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Universidade Federal de São Paulo – Campus Diadema

Departamento de Ciências Exatas e da Terra

Fundamentos de
Física 1
PROFA. LILIA CORONATO COURROL
Data Conteúdo
07/08 T1- Grandezas Físicas, unidades e análise dimensionais

14/08 T2- Movimento: Leis de Newton


21/08 T3- Trabalho e energia
04/09 T4- Conservação de energia
11/09 T5- Equivalente calórico e Consumo de energia
18 e 25/09 T6- Propriedades Físicas dos fluidos, Massa, volume e pressão Gás ideal, pressão
parcial, princípio de Pascal

02/10 T7- P1
16/10 T8- Hidrostática (empuxo e princípio de Arquimedes) e Hidrodinâmica (Bernoulli
e escoamento)

15 e 23/10 T9- Tensão Superficial e capilaridade, difusão e osmose,

30/10 T10- Eletricidade – Carga elétrica, potencial elétrico corrente, Circuitos elétricos

06/11 T11- Magnetismo- Campo Magnéticos fontes de campo magnéticos.

13 e 27 /11 T12- Seminários Aplicações em sistemas biológicos (hemodinâmica) • Aplicações


em sistemas biológicos: atividade elétrica em membranas biológicas (equilíbrio
iônico, potencial de membrana)

4/12 T13-P2
11/12 Sub e rep lab
18/12 Exame
Fundamentos de Física I (tipo:
fixa; CH=72h)
Ementa: Tópicos de Mecânica; Fluídos; Eletricidade e Magnetismo
Bibliografia Básica:
•OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C. Física para Ciências Biológicas e
Biomédicas, 2º Ed. Harper & Row, 1986.
•RAYMOND A. SERWAY E JOHN W. JEWETT, JR. Princípios de Física:
Mecânica Clássica, Vol. 1; 8a edição; ed. Cengage Learning, 2011.
•RAYMOND A. SERWAY E JOHN W. JEWETT, JR. Princípios de Física:
Movimento Ondulatório e Termodinâmica, Vol. 2; 8a edição; ed.
Cengage Learning, 2011
•RAYMOND A. SERWAY E JOHN W. JEWETT, JR. Princípios de Física:
Eletricidade e Magnetismo, Vol. 3; 8a edição; ed. Cengage Learning,
2011.
Avaliação Provas teóricas e relatórios
Regras do • Aulas na unidade José de Filipi (Eldorado)
laboratório • Material (sempre trazer): caderno de notas, calculadora, papel
: milimetrado, papel monolog e papel dilog
• Uso do avental é obrigatório
• Tolerância de atraso: 15 minutos (depois não entra)
Critérios de avaliação
Cálculo da média da disciplina de Física 1
P1
P2
P3
Exercícios
T→Teoria

R=(r1+r2+r3)/3
L→Laboratório

M1= (0,8T+0,2L)

Se freqüência  75%

M1  6,0  aprovado sem exame


Se M1 < 6,0  necessário fazer exame

M = (M 1+ EX ) / 2
Se M  5,0  aprovado
O que é física?
Física é a ciência que estuda a natureza
em seus aspectos mais gerais.

O termo vem do grego φύσις (physiké),


que significa natureza.
O que se estuda em física?
A Física estuda a matéria nos níveis molecular, atômico,
nuclear e subnuclear.
Estuda os níveis de organização ou seja os estados sólido ,
líquido, gasoso e plasmático da matéria.
Pesquisa também as quatro forças fundamentais:
◦ a da gravidade ( força de atração exercida por todas as partículas do
Universo)
◦ a eletromagnética ( que liga os elétrons aos núcleos),
◦ a interação forte (que mantêm a coesão do núcleo) e
◦ a interação fraca (responsável pela desintegração de certas
partículas - a da radiatividade).
Divisões da física
A Física experimental investiga as propriedades da
matéria e de suas transformações, por meio de
transformações e medidas, geralmente realizada em
condições laboratoriais universalmente repetíveis .
A Física teórica sistematiza os resultados experimentais,
estabelece relações entre conceitos e grandezas Físicas
e permite prever fenômenos inéditos.
Fatos Históricos
A Física se desenvolve em função da necessidade
do homem de conhecer o mundo natural e
controlar e reproduzir as forças da natureza em seu
benefício.

Física na Antigüidade
◦ É na Grécia Antiga que são feitos os primeiros estudos
"científicos" sobre os fenômenos da natureza. Surgem os
"filósofos naturais" interessados em racionalizar o
mundo sem recorrer à intervenção divina.
Aristóteles - (384 a.C. -322 a.C. )
É com Aristóteles que a Física e as demais ciências
ganham o maior impulso na Antigüidade . Suas
principais contribuições para a Física são as idéias
sobre o movimento, queda de corpos pesados
(chamados "graves", daí a origem da palavra
"gravidade" ) e o geocentrismo . A lógica
aristotélica irá dominar os estudos da Física até o
final da Idade Média.
Nicolau Copérnico - ( 1473 - 1543)
Heliocentrismo - "O centro da Terra não é o
centro do mundo ( Universo) e sim o Sol ". Este é o
princípio do heliocentrismo (que tem o Sol do
grego hélio - como centro), formulado por Nicolau
Copérnico e marco da concepção moderna de
Universo. Segundo o heliocentrismo, todos os
planetas, entre eles a Terra, giram em torno do Sol
descrevendo órbitas circulares.
Filosofia x Física
Medidas Físicas
Comprovação de uma teoria através da prática experimental
Equipamentos
Galileu Galilei
 Durante o início do século XVII, Galileu Galilei foi o pioneiro no
uso de experimentos para validar as teorias físicas, idéia chave
do método científico.
 O uso de experimentos por Galileu, e a insistência de Galileu e
Kepler de que resultados experimentais devem ter
precedência sobre resultados teóricos (o que segue os
preceitos de Aristóteles, mas não suas práticas), acabando
com a aceitação de dogmas, e dando início a uma era onde
idéias científicas eram abertamente discutidas e
rigorosamente testadas.
 Galileu formulou e testou com sucesso várias situações em
cinemática, incluindo a lei correta do movimento acelerado, a
trajetória parabólica, a relatividade do movimento não
acelerado, e uma forma inicial da Lei da Inércia.
Isaac Newton - (1642- 1727)
Física clássica
Gravitação universal - observando uma maçã que
cai de uma árvore do jardim de sua casa, ocorre a
Newton a idéia de explicar o movimento dos
planetas como uma queda. A força de atração
exercida pelo solo sobre a maçã poderia ser a
mesma que faz a Lua "cair" continuamente sobre a
Terra.
As três leis de Newton
Medidas Físicas
Em física, uma medida é o resultado do ato de
medir. Está relacionada de forma próxima com o
fato de que as ciências ditas "exatas" são baseadas
em aspectos quantitativos.
Medir significa comparar algo em relação a uma
escala. Por exemplo dizer que uma pessoa mede
1,8 metros, significa dizer que esta pessoa é 1,8
vezes maior que um metro.
Grandezas Físicas
Escalares = Grandezas Fundamentais
◦ Comprimento
◦ Massa
◦ Tempo
◦ Temperatura
◦ Corrente elétrica
◦ Intensidade luminosa
◦ Quantidade de Matéria

Vetoriais
◦ São definicas a partir de uma intensidade, uma direção e um
sentido
Histórico
O sistema decimal de unidades foi concebido no século XVI,
quando era grande a confusão das unidades de pesos e
medidas. A partir de 1790, a Assembléia Nacional Francesa
solicitou que a Academia Francesa de Ciências
desenvolvesse um sistema de unidades que fosse adequado
para uso internacional. Este sistema, baseado no metro
como unidade de comprimento e no grama como unidade
de massa, foi adotado inicialmente como medidas práticas
no comércio e na indústria, sendo posteriormente também
adotado nos meios técnicos e científicos.
Sistema internacional : SI ou mks
A padronização em nível internacional começou em 1870, resultado da Convenção Internacional do
Metro, da qual o Brasil foi um dos signatários em maio de 1875, e que foi ratificada em 1921. Esta
Convenção estabeleceu a Agência Internacional para Pesos e Medidas (BIPM - Bureau International des
Pois et Mesures) e constituiu também a Conferência Geral em Pesos e Medidas (CGPM - Conférence
Générale de Pois et Mesures), para tratar de todos os assuntos relativos ao sistema métrico.

11a. CGPM, em 1960, através de sua Resolução n. 12, adotou finalmente o nome SISTEMA
INTERNACIONAL DE UNIDADES, com abreviação internacional SI para o sistema prático de unidades, e
instituiu regras para os prefixos, para as unidades derivadas e as unidades suplementares, além de
outras indicações, estabelecendo uma regulamentação para as unidades de medidas.
Grandezas fundamentais no SI

◦ Comprimento metro (m)


◦ Massa quilograma (kg)
◦ Tempo segundo (s)
◦ Temperatura Kelvin (K)
◦ Corrente elétrica Ampère (A)
◦ Intensidade luminosa Candela (Cd)
◦ Quantidade de Matéria (mol)
Metro
É o caminho percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de
tempo de 1/299 792 458 de um segundo
[17a. CGPM (1983)]
Quilograma
É igual à massa do protótipo internacional, feito com uma liga platina -
irídio, dentro dos padrões de precisão e confiabilidade que a ciência
permite
[ 1a. CGPM (1889) ; ratificada na 3a. CGPM (1901)]
Segundo
É a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à
transição entre os dois níveis hiperfinos do átomo de césio-133, no
estado fundamental
[13a. CGPM ( 1967)]
ALGUMAS UNIDADES SI DERIVADAS EM TERMOS DAS GRANDEZAS
FUNDAMENTAIS

área :metro quadrado (m2 )


volume :metro cúbico (m3)
velocidade :metro por segundo (m/s)
aceleração :metro por segundo quadrado (m/s2)
número de onda :metro recíproco (m-1)
densidade :quilograma por metro cúbico (kg/m3)
volume específico : metro cúbico por quilograma (m3/kg)
concentração :mol por metro cúbico (mol/m)
PREFIXOS UTILIZADOS COM AS UNIDADES DO SISTEMA INTERNACIONAL
 Fator Prefixo Símbolo
 1 000 000 000 000 000 000 000 000 = 1024 yotta Y
 1 000 000 000 000 000 000 000 = 1021 zetta Z
 1 000 000 000 000 000 000 = 1018 exa E
 1 000 000 000 000 000 = 1015 peta P
 1 000 000 000 000 = 1012 tera T
 1 000 000 000 = 109 giga G
 1 000000 = 106 mega M
 1 000 = 103 quilo k
 100 = 102 hecto h
 10 = 101 deca da
 0,1 = 10-1 deci d
 0,01 = 10-2 centi c
 0,001 = 10-3 mili m
 0,000 001 = 10-6 micro µ
 0,000 000 001= 10-9 nano n
 0,000 000 000 001 = 10-12 pico p
 0,000 000 000 000 001 = 10-15 femto f
 0,000 000 000 000 000 001 = 10-18 atto a
 0,000 000 000 000 000 000 001 = 10-21 zepto z
 0,000 000 000 000 000 000 000 001 = 10-24 yocto y
Exemplos do dia a dia
5 kg = 5 x 103 g = 5000 g
2 mm = 2 x 10-3 m = 0,002 m
1,27 GW = 1,27 x 109 W

Tempo
1 hora = 60 min = 3600 s = 3,6 x 103 s
1 dia = 24 horas = 86400 s = 8,64 x104 s
1 ano = 365 dias = 31536000 s ~3,15 x 107 s
Conversão de Unidades
Converter 2 minutos em segundos

1 min = 60s
60s
=1
1 min
60s
2 min x = 120s
1 min
Conversão de Unidades
Converter 3212 pés em metros

1m = 3,281 ft
1m
=1
3,281 ft
1m
3212 ft x  979m
3,281 ft
Análise Dimensional
Em análise dimensional utilizamos apenas três
grandezas:
◦ Massa M
◦ comprimento L
◦ tempo T
Podemos, à partir dessas grandezas determinar
uma série de outras
Grandeza Vetorial
Algumas vezes necessitamos mais que um número e uma
unidade para representar uma grandeza física.
Sendo assim, surgiu uma representação matemática que
expressa outras característica de uma grandeza... O VETOR
O que é um Vetor?
É um ente matemático representado por um
segmento de reta orientado. E tem algumas
características básicas.
Possuí módulo. (Que é o comprimento da reta)
Tem uma direção.
E um sentido. (Que é pra onde a “flecha” está
apontando).
Sentido

Direção da
Módulo
Reta Suporte
Representação de uma
Grandeza Vetorial

As grandezas vetorial são representadas da


seguinte forma: a letra que representa a
grandeza, e uma a “flechinha” sobre a letra. Da
seguinte forma...

d
V

F
Vetores Iguais

a r

b s

Mesmo Módulo
Mesma Direção
Mesmo Sentido
a=b
O vetor a é igual ao vetor b.
Vetores Opostos
a r

b s

c
t
Sobre os vetores b e c podemos afirmar:
Tem o mesmo módulo, mesma direção mas
sentidos opostos.

a=b=-c

O vetor c é oposto aos vetores a e b.


Grandezas Vetoriais
Uma grandeza vetorial é tal que sua caracterização
completa requer um conjunto de três atributos: o
módulo, a direção e o sentido.

◦ Direção: é aquilo que existe de comum num feixe de retas


paralelas.
◦ Inclinação da reta, ou o ângulo que a reta faz com o eixo
horizontal

◦ Sentido: podemos percorrer uma direção em dois sentidos.


◦ Seta, ou o quadrante em que o vetor está representado no
sistema cartesiano.
Soma Vetorial
Através da soma vetorial encontramos o vetor resultante.
O vetor resultante seria como se todos os vetores
envolvidos na soma fossem substituídos por um, e este
tivesse o mesmo efeito.
Soma Vetorial
Propriedade: Adição e Subtração
Propriedades:
◦ Comutativa
 
  
a +b = b +a
◦ Associativa
    
(a + b ) + c = a + (b + c )
◦ Elemento
  Neutro


b − b = b + (−b )

◦ Subtração
 vetorial

  
a − b = a + (−b )
Método gráfico de soma
vetorial
Existem duas regras para fazer a soma vetores.

◦ Polígono
◦ Paralelogramo
Regra do Polígono
É utilizada na adição de qualquer quantidade de vetores.
Exemplo:
b

a
c

Determinarmos a soma a + b + c
Para isto devemos posicionar cada vetor junto ao outro de forma que
a extremidade de um vetor coloca-se junto à origem do outro.
E o vetor soma, ou também chamado vetor resultante, será o vetor
que une a origem do primeiro do primeiro com a extremidade do
último, formando assim um polígono.
Fazendo a Soma através da
Regra do Polígono

S
a
b c
Regra do Paralelogramo
É utilizada para realizar a adição de apenas dois vetores.
Exemplo:

Determinar a soma a + b.
Para isto devemos posicionar a origem dos dois vetores no mesmo ponto e
traçar uma reta paralela a cada um passando pela extremidade do outro.
E o vetor soma, ou também chamado vetor resultante, será o vetor que une
a origem dos dois vetores com o cruzamento das duas retas paralelas a cada
vetor, formando assim um paralelogramo.
Fazendo a Soma através da Regra do
Paralelogramo
Reta Paralela ao vetor b e que passa
pela extremidade do vetor a.

a R
Reta Paralela ao vetor a e que
passa pela extremidade do
α vetor b.

b
E o módulo, ou seja, o valor desse vetor resultante
será dado por:

2
R = a + b + 2.a.b.cos α
2 2
Coseno e Seno

Ângulos 30° 45° 60°


Seno 1/2 /2 /2
Cosseno /2 /2 1/2
Tangente /3 1
Regra do Paralelogramo: Casos
Particulares
R2 = a2 + b2 + 2.a.b.cos α
2º ) α = 180º

1º ) α = 0º R=a-b

R=a+b
Sendo assim, qualquer
3º ) α = 90º que seja o ângulo entre
2 2 2 os dois vetores o valor
R=a+b
da resultante será:
|a–b|≤R≤a+b
Subtração de vetores
Considere os dois vetores a seguir:

b
a

Realizar a subtração, a – b, é como somar a mais um


vetor de mesma intensidade, mesma direção mas de
sentido oposto ao do vetor b originalmente
representado.
Na realidade, estaremos fazendo a adição do vetor a
com um vetor oposto ao vetor b ( a + (-b) ).
Fazendo a Subtração de Vetores
R
a

-b
Decomposição vetorial
y Seno = cateto oposto / hipotenusa
Cosseno = cateto adjacente / hipotenusa
Tangente = cateto oposto / cateto adjacente
ax

ay a ay

ax x
Módulo do
vetor
Três dimensões
Método analítico de soma
setorial
Escrevendo o vetor na forma de vetores unitários
Vetores Unitários
Para representarmos
adequadamente as grandezas
vetoriais utilizando o sistema
de eixos cartesianos, fazemos
uso de um conjunto de
vetores de "tamanho" igual a
1 (módulo igual a 1).
Multiplicação
Multiplicação de escalar por vetor
Multiplicação de vetor por vetor
◦ Produto escalar

◦ Produto vetorial
Vetor Posição

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