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Resumo – Embriologia do Sistema Digestivo

- Aparelho Braquial ou Faríngeo:

Os arcos branquiais começam a se desenvolver no início da quarta semana, enquanto


as células da crista neural migram para a futura região da cabeça e pescoço. Os arcos
separam-se entre si por fendas branquiais. O primórdio da boca aparece na forma de uma
discreta depressão no ectoderma superficial denominada estamódio. No início, esta
cavidade está separada da faringe primitiva por uma membrana bilaminar, a membrana
orofaríngea. Esta membrana rompe-se por volta do 24° dia, estabelecendo comunicação do
trato digestivo e a cavidade amniótica. Células da crista neural migram para os arcos e
envolvem o eixo central de células mesenquimais derivadas do mesoderma intra-
embrionário. È graças a esta migração que os arcos aumentam de tamanho. Com exceção
do endotélio vascular e da musculatura esquelética, a maior parte das estruturas do
esqueleto do esqueleto e do tecido conjuntivo da cabeça e do pescoço deriva das células da
crista neural.
Um arco típico possui: um arco aórtico, um bastão cartilaginoso, um componente
muscular e um nervo.
O primeiro arco branquial (arco mandibular) participa do desenvolvimento da face.
Ele forma a saliência mandibular e maxilar. O segundo arco branquial (arco hióide) cresce
e excede o terceiro e quarto arcos, formando uma depressão ectodérmica conhecida como
seio cervical. Durante a sexta e sétima semanas, a segunda, terceira e quarta fendas
branquiais e o seio cervical são obliterados, dando ao pescoço um contorno liso.
A extremidade dorsal da cartilagem do primeiro arco (Meckel) sofre ossificação,
formando martelo e bigorna. A porção intermediária da cartilagem regride e o seu
pericôndrio forma o ligamento anterior do martelo e o ligamento esfenomandibular. A
extremidade dorsal da cartilagem do segundo arco (Reichert) se ossifica e forma o estribo e
o processo estilóide (temporal). O pericôndrio entre o processo estilóide e o hióide forma o
ligamento estilóide. Há também a formação do pequeno corno do hióide e sua parte
superior. A cartilagem do terceiro arco se ossifica para formar os grandes cornos do hióide
e sua porção inferior. As cartilagens do quarto e sexto arcos se fundem para formar as
cartilagens da laringe. Resumindo:

- Ossos do ouvido médio (martelo e bigorna)


1° ARCO (MANDIBULAR) - Ligamento anterior do martelo
- Ligamento esfenomandibular
- Estribo (ouvido médio)
2° ARCO (HIÓIDE) - Processo estilóide e ligamento estilóide
- Pequenos cornos do hióide
3° ARCO - Grandes cornos e parte inferior do hióide
4° e 6° ARCOS - Cartilagens da laringe

O endoderma da faringe reveste as superfícies internas dos arcos branquiais e se


transformam em projeções com aspecto de balão denominadas bolsas faríngeas. Estas se
formam entre os arcos branquiais. A primeira bolsa faríngea forma a cavidade timpânica e
o antro mastóide. Sua conexão com a faringe se alonga para formar a tuba auditiva. O
endoderma da segunda bolsa faríngea prolifera e forma brotos que invadem o mesênquima
subjacente. As partes centrais destes esboços se fragmentam e formam as criptas tonsilares.
O endoderma forma a superfície epitelial e o revestimento das criptas da tonsila palatina. O
mesênquima forma nódulos linfáticos. A terceira bolsa faríngea se expande formando a
porção bulbar dorsal maciça e uma porção ventral oca alongada. A porção bulbar dorsal se
diferencia na glândula paratireóide inferior. As porções ventrais alongadas irão se fundir
para formar o timo bilobado. Estas vísceras migrarão caudamente. Mais tarde, as
paratireóides se separam do timo e vão situar-se na superfície dorsal da tireóide. A quarta
bolsa faríngea se expande igualmente à terceira bolsa. A porção dorsal forma a glândula
paratireóide superior. A porção ventral desenvolve-se em um corpo ultimobranquial que
será incorporado à tireóide e dará origem às células C ou parafoliculares que produzem
calcitonina. A quinta bolsa, quando presente, é incorporada à quarta bolsa. Resumindo:

- Cavidade timpânica
1° BOLSA FARÍNGEA - Antro mastóide
- Tuba auditiva

2° BOLSA FARÍNGEA - Tonsila palatina

- Glândula paratireóide inferior (porção bulbar


3° BOLSA FARÍNGEA dorsal)
- Timo bilobado (porção ventral alongada)
- Glândula paratireóide superior (porção
4° BOLSA FARÍNGEA dorsal)
- Corpo ultimobranquial (incorporado à
tireóide, dá origem as céls. parafoliculares
que produzem calcitonina).

Entre a quarta e sexta semanas, a região do pescoço humano exibe quatro fendas
branquiais de cada lado, que separam externamente os arcos branquiais. O ectoderma da
primeira fenda branquial persiste como o epitélio do meato acústico externo. As outras
fendas branquiais vão se colocar numa depressão chamada seio cervical e acabam sendo
obliteradas com ele durante o desenvolvimento do pescoço.

- Intestino Anterior:

O intestino se forma durante a quarta semana, quando a cabeça, a cauda e as


pregas laterais incorporam a parte dorsal do saco vitelino do embrião. Do intestino anterior
derivam: faringe, sist. resp. inferior, esôfago, estômago, parte do duodeno, fígado e
pâncreas e o aparelho biliar. Com exceção da faringe, trato resp. e maior parte do esôfago,
todos os derivados o intestino anterior são supridos pela artéria celíaca.

Desenvolvimento do esôfago

Sua separação da traquéia se dá pelo septo traqueoesofágico. O esôfago se


alonga conforme o crescimento do corpo. O endoderma origina seu epitélio e suas
glândulas epiteliais. O epitélio do esôfago prolifera e obstrui parcial ou totalmente a sua
luz, mas, no final do período embrionário ocorre sua recanalização. O músculo estriado que
compõe a camada externa do esôfago é originado do mesênquima dos arcos branquiais. O
músculo liso se origina a partir do mesênquima esplâncnico circundante. Ambos tipos de
músculos são inervados por ramos do n. vago. Atresia do esôfago resulta de um desvio do
septo traqueoesofágico. Quando esta ocorre o feto é incapaz de engolir líquido amniótico, o
que acarretará a poliidrâmnio (acúmulo excessivo de líquido amniótico). A Estenose do
esôfago costuma resultar de uma recanalização incompleta do esôfago. O Esôfago curto
normalmente resulta em hérnia congênita do hiato, pois o estômago se desloca em direção
superior para o tórax através do hiato.

Desenvolvimento do estômago

Por volta do meio da quarta semana, surge uma dilatação assinalando o sítio do
futuro estômago. Primeiro, parece um aumento fusiforme da parte caudal do int. anterior e
com orientação no plano médio. Esse primórdio logo cresce e amplia-se ventrodorsalmente.
Nas duas semanas seguintes, a borda dorsal do estômago primitivo cresce mais depressa do
que sua borda ventral. Isso demarca a grande curvatura do estômago. Ao assumir a forma
de adulto, o estômago gira lentamente 90° em sentido horário. Os efeitos dessa rotação são:
a borda ventral (pequena curvatura) move-se para a direita, a borda dorsal (grande
curvatura) desloca-se para a esquerda, o lado originalmente esquerdo torna-se superfície
ventral e o lado direito, dorsal. Após a rotação o estômago assume sua posição final. O
estômago é suspenso da parte dorsal da cavidade abdominal por um mesentério dorsal,
freqüentemente chamado mesogástrio dorsal, que está originalmente no plano médio, mas
é carregado para a esquerda durante a rotação do estômago e a formação da bursa do
omento, ou pequeno saco do peritônio. Um mesentério ventral ou mesogástrio ventral
prende o estômago e o duodeno ao fígado e à parede abdominal ventral. Feridas ou
cavidades formam-se entre as células mesenquimais do espesso mesogástrio dorsal. Essas
fendas coalescem para formarem uma única cavidade, que é o primórdio da bursa do
omento ou pequeno saco. Acredita-se que a rotação do estômago puxe o mesogástrio dorsal
para a esquerda, ajudando, assim, a formar esse grande recesso da cavidade peritoneal. A
bursa do omento expande-se cefálica e transversalmente e vai colocar-se entre o estômago e
a parede abdominal posterior. É chamada bursa, porque facilita os movimentos do
estômago. Com o aumento do estômago, a bursa do omento expande-se e adquire um
recesso inferior do pequeno saco, situado entre as camadas do mesogástrio dorsal alongado,
freqüentemente chamado grande omento. Esta membrana de quatro camadas sustenta os
intestinos em formação. Mais tarde o recesso inferior desaparece quase que por completo
com a fusão das camadas do grande omento. Em bebês com estenose hipertrófica congênita
do piloro, existe um acentuado espessamento do piloro, a região do esfíncter distal do
estômago. Os músculos circulares e, em grau menor, os músculos longitudinais apresentam
uma hipertrofia na região do piloro. Como conseqüência, a criança expele o conteúdo
gástrico com força considerável (vômito em projétil).

Desenvolvimento do duodeno

O Duodeno forma-se a partir da parte caudal do intestino anterior, da parte


cefálica do intestino médio e do mesênquima esplâncnico associada a estas partes do
intestino primitivo. A junção dos intestinos anterior e médio se dá no ápice da alça duodenal
embrionária. Com a rotação do estômago, a alça duodenal em desenvolvimento gira para a
direita, e vai colocar-se retroperitonealmente. Devido a essa derivação de ambos intestinos,
o duodeno é suprido por ramos das artérias celíaca e mesentérica superior. Durante a quinta
e sexta semanas, a luz do duodeno fica reduzida, e é temporariamente obstruída graças à
proliferação das células que a reveste. Normalmente, devido à vacuolização e degeneração
dessas células, o duodeno se recanaliza no final do período embrionário. Em geral, a
estenose do duodeno é causada por uma recanalização incompleta. Também pode ser
causada por pressão de um pâncreas anular. A atresia do duodeno ocorre devido à oclusão
da luz por células epiteliais. Ocorre também poliidrâmnio, além de vômito quase sempre
com bile.

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