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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA

DISCIPLINA: Introdução à Educação Superior

TEXTO I - Objetividade e criatividade na ciência

Em contraposição ao modo vulgar ou empírico de conhecer, a ciência é definida como


um conhecimento que não só aprende ou registra fatos como também os demonstra pelas
suas causas determinantes ou constitutivas. Esse conhecimento exige uma atitude objetiva
face ao real, mas requer também do homem um espírito crítico-criativo.
O cientista se caracteriza pela erudição, mas pela busca da evidência dos fatos. O
homem comum vê a natureza, ouve a natureza; o cientista a interroga, quer explicações... Só a
evidência dos fatos sacia seu desejo de conhecer o “como” e os “porquês” dos fenômenos...

A busca de evidências é uma característica do espírito científico exatamente à medida


que este, movido por intensa curiosidade intelectual, não se satisfaz com o simples
conhecimento dos fatos, mas procura compreendê-los, justificá-los e demonstrá-los. E a
evidência dos fatos, objetiva a irrefutável que assume a função de critério de verdade...
Este espírito positivo e de objetividade torna o cientista prudente e cauteloso em suas
afirmações , o cientista não precipita conclusões sem evidência oriunda dos fatos... Ciência
não é literatura de ficção.

“Como o cientista não entende a ciência como um ponto de chegada fixo e definitivo,
mas, como um caminho, como um processo em constante evolução”, seu espírito crítico estará
sempre a analisar, questionar submeter a exame, julgar a validade das soluções estabelecidas.
Ele deve ter consciência que lhe cabe, através de seu espírito crítico-criativo, descobrir
fórmulas e processos de aplicação dos conhecimentos científicos para o bem-estar e avanço
da sociedade.
(Ruiz, João Álvaro. Metodologia científica. São Paulo, Atlas, 2005. Com
adaptações)

TEXTO II - Sobre a ciência e a sapientia

[...] A ciência não tem consciência. Não poderia ter. Ciência é barco. Barco nada sabe
sobre rumos: desconhece portos e destinos. Quem sabe sobre portos e destinos são os
navegadores. Os cientistas são os navegadores que navegam o barco da ciência. Os cientistas
antigos, fascinados pelo barco, acreditavam que nem seria preciso cuidar dos rumos. Sua
paixão romântica pela ciência era tão intensa que pensavam que os ventos do saber sopram
sempre na direção do paraíso perdido. (Os apaixonados são todos iguais...) Acreditavam que o
conhecimento produz sempre a bondade. Por isso, bastava que se dedicassem à produção do
conhecimento para que a bondade se seguisse, automaticamente. Infelizmente eles estavam
errados. Os ventos do saber tanto podem levar ao paraíso quanto podem levar ao inferno. Os
infernos também se fazem com ciência. [...]

Rubem Alves. Cenas da vida. Campinas (SP), Papirus-


Speculum, 1997. Com adaptações).

Atividade: agora é a sua fez de elaborar paráfrases a partir destes dois textos.

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