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Anatomia II

Profª Giselle A. E. Paula


• Cursando Especialização em Docência – Universidade Cruzeiro do Sul
• Aluna Especial em Braquiterapia – IPEN/USP
• Pós- Graduada Lato Sensu em Radioterapia – Hospital Israelita Albert Einstein
• Graduada em Tecnologia em Radiologia Médica – Uninove

Giselle de Paula
Anatomia II

Bibliografia:

Dangelo e Fattini - Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar


Van de Graaff – Anatomia Humana

Giselle de Paula
Anatomia II

O esqueleto axial é formado pelos ossos que compõem o eixo do corpo e que sustentam e protegem os órgãos da cabeça, do
pescoço e do tronco. Sendo: crânio, coluna vertebral e ossos do tórax.

O esqueleto apendicular é composto pelos ossos das extremidades superiores e inferiores (braços e pernas) e as cinturas que
ancoram estas extremidades ao esqueleto axial, chamados de cíngulos (ossos do quadril e cintura escapular – escápula e
clavícula)

Giselle de Paula
Anatomia II
Coluna vertebral
Coluna vertebral

Eixo ósseo que oferece uma resistência como um pilar de


sustentação e flexibilidade para movimentação do tronco e
sustentação da cabeça.
A coluna vertebral é uma série de ossos irregulares, denominadas
como vértebras, separadas por discos intervertebrais que
absorvem impactos verticais e dão flexibilidade à estrutura e
possuem abertura tubular para envolver e proteger a medula
espinal.

A coluna vertebral e a medula espinal constituem a coluna espinal


Está localizada na região posterior do tronco, no plano
mediossagital.
Giselle de Paula
Anatomia II
Coluna vertebral
Coluna vertebral

Canal medular: estende-se por toda


a curvatura da coluna vertebral,
iniciando-se pela base do crânio até o
sacro. Esse canal é preenchido pela
medula espinhal.

Medula espinhal: protegida pelo


canal medular. Início na medula
oblonga do cérebro (bulbo). Passa
pelo forame magno, e estende-se até
a borda inferior da primeira vértebra
lombar.
Giselle de Paula
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Coluna vertebral
Coluna vertebral

Funções da coluna:

Sustentar a cabeça e membros superiores, permitindo movimentos;


Capacitar o bipedalismo;
Fornecer fixação aos músculos, costelas e órgãos viscerais;
Proteger a medula espinal e dar passagem aos nervos espinais.

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Coluna vertebral
A coluna vertebral é composta de 33 vértebras com
características distintas, sendo:
7 vértebras cervicais (C1-C7);
12 vértebras torácicas (T1-T12);
5 vértebras lombares (L1-L5);
5 vértebras sacrais fundidas (S1-S5)
3-4 vértebras coccígeas fundidas

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Coluna vertebral
Curvatura da coluna:

Curvas antero-posteriores, sendo elas côncavas


(deprimidas) e convexas (elevadas).
As regiões cervical e lombar têm
curvaturas côncavas e são descritas como lordose.
As regiões torácicas e sacral tem curvaturas convexas e
são descritas como cifose.
Curvaturas primárias: torácica e sacral, desenvolvidas na
vida intra-uterina, acompanha a curvatura da parede do
útero.
Curvaturas secundárias: cervical e lombar, desenvolvidas
quando a criança começa a levantar a cabeça. Giselle de Paula
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Coluna vertebral
Curvatura da coluna:

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Coluna vertebral
Curvatura da coluna:
Lordose: é a região côncava, sendo característica da
coluna cervical e lombar. Hiperlordose é a curvatura
excessiva, sendo patológico.

Cifose: é a região convexa, característica das regiões


torácica e sacro-coccígea. Hipercifose é a curvatura
excessiva, sendo patológico, conhecida popularmente
como corcunda

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Coluna vertebral
Curvatura da coluna:
Escoliose: curvatura lateral exagerada, com formato da letra “S”. Podendo
resultar num caminhar desigual.

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Coluna vertebral
Escoliose:

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Coluna vertebral
Estrutura geral da vértebra
Cada região da coluna tem sua característica distinta, mas temos duas partes principais que
compõe a estrutura: o corpo e o arco vertebral
Corpo: situado anteriormente, espessa, composta por um
tecido esponjoso e fica em contado com os discos
intervertebrais na região superior e inferior sendo essas de
superfície plana.

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Coluna vertebral
Estrutura geral da vértebra
Arco vertebral: fixo à superfície posterior do corpo vertebral. Formado por dois
pedículos e duas lâminas e o forame vertebral que abriga a medula espinhal. Na
junção do pedículo e lâmina, lateralmente estende-se o processo transverso.
Posteriormente, na junção das lâminas, na linha média, encontra-se o processo
espinhoso, podendo ser palpados na extensão das costas ou pescoço. Processo
espinhoso transverso e espinhoso servem para inserções musculares.

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Coluna vertebral
Estrutura geral da vértebra
Arco vertebral: o espaço entre os pedículos das vértebras adjacentes, formam o
forame intervertebral, por onde emergem os nervos espinais ramificados da medula
espinal. Para que haja a articulação das vértebras, temos o processo
articular superior e processo articular inferior.

Proc. Art. Superior

Proc. Art.
Inferior
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Coluna vertebral
Estrutura geral da vértebra

Giselle de Paula
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Coluna vertebral
Características regionais das vértebras

Vértebras cervicais: as 7 vértebras cervicais são suportes para a cabeça e flexibilidade


para o pescoço.
Na área clínica, conhecida de C1 a C7

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Coluna vertebral
Características específicas da coluna cervical:
Presença do forame transversário no processo transverso;
Primeira vértebra C1 não tem processo espinhoso;
C2 – C6 tem processo espinhoso bífido;
C7 não tem processo espinhoso bífido.

Giselle de Paula
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Coluna vertebral
As diferentonas....
Atlas: primeira vértebra cervical, conhecida como C1. Não tem corpo vertebral, mas
possui um processo espinhoso pequeno e arredondado, chamado tubérculo posterior
e faces articulares superiores que se articulam com os côndilos occipitais do crânio
Áxis: segunda vértebra, C2. Possui um dente que permite a rotação da cabeça,
chamado de processo odontóide

“O mito de Atlas representa o peso das dificuldades cotidianas que pesam sobre nossos ombros e, embora possamos considerar que sejam pesados demais, o que está sobre Atlas, a
1a. vertebra da coluna cervical, é apenas a nossa cabeça, que guarda a nossa mente.

O mito está relacionado ao excesso de incumbências, obrigações, tarefas que aceitamos e não obedecemos a um limite, e nem resguardamos um espaço para atividades relaxantes. Cremos
que podemos carregar o mundo nas costas, o que pode causar danos físicos e psicológicos. O complexo de Atlas é uma das doenças relacionadas ao stress da vida moderna.” Fonte: eventos
mitologia grega Giselle de Paula
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Coluna vertebral
Vértebras torácicas
A coluna torácica é formada por 12 vértebras e se articulam com os arcos costais para
formar a caixa torácica.

Características:
Forame vertebral é mais arredondado
Processo espinhoso apontado mais para inferior
Possui fóvea costal, por onde as costelas se encaixam
Corpo vertebral tem um volume intermediário em relação aos
da vértebra cervical e lombar.

Fóvea costal Fóvea costal


superior transversa

Giselle de Paula
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Coluna vertebral
Vértebras lombares
A coluna lombar compõe 5 vértebras. A medula espinhal estende-se até
a L2

Características:
Corpo vertebral bem volumosa, achatada para suportar maior pressão
Processo espinhoso curto e formato quadrado
Processo transversal recebe o nome de processo costiforme
Forame vertebral com formato mais ovalado
Não possui fóvea costal

Giselle de Paula
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Coluna vertebral
Vértebras Sacrais
A coluna lombar compõe de 4 a 5 vértebras fundidas e com base forte.

Características:
Formato piramidal, com base voltada para cima e o ápice para baixo.
Tem 4 faces sendo: 2 laterais, 1 anterior e 1 posterior.
As faces laterais são acidentes (saliências, depressões, aberturas) ósseos e se articulam
com os ossos do quadril, chamadas de faces auriculares.

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Coluna vertebral
Vértebras Sacrais Características:
Face anterior: apresenta 4 cristas transversais,
correspondem aos discos intervertebrais. E possui
4 forames sacrais em cada lado, por onde passam
nervos sacrais e vasos sanguíneos.

Face posterior:
Crista sacral mediana: apresenta 3 ou 4 processos
espinhosos.
Crista sacral lateral: tubérculos que representam
o processo transverso.

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Coluna vertebral
Vértebras Sacrais

Crista sacral intermediária: fusão dos


processos articulares

Hiato sacral: abertura da quinta vértebra


sacral

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Coluna vertebral
Vértebras Sacrais Base:
Promontório: ponto mais projetado da região
lombrossacral, na margem superior da S1.
Asas sacrais lateralmente
Processo articular superior direito e esquerdo
Canal sacral finalizando no hiato sacral

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Coluna vertebral
Vértebras Coccix
Cóccix: forma triangular, composto de 3 a 5 vértebras fundidas

Corno coccígeo: são os processos articulares superiores.

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Coluna vertebral
Geral: Região Nº de Características de identidade
vértebras
Cervical 7 Forames transversário; até a C6 o processo
espinhoso é bífido e a C7 é alongado; C1
não tem processo espinhoso
Torácica 12 Processo espinhoso longo bem inclinado
para a direção inferior; fóveas costais para
articulação da costela; forame vertebral
arredondado
Lombar 5 Corpo espesso, processo costiforme bem
lateralizado, processo espinhoso curto e
espesso, forame vertebral ovalado
Sacro 4 ou 5 Forames sacrais posteriores; promontório;
fundidas crista sacral mediana

Cóccix 3 a 5 fundidas Pequeno e triangular, cornos coccígeos

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Coluna vertebral
Articulações da coluna vertebral
As vértebras se articulam para manter rigidez e também a flexibilidade, pois é o que
permite sustentação do peso, movimentação do tronco, ajuste para equilíbrio e
postura. Encontram-se entre as vértebras C2 até S1.
As articulações entre as vértebras formam-se através do disco intervertebral e os
processos articulares dos arcos vertebrais.

O disco intervertebral são estruturas fibrocartilaginosas, dessa forma, não possuem


vasos sanguíneos; absorve impactos. Semelhante a uma esponja, que quando
molhada, e comprimida, perde água, por essa capacidade de absorver e eliminar água,
dá-se o nome de hidrófilo. “Contribuir para a característica de estrutura semifixa e
semimóvel da coluna, pois, nesse aspecto, o disco promove um amarramento fibrosos
de uma vértebra à outra, por meio de um emaranhado de fibras que se inserem nos
corpos vertebrais superior e inferior. Como estas fibras são fibroelásticas, o
amarramento torna-se maleável” Fonte: Fattini
Giselle de Paula
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Coluna vertebral
Articulações da coluna vertebral
Disco intervertebral:
Núcleo pulposo: região central, gelatinoso e mantém a hidratação do disco. Através de
seu movimento
Anel fibroso externo: região periférica é inervada por ramificações sinovertebral e nas
raízes nervosas. A função desse nervo é comunicar estímulos aos músculos eretores da
coluna. Está localizada na região posterior do disco vertebral. As raízes nervosas
recebem e emitem impulsos para o corpo, tendo sua origem na medula espinhal.

Giselle de Paula
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Coluna vertebral
Articulações da coluna vertebral
Articulação zigapofisária: são sinoviais (tem líquido e é vascularizada e inervada) e
formada entre os processos articulares inferiores de uma vértebra superior e os
articulares superiores de uma vértebra inferior.

Giselle de Paula
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Coluna vertebral
Articulações da coluna vertebral
Articulação costal: são sinoviais (tem líquido e é vascularizada e inervada) e formada
entre os processos articulares inferiores de uma vértebra superior e os articulares
superiores de uma vértebra inferior.

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Coluna vertebral
Articulações da coluna vertebral
Articulação Atlantooccipital: côndilos do occipital articulam-se com as faces
articulares superiores do atlas

Giselle de Paula
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Coluna vertebral
Articulações da coluna vertebral
Articulação Atlantoaxial: entre o atlas e o dente do áxis.

Giselle de Paula
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Caixa torácica
Caixa Torácica

Flexível, formada pelas vértebras torácicas, 12 pares de costela, cartilagens e o esterno.


Protege e dá suporte às vísceras.

Giselle de Paula
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Caixa torácica
Esterno

Osso alongado e achatado.

Formado por: manúbio do esterno , corpo do esterno e


processo xifoide.

Manubio: se articula com cartilagens da primeira e segunda


costela. E a face articular que articula com a clavícula.
Corpo do esterno: liga-se com cartilagens costais da T2-T10
Incisuras costais (fases articulares costais): por onde as
cartilagem costais se encaixam.
Xifóide: não se prende às costelas, mas os músculos
abdominais se inserem a ele.

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Caixa torácica
Costelas

12 pares, ligado posteriormente a uma vértebra


torácica. Na região anterior, os 7 primeiros pares ligam-
se ao esterno através da cartilagem, chamadas de
costelas verdadeiras.
Os pares restantes (8,9,10, 11 e 12) são denominadas
costela falsa, sendo as duas últimas chamadas de
costelas flutuantes, pois não se prendem ao esterno.

Giselle de Paula
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Caixa torácica
Costelas

Os primeiros 10 pares são formados de uma cabeça e um tubérculo que se articula


com a vértebra.
Os dois últimos pares não possuem tubérculo, somente cabeça.

Giselle de Paula
Anatomia II
Posição anatômica do corpo humano, identificação das partes variações anatômicas e movimento

Seja sexy sem ser vulgar, e cuide de sua coluna!

Bom descanso e bons estudos!

Abraços da titia Giselle Giselle de Paula

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