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Geopressões

Fundamentos e Aplicação

João Carlos R. Plácido


jcrp@petrobras.com.br
Avaliação da Pressão de Poros

• 1. Introdução
– Definição
– Importância
– Origem das Pressões Anormais

• 2. Métodos de Avaliação
– Antes da Perfuração
– Durante a Perfuração
– Após a Perfuração
1. Introdução

Avaliação da Pressão de Poros

Objetivo

• Perfurar um poço com segurança:


– Sem causar instabilidades das formações (colapso,
fraturamento)
– Sem permitir influxo de fluidos da formação (água,
óleo, gás)
1. Introdução

Definição (i)
Pressão Hidrostática (P)

• É a pressão (P) devido a densidade (ρ) e altura (H)


de uma coluna de fluido

P=0,1706*ρ*H
P = psi ρ=lb/gal H=m

P=0,052 *ρ*H
P = psi ρ=lb/gal H = pés
1. Introdução

Definição (ii)

Pressão de Poros (Pp)

• É a pressão produzida pela coluna de água contida


nos poros que se estende da superfície até o ponto
considerado

Pressão de Poro Normal:


8,33 lb/gal ≤ Pp ≤ 8,9 lb/gal
1. Introdução
Pressão de Poros (Pp)
1. Introdução

Definição (iii)
Pressão de Poros (Pp)

< Phid ⇒ SUBNORMAL

• Ppn = Phid ⇒ NORMAL

> Phid ⇒ ANORMAL


1. Introdução
Definição (iv)
Gradiente de Sobrecarga (σobou S)

• É a pressão total das camadas sobrepostas


e seus fluidos
D
σ ob = ∫ ρ b gdD
0

ρ b = ρ flφ + ρ g (1 − φ )
• diretamente do perfil densidade
• indiretamente do perfil sônico
1. Introdução
Definição (iv)
Gradiente de Sobrecarga (σobou S)

• Expressando a porosidade em função das


densidades tem-se: ρ g − ρb
φ=
ρ g − ρ fl
• Plotando-se a porosidade versus a profundidade
em um gráfico semi log obtém-se:

φ = φ0e − KDs
1. Introdução
Gradiente de Sobrecarga:

σ ob = ρ sw gDw + ρ g gDs −
(ρ g − ρ fl )gφo
(1 − e )
− KDs

K
φo= porosidade na superfície
K = constante de declínio da porosidade
Dw = lâmina d`água
Ds = profundidade de sedimentos
ρsw= densidade da água do mar
ρg= densidade do grão
ρfl= densidade do fluido no poro

Exemplos 6.2 e 6.3


1. Introdução
Gradiente de Sobrecarga

• Correlação de Gardner: método indireto


b
 10
6

ρ b = a 
 ∆t 
• ρb – densidade total da formação (g/cm3)
• a – constante empírica = 0,23 (GOM)
• b – expoente empírico = 0,25 (GOM)
• ∆t – tempo de trânsito (µseg/pé)
Obs: Os valores de “a” e “b” dependem da área
1. Introdução
Gradiente de Sobrecarga:

σ ob = 1,422(ρ sw Dw + ∑ ρ b ∆D )

σob = tensão de sobrecarga (overburden) (psi)


∆D = intervalo de profundidade (metros)
Dw = lâmina d`água (metros)
ρsw= densidade da água do mar (g/cm3)
ρb= densidade total da formação (g/cm3)

Exemplos 6.2 e 6.3


1. Introdução
Influência da Pp

• Determina a tensão suportada pelos grãos


da rocha (Tensão Efetiva)

• Sua correta avaliação está relacionada com


a segurança operacional
1. Introdução
Conceito de Tensão Efetiva

Overburden Terzaghi 1925


Stress (solos)

σz = σob- Pp
Pore
Pressure
Biot 1940 (rochas)

σz = σob - α Pp
Effective Vertical
Stress normalmente
0,8 < α < 1
1. Introdução

Origem da Pressão de Poros Anormal

• Nível piezométrico do fluido (Sistema artesiano)


• Taxa de sedimentação
• Tectonismo
• Repressurização
• Efeito diagenético
• Domo salino
• Soerguimento e erosão
• Diferencial de densidade
• Migração de fluidos
• etc
1. Introdução
Origem da Pressão de Poros Anormal
Tectonismo das Placas
1. Introdução
Origem da Pressão de Poros Anormal

Efeito Diagenético:
• Alteração química de minerais da rocha por processos
geológicos.
• Folhelhos e carbonatos podem sofrer mudanças na
estrutura cristalina que contribuam com o aumento da
pressão.
1. Introdução

Origem da Pressão de Poros Anormal

Domo Salino
1. Introdução
Origem da Pressão de Poros Anormal

Diferencial de Densidade
1. Introdução
Origem da Pressão de Poros Anormal

Migração de Fluidos
2. Métodos de Avaliação

Antes da Perfuração

• Fase de Projeto de Poços Pioneiros


• Utiliza Técnicas Geofísicas - Sísmica

Método Qualitativo
2. Métodos de Avaliação
- Antes da Perfuração

Método Sísmico
• Desenvolvido por Pennebaker em 1968
• Dados sísmicos de 350 poços (G. México)
• Seqüência ARN e FLH do Terciário
2. Métodos de Avaliação
- Antes da Perfuração

Método Sísmico

• T = p*l*a*Z-(1/n)

• T = tempo de trânsito ( µ seg/pé)


• p = f (pressão)
• l = f (litologia)
• a = f (idade geológica)
• Z = profundidade
• n = constante (= 4 para o Golfo do México)
Perfil Sísmico - Offshore Louisiana
1

Profundidade (1000 ft)


Trend
Normal

10

15
40 60 80 100 150 200 300

Tempo de Trânsito (µsec/ft)


Perfil Sísmico - West Texas
1

Profundidade (1000 ft)


Trend
Normal

6
9 11
8
Zona de
10 Pressão
Anormal
10
15
40 60 80 100 150 200 300
Tempo de Trânsito (µsec/ft)
2. Métodos de Avaliação
- Antes da Perfuração

Método Sísmico

• Exemplos 6.5 e 6.6


2. Métodos de Avaliação
Durante a Perfuração
• Parâmetros do Fluido
– Defasado Tempo de Retorno
• Parâmetros de Cascalho
– Defasado Tempo de Retorno
• Parâmetros de Perfuração
– Tempo Real
• LWD
– Tempo Real
Método Semi Quantitativo
- wob
Drilling - rpm
- rop LWD
Unit

-salinity
Mud -temperature
LWD -total gas

Pp

-shape
Reservoir
Cuttings -amount
-density
2. Métodos de Avaliação
- Durante a Perfuração

Parâmetros de Perfuração
Expoente Dc
• Desenvolvido por Jorden & Shirley (1966)
• Usa o modelo de Bingham para normalizar a
taxa de penetração
• Modificado por Rehm & McClendon (1971)
2. Métodos de Avaliação
- Durante a Perfuração

Expoente Dc modificado

lo g ( R 6 0 N ) ρn
=
( )
dc *
6
lo g 1 2 W 1 0 D ρmw

• R = taxa de penetração, pés/hr


• N = rotação, RPM
• W = peso sobre broca, lbf
• D = diâmetro da broca, pol
• ρn = gradiente da pressão de poro normal, ppg
• ρmw = densidade equivalente da lama, ppg
Dc Expoent - South Texas
6

Normal
Trend
7

DEPTH (1000 ft)


8
Top of Transition

9 Abnormal
Pressure

10
2 4 6 8 10 12

Dc Expoent
2. Métodos de Avaliação
- Durante a Perfuração

Expoente Dc

Exemplos 6.7 e 6.8


TOTAL GAS - SOUTH TEXAS
8

Normal
Trend

DEPTH (1000 ft)


9

Top of
Transition

10

Abnormal
Pressure

11
0 100 200
TOTAL GAS (UGT)
SHALE DENSITY - South Texas
8

Normal
Trend

DEPTH (1000 ft)


9 Top of
Transition

10

Abnormal
Pressure

11
25.7 25.9 26.1 26.3
SHALE DENSITY (ppg)
2. Métodos de Avaliação
- Durante a Perfuração

Densidade do Folhelho

Exemplo 6.14
2. Métodos de Avaliação
Após a Perfuração

• Perfis Elétricos
– Sônico (tempo de trânsito)
– Resistividade
• Medição Direta
– Teste de Formação (DST, RFT)

Método Semi Quantitativo


2. Métodos de Avaliação
- Após a Perfuração

Perfil Sônico

• Teoria

Ppn ~ ∆t⇓
⇓ ⇑ Porosity⇓
Depth⇑ ⇓
Sonic Log - Offshore Texas
6
Normal
Trend

DEPTH (1000 ft)


8
Top of
Transition

Abnormal
Pressure
10
60 80 100 120 200
150

µ sec/ft)
INTERVAL TRAVEL TIME (µ
2. Métodos de Avaliação
- Após a Perfuração

Perfil Sônico (Método de Eaton, 1975)

∆tn/∆
Pp = σob - [σob - Ppn] * (∆ ∆to)m

• Pp = gradiente de pressão de poros (ppg)


• Ppn= gradiente normal de pressão de poros (ppg)
• σob = gradiente de sobrecarga (ppg)
• ∆tn/∆
∆to = razão entre o ∆t normal e o observado
• m = 3.0 ⇒ (Eaton/1975) Tertiary Basin
Cálculo da Pp - Perfil Sônico - Método de Eaton
2. Métodos de Avaliação
- Após a Perfuração

Perfil Sônico (Método de Eaton)

Exemplo 6.16
2. Métodos de Avaliação
- Após a Perfuração

Perfil Resistividade

• Teoria


Ppn ~ Re⇑ ⇑ Porosity⇓
Depth⇑ ⇓
Resistivity Log - Offshore Louisiana
6

Normal
Trend
7

DEPTH (1000 ft)


8
Top of
Transition

Abnormal
Pressure

10
0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.5 2
Shale Resistivity (ohms)
2. Métodos de Avaliação
- Após a Perfuração
Perfil Resistividade (Condutividade)

Pp = σob - [σob - Ppn] * (Reo/Ren)m


ou
Pp = σob - [σob - Ppn] * (Cn/Co)m

• Pp = gradiente de pressão de poros (ppg)


• Ppn= gradiente normal de pressão de poros (ppg)
• σob = gradiente de sobrecarga (ppg)
• Reo/Ren = razão entre o Re observado e o normal
• Cn/Co = razão entre o C normal e o observado
• m = 1.2 ⇒ (Eaton/1975) Tertiary Basin
2. Métodos de Avaliação
- Após a Perfuração

Perfil Resistividade (Condutividade)

Exemplo 6.18
2. Métodos de Avaliação
- Após a Perfuração

Medição Direta

Teste de Formação (DST)

• Completação Temporária do Poço


• Feito Somente nos Reservatórios
• É o valor mais confiável de Pp
Teste de Formação - E&P BC
-1500

-1700

-1900 y = -8.783476x - 187.060392


2
R = 0.956185
-2100
Cota (m)

-2300

-2500

-2700

-2900

-3100

-3300

-3500
150 200 250 300 350 400

Pressão (kg/cm2)

Na BC a média segundo este gráfico é 0,451 psi/pé


No GOM é 0,465 psi/pé
Pressão de Fratura
e
Colapso

Fundamentos e Aplicação
Pressões de Fratura e Colapso
• As pressões de fratura e de colapso podem ser tratadas em
conjunto, pois lidam com falhas que ocorrem na rocha.

• A pressão de fratura é a pressão que leva à falha da rocha por


tração.

• A pressão de colapso leva à falha da rocha por cisalhamento, isto


é, por esforços de compressão.

• A pressão de fratura é causada, na maioria dos casos, pelo


aumento excessivo do peso do fluido de perfuração que tem como
uma das principais conseqüências a perda de circulação.

• A falha por cisalhamento mais comum é causada por insuficiência


de peso de fluido de perfuração, sendo que as conseqüências irão
variar de acordo com o tipo de rocha podendo ser: deformação no
diâmetro do poço ou o desmoronamento total ou parcial do poço.
Pressões de Fratura e Colapso
• As tensões existentes originalmente no subsolo são
chamadas tensões in situ.
• Utilizando-se um sistema de coordenadas cartesianas
pode-se representar estas tensões por σv, que é a tensão
vertical geralmente considerada igual à tensão de
sobrecarga (σob) e por σH e σh, tensões horizontais maior e
menor, respectivamente, originadas em resposta ao
carregamento vertical exercido pela tensão de sobrecarga
e por movimentos tectônicos posteriores.
• Quando a rocha é removida e substituída por fluido de
perfuração, ocorre uma redistribuição de tensões a fim de
que seja encontrado um novo equilíbrio, levando assim a
uma concentração de tensões ao redor do poço.
• A maneira mais habitual para se representar este novo
estado de tensão ao redor do poço é por meio de
coordenadas cilíndricas, ou seja, tensões radial, tangencial
e axial, representadas por σr , σθ e σZ.
Pressões de Fratura e Colapso
Pressões de Fratura e Colapso
• Se o poço perfurado não for preenchido por fluido de perfuração,
haverá uma concentração de tensões na parede do poço com o
acúmulo das tensões tangenciais.
• Quando o poço é preenchido por fluido de perfuração, ele consegue
repor parte do suporte que havia na rocha pela pressão radial exercida
contra a parede do poço.
• Consegue-se, assim, reduzir a magnitude das tensões tangenciais
geradas.
• No entanto, é de se esperar que a pressão exercida pelo fluido dentro
do poço não consiga restabelecer o estado de tensão original.
• O ponto, então, é saber que peso de fluido deve-se usar para que o
estado de tensão resultante não cause falhas na rocha que venham a
comprometer a eficiência operacional.
• Para se determinar as pressões dentro do poço que levam à falha da
rocha, é necessário que sejam estabelecidas as tensões ao redor do
poço e em quais circunstâncias limites elas levarão à sua fratura ou ao
seu colapso.
Pressões de Fratura e Colapso

• Um dos casos mais simples é o de um poço


vertical perfurado em uma formação com tensões
horizontais anisotrópicas e cujas tensões na
parede do poço são descritas em coordenadas
cilíndricas pelas equações apresentadas a seguir:
σθ = σH + σh - 2(σH – σh)cos 2θ – Pw
σr = Pw
onde:
σθ = tensão tangencial;
σr = tensão radial;
σH e σh = tensões horizontais in situ, onde σH > σh ;
θ = ângulo ao longo do perímetro do poço no qual a falha
ocorrerá, sendo a direção θ = 0 paralela à σH;
Pw = pressão no poço exercida pelo fluido de perfuração.
Pressões de Fratura e Colapso

• Como na geometria considerada as tensões


cisaIhantes são nulas, σθ e σr são as tensões
principais e são utilizadas diretamente nos
critérios de falha.
• Uma das formas de se atingir a falha por tração é
quando a tensão tangencial se torna negativa e
superior, em módulo, à resistência à tração.
Pressões de Fratura e Colapso
• Seguindo a convenção usual de que a tensão é positiva
quando é de compressão, o critério de falha por tração
pode ser expresso por:

σ’θ < -To

σ’θ = σθ - Pp

onde:
σ’θ = tensão tangencial efetiva;
To =resistência à tração da rocha;
σθ =tensão tangencial;
Pp =pressão de poros.
Pressões de Fratura e Colapso

• Uma hipótese comumente assumida é que a


resistência à tração da rocha é nula, sendo
somente necessário que a tensão tangencial
efetiva se torne negativa para que ocorra a fratura.
• Desta forma, σθ deve ser mínima e esta situação
ocorre para θ=0 e θ =π, originando uma fratura na
direção da tensão horizontal máxima.
• Pode-se estabelecer a pressão máxima dentro do
poço, que caso superada, levará à fratura da
formação.
Pw = 3σh – σH - Pp + To
Pressões de Fratura e Colapso
• A figura a seguir mostra a pressurização de um poço onde
as setas vermelhas são as tensões tangenciais e as setas
azuis são as tensões radiais, ambas atuando na parede do
poço.
• Também são apresentadas as tensões horizontais in situ,
atuantes distantes do poço.
• A Figura da esquerda representa um poço estável.
• A do centro mostra a pressurização do poço, dada pelo
aumento do peso do fluido de perfuração. Tal aumento
leva ao incremento da tensão radial e à conseqüente
redução da tensão tangencial.
• Neste caso, o incremento foi tanto que a tensão tangencial
se tornou de tração, levando à fratura da formação,
conforme mostrado no último desenho.
Pressões de Fratura e Colapso
Pressões de Fratura e Colapso
• Outra forma mais simples, e muito utilizada para a
determinação da fratura da formação, para o caso
de poços verticais, é o método da tensão mínima
no qual a pressão máxima dentro do poço deve
ser igual à tensão in situ horizontal mínima para
que ocorra a fratura da formação, conforme a
equação:
P w = σh
onde:
Pw = pressão dentro do poço;
σh =tensão in situ mínima.

• Com esta hipótese, a fratura não será iniciada.


Pressões de Fratura e Colapso
• A correlação utilizada para prever a tensão horizontal
mínima tem por base a pressão de poros.
• A partir daí, pode-se escrever a seguinte identidade:
σh = Pp + (σh – Pp)
• Para tornar esta identidade útil, será introduzida a
correlação existente entre as tensões efetivas horizontal
mínima e vertical, definida por K:

K=
(σ h − Pp )
(σ v − Pp )
onde:
K =relação entre tensões horizontais efetivas e verticais
efetivas;
σv =tensão in situ vertical.
Pressões de Fratura e Colapso
• Logo, assumindo-se que a tensão vertical é dada pela tensão de
sobrecarga, o peso do fluido de perfuração que leva à iniciação da
fratura e à sua propagação pode ser expresso como:

Pw = Pp + K (σov – Pp)
• O cálculo do valor de K pode ser feito por meio da equação da página
anterior, utilizando-se medições de tensão horizontal mínima para o
poço em estudo e assumindo-se a tensão vertical igual à tensão de
sobrecarga.

• Como não é usual a realização de testes para medir a tensão


horizontal mínima, geralmente são utilizados os testes de absorção
(LOT) que medem apenas a pressão de absorção.

• Na figura a seguir é apresentado um exemplo de teste de absorção.

• Estudos mostram que a pressão de absorção é superior à tensão


mínima em até 15%. Valores mais típicos giram em torno de 4% a 5%,
mesmo assim a indústria vem utilizando valores de testes de absorção
para a estimativa de K.
Pressões de Fratura e Colapso

• Leakoff Test:

A Figura mostra um típico leakoff test.


Ponto ‘’A’’ os grãos começam a se abrir e
a formação começa a beber.
A pressão no ponto ‘’A’’ é chamada
pressão de ‘’Leakoff’’ e é usada para
calcular o gradiente de fratura.
O bombeamento continua para garantir
que a pressão de fratura foi atingida.
Ponto ‘’B’’ a bomba é parada e observa-se
por 10 min a taxa de declínio da pressão,
ou seja, lama ou filtrado estão sendo perdidos.
Pressões de Fratura e Colapso
• Para diferentes tipos de formações é possível se
estabelecer correlações de K versus profundidade,
traçando-se uma curva que se ajuste aos pontos
estimados pela equação abaixo.
• Estas correlações são formas de extrapolar o valor
de K calculado localmente para toda uma área.
• O procedimento é feito com o intuito de se prever
o gradiente de fratura para outros poços que
serão perfurados. Uma correlação tipicamente
usada é: K = a ln(Ds) + b
onde:
Ds = profundidade de sedimentos;
a e b = parâmetros de ajuste.
Pressões de Fratura e Colapso

• Um dos critérios de falha por cisalhamento de rocha mais


usados na indústria do petróleo é o de Mohr-Coulomb
(Fjaer et aI. 1992).
• Considerando-se σθ > σz > σr como tensões principais, este
critério pode ser expresso como:
π φ 
σ θ = Co + σ tan  + 
' '
r
2
σ = σ r − Pp
'
r
 4 2
onde:
Co = resistência à compressão simples da rocha;
σr' = tensão radial efetiva;
Φ = ângulo de atrito interno;
σr = tensão radial;
Pp = pressão de poros.
Pressões de Fratura e Colapso

• Combinando-se a equação σθ = σH + σh - 2(σH – σh)cos 2θ – Pw com


o critério de falha de Mohr-Coulomb (Fjaer et aI. 1992) estabelecido
pela equação de tensão tangencial efetiva da página anterior,
utilizando-se a equação da tensão radial efetiva (página anterior) e
considerando-se cos2θ=-1, já que este define σθ máximo, pode-se
estabelecer que o colapso da formação ocorrerá caso a pressão dentro
do poço (Pw) se torne menor que:

 π φ  
3σ H − σ h − Co + Pp  tan 2  +  − 1
  4 2 
Pw =
 2 π φ  
 tan  4 + 2  + 1
   
• Na figura a seguir é exemplificado o caso no qual a redução do peso do
fluido de perfuração causou uma alteração nas tensões tangenciais e
radiais, levando à falha da rocha por cisalhamento.
Pressões de Fratura e Colapso
Pressões de Fratura e Colapso

• Depois de definidos os conceitos relacionados a


geopressões, pode-se estabelecer a janela operacional de
um poço, conforme mostrado pelo sombreado amarelo na
figura a seguir.
• Este sombreado indica a variação possível do peso de
fluido de perfuração ao longo de todo o poço.
• Pode-se perceber que até a profundidade de 3500 m, o
limite inferior para o peso de fluido é praticamente definido
pelo gradiente de colapso e, a partir desta profundidade, é
o gradiente de pressão de poros que determina o menor
peso de fluido possível dentro do poço.
• Já o peso de fluido máximo que pode ser utilizado ao longo
da perfuração é definido pelo gradiente de fratura, sendo
este o limite superior da janela operacional.
Janela Operacional

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