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Aula 2

UNIDADE II – O PROCESSO DIDÁTICO

Seção 1 – As dimensões do processo didático na ação docente

Como já vimos, o ensino requer a aprendizagem, ele só se efetiva quando o aluno


transforma o que recebe e consegue utilizar esse conhecimento que já está aprendido,
porém o processo didático vai além, conta com a pesquisa e a avaliação. Desencadear a
pesquisa é estar proporcionando ao educando um papel ativo frente ao ato de aprender,
e estar participando dessa atividade e construindo seus próprios conceitos e uma
aprendizagem significativa. E com a aprendizagem estando ligada ao ensino é um
exercício da autonomia e criticidade desenvolver a pesquisa, a partir do momento em
que nossos alunos consigam formular uma questão de pesquisa e procurem as respostas
para os problemas estarão participando, ativamente da sociedade. Instigar a curiosidade
dos educandos fará com que cada vez mais, eles, procurem respostas e estudem mais.
Pesquisa também é essencial para o próprio trabalho docente, pois é o que
aperfeiçoa o trabalho. O próximo passo é avaliar, já que esse traz sentido e objetivo para
o ensino, é o esse o “espelho” do ensino, com ela é percebido como está acontecendo
aprendizagem, serve como medida para o professor e também para o aluno, já que
precisamos formar o cidadão “crítico e autônomo” podemos desenvolver a habilidade
da autoavaliação em nossos alunos. Contudo cabe ressaltar, é um processo, por isso é
necessário que seja entendida cada concepção, pois estão inter-relacionadas.

Seção 2 – Planejamento do processo ensino-aprendizagem.


O professor é o mediador, portanto tem o papel fundamental de coordenar o
processo de ensino-aprendizagem, é preciso organizar todas as ações para promover o
crescimento dos alunos em relação à compreensão de mundo e à sua participação na
sociedade, e para isso precisa de intenções educativas. Essa organização começa com o
planejamento do processo. Planejar é um ato que está presente em várias situações
humanas, não planejar qualquer tipo de situação corre o risco de realizar as coisas de
forma mecânica, alienada e sem objetivos claros. Ele serve para prever a ação a ser
desenvolvida e pensar nos melhores meios para atingir os fins, e ainda como um registro
para se refletir e tomar novas decisões para melhorar as futuras ações. Chegamos a dois
termos distintos: plano e planejamento; o segundo é a atividade de identificação de
etapas, métodos, resultados necessários para a execução dos objetivos e o plano é o
documento que pode ser em forma de cronograma, lista de atividades que será usado
para o acompanhamento da execução do objetivo.

Mais alguns conceitos:

 Planejar é fazer o plano de; projetar, traçar. Fazer o planejamento de; elaborar um
plano ou roteiro de; programar, planificar; projetar (Dicionário Aurélio).
 Planejar é antecipar mentalmente uma ação a ser realizada. É buscar fazer algo
incrível, essencialmente humano: o real ser comandado pelo ideal.
 Planejar é fazer o plano de; projetar, traçar. Fazer o planejamento de; elaborar um
plano ou roteiro de; programar, planificar; projetar (Dicionário Aurélio).
 Planejar implica aclarar elementos que interferem na prática, implica uma certa
ordem na ação, uma certa determinação da prática (direção a ser seguida), uma
consideração das circunstâncias nas quais se atuará e dos recursos ou limitações, já
que se planeja para um caso concreto.
 O planejador é alguém que dialoga com a situação em que atua, que reflete sobre
uma prática, que experimenta com uma ideia guiado por princípios, que configura
um problema, distingue seus elementos, elabora estratégias de ação tendo uma
representação de como eles se desenvolvem.
 Planejar é delinear a ação educativa, antecipando o delineamento dos
acontecimentos que vão ocorrer na sala de aula, evitando-se a
improvisação e a rotina.

IMPROVISAÇÃO: desencadeia falhas e erros, insegurança dos sujeitos da práxis.


ROTINA: pela ausência de reflexão o professor repete o mesmo, sem criatividade.

Seção 3 – Níveis de planejamento, planos de ensino e o trabalho com projetos:


possibilidades didáticas de organização.
Na imagem abaixo é possível visualizar as diferentes dimensões de abrangência
do planejamento na educação escolar, denominada por diversos autores como níveis de
planejamento:

Pensar em planejamento como processo implica discutir os vários níveis/dimensões, que


vão desde o projeto político-pedagógico até a proposta de docência.
O planejamento de ensino é o que se desenvolve basicamente a partir da ação do
professor, este visa o direcionamento metódico e sistemático das atividades a serem
desempenhadas pelo professor junto a seus alunos para alcançar os objetivos previstos.
O plano de disciplina é o documento com ações que são previstas para o ano letivo ou
semestre, o plano de unidade é o documento que orienta a ação em relação a partes do
plano de disciplina para uma ou mais aulas, e o plano de aula que são as especificações
diárias que o professor faz. Para planejamento diário podemos contar com os projetos
que têm como objetivo “ensinar menos e que os alunos aprendam mais”, que sejam os
sujeitos da aprendizagem.

Seção 4 – Objetivos: sua importância e as proposições para o trabalho pedagógico


escola

É necessário saber exatamente o que queremos de nossos alunos, por isso


formulamos objetivos para definir com precisão o que se espera que o aluno seja capaz
de fazer após a conclusão da aula, da disciplina, do projeto. São expressos em termos do
comportamento esperado dos alunos, serve para orientar o professor quanto à seleção do
conteúdo, escolha das estratégias de ensino e elaboração dos instrumentos de avaliação.
Definir os objetivos significa definir a aprendizagem do aluno, bem como tudo que
deverá ser feito para torná-la mais fácil, agradável e significativa.
Para Libâneo (1996, p. 121), “os objetivos são o ponto de partida, as premissas
gerais do processo pedagógico (...) são um exigência indispensável para o trabalho
docente, requerendo um posicionamento ativo do professor em sua explicitação,
seja no planejamento escolar, seja no desenvolvimento de suas aulas”.
Pode-se afirmar que:
- o objetivo geral manifesta de forma mais ampla o norte do conhecimento
acadêmico desejado.
- para o cumprimento do objetivo geral, elaboram-se os objetivos específicos que
devem manifestar as ações previstas para completar a finalidade geral almejada.
Para Lakatos e Marconi (2001):

Objetivo geral:

 Está ligado a uma visão global e abrangente. Relaciona-se com o conteúdo


intrínseco, quer dos fenômenos e eventos, quer das ideias estudadas.
 São explicitados em diversos níveis de abrangência (sistema educacional,
sistema escolar, PPP, pelo professor no seu plano de aula).
 É mais amplo e atingido a longo prazo.

Objetivos específicos:

 Apresentam caráter mais concreto. Têm função intermediária e instrumental,


permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicar este a
situações particulares (LAKATOS; MARCONI, 2001, p. 102).
 Constituem-se no detalhamento do objetivo geral.
 São atingidos em curto e médio prazo.
 São definidos para uma disciplina, área, unidade, projeto de pesquisa ou aula e
são observáveis.

Para elaborar objetivos é preciso prestar atenção nos seguintes aspectos:


REDAÇÃO: expressar INTENCIONALIDADE, por isso você deve usar o verbo no
INFINITIVO (analisar, reconhecer).
VERBOS: iniciando a frase.
OBJETIVOS: devem refletir o resultado da aprendizagem do aluno.
CLAREZA: o enunciado dos objetivos específicos não deve trazer mais de um
resultado esperado.
AÇÃO: expressar o que é esperado com a realização da atividade.

Seção 5 – Motivação e incentivação para a aprendizagem


Didaticamente a motivação é despertar no aluno o interesse, a curiosidade, a
vontade de participar das atividades escolares, é assim que o levamos para uma
aprendizagem significativa, tendo artifícios que surgem da realidade dos próprios
alunos. Uma didática diferenciada pode transformar a desatenção dos alunos em
atenção, depende da atenção, otimismo, planejamento do professor.

Seção 6 – Relação pedagógica na sala de aula e mediação docente

 A relação pedagógica tem uma finalidade determinada, ligada à transmissão e


aquisição do conhecimento e engloba todo um conjunto de interações entre o
professor, os alunos e o conhecimento.
 Para se realizar necessita de um espaço físico e social: a sala de aula que possui
múltiplas dimensões (dimensão temporal, dimensão linguística [diálogo],
dimensão pessoal (vínculos afetivos), e, dimensão cognitiva (relação com o
conhecimento).
 A relação pedagógica (ato de ensinar) se estabelece a mediação do
conhecimento pelo professor ao aluno. Entre o professor e o conhecimento
prevalece uma relação didática; entre o professor e o aluno ocorre a relação de
mediação; e, entre o aluno e o conhecimento é imprescindível que exista uma
relação de estudo.
 Segundo Gasparin (2002), ao atuar como mediador no processo ensino-
aprendizagem, o professor possibilita o contato dos alunos com a realidade
cientifica num contexto de significação, uma vez que ele atua resumindo,
valorizando, interpretando a informação a transmitir. Sua ação se dá através da
explicação do conteúdo científico, de perguntas sugestivas, do diálogo, da
problematização do conteúdo, de indicações sobre como o aluno deve iniciar e
desenvolver a tarefa.
 A compreensão das questões de disciplina e indisciplina na sala de aula perpassa
a relação pedagógica, pois ao atuar como mediador, o professor estabelece a
liderança democrática que envolver negociação, acordo, estabelecimento
coletivo das normas e regras e padrões que implicam delegar responsabilidades e
atribuir tarefas (AMARAL, 2005).
 A disciplina é imprescindível não apenas para o estabelecimento da ordem
em sala de aula, mas também para a efetivação, em termos de “otimização”
dos processos de ensino-aprendizagem. Fernández (2005) considera a
disciplina como sendo uma importante “variável mediadora e facilitadora do
êxito no ensino”.
 O controle da ordem e da disciplina precisa ser percebido como uma função
inerente a tarefa docente de ensinar, e fundamental para a eficácia do processo
de ensino-aprendizagem, portanto, um dos pressupostos básicos que defendemos
é o de que a manutenção da disciplina em sala de aula é essencialmente
de responsabilidade do professor e deve fazer parte da sua ação didática, não
isentando, porém, dessa tarefa a escola, a família e a sociedade.

Atenção:
 [...] é imprescindível que os termos violência e indisciplina não sejam
tomados como sinônimos e nem passem a representar a mesma coisa –
embora o limite que os separa seja tênue –, bem como não se utilize apenas a
palavra violência para fazer referência a todos os conflitos que ocorrem no
ambiente escolar (TIGRE, 2010).

Seção 7 – Avaliação do processo ensino-aprendizagem: conceitos e


modalidades
A avaliação é algo muito presente e essencial na escola, para que seja
acompanhado o processo ensino-aprendizagem. É a reflexão do nível de trabalho
docente e do aluno, deve se considerado uma apreciação qualitativa e não meramente
quantitativa, para que isso aconteça é necessário ser continua e diária, para que os
melhores momentos do processo sejam aproveitados para reconhecer a aprendizagem
significativa.

Considere as reflexões do autor Luckesi (2011) ao discorrer sobre o tema:

[...] o ato de avaliar a aprendizagem, em primeiro lugar envolve uma


investigação sobre a qualidade dos resultados de uma ação em andamento,
desvendando-a em sua satisfatoriedade (ou não), e a seguir, se necessário,
subsidia soluções com base nesse conhecimento. (LUCKESI, 2011, p. 178).

Nesse contexto, a avaliação da aprendizagem pode ser entendida como um instrumento de


investigação do conhecimento que o aluno possui, possibilitando a realização de intervenção do
professor, quando necessário, para a melhoria do aprendizado ainda em construção.

Observe, ainda, alguns apontamentos a respeito da avaliação da aprendizagem:

 A avaliação é um ato pedagógico que nos auxilia a identificar, analisar e explicar


as dificuldades e avanços dos alunos no decorrer do caminho a ponto de nos
ajudar a traçar novas estratégias.
 A avaliação não se estabelece em atos isolados, muito menos na fase final do
processo ensino-aprendizagem. Ela é um processo contínuo e flexível que busca
informações sobre o aluno e a qualidade da aprendizagem dele. Por ser um ato
complexo, avaliar não pode se resumir a realizar provas e atribuir notas. Para
compreender a avaliação é importante refletir sobre suas modalidades, veja o
quadro:
Seção 8 – Instrumentos e procedimentos avaliativos: orientações didáticas.

A eficácia de um determinado modo de avaliar é demonstrada a partir da


seleção, elaboração e utilização do instrumento da mesma, organizados para atender a
superação do objetivo que se espera. O importante é que no processo, a avaliação
forneça dados que o professor consiga perceber se o aluno aprendeu ou não para que as
intervenções sejam feitas de maneira eficaz. Os instrumentos podem ajudar o professor
nesse sentido.

Em leitura complementar há indicação de uma entrevista feita com o professor


Cipriano Carlos Luckesi, em que ele fala sobre o uso de provas e exames como
instrumentos avaliativos: “não são instrumentos de avaliação, mas sim instrumentos de
coleta de dados..”. Leia na integra, vale a pena!

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