Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
F (x; y; x) = Fx (x; y; x) x
^ + Fy (x; y; x) y
^ + Fz (x; y; x) ^
z:
Figura 1
1.2 Fluxo
Um conceito importante no estudo da dinâmica de um ‡uido é o conceito de
‡uxo através de uma área.
Imagine um pequeno quadrado inserido dentro de um ‡uido. Obviamente
o ‡uxo através deste quadrado depende da orientação do quadrado. Se ele for
colocado com a sua normal paralelo a velocidade o ‡uxo, i.e., a quantidade de
‡uído por unidade de tempo que atravessa este quadrado vale
1
= (v:dt:a) = v:a
dt
enquanto se ele for colocado perpendicular a velocidade do ‡uido não haverá
‡uxo. Este resultado pode ser resumido como
1
Obsreve que o ‡uxo através de uma área é um escalar.
Imagine agora que você deseja calcular o ‡uxo através de uma superfície
fechada (um balão). Para fazer isso podemos primeiro dividir esta superfície
em vários quadradinhos e usar o conceito acima para calcular o ‡uxo através
de cada um destes quadrados. Como queremos saber se há ‡uido entrando ou
saindo do balão, damos um valor positivo para a normal de cada área que aponta
para fora do balão e negativo para a que aponta pra dentro. Chamamos isso de
orientar as áreas.
No limite de ai ! 0, temos Z
= F:da
1.3 Divergente
Nosso objetivo aqui é estudar características locais, ou pontuais, do nosso ‡uido.
Em outras palavras, queremos de…nir quantidades como as densidades dos cor-
pos extensos (densidade de carga, de massa etc). Para uma superfície qualquer
…nita do nosso campo temos um ‡uxo, nosso objetivo aqui é obter um densi-
dade de ‡uxo, ou seja, um ‡uxo por unidade de volume. A partir desta
quantidade, como no caso da densidade de massa, podemos tanto obter o ‡uxo
de superfícies …nitas, quanto conhecer características locais do ‡uido. Isso nos
permitirá também caracterizar o movimento do ‡uído.
Imagine uma superfície qualquer S e o ‡uxo (Figura 3-a)
Z
= F:da
S
Agora divida esta superfície em duas partes: S1 e S2 (Figura 3-b) teremos então
dois ‡uxos Z
i = F:da
Si
2
Figure 1: Figura 3 - Figura retirada do Curso de Física Berkeley – Vol.2 –
Eletromagnetismo
O ponto importante aqui é que o ‡uxo pela interface entre as superfícies tem o
mesmo valor e sinal contrário (pois é orientado para fora de cada uma delas) de
sorte que
= 1+ 2
E isso é verdade para qualquer divisão que façamos da superfície. Vamos
agora dividir esta superfície em N superfície bem pequenas Si (Figura 3-c), pelo
motivo descrito acima temos
N Z
X Z
F:da = F:da =
i=1 Si S
Ou seja, a soma do ‡uxo por cada superfície do balão é igual ao ‡uxo total pelo
balão (Figura 3-d).
Nosso interesse é identi…car alguma característica do ‡uido relacionado com
o limite quando N cresce enormemente. Observe que a integral
Z
i = F:da
Si
não pode ser tomada como esta característica porque ela depende das divisões
do volume, i.e., se dividirmos o volume no meio i também cai pela metade e,
3
além disso, certamente i ! 0 quando Si ! 0. Podemos entretanto obter uma
quantidade …nita que não dependa do volume se tomarmos
R
Si
F:da
Vi
onde Vi é o volume dentro da área Si . Uma vez que Vi ! 0 quando Si !
0 a quantidade acima pode tender a um valor …nito que, conseqüentemente,
caracterizará o comportamento do ‡uido em torno de um ponto qualquer. A
quantidade acima, no limite de Vi ! 0 se chama o divergente do campo F
Z
1
divF = lim F:da
Vi !0 Vi S
i
4
Figure 2: Figua 4 - Figura retirada do Curso de Física Berkeley – Vol.2 –
Eletromagnetismo
O resultado acima tem de ser válido para qualquer volume. Isso só é possível se
os integrandos forem iguais em qualquer ponto
divE =
"0
5
Já o valor médio da função na face superior vale (Figura 4-b)
6
trabalho depende, não apenas do caminho, mas também do sentido
que este caminho é seguido.
Exemplo: Vamos calcular a integral de linha do campo (cujo grá…co é
apresentado na Figura 1)
F = (3x y) i + (x + 5y) j
2
x = cos !t ; y = sin !t ; t 2 0;
!
7
Figure 3: Figura 5 -Figura retirada do Curso de Física Berkeley – Vol.2 –
Eletromagnetismo
1 + 2 =
8
Figure 4: Figura 6 -Figura retirada do Curso de Física Berkeley – Vol.2 –
Eletromagnetismo
9
1.5.1 Teorema de Stokes
Partindo do rotacional podemos obter a circuitação de um contorno …nito C
Z N Z
X N
X Z
1
= F:ds = F:ds = F:ds ai
C i Ci i
ai Ci
e, neste limite Z Z
F:ds = [(rotF) n
^ ] da
C S
Ou, como n está na direção de a
Z Z
F:ds = (rotF) da (3)
C S
10
Figure 6: Figura retirada do Curso de Física Berkeley – Vol.2 – Eletromag-
netismo
onde I é toda a corrente que passa no interior do circuito C. Esta corrente pode
ser escrita como Z
I= J da
S
onde J é a densidade de corrente e S qualquer superfície limitada pela curva
fechada C. Com isso I Z
B:dl = J da
C S
Usando o teorema de Stokes
I Z Z
B:dl = (rotB) da = 0 J da
C S S
rotB = 0J
11
Figure 7: Figura 7 - Figura retirada do Curso de Física Berkeley – Vol.2 –
Eletromagnetismo
12
Na parte esquerda
@Fy y
Fcy (xm ; ym ; zm ) = Fy (x; y; z) +
@y 2
Z
@Fy y
F:dl= Fy (x; y; z) + y
y @y 2
enquanto na direita
@Fy y @Fx
Fdy (xm ; ym ; zm ) = Fy (x; y; z) + + x
@y 2 @x
Z
@Fy y @Fy x
F:dl = Fy (x; y; z) + + y
y @y 2 @x 2
Tomando o limote
h i
R @Fy @Fx
F:ds @x @y x y @Fy @Fx
lim C = lim =
a!0 a x; y!0 x y @x @y
@Fy @Fx
(rotF) ^
z= ^
z
@x @y
@Fz @Fy
(rotF) x
^= x
^
@y @z
@Fx @Fz
(rotF) y
^= y
^
@z @x
13
Figure 8: Figura 8 - Figura retirada do Curso de Física Berkeley – Vol.2 –
Eletromagnetismo
@g @g @g
Og = x
^ +y
^ +^
z
@x @y @z
onde agora cada uma das componentes do vetor é um número que depende do
ponto (x; y; z), ou seja, o operador nabla permitiu contruir um vetor (Og) a
partir de uma função escalar (g). Este vetor se chama o gradiente da função.
O gradiente de uma função é um vetor que aponta sempre na direção em que a
função cresce mais rapidamente com a variação dos parâmetros.
14
O que acontece quando aplicamos o operador nabla num campo vetorial F?
Neste caso, como ambos são vetores, podemos de…nir a palavra “aplicar” como
um produto escalar ou um produto vetorial.
Se usarmos o produto escalar temos
@ @ @
O F= x
^ +y^ +^z (Fx x
^ + Fy y
^ + Fz ^
z)
@x @y @z
@Fx @Fy @Fz
= + +
@x @y @z
x
^ y
^ ^
z
O F= @
@x
@
@y
@
@z
Fx Fy Fz
@Fz @Fy @Fx @Fz @Fy @Fx
= ^+
x ^+
y ^
z
@y @z @z @x @x @y
Og gradiente de g
OF divergente de F
O F rotacional de F
x1 x ; x2 y ; x3 z
com o que
@ @ @ @ @ @
= @1 ; = @2 ; = @3
@x @x1 @y @x2 @z @x3
Usando estas de…nições temos
(Og) x
^i = @i g
3
X
OF= @i Fi @i Fi
i=1
(O ^i = @j Fk
F) x @k Fj com 1 ! 2 ! 3
15
esta ordem cíclica é usarmos o chamado tensor completamente anti-simétrico de
Levi-Civita, ou símbolo de Levi-Civita
"ijk
que é anti-simétrico nas três componentes
"ijk = "jik = "ikj
com
"123 = 1
Como conseqüência esta quantidade vale zero se os índices se repetem (e.g,
"112 = 0), muda de sinal para qualquer permutação de dois índices e mantém
o sinal para permutações cíclicas. Estas propriedades podem ser expressas na
igualdade
(i j) (j k) (k i)
"ijk = ; i; j; k = 1; 2; 3 :
2
Usando esta quantidade, podemos de…nir a componente i do rotacional como
3
X
(O ^i =
F) x "ijk @j Fk "ijk @j Fk
j;k=1
16
ou seja, o rotacional do gradiente é sempre igual a zero.
O símbolo de Levi-Civita se relaciona com o delta de Kronecker através do
determinante2
il im in
"ijk "lmn = jl jm jn :
kl km kn
"ijk "mnk = im jn in jm
O (O F) = O (O F ) O2 F
O2 O O = @i @i
O primeiro relaciona um volume com a sua fronteita, i.e., uma área. O segundo
relaciona uma área com a sua fronteira, i.e., um caminho. Cada um deles diminui
de 1 a dimensão do problema. Sabendo que a dimensão mínima que podemos
chegar é o ponto, será que podemos diminuir ainda mais a dimensão do nosso
problema? Em outras palavras, existe alguma relação entre as extreminades de
um camilho (uma linha) e a sua fronteira (dois pontos)? A resposta é sim.
Relação entre as extremidades de uma linha
@Tx @Ty @Tz
dT = dx + dy + dz
@x @y @z
@Tx @Ty @Tz
= ^+
x y^+ z (dx x
^ ^ + dy y
^ + dz ^
z)
@x @y @z
= (rT ) ds
Z
T = T (P 0 ) T (P ) = (rT ) ds
C
2 Veja o livro de Teoria do Campo do Landau.
17
onde C é um caminho que inicia em P e termina em P 0 . Assim
Z
(rT ) ds =T (P 0 ) T (P )
C
É importante notar que existem vários caminhos que permiter ligar estes dois
pontos. Entretanto, o lado direito da expressão assima não depende do caminho.
Ou seja
Se F é o gradiente de alguma função (F =rT ) então a integral de caminho
de F só depende dois pontos iniciais e …nais. Chamamos um campo com esta
característica de conservativo.
Como consequencia do resultado acima temos
I
(rT ) ds =0 :
C
r (rT ) = 0
r (r F) = 0 :
18