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Exposição comemora os 12 anos da Lei Maria da Penha

‘Mariposas” é organizada pelo Centro de Defesa dos Direitos da Mulher e celebra a


resistência feminina em Alagoas

Dados das Nações Unidas apontam que o Brasil possui a quinta maior taxa de feminicídios
do mundo. Essas mortes configuram-se em assassinatos cruéis cujas vítimas foram
incapazes de encontrar formas eficazes de defesa para as humilhações e torturas aplicadas
por seus companheiros. Em Alagoas, a ONG Centro de Defesa dos Direitos da Mulher
(CDDM) tem atuado para modificar as vidas de mulheres vítimas de torturas físicas e
psicológicas.

No dia 7 de agosto, a Lei Maria da Penha completou 12 anos desde que foi sancionada pelo
ex-presidente Lula. E para celebrar a conquista da farmacêutica que resistiu à torturas por
23 anos e que acabou por nomear o decreto, o CDDM em colaboração com a fotógrafa e
estudante de Geografia da Ufal, Jéssica Conceição, tiveram a ideia de fazer um ensaio para
restabelecer a auto-confiança e a auto-estima das mulheres atendidas pela ONG.

Jéssica conta que a decisão de fotografá-las foi o modo pelo qual encontrou de contribuir
com o projeto e para se colocar como um instrumento, que iria resgatar as forças oprimidas
pelo machismo e pela violência doméstica, e que desejava reviver as belezas escondidas
por detrás de traumas no passado de suas personagens.

“Durante o processo, eu percebi que para muitas mulheres, foi um reencontro com a sua
auto-estima, algumas delas, quando eu tirava a foto e a exibia, diziam ‘nossa, eu não
acredito que essa aí sou eu, nem parece comigo’ e eu dizia ‘não, essa aí é você sim, e não
é por conta do fotográfo e nem da câmera, é porque é exatamente assim que você é”, relata
com orgulho a fotógrafa.

As Mariposas

Por se diferenciar do pouso tímido de asas fechadas feitos pelas borboletas, a exposição
recebeu o nome de Mariposas devido a forma pela qual o pouso revela com orgulho a
beleza de suas asas. A mostra permanece aberta para comunidade até o dia 14 de
setembro, na Faculdade de Direito da Ufal. No local, os visitantes encontrarão os registros
das mulheres que já foram atendidas pela ONG e das que ainda permanecem participando
de atividades na organização.

As fotos exibem as histórias das personagens através dos olhares marcantes, das
expressões faciais marcadas pela luta pela sobrevivência e por linhas e traços que
compõem um todo. A fotógrafa diz que optou por retratar essas mulheres sem entrar nas
especificações de seus passados. “Nós escolhemos fazer algo mais subjetivo. E acabou
que ouvi de alguns visitantes que estavam prestigiando a exposição, que apesar de não ter
nenhum relato por escrito, eles conseguiram sentir a história delas através de outros
detalhes contidos nas imagens”, compartilha Jéssica.

Sobre o CDDM
O Centro de Defesa dos Direitos das Mulheres (CDDM) é uma ONG que atua no auxílio a
mulheres em situação de vulnerabilidade, e fornece ajuda gratuita com seus serviços em
assistência social, psicológic e apoio jurídicos.

A ONG fica localizada na Rua Imperatriz, N°27, Santos Dumont, Cidade Universitária, e
aceita contribuições da sociedade para as companheiras que foram expulsas de casa, e
estão desempregadas, sem alimentação.

Para contribuir, os números são: (82) 99922-5202 e (82) 98812-5800. Ou através da rede
social. https://www.instagram.com/cddm_al/

O CDDM pede doações, principalmente em relação à alimentação e a


emprego; as duas mulheres trabalham como diaristas.
Para ajudar, fale com o CDDM através dos telefones: (82) 98812-5800 /
(82) 99922-5202. O endereço da ONG é: Rua Imperatriz, N°27, Santos
Dumont, Cidade Universitária, Maceió.

OBJETIVO
divulgar as atividades da ong
chamar a atenção das pessoas
participar dos projetos
paras as mulheres que precisam de ajuda

fazer a fotografia como meio de empoderamento

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