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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

CAMPUS FLORESTA
CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS

CLICIANE DA SILVA COSTA


JOSÉ FRANCISCO FARIAS
TAÍRES COSTA SILVA
VALDERLÂNDIA DOS SANTOS

RESENHA ACADÊMICA

Cruzeiro do Sul

2018
RESENHA ACADÊMICA SOBRE O TEXTO “PRINCIPIOS E CAMINHOS
SEGUIDOS PELOS ESTUDOS DIALETAIS”

Trabalho de graduação apresentado à


disciplina Dialectologia brasileira– Curso de
Letras Português da Universidade Federal
do Acre – Campus Floresta.

Orientadora: Profa. Msc. Simone Cordeiro de


Oliveira

Cruzeiro do Sul

2018
Princípios e caminhos seguidos pelos estudos dialetais

Na criação de seu texto Cardoso se auxilia dos artigos de Pop (1950), para
respaldar suas teses. Logo de inicio nas palavras de Pop “os dialetos se tornaram,
de maneira constante objeto da atenção dos linguistas” colocando em seguida que
“no curso do século XVIII, os trabalhos referentes direta ou indiretamente á
dialetologia são numerosos”. A partir do século XVIII, foram produzidas trabalhadas
e tomadas iniciativas, a fim de traçar um caminho para a dialetologia.

Assim, seguindo os exemplos dados por Pop, tem-se: o Glossarium


Suiogothicum, de J. Ihre em 1769 e também em 1790, o abade Grégoire
empreende, na França, uma enquete com a finalidade de conhecer os “patois”,
podendo ser compreendido como os dialetos de qualquer idioma.

Já no subtítulo “Os começos dos estudos geolinguísticos” a autora aprofunda


seus estudos já trazidos a posteriori. Segundo afirma Cardoso, somente a partir do
século seguinte, que se tem uma firmeza maior em relação a que rumo seguir nesse
novo do ramo dos estudos da linguagem. Tendo a dialelotolgia estabelecido,
portanto, seu método de estudo, sendo este a Geolinguística.

Nesta fase, todavia, foi necessário salientar as duas principais contribuições


para aquela época. Primeiramente por investigar profundamente as diferenças
dialetais existentes numa língua partindo da recolha sistemática de dados. A
segunda, com os objetivos e pela abrangência, que visa por incluir os dados sobre o
português brasileiro findando no marco inicial dos estudos de natureza dialetológica
brasileira.

Outro estudioso que a autora utiliza para embasar-se é o professor Adrien


Balbi, responsável pela publicação a obra Atlas ethongraphique du globe, nesse livro
o autor tentar mostrar a classificação dos povos antigos e modernos, bem como,
mostrar a importância atribuída a língua como meio de troca de conhecimento dos
mesmos. No texto de Balbi, também e possível encontrar paralelos entre o
Português brasileiro e o de Portugal, assim como questionário, onde o pesquisador
recolhia os dados que lhe conferiam importante, anotando o nome de planta de cada
região e em seguida, seus respectivos sinônimos.
Continuando nos estudos de Pop, o autor afirma que os estudos dialetais,
inicia-se num dado momento da historia em que o mundo ainda esta,
geograficamente dividido, portanto cada região com sua individualidade
resguardada. O que prejudica os estudos, pois, segundo abade Rousselot cada ano
que se passa leva consigo sons, construções, palavras... É preciso salvar o que ate
o presente tem-se conservado. É uma obra que interessa à ciência e à honra do
país.

O tempo é, portanto, o maior causador de transformação na língua, pela


substituição de estágios da língua, que se perdem, irreparavelmente, no decorrer da
historia. Os fatos fonético-fonológicos, estruturas sintáticas, recursos morfológicos,
fenômenos linguísticos por natureza e etc, são, excepcionalmente resgatados e
mantidos por uma ação de propriedade dialetológico.

Posteriormente, Pop demonstra os marcos iniciais que darão norte para as


diretrizes para o trabalho de natureza dialetológica: que foram os estudos de Wenker
e a recolha de dados sistemática para o Atlas Linguistique de la France (ALF), para
a obra de Gilliéron e Edmont. Os estudos, não levaram em consideração o controle
sistemático das variáveis sociais, nem como também, idade e gênero. Apesar de
terem sidos coletados varias respostas, o estudo mostrou-se ineficiente por diversos
aspectos.

No entanto, depois de Wenker outro pesquisador ficou responsável por coletar


tal dados Jules Gilliéron, que a partir de uma revisão do que já havia sido feito
conseguiu obter êxito no projeto com a ajuda de Edmond Edmont, entretanto para
Pop os pesquisadores ainda poderiam melhorar, caso não levassem em
consideração nas suas pesquisas às classes sociais ou formação de cada
entrevistado.

Por fim, entendemos que os estudos e caminhos para os acessos a


dialetologia já foram abertos. Todavia, e necessário que possamos expandir nossas
perspectivas, melhorar nossos métodos e que enxerguemos que os estudos de um
dialeto não estão relacionados com a classe ou com o intelecto do individuo, muito
pelo contrario, será a partir dessas adversidades que poderemos enxergar o quão
plurissignificativa se torna nossa comunicação.
Referência bibliográfica:

CARDOSO. Suzana Alice. Geolinguística: tradição e modernidade. São


Paulo: parábola Editorial, 2010.

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