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UNIVERSIDAD DE ZARAGOZA – MSPPS

Sociología Política: Democracia, actores políticos e ideologías


Bertrand G. Mendes, Junho 2018

CAMPANHA ELEITORAL

INTRODUÇÃO
Campanhas eleitorais são esforços competitivos feitos por candidatos e partidos políticos
para ganhar o apoio dos eleitores no período que antecede uma eleição. Os candidatos
recorrem a uma variedade de técnicas para atrair os eleitores, desde as aparições públicas
e manifestações até o uso da propaganda na mídia de massa1.

A campanha para ocupar cargos públicos dura mais do que o período da campanha
"oficial" especificado no calendário eleitoral, quando os candidatos podem receber
tratamento especial, geralmente na forma de acesso à mídia pública ou fundos públicos
para fins de campanha.

Campanhas na era da mídia de hoje podem custar enormes quantias de dinheiro,


levantando questões sobre integridade em relação à captação de recursos2 e gastos,
segundo varios pesquisadores afirmam que aqueles que vencem as eleições são os
candidatos que gastam mais dinheiro e que governam com pouca transparência.

A campanha eleitoral é muito mais importante para os candidatos do que para os eleitores,
porque é um momento em que diferentes partidos informam a sociedade sobre seus
programas governamentais, principais medidas que pretendem incutir e que ideias têm
para o futuro, com o objetivo de obter mais votos. A sociedade (votantes e não votantes)
só se beneficia de uma coisa “aprendendo sobre cidadania” através da educação cívica,
entre os objetivos da campanha existe um objetivo “conhecer as necessidades das pessoas
ou comunidade” que é uma armadilha, porque raramente interessa a necessidade do povo
ao candidato/candidata ou os programas que eles mostram, utilizam essas termologias

1
Campanha eleitoral é o período eleitoral em que os partidos e seus candidatos se apresentam para
a população em busca de votos, e usam diferentes meios desde os veículos que apresentam ma
campanha eleitoral precorrendo todo o territorio nacional fazendo comicios publicos, propaganda na
Tv, rádio, jornais e revistas (impressos). Essas campanhas começam nos períodos próximos às eleições
e vão até a sua ocorrência. (Gualino, 2018, https://pt.wikipedia.org/wiki/Campanha_eleitoral)

2
As despesas da campanha eleitoral, que são de responsabilidade dos órgãos partidários ou de seus
candidatos, devem seguir um cronograma, em que primeiramente há a arrecadação de recursos
financeiros, posteriormente a aplicação desses recursos e finalmente, a prestação de contas, e cada uma
dessas atividades devem ser realizadas dentro das leis que regem o Direito Eleitoral. (Luana Paes de
Almeida Castro, 2016)
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apenas para enganar e ganhar mais votos, porque depois de serem eleitos/eleitas não
colocam os programas na prática, fazem coisas diferentes em defesa dos seus intereses e
intereses dos partidos, e cumprindo demanda dos patrocinadores das suas campanhas
eleitorais.

OBJETIVOS DA CAMPANHA
ELEITORAL

MOSTRAR
PROGRAMA
GOVERNATIVA
ARMADILHA
CONHOCER
NECESIDADES DA
POPULAÇÃO

MANTER SEUS
ELECTORAD@S

PRIMORDIAL
GANHAR NOV@S
/ELECTORAD@S

DESACTIVAR
ELECTORAD@S D@
ADVERSARI@

Campanha eleitoral, não afeta todos os indivíduos da mesma forma, porque as pessoas
têm características diferentes e não reagem da mesma maneira ao esforço eleitoral dos
partidos. Diferentes autores (Kenny e McBurnett, 19943, Shaw, 1999, Criado, 2008),
acham que a propaganda eleitoral é mais efetiva para os eleitores menos comprometidos
e com menor nível educacional e interesse político.

As campanhas eleitorais são cada vez mais caras, o partido ou candidat@ tem que
ter fundos para estabelecer um escritório de campanha, contratar pessoal, transmitir

3
Up Close and Personal: Campaign Contact and Candidate Spending in U. S. House Elections
Christopher Kenny and Michael McBurnett, Political Research Quarterly Vol. 50, No. 1 (Mar., 1997),
pp. 75-96

(Fundación Alternativas, 2008: 57-58; Santamaría y Criado, 2008: 50), Elecciones generales 2008 editado
pelo José Ramón Montero, Ignacio Lago
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a mensagem da campanha, e o candidato deve viajar para encontrar os eleitores. Um
dos principais fatores no aumento do custo das campanhas é a crescente dependência
do uso da publicidade nos meios de comunicação de massa e artigos usados para o
mesmo fim (posters, flyers, camisolas, bonés, etc...).

Como as eleições são muito caras, e como os estudos sugerem que os vencedores
são os que gastam mais dinheiro, os partidos políticos e os candidatos podem ser
forçados a dedicar muito esforço para angariar fundos, nesse ámbito alguns partidos
ou candidatos/candidatas recebem finaciamentos com compromisos ou
finaciamentos duvidosos, como mostra Luana Paes de Almeida Castro no seu artigo
publicado em Jusbrasil (2016)4 “nos evidenciam que as doações exorbitantes para
campanhas eleitorais, resultaram tão somente em uma troca de favores, com
retribuições individuais posteriores, que desencadearam a corrupção desenfreada
que estamos vivenciando”. A forma como as campanhas são financiadas e o que os
candidatos e os partidos políticos fazem com os fundos podem ser uma fonte de
muitos problemas de integridade5.

De acordo com Michael Pinto-Duschinsky, "a corrupção e os abusos relacionados


ao financiamento de eleições e partidos políticos estão entre os perigos mais comuns
que as atuais democracias devem enfrentar". Estes perigos podem incluir:

 O tratamento preferencial para os doadores de somas consideráveis. Grandes


doações de indivíduos ricos e grupos de interesses especiais podem comprar
uma quantidade desproporcional de influência. Mesmo que não haja
segundas intenções para uma doação, aceitar grandes doações pode gerar
percepções de compra de influência e tratamento especial.

 A noção de que as únicas pessoas que podem participar da disputa eleitoral


são indivíduos solventes ou aqueles que têm amigos e apoiadores ricos, e que

4
Direito Eleitoral - Arrecadação legal de recursos financeiros. A legislação que envolve a captação de
recursos financeiros em campanhas foi um dos pontos que mais sofreu mudanças no campo do Direito
Eleitoral. (Luana Paes de Almeida Castro, 2016)
5
O conceito de integridade cinge-se à necessidade de custódia da franqueza da disputa eleitoral, sem a
qual se veria frustrado seu mote instrumental de legitimação. Como reporta Renato Janine (2001: 59), o
ponto forte da democracia é que, quando os assuntos públicos se resolvem pelo voto, a aceitação dos
derrotados é maior do que em outros procedimentos de solução.
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pessoas que não conseguem levantar dinheiro suficiente não podem
competir.

ESTIMATIVA DOS EFEITOS DA CAMPANHA

De Lazarsfeld et al. (1944), a literatura distingue três efeitos das campanhas eleitorais
sobre o comportamento dos eleitores:

Reforço: é que a campanha reafirme a intenção de voto inicial dos eleitores.

Ativação: a campanha acaba votando eleitores indecisos ou que pensaram em se abster.


Conversão: a campanha muda as preferências de voto de alguns eleitores.
Para esses três efeitos, Martínez i Coma (2008) acrescenta um quarto:
Desativação: alguns eleitores que pensaram em votar acabam se abstendo dos sentimentos
de alienação que a campanha produz.

TIPOS DE CAMPANHA

NEGATIVAS POSITIVAS

INFLUENCIA SOBRE
VOTANTES

Mayer define a campanha negativo como aquela que ataca ou critica um/a candidato/a da
oposição, Campanha negativa incide sobre as fraquezas e erros cometidos pela outra
parte, esses ataques é principalmente visivel de opossição ao governo, pegam nos erros
destes e os fazem dos seus ataques.

O político que faz uma campanha positiva se concetra em seus méritos, suas qualidades,
suas realizações e no seu projeto de governação, mas isso maioritariamente é usado pelos
bons candidatos ou patido em governo, nesse caso apresentam a oposição como um grupo
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desunidos ou irresponsáveis, incapazes de governar e sem projetos palpaveis para o bem
estar social e para o desenvolvimento do país.

Campanha negativa é uma arma poderosa para produzir desativação.

Em segundo lugar, esses autores acham que as campanhas negativas não conseguem
acompanhar um ao outro por mais de três razões:

1 Desativação de vontantes do candidato que é atacado: sistematicamente reduz a


participação daqueles que tinham intencäo a votar em partido opositor.

2 Desmoralizar os cidadãos e faz que o público descansa de ambos os candidatos, quando


os candidatos fazem campanha negativa não só desactivam eleitores de outros candidatos
mas também os seus.

3 Incidênciaçäo do poder do dever cívico e pode minar a legitimidade de todo o processo


eleitoral, pois causa desestímulo a uma participação provocada por campanhas negativas,
a maioria dos eleitores ficam sem participar no acto de votacäo por causa de efeitos
provocados pela campanha negativa.

OS AFETAÇÕES DAS CAMPANHAS ELEITORAIS

Lazarsfeld et al. (1944) definiu os três efeitos das campanhas como reforço (das
preferências políticas anteriores à campanha), ativação (o voto dos eleitores indecisos) e
conversão (mudar preferencias, jogo entre o painel de duas pesquisas), A Esses três
efeitos, Martínez i Coma (2008), acrescentaram a desativação (dos eleitores que pensaram
em votar antes da campanha, mas terminam por se abstener).

LOS AFECTOS DE LAS CAMPAÑAS ELECTORALES

EFEITO DE EFEITO DE
EFEITO DE REFORÇO EFEITO DE DESACTIVAÇÄO
ACTIVACÄO CONVERSÄO

LAZARSFELD MARTÍNEZ I COMA


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Em outras palavras, os partidos realizam campanhas para superar a apatia racional dos
eleitores. A publicidade, os eventos distritais e os debates entre os candidatos incentivam
a participação dos eleitores e a participação dos eleitores, ajudando-os a escolher entre
programas governamentais alternativos (Jacobson, 1990, Shaw, 1999, Clinton e Lapinski,
2004). A abundância de notícias geradas pela campanha sobre questões eleitorais e
candidat@s o partidos pode alterar as preferências iniciais de voto. Mas também pode
reforçá-los se os eleitores se envolverem na mídia relacionada às suas inclinações
partidárias.

EL EFECTO DE REFORÇO
Reforço: consiste em que a campaña reafirma a intençäo de voto inicial dos electores.

Quer dizer, que a informaçäo é capaz de mudar as actitudes previas d@s eleitores, a pesar
de também de reafirmar-las mediante a percepçäo e retençäo selectiva das mensagens que
se difundem (Canel, 1998).
Há pessoas que antes da campanha declaram as intençöes de voto e a campanha reforça-
as, ou faz lhes mudar de intençäo, como mostra o lazarfed näo se pode afirmar que aqueles
que näo se mudan das suas intençöes näo foram influenciados pela campanha mas pode
ser que näo mudaram porque foram reforcados atraves da novas informaçöes durante a
campnaha, por exemplo, em caso da guine bissau pasou um ano de melhoria economica
para agricultores onde maioria afirma votar para o Jomav mas a campnha pode reforzar a
intençao dependendo de informaçäo. com isso lazerfed quer mostrar que os efectos de
campanha näo se medi só por cambio de opçöes mas também através de informaçäo.

E segundo essas explicaçöes surge a necessidade de partidos politicos fazerem campanha


para manter os seus votantes e conquistar mais outr@s , porque mesmo com a intenção
inicial @ votante necessita de um reforço ou confirmação de objectivos do partido,
segundo planos de lazarfed a conclusão de o efecto de reforço nas campanhas eleitorais
não é para ganhar nov@s electorad@s mas para evitar a perdida dos aqueles que tem
intençäo. Mas na realidade o reforço näo serve só para manter os que tem intenção inicial,
mas serve também para cativar ou fazer outras pessoas mudarem da posição ou ativar os
que não queriam votar.

O EFEITO DE ATIVAÇÄO
Ativação: a campanha acaba por fazer votar @s eleitores indecis@s ou que pensaram em
se abstener.
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Segundo estudos originais de Lazarsfeld, os ativados säo os votantes que declaran näo ter
intençäo de votar no inicio e por ultimo votan, säo chamad@s pelos autores de
cristalizad@s e através de ativaçäo estes se unem a grupo que pertencem, também se
inclue @s votantes que näo sabem onde votar e finalmente votan em um dos partidos,
exemplo partido político pode ter os seus votantes divididos depois de congresso, o grupo
derrotado pode afirmar que näo väo votar nem apoiar a parte vencedor, mas no decorrer
da campanha podem mudar de ideia e incorparar ao partido e votando nele,

Existe uma contradiçäo entre alguns autores e lazarfed ligado a esse efecto, para lazarfed
a activaçäo näo é processo de formaçäo de novas opiniöes mas sim é para dispertar
opciones velhas, enquanto que para os autores afirmam que falta incluir aqueles votantes
que näo sabiam em quem votar no inicio e finalmente votan em um dos partidos, segundo
lazzarfed a activaçäo como o reforço se produz através de dois vías: meios de
comunicaçäo e as influencias pessoais, também Lazarsfeld afirma que a ativaçäo näo
surgi de repente mas segue um processo resumido em quatro fases:

1 A propaganda - aumenta intereses porque quando se aproxima eleiçöes os votantes


prestam mais atençäo a campanha,
2 Com esse mais interese surge na segunda fase que conduz a uma maior exposiçäo de
os estimulos da campanha tipo a primeira aumenta atençäo que leva a uma maior
exposiçäo, e uma maior exposiçäo incrementa a intençäo e interesse que em sua vez se
assume a exposiçäo, de modo circular;
3 Combina com aumento de intereses com as predisposiçöes de votante e o analise
selectivo da informaçäo, porque torna dificil processar todas informaçöes durante a
campanha.
4 A culminaçäo de essas fases leva a que desapareça a incerteza, se manifestam a
predisposiçäo latentes e a que cristalize a dicisäo final de voto;
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PROPAGAN
DA

DICISIÓN EFEITO DE MAIOR


FINAL DE ATIVACÄO EXPOSIC
VOTO ÄO

ANALISES
SELECTIVO

EFEITOS DA CONVERSÃO

Conversão: a campanha altera as preferências de voto de alguns eleitores.


Os convertidos são os que se declaram a votar em partido e finalmente votam em outro
no momento da votação, estes tipos que Lazarsfeld chama de cambistas partidários, e que
os candidatos procuram e aos quais os meios de comunicação dizem respeito à influência
do partido, campanhas nos eleitores, o efeito de conversão é o reflexo perfeito da
persuasão, a persuasão resulta na aprendizagem e/ou na reconsideração de opções antigas
e a consequente reavaliação das posições que levam à mudança.
A persuasão tem uma sequência, que é questão de mensagens, atenção, aprendizado e
mudança,

EFEITO DE CONVERSÄO

MENSAGEM

ATENÇÃO

APRENDIZAGEM

CAMBIO
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Existem 2 tipos de persuasão tradicional: ativação e conversão, mas segundo a pesquisa
inclui o terceiro que é a desativação

EFEITO DA DESATIVAÇÃO

Desativação: alguns eleitores que pensaram em votar acabam por se abstendo por causa
dos sentimentos de alienação que a campanha produz.

Uma desativação é contrária à conversão, é o processo que causa os mecanismos que


fazem com que o voto se torne inutil. A conversão é a mudança de um partido para outra,
mas näo afeta a participação, enquanto que desativaçäo afeta negativamente a
participaçäo, os partidos usam mais desativação para desestimular os eleitores que
antecipam que vão votar em outra partido. desativaçäo é um passo menos tramatico para
os eleitores dessa conversão enquanto mudam a votação,

EFEITO DE DESATIVACÄO

PARTIDO A PARTIDO B
Vs

EFEITO EM VOTANTES

É evidente que ativação e a desativação são contrarios, por enquanto que um aumenta a
taxa de participação de não votar a votar, o outro reduz passando de votar a não votar.
Para apresentar efectos das campanha, para saber se tem aumentado ou reduzido a
participação foi incluido o efeito neto em términos de participação.

Segundo alguns autores tem elecciones que incentivam a participação e outras que a
deprimen, dando exemplos das (Espaha 2008, EE UU 1990, Grecia 1993 e Alemanha
1990). Se ademais se inclue Grecia, donde em 1993 o voto era obrigatorio.
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E depois deram exemplo de desmovilização das campanhas Norte Americas, onde


mostraram 3 razoes: tom negativo dos meios de comunicação, a conpetividade das eleçöes
e por último, a duração de estas, onde afirmam quanto mais negativas sao as campanhas,
mais se desativam os cidadãos repercutindo negativamente na taxa de participação.

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