Sei sulla pagina 1di 13

Índice

1. Introdução......................................................................................................................1

2. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO..............................................................................2

2.1. Magnetismo................................................................................................................2

2.2. Campo Magnético......................................................................................................4

2.2.1. Definição.................................................................................................................4

2.3. Propriedades magnéticas............................................................................................5

2.4. Características dos Materiais Magnéticos..................................................................6

2.4.1. Fluxo Magnético......................................................................................................6

2.4.2. Indução Magnética..................................................................................................7

2.5. Fontes do Campo Magnético.....................................................................................7

2.5.1. Campo Magnético Uniforme...................................................................................7

2.5.2. Campo magnético terrestre......................................................................................7

2.6. A bússola magnética...................................................................................................7

2.6.1. Principais componentes das bússolas......................................................................8

2.6.2. Funcionamento da bússola......................................................................................8

2.6.3. Declinação Magnética.............................................................................................8

2.7. Experiência de Oersted...............................................................................................9

2.8. Campo magnético criado por um condutor retilíneo..................................................9

3. Conclusão....................................................................................................................10

4. Referências Bibliográficas...........................................................................................11

0
1. Introdução

O presente trabalho de pesquisa debruçar-se-á sobre eletromagnetismo, especificamente


o campo magnético. Logo, um imã permanente tem nas suas extremidades o que
chamamos de polos magnéticos. A eles, damos os nomes de polo Norte e polo Sul. A
experiência nos mostra que quando aproximamos polos de mesmo nome, eles se
repelem; ao contrário, os polos que possuem nomes diferentes se atraem quando
colocados próximos um do outro. Essa situação é semelhante à das cargas elétricas e
poderia sugerir a existência separada dos dois tipos de polos, tal como no caso das
cargas elétricas. Entretanto, as experiências realizadas até hoje mostraram que não
existe um polo magnético isolado na Natureza. Quando se quebra um imã em dois
pedaços, polos iguais, porém opostos, aparecem nas extremidades dos dois fragmentos,
resultando na formação de dois imãs. Da mesma forma que na eletricidade, as
interações magnéticas são descritas através da noção de campo magnético. As
propriedades fundamentais dos campos magnéticos, observadas experimentalmente, são
as seguintes:

Os campos magnéticos se originam de cargas elétricas em movimento. Uma carga


elétrica cria um campo elétrico quer esteja em repouso quer esteja em movimento.
Entretanto, o campo magnético só é gerado por cargas elétricas em movimento. Estas
cargas (em movimento), no caso de imãs, encontram-se nos átomos que os constituem.
Uma corrente elétrica cria um campo magnético.

Antes de começar a realização deste trabalho prático, o principal objectivo, era conhecer
melhor o campo magnético do planeta Terra. A Terra, ao contrário daquilo que se pensa,
é um enorme íman, que esse mesmo tem muitas propriedades magnéticas. Ao longo
deste trabalho prático, vai ser possível descobrir isso mesmo.

1
2. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO

2.1. Magnetismo
As observações de fenômenos magnéticos remontam a antiguidade. Sabe-se que na
região da Magnésia havia um tipo de rocha, conhecida como magnetita, que tinha a
propriedade de atrair e repelir outras rochas do mesmo material, assim como podia atrair
pequenos pedaços de ferro, segundo K. D. Machado (2013). Os fenômenos magnéticos
são conhecidos desde a Antiguidade. Os antigos chineses já utilizavam determinadas
pedras, como a magnetita, para obter orientações de rotas para viagens. Estas pedras,
quando suspensas por um barbante, assumem posição definida, com uma extremidade
apontando sempre para o norte e a outra, para o sul da terra.

Os materiais que apresentavam as características já descritas foram chamados de ímãs.


Eram constituídos basicamente de óxido de ferro. Hoje em dia, são chamados
genericamente de ímãs naturais, uma vez que existe a possibilidade de fabricação de
ímãs artificiais.

Materiais como a magnetita são chamados de ímãs e a primeiras aplicações deles são
provavelmente na construção e no uso de bússolas, utilizadas para orientar navegadores.

Na verdade, a bússola nada mais é do que um ímã geralmente no formato de uma


agulha, que é atraído pelo campo magnético da terra, que por sua vez, comporta-se
como um grande ímã. O magnetismo tem origem na organização atômica dos materiais
e advém do movimento dos elétrons que constituem os mesmos. Em um modelo
atômico clássico temos que os elétrons giram em torno de um núcleo atômico e também
giram em torno deles mesmos.

De acordo com K. D. Machado (2013), geralmente os elétrons que formam um corpo


giram em torno de si mesmos em diferentes sentidos, assim formam materiais não
magnéticos . Porem em alguns casos, especialmente ferro, níquel e cobalto, a rotação
dos elétrons não obedece à simetria encontrada nos materiais não magnéticos e tem a
orientação de suas rotações alinhadas no mesmo sentido, formando materiais com
propriedades magnéticas.

2
Os ímãs apresentam duas regiões distintas, denominadas pólos, que se caracterizam por
comportamentos opostos. A uma das regiões, denomina-se pólo norte (N); a outra, pólo
sul (S).

Como exemplo de aplicação do ímã tem-se a bússola, um aparelho de orientação na


superfície da Terra. Um ímã em forma de losango, chamado agulha magnética, é
apoiado em um eixo e pode movimentar-se livremente em um plano horizontal.
Verifica-se que um dos pólos da agulha aponta sempre para o norte geográfico da Terra,
e o outro, para o sul.

Figura1: pólos magnéticos da terra.

A terra se comporta como um grande ímã, cujo pólo magnético norte é próximo ao pólo
geográfico sul e vice-versa. Assim tem-se que os pólos geográficos e magnéticos da
Terra não coincidem. Pela propriedade de inseparabilidade dos pólos temos que um pólo
não existe isoladamente. Caso um ímã seja dividido em n pedaços, de cada pedaço será
obtido um novo ímã, com pólos norte (N) e sul (S). O fato é que, as partículas
elementares que constituem todas as substâncias possuem uma característica magnética,
no estudo do magnetismo é possível referir-se a elas como ímãs elementares.

Pelo comportamento magnético dessas substâncias podemos classificá-las em


magnéticas e não magnéticas. As magnéticas permitem que seus ímãs elementares
tenham sentido de orientação total ou parcialmente concordante, de forma permanente
ou não, graças a uma ação externa. Logo, os ímãs naturais são estruturados com
substância magnética cujos ímãs elementares possuem orientação concordante e
permanente. Como exemplos de substância magnética têm-se o ferro, o níquel, o aço,
etc. Já quando se refere às substâncias não magnéticas, dizemos que elas não permitem
a orientação de seus ímãs elementares. Como por exemplo, a madeira, o alumínio, o
plástico, etc. Além disso, quando uma substância tem seus ímãs elementares orientados,
dizemos que ela está imantada.

3
2.2. Campo Magnético

2.2.1. Definição

Em física, definimos o campo magnético de forma bem análoga ao que estudamos a


respeito do campo elétrico e gravitacional. Nesses dois casos definimos um campo
gravitacional ou um campo elétrico como sendo a modificação no espaço em função da
presença de massa ou de cargas elétricas.

De acordo com HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. (2007), para definir
campo magnético, primeiro devemos lembrar que este é gerado através do movimento
de elétrons, isto é, para gerarmos um campo magnético basta termos elétrons em
movimento, por exemplo: quando temos um fio condutor submetido a uma diferença de
potencial elétrica em suas extremidades, gerando um campo elétrico e
consequentemente uma força sobre os elétrons livres do condutor, estes acabam
entrando em movimento através do fio na mesma direção do campo elétrico, por
consequência, em torno do fio condutor surge um campo magnético perpendicular ao
campo elétrico, surge também uma força magnética, que é devida ao campo magnético
e ao movimento das cargas elétricas pelo fio.

Quando se trata de física elétrica, cada carga cria em torno de si um campo elétrico, do
mesmo modo o ímã cria um campo magnético, porém em um ímã não há um mono
polo, desta forma o ímã sempre terá uma carga positiva e outra negativa. É a região
próxima a um ímã que influencia outros ímãs ou materiais ferromagnéticos e
paramagnéticos, como por exemplo: o cobalto e o ferro.

Figura 2: Campo magnético gerado pelo movimento de elétrons em um fio


condutor.

4
A grandeza física campo magnético, é representada no sistema internacional de
unidades (SI) pela letra B e sua unidade de medida é o Tesla (T). Experimentalmente
sabe-se que, a relação entre a carga, sua velocidade, o campo magnético e a força
magnética é [5]:

� ⃗ = �. �⃗ � �⃗⃗

Para calcular de forma apropriada o valor de um campo magnético devemos utilizar a


lei de Ampère, que é assim como a lei de Gauss, uma forma elegante de se entender o
mecanismo de ação do campo em estudo [3]. A lei de Ampère nos mostra que, a
circulação de um campo magnético em uma curva fechada C é proporcional a corrente
elétrica que o gera, isto é:

2.3. Propriedades magnéticas

O magnetismo é uma propriedade dos átomos que tem origem em sua estrutura atômica.
É resultado da combinação do momento angular orbital e do momento angular de spin
do elétron. A forma como ocorre a combinação entre esses momentos angulares
determina como o material irá se comportar na presença de outro campo magnético. É
de acordo com esse comportamento que as propriedades magnéticas dos materiais são
definidas. As substâncias magnéticas são imantadas quando estão sob a ação de um
campo magnético. A este fenômeno, chamamos indução magnética. Essas substâncias
podem ser classificadas por sua facilidade de imantação. Dessa forma, temos a seguinte
classificação:

 Substâncias ferromagnéticas: são aquelas que apresentam facilidade de


imantação quando em presença de um campo magnético. Exemplo: ferro,
colbato, níquel, etc.
 Substâncias paramagnéticas: são aquelas em que a imantação é difícil quando
em presença de um campo magnético. Exemplo: madeira, couro, óleo, etc.
 Substâncias diamagnéticas: são aquelas que se imantam em sentido contrário
ao vetor de indução magnética a que são submetidas. Corpos formados por essas
substâncias são repelidos pelo ímã que criou o campo magnético. Exemplo:
cobre, prata, chumbo, bismuto, ouro, etc.

5
Têm-se ainda aquelas que são chamadas imantação permanente e transitória. Ímãs
permanentes são aqueles que, uma vez imantados, conservam suas características
magnéticas. Determinados corpos de aço, como uma chave de fenda, têm esse
comportamento. Uma vez aproximada de um forte campo magnético, a chave de fenda
passa a atrair pequenos corpos metálicos, permanecendo assim por longo tempo. Já os
ímãs transitórios são aqueles que, quando submetidos a um campo magnético, passam a
funcionar como ímãs; assim que cessa a ação do campo, ele volta às características
anteriores. Ao aproximarmos um ímã de uma porção de pregos, um prego passa a atrair
o outro; quando cessa a ação do campo, contudo, um prego não atrai mais o outro. Há
ainda aqueles materiais que possibilitam uma imantação quando submetidos a campos
magnéticos.

2.4. Características dos Materiais Magnéticos

De acordo com Nussenzveig, M. H. (1997), os ímãs possuem algumas características


em comum, diferente de cargas elétricas que se apresentam de forma individual, eles
não possuem monopólo magnético e são formados por dipolos magnéticos, com polo
norte e polo sul.

Figura 3: Campo magnético em um ímã.

Polos magnéticos iguais se repelem e polos magnéticos diferentes se atraem;

Ao dividir um ímã formam-se dois novos polos, um sul e outro norte;

Os polos são as regiões responsáveis por atrair ou repelir um material magnético, sendo
que são por eles que o campo magnético permeia o ímã.

2.4.1. Fluxo Magnético

Considere uma superfície S por onde atravessam linhas de campo magnético �⃗⃗,
denomina-se fluxo magnético 𝛷� a quantidade de linhas que atravessam essa superfície.
Sua formulação é dada por:

6
2.4.2. Indução Magnética

O ímã pode ser representado por um vetor, que é conhecido como vetor indução
magnética, é simbolizado pelo vetor B. Usa-se como unidade de campo magnético o
símbolo T, que é denominado de Tesla. Desta forma no SI a unidade de B é Tesla (T). A
direção do vetor indução é aquela em que a pequena agulha da bússola aponta e o
sentido do vetor indução é aquele para onde o polo norte da agulha da bússola aponta.

2.5. Fontes do Campo Magnético

2.5.1. Campo Magnético Uniforme

Da mesma forma que no campo elétrico uniforme, este é definido como o campo do
vetor indução magnética B é igual em todos os pontos, ou seja, possui o sentido, a
direção e o módulo iguais. Desta forma a sua representação torna-se mais fácil, pois é
feita através de linhas paralelas e igualmente espaçadas. Se você observar muitos ímãs
são representados por imagens em formato de U. Isso ocorre porque a parte interna
desse tipo de ímã aproxima um campo magnético uniforme.

2.5.2. Campo magnético terrestre

A Terra é um íman gigantesto, tendo os seus pólos próximos dos pólos geográficos.
Dado que o pólo Norte de uma agulha magnética é atraído no sentido Norte, o pólo Sul
magnético do globo terrestre deve situar-se no pólo Norte Geográfico.

2.6. A bússola magnética

É um aparelho que permite a orientação do homem à superfície terrestre, a sua


navegação marrítima e até as viagens aéreas.

7
2.6.1. Principais componentes das bússolas

 Cápsula: contém uma agulha magnética com o pólo norte destacado, e é


preenchida por um líquido.
 Disco de Leitura: tem uma escala em graus que fica em volta da cápsula, que
serve para ser girada manualmente de modo a obter o rumo em graus (em alguns
casos, essa escada não gira manualmente, girando apenas com o movimento da
agulha).

 Portão: faixa preta e vermelha pintada numa lâmina ou na cápsula. Serve para
alinhar a agulha, move-se junto com a cápsula e as linhas de Norte e tem o lado
Norte pintado de vermelho.

 Linhas de Norte: são sem série, e servem para alinhar a bússola com os
meridianos inseridos no mapa. Movem-se juntamente com o disco de leitura, e
são finas, pretas e paralelas ficando geralmente no fundo da cápsula ou numa
lâmina transparente.

2.6.2. Funcionamento da bússola

O funcionamento da bússola magnética baseia-se na sua sensibilidade em captar o


campo magnético terrestre e apontar sempre para o norte.

2.6.3. Declinação Magnética

8
Na realidade os pólos geográficos não coincidem rigorosamente com os pólos
magnéticos. O ângulo formado pela linha Norte-Sul geográfica com a linha Norte-Sul
magnética tem o nome de declinação magnética, e varia segundo local na Terra e com o
decorrer do tempo.

2.7. Experiência de Oersted

Em 1820, o físico dinamarquês Hans Christian Oersted (1771 - 1851), professor da


Universidade de Copenhague, observou que, quando a agulha de uma bússola é
colocada próxima de uma corrente elétrica, essa agulha é desviada de sua posição. Ora,
uma agulha magnética, suspensa pelo centro de gravidade, só entra em movimento
quando está em um campo magnético. O deslocamento da agulha só se explica pela
formação de um campo magnético em torno do condutor percorrido por corrente
elétrica.

2.8. Campo magnético criado por um condutor retilíneo

Num condutor rectilínio, a passagem da corrente eléctrica cria um campo magnético em


todos níveis. As linhas de indução do campo são circulares e concêntricas ao fio por
onde passa a corrente elétrica e estão contidas num plano perpendicular ao fio. O
sentido das linhas de indução do campo magnético pode ser obtido pela regra da mão
direita.

9
10
3. Conclusão

Em forma de conclusão, podemos realçar que os campos magnéticos fazem parte de


nosso dia-a-dia e estão por toda parte: aparelhos médicos de ressonância magnética,
motores elétricos, transformadores, etc. Neste experimento ao colocarmos o ímã
próximo da bússola notamos que o ponteiro branco da mesma sempre apontava para o
sul magnético, isto é para o lado vermelho do ímã, o que implica dizer que
consequentemente é próximo ao norte geográfico, e o ponteiro vermelho assinalava para
o norte magnético, assim sendo para o lado azul do ímã natural, que é próximo ao sul
geográfico.

Desse modo obtivemos o esperado, que era determinar os pólos do ímã através da
bússola e também ter uma ideia como estavam às linhas de campo existente ao redor do
ímã utilizando. Pois as linhas magnéticas do ímã sempre “saem” do polo (N) e “entram”
no polo (S).

11
4. Referências Bibliográficas

 HALLIDAY, David; W. JEWETT, John, Princípios de física. Vol.3


eletromagnetismo. 3. Ed. São Paulo: LTC, 2006. [2] PELEGRINI,
Márcio, Manual compacto de física - teoria e prática (2º grau) Editora
Rideel. [3] http://ebah.com.br

 HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos de Física:


Eletromagnetismo. 9ª edição. LTC, 2007, Volume 3.

 K. D. Machado. Eletromagnetismo. 1ª edição. Todapalavra, 2013,


Volume 2.

 Cavalcante, K. A História do Magnetísmo:


http://www.brasilescola.com/fisica/a-historiaeletromagnetismo.htm.

 Nussenzveig, M. H. Curso de Física Básica. 1ª edição. Edgard Blucher,


1997, volume 3.

12

Potrebbero piacerti anche