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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO


DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA
CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
QUESTÕES URBANAS
Prof.: Dr. José Alcântara Jr.
Alcimar Franco
SIMMEL, Georg. As Grandes Cidades e a Vida do Espírito (1903). In: Mana, Out 2005,
vol.11, nº. 2, Rio de Janeiro, p.577-591. ISSN 0104-9313.

A cidade moderna alimenta-se basicamente da produção para o mercado, ou seja,


fregueses que nunca se encontrarão cara a cara com o produtor, é, pois, causa e efeito do
fenômeno da metrópole, geram relações sociais antagônicas na cidade, uma vida tensa e
nervosa e a economia monetária que remonta aos meios de produção. Esse acontecimento é
conhecido como fenômeno urbano. (p. 579)
Mostra que a relação dos indivíduos nas cidades pequenas tem um ritmo mais
lento e habitual e, por isso, correria mais uniformemente, sem presenciar grandes episódios ou
mudanças, as relações os sentimentos, parecem mais afetuosos uns com os outros. Já a relação
dos indivíduos nas cidades grandes, seria bem mais agitada e intensa. Atributos como
pontualidade, contabilidade e exatidão tornam-se indispensável e mais abrangente,
extrapolando os limites físicos e tornando-se mais amplo.
Fenômeno compreendido mais fortemente a partir da metade do século XIX, com
o estudo de Simmel que foi o precursor no que tange à problemática do fenômeno urbano,
onde a sociedade é compreendida pela interação psíquica entre os indivíduos, estão ligados
constantemente influenciando e sendo influenciados.
Investigando dado que provem concomitantemente elementos sociológicos e
psíquicos, a vida do espírito, ou vida psíquica ou espiritual do indivíduo da cidade grande, é
adequadamente o espírito da grande cidade. A cidade grande, que cria estas condições,
encontra-se em oposição à cidade pequena e à vida no campo, com uma vida psíquica
diferente da metrópole, com ritmo mais lento, costumes, com o sentimento e a emotividade.
Sociologicamente o indivíduo da cidade grande se movimente de um grupo para
outro sem muita dificuldade, pois não estabelece grandes laços, estando próximo ou distante
destes grupos ou pessoas com os quais se relacionam. Já o indivíduo das pequenas cidades ou
do campo possuem relações mais próxima e bastante particular.
A sociedade é a interação entre os indivíduos e admite uma distinção entre
forma e conteúdo. Nesta concepção, os indivíduos tendo inúmeras motivações (paixões,
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desejos, angustias, etc.) conteúdos da vida social, interagem a partir delas e se transformam
em uma unidade.
O que repercute ambíguo e antagônico é, o fenômeno anímico reservado de forma
tão integral, um fenômeno estritamente urbano: o caráter blasé. As cidades grandes encorajam
o indivíduo alcançar o seu máximo em atuação nervosa, o que resulta nesse fenômeno de
adaptação que é o caráter blasé, sugere que os nervos descobrem uma forma de aceitar à vida
na cidade grande deixando de reagir a ela. (p. 581).
O caráter blasé mostra que as relações entre si são fortemente marcadas por um
tom de reserva, É comum que, numa grande cidade, duas pessoas sejam vizinhas durante anos
e sequer se conheçam. Por isso o morador da cidade pequena, acostumado com contatos mais
intensos e calorosos, tende a achar o habitante da metrópole frio e sem ânimo.
Por causa da situação psicológica e em virtude do direito à descrença perante os
elementos da vida na cidade grande, o indivíduo é coagido àquela reserva exterior, que lhe faz
parecer frio e sem ânimo. Com isso, essa reserva assegura liberdade pessoal, da mesma
maneira que na época feudal o homem livre era aquele que estava sob o direito comum, isto é,
sob o direito do maior círculo social, ocorre hoje, em um sentido mais refinado e
espiritualizado, com o habitante da metrópole que é livre em contraposição às miudezas e
prejuízos que limitam o habitante da cidade pequena. (p.583).
Não é exigido que a liberdade do ser humano resulte em sentir-se bem. Não é
apenas o tamanho imediato do distrito e o número de pessoas que tornam a cidade grande no
local da liberdade pessoal, mas sim o fato de que as cidades grandes são os locais do
cosmopolitismo. (p. 585).
Conforme o desenvolvimento financeiro, o círculo de visão, as relações
econômicas, pessoais e espirituais da cidade, assim que ultrapassam um determinado limiar,
ampliam-se como em progressão geométrica. Toda expansão dinâmica realizada torna-se
patamar para uma nova expansão, não igual, porém maior. (p. 586).
A economia, a divisão do trabalho modifica a concepção dos bens produzidos na
medida em que reduz o valor de troca, como acontecia nas economias primitivas, pois nas
cidades grandes o mercado produz um cliente desconhecido onde o que predomina é a moeda,
a divisão social do trabalho também contribui com esse processo de valores qualitativos e
quantitativos, contribuindo com a indiferença do indivíduo diante do que o cerca.
Mas compreende que o indivíduo ainda busca preservar a peculiaridade de sua
existência histórica, cultural e o que é exterior a vida, movimentando as resistências,
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mostrando que o indivíduo pode ser moldado pela a sociedade, mas que também pode molda-
la.

http://www.academia.edu/6887292/_Um_coment%C3%A1rio_Sobre_As_grandes_cidades_e
_a_Vida_do_Esp%C3%ADrito_de_Georg_Simmel_ ********* utilizado por mim.
http://resumodaobra.com/georg-simmel-grandes-cidades-vida-espirito/
https://www.trabalhosgratuitos.com/Sociais-Aplicadas/Ci%C3%AAncias-
Sociais/Fichamento-do-texto-As-grandes-cidades-e-a-1163327.html
http://www.ciranda.net/Georg-simmel-As-grandes-cidades-e?lang=pt_br
https://www.youtube.com/watch?v=yIFyYGUUAZU

https://ensaiosdegenero.wordpress.com/2012/05/01/o-conceito-de-genero-por-judith-butler-a-
questao-da-performatividade/
http://vivianpitanca.blogspot.com.br/2015/10/resenha-problemas-de-genero.html

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