléctrico de condutor sentado


Optimiza a logística de armazenagem e movimentação de cargas.
Dispõe de uma capacidade de carga de 1250, 1600 e 2000 kg.

 Stacker de condutor de pé 1.2 - 1.6 - 2.0t


Capacidades de 1200kg a 2000kg, com elevação até 6500mm.

Stackers manuais

Stacker manual
Com uma capacidade de carga de 800 kg.

Ministacker manual/eléctrico

Económico para pequenos comércios com


operações de empilhamento de baixa frequência.
Capacidade de carga: 800 kg

 Carro ergonómico
Stacker manual com rodas pivotantes dotadas de
travões.

Stacker manual
Ligeiro e desmontável, fabricado em alumínio.
Eleva cargas manualmente até uma altura de 7m.
Com uma capacidade de carga de 1000 kg.

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Operação e Condução de Empilhadores

3.4 – Porta paletes.

Porta-paletes eléctricos
 Porta-paletes eléctrico Para a manipulação de paletes com alta intensidade.
Capacidade de carga: 2000 kg.
 Porta-paletes eléctrico Para aplicações que necessitam transporte de
mercadorias a alta velocidade. Capacidade de carga: 2000 kg.

Porta-paletes eléctrico
Para a manipulação de paletes com alta intensidade.
Capacidade de carga: 2000 kg.

Porta-paletes eléctrico)
 Capacidade de carga: 1400kg.

 Porta-paletes eléctrico
Elevação de cargas até 2000 kg a uma altura de 200 mm.

Porta-paletes
Ágil e robusto. Com um conceito sofisticado de segurança.

Porta-paletes eléctrico
Capacidade de carga de 1.600 e 2.000 kg.

Porta-paletes de pesagem

Porta-paletes manual com balança


Transportar e pesar numa única operação.
Para cargas até 2000 kg.

 Porta-paletes manual
Ideal para movimentar cargas em todo o tipo de aplicações.
Capacidade de carga: 2000 kg.

Porta-paletes de pesagem manual


É a solução de baixo custo para elevar pesos poucas vezes ao dia.

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Operação e Condução de Empilhadores

Porta-paletes manual
Equipamento especialmente concebido para manuseamento de
cargas frágeis. Capacidade de carga: 1000, 2000 e 2500 kg.

Porta-paletes balança
Capacidade de carga de 2000 kg, equipado com rodízios de alumínio-
borracha.

 Porta-paletes balança
Em aço pintado ou inox, com ou sem impressora.

Porta-paletes manual de tesoura

Para aplicações de translação e elevação manual. Capacidade de carga: 1000kg.


Informação detalhada sobre Porta-paletes manual de tesoura
Os porta-paletes de tesoura BT High Lifter foram desenhados para aplicações de
translação e elevação manual e permitem a manipulação ergonómica de
mercadorias a uma altura óptima. Também são ideais como mesas de altura
ajustável para operações, por exemplo, de distribuição ou classificação.
A essência de todos os produtos BT Lifters é a qualidade absoluta. Um sistema de
produção altamente automatizado mantém os níveis de qualidade constante. O
processo de pintura em pó assegura um acabamento duradouro de óptima
qualidade.
Estes porta-paletes manuais dispõem de características tais como:
 Capacidade máxima de carga de 1000 kg, altura máxima de elevação 810 mm

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Operação e Condução de Empilhadores

 Estabilizadores ajustáveis que “fixam” automaticamente o porta-paletes quando


se elevam os garfos, garantindo assim a segurança e a estabilidade das operações
 Estrutura de aço ultra ligeiro extraordinariamente resistente, com as juntas
soldadas e com os extremos dos garfos reforçados para assegurar a máxima
durabilidade até nas aplicações mais exigentes.
 Grande duração assegurada pelo sistema de manutenção incorporado. Cada
porta-paletes dispõe de um mínimo de dez lubrificadores para as peças articuladas.
 Rodas duplas bogie disponíveis para pavimentos irregulares e para a
manipulação de cargas pesadas.
 Uma selecção de rodas assegura que cada porta-paletes é o adequado para o
seu ambiente de trabalho, fornece-se rodas de nylon, poliuretano, vulkollan, aço ou
borracha.
 Os porta-paletes BT Lifters opcionalmente estão disponíveis com travão de mão

para a segurança do manejo dos porta-paletes em declives. Oferece um


funcionamento contínuo e se pode bloquear na posição de estacionamento
 Disponível versão de elevação manual ou eléctrica.
 Versão anticorrosão.
 Porta-paletes manual - Ideal para movimentar cargas em todo o tipo de
aplicações. Capacidade de carga: 2000 kg.
Exercícios de aplicação

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Operação e Condução de Empilhadores

CURSO DE OPERAÇÃO/UTILIZAÇÃO DE EMPILHADORES

CAP. 04 – TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO

OBJECTIVOS

 Conhecer e caracterizar as funções e os diferentes tipos de Empilhadores,


Veículos guiados automaticamente, Stackers e Porta Paletes, assim como
suas aplicações específicas, para um melhor desempenho como
operadores/utilizadores destas máquinas de elevação e transporte.

MANUAL DE APOIO
CURSO DE FORMAÇÃO
DURAÇÃO: 50 HORAS

SETEMBRO 2012

CAP. 04 – TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO


Objectivos
4.1 – Conceitos gerais. A importância da Manutenção
Todo o processo industrial tem por objectivo empregar o capital mínimo em
instalações, maquinaria e mão-de-obra para que, obtendo a qualidade e quantidade
desejadas, possam conseguir-se os maiores benefícios dentro de um aspecto social
e normal não especulativo.

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Operação e Condução de Empilhadores

Um factor decisivo para o reconhecimento a função manutenção é a determinação


do custo da não manutenção. Só em posse destes custos é que se poderá
efectivamente avaliar a importância da manutenção, e os possíveis benefícios de um
programa de manutenção.

A Manutenção é um conjunto de operações de conservação e assistência a


instalações e Equipamentos, de modo a garantir a sua funcionalidade, e
Disponibilidade, com Qualidade, Custos reduzidos e Segurança.

Objectivos principais da função manutenção:


1. Disponibilidade – Máxima disponibilidade do Equipamento, redução das
imobilizações por avaria;
2. Custos – Redução dos encargos com a Manutenção e redução dos custos de
perda de produção;
3. Segurança – Segurança de pessoas, de equipamentos e instalações,
cumprimento das normas de segurança;
4. Qualidade – Assegurar a produção de produtos ou serviços sem defeitos,
qualidade no equipamento.
Tipos de Manutenção:
a) MANUTENÇÃO PLANEADA;
b) MANUTENÇÃO NÃO PLANEADA.

MANUTENÇÃO PLANEADA
Consiste na execução programada de trabalhos de Manutenção, que tem como
objectivos;

Directos

Minimizar o número de avarias, reduzir o tempo de paragem dos equipamentos e


aumentar a disponibilidade dos mesmos.

 Minimizar os custos directos e indirectos da Manutenção.


 Minimizar o risco de acidentes de maior gravidade nos equipamentos, e
consequente aumento da segurança de pessoas e instalações.

Indirectos
 Optimizar os recursos humanos afectos à Manutenção e usufruir da consequente
redução de custos.

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Operação e Condução de Empilhadores

 Optimizar as economias energéticas, reduzindo as situações de consumos


desnecessários como por exemplo fugas de ar, óleo, vapor, água, ar comprimido,
gás, etc.

MANUTENÇÃO NÃO PLANEADA.

É o modelo mais antigo de Manutenção; consiste no funcionamento do equipamento


até que ocorra qualquer manifestação de avaria, para então se proceder à sua
correcção ou reparação. As intervenções são efectuadas sem planeamento prévio.
Considera-se como manutenção reactiva, por reagir às anomalias após a sua
ocorrência.

4.2 – Empilhadores elevadores

Manutenção Preventiva de um Empilhador


A chamada manutenção preventiva, tem por objectivo determinar se a empilhador
tem condições de executarmos trabalhos a ela destinados. Esta é uma medida muito
importante para o operador, que é o responsável pelo equipamento durante o uso.
Desta forma, será possível detectar um provável problema no seu princípio, e evitar
um mal maior ao equipamento. É recomendável que por jornada de trabalho, na
primeira hora antes de iniciar as actividades com o empilhador ou outra metodologia
rotineira seja estabelecida para a verificação dos principais pontos do empilhador.

 O Plano de Manutenção: Deve ser criado um registo de inspecções com os


diversos pontos a inspeccionar, assim como, os respectivos períodos de inspecção
indicados pelo fabricante.
 Inspecções
 Abastecimento
 Carga de baterias
 O Plano de Manutenção
INSPECÇÕES

Deve existir um programa de inspecções a todos os órgãos da máquina,


devidamente registados, de forma a manter a sua boa funcionalidade sobretudo
aqueles que pela sua má funcionalidade possam por em perigo pessoas e
equipamentos.

Abastecimento

 Não deixar faltar o combustível;

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Operação e Condução de Empilhadores

 Desligar o motor sempre que se abastece;

 Não encher completamente.

 Não provocar qualquer tipo de chama ou chispa

Carga de baterias – cuidados de segurança

 Contacto e projecção de ácido sulfúrico;

 Risco de explosão com ruptura do recipiente da bateria;

 Formação de chispas

 Risco de contacto com a corrente eléctrica na utilização dos equipamentos de


carga;

 Risco de explosão ocasionado pelo desprendimento de hidrogénio e oxigénio


na presença de um foco de ignição.

 Risco de inalação de vapores de ácido sulfúrico;

 Risco de queda de objectos e sobre-esforços

 Antes de se realizar qualquer operação com uma bateria que tenha sido
carregada é recomendável deixá-la no mínimo uma hora com as tampas
retiradas. Deve ventilar-se suavemente cada uma das células com algo não
metálico. Por exemplo: com um pouco de cartão rígido.

 Nunca utilizar qualquer tipo de chama para ver o nível de electrólito;

 Efectuar trabalhos com chama na proximidade da zona de cargas de baterias


obriga a medidas especiais;

 Desligar o interruptor do carregador, ou desligar a ficha da tomada de


corrente de alimentação, antes de conectar ou desconectar os bornes da
bateria com o carregador.

 A manutenção dos empilhadores

 O Plano de Manutenção
 Criar um registo de inspecções com os diversos pontos a inspeccionar, com
os respectivos períodos de inspecção indicados pelo fabricante.

4.2 - Sistemas mecânicos (Instruções de manutenção)


A – Geral
 Assegurar-se do bom funcionamento dos acessórios;
 Não ultrapassar as capacidades de carga do empilhador;
 É proibido aumentar o valor de contrapeso por meio de um artifício
qualquer;

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Operação e Condução de Empilhadores

 É proibido transportar e levantar pessoas (excepto, quando efectuado


com equipamento apropriado/homologado);
 Evitar trajectos demasiado longos em marcha-atrás.
B – Acessório;
 Assegurar que as paletes, caixas, etc., estão em bom estado;
 Nunca levantar uma carga só com uma forquilha;
 Assegurar-se da limpeza e da protecção das ligações hidráulicas
C – Ambiente
 Sinalização e Iluminação;
 Observar manobras de cargas
 Evitar falsas manobras;
 Proximidade de equipamento eléctrico;
 Proximidade de maquinas e equipamentos.
D – Manipulação
 Pensar sempre na segurança. Transportar só cargas bem equilibradas;
 Meter completamente as forquilhas e transportar em posição baixa;
 Movimentar para frente com carga elevada só com ajuda;
 Conduzir com mastro elevado só excepcionalmente;
 Vigiar a carga sobretudo nas curvas em especial se for de grande
dimensão;
 Não mudar de direcção bruscamente e velocidade elevada;

 Se o empilhador virar, não tentar sair da cabine durante o incidente.”O


FACTO DE FICAR AMARRADO NA CABINE, É A SUA MELHOR
PROTECÇÃO”
 Utilizar O travão de estacionamento para depositar ou levantar uma
carga difícil ou num solo inclinado;
 Não deixe em nenhum caso o empilhador parado com uma carga
elevada;
 Não deixe o empilhador com carga ou vazio, com o travão de
estacionamento apertado num declive superior a 15%.
E – Visibilidade
 Excepcionalmente deve conduzir-se de marcha-atrás, quando as
cargas são de dimensão tal que não permite ver em frente;
 Vidros limpos, iluminação suficiente, retrovisor regulado, etc.;
 Aplicar o conceito - “ESPAÇO, VISIBILIDADE, ATITUDE”

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
EMPILHADOR:__________________________HORÍMETRO:_____________

OPERADOR:______________________________DEPTO.:_______________

DATA: ________/_____/_____

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Operação e Condução de Empilhadores

INSPECÇÃO OK OBSERVAÇÃO
Bacteria - ( água - cabos)
Radiador - (ver: nível -
vazamentos)
Nível de óleo do motor
Nível do óleo do hidráulico
Filtro de ar
Pneus
Extintor de incêndio
Buzina
Embraiagem
Travão (de serviço e de
estaccionamento)
Nível de combustível
Instrumentos de controlo
Direcção
Correias
Controlo hidráulico

OBSERVAÇÕES DIVERSAS: _______________________________________

___________________________________________________________________

__________________

__________________

Assinatura do operador

4.3 – Carga e manutenção de baterias


Carga de Baterias de Chumbo e Ácido Sulfúrico
Introdução
As baterias de acumuladores eléctricos de chumbo e ácido sulfúrico armazenam
energia química durante a operação de carga e devolvem-na na forma de energia
eléctrica para distintas aplicações. Uma bateria é constituída por um recipiente que
contém um conjunto de elementos formados de placas positivas e negativas
submersas num electrólito; que é uma dissolução de ácido sulfúrico em água. Uma

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Operação e Condução de Empilhadores

bateria caracteriza-se pela sua capacidade de armazenamento de energia eléctrica


em amperes-hora (Ah) e a sua voltagem em voltes (V). As mais usuais são de 12 V
com várias capacidades segundo o uso a que se destinam. Obtém-se a voltagem
necessária ligando-as em série. Empregam-se como fonte de energia eléctrica em
veículos de transporte, maquinaria de obras públicas, empilhadores, grupos
electrogenos, centrais eléctricas, etc. Depois de um determinado tempo de uso a
carga esgota-se sendo necessário proceder à sua recarga. Esta operação pode
repetir-se muitas vezes e deve realizar-se em condições de segurança.
Riscos ao operar com baterias
Os riscos potenciais presentes nas múltiplas operações levadas a cabo são os
seguintes:
Risco de contacto e projecção de ácido sulfúrico fortemente corrosivo, sendo de
maior gravidade no caso de explosão com ruptura do recipiente exterior.

 Risco de contacto com a corrente eléctrica na utilização do equipamento de


carga.
 Risco de explosão ocasionado pela libertação de hidrogénio e oxigénio em
presença de um foco de ignição.

 A libertação é fraca com a bateria em repouso ou em descarga mas alcança o


seu valor máximo no final da carga e especialmente se submete a uma
sobrecarga. A formação desses gases continua durante aproximadamente
uma hora depois de desconectar a corrente de carga.

 Riscos mecânicos de queda de objectos pesados sobre os pés esforços em


operações de manipulação manual e mecânica. Risco de tropeços em cabos
ou objectos em lugares de passagem.

 Riscos higiénicos por inalação de aerossóis de ácido sulfúrico.

Desprendimento de hidrogénio
O hidrogénio é um gás extremamente inflamável. Se se encontra dentro das
concentrações de inflamabilidade ou explosividade em recinto fechado, existe o risco
de explosão perante a presença de qualquer fonte de ignição. O desprendimento de
hidrogénio e oxigénio acontece pela reacção de electrólise da água durante a fase
final de carga e em especial de existe sobrecarga. Deve evitar-se que a
concentração alcance o limite inferior de explosividade do hidrogénio, que é de 4%
em volume de ar. Deve verificar-se a carga e regular a intensidade que fornece o
carregador.

Antes de se realizar alguma operação numa bateria que tenha sido carregada é
recomendável deixá-la repousar como mínimo uma hora com os tampões retirados,
ventilar cada célula com uma corrente suave de ar proporcionada com um cartão
rígido a modo de abanico ou com outro material não condutor, para evitar o risco de
contacto com os bornes e a consequente chispa tal como se comenta a seguir.
A explosão pode ser externa à bateria se a acumulação de hidrogénio se dá no local
de carga e também no interior da bateria onde a concentração facilmente se

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Operação e Condução de Empilhadores

encontra dentro dos valores de explosividade (4 a 79%). A ruptura da caixa


provocaria a projecção de ácido sobre o trabalhador.
A zona de concentração perigosa nas imediações da bateria define-se como um
volume finito sobre os tampões, dentro da qual é possível a ignição da mistura
explosiva. A altura e largura dessa zona perigosa dependem do caudal de gás
desprendido.

Controlo dos focos de ignição


Entre os focos ou fontes de ignição de possível presença a evitar existem:

 Fósforos ou isqueiro utilizados para observar o nível de electrólito pelos


orifícios.

 Chamas de maçaricos de soldadura ou corte. Estas operações só se devem


realizar em lugares separados e devem ser estabelecidas autorizações de
trabalho especiais.

 Chispas de equipamentos de soldadura a arco eléctrico.

 Chispas por curto-circuitos com ferramentas ou objectos metálicos que


entrem em contacto com os bornes da bateria; podem evitar-se cobrindo os
bornes com cápsulas isolantes e utilizando ferramentas isoladas.

 Chispa originadas, ao instalar ou desmontar uma bateria de um veículo,


enquanto a corrente circula pelo circuito da bateria. Para evitá-lo todos os
instrumentos do veículo (rádio, luzes, ventiladores, etc.) devem estar
desligados. O mais pequeno consumo como o das interiores de um veículo
pode gerar una pequena chispa no momento em que se interrompe o circuito
eléctrico.

 Fumar deve estar totalmente proibido.


 Chispas na conexão ou desconexão da bateria com o carregador:

o Deve realizar-se a operação com o interruptor do carregador


desligado; se não dispuser de interruptor, o carregador deverá estar
desconectado da toma de corrente alterna antes de conectar ou
desconectar a bateria ao carregador.

o Os conectores devem ter marcados as polaridades para evitar


confusões e danos na bateria.

 Chispas ao desmontar o cabo do borne positivo da bateria de um veículo com


o pólo negativo ainda ligado à massa.
o Ao utilizar chaves metálicas pode acidentalmente haver contacto com a
carroçaria ou outra parte metálica do veículo.
o Evitam-se as situações anteriores desmontando em primeiro lugar o
cabo negativo que está conectado a massa. Ao instalar a bateria no
veículo deve-se conectar em primeiro lugar o cabo do pólo negativo à

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Operação e Condução de Empilhadores

massa. O cabo de massa deve estar conectado à carroçaria e ao


chassis do veículo.

Precauções com o electrólito (dissolução de ácido sulfúrico)

As tampas de respiração da parte superior da bateria dispõem de um pequeno


orifício para ventilar e evitar um aumento de pressão pelos gases gerados e estão
desenhados para manter o electrólito no interior da bateria e a evitar a entrada de
sujidade. É necessário rever periodicamente que não estão obstruídos. As perdas de
ácido originam corrosão e a deposição de sulfato de cobre nos bornes da bateria e
nos terminais dos cabos. A limpeza desta zona pode fazer-se com escova de arame
e com uma dissolução de bicarbonato sódio em água. Depois da limpeza e uma
correcta conexão recomenda-se que se protejam com uma camada de vaselina
própria para bornes de bateria.

Medidas de segurança na manipulação das baterias e equipamento básico


requerido

As baterias de acumuladores eléctricos, tal como se disse, para além de se utilizar


nos automóveis, proporcionam energia eléctrica a muitos outros equipamentos, pelo
que variam o número de células, capacidade, tamanho e peso. São objectos
pesados e a sua manipulação manual é causa de lesões musculares. Por vezes
constituem uma unidade individual numa caixa de aço que pode ir desde o tamanho
de uma mala até um grande tamanho que poderá pesar mais de 5.000 kg. Assim,
deve dispor-se de equipamento de manutenção adequado para facilitar a sua
manipulação e transporte. Deve conhecer-se o peso da bateria, que deve estar
estampado na caixa de suporte.

O agrupamento de várias baterias, dispostas num receptáculo comum, deve ter


respiradores de ventilação no mesmo; são independentes dos existentes nos
tampões das células.

As baterias colocadas em caixas de suporte devem dispor de um dispositivo de


elevação desenhado para que as tensões sejam verticais. Levantar essas baterias
com duas correntes enganchados a um gancho central único, formando um
triângulo, é um procedimento inseguro que aumenta a tensão sobre os cadeados.
Com o tempo os ganchos acabam por rasgar os orifícios de engate. Um dispositivo
de auxílio para a elevação, poderá ser um travessão ou barra com anel de engate na
parte superior com vários orifícios, na alma desse perfil, para engatar eslingas
(cabos para levantar pesos a bordo) nas posições verticais a fim de exercer menos
tensão. Entre esses elementos metálicos de engates e a bateria deve colocar-se
algum material isolante que proteja contra contactos fortuitos que possam dar lugar
a curto-circuitos. O aparelho de elevação pode ser por correntes, de acção manual,
pneumática ou eléctrico com protecção de segurança para atmosferas inflamáveis.
Os veículos ou os empilhadores devem posicionar-se correctamente aparcados em
lugar sinalizado e devem estar devidamente travados durante a troca ou a carga das
baterias.

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Operação e Condução de Empilhadores

Na montagem das baterias, depois da sua carga, deve assegurar-se que estão bem
encaixadas no veículo.
Para as operações a realizar no local de carga de baterias deve dispor-se de
diversos equipamentos e instalações, que a seguir se indicam:
 Equipamento de elevação instalado em “monorail” que abranja a linha de
carga de baterias.
 Empilhador, carrinho monta-cargas ou outro similar para outros
deslocamentos.
 Bastidores de suporte para situar as baterias em carga; que devem ser de
material isolante ou isolados que evitem a geração de chispas e que sejam
resistentes aos ácidos.
 Equipamento próprio de carga.
 Utensílios de manutenção: densímetros para medir a densidade do electrólito,
voltímetros de corrente continua, termómetros, suporte inclinador de
enchimento de electrólito ou dispositivo de sifão para manejo e transvazes do
mesmo.
 Instalação de lavagem de baterias com drenagem e regulação adequada para
a neutralização e limpeza de electrólito derramado.
 Toma de água com conexões normalizadas
 Mangueiras de limpeza de água e ar comprimido.
 Aspirador para limpeza.
 Lugar para guardar a documentação e registos de manutenção.
 Mesa ou banco de trabalho.
 Peças de substituição.
 Utensílios de reparação (extractor de células, equipamento de soldadura a
arco, berbequim, etc.)
 Instalação de ventilação com desenho adequado.
 Equipamento de protecção colectiva e individual
 Chuveiro e lava-olhos.
 Lenhas sinalizadas de circulação de empilhadores e outros meios de
transporte.
 Sinais de proibição de fumar e foguear.

4.4 – Limpeza e manutenção periódica do equipamento.


A falta de limpeza/higiene na utilização ou conservação do empilhador pode
acarretar vários problemas. A Higiene Operativa, propõe correcções a adoptar, de
modo a conseguir-se que as condições de trabalho com a máquina, permaneçam
dentro dos limites não perigosos para saúde/ integridade física do Homem e a
conservação da máquina.

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Operação e Condução de Empilhadores

Deve existir um programa de limpeza e inspecções periódicas a todas as partes


exteriores e alguns dos órgãos da máquina.
Por exemplo, deve-se evitar derrames de óleos, ácidos, água destilada, de forma
a manter a sua boa funcionalidade sobretudo aqueles que pela sua má
funcionalidade ou exposição indevida, possam pôr em perigo pessoas e/ou
equipamentos.

PALLET
A pallet é o instrumento de movimentação de cargas mais utilizado no mundo.
Consiste em uma estrutura que pode ser feita de diversos materiais, com o propósito
de transporte e armazenamento de materiais.
A paletização simplifica o recebimento das mercadorias, diminui as imprecisões nas
contagens e controles de stock. Reduz consideravelmente as perdas por avarias dos
produtos, com ganhos de tempo no carregamento e descarregamento de materiais.
Podemos considerar ainda o aumento da capacidade de carregamento das docas,
com o consequente aumento de viagens por veículo.

PALLET (PBR)
Depois de anos de estudos, um grupo composto de diversas empresas, institutos
de pesquisa e especialistas em logística, definiu um tipo de pallet ideal para a
movimentação, o qual foi denominado ¨PBR¨.
O PBR, é feito de madeira e pode ser movimentado por qualquer um dos seus
quatro lados. Esta pallet é a mais versátil que as outras do mercado, utiliza madeira
de reflorestamento, e não de florestas nativas que estão em extinção.

CARACTERISTICAS DE UMA PALLET DANIFICADA


São consideradas danificadas as pallets que apresentarem os seguintes defeitos:
 Prego exposto
 Tábua solta
 Tábua quebrada
 Tábua lascada
 Tábua em falta
 Pedaço solto
 Pedaço em falta

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Operação e Condução de Empilhadores

As pallets impregnadas com algum tipo de produto, devem ser separadas, com a
finalidade de serem devidamente limpas para serem novamente utilizadas.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Além da recuperação das pallets, existem medidas preventivas, que quando
tomadas aumentam a vida útil da pallet, tais como:
 Evitar que os mesmos sirvam de suporte para máquinas
 Utiliza-los para suporte de sucata.
 Armazenagem de materiais com vazamentos.
 Transporte e armazenagem de materiais acima do peso estabelecido.
 Stock em áreas descobertas.
 Arrastar a pallet no chão com o empilhador.
 Utilizar a pallet como guia de garfo de empilhador.
 Evitar quedas de quina da pallet.
Recomenda-se ainda que para se trabalhar com pallets os funcionários utilizem
luvas de raspa, e o seu manuseio deve ser sempre efectuado por duas pessoas.
Exercícios de aplicação prática

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Operação e Condução de Empilhadores

CURSO DE OPERAÇÃO/UTILIZAÇÃO DE EMPILHADORES

CAP. 05 – TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DO EMPILHADOR

OBJECTIVOS

 Conhecer e saber aplicar as diferentes operações/técnicas de utilização do


Empilhador em segurança, identificando as regras de boa condução/utilização
e circulação do equipamento.

MANUAL DE APOIO
CURSO DE FORMAÇÃO
DURAÇÃO: 50 HORAS

SETEMBRO 2012

CAP. 05 – TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DO EMPILHADOR

5.1 – Generalidades

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Operação e Condução de Empilhadores

 Um conjunto de normas e o seu cumprimento, diminuem o risco de acidentes


para as pessoas e meio ambiente envolvente.
 Estas normas destinam-se a diminuir eventuais riscos de acidentes para
pessoas e objectos existentes no espaço físico envolvente.
 Há um certo Tipo de Procedimentos, Requisitos Mínimos e uma série de
Parâmetros de Segurança a ter em conta. Iremos neste curso abordá-los e
aplicá-los com apoio em sessões práticas.
COMPONENTES DO EMPILHADOR
Após termos conhecido os princípios básicos de equilíbrio e estabilidade de um
empilhador, é importante que o operador tenha alguns conhecimentos sobre as
partes que compõem a empilhador, afim de que se torne mais fácil o entendimento
operacional da maquina e as suas respectivas manutenções preventivas e
correctivas.
O empilhador é composto de:
Chassis e contrapeso: o chassis é a carcaça, o esqueleto do empilhador. Dentro
dele vão montados os demais sistemas e componentes. A título de exemplo, as
empilhadoras Hyster têm o chassis e carroçaria monobloco, ou seja construído em
uma só peça, formada por vários elementos soldados. Completando o esqueleto, o
contrapeso é a parte oposta do empilhador que forma a ¨gangorra¨, é o elemento
que possibilita o equilíbrio entre a empilhador e a carga.

Motor e engrenagem de força: é através do motor que se origina a energia, para


dar movimento aos vários sistemas do empilhador. Actualmente são aplicados em
empilhadores motores que utilizam diferentes tipos de combustíveis: Gasolina, gás
liquefeito do petróleo (GLP), diesel e álcool.
É através da subida e descida dos pistões dentro do motor, que é transformado em
um movimento de rotação por uma peça chamada virabrequim, peça esta, acoplada
a uma outra chamada de placa. Como a empilhador necessita de movimentos
diferentes, durante as várias operações que realiza, o giro que sai da placa, precisa
de um tratamento diferente, para chegar às rodas com corça ou ¨velocidade¨. O
elemento do trem de força que vai criar estes movimentos diferentes é a caixa de
câmbio. Portanto a mudança dos movimentos durante o trabalho do empilhador é
conseguido mudando-se a combinação das engrenagens que compõem a caixa de
cambio.
Para que se processe o engate das marchas é necessário que uma outra peça
denominada embraiagem, localizada entre a placa da extremidade do virabrequim e
o eixo da engrenagem motora, seja accionada, pois a função da mesma é ¨ligar e
desligar¨ o movimento do motor, afim de se tornar possível engrenar, combinar duas
engrenagens, sem haver risco de danos em nenhuma das duas.
O movimento é gerado no motor, passa pela embraiagem, entra na caixa de cambio,
onde pode ser transformado em força ou velocidades e dai segue através de um
eixo, chamado de eixo cardã, até a caixa redutora-inversora, que esta montada junto
ao diferencial.

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Operação e Condução de Empilhadores

A caixa redutora-inversora tem a propriedade de mudar os movimentos da máquina,


possibilitando dirigir a empilhador indistintamente, tanto para a frente, como para
trás, com o mesmo número de marchas, em ambas as situações.
Saindo da caixa redutora-inversora, o movimento chega agora ao diferencial. É no
diferencial, novamente através de engrenagens, que este movimento será
transformado para um sentido que permitirá à empilhador se deslocar para a frente e
para trás. Outra função do diferencial, como seu próprio nome já diz, é tornar
diferente a velocidade das rodas, durante uma curva.

Sistema hidráulico: para accionar os conjuntos de elevação-abaixamento, de


inclinação e de direcção, a empilhador é dotada de um sistema hidráulico. No
empilhador existe um reservatório, onde se armazena todo o óleo utilizado no
sistema. Duas bombas, uma para o conjunto de elevação e inclinação e outra para o
sistema de direcção, vão buscar o óleo no reservatório, através de mangueiras. Das
bombas novamente através de mangueiras, o óleo é levado até as válvulas, que vão
regular e dirigir o fluxo do óleo. A partir das válvulas, ou o óleo retorna ao
reservatório, ou se dirige par os cilindros de elevação, inclinação, ou de direcção.
Uma das válvulas é comandada pela alavanca que fica ao lado do operador, esta
mesma alavanca é a que comanda os movimentos de elevação e inclinação, e a
diferença está no lado para o qual será levada a alavanca.

A outra válvula faz parte do sistema de direcção, e o seu accionamento é feito


quando se gira o volante para a direita ou para a esquerda. Desta forma, quando o
volante for girado para a direita, ou esquerda, vai abrir a passagem da válvula que
fará o pistão se deslocar, de maneira a fazer com que as rodas dirijam a empilhador
para a direita ou esquerda.

Sistema frontal: o sistema é formado pela torre, carrinho, correntes e garfos. A torre
normalmente é formada por dois quadros, (podendo ser também de 3 ou 4 quadros),
sendo um interno e outro externo. O quadro externo é fixado ao chassis e o quadro
interno vai correr dentro dele, accionado pelo cilindro de elevação. Dentro do quadro
interno, corre o carrinho de elevação, accionado pelas correntes, que estão ligadas
ao quadro e ao pistão. Tanto o carrinho como o quadro interno são dotados de
rolettes, para poderem correr dentro dos canais do quadro.
No carrinho são montados garfos, que podem ser fabricados em diferentes medidas,
segundo as necessidades do usuário.

Sistema de rodagem: a rodagem da máquina pode ser do tipo pneumática, ou seja


aquela, onde nas rodas são montados pneus e câmaras-de-ar e maciça, onde sobre
o cubo da roda é montado um aro de borracha maciça.

Comandos: São os elementos que permitem ao operador comandar as várias


funções dos empilhadores, através dos pedais, alavancas, etc.…
são eles: pedal de embriaguem / pedal do freio / pedal do acelerador / alavanca de
mudança de marchas / alavanca de mudança do sentido de deslocamento /
alavanca de elevação-abaixamento e inclinação / volante / alavanca do freio de
mão / botão do afogador / chave de ignição e arranque.

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Operação e Condução de Empilhadores

Instrumentos de controlo: São os elementos das empilhadores que permitem ao


operador controlar o bom funcionamento da sua máquina.
São eles: Medidor de nível de combustível / amperímetro / luz de pressão do óleo /
luz de temperatura da água do motor / horímetro.

5.2 – Estacionamento do empilhador (em segurança)

E – Paragem do empilhador
Conselhos de segurança
 Antes de parar o empilhador após um trabalho intensivo, deixar o motor rolar
ao ralenti alguns instantes;
 O estacionamento deve sempre ser feito em locais próprios, devidamente
sinalizados e com os garfos na posição inferior;
 Estacionar num solo plano ou num declive inferior a 15%;
 Colocar alavancas do inversor de marcha e de velocidades em ponto morto;
 Quando se afastar da máquina, puxe o travão de estacionamento, coloque a
alavanca de direcção em ponto morto, desça os garfos completamente até ao
chão, incline o mastro para a frente até que os garfos fiquem nivelados e
desligue a chave;
 Pousar forquilhas sobre o solo;
 Eliminar a pressão dos circuitos hidráulicos;
 Retirar a chave de contacto/ligação

5.3 – Ergonomia e posição de condução


Os trabalhadores/operadores devem utilizar os equipamentos de trabalho,
nomeadamente o empilhador, em conformidade com um conjunto de Regras de
utilização gerais que abrangem – Disposições gerais, Utilização de equipamentos

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Operação e Condução de Empilhadores

móveis, Equipamentos de trabalho de elevação de cargas, Organização do trabalho


na elevação de cargas.
Parâmetros de segurança a ter em conta:
- O operador deve conduzir numa posição sentado de forma correcta, capaz de uma
possível de reacção rápida, localização dos comandos e visibilidade segura.
- Todo o corpo do utilizador do empilhador deve ser mantido dentro dos limites da
cabine
- O utilizador deve ajustar a posição do assento antes de começar a trabalhar
- O condutor do veículo não deve tentar alcançar o lado oposto através do mastro
- O operador deve olhar constantemente para a direcção da marcha
5.4 – Estabilidade do equipamento
Alguns cuidados a ter:
- Evitar que a carga fique descentrada
- Não elevar qualquer carga que não esteja segura
- Não inclinar para a frente cargas com os garfos elevados
- Não permitir que a descarga seja feita com os garfos elevados
- As cargas não podem ser movimentadas num só garfo
- As cargas devem ser movimentadas a uma altura de 15 cm
- Não curvar numa rampa

CONCEITO DE EMPILHADOR

Um empilhador é um veículo automotor, com tracção dianteira, utilizado para


transporte e movimentação de materiais. Dotado de garfos e outros dispositivos de
sustentação de carga. Foi projectada de forma a permitir movimentar-se
indistintamente tanto para a frente como para trás. A sua dirigibilidade faz-se através
das rodas traseiras. Desloca materiais, tanto no sentido horizontal como vertical. O
equilíbrio frontal da carga transportada é compensado através de um peso. É
utilizada para transportar, empilhar e desempilhar cargas, possuindo a capacidade
de se auto-carregar e descarregar, de acordo com as especificações dos
fabricantes.
É um veículo de grande utilidade, que substitui com vantagens talhas, pontes
rolantes, mono vias e também o próprio homem, pois realizam tarefas que
ocupariam várias pessoas.

EQUILÍBRIO LATERAL E FRONTAL DO EMPILHADOR

Um dos principais pontos que o operador deve ter perfeito conhecimento é a


maneira como ocorre o equilíbrio entre a carga e o empilhador. O conceito básico de
equilíbrio é o de uma “gangorra”. Assim sendo a carga colocada nos garfos, deverá
ser equilibrada por um contrapeso, igual ao da carga colocada no outro extremo. É

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Operação e Condução de Empilhadores

importante considerar que o ponto de equilíbrio ou centro de apoio, esteja bem no


meio da “gangorra”.

carga contrapeso
100 Kg 100 Kg

Para que um mesmo contrapeso possa estabilizar uma extremidade mais pesada,
basta deslocar a carga para mais próximo do centro de apoio.

carga contrapeso
150 Kg 100 Kg

No empilhador a ideia utilizada é semelhante a ideia da gangorra. Rodas dianteiras


que ficam mais próximas da carga, funcionam como ponto de apoio, o contrapeso
fica na extremidade oposta da máquina. O conjunto estará equilibrado sempre que
for apanhada uma carga dentro da capacidade especificada pelo fabricante do
empilhador, desde que seja respeitado o centro de carga.

2.000 kg
2.000 kg

1.000 mm 2.000 mm

A capacidade de um empilhador é dada pela distância do centro de carga.

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Operação e Condução de Empilhadores

Imagine duas caixas de mesmo peso (2000 kg), uma medindo 1000 mm x 1200mm
de base e a outra medindo 2000 mm x 2000 mm de base. É fácil perceber que
mesmo ambas com pesos iguais, porém com distância do centro de carga, ou centro
de gravidade da carga diferente, haverá a inviabilidade de se erguer a caixa com
centro de carga maior.

Todo o equipamento destinado a erguer e transportar materiais tem afixado ao


chassis do equipamento a relação entre peso e centro de carga.

ESTABILIDADE LATERAL

Embora um empilhador seja usualmente montada sobre 4 rodas, ela é na verdade


suportada em 3 pontos. Isto porque o eixo de direcção é articulado em um ponto
apenas. Os 3 pontos de suspensão, então, são as duas rodas de tracção e o centro
do eixo de direcção. Marcados como mostra os pontos, A, B e C, na figura

O ponto ¨D¨ é o centro de gravidade do empilhador descarregada. A carga tem seu


centro de gravidade no seu próprio centro, marcado com ¨F¨ na ilustração. O ponto
¨E¨ é um único peso-massa da carga sobre os garfos o qual se modifica a partir do

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Operação e Condução de Empilhadores

momento que houver movimentação de carga, seja através da inclinação da torre,


seja através da elevação dos garfos ou ainda as duas acções, de inclinação
elevação conjugadas.
Quando a carga é inclinada para trás, o ponto ¨E¨ desloca-se para trás,
aproximando-se das linhas, AC e BC. Nestas condições a estabilidade lateral é
reduzida.

5.5 – Capacidade nominal de carga


A capacidade de um empilhador é dada pela distância do centro de carga.
Imagine duas caixas de mesmo peso (2000 kg), uma medindo 1000 mm x 1200mm
de base e a outra medindo 2000 mm x 2000 mm de base. É fácil perceber que
mesmo ambas com pesos iguais, porém com distância do centro de carga, ou centro
de gravidade da carga diferente, haverá a inviabilidade de se erguer a caixa com
centro de carga maior.

Todo o equipamento destinado a erguer e transportar materiais tem afixado ao


chassis do equipamento a relação entre peso e centro de carga.
5.6 – Regras de higiene e segurança

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Operação e Condução de Empilhadores

A utilização de equipamentos em segurança pressupõe a “Verificação” ou seja o


exame detalhado feito por pessoa competente, destinado a obter uma conclusão
fiável no que respeita à segurança do equipamento de trabalho, nomeadamente,
o empilhador, assim como a aplicação das regras de higiene.
5.7 – Requisitos de certificação profissional p/ operar estes equipamentos
O OPERADOR
Os empilhadores são os mais versáteis de todos os veículos que operam em uma
área industrial. Também são os mais perigosos se operados indevidamente. Portanto
em alguns países existe uma exigência legal de um treinamento formal,
contemplando a parte teórica e prática do equipamento em questão e para que o
operador receba a licença para dirigir é obrigado a participar de uma prova a fim de
avaliar suas aptidões. Muitas vezes o principiante recebe uma licença provisória, a
qual será reavaliada após seu desempenho durante um determinado período de
trabalho.
O motorista deve familiarizar-se com o veículo antes de começar a dirigir. Deve
observar o tipo de motor e transmissão com os quais o veiculo é equipado,
entender o painel de instrumentos, conhecer a operacionalidade dos pedais e
alavancas de controlo, saber avaliar suas possibilidades as limitações da
maquina, e acima de tudo aplicar a regras básicas de segurança.
É importante salientar que o supervisor imediato deve ter conhecimento de toda e
qualquer anormalidade constatada, sejam de ordem mecânica, arranjo físico na
área de trabalho ou relativas ao estado físico do operador, a fim de que as
medidas correctivas sejam tomadas logo a seguir.

A qualificação de operadores de equipamentos de elevação de cargas


em armazéns é de acordo com o DL 50/2005 e Portaria 58/2005
5.8 – Normas de ordem e limpeza relevantes para a operação com
empilhadores
Cuidados a ter em atenção:
- O operador deve ler e seguir as instruções do Manual de Operação e
Manutenção
- Não conduza com as mãos molhadas ou sujas de óleo.

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Operação e Condução de Empilhadores

- Não utilizar a máquina danificada ou avariada


- Utilizar a máquina apenas em zonas autorizadas
- A recarga das baterias deve ser feita em local próprio
- Deve-se manter a máquina limpa
- Assegurar-se da limpeza e da protecção das ligações hidráulicas
- Verificar se a plataforma de acesso está em boas condições de conservação
- Limpar qualquer derrame
E – Visibilidade
 Excepcionalmente deve conduzir-se de marcha-atrás, quando as cargas são
de dimensão tal que não permite ver em frente;
 Vidros limpos, iluminação suficiente, retrovisor regulado, etc.;
 Aplicar o conceito - “ESPAÇO, VISIBILIDADE, ATITUDE”
No final do trabalho…

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Operação e Condução de Empilhadores

CURSO DE OPERAÇÃO/UTILIZAÇÃO DE EMPILHADORES

CAP. 06 – NORMAS DE CONDUÇÃO EM SEGURANÇA

OBJECTIVOS

 Identificar, analisar e familiarizar-se com as diferentes normas existentes


assim como as aplicações práticas específicas. Compreender a importância
das normas na operação e utilização de empilhadores, para um melhor
desempenho dos operadores/utilizadores na condução, manutenção e na
diminuição de acidentes.

MANUAL DE APOIO
CURSO DE FORMAÇÃO
DURAÇÃO: 50 HORAS

SETEMBRO 2012

CAP. 06 – NORMAS DE CONDUÇÃO EM SEGURANÇA

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Operação e Condução de Empilhadores

6.1 – Introdução
As máquinas/empilhadores só devem ser manobradas por pessoal treinado,
qualificado e devidamente autorizado.
O operador deve familiarizar-se com o veículo antes de começar a conduzi-lo.
Deve também identificar todos os órgãos de comando e controlo, e respectivas
funções.
Ao dirigir um veículo o condutor deve efectuar operações seguras, eliminando os
possíveis riscos decorrentes da utilização incorrecta dos equipamentos.
O operador deve ainda cumprir as regras de segurança inerentes à condução e
operação das máquinas e do respectivo meio ambiente.
Deverá reconhecer as vantagens na optimização do equipamento associadas à
segurança e manutenção das mesmas.

6.2 – Recomendações de segurança


Recomendações de segurança para operadores de empilhadores

1. Inspeccionar a máquina antes de cada jornada de trabalho, conforme o manual,


tendo em atenção especial a direcção, a buzina, pneus ou rodas, travão, níveis
de óleo e a bateria.

2. Ao ligar a empilhador, verifique se a marcha esta desengatada.

3. Transite sempre com os garfos a aproximadamente 20 cm do chão.

4. Nunca leve passageiros em qualquer lugar do empilhador.

5. Mantenha pernas e braços dentro do compartimento do operador.

6. Não tente arrumar a carga através do compartimento do operador.

7. Faça as curvas lentamente e dirija com cuidado, faça uso da buzina nas
esquinas.

8. Não abasteça a máquina com o motor em funcionamento.

9. Nunca efectue manobras em rampas, é grande o risco de queda.

10. Não ultrapasse veículos a não ser que estes venham a estacionar.

11. Nunca empurre ou puxe outros veículos com o empilhador.

12. Nunca deixe alguém colocar-se sob a carga suspensa.

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Operação e Condução de Empilhadores

13. Sempre que não tiver visão de frente, dirigir a máquina em marcha a ré.

14. Não admitir brincadeiras em volta do empilhador.

15. Evite partidas ou paragens bruscas, podem ocasionar queda da carga.

16. Não movimente cargas instáveis ou desequilibradas.

17. Não transporte cargas superiores a capacidade nominal da máquina.

18. Mantenha a carga encostada no carro de elevação.

19. Nunca transporte carga elevada. Comprometem a estabilidade do empilhador.

20. Comunique imediatamente ao supervisor qualquer falha ou dano com o


empilhador.
21. Evite passar sobre buracos, manchas de óleo e materiais soltos.

TÉCNICAS DE OPERAÇÃO SEGURA

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Operação e Condução de Empilhadores

Todo o operador de empilhador, deve ter conhecimento de quatro regras básicas


para operar a empilhador:
1) O empilhador é dirigido pelas rodas traseiras. O conhecimento desta regra é
fundamental na operação da máquina, pois o fato de ter a direcção na parte
posterior, faz do empilhador um veículo que executa manobras com mais facilidade
que os outros. No entanto requer do operador um cuidado especial, uma vez que
não respeitando o limite de velocidade, ao executar uma curva, corre o risco do
empilhador sair de traseira, ou até mesmo tombar.
2) O empilhador é mais facilmente manobrável com carga que sem carga.
Recordando o princípio de equilíbrio frontal do empilhador, é fácil entender esta
regra, pois teremos as extremidades equilibradas.
3) Muitas vezes a empilhador é dirigida com uma só mão, ficando a outra para
manejar os controles. Portanto o operador deve acostumar-se as operações da
máquina, com uma mão voltada a condução do empilhador e a outra aos comandos.
4) O empilhador trabalha tanto para a frente como para trás, indistintamente.
Isto é possível através da caixa redutora-inversora, como já vimos anteriormente,
permitindo ao operador o deslocamento com quatro marchas em ré, por razões de
visibilidade.

ARRANQUE DO EMPILHADOR

Como já vimos anteriormente, antes de movimentar o motor do empilhador,


devemos observar os principais pontos da máquina, mencionados como
manutenção preventiva. A seguir, tratando-se de empilhador movida a GLP, a
primeira providencia é abrir o registo do botijas de gás, que deve ser fechado ao final
das operações com a empilhador. Depois verificar se a alavanca de câmbio esta em
ponto morto, pisando no pedal de embriaguem para executar esta operação. A
seguir soltando-se o pedal de embriaguem dar partida no motor, (antes de qualquer
outra operação, deixar o motor ¨aquecer¨). Elevar os garfos a aproximadamente 20
cm, inclinar a torre par trás, engatar uma marcha de força, engatar o sentido de
direcção que desejar, soltar o freio de mão e acelerar gradualmente para que a
máquina não saia cantando pneus.

6.3 – Atribuição e responsabilidades do operador

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Operação e Condução de Empilhadores

- Os empilhadores só devem ser manobrados por pessoal treinado e devidamente


autorizado.
- O operador enquanto dirige o empilhador será o responsável directo (ou indirecto)
por qualquer manobra, da sua responsabilidade, menos correcta (que cause
quaisquer danos pessoais ou materiais) ou incúria de sua parte.
- Antes de utilizar o empilhador, o operador deverá certificar-se do bom
funcionamento dos sistemas de segurança, de aviso de emergência e de
sinalização de marcha do veículo a ele atribuído.
- O operador não deverá, de alguma forma, dirigir o empilhador sobre o efeito de
drogas ou de álcool.
- Nos termos do disposto nos artºs 8º e 32.º do DL n.º 50/2005, de 27 de Fevereiro:
1. O empregador deve prestar aos trabalhadores e seus representantes para a
SHST, informação adequada sobre os equipamentos de trabalho utilizados, a qual
deve ser facilmente compreensível, escrita, se necessário, e conter, pelo menos,
indicações sobre:
a)Condições de utilização dos equipamentos;
b)Situações anormais previsíveis;
c) Conclusões a retirar da experiência adquirida com a utilização dos
equipamentos;
d) Riscos para os trabalhadores decorrentes de equipamentos de trabalho
existentes no ambiente de trabalho e alterações dos mesmos que possam afectar
os trabalhadores, ainda que os não utilizem directamente.
2. Os equipamentos de trabalho automotores só podem ser conduzidos por
trabalhadores devidamente habilitados.

6.4 – Riscos específicos de circulação


TRAJECTO DE CIRCULAÇÃO

É importante que antes de iniciar o trajecto, o operador deve dar uma volta pelos
locais onde irá operar a máquina, evitando-se na maioria das vezes, o excesso de
mudança de marchas, causando cansaço ao operador e desgaste da máquina,
travagens constantes com imediata retomada de aceleração, bastando para isso
observar:
Pisos: tipo de pavimento, irregularidades, objectos, valetas, etc.…
Obstáculos aéreos: altura de portas, condutores eléctricos, tubos de passagem de
produtos, vigas de sustentação, etc.…
Cruzamentos: sentido de direcção, espelhos convexos, passagem de pedestres, etc.

Rampas: reconhecer qual o melhor traçado, considerando que para subir ou descer,
ela deve ser vencida com o empilhador engrenada com marcha de força e a carga
deve sempre apontar para o alto da rampa.

CONDUÇÃO DO EMPILHADOR COM CARGA

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Operação e Condução de Empilhadores

Quando for fazer a passagem de um corredor para o outro que cruze com ele, a
máquina deve ser levada para o lado que ira executar a curva. Quando o centro da
roda dianteira coincidir com a esquina do corredor é o momento certo para
movimentar o volante no sentido da curva, desta forma a empilhador irá se
posicionar correctamente no corredor.

Para subir ou descer uma rampa, o operador deve sempre manter a carga
apontando para o alto da rampa, ou seja, deve subir de frente e descer de ré.

Quando apanhar uma carga, os meios do garfo, devem ser colocados de forma a
coincidirem com o meio da carga. O meio dos garfos pode ser obtido tomando-se
como referencia, o pistão central da torre do empilhador.

Objectos cilíndricos devem ser apanhados com os garfos totalmente inclinados, afim
de não danificar a carga, posteriormente a torre deve ser inclinada para trás, para
proporcionar um perfeito apoio à carga.

Para descarregar o material transportado (remonte), é necessário que sejam


colocados calços nas extremidades, de forma a podermos movimentar os garfos
para deixar, e posteriormente apanhar a carga.

Depois de apanhada a carga, deve-se inclinar os garfos para trás, de forma a


garantir o transporte da carga com maior segurança. Alguns tipos de carga não
permitem essa inclinação, é recomendado um acessório instalado na torre,
denominado por ¨estabilizador de carga¨ que funciona como uma espécie de tampa,
fixando a carga sobre os garfos.

Sempre que for empilhar ou desempilhar uma carga, primeiro coloque a torre na
vertical, para depois erguer os garfos, a seguir aproxime a empilhador da pilha e
deposite ou retire o material.

No final do período quando for estacionar a empilhador, ao abaixar os garfos tome o


cuidado de inclina-los para a frente, de forma que as pontas chanfradas dos
mesmos, toquem o chão. Isto é muito importante para evitar acidentes.

Exercícios de aplicação

B - BIBLIOGRAFIA E CONSULTAS RECOMENDADAS

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Operação e Condução de Empilhadores

Forklift Truck Operators Training Course


National Safety Coucil U.S.A

Powered Lift Trucks Operator Training


Dupont Education & Applied Technology Division

Manual de treinamento para operadores e mecânicos


Hyster do Brasil S.A
Manual do Operador de Empilhador
SENAI - Departamento Regional de São Paulo

Manual de empilhadores e pallets


Industrias Gessy Lever Ltda

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