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Introdução ..................................................................................................................................................... 2
1. Poder Local ....................................................................................................................................... 4
2. Função Pública .................................................................................................................................. 5
3. Formação em Administração Pública ............................................................................................... 6
4. Os Pressupostos, Determinantes e Obectivos da Modernização Administrativa no quadro da
Reforma do Sector Público. ...................................................................................................................... 8
5. Reforma so Sector Público em Moçambique. ................................................................................. 10
6. Componentes da Estratégica Geral da Reforma do Sector Público ................................................ 10
7. Formulação e Monitoria de Políticas Públicas. ............................................................................... 11
8. Reformas Complementares ............................................................................................................. 11
9. Descentralização em Moçambique ................................................................................................. 12
10. A Descentralização propriamente dita obedece os seguintes princípios: .................................... 12
11. Sustentabilidade da Reforma ...................................................................................................... 13
12. Conclusão.................................................................................................................................... 14
13. Bibliografia ................................................................................................................................. 15
Introdução
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O presente trabalho de pesquisa aborda assuntos ligados a cadeira de Teoria de Administração
Pública do 1º ano do curso de Licenciatura em Administração Pública a distância da
Universidade Católica de Moçambique.
Estudar a participação no poder local exige a busca de uma compreensão clara dos princípios de
sociedade civil, participação cidadã, esfera pública- Estado, e poder local.Sobre sociedade civil,
cita duas vertentes no conceito de sociedade civil, a enfática e a moderada: Na vertente enfática,
a sociedade civil é uma rede de associações autônomas, com interesses comuns, que devem
exercer um controle sobre o Estado. Enquanto que para a vertente moderada, a sociedade civil
seria constituída de cidadãos e instituições dotadas de virtudes cívicas.
Entretanto, não pode a sociedade civil substituir o Estado. Ao poder administrativo cabe a
decisão e aplicação dos recursos públicos.Estrutura do trabalho: Capa; Contra capa,
índice,introdução, desenvolvimento, conclusão e referência bibliografica.
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1. Poder Local
O Poder Local tem como objectivos organizar a participação dos cidadãs na solução dos
problemas prórios da sua comunidade a promover o desenvolvimento local, o aprofundamento e
a sonsolidação da democracia no quadro da unidade do Estado Moçambicano conforme os
Artigos 271 e 272 da Constituição da República.
As autarquias locais são pessoas colectivas públicas , dotadas de órgãos representativos próprios
, que visam a prossecução dos interesses das populações respectivas, sem prejuizo dos interesses
nacionais e da participação do Estado.
Os factores que são considerados no processo de decisão para a criação de novas autarquias são
de caracter geografico, demográfico,económico, social,cultural e administrativo,os interesses de
ordem nacional ou local, as razões de ordem histórica e cultural e a avaliação da capacidade
financeira para a prossecução das atribuições que lhe estiverem a cometidas nos termos da Lei nº
2/97, de 18 de Fevereiro.
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2. Função Pública
Conforme a Constituição da República aprovada em 2004, o acesso á Função Pública e a
Progressão nas Carreiras Professionais não podem ser prejudicados em razão da cor, raça, sexo
,religiã, origem etnica ou social ou opção politico-partidária e obedece estritamente aos
requisitos de mérito e capacidade dos interessados ( Artigo 251, CRM ).
Os funcionários e demais agentes do Estado, no exercícios das suas funções, devem obediência
aos seus superiores hierárquicos ( Artigo 252,CRM ).
Conforme o censo dos funcionários e agentes do Estado realizado pelo Ministério da Função
Pública no periodo de Fevereiro a Julho de 2007e actualizado no periodo de Agosto de 2007 a
Agosto de 2008 a Função Pública moçambicana é contituida por 167.420 funcionários e agentes
do Estado, dos quais, 111.732 (66.74%) são homens e 55.688 (33,26%) são mulheres. Destes,
16.202 homens e 9.408 mulheres estão afectos aos órgãos centrais, perfazendo 15,3% enquanto
93.530 homens e 55,688 mulheres estão nas provincias perfazendo 84,7%, do total. As idades
dos funcionários estão no intervalo de 26 e 48 anos num total de 121.525, ou seja 72.58%. Em
termos de formação 42% do contingente tem nivel basico, 25% nivel elementar e médio e 8%
nivel superior. Os homens na função pública ocupam 78,44% com formação superior e 77,44%
com nivel elementar enquanto que as mulheres com formação basica e média ocupam 35,87% e
34,93%, respectivamente.
Em termos de concentração a maior parte dos funcionários do Estado está concentrada nos
Sectores da Educação- 62,78%, da Saude-14,47% e da Agricultura-3,56%. Os outros Sectores no
conjunto ocupam 19,18% do universo de funcionários e agentes.
Nos termos definidos no Estatuto Geral dos Funcionários do Estado o ingresso na Administração
Pública é por concurso público. Contudo, os Dirigentes com competencia para nomear podem
designar por escolha um cidadão para exercer por contrato funções de direcção e chefia na
Função Pública quando não houver na instituição pessoais com os requisitos necessários para o
exercicios da mesma função.
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3. Formação em Administração Pública
A formação para o fortalecimento da capacidade tecnico- profissional dos funcionários e agentes
da Administração Pública em Moçambique sempre mereceu uma atenção especial para se
assegurar a implementação eficiente e eficaz das politicas de desenvolvimento do País.
Em 1994 foi criado o Sistema de Formação de Administração Pública ( SIFAP ) mas que só foi
possível iniciar a sua operacionalização a partir de 1998. No quadro da implementação do SIFAP
foram criados os Institutos de Formação em Administração Pública e Autárquica ( IFAPA), que
funcionam nas zonas Norte, Centro e Sul do País e o Instituto Superior de Administração
Pública( ISAP). Estas instituições oferecem cursos de formação quer de graduação, quer de
capacidade de funcionários públicos a vários níveis.
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Em 1999 tiveram lugar as 2ªs Eleições Gerais e Multipartídarias as quais contribuiram para a
consolidação do clima de paz prevalecente no País e a aprovação do 2º Programa Quinquenal do
Governo.
-Consolidar o processo de reforma dos órgãos locais ,através da formação e/ou capacitação dos
funcionários das autarquias locais.
A capacidade do Estado torna-se um elemento crucial porque é através dele que os poderes
públicos consequem cumprir com os seus papeis, politica e instituicionalmente definidos.
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Assim, nas economias planificadas , de forte intervencionismo estatal e inspiração socialista,
espera-se que o Estado tenha os recursos necessários para se fazer presente de forma efectiva nas
diversas areas que definem como sendo o seu âmbito de actuação , normalmente nas arenas
politica,economica e social.
Traço distintivo neste tipo de economias é o papel empresarial do Estado, que exige do mesmo
ééuma forte capacidade gerencial, nem sempre existente o que acaba sendo colmatado pela
alocação de recursos para mitigar enventuais fracassos das empresas estatais, em detrimento da
intervenção em outras áreas.
O Estado empresário também cumpre uma forte função social, ao providenciar emprego a muitos
cidadãos , mesmo com qualificações técnico- profissionais abaixo das que seriam requeridas no
mercado.
Por outro lado nas economias do mercado, de inspiração liberal, o papel do Estado tende a ser
menos intervencionista e mais regulador, deixando para os agentes privados o papel empresarial.
Ademais, cabe ao Estado a criação de condições para o florescimento do sector privado, através
da provisão de serviços básicos como defesa, segurança, saúde, educação e infra-estruturas.
No entanto, isso nã implica que o Estado o Estado fica mais fraco, ocorre apenas um
redimensionamento do seu papel , ficando mais voltado a funções de regulamentação e definição
de politicas públicas, muitas vezes deixando o âmbito de implementação para outros actores,
como o sector privado, organizações não governamentais,associações, coperativas e ate mesmo
comunidades locais organizadas.
Para a coordenação politica da Reforma do Sector Público foi criada uma Comissão Inter-
ministerial da Reforma do Sector Público (CIRESP), que é apoiada por uma Unidade Técnica da
Reforma do Sector Público, unidade subordinada ao Ministério da Função Pública e de
instituicionalizar mecanismos de controlo do mérito técnico-profissional e do cumprimento das
regras éticas e deontológicas por parte dos funcionários;
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Os determinante da modernização da administração pública são a implementação de medidas que
assegurem o respeito e assegurem o respeito e a segurança da bens e pessoas , a clarificação de
procedimentos administrativos , através do estabelecimento e divulgação de um código de
procedimentos e da normalização dos formularios, a fim de permitir a transparência e a eficácia
da actividade administrativa; a desburocratização dos procedimentos da administração pública e
consequente mudanç de atitude dos funcionários; a institucionalização de critérios de
transparência no funcionamento do Estado; a regulamentação dos procedimentos da
administração pública; a adopção de técnicas modernas na realização da actividade
administrativa, com o objectivo de tornar mais céleres os processos da sua aplicação e a
promoção da participação dos cidadãos na administração pública através de mecanismos de
consulta e concertação.
Promover a elevação dos niveis de eficiência e qualidade dos serviços e assegurar a redução dos
custos administrativos, permitindo que se faça mais e melhor, mas de maneira diferente ,com
novos processos, se possível com redução de custos.
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5. Reforma so Sector Público em Moçambique.
As crises económicas e orçmentais em muitos paises, nos finais dos anos 70 e nos princípios dos
anos 80, pressionaram muitos governos a embarcar em reformas económicas e sociais na busca
de um caminho para a auto-estima e confiança nacional e internacionalmente, e na necessidade
de restabelecer um novo contrato entre os governos e as respectivas sociedades.
No caso de Moçambique , a reforma tem como objectivo a consolidação das reformas rumo á
uma economia de mercado. Isso passa pela criação de um ambiente institucional que permita o
Governo implementar politicas estratégicas para o desenvolvimento como o PARPA, ao mesmo
tempo que se fortalece o sector privado.
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mantidas a nivel central ou provincial, se serão bolidas, privatizadas ou transferidas para outros
sectores incluindo agências ou ONGs. A Análise Funcional é uma oportunidade para ministérios
alocarem funções e recursos de forma mais efectiva em prol da criação de uma capacidade maior
de resposta as demandas da sociedade. Ocorrendo isto, a reforma terá um impacto económico
evidente, porque permitirá ao Estado criar as condições necessárias para que os agentes
económicos tenham as suas iniciativas implementadas, de forma eficiente e eficaz. Por outro
lado, a privatização e/ou contratação de algumas funções do Estado abre espaço a uma maior
competividade na prestação de serviços públicos, com fortes possibilidades de melhoria de sua
qualidade e criação de novas formas de rendimento.
8. Reformas Complementares
A par das reformas em curso nos Ministérios e Governos Locais, é notavel o sector da justiça
está empenhado em implementar reformas para assegurar a aplicação do Direito e reduzir o
elevado nivel de impunidade que afecta a sociedade. No quadro da implantação do Estado de
Direito de fundamental que sejam criadas condições para que os contratos e acordos tenham
força e sejam respeitados por todos os intervenientes como forma de criar um ambiente de
responsabilidade e de responsabilização.
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9. Descentralização em Moçambique
A descentralização em Moçambique tem como objectivos o aprofundamento da democracia,
garantir a participação dos cidadãos na solução dos problemas próprios das comunidades e
promover o desenvolvimento local.
Autonomia patrimonial dos municípios ( o direito de ser titular de bens patrimoniais próprios
gerados de acordo com os seus interesses e vontade);
Entrega aos municíios de atribuições e competências que permitam que se tornem pólos de
desenvolvimento e de promoção da melhoria das condições de vida das comunidades;
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11.Sustentabilidade da Reforma
A sustentabilidade de Reforma impõe que se desenvovam capacidades nos Moçambicanos
de aprender e construir aparti de acções já realizadas como forma de estabelecer sinergias entre
os vários intervenientes.
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12.Conclusão
A necessidades de um maior desempenho Governo na sua missão de coordenar os esforços de
todos os Moçmbicanos para a redução da pobreza absoluta que leve ao arranque do
desenvolvimento económico e social do país exige uma reflexão imediata e consequente sobre o
tipo de Estado que queremos implantar em moçambique. No caso de Moçambique , a reforma
tem como objectivo a consolidação das reformas rumo á uma economia de mercado. Isso passa
pela criação de um ambiente institucional que permita o Governo implementar politicas
estratégicas para o desenvolvimento como o PARPA, ao mesmo tempo que se fortalece o sector
privado. Para a coordenação politica da Reforma do Sector Público foi criada uma Comissão
Inter-ministerial da Reforma do Sector Público (CIRESP), que é apoiada por uma Unidade
Técnica da Reforma do Sector Público, unidade subordinada ao Ministério da Função Pública e
de instituicionalizar mecanismos de controlo do mérito técnico-profissional e do cumprimento
das regras éticas e deontológicas por parte dos funcionários;
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13.Bibliografia
Constituição da República aprovada em 1990;Constituição da República aprovada em 2003
Decreto que estabelece as formas de articulação entre os órgãos locais do Estado e as Autarquias
locais; Brochura sobre a Estrategia Global de Reforma do Sector Público
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