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FACULDADE INTEGRADA

LÍBER COMPLEMENTAÇÃO

ACADÊMICO (A): CÉLIAMAR VICENTE MARTINS


PROFESSOR (A): MARIZA DE CASTRO

BASE TEÓRICA – METODOLÓGICA:


TIPOS DE DEFICIÊNCIA:
Hiperatividade, Dislexia e Síndrome de Asperger

Trabalho apresentado a Faculdade


Integrada de Araguatins, como requisito
parcial para a complementação de carga
horária da disciplina de Fundamentos
Teóricos e Metodológicos da Educação
Especial, sob a orientação da Prof.ª:
Mariza de Castro.

PALMEIRÓPOLIS -TO
2018
INTRODUÇÃO

A presente pesquisa intitulada sobre os tipos de deficiência correspondem


às alterações biológicas e suas necessidades específicas. A qualquer momento,
outros grupos de interesse podem demandar sua inclusão no rol das pessoas com
deficiência. A diversidade manifesta-se, por exemplo, na distinção entre homens e
mulheres, nas etapas do ciclo da vida e na própria fragilidade humana, fatores que
podem determinar limitação no desempenho de algumas atividades. Como
consequência da supervalorização da capacidade física, sensorial e cognitiva, as
pessoas com deficiência enfrentaram a eliminação, a exclusão, e muitas formas de
segregação como prova do preconceito, da discriminação e da desvalorização de
suas vidas. Em todas as situações manifesta-se a opressão sobre os indivíduos de
grupos minoritários em situação de vulnerabilidade.
As pessoas com deficiência representam 15% da população mundial, cerca
de um bilhão de habitantes, conforme divulgado pela OMS, no Relatório Mundial
sobre a Deficiência. Trata-se da maior minoria do planeta, fato suficiente para que o
segmento tenha seus direitos assegurados e necessidades específicas levadas em
conta nas políticas públicas (SÃO PAULO, 2012). A desigualdade vivida pessoas
com deficiência, como analfabetismo, desemprego e baixa renda impactam os
indicadores de desenvolvimento negativamente.
No Brasil, o resultado obtido no Censo IBGE 2010 foi 23,9%,
aproximadamente 45 milhões de pessoas, segundo o conceito de funcionalidade.
Nas estatísticas estão considerados todos os tipos e graus de deficiência de acordo
com o desempenho nas atividades e domínios pesquisados: alguma dificuldade,
grande dificuldade ou não ser capaz de caminhar e subir escadas, enxergar, ouvir
ou apresentar deficiência mental/intelectual (IBGE, 2012). A deficiência é um
conceito em evolução, de caráter multidimensional e o envolvimento da pessoa com
deficiência na vida comunitária depende de a sociedade assumir sua
responsabilidade no processo de inclusão, visto que a deficiência é uma construção
social.
TIPOS DE DEFICIÊNCIA

Hiperatividade

A hiperatividade é um estado excessivo de energia, a qual poderá ser


motora ou mental. Quaisquer dos órgãos ou glândulas do nosso corpo estiver se
exercitando de forma demasiada, concluímos que ele está hiperativo. É um estado
excessivo de energia, a qual poderá ser motora ou mental. Quaisquer dos órgãos ou
glândulas do nosso corpo estiver se exercitando de forma demasiada, concluímos
que ele está hiperativo. Essa doença é caracterizada pelo déficit do funcionamento
de certas partes do nosso cérebro, sendo elas:
 Cerebelo: esse é responsável pelo controle da parte motora, o que está
diretamente relacionado com os movimentos do corpo humano;
 Corpo Caloso: trata-se do canal de comunicação entre o lado direito e
esquerdo do cérebro;
 Gânglios da Base: são estruturas diretamente relacionadas com a
movimentação, embora não enviem conexões diretamente para a medula espinhal
ou nervos cranianos.
A maior característica desta doença, é o déficit na taxa de dopamina, que
trata-se de um neurotransmissor. A dopamina é responsável pelo controle motor e
atenção, ao possuir a hiperatividade, terá como consequências principalmente a
falta de concentração e a agitação. A Hiperatividade possui diferentes graus, o que
consequentemente, faz com que exista diferentes tipos de hiperatividade. Esses
tipos são caracterizados por: Predominante desatento: este tipo de hiperatividade,
caracteriza-se pela dificuldade em prestar a atenção e manter a concentração por
longos períodos de tempo; Predominantemente hiperativo e impulsivo: caracteriza-
se pela dificuldade em se manter parado no mesmo local por um longo período de
tempo, além disso, também apresentará dificuldades na hora de pensar nas
consequências de sua atitude; Predominantemente desatento, imperativo e
impulsivo: este tipo é o mais comum para quem sofre de hiperatividade, neste caso,
a pessoa sofrerá com todas as dificuldades citadas: falta de concentração, agitação
e impulsividade.
As causas mais comuns da hiperatividade, são as genéticas e ambientais.
Para que a hiperatividade seja hereditária, não é necessário que a mãe e o pai são
hiperativos, basta que o casal tenha um código genético característico da
Hiperatividade. Quanto aos fatores ambientais, está ligado com a fase de
desenvolvimento do cérebro da criança, sendo ele: na gravidez, no parto e nos
primeiros anos de vida. O mais comum da hiperatividade por fatores ambientais, é a
ingestão de tabaco pela mãe durante a gestação.
Quando ouvimos falar de Hiperatividade, normalmente atribuímos esta
doença, apenas para crianças, já que elas, normalmente as mesmas são muito
agitadas. Entretanto, é possível sim ocorrer a hiperatividade na fase adulta, sendo
um caso mais raro, mas possível. Em ambos os casos, o sintoma presente é a
agitação, o qual é o grande sintoma que diagnostica a Hiperatividade. Na fase
infantil, os principais sintomas da Hiperatividade, são:
 Inquietude;
 Estar sempre se mexendo, como por exemplo, balançar as pernas;
 Apresentar dificuldades para se manter sentado;
 Apresentar vontade em excesso de correr;
 Falar em excesso;
 Sentir vontade apenas de participar de brincadeiras agitadas.
Alguns itens, suplementos, práticas e remédios para a inteligência podem
auxiliar no processo de trazer mais calma e resolver a hiperatividade.

Dislexia

A dislexia é um transtorno específico e persistente da leitura e da escrita,


que se caracteriza por um baixo desempenho na capacidade de ler e escrever. As
pessoas com dislexia têm dificuldade em estabelecer as correlações entre os
grafemas (letras) e os fonemas (sons). Existem dois tipos de dislexia: a adquirida e a
do desenvolvimento. A primeira está relacionada lesões encefálicas, como acidente
vascular cerebral (AVC) ou traumas, e o paciente apresenta dificuldade de leitura
que pode ser pura, a chamada alexia sem grafia, ou pode ser acompanhada, por
exemplo, de quadros afásicos, de dificuldades de linguagem oral, podendo acometer
pessoas em qualquer idade. O segundo caso é o que mais preocupa pais e
professores, a chamada dislexia do desenvolvimento. Ela é uma condição genética e
hereditária, e acomete crianças em idade escolar, normalmente sendo identificada
quando elas estão iniciando o processo de alfabetização.
Cada disléxico é diferente do outro e o transtorno pode ter níveis variados:
leve, moderado e severo. Assim, a forma do tratamento vai depender do quão
comprometida está a alfabetização da criança por conta do problema. Ela pode ser
atendida por um psicólogo, psicopedagogo ou fonoaudiólogo, dependendo de suas
características. Entretanto, há traços comuns que permitem identificar o problema –
e que devem ser analisados por pais e professores para que o acompanhamento
especializado tenha início o quanto antes.
A criança com dislexia é aquela que tem problemas na escrita, leitura e
soletração. Para diferir o transtorno de outras dificuldades de aprendizagem é
preciso descartar os possíveis impactos de fatores psicológicos e físicos ao explicar
essas dificuldades. A organização Dislexia Brasil recomenda aos professores que
busquem averiguar com os pais se seus filhos apresentam alterações orgânicas,
como problemas de visão ou perda auditiva por otites de repetição (por um histórico
de infecção na orelha média), ou outras deficiências físicas que prejudiquem a
aprendizagem, além de considerar possíveis problemas emocionais que possam
afetar o pleno desenvolvimento da criança.
Uma característica comum é que pessoas com dislexia possuem problemas
fundamentais ao relacionar a linguagem escrita com a linguagem falada, cortando e
invertendo letras na escrita de palavras, bem como confundindo o som de um
fonema com um grafema não correspondente a ele. Sem a identificação precoce de
seus professores e pais, alunos com dislexia correm o risco de passar por fracassos
contínuos na escola. De acordo a Dislexia Brasil, os disléxicos perdem a confiança e
a motivação rapidamente quando percebem que seus colegas avançam nos
conteúdos e os deixam para trás e, em alguns casos, os disléxicos se tornam
marginalizados, não conseguem se integrar socialmente e podem se envolver com
comportamento antissocial. Isso acaba criando uma confusão na compreensão do
problema, que muitas vezes é confundido com baixas capacidades intelectuais,
recusa em aprender e até estrutura familiar frágil.
Apesar de persistente, a dificuldade com a leitura e a escrita varia de acordo
com a demanda dessas atividades ao longo da vida. Os disléxicos por terem uma
maneira diferente de processar as informações, desenvolvem estratégias para
compensar suas dificuldades e conseguem se superar, levando uma vida normal.
Certamente atividades de leitura e escrita serão sempre um desafio, mas não
significa que as dificuldades não possam ser minimizadas. O diagnóstico e o
tratamento envolvem atendimento multidisciplinar e especialistas da área. Quanto
mais cedo for feito o diagnóstico, mais efetivo será o tratamento.

Sindrome de Asperger

A síndrome de Asperger é uma condição psiquiátrica semelhante ao


autismo, que se manifesta desde a infância e provoca alterações na forma de se
relacionar e de se comunicar com os outros. A intensidade dos sintomas pode variar,
estando mais aparente em algumas pessoas. Entretanto, em casos mais leves, é
possível não se notar a presença dos sintomas por muitos anos antes de ser feito o
diagnóstico.Assim, para saber se uma pessoa tem síndrome de Asperger, é
necessária a consulta com um psiquiatra infantil, que irá avaliar a presença dos
principais sinais e sintomas, que são:
Dificuldade para se relacionar com outras pessoas, as crianças e adultos
com esta síndrome não veem a necessidade ou o interesse em se relacionar com
outras pessoas, além de não terem empatia, e por isto, não se preocupam com os
sentimentos ou as necessidades de outras pessoas. Dificuldade para se comunicar,
as pessoas com a síndrome de Asperger não conseguem compreender o significado
de alterações do tom da voz, de expressões faciais, gestos corporais, ironias ou
sarcasmo, portanto só conseguem entender o que foi dito de forma literal. Assim,
também apresentam dificuldades para expressar aquilo que pensam ou sentem, não
compartilhando interesses ou aquilo que pensa com outras pessoas, além evitarem
manter contato com os olhos de outra pessoa.
Não compreender as regras, é comum que, na presença desta síndrome, as
pessoas não consigam aceitar um senso comum ou respeitar regras como esperar a
vez na fila, esperar a vez de falar, coordenadas para a realização de um trabalho em
grupo, por exemplo. Isto faz com que a interação social destas pessoas seja cada
vez mais difícil. Nenhum atraso na linguagem ou desenvolvimento, as crianças com
esta síndrome têm um desenvolvimento normal, assim como período de aprender a
falar, escrever ou pensar, tendo, em muitos casos uma inteligência acima da média.
Comportamentos rotineiros, as pessoas com esta síndrome necessitam de
uma rotina muito bem estruturada, pois, do contrário, ficam muito confusos.
Modificações na ordem ou nos horários para atividades ou compromissos não são
bem aceitas, pois as mudanças não são bem-vindas. Interesses específicos e
intensos, é comum que estas pessoas mantenham o foco por muito tempo em
determinadas atividades, e fiquem entretidos com a mesma coisa, como um assunto
ou objeto, por exemplo, por muito tempo.
Pouca paciência, é comum que tenham muita impaciência e dificuldade para
entender a necessidade dos outros, sendo, muitas vezes, considerado rude. Além
disto, é comum que não gostem de conversar com pessoas da sua idade, pois
preferem um discurso mais formal e com muita profundidade em um tema
específico. Pode haver uma descoordenação dos movimentos, que costumam ser
desengonçados e desajeitados. É comum que as crianças come esta síndrome
fiquem com uma postura corporal incomum ou estranha. Descontrole emocional, na
síndrome de Asperger, há dificuldade em compreender as sensações, e quando
estão sobrecarregados emocionalmente podem ter dificuldade em regular as
reações, podendo ficar aborrecidos e teimosos. Hipersensibilidade ao estímulos, há
maior sensibilidade aos estímulos, como luzes, sons e texturas, o que pode animar
ou irritar a pessoa de uma forma exagerada.
Como é feito o diagnóstico, para diagnosticar a síndrome de Asperger, os
pais devem levar a criança à consulta com psiquiatra infantil assim que os sinais
forem notados, de forma que uma avaliação física e psicológica da criança podem
ajudar a confirmar esta doença. Quando mais precoce for feito o diagnóstico e
iniciadas as intervenções para tratamento da criança, melhor pode ser a sua
adaptação ao ambiente e qualidade de vida. Saiba como é feito o tratamento
para Síndrome de Asperger.
CONCLUSÃO

É importante que os professores tomem ciência do diagnóstico e do


prognóstico do aluno com necessidades educativas especiais, entrevistem pais ou
responsáveis para conhecer todo o histórico de vida desse aluno, a fim de traçar
estratégias conjuntas de estimulação família-escola, peçam orientações e procurem
profissionais – como psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos – que estejam
atendendo ou que já atenderam esses alunos, solicitando relatórios e avaliações, e
pesquisem várias técnicas, métodos e estratégias de ensino, em que variáveis como
o desenvolvimento da linguagem, o desenvolvimento físico e, sobretudo as
experiências sociais estejam presentes.
Deve-se lembrar, sempre, que o princípio fundamental da sociedade
inclusiva é o de que todas as pessoas portadoras de deficiência devem ter suas
necessidades especiais atendidas. É no atendimento das diversidades que se
encontra a democracia. A inclusão social é, na verdade, uma medida de ordem
econômica, uma vez que o portador de deficiência e outras minorias tornam-se
cidadãos produtivos, participantes, conscientes de seus direitos e deveres,
diminuindo, assim, os custos sociais. Dessa forma, lutar a favor da inclusão social
deve ser responsabilidade de cada um e de todos coletivamente.

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