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CAMPANHA ELEITORAL
INTRODUÇÃO
Campanhas eleitorais são esforços competitivos feitos por candidatos e partidos políticos
para ganhar o apoio dos eleitores no período que antecede uma eleição. Os candidatos
recorrem a uma variedade de técnicas para atrair os eleitores, desde as aparições públicas
e manifestações até o uso da propaganda na mídia de massa1.
A campanha para ocupar cargos públicos dura mais do que o período da campanha
"oficial" especificado no calendário eleitoral, quando os candidatos podem receber
tratamento especial, geralmente na forma de acesso à mídia pública ou fundos públicos
para fins de campanha.
A campanha eleitoral é muito mais importante para os candidatos do que para os eleitores,
porque é um momento em que diferentes partidos informam a sociedade sobre seus
programas governamentais, principais medidas que pretendem incutir e que ideias têm
para o futuro, com o objetivo de obter mais votos. A sociedade (votantes e não votantes)
só se beneficia de uma coisa “aprendendo sobre cidadania” através da educação cívica,
entre os objetivos da campanha existe um objetivo “conhecer as necessidades das pessoas
ou comunidade” que é uma armadilha, porque raramente interessa a necessidade do povo
ao candidato/candidata ou os programas que eles mostram, utilizam essas termologias
1
Campanha eleitoral é o período eleitoral em que os partidos e seus candidatos se apresentam para
a população em busca de votos, e usam diferentes meios desde os veículos que apresentam ma
campanha eleitoral precorrendo todo o territorio nacional fazendo comicios publicos, propaganda na
Tv, rádio, jornais e revistas (impressos). Essas campanhas começam nos períodos próximos às eleições
e vão até a sua ocorrência. (Gualino, 2018, https://pt.wikipedia.org/wiki/Campanha_eleitoral)
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As despesas da campanha eleitoral, que são de responsabilidade dos órgãos partidários ou de seus
candidatos, devem seguir um cronograma, em que primeiramente há a arrecadação de recursos
financeiros, posteriormente a aplicação desses recursos e finalmente, a prestação de contas, e cada uma
dessas atividades devem ser realizadas dentro das leis que regem o Direito Eleitoral. (Luana Paes de
Almeida Castro, 2016)
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Sociología Política: Democracia, actores políticos e ideologías
Bertrand G. Mendes, Junho 2018
apenas para enganar e ganhar mais votos, porque depois de serem eleitos/eleitas não
colocam os programas na prática, fazem coisas diferentes em defesa dos seus intereses e
intereses dos partidos, e cumprindo demanda dos patrocinadores das suas campanhas
eleitorais.
OBJETIVOS DA CAMPANHA
ELEITORAL
MOSTRAR
PROGRAMA
GOVERNATIVA
ARMADILHA
CONHOCER
NECESIDADES DA
POPULAÇÃO
MANTER SEUS
ELECTORAD@S
PRIMORDIAL
GANHAR NOV@S
/ELECTORAD@S
DESACTIVAR
ELECTORAD@S D@
ADVERSARI@
Campanha eleitoral, não afeta todos os indivíduos da mesma forma, porque as pessoas
têm características diferentes e não reagem da mesma maneira ao esforço eleitoral dos
partidos. Diferentes autores (Kenny e McBurnett, 19943, Shaw, 1999, Criado, 2008),
acham que a propaganda eleitoral é mais efetiva para os eleitores menos comprometidos
e com menor nível educacional e interesse político.
As campanhas eleitorais são cada vez mais caras, o partido ou candidat@ tem que
ter fundos para estabelecer um escritório de campanha, contratar pessoal, transmitir
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Up Close and Personal: Campaign Contact and Candidate Spending in U. S. House Elections
Christopher Kenny and Michael McBurnett, Political Research Quarterly Vol. 50, No. 1 (Mar., 1997),
pp. 75-96
(Fundación Alternativas, 2008: 57-58; Santamaría y Criado, 2008: 50), Elecciones generales 2008 editado
pelo José Ramón Montero, Ignacio Lago
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a mensagem da campanha, e o candidato deve viajar para encontrar os eleitores. Um
dos principais fatores no aumento do custo das campanhas é a crescente dependência
do uso da publicidade nos meios de comunicação de massa e artigos usados para o
mesmo fim (posters, flyers, camisolas, bonés, etc...).
Como as eleições são muito caras, e como os estudos sugerem que os vencedores
são os que gastam mais dinheiro, os partidos políticos e os candidatos podem ser
forçados a dedicar muito esforço para angariar fundos, nesse ámbito alguns partidos
ou candidatos/candidatas recebem finaciamentos com compromisos ou
finaciamentos duvidosos, como mostra Luana Paes de Almeida Castro no seu artigo
publicado em Jusbrasil (2016)4 “nos evidenciam que as doações exorbitantes para
campanhas eleitorais, resultaram tão somente em uma troca de favores, com
retribuições individuais posteriores, que desencadearam a corrupção desenfreada
que estamos vivenciando”. A forma como as campanhas são financiadas e o que os
candidatos e os partidos políticos fazem com os fundos podem ser uma fonte de
muitos problemas de integridade5.
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Direito Eleitoral - Arrecadação legal de recursos financeiros. A legislação que envolve a captação de
recursos financeiros em campanhas foi um dos pontos que mais sofreu mudanças no campo do Direito
Eleitoral. (Luana Paes de Almeida Castro, 2016)
5
O conceito de integridade cinge-se à necessidade de custódia da franqueza da disputa eleitoral, sem a
qual se veria frustrado seu mote instrumental de legitimação. Como reporta Renato Janine (2001: 59), o
ponto forte da democracia é que, quando os assuntos públicos se resolvem pelo voto, a aceitação dos
derrotados é maior do que em outros procedimentos de solução.
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pessoas que não conseguem levantar dinheiro suficiente não podem
competir.
De Lazarsfeld et al. (1944), a literatura distingue três efeitos das campanhas eleitorais
sobre o comportamento dos eleitores:
TIPOS DE CAMPANHA
NEGATIVAS POSITIVAS
INFLUENCIA SOBRE
VOTANTES
Mayer define a campanha negativo como aquela que ataca ou critica um/a candidato/a da
oposição, Campanha negativa incide sobre as fraquezas e erros cometidos pela outra
parte, esses ataques é principalmente visivel de opossição ao governo, pegam nos erros
destes e os fazem dos seus ataques.
O político que faz uma campanha positiva se concetra em seus méritos, suas qualidades,
suas realizações e no seu projeto de governação, mas isso maioritariamente é usado pelos
bons candidatos ou patido em governo, nesse caso apresentam a oposição como um grupo
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desunidos ou irresponsáveis, incapazes de governar e sem projetos palpaveis para o bem
estar social e para o desenvolvimento do país.
Em segundo lugar, esses autores acham que as campanhas negativas não conseguem
acompanhar um ao outro por mais de três razões:
Lazarsfeld et al. (1944) definiu os três efeitos das campanhas como reforço (das
preferências políticas anteriores à campanha), ativação (o voto dos eleitores indecisos) e
conversão (mudar preferencias, jogo entre o painel de duas pesquisas), A Esses três
efeitos, Martínez i Coma (2008), acrescentaram a desativação (dos eleitores que pensaram
em votar antes da campanha, mas terminam por se abstener).
EFEITO DE EFEITO DE
EFEITO DE REFORÇO EFEITO DE DESACTIVAÇÄO
ACTIVACÄO CONVERSÄO
EL EFECTO DE REFORÇO
Reforço: consiste em que a campaña reafirma a intençäo de voto inicial dos electores.
Quer dizer, que a informaçäo é capaz de mudar as actitudes previas d@s eleitores, a pesar
de também de reafirmar-las mediante a percepçäo e retençäo selectiva das mensagens que
se difundem (Canel, 1998).
Há pessoas que antes da campanha declaram as intençöes de voto e a campanha reforça-
as, ou faz lhes mudar de intençäo, como mostra o lazarfed näo se pode afirmar que aqueles
que näo se mudan das suas intençöes näo foram influenciados pela campanha mas pode
ser que näo mudaram porque foram reforcados atraves da novas informaçöes durante a
campnaha, por exemplo, em caso da guine bissau pasou um ano de melhoria economica
para agricultores onde maioria afirma votar para o Jomav mas a campnha pode reforzar a
intençao dependendo de informaçäo. com isso lazerfed quer mostrar que os efectos de
campanha näo se medi só por cambio de opçöes mas também através de informaçäo.
O EFEITO DE ATIVAÇÄO
Ativação: a campanha acaba por fazer votar @s eleitores indecis@s ou que pensaram em
se abstener.
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Segundo estudos originais de Lazarsfeld, os ativados säo os votantes que declaran näo ter
intençäo de votar no inicio e por ultimo votan, säo chamad@s pelos autores de
cristalizad@s e através de ativaçäo estes se unem a grupo que pertencem, também se
inclue @s votantes que näo sabem onde votar e finalmente votan em um dos partidos,
exemplo partido político pode ter os seus votantes divididos depois de congresso, o grupo
derrotado pode afirmar que näo väo votar nem apoiar a parte vencedor, mas no decorrer
da campanha podem mudar de ideia e incorparar ao partido e votando nele,
Existe uma contradiçäo entre alguns autores e lazarfed ligado a esse efecto, para lazarfed
a activaçäo näo é processo de formaçäo de novas opiniöes mas sim é para dispertar
opciones velhas, enquanto que para os autores afirmam que falta incluir aqueles votantes
que näo sabiam em quem votar no inicio e finalmente votan em um dos partidos, segundo
lazzarfed a activaçäo como o reforço se produz através de dois vías: meios de
comunicaçäo e as influencias pessoais, também Lazarsfeld afirma que a ativaçäo näo
surgi de repente mas segue um processo resumido em quatro fases:
PROPAGAN
DA
ANALISES
SELECTIVO
EFEITOS DA CONVERSÃO
EFEITO DE CONVERSÄO
MENSAGEM
ATENÇÃO
APRENDIZAGEM
CAMBIO
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Existem 2 tipos de persuasão tradicional: ativação e conversão, mas segundo a pesquisa
inclui o terceiro que é a desativação
EFEITO DA DESATIVAÇÃO
Desativação: alguns eleitores que pensaram em votar acabam por se abstendo por causa
dos sentimentos de alienação que a campanha produz.
EFEITO DE DESATIVACÄO
PARTIDO A PARTIDO B
Vs
EFEITO EM VOTANTES
É evidente que ativação e a desativação são contrarios, por enquanto que um aumenta a
taxa de participação de não votar a votar, o outro reduz passando de votar a não votar.
Para apresentar efectos das campanha, para saber se tem aumentado ou reduzido a
participação foi incluido o efeito neto em términos de participação.
Segundo alguns autores tem elecciones que incentivam a participação e outras que a
deprimen, dando exemplos das (Espaha 2008, EE UU 1990, Grecia 1993 e Alemanha
1990). Se ademais se inclue Grecia, donde em 1993 o voto era obrigatorio.
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