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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

ENGENHARIA DE MATERIAIS
CONTEXTO SOCIAL DA ENGENHARIA DE MATERIAIS

CAROLINE CARLOS CARVALHO

CICLO DE VIDA DO POLIETILENO TEREFTALATO (PET)

BELO HORIZONTE, 2015.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 1
2. O QUE É POLIETILENO TEREFTALATO? ................................................................ 2
3. ORIGEM DO PET ......................................................................................................... 2
3.1 Origem do PET no Brasil ................................................................................................ 3
4. ANÁLISE CICLO DE VIDA DO POLIETILENO TELEFTALATO ................................ 3
4.1 Extração e processamento da matéria prima ............................................................... 4
4.1.1 Empresas de primeira geração ............................................................................ 4
4.1.2 Empresas de segunda geração ........................................................................... 6
4.1.3 Empresas de terceira geração ............................................................................. 7
4.2 Uso do PET ...................................................................................................................... 8
4.3 Transporte e distribuição ............................................................................................... 8

4.4 Desuso do PET ................................................................................................................ 9

4.5 Reciclagem do Polietileno Tereftalato......................................................................... 10

4.5.1 Primeira Etapa.................................................................................................... 10

4.5.2 Segunda Etapa................................................................................................... 11

4.5.3 Terceira Etapa.................................................................................................... 11

5. CONCLUSÃO............................................................................................................. 14

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 15


1. INTRODUÇÃO

A novas técnicas de industrialização nos dias atuais e o aumento populacional mundial


vem influenciando cada vez mais no uso de embalagens para produtos alimentícios. Com isso,
o uso de Polietileno Tereftalato (PET) é essencial na vida das pessoas atualmente, uma vez
que suas propriedades de conservação e segurança aos produtos influencia na produção em
escala mundial.
Todavia, o uso de PET possui algumas desvantagens ambientais. Isso deve-se ao pós-
consumo do produto e, consequentemente, ao seu descarte. Neste contexto, a reciclagem
surge não apenas como uma bandeira ecológica, mas também como uma opção real para a
indústria e para a sociedade, aliando consciência ecológica ao desenvolvimento econômico e
tecnológico.
Para a realização eficiente da reciclagem é necessário um estudo acerca do Ciclo de
Vida do produto que consistem em balanços materiais e energéticos, desde a extração da
matéria-prima até sua destinação final, com o intuito de se conhecer melhor o produto e sua
influência sobre o meio ambiente.
Diante de tal importância, o trabalho tem como objetivo demonstrar o Ciclo de Vida do
Polietileno Tereftalato demonstrando o que é esse material, qual a sua origem, a extração da
matéria prima, produção e o descarte. Além disso, será apresentado a reciclagem enfocando
nos novos produtos formados.
2. O QUE É POLIETILENO TEREFTALATO?

Polietileno tereftalato, conhecido popularmente pela sua sigla PET, é um poliéster, um


polímero termoplástico. Este é considerado o melhor e mais resistente plástico para a
fabricação de garrafas e embalagens para refrigerantes, por exemplo. Proporciona alta
resistência mecânica (impacto) e química, além de ter excelente barreira para gases e odores.
As embalagens Pet são 100% recicláveis e a sua composição química não produz nenhum
produto tóxico. É um plástico de engenharia de uso geral que representa uma excelente
combinação de rigidez e tenacidade entre outras características.
Reúne duas importantíssimas características, baixa permeabilidade aos gases CO2 e O2
e elevada relação leveza/resistência, os fatores decisivos para a sua nas indústrias de bebidas
em todo mundo.

Figura 1 – Fórmula química do polietileno tereftalato.

3. ORIGEM DO PET

Depois das idades da pedra, bronze e ferro a sociedade industrializada parece estar
vivendo a era dos plásticos. Na atualidade a presença dos plásticos é uma constante. A
maioria deles não existia antes dos anos 30. Na segunda metade do século XIX deu-se o
desenvolvimento do celuloide, um material plástico baseado em celulose modificada de
material natural que era produzido da madeira ou palha. Em seguida novos compostos, como
a resina de acetato de celulose, surgiram para explorar as características deste produto. Entre
1900 e 1940 muitos progressos científicos e tecnológicos foram atingidos. Em 1907 o primeiro
termorrígido, a baquelite, foi patenteado. A primeira guerra mundial estimulou o
desenvolvimento de materiais como o Policloreto de Vinila (PVC) na Alemanha. No começo
dos anos 30, a estrutura e síntese das substâncias chamadas de materiais poliméricos, foram
adequados pela teoria científica. Este progresso criou a base para a síntese de um grande
número de novos polímeros.
A origem do Polietileno Tereftalato, ou, simplesmente PET, embora seja muito
conhecido hoje através das garrafas plásticas, foi utilizado inicialmente na indústria têxtil.
A primeira amostra da resina foi desenvolvida pelos ingleses Whinfield e Dickson, em
1941. Após a Segunda Grande Guerra, o desabastecimento afetou - também - a Indústria têxtil
da época, ainda baseada em fibras como algodão, linho, lã, entre outras. Assim, as pesquisas
que levaram à produção em larga escala do poliéster começaram logo após a Segunda
Grande Guerra nos EUA e Europa e baseavam-se nas aplicações têxteis. A ideia era criar
alternativas viáveis para as fibras até então usadas, cujos campos estavam destruídos pela
guerra. O poliéster apresentou-se como um excelente substituto para o algodão – função que
cumpre muito bem até hoje, inclusive a partir das garrafas recicladas.

3.1 Origem do PET no Brasil

O PET chegou ao Brasil em 1988 e seguiu uma trajetória semelhante ao resto do


mundo, sendo utilizado primeiramente na indústria têxtil. Apenas a partir de 1993 passou a ter
forte expressão no mercado de embalagens, notadamente para os refrigerantes. Atualmente
o PET está presente nos mais diversos produtos.

4.ANÁLISE CICLO DE VIDA DO POLIETILENO TELEFTALATO

Análise do Ciclo de Vida é um instrumento de avaliação do impacto ambiental


associado a um produto ou processo, compreendendo etapas que vão desde a retirada das
matérias-primas elementares da natureza que entram no sistema produtivo (berço) à
disposição do produto final, após uso (túmulo). Inclui extração, processamento da matéria
prima, manufatura, transporte, distribuição, uso, reuso, manutenção, reciclagem e disposição
final. Permite uma visão abrangente dos diversos impactos provocados ao meio ambiente,
possibilitando a identificação das medidas mais adequadas do ponto de vista ambiental e
econômico para sua minimização, constituindo-se assim numa técnica de gerenciamento
ambiental e de desenvolvimento sustentável.
Figura 2 – Ciclo de Vida de um material

4.1 Extração e processamento da matéria prima

Na produção de plásticos, em especial o PET, há uma divisão nas empresas em escala


industrial. Essas, são divididas em empresas de primeira, segunda e terceira geração.
As empresas de primeira geração são as fabricantes de matérias primas, como o etileno
e para-xileno. As de segunda geração são representadas pelo setor de resinas plásticas e o
segmento de terceira geração pelas indústrias de transformação, que fabricam os produtos
para o consumidor final.

4.1.1 Empresas de primeira geração

O Polietileno Tereftalato é de origem petroquímica. Assim, o processo de obtenção do


PET inicia-se da extração de petróleo.
O petróleo é formado a partir de decomposição de matérias orgânicas ocorrido durante
centenas de milhões de anos da história geológica da Terra. Ele é formado a partir da mistura
de hidrocarbonetos composta de diversos tipos de moléculas, principalmente por átomos de
hidrogênio e carbono e, em menor parte, de oxigênio, nitrogênio, hidrogênio e enxofre,
combinados de forma variável.
O Brasil é um dos maiores produtores de petróleo do planeta sendo extraído em
subsolos marítimos. Para realizar a extração do petróleo são necessários três passos básicos:
Prospecção, perfuração e extração.
No passo de prospecção, é feita a localização de bacias sedimentares, através da
análise detalhada do solo e do subsolo.
Na fase de perfuração são realizadas por meio de plataformas marítimas.
Por fim, na fase de extração, o petróleo é encontrado acima da água salgada contando
com uma camada gasosa de alta pressão logo abaixo do mesmo. Quando o poço é então
perfurado, o petróleo pode jorrar até a superfície graças à pressão do gás, diminuindo o
bombardeamento de petróleo para a superfície e garantindo que o material seja extraído com
total segurança por meio de bombas em plataformas e outros equipamentos especiais.
Após a extração do petróleo inicia-se a fase de refinamento. Segundo a Petrobras, a
produção de derivados a partir do petróleo envolve, basicamente, três processos principais:
1. Destilação – é o processo de separação dos derivados: o petróleo é aquecido em altas
temperaturas até evaporar. Esse vapor volta ao estado líquido conforme resfria em
diferentes níveis dentro da torre de destilação. Em cada nível há um recipiente que
coleta um determinado subproduto do petróleo.
2. Conversão – é o processo que transforma as partes mais pesadas e de menor valor do
petróleo em moléculas menores, dando origem a derivados mais nobres. Isso aumenta
o aproveitamento do petróleo.
3. Tratamentos – são os processos voltados para adequar os derivados à qualidade
exigida pelo mercado. Em um desses processos, por exemplo, é feita a remoção do
enxofre.

Figura 3 – Processo de separação do petróleo em seus derivados


Figura 4 – Quantidade (em porcentagem) de derivados produzidos por barril. Valores referentes a produção da
Petrobras em 2014

A partir da obtenção da Nafta bruta resultante da destilação do petróleo é possível a


obtenção de compostos como o etileno e o para-xileno em indústrias petroquímicas.

4.1.2 Empresas de segunda geração

Esta etapa consiste na fabricação de resinas plásticas que serão utilizadas na


modelagem do produto final. As resinas plásticas são feitas por meio de aquecimento de
hidrocarbonetos, processo este que é conhecido como o "processo de cracking." O objetivo é
quebrar as moléculas maiores em partículas de etileno, para-xileno, e outros tipos de
hidrocarbonetos.
Uma vez que o processo de fracionamento foi completado, os compostos são formados
em cadeias que são conhecidas como polímeros. Diferentes polímeros são combinados para
que se possa produzir resinas plásticas que possuam as características necessárias para
diferentes aplicações. Uma vez que as resinas de plástico são formadas, elas são utilizadas
para fazer muitos tipos diferentes de produtos que são utilizados em uma enorme quantidade
de aplicações que variam desde o uso doméstico até seu uso em ambientes industriais. Dentre
esses produtos formados está o Polietileno Tereftalato.
Figura 5 – Resinas Plásticas

4.1.3 Empresas de terceira geração

As empresas de terceira geração são aquelas responsáveis pela modelagem do


Polietileno Tereftalato. Os grãos secos provenientes da etapa de fabricação de resina são
encaminhados para a etapa de plastificação, que provoca o amolecimento do material
necessário para a etapa de moldagem. O material é então injetado no molde, com altas
pressão, temperatura e velocidade, tomando sua forma e sendo resfriado por troca térmica
em seguida. Com este resfriamento a pré-forma solta do molde e é desprendida por força
mecânica. Durante a extração da pré-forma outra quantidade de resina é injetada no molde
dando continuidade à produção.
As pré-formas são então enviadas para o engarrafador e seguem para a etapa de sopro
com ar quente. Tendo em vista que esta resina pode ser termo moldada, o sopro a quente
expande a pré-forma, preenchendo os espaços do molde que a envolve. A garrafa pronta
passa então pela etapa de lavagem para a retirada de pó e segue para a etapa de envase de
refrigerante.

Figura 6 – Pré-forma da garrafa PET


Figura 7 – Forma da garrafa PET

4.2 Uso do PET

Após a Polietileno Tereftalato ganhar a forma e/ou pré-forma de uma garrafa, elas serão
vendidas para indústrias alimentícias que utilizarão para o engarrafamento de bebidas como
refrigerantes, água e sucos. Podem, também, serem utilizadas para outros fins como
embalagens de produtos de higiene e limpeza além de uma infinidade de produtos de acordo
com a demanda do mercado.

4.3 Transporte e distribuição

A comercialização do PET normalmente dar-se pela sua pré-forma ou forma de garrafa,


de acordo com a demanda do comerciante que utilizarão as garrafas para embalagem. Assim,
o transporte e a distribuição do Polietileno Tereftalato darão de acordo com a demanda da
indústria alimentícia, por exemplo. No Brasil, normalmente esse transporte é feito em rodovias.
Após a utilização da garrafa PET pelas indústrias alimentícias, o produto será
transportado para depósitos de centro de distribuição para enfim ser encaminhado para
depósitos varejistas e distribuídos para os consumidores.
Vale lembrar que o consumidor adquire o Polietileno Tereftalato em forma de
embalagem sendo descartado após o consumo do produto contido ali dentro.
Figura 8 – Transporte e distribuição dos produtos engarrafados com PET

4.4 Desuso do PET

Após o consumo do produto contido na garrafa PET, existem várias formas de descartar
esse material, como por exemplo em aterros sanitários, aleatoriamente sem qualquer
preocupação com o meio ambiente, em valas ou por coleta seletiva.
Como citado anteriormente, o Polietileno Tereftalato é composto por derivado de
petróleo. A boa qualidade do PET o que aumenta sua durabilidade, resistência à umidade e
aos produtos químicos pode impedir a sua decomposição. Como esse material existe há
apenas um século, não é possível determinar seu grau de biodegradação, mas estima-se que
uma garrafa demoraria cerca de 400 anos para se decompor.
Assim, descartar esse material diretamente a natureza pode trazer sérios problemas
naturais sendo essencial reaproveitar ou reciclar as garrafas PET.
Diante da preocupação com o meio ambiente, o consumidor também deve fazer a sua
parte ao adquirir um produto embalado em material de Polietileno Tereftalato. Para isso, deve-
se observar um selo que representa que a embalagem é reciclada. Esta normalmente
encontra-se no fundo das garrafas. O consumidor também deverá praticar a coleta seletiva do
lixo para que essas garrafas possam ser recicladas. Porém, apenas algumas cidades são
privilegiadas e contam com sistemas de coleta seletiva nas residências. Algumas prefeituras
disponibilizam a coleta seletiva através de Pontos de Entrega. São grandes recipientes, às
vezes com divisões para cada material. Nesse caso, você pode levar seus resíduos recicláveis
até lá. O material será recolhido periodicamente, pela prefeitura ou por cooperativas de
catadores autorizadas.
Figura 8 – Símbolo de reciclagem da garrafa PET

4.5 Reciclagem do Polietileno Tereftalato

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, A reciclagem é um conjunto de técnicas de


reaproveitamento de materiais descartados, reintroduzindo-os no ciclo produtivo. É uma das
alternativas de tratamento de resíduos sólidos (lixo) mais vantajosas, tanto do ponto de vista
ambiental quanto do social: ela reduz o consumo de recursos naturais, poupa energia e água,
diminui o volume de lixo e dá emprego a milhares de pessoas.
O Polietileno Tereftalato é um material que pode ser reciclado após o consumo. Esse
processo é extremamente vantajoso para o meio ambiente, uma vez que como citado
anteriormente, o PET é um produto de derivado do petróleo e sua decomposição é estimada
em torno de 400 anos. Outro benefício é a diminuição do volume dos aterros sanitários ao
reciclar o lixo como as garrafas.
A seguir, serão apresentadas as etapas para a obtenção de Polietileno Tereftalato.

4.5.1 Primeira Etapa

A primeira etapa para o início da reciclagem do Polietileno Tereftalato consiste em


separar os diferentes tipos de materiais recicláveis, uma vez que as cooperativas e a maioria
das empresas que comercializam a sucata trabalham com vários materiais recicláveis além
das garrafas de PET. Inicialmente, todos esses produtos são separados por material – metais,
plásticos, vidros etc. Dentro desses grupos há nova separação entre as variedades de cada
material. Entre os plásticos são separados PET, Polietileno, Polipropileno e todos os outros.
As embalagens pós consumo de PET são separadas entre si distinguindo cor, conteúdo
(refrigerantes, óleo de cozinha) e origem do material (coleta seletiva, lixões). Após esse
processo de separação é realizada a prensagem transformando o material a ser reciclado em
fardos que serão repassados para as indústrias de reciclagem.
4.5.2 Segunda Etapa

Após as indústrias responsáveis pela transformação das garrafas adquirirem os fardos,


eles serão encaminhados para uma plataforma onde serão desfeitos. Depois desse
procedimento as garrafas serão colocadas na esteira de alimentação da peneira rotativa. Na
peneira é feita a primeira etapa de lavagem das embalagens em que serão retirados os
contaminantes maiores (pedras, tampas soltas, etc.). As garrafas passam então para a esteira
de seleção.
Na esteira de seleção é monitorada a presença de outros materiais (ex.: PVC, PP, PE),
inclusive os metais que são acusados pelo detector adequado. Em seguida, as garrafas caem
na esteira de alimentação do moinho.
O material moído é retirado e parte da água suja é separada do processo.
Posteriormente, passa-se pelos tanques de separação, onde além de ser feita a
separação dos rótulos e tampas poderá ser feita a adição de produtos químicos para
beneficiamento do processo. Após os tanques o material é introduzido em outro moinho até
obter a granulometria adequada.
O material é transportado pneumaticamente até o lavador, onde será feito o enxágue,
saindo diretamente para o secador. Em seguida, retira-se do secador por um transporte
pneumático indo para o silo, passa por detector de metais não ferrosos (ideal), de onde é
retirado e colocado em big-bags (sacolas de aproximadamente 1m3) estando pronto para ser
enviado à indústria de transformação.

4.5.3 Terceira Etapa

A transformação do PET será realizada com a necessidade de cada indústria. Assim, são
inúmeros produtos que podem ser produzidos a partir da reciclagem do Polietileno Tereftalato
como alguns exemplos a seguir:
1. Aplicações Têxteis
A indústria têxtil é a maior usuária de PET reciclado. A partir de um processo especial de
extrusão, fibras de poliéster são produzidas diretamente das garrafas recicladas. Tais fibras
têm inúmeras aplicações, desde roupas até mantas geotêxtis, que ficam invisíveis sob o solo,
mas que cumprem funções importantes.
Um dos usos mais difundidos é o de revestimentos automotivos: 100% dos carros
nacionais usam carpetes de PET reciclado.
2. Cordas e Vassouras
Aplicações tradicionais, fazem parte do cotidiano de milhares de pessoas que usam
esses produtos - que podem encontrados praticamente em qualquer lugar. Produzidos por
extrusão.
3. Chapas
Box de banheiro é um exemplo desse tipo de utilização, que também vem ganhando
espaço no segmento de sinalização, através de “backlights”, sinalização viária, merchandising
no Ponto-de-Venda (supermercados), cartões bancários, cartões de visitas – e outros
impressos - entre vários produtos. Produzidos por extrusão.
4. Filmes
Embalagens termo formadas são utilizadas para diversos segmentos de mercado.
Bandejas, berço para embalagens de produtos eletrônicos, caixas de ovos, de sapatos,
brinquedos etc. Produzidos por extrusão.
5. Resinas Insaturadas
Largamente utilizadas, essas resinas estão presentes na estruturada cabine de
caminhões, para-choques de carros, caixas d’água, piscinas, baú de motocicletas, massa
plástica, sinalização viária - e um sem-número de produtos. Produzidos a partir de reações
químicas.
6. Resinas Alquídicas
Tintas e vernizes para vários fins usam o PET reciclado em suas composições. Os
produtos estão disponíveis em qualquer loja de tintas. Produzidos a partir de reações
químicas.
7. Novas garrafas
Novas garrafas e frascos são produzidos a partir do material reciclado. É possível
produzir embalagens para todo tipo de produto, inclusive alimentícios, desde que a produção
do material siga as exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). As pré-
formas são produzidas em injetoras tradicionais, as garrafas, em sopradoras idem.
8. Fitas de Arquear
Muito utilizadas para a amarração de fardos de muitos produtos, as fitas de PET
reciclado substituem fitas de aço: são mais leves, mais resistentes, não enferrujam e não
provocam acidentes com os trabalhadores que lidam com o produto, normalmente tensionado.
Produzidos por extrusão.
9. Plásticos de engenharia
É usual dizer que peças técnicas injetadas são fabricadas com plásticos de engenharia.
Sempre que a produção de uma peça exige cálculos estruturais, estudo de esforços ou
pontos de fragilidade, entre outras necessidades, o resultado é uma "peça técnica".
Para a produção de tal item são usados plásticos com características especiais. Essas
características podem ser obtidas através de aditivação, ou na composição de mais de um
termoplástico, ou ainda na mistura de um termoplástico com outros materiais, como cargas
minerais, fibras de carbono ou de vidro, por exemplo. Esses materiais complexos também são
conhecidos como composites.
Celulares, peças automotivas, partes plásticas para geladeira e fogões, porta CD, cabides,
suporte para vassouras, caixa para produtos de análise de águas de piscina, displays, são
exemplos de peças técnicas produzidas com PET reciclado.
10. Tubos e conexões
Para esgotamento predial, são produzidos como os tubos e conexões tradicionais,
entretanto, sua matéria-prima é o PET reciclado, ambientalmente correto.
5. CONCLUSÃO

O uso de garrafas PET mundial é elevado possuindo um alto valor de produção.


Entretanto é essencial possuir um uso consciente devido aos problemas ambientais que
podem ser causados com um descarte indevido desse material. Por ser um produto
derivado do petróleo, o tempo de degeneração do Polietileno Tereftalato está em torno de
400 anos. Além disso, o volume gerado por esses resíduos é cada vez maior.
Diante disso, a reciclagem de garrafas PET é essencial para preservação ambiental.
Essas embalagens podem ser 100% recicladas e possuem várias aplicações em diferentes
tipos de produtos.
Para uma eficiência maior quanto a reciclagem é importante conhecer o Ciclo de Vida
do material, como apresentado nesse estudo, afim de melhorar as técnicas de reutilização
do produto.
Então, para diminuir os resíduos causados pelo Polietileno Tereftalato no ambiente é
necessário incentivar ainda mais a reciclagem desse material. Para isso, as prefeituras do
Brasil deverão aumentar a coleta seletiva dos lixos e as pessoas deverão se conscientizar
sobre a importância do descarte correto do lixo e os impactos ambientais causados pelo
seu uso incorreto. Assim, cada vez mais garrafas PET poderão ser recicladas e reutilizadas
favorecendo a economia, uma vez que poderão ser criados novos postos de trabalhos e
desenvolvidos novos produtos no mercado, e ao meio ambiente.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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de alumínio e de vidro para refrigerantes no Brasil variando a taxa de reciclagem dos
materiais. Disponível em: http://www.pipe.ufpr.br/portal/defesas/dissertacao/069.pdf

LIMA, ÂNGELA MARIA FERREIRA Estudo da cadeia produtiva do Polietileno Tereftalato


(PET) na Região Metropolitana de Salvador como subsídio para a análise do ciclo de
vida. Disponível em:
http://www.teclim.ufba.br/site/material_online/monografias/mono_angela_m_f_lima.pdf

M&G Poliéster S.A. Disponível em: http://www.mg-chemicals.com.br/pt

FREIRE, MARIA TERESA DE A.; REYES FELIX G. R.; CASTLE, LAURENCE. Estabilidade
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Oligômeros. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
14281998000100007

Politereftalato de etileno. Disponível em:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Politereftalato_de_etileno

Reciclagem - Benefícios da Reciclagem de PET. Disponível em:


http://www.abipet.org.br/index.html?method=mostrarInstitucional&id=49

AIRES, LUIZ. Garrafas PET: da produção ao descarte. Disponível em:


http://www.ecycle.com.br/component/content/article/57-plastico/231-reciclagem-garrafas-
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LOPES, MARCOS. Extração do petróleo e gás – Como é feita? Disponível em:


http://tecnicoemineracao.com.br/extracao-do-petroleo-e-gas/

PETROBRAS. Saiba o que produzimos com cada barril de petróleo. Disponível em:
http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2014/01/27/saiba-o-que-produzimos-com-cada-
barril-de-petroleo/
O que é resina plástica. Disponível em: http://www.mecanicaindustrial.com.br/264-o-que-e-
resina-plastica/

Tempo de decomposição. Disponível em:


http://dgi.unifesp.br/ecounifesp/index.php?option=com_content&view=article&id=16&Itemid=
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LevPet - Descarte adequado das embalagens de PET. Disponível em:


http://www.abipet.org.br/index.html?method=mostrarInstitucional&id=40

Reciclagem de PET no Brasil. Disponível em:


http://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/reciclagem/reciclagem_de_pet_no_brasil.ht
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Reciclagem. Disponível em: http://www.mma.gov.br/component/k2/item/7656-reciclagem

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