Fundação CECIERJ – Vice Presidência de Educação Superior a Distância

Cálculo II – EP04 (2016/1) GABARITO

Solução do Exercício 1:

a) FALSO. De fato, basta fazer x  e .

Neste caso, tem-se ln x  ln e  1 . Logo:

1 1 1
 ln x   ln x   .1  .
1 1
2
 1 2  1, mas
2 2 2
O que seria verdade é que
ln  x1 2   (ln x)
1
2 .
Atente para a diferença seguinte:
(ln x)1 2  ln  x1 2 
.

b) FALSO. Lembre que a noção de integral definida vista neste curso faz sentido para uma
função real cujo domínio é um intervalo fechado e limitado.
2
1 1
A função f ( x) 
x
não está definida em x  0 e como 0 [1, 2] , a integral definida
1
x 
dx não faz

sentido.

Solução do Exercício 2:

e x  e x e x  e x senh( x) e x  e x
Lembremos que, pela definição, senh ( x)  , cosh ( x)  , tgh ( x)   .
2 2 cosh( x) e x  e x

Como a função y  e x é derivável em , segue que as funções y  senh( x) e y  cosh( x) também são
deriváveis em por serem somas de funções deriváveis em .
Quanto à função y  tgh ( x) , basta lembrar que e  0 , para todo x 
x
. Em particular, o denominador
x
e e
x
da fração que define tgh ( x)  não se anula. Sendo quociente de funções deriváveis em , segue
e x  e x
que a função y  tgh ( x) é derivável em .

Cálculo das derivadas:

(e x ) ' (e x ) ' e x  (e x ) e x  e  x

a) (senh( x)) '     cosh( x) ;
2 2 2 pela
definição
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(e x ) ' (e x ) ' e x  (e x ) e x  e x
b) (cosh( x)) '     senh( x) ;
2 2 2 pela
definição

c) Pela regra de derivação do quociente, tem-se:

(e x  e x ) '.(e x  e x )  (e x  e  x ).(e x  e  x ) ' (e x  e  x ).(e x  e  x )  (e x  e  x ).(e x  e  x )

(tgh ( x)) '  
(e x  e  x ) 2 (e x  e  x ) 2

( e x  e  x ) 2  (e x  e  x ) 2 (e x  e  x ) 2
 x 2
 1  x 2
 1  tgh2 ( x) (*)
(e  e )
x
(e  e )
x

Pelo exercício 4(b) da aula 9 do caderno didático (você fez este exercício?), sabemos que
1 1
tgh 2 ( x)  2
 1 , ou seja, 1  tgh2 ( x)  2
 sech 2 ( x) .
cosh ( x) cosh ( x) `def .

Portanto, segue de (*) que

(tgh( x)) '  sech 2 ( x) .

Solução do Exercício 3:

'
 3x  3x
a) Como (3 ) '  3 .ln 3 , então     C .
x x x x
 3 . Portanto 3 dx
 ln 3  ln 3
'
 1   1    1 
' x x '
1 1  1  1
b) Como  x         .ln   x ln 7 , então  x   x . Portanto
 7   7    7  7 7  7 ln 7  7
1 1
 7 x dx   7 x ln 7  C .
'
 53 x  53 x
Como (5 ) '  3.5 .ln 5 , então    5 . Portanto 5 dx  C . 
3x 3x 3x 3x
c)
 3ln 5  3ln 5
' '
 85 x   85 x  85 x
d) Como (8 ) '  5.8 .ln 8 , então 
5x 5x
  8 e assim
5x
   . Portanto
 5ln 8   35ln 8  7
85 x 85 x
7 dx 
35ln 8
C .

'
 ex 
2 2
ex
 xe dx  2  C .
x2
  xe . Portanto
x2
e) Como (e ) '  2 xe , então 
x2 x2
 2
 
' '
 7x   7 x  x7 x
2 2 2

 x7 x e assim  
2
f) Como (7 ) '  2 x.7 ln 7 , então 
x2 x2
  . Portanto
 2 ln 7  6 ln 7 3
   
2

x2
Página

x x2 7

3
7 dx 
6ln 7
C .

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' '
 1    x
4
1
Como  5   (3 x ) '  5 x 4 .3 x ln 3 , então  
5 5
g)  x 5  5 . Portanto
3 
x
 3 .5ln 3  3x
4
x 1
 3 x5
dx   x5
3 .5ln 3
C .

'
 5sen 2 x 
h) Como (5 sen 2 x '
)  2cos(2 x).5 sen 2 x
.ln 5 , então    cos(2 x).5
sen 2 x
. Portanto
 2ln 5 
5sen 2 x
 cos(2 x).5 dx  C .
sen 2 x
2ln 5

etg x etg x
)  sec x.e   cos2 x dx  e  C .
tg x ' 2 tg x tg x
i) Como (e , então
cos 2 x

Como (3cos x )'   2cos x sen x .3cos x.ln 3  2sen(2 x).3cos x.ln 3 , então
2 2 2
j)
sen (2 x )
'
 3cos x 
2 2
3cos x
dx   C .
cos2 x
    sen(2 x).3
cos2 x
. Portanto sen (2 x).3
 2ln 3  2ln 3

3arcsen x 3arcsen x
k) Como (3arcsen x )' 
1 x 2
, então  1 x 2
dx  3arcsen x  C .

Obs.: Note, nos itens e até k deste exercício, que as funções que apareceram no expoente tinham como
derivada exatamente a função que aparecia multiplicando (a menos de uma constante multiplicativa) . Isto
será melhor visto na aula da próxima semana (Método da substituição simples).

Solução do Exercício 4:

12
l) Observe que a função F ( x)  12ln x é derivável em (0, ) e tem como derivada F '( x)  .
x
Portanto, pelo T.F.C., segue que
5
12
1 x dx  F (5)  F (1)  12ln(5)  12ln(1)  12ln(5)

m) A função G( x)  e2 x é derivável em e tem como derivada G '( x)  2e2 x .

1
Portanto a função F ( x)   e2 x tem como derivada F '( x)  e2 x .
2
Assim, pelo T.F.C., temos que:

1
 1   1 
0 e
2 x
dx  F (1)  F (0)    e2.1     e2.0   
 2   2  2
 e  1
1 2
.
3
Página

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53 x
n) Note que a função F ( x)  é derivável em e tem a derivada F '( x)  53 x .
log 5
Portanto, pelo T.F.C.
 534   533   51   50 
4
1 4
3
3 x
5 dx  F (4)  F (3)              (1  51
) 
 log 5   log 5   log 5   log 5  log 5 5log 5
.

o) Note que a função G( x)  2 x é derivável em e tem derivada G '( x)  (ln 2).2 x .

1 x
Assim a função F ( x)  .2 tem como derivada F '( x)  2 x .
ln 2
Portanto, pelo T.F.C.

2
1 2 1 1 7 7
1 2 dx  F (2)  F (1)  .2  .2  
x
ln 2 ln 2 2.ln 2 ln 4
.

6x 2x
p) Similarmente ao item anterior, notemos que a função F ( x)   é derivável em e tem
ln 6 ln 2
como derivada F '( x)  6 x  2 x .
Pelo T.F.C., temos

e
6e 2e 61 21 6e  6 2e  2
 (6  2 )dx  F (e)  F (1)  (  )(  ) 
x x
ln 6 ln 2 ln 6 ln 2 ln 6 ln 2
1 .

q) Note que a função y  4tgh x é derivável em e sua derivada é y '  4tgh x log 4.sech2 x .
4tgh x 4tgh x sech2 x
Assim a função F ( x)  tem derivada F '( x)  .
3log 4 3
Pelo T.F.C.:
log 3
4tgh x 4tgh (log 3) 4tgh 0 1
0 sech2 x dx  F (log 3)  F (0)    (4tgh (log  4tgh 0 )
3)
(*)
3 3log 4 3log 4 3log 4

senh x e x  e x
Lembremos que tgh x   . Logo
cosh x e x  e x

1
 log 3 3
e log 3
e 3 1
tgh (log 3)  
e log 3
 e log 3
3
1 2
3
e0  e0
tgh 0  0
e0  e0
Substituindo em (*), fica
log 3
4tgh x 1 1
0 3
sech 2 x dx 
3log 4
(41/2  40 ) 
log 64
4
Página

Solução do Exercício 5:
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log 4 x 0 log 4 x x2 log 4 x

a) H ( x)   cos t dt   cos t dt   cos t dt    cos t dt   cos t dt   F ( x )  G ( x) (*)

x2 x2 0 0 0

x
em que F ( x)  h( x 2 ) e G( x)  h(log 4 x) , sendo h( x)  cos t dt 
0

Pelo TFC: h '( x)  cos x .

Pela regra da cadeia:

F '( x)  h '( x 2 )( x 2 ) '  cos( x 2 ).2 x

1
G '( x)  h '(log 4 x).(log 4 x) '  cos(log 4 x).
x log 4
cos(log 4 x)
Por (*), segue que H '( x)   F '( x)  G '( x)  2 x cos( x 2 ) 
x log 4

b)
 e 
x

ln  
 x 1 
  
log 5 (  x ) log 5 (  x ) log 5 (  x )
x x 2 x
0
G ( x)      
t t t t t
arctg ( e ) dt  arctg ( e ) dt  arctg ( e ) dt   arctg ( e ) dt  arctg ( e ) dt 
 e   e 
x x
0 0 0
ln   ln  
 x 1   x 1 
2 2

  A( x )  B ( x ) (  )

x
  ex  
em que A( x )  g  ln  2   e B( x)  g  log5 (  x )  , sendo
x 
g ( x)   arctg (et )dt .
  x  1 
0

Pelo TFC: g '( x)  arctg (e ) .

x

Pela regra da cadeia:

 ln  ex    e x  ** 2
  ex     ex   1 e x  e ( x 1) 2 xe x  1
 arctg 
x 2 x

A '( x )  g '  ln  2   .  ln  2   '  arctg  e  x 1   .  

 2 

   2
 '.  ( x2 1)2
.
  e 
  x  1    x  1   1 x  x 1 
2
ex
   x
 2 
 x 1
2
 e x  e ( x 2 x 1) x  1 e x  ( x 1)
 arctg 
x 2 2

 arctg  2  .  2
 x 1  ( x 1)  x 1  x 1
2 2
ex
2

em (**) usamos que e

ln a
 a.

B '( x )  g '  log 5 ( x  x )  .  log 5 ( x  x )  '  arctg elog5 (   x  x )

 .( x  x ) '. 1

(  x ) log 5
x

 1
 x  log1 5   log    x
 log(  x  x )  x
 1 1
 arctg  e log 5  .( x log   x ).  arctg  (  x )  .
  ( x  x ) log 5   ( x  x ) log 5
5
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Por (  ) , segue que

 1
 x  log1 5   log    x
x
 e x  ( x 1)
2

G '( x)   A '( x)  B '( x)   arctg  2  2  arctg  (  x )  .

 x 1  x 1   ( x  x )log 5

6
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