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Aula 2

Composição - Fundamentos Sintáticos do


Alfabetismo Visual
Baseado em:
DONDIS, Donis A. A sintaxe da linguagem visual.
São Paulo: Martins Fontes, 1997, pp. 29-50.

O processo de composição é o passo mais crucial na solução


dos problemas visuais.
Os resultados das “decisões compositivas” determinam o
objetivo e o significado da manifestação visual e têm fortes
implicações com relação ao que é recebido pelo espectador.
É nessa etapa vital do processo criativo que o comunicador
visual exerce o mais forte controle sobre seu trabalho e tem maior
oportunidade de expressar o estado de espírito que a obra deseja
transmitir.
Criamos um design a partir de inúmeras cores e formas,
texturas, tons e proporções relativas; relacionamos interatividade a
esses elementos; temos então, um significado.
O resultado é a composição, a intenção do artista ou do
designer. É seu input.
Ver é outro passo distinto da comunicação visual. É o processo
de absorver informação no interior do sistema nervoso
através dos olhos, do sentido da visão
A luz nos revela e oferece todos os outros elementos visuais:
linha, cor, forma, direção, textura, escala, dimensão e
movimento.
A psicologia da Gestalt tem contribuído com valiosos estudos
e experimentos no campo da percepção, descobrindo como o
organismo humano vê e organiza o input visual e articula o output
visual.
Em conjunto, o componente físico e o psicológico criam a
percepção de um design, de um ambiente ou de uma coisa. As coisas
visuais não estão ali por acaso. São fatos visuais, ações que
incorporam a reação ao todo.
Há porém alguns fatores que devem ser considerados:
Organização – é necessário criar prioridades entre os
elementos, sempre um deverá sobressair mais do que o outro. Depois
que esta ordem for criada, o resto fica fácil.
O elemento em um layout se destaca quanto mais ele estiver: à
esquerda / superior / maior / próximo / volume / nítido / luminoso /
colorido / contra plongé (vista de baixo para cima).
Direção visual – está relacionado com o problema da
condução da vista do leitor de um elemento para o outro do anúncio.
Devemos dispor os elementos criando um percurso de leitura claro,
um sentido a ser percorrido pelos olhos do público de acordo com a
seqüência de elementos desejada.

EQUILÍBRIO
A mais importante influência, tanto piscológica como física
sobre a percepção humana é a necessidade que o homem tem de
equilíbrio, “ter os pés plantados no solo”.
O equilíbrio é a referência visual mais forte e firme do homem,
sua base consciente e inconsciente para fazer avaliações visuais.
EQUILÍBRIO FORM AL – baseia-se nas leis de simetria para que
haja equilíbrio dos pesos visuais. Partindo-se o anúncio em sentido
vertical, obtemos dois lados iguais, parecendo um o espelho do
outro.
Normalmente é mais utilizado quando o anúncio precisa
transmitir: dignidade, estabilidade, espírito conservador, apego a
tradição etc.
Rafael Sanzio é tido como o mestre do equilíbrio.
A obra Crucificação (ao lado) apresenta os principais valores
plásticos renascentistas:
Equilíbrio axial (ou mecânico)
Rígida simetria
Ordenamento visual
Estabilidade
Clareza
Harmonia
Serenidade
Calma
Ritmos, movimentos e tensões controlados
Nada deve ser colocado arbitrariamente em uma página. Cada
item deve ter uma conexão visual com algo na página. O equilíbrio
se faz diante da colocação pensada e organizada dos elementos. É
preciso que se obtenha uma distribuição agradável de peso em todo o
layout.
Para a distribuição equilibrada cria-se um ponto de referência
em relação ao qual os elementos podem estar equilibrados, este
ponto de referência se denomina “centro ótico”

Observe como a centralização de Cristo estabiliza a cena, o que é reforçado pela


simetria da obra, e ao mesmo tempo destaca sua importância na cena. Note como as
linhas de perspectiva convergem para sua cabeça, o que também conduz nosso olhar.

EQUILÍBRIO INFORMAL – foge as leis da simetria, mas mantém


o equilíbrio dos pesos visuais.
Permite maior liberdade no layout, tornando-o mais atrativo sob o
ponto de vista estético, mas, de solução mais difícil de ser
encontrada.
É mais indicado para dar dinamismo nos anúncios para captar a
atenção dos leitores.
TENSÃO
Muitas coisas no meio ambiente parecem não ter estabilidade.
O círculo é um bom exemplo (figura a).
Parece o mesmo, seja como for que o olhemos mas, no ato de
ver, lhe conferimos estabilidade impondo-lhe o eixo vertical (figura
b) que analisa e determina seu equilíbrio enquanto forma e, em
seguida, a base horizontal (figura c) como referência que completa
a sensação de sensibilidade. Exemp lo de reposo

Tanto para o emissor quanto para o receptor da informação visual, a


falta de equilíbrio e regularidade é um fator de desorientação.

Exemplo de Tensão

NIVELAMENTO E AGUÇAMENTO
A estabilidade e harmonia são polaridades daquilo que é visualmente
inesperado e daquilo que cria tensões na composição. Observamos
isso no campo visual retangular.

A posição do ponto não oferece nenhuma surpresa visual, é


totalmente harmoniosa
A colocação do ponto no canto direito provoca um aguçamento.
O ponto está fora não apenas do eixo vertical, mas também do
eixo horizontal. Ele nem mesmo se ajusta aos componentes
diagonais do traçado estrutural

Já neste terceiro caso, o olho precisa esforçar-se para analisar os


componentes no que diz respeito a seu equilíbrio. A esse estado
dá-se o nome de ambigüidade. Em termos visuais, sua posição
não é clara, e poderia confundir o espectador

ATRAÇÃO E AGRUPAMENTO
Força de atração nas relações visuais. Um ponto isolado em um
campo relaciona-se com o todo.
Quanto maior sua proximidade, maior será sua atração.

Outra lei do agrupamento se refere à similaridade. Na linguagem


visual os opostos se repelem, mas os semelhantes se atraem.

POSITIVO E NEGATIVO
Positivo e negativo não se referem absolutamente à obscuridade e
luminosidade. O que domina o olho na experiência visual seria visto
como elemento positivo e como elemento negativo consideramos
tudo aquilo que se apresenta de forma mais passiva.

Há outros exemplos de fenômenos psicofísicos da visão, que podem


ser utilizados para compreensão da linguagem visual.
O que é maior parece mais próximo dentro do campo visual.
Elementos claros sobre fundo escuro parecem expandir-se, ao
passo que elementos escuros sobre fundo claro parecem contrair-
se.

PREFERÊNCIA PELO ÂNGULO INFERIOR ESQUERDO

Além de ser influenciada pelas relações elementares com o traçado


estrutural, a tensão visual é maximizada de duas outras maneiras; o
olho favorece a zona inferior esquerda de qualquer campo visual.

Isso significa que existe um padrão primário de varredura do campo


que reage aos referentes verticais-horizontais (fig. A), e um padrão
secundário de varredura que reage ao impulso perceptivo inferior-
esquerdo (fig. B)

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